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Técnicas de investigação da personalidade 
Teste de Rorschach
Resposta a cor e experiência afetiva 
A visão das cores 
De que modo a percepção dos estímulos cromáticos representa a experiência afetiva do examinando? 
A cor não apenas depende do cumprimento de ondas e da intensidade entre as regiões onde ela se projeta, como depende ainda de o fato desses padrões serem reconhecidos como característicos ou como representantes de objetos familiares. 
Experiência cotidiana com objetos coloridos pode envolver estruturas nervosas e experiências psicológicas interpessoais bem mais complexas; 
A expectativa ou o conhecimento que adquirimos sobre a cor habitual de um objeto é importante tanto para categorizamos uma determinada cor, como um objeto;
Cor e experiência afetiva 
Impacto provocado pelo S colorido independe do controle voluntário e da atividade do observador;
Atenção é atraída de modo passivo e desencadeia reação espontânea de todo organismo (afetivo-motora) – é semelhante à reação de alerta;
S colorido atua de modo primário e imediato no psiquismo – reação afetiva imediata, valorativa e não imparcial; 
A possibilidade de provocar prazer ou desprazer também ocorre na percepção de cor;
Base da experiência afetiva
Reação individual aos estímulos:
Percepção da cor: experiência afetiva – espontânea, imediata e altamente individualizada;
Qualidade afetiva da visão da cor depende do valor atribuído às cores pela cultura;
Apenas num 2º momento estimula trabalho mental de reflexão e integração da memória aos dados externos;
Processos perceptuais e associativos
1) utilização da cor como material sensorial para construção de imagens: as Rs cromáticas: 
Processo mental – expressa afetos e sentimentos do examinando;
2) impacto afetivo provocado pela cor é superado pelo controle cognitivo motor: 
Ocorre a utilização de outros determinantes pela elaboração das Rs; 
Tipo de determinante utilizado indica modo como examinando elabora experiência, quando está sob impacto afetivo; 
Mesmo quando não há RC, as Rs aos estímulos cromáticos revelam: experiência afetiva do examinando; 
A incapacidade de utilizar a cor como material sensorial para a construção de uma imagem já indica a dificuldade do examinando em articular expressões espontâneas dos afetos;
3) impacto afetivo é tão intenso que bloqueia ou inibe o processo associativo; há dificuldade em superar o impacto – não consegue atribuir significado.
4) verbalização direta do S colorido: incapacidade de elaborar RC e ao mesmo tempo impossibilidade de evitar o impacto provocado pela cor; examinando se limita a nomear as cores (Nc), sem explicação. 
5) experiência afetiva suscitada pelo conjunto de Ss coloridos poderá mobilizar outros setores do psiquismo, além da expressão de afetos e sentimentos: 
Reação afetiva provocada pela cor – pode ativar diretamente os processos cognitivos (interesse);
Examinandos atribuem significado á experiência através das Rs de movimento (RM), Rs de perspectiva (RPs) ou Rs de forma (RF), dependendo de uma atitude de maior ou menor afastamento da qualidade do Ss.
6) poderá ocorrer deslocamento da atenção para espaços em branco ou área monocromáticas:
Examinando evita olhar S colorido – restringe atenção para evitar expressão dos afetos;
Se atem ao aspecto formal integrado ao tom monocromático – irá evocar experiências emocionais concretas.
Cor como fator determinante
Rs de Cor – ter em mente a diferença entre:
Percepção da cor: cor atinge de forma direta e imediata o indivíduo, que se submete a ela passivamente;
Interpretação da cor: processo ativo por parte so sujeito, que organiza o S e busca integrar a cor, atribuindo-lhe significado que determina diferentes tipos de RC: FC, CF e C.
Quando classificar uma resposta como RC
R deve ser inteira ou parcialmente determinada pelos valores cromáticos das manchas; 
As cores (vermelho, verde, azul, etc.) devem influenciar a percepção da R;
A cor precisa dar à R um elemento que não existiria se a área não fosse colorida;
Inquérito é fundamental para esse esclarecimento.
