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Doença� indicativa� d� SIDA : diagn�stic� definitiv� �/o� presuntiv� obs: abordamos apenas as de origem infecciosa na tutoria. Diagnóstico definitivo Candidose de traquéia,brônquios e pulmões ➔ A candidíase oral é uma infecção fúngica oportunista muito comum, causada por um desbalanço da microbiota devido ao crescimento excessivo de espécies Candida spp., sendo a maior responsável a C. albicans. ➔ Esta é muito prevalente devido à capacidade de adesão às células epiteliais e endoteliais, à aptidão de mudar de fenótipo (transformação de levedura em filamentosa), capacidade de secretar proteases para facilitar a penetração celular. Quadro clínico e tipos de apresentação clínica ➔ A candidíase, clinicamente, pode ser dividida em primária e secundária, a depender dos sinais e sintomas do paciente. A candidíase primária tem resumidamente 3 subdivisões: candidíase pseudomembranosa, candidíase hiperplásica, candidíase eritematosa. Já na apresentação da candidíase oral secundária as lesões estão localizadas nos tecidos orais e periorais, bem como em outras partes do corpo. Pseudomembranosa: tende a cursar com um quadro mais agudo, mas alguns casos podem evoluir para meses ou anos, principalmente, em pacientes que fazem uso de corticosteróides, imunossuprimidos, imunodeprimidos. ➔ Tipicamente se apresenta com máculas esbranquiçadas que podem formar placas, localizadas na mucosa bucal e labial, língua e palato mole. Uma característica importante dessas lesões, é que elas podem ser removidas com a ajuda de uma gaze ou outro material, mostrando uma superfície eritematosa, erosada ou ulcerada e, usualmente, sensível. Hiperplásica/Leucoplásica: quadro clínico tende a ser mais crônico, sendo a mais rara dos 3 tipos de candidíase primária. ➔ Tipicamente se apresenta com lesões palpáveis e translúcidas, e grandes placas opacas com regiões endurecidas e ásperas à palpação. ➔ Em alguns casos as lesões podem ser encontradas em formas nodulares. Um aspecto importante dessas lesões é que mesmo com a tentativa de raspagem, elas não conseguem ser removidas. Eritematosa: é o tipo mais associado com o uso de corticoesteróides e antibióticos de largo espectro, visto que este desregula a microbiota. ➔ A candidíase eritematosa pode ser resultado da cronificação e evolução da candidíase pseudomembranosa. ➔ Apesar de ser normalmente assintomática, o paciente pode apresentar máculas eritematosas tipicamente encontradas na parte posterior-média do dorso da língua, palato ou mucosa labial. Criptococose extrapulmonar Criptococose (torulose, blastomicose européia, doença de Busse-Buschke) é micose de natureza sistêmica de porta de entrada inalatória causada por fungos do complexo Cryptococcus neoformans. Atualmente com duas espécies: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii. História natural da doença ➔ A infecção natural ocorre por inalação de basidiósporos ou leveduras desidratadas, sendo os primeiros resistentes às condições ambientais e apontados como prováveis propágulos infectantes. ➔ Após o evento pulmonar inicial a infecção evolui como quadro regressivo e formação de eventuais focos extrapulmonares, de estrutura tecidual granulomatosa nos hospedeiros normais, que raramente calcificam. Focos residuais, de infecções latentes, podem reativar anos após. Quadro clínico e tipos de apresentação clínica ➔O Cryptococcus pode se disseminar, frequentemente para o cérebro e as meninges, tipicamente se apresentando como lesões intracerebrais multifocais microscópicas. Granulomas meníngeos e lesões focais maiores do cérebro podem ser evidentes. Embora o comprometimento pulmonar raramente seja perigoso, a meningite criptocócica é potencialmente fatal e exige tratamento agressivo. ➔ Lesões focais de disseminação também podem ocorrer em nódulos subcutâneos, em extremidades de ossos longos, articulações, fígado, baço, rins, próstata e em outros tecidos. Com exceção das lesões cutâneas, essas lesões geralmente causam poucos sintomas ou nenhum sintoma. Manifestações da criptococose dependem da área afetada. Sistema