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Interações Medicamentosas nas Patologias

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SANTO AGOSTINHO
CURSO TECNICO EM ENFERMAGEM
TRABALHO DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA
EMILIA Mª DAS NEVES ANTUNES PEIXOTO
EVA DA SILVA SOUSA
FERNANDA OLIVEIRA
IVANA MIRANDA ARAÚJO
LAILA TAINARA SOARES ARAUJO
RAYSSA DOS REIS BRITO
SIMONE BARROSO SOARES TELES
SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA-MA
2023
EMILIA Mª DAS NEVES ANTUNES PEIXOTO
EVA DA SILVA SOUSA
FERNANDA OLIVEIRA
IVANA MIRANDA ARAÚJO
LAILA TAINARA SOARES ARAUJO
RAYSSA DOS REIS BRITO
SIMONE BARROSO SOARES TELES
INTERACÕES MEDICAMENTOSAS NAS PATOLOGIAS
Interações medicamentosas, prática clínica dos profissionais da saúde, princípios farmacológicos relacionados aos mecanismos das interações medicamentosas, orientação racional do uso de medicamentos.
	
SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA-MA
2023
SUMÁRIO
1. APRESENTACÃO__________________________________________
2. INTRODUÇÃO____________________________________________
3. INTERACÕES MEDICAMENTOSAS NAS PATOLOGIAS:
Interações medicamentosas, prática clínica dos profissionais da saúde, princípios farmacológicos relacionados aos mecanismos das interações medicamentosas, orientação racional do uso de medicamentos._______________________________________
4. CONSIDERACÕES FINAIS____________________________________
5. REFERÊNCIAS_____________________________________________
APRESENTAÇÃO
Este trabalho tem como objetivo, descrever informações gerais do campo da farmacologia como: interações medicamentosas nas patologias, prática clínica dos profissionais da saúde, princípios farmacológicos relacionados aos mecanismos das interações medicamentosas, orientação racional do uso de medicamentos. Sempre destacando as informações mais importantes e detalhadas sobre o assunto a ser abordado dentro do conteúdo.
INTRODUCÃO
Este trabalho irá abordar este tema proposto pelo professor em sala, INTERACÕES MEDICAMENTOSAS NAS PATOLOGIAS, que estão associados à disciplina abordada em sala de farmacologia, procurando sempre fazer pesquisas cientificas que possuam embasamento na matéria proposta. 
Esta revisão, tem por objetivos rever os princípios farmacológicos relacionados aos mecanismos das interações medicamentosas; descrever as classes das interações medicamentosas, os grupos de pacientes expostos ao risco e sugerir medidas práticas para a equipe de enfermagem, no intuito de prevenir a ocorrência de reações adversas decorrentes de interações fortuitas.
INTERACÕES MEDICAMENTOSAS NAS PATOLOGIAS
O conceito de interação medicamentosa baseia-se na resposta farmacológica ou clínica oriunda da interferência da ação de um determinado medicamento, alimento ou qualquer substância química sobre o efeito de outro medicamento, administrado previamente ou em concomitância ao primeiro.
A interação medicamentosa é desta forma, uma das variáveis que afeta o resultado terapêutico do paciente e quanto maior o número de medicamentos que o paciente recebe, maior a possibilidade de ocorrência. Na prática a questão das interações medicamentosas é complexa, pois além das inúmeras possibilidades teóricas de interferência entre os medicamentos, fatores relacionados ao indivíduo (idade, constituição genética, estado fisiopatológico, tipo de alimentação) e a administração do medicamento (dose, via, intervalo e seqüência da administração) influenciam na resposta do tratamento.
Diversos são os fatores de risco para a ocorrência de interações medicamentosas, sendo estes relacionados à prescrição, onde o aumento do risco de interações é diretamente proporcional à quantidade de medicamentos prescritos. Condições intrínsecas ao paciente, como idade, sexo e condições de saúde; e fatores intrínsecos ao medicamento, principalmente o índice terapêutico. A presença de um ou mais fatores de risco de interação medicamentosa aumenta a complexidade de uma prescrição.
O fenômeno das interações medicamentosas constitui na atualidade um dos temas mais importantes da farmacologia, para a prática clínica dos profissionais da saúde. O uso concomitante de vários medicamentos, enquanto estratégia terapêutica, e o crescente número destes agentes no mercado são alguns dos fatores que contribuem para ampliar os efeitos benéficos da terapia, mas que também possibilitam a interferência mútua de ações farmacológicas podendo resultar em alterações dos efeitos desejados. 