Não classificar como RC
Quando o sujeito der uma RC para uma área acromática – classificar de acordo com o determinante correto e anotar projeção de cor; 
Utilização da cor apenas para localizar R, sem se tratar de uma RC;
As RC não são compatíveis com uma verificação com bases estatísticas;
Portanto, somente qualitativamente consideramos a natureza positiva ou negativa da resposta.
Tipos de RC
1) FC: quando sujeito descreve a figura pela definição do seu contorno, incluindo cor como elemento integrado e complementar;
Significados básicos 
Característica: integração entre cor e estrutura formal – cor é utilizada ativamente e associada à forma;
Traduz capacidade de reagir de maneira adequada aos incitantes da afetividade – leva em conta dados de realidade para expressar seus afetos;
Aponta capacidade de retardar a necessidade de gratificação imediata, refletindo adaptação social e estilo pessoal de pensamento;
Quando índice de FC (comparado à CF) é elevado indica falta de espontaneidade na reação afetiva;
2) CF: Rs determinadas pela cor, mas que considera a forma como papel secundário (mesmo que a forma se modifique a R permanece plausível);
Significados básicos 
Característica: integração dos aspectos imediatos, presentes na percepção da cor, com capacidade de organização e articulação formal;
Prevalência da impressão afetiva faz com que haja uma menor subordinação do sujeito ao mundo real – maior intensidade e espontaneidade na expressão dos afetos; 
Valor elevado – indica reações afetivas egocêntricas, impulsivas e instáveis;
Valor muito elevado – inabilidade afetiva, impulsividade e irritabilidade;
3) C – Rs determinadas exclusivamente pela cor, sem que se faça qualquer referência ao aspecto formal; 
Significados básicos 
Referem – se a liberação mais imediata de carga afetiva; 
Sujeito sofre passivamente impacto da cor – capacidade de organização formal fica imobilizada;
Indivíduo não consegue levar em consideração ambiente e sentimentos alheios em suas reações – egocentrismo acentuado e imprevisibilidade; 
Valor muito elevado – indica ausência patológica de autocontrole e explosividade;
Distinção ENTRE F E FC 
Quando o sujeito se referir à forma e à cor em sua percepção, classificamos como FC. 
Distinção ENTRE FC E CF 
Sempre que a formada mancha puder ser modificada sem perder a plausibilidade da resposta, sem fazê-la nem mais nem menos plausível a resposta será CF; por outro lado, se as mudanças na interpretação da área mudarem a plausibilidade da resposta, teremos FC.
Distinção ENTRE CF E C 
Nas respostas C o sujeito encontra um conceito cuja cor coincide com a do borrão. E ocaso de 
SANGUE ou FOGO aplicado às regiões vermelhas, de AGUA ou CEU nas partes azuis, de TERRA e VEGETAÇAO nas porções, pardas ou verdes. Neste caso, a qualidade cromática é diretamente associada a aspectos abstratos. 
Nesses casos, o uso da cor é evidente, a dúvida é quanto ao papel representado pela forma: fenômenos percebidos em diferentes situações concretas e que passam a constituir propriedades exclusiva que as define. 
Se o sujeito tiver apontado indiferentemente para os diversos vermelhos do cartão dizendo apenas: “Isto é sangue” será C. Na maioria das vezes sangue é visto como “escorrido, espalhado, pingando” aí, será CF pois tais referências sugerem a presença de forma. 
No inquérito não perguntar: Como você vê este sangue? Pois poderia sugerir um elemento formal não existente anteriormente. Dizer: mais alguma coisa sobre este sangue? 
As C são raras e mesmo as interpretações como “água” ou “fogo” quase sempre têm alguma influência da forma na mancha.
Ausência de respostas de cor 
Fornece elementos para compreensão da maneira como o sujeito reage ante a mobilização dos afetos;
Ocorre em protocolos de pacientes com maior comprometimento psicológico; excessivamente preocupados com o desempenho na prova; depressivos; atitude defensiva. 