nervoso central ➔ Como a inflamação não é extensiva, a febre geralmente é baixa e pode estar ausente, não sendo comum haver meningismo. ➔ Em pacientes com aids, a meningite por criptococos pode produzir mínimo ou nenhum sintoma, mas dores de cabeça frequentemente ocorrem e, às vezes, estado mental alterado lentamente progressivo. ➔ Como a maioria dos sintomas de meningites por criptococos resulta de edema cerebral, geralmente não são específicos (p. ex., cefaleia, visão turva, confusão, depressão, agitação ou outras alterações de comportamento). Pulmões ➔ Muitos pacientes com infecção pulmonar criptocócica são assintomáticos. ➔ Aqueles com pneumonia com frequência apresentam tosse e outros sintomas respiratórios não específicos. ➔ A aids associada à infecção pulmonar criptocócica pode se apresentar como pneumonia grave, progressiva, com dispneia aguda e um padrão de radiografia sugestivo de infecção por Pneumocystis. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/meningite/meningite-subaguda-e-cr%C3%B4nica#v8341245_pt Pele ➔ Disseminação dermatológica pode se manifestar na forma de lesões pustulares, papulares, nodulares, ou ulcerativas, algumas vezes semelhantes a acne, molusco contagioso, ou carcinoma de células basais. Criptosporidiose intestinal crônica ➔ Criptosporidiose é uma infecção pelo protozoário Cryptosporidium. ➔ O principal sintoma é diarreia aquosa, na maioria das vezes com outros sinais de distúrbios gastrintestinais. ➔ A doença é tipicamente autolimitada em pacientes imunocompetentes, mas pode ser persistente e grave naqueles com aids. ● No hospedeiro imunocomprometido, o início pode ser insidioso, mas a diarreia pode ser mais grave. A menos que o defeito imunitário subjacente seja corrigido, a infecção pode persistir, provocando diarreia intratável por toda a vida. ● Perdas fluidas de > 5 a 10 L/dia foram relatadas em alguns pacientes com aids. ● O intestino é o local mais comum de infecção em hospedeiros imunocomprometidos; porém, outros órgãos podem ser envolvidos (p. ex., trato biliar, pâncreas, trato respiratório). ➔ O diagnóstico é feito por identificação do agente ou do antígeno nas fezes. Coccidioidomicose disseminada ou extrapulmonar ➔ Coccidioidomicose é uma doença pulmonar ou hematogênica causada pelo fungo Coccidioides immitis e C. posadasii; geralmente ocorrendo como uma infecção respiratória aguda, benigna, assintomática, e autolimitada. ➔ O microrganismo algumas vezes se dissemina para provocar lesões focais em outros tecidos. ➔ Os sintomas, quando presentes, são os mesmos de infecção do trato respiratório inferior ou de doença disseminada inespecífica de baixo grau. Quadro clínico e tipos de apresentação clínica Coccidioidomicose primária ➔ A maioria dos pacientes com coccidioidomicose primária é assintomática, mas, algumas vezes, sintomas respiratórios inespecíficos lembram aqueles da influenza, bronquite aguda ou, com menos frequência, pneumonia ou derrame pleural agudos podem ocorrer. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/acne-e-doen%C3%A7as-relacionadas/acne-vulgar https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-virais-da-pele/molusco-contagioso https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-virais-da-pele/molusco-contagioso https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/c%C3%A2ncer-de-pele/carcinoma-basocelular ➔ Sinais e sintomas da coccidioidomicose primária, em ordem decrescente de frequência, são febre, tosse, dor no peito, calafrios, produção de escarro, dor de garganta e hemoptise. ➔ Sinais físicos podem estar ausentes ou limitados a estertores dispersos, com ou sem áreas de macicez à percussão nos campos pulmonares. Alguns pacientes desenvolvem hipersensibilidade à infecção respiratória localizada, manifestada por artrite,conjuntivite, eritema nodoso, ou eritema multiforme. Coccidioidomicose progressiva/disseminada ➔ Sintomas não específicos desenvolvem-se em poucas semanas, meses ou, algumas vezes, anos após a infecção primária, incluindo febre baixa, anorexia, perda ponderal e fraqueza. ➔ As manifestações cutâneas ocorrem