Fonte: Fiocruz
Classes das interações medicamentosas 
Entre os riscos da interação medicamentosa estão alguns efeitos negativos, tais como o medicamento pode ter seu efeito reduzido ou aumentado ou até mesmo perder o efeito dependendo de como aconteceu essa interação medicamentosa. Algumas vezes o médico pode receitar mais de um medicamento para ser usado ao mesmo tempo. Isso porque ele tem conhecimento e prescreve sabendo dos efeitos.
As interações entre medicamentos podem ser classificadas em sinérgicas, quando o efeito da interação é maior que o efeito individual dos medicamentos, e antagônicas, quando o efeito da interação é menor que o efeito individual dos medicamentos ou quando há alteração/anulação da resposta farmacológica dos mesmos. O mecanismo de interação medicamentosa pode ser de caráter físico-químico, farmacodinâmico ou farmacocinético.
CONHEÇA ALGUMAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Consumo de dois ou mais medicamentos, pode acontecer de forma independente, sem que um interfira na ação do outro, no entanto, em alguns casos, pode ocorrer interação entre eles, havendo diminuição ou aumento do efeito terapêutico.
Selecionamos alguns exemplos de interações medicamentosas que podem ocorrer nas patologias que trazem efeitos colaterais:
.
Disponível em: https://www.drugs.com/drug_interactions.html
Texto elaborado por Júlio César, farmacêutico da equipe BIO SANA’S de hematologia e transplante de medula óssea.
Considere um tipo de medicamento, ele pode ter interações com:
· Alimentos;
· Bebidas alcoólicas
· Condições fisiopatológica (alterações no corpo durante a doença);
· Exames em laboratório  
· Outro medicamento;
· Plantas medicinais; e
· Suplementos vitamínicos.
	Tipo de Interação 	Exemplo de resultado da interação
	Medicamento + medicamento:	Medicamentos antiácidos podem diminuir a absorção do orgânicos dos medicamentos Anti-inflamatórios, causando a redução do efeito terapêutico.
	Medicamento + alimentos:	Leite e demais alimentos lácteos podem interferir na redução de absorção das Tetraciclinas, assim, diminuir o efeito terapêutico do medicamento no paciente.
Medicamento + bebidas alcoólicas:	Bebidas alcoólicas podem aumentar a chances de danos no fígado (toxicidade hepática) quando ingeridas com Paracetamol.
Medicamento + exames laboratoriais:	Pacientes que usam Amoxicilina no tratamento pode terem alteração no exame urinário, resultando em uma falsa presença de glicose na urina.
Medicamento + plantas:	Plantas mucilaginosas (malva) reduzem a absorção de laxativas ou diuréticas e aumentam a eliminação; plantas indutoras do CYP-citocromo P450 responsável por oxidar um grande número de substâncias torná-las hidrossolúveis; aumentam a velocidade de biotransformação hepática dos fármacos (Hipérico).
Medicamento + condição de saúde do paciente:	Pacientes asmáticos que fazem o uso de Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs: Exemplos de anti-inflamatórios não esteroides, Diclofenaco, Ibuprofeno, Naproxeno, Nimesulida, Indometacina, Cetoprofeno, Ácido mefenâmico, Piroxicam.) Os anti-inflamatórios não esteroides são uma classe de medicamentos prescritos para controlar a dor, a febre e a inflamação, podem apresentar aumento dos sintomas de asma.
Em seguida, listamos alguns exemplos de interações medicamentosas que podem ocorrer com o paciente:
Interações que podem ocorrer pelo consumo de álcool com medicamentos.
Álcool (sobrecarga aguda) + Antialérgicos de 1ª geração = Risco de depressão do Sistema Nervoso Central (SNC)
O abuso de bebidas alcoólicas com o uso de antialérgicos de primeira geração pode causar interação medicamentosa, sobretudono aumento do risco de depressão aditiva do Sistema Nervoso Central (SNC), além de comprometer os pensamentos e julgamentos do paciente.
Álcool (uso crónico) + Sinvastatina, Lovastatina e Atorvastatina = Diminuição da efetividade da estatina
O alcoolismo (uso crônico do álcool) está diretamente relacionado com a indução hepática de enzimas (que atuam na metabolização de alguns fármacos, como por exemplo as estatinas).