Expressão intrínseca dos processos cognitivos: as respostas de movimento 
Escala trípliceConsiste na classificação distinta dos movimentos projetados em figuras humanas, em animais e em seres abstratos ou inanimados;
Silveira ressalta a natureza do processo cognitivo envolvido em cada nível da escala;
Em função do grau de amadurecimento da personalidade das diferentes fases de interação do indivíduo com a realidade: 
Fator M – de ordem mais objetiva; associado ao pensamento logico; ocorre no período das normas sociais; 
Fator m – nível intermediário; se dá no início do processo de abstração no contato com o ambiente; nessa fase processos emocionais intervém na construção dos conceitos;
Fator m´ - modo mais subjetivo do ser humano conceber as próprias experiências no meio externo; prevalece o pensamento pré-lógico impregnado de afetividade; raramente se expressa no plano consciente;
Critérios de apuração das respostas de movimento 
1) imagem deve ser genuinamente considerada em movimento e ser produzida de modo espontâneo pelo examinando, no momento em que ve o S pela 1ª vez;
Quando produzida durante o inquérito, ocupara lugar secundário na classificação (adicional);
Nas respostas genuínas (RM), as características formais são referidas de modo secundário – apenas definem a postura da figura na execução do movimento;
Muitas vezes há dificuldade em descrever a configuração formal, pois é a experiência cenestésica que prevalece sobre elaboração da imagem; 
2) nas RM o examinando deve ter experimentado a tensão muscular de cinestesia:
Examinado deve sentir a contração muscular equivalente à que ocorreria, caso realizasse efetivamente o movimento observado;
Incluem-se as Rs de postura: indicam tensão muscular aumentada ou diminuída; 
3) o movimento (M ou m) deve ser projetado em uma imagem de figura humana ou animal percebida integralmente, ainda que o examinando não seja capaz de indicar, no S, a totalidade da figura:
O agente do movimento deve estar integrado à ação; 
O agente deve estar no controle das próprias ações;
4) o movimento projetado deverá ser peculiar ao ser que o realiza;
O que se avalia é o processo de percepção de um movimento, quer em seres reais ou fictícios; 
Movimentos humanos realizados por animais devem classificados como MA e não m;
5) condição temporal: em toda RM acha-se implícito o desenrolar de uma ação (no presente): 
Movimento deve: 
Transcorrer no momento da percepção (presente);
Decorrer de evento anterior (passado);
Iniciar um projeto a ser seguido (futuro);
6) condições especificas para classificação de m´(emprego subjetivo de movimento):
Exige condições além das 2 principais:
1 – Associação se faça separadamente;
2 – Percepção se acompanhe de tensão muscular;
3 – O movimento decorra de maneira subjetiva – significa que não há formas ou o movimento não deriva diretamente do elemento formal;
2 tipos de movimentos psicológicos podem ocorrer – em ambos permanece a noção de subjetivismo acentuado:
m´1 - se projeta a atividade abstrata: movimento inanimado de forças da natureza ou abstratas;
m´2 – projeção subjetiva se reporta a seres sub-humanos ou a figuras humanas: ideia de refreamento, bloqueio ou atividade apenas em intenção (ocorre dissociação entre aspecto formal do S e sensações cenestésicas). 
M – Rs atribuídas a formas humanas em movimento ou animais realizando atividades tipicamente humanas; necessária tensão muscular para manter a postura; 
m – Rs que envolvem figuras de animais em movimentos característicos de animais;
m´ - Rs de objetos, elementos da natureza ou elementos abstratos caracterizando sempre projeção de movimento subjetivo. 
Obs: nível de subjetivismo se acentua quando experiência cenestésica é projetada em figuras animais ou da natureza – exige maior mobilização do imaginário;
Obs 2: distinção entre M, m, m´decorre do diferente grau de subjetivismo envolvido no processo de elaboração da experiência diante do S. 
Critérios para a interpretação do método de Rorschach 
Tipo de trabalho mental
A interpretação do tipo de trabalho mental se refere ao modo com que os processos cognitivos intervêm em cada indivíduo ao se defrontar com situações novas;
Engloba o estilo pessoa de inteligência e de raciocínio, discriminado através das funções cognitivas envolvidas na observação dos fatos, na elaboração de concepções e em sua categorização;
Também são analisadas a capacidade produtiva e de planejamento, além da autonomia suficiente para realizar seus projetos; 
3 etapas da atividade cognitiva são consideradas: observação, elaboração e comunicação (se desenvolvem de modo sucessivo):
Observação – modo com que o examinando distribui sua atenção no ambiente (fatores determinantes);
Elaboração – indica o modo com que as imagens são por ele organizadas (articula experiências atuais com passadas);
Comunicação – implica a atribuição de um conteúdo explicito, que resulta da categorização da experiência através dos signos (conteúdo);
Análise dos dados
A) campo perceptual: estilo de observação – índice de percepção (perc)
B) processamento das informações: elaboração e organização das experiências (expressão quantitativa no protocolo total); 
C) comunicação do trabalho mental: faixa de interesses e categorização verbal (modo como o examinando se expressa verbalmente);
A) índice de percepção 
Indica o modo habitual com que o examinando distribui sua atenção aos eventos externos;
Avaliamos este índice com os dados do protocolo total e, em seperado, como ele se apresenta nos conjuntos monocromáticos e colorido;
Resultados semelhantes – estilo perceptual estável, interpretado com o resultado deste índice no protocolo total;
Mudanças em determinada modalidade – indica instabilidade no estilo perceptual e por isso, se interpreta a Perc para cada conjunto;
B) elaboração e organização das experiências 
Deverá ser considerado o número total de respostas (R) – tabela de distribuição de dados; 
Tempo despendido para a construção da 1ª imagem em cada prancha (TRI) e o tempo médio de elaboração das imagens (T/R);
Leva-se em conta a qualidade do trabalho mental;
Avalia-se o quanto o indivíduo foi capaz de reagir aos estímulos imediatos e suas experiências e com que rapidez ele o fez;
Interpretação 
Uma vez transcrito os dados, apura-se as porcentagens - ficha de cálculos;
Completos os resultados quantitativos, anotar os traços que deles possa tirar à primeira vista: tipo de vivência, percepção, capacidade de atenção, de crítica e de controle logico do pensamento, qualidade dos controles. Disciplina mental, tipo de sucessão, tempo médio por prancha, número de repostas e distribuição por interesses.
C) faixa de interesses e categorização verbal
Observa-se como o examinando se expressa verbalmente e as expressões faciais ou gestuais que compõem a sua comunicação;
Mas o ponto central é examinar os interesses revelados através da produção de diferentes categorias de conteúdo explicito;
Conteúdos animais prevalecem, mas analisamos também o interesse pelo comportamento humano pelo nº de respostas humanas;
Também se faz uma distinção das áreas de interesse: as socialmente diferenciada, concreta e cotidiana e afetiva primaria;
Análise profunda dos componentes 
A) estudo dos conteúdos;
B) verificar se o sujeito experimentou choque de cor, sombrio ou cenestésico;
C) analisar os conteúdos das respostas originais;
D) análise do conteúdo simbólico e do simbolismo universalmente aceito para certas pranchas;
Processo de adaptação à realidade – Rmi
As funções cognitivas regem um processo indispensável à integração harmônica do ser humano no ambiente interpessoal;
Inicia-se desde o nascimento e soma-se a coordenação motora, socialização, comunicação verbal, assimilando valores e padrões de pensamento dominantes em seu ambiente;
O dinamismo psicológico implicado no processo de adaptação à realidade pode ser avaliado na prova de Rorschach através so índice Rmi;
Índice – Rmi