As estatinas são medicamentos usados para diminuir os níveis de colesterol no sangue, principalmente o “colesterol ruim” (LDL – Low Density Lipoprotein, em tradução livre: Lipoproteína de Baixa Densidade).
Neste caso, essa interação medicamentosa pode diminuir a concentração plasmática efetiva e redução do seu efeito clínico. É aconselhável monitorar constantemente o LDL do paciente. 
Álcool (sobrecarga aguda) + Metformina = Risco de acidose lática e hipoglicemia
O consumo de álcool em excesso (sobrecarga aguda) potencializa o quadro de acidose lática (quando as células do corpo não têm oxigênio suficiente, elas produzem o ácido lático que acaba se acumulando no sangue). A recomendação é cessar o uso de álcool durante o tratamento com metformina.
Álcool (sobrecarga aguda) + Metronidazol = Risco de reação do tipo Dissulfiram / Dissulfiraão
Esse tipo de reação medicamentosa causa ao paciente sintomas de vômitos, náuseas e dor de cabeça (cefaleia). Isso acontece, pois, alguns pacientes tem hipersensibilidade ao álcool quando ingerido durante o tratamento com fármacos específicos (conhecido como “efeito dissulfiram”).
O recomendado ao profissional de saúde é sempre orientar o paciente para não ingerir bebidas alcoólicas junto com metronidazol.
TALIDOMIDA MEDICAMENTO UTILIZADO COMO SEDATIVO E TAMBEM CONTRA ENJOOS PERTINENTES NO INICIO DA GRAVIDEZ E OUTRAS DOENÇAS EM 1953.
A talidomida é um fármaco que foi muito utilizado como sedativo, mas também como medicamento contra enjoos pertinentes no inicio da gravidez. Entretanto, não era de conhecimento público os efeitos da sua ingestão. A partir do ano de 1959, o alto número de crianças nascidas com deficiências físicas foi finalmente relacionado com a utilização da talidomida durante a gestação.
Descobriu-se que a R-talidomida é o isômero ativo responsável por diminuir os enjoos e também trazia benefícios no tratamento da hanseníase e de algumas espécies de câncer. Contudo, o outro isômero (S-talidomida) também é ativo e gera efeitos negativos, como a má formação congênita dos fetos. Com o avanço das pesquisas sobe o medicamento, buscou-se sintetizar somente a R-talidomida, porém pequenas quantidades da S-talidomida continuavam presente.
 
 
 Conclusão
Como visto nesse texto, as interações medicamentosas podem levar ao óbito do paciente, dessa forma, os profissionais de saúde que atuam nos estabelecimentos farmacêuticos e hospitalares precisam ficar atentos quanto a dispensação dos medicamentos, de modo a orientar de forma correta sobre o uso dos fármacos, evitando a automedicação. 
REFERÊNCIAS
BLOGMEMED. Entenda o que e interação medicamentosa e quais são os riscos. 02 de maio de 2022 em Medicamentos. <https://blog.memed.com.br/entenda-o-que-e-interacao-medicamentosa-e-quais-sao-seus-riscos/.> Acesso em: 02 maio 2023.
SILVA, Júlia S e; DAMASCENA, Rodrigo S. Avaliação das interações medicamentosas potenciais no âmbito da UTI adulta. Id on line Revista ultidisciplinar e de Psicologia, 2017, vol.12, n.39, p.1- 24. ISSN: 1981-1179. <https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/download/981/1397/3280.> Acesso em: 02 de maio 2023.
Informática, N. (2018). | ABPST | Associação Brasileira de Portadores da Síndrome da Talidomida. [online] Talidomida.org.br. Disponível em: http://www.talidomida.org.br/oque.asp Acesso em 02 de maio 2023.
VYCTOR, João. Um pouco sobre a Talidomida. 	Em química. Disponível em: http://www.petquimica.ufc.br Acesso em: 02 de maio de 2023.
 CESAR Júlio et. Conheça algumas interações medicamentosas. Disponível em:https://www.biosanas.com.br/post/225/conheca-algumas-interacoes-medicamentosas Acesso em: 02 de maio de 2023.
SABADINE Lucas. Interações medicamentosas: resumo completo para você que trabalha em farmácia. Disponível em: https://www.inovafarma.com.br/blog/o-que-sao-interacoes-medicamentosas/ Acesso em: 02 de maio de 2023.

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