Este índice pretende situar o examinando em relação ao adulto médio, no que se refere a este processo mental (relação com a média intelectual – Rmi);
Compõe-se da média aritmética das porcentagens de formasbem vistas (%F+), das respostas animais (%A) e das respostas vulgares (%V) obtida pela soma destes índices e sua divisão por 3: Rmi = %F+ + %A = %V/ 3;
A) fator conativo na adaptação à realidade
Porcentagem de F+ - expressa a capacidade em fixar a atenção nos estímulos do ambiente, comparando-os com lembranças de experiências passadas e extraindo significados pautados em sua experiência com a realidade;
Trata-se de um julgamento critico consciente da situação;
%F+ - representa a capacidade de julgamento de realidade através dos processos de controle intencional e seletivo da atenção;
B) fator afetivo na adaptação à realidade
Estimulo afetivo – fundamental para a interação ativa e espontânea do ser humano no ambiente; 
Leva a buscar no meio externo, não apenas as condições de sobrevivência física, mas aquelas que possibilitam sua integração no convívio interpessoal;
Graças ás relações interpessoais que o indivíduo integra sua personalidade e se adapta às exigências da realidade;
No Rorschach as respostas animais são mais numerosas que as demais categorias de conteúdo;
Elas correspondem a interesses mais simples e espontâneos do indivíduo;
Figuras animais – provocam uma repercussão emocional mais direta e concreta que as outras;
Silveira - %A representa a capacidade de estabilizar seu interesse pelo ambiente, pois expressa a ligação emocional mais simples e espontânea do indivíduo com a realidade;
C) fator intelectual na adaptação á realidade
Resposta vulgar – corresponde a um padrão estrutural familiar na configuração do estimulo;
Evoca para a maioria, uma determinada imagem;
Na escola de Silveira – a lista de respostas vulgares decorrem de padrões universais de percepção e de conteúdos verbais comuns à cultura ocidental;
Estas respostas são suficientes para expressar a capacidade do examinando de abstrair as propriedades pertinentes de uma experiência, atribuindo-lhe significado social consensual; 
D) análise do dinamismo aos diferentes modos de adaptação à realidade
Rmi com valor adequado – examinando aceita as exigências da realidade com seu convívio com o ambiente;
Esta adaptação será harmônica se os diferentes índices de Rmi estiverem dentro da faixa normal de variação;
Se decorre da elevação da %A – a adaptação será imatura ou se faz com elevada tensão e desgaste emocional; 
Se decorre da elevação da %F+ - adaptação é demasiadamente rígida;
Valor elevado da %V – adaptação convencional ou superficial;
Há desvios como elevação ou rebaixamento no índice Rmi que requerem análise; 
Desvios de Rmi
Elevação de Rmi: 
Indica submissão exagerada do examinando às exigências da realidade, com carência de autonomia;
Quando apenas observada no conjunto monocromático – indivíduo se submete passivamente às experiências formais do ambiente;
Quando exclusivo do conjunto cromático – indica que o impacto afetivo direto de uma experiência leva o indivíduo a reagir ao ambiente de modo dependente e submisso;
Rebaixamento de Rmi:
Indica dificuldade do examinando em adaptar-se às exigências da realidade;
Pode ser devida à incapacidade intelectual, à atitude de oposição ou à intervenção exagerada do subjetivismo ao julgar os eventos externos;
Aqui também a desadaptação ás exigências da realidade assume características diversas em função dos valores dos fatores Rmi;
Interpretação
Terminada a análise profunda, a fase final consiste em na elaboração do psicograma ou interpretação propriamente dita;
É a fase mais difícil, pois combina todos os detalhes de maneira harmoniosa, f=definindo o retrato da personalidade sobre os dados;
Objetiva-se analisar não apenas a disposição estrutural da personalidade e sua dinâmica atual, mas considerar o modo com que as funções intelectuais, conativas e afetivas se articulam entre si, expressando o caráter e o temperamento do examinando.

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