por causa de erupções reativas induzidas imunologicamente, disseminação dos organismos pelos pulmões ou inoculação direta (infecção cutânea primária). ➔ O eritema nodoso é a erupção reativa mais frequentemente associada à coccidioidomicose. ● O eritema nodoso é caracterizado por múltiplos nódulos autolimitados, eritematosos, dolorosos e subcutâneos geralmente nos membros inferiores que aparecem 1 a 3 semanas após os sintomas respiratórios iniciais. ● Um exantema tóxico generalizado e eritema multiforme também foram relatados. ➔ O comprometimento pulmonar extenso é incomum em pessoas saudáveis e ocorre principalmente naqueles que estão imunocomprometidos. ● Pode causar cianose e dispnéia progressiva e escarro mucopurulento ou sanguinolento. Histoplasmose disseminada ➔ Histoplasmose é uma doença pulmonar e hematogênica causada por Histoplasma capsulatum, frequentemente crônica, e geralmente se segue a uma infecção primária assintomática. ➔ Os sintomas são tanto de pneumonia quanto de doença crônica não específica. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/hipersensibilidade-e-doen%C3%A7as-cut%C3%A2neas-reativas/eritema-nodoso https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/hipersensibilidade-e-doen%C3%A7as-cut%C3%A2neas-reativas/eritema-multiforme Quadro clínico e tipos de apresentação clínica A histoplasmose assume 3 formas principais. Histoplasmose primária aguda: é uma síndrome com febre, tosse, mialgias, dor torácica e mal-estar de gravidade variada. Pneumonia aguda (evidente no exame físico e em radiografia de tórax) desenvolve-se algumas vezes. Histoplasmose cavitária crônica: é caracterizada por lesões pulmonares que são frequentemente apicais e se assemelham à tuberculose cavitária. As manifestações são piora da tosse e dispneia, progredindo eventualmente para disfunção respiratória incapacitante. Disseminação não ocorre. Histoplasmose disseminada progressiva: comprometimento generalizado do sistema reticuloendotelial, com hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, comprometimento da medula óssea e, algumas vezes, úlceras orais ou gastrintestinais. ➔ O curso geralmente é subagudo ou crônico, na maioria das vezes com sintomas leves apenas, não específicos, como febre, fadiga, perda ponderal, fraqueza e mal-estar; pacientes HIV-positivos podem experimentar condição de piora inexplicada. ➔ Pode ocorrer envolvimento do sistema nervoso central, provocando meningites ou lesões cerebrais focais. ➔ Infecção adrenal é rara, mas pode resultar na doença de Addison. Pneumonia grave é rara, mas pacientes com aids podem desenvolver pneumonia aguda grave com hipóxia sugestiva de infecção por Pneumocystis jirovecii assim como hipotensão, alterações do estado mental, coagulopatia, ou rabdomiólise. Isosporíase intestinal crônica (Cistoisosporíase) ➔ Cistoisosporíase é infecção pelo protozoário Cystoisospora belli. ➔ Os sintomas incluem diarreia aquosa acompanhada de queixas gastrintestinais e sistêmicas. Quadro clínico e tipos de apresentação clínica ➔ Os principais sinais e sintomas da ciclosporíase são uma diarreia líquida de início súbito, sem sangue, acompanhada de febre, cólicas abdominais, náuseas, anorexia e mal-estar. Em pessoas imunocompetentes, a doença normalmente se resolve de forma espontânea, mas pode durar semanas. Nos hospedeiros com comprometimento da imunidade celular, como na aids, a ciclosporíase e a cistoisosporíase podem causar diarreia grave, intratável e copiosa, que se assemelha à criptosporidiose. Sepse recorrente por Salmonella (não tifóide) ➔ Salmonella não tifóide são bactérias Gram-negativas que causam principalmente gastrenterite, bacteremia e infecção focal. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-e-microspor%C3%ADdios-intestinais/criptosporidiose Os sintomas podem ser diarreia, febre alta com prostração, ou sintomas de infecção focal. A infecção por Salmonella pode se apresentar como: Gastrenterite: geralmente se inicia 12 a 48 h após a ingestão de microrganismos, com náuseas e cólica abdominal seguidas por diarreia, febre e às vezes vômitos. ➔ Em geral, as fezes são aquosas, mas podem ser pastosas semi sólidas. ● Raramente, muco ou sangue está presente. A doença é frequentemente discreta, durando de 1 a 4 dias. ➔ Ocasionalmente, uma doença mais grave e prolongada ocorre. Cerca de 10 a 30% dos adultos desenvolvem artrite reativa semanas ou meses após o término da diarreia. ● Essa doença provoca dor e edema, geralmente coxofemoral, nos joelhos e no tendão de Aquiles. Febre entérica: forma de febre tifoide causada por infecções por Salmonella não tifóide provocadas por subespécies S. enterica; é caracterizada por febre, prostração e sepse. Bacteremia: é relativamente incomum em pacientes com gastrenterite, exceto em recém-nascidos e idosos. ➔Entretanto, S. Choleraesuis, S. Typhimurium e S. Heidelberg, entre outros, podem causar uma síndrome bacterêmica contínua e frequentemente letal, com duração ≥ 1 semana, com febre prolongada, cefaleia, mal-estar e calafrios, mas raramente diarreia. ➔ Bacteremia prolongada sugere infecção endovascular, como endocardite ou infecção de aneurisma da aorta abdominal, que pode ocorrer como uma complicação da bacteremia por Salmonella. ➔ Os pacientes podem ter episódios recorrentes de bacteremia ou outras infecções invasivas (p. ex., artrite infecciosa) decorrentes de Salmonella. É mais provável que a bacteremia ocorra em pacientes imunologicamente comprometidos (p. ex., aqueles com HIV/aids) e em pacientes com doença hemolítica (p. ex., anemia falciforme, malária, febre de Oroya), que também têm maior probabilidade de desenvolver infecção focal, como artrite infecciosa, osteomielite, pneumonia, endarterite (p. ex., aneurisma aórtico infectado), endocardite, infecção do trato urinário, colangite e meningite. ➔ Episódios recorrentes ou múltiplos de Salmonella em um paciente sem outros fatores de risco devem sugerir sorologia para o HIV. Reativação da doença de Chagas (meningoencefalite e/ou miocardite) ➔ A Doença de Chagas é uma antropozoonose causada pelo Trypanosoma cruzi (T. cruzi), protozoário flagelado que pode causar doença aguda ou crônica com reativação em função de condições de imunodepressão. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-articulares/artrite-reativa https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/febre-tifoide Diagnóstico presuntivo Retinite por citomegalovírus ➔ O Citomegalovírus (CMV) é um vírus DNA, pertencente ao grupo dos Herpesvírus, e caracterizados por sua condição de latência, recorrência e cronicidade. ➔ A uveíte é definida como inflamação do trato uveal-íris, corpo ciliar e coróide. Mas a retina e o líquido dentro da câmara anterior e vítrea estão muitas vezes envolvidos. ➔ Sintomas: baixas da visão, dor, olho vermelho, fotofobia e moscas volantes. Herpes simples mucocutânea ➔ O herpes-vírus simples (herpes-vírus humanos tipos 1 e 2) geralmente provoca infecção recorrente que afeta a pele, a cavidade oral, os lábios, os olhos e os órgãos genitais. Lesões podem aparecer em qualquer lugar da pele ou mucosa, mas são mais frequentes nos seguintes locais: ● Boca ou lábio (infecção perioral) ● Genitais ● Conjuntiva e córnea ➔ Em geral, após um período prodrômico (tipicamente < 6 h no caso de HSV-1 recorrente) de formigamento, desconforto ou prurido, agrupamentos de vesículas pequenas e tensas aparecem em uma base eritematosa. ● Os agrupamentos variam em tamanho, de 0,5 a 1,5 cm, mas podem coalescer. ● Lesões no nariz,nas orelhas, nos olhos, nos dedos ou nos órgãos genitais podem ser particularmente dolorosas. ➔ As vesículas com frequência persistem durante alguns dias e então secam, formando uma crosta fina e amarelada. ➔ A cicatrização geralmente ocorre em 10 a 19 dias depois do início na infecção primária ou em 5 a 10 dias na infecção recorrente. As lesões de modo geral se curam por completo, mas aquelas recorrentes no mesmo local podem causar atrofia e cicatriz. ➔ Em pacientes com depressão da imunidade celular, por infecção pelo HIV ou outras causas, lesões prolongadas ou progressivas podem persistir durante semanas ou mais muito tempo. Candidose/candidíase do esôfago ➔ A Candidíase Esofágica (CE) é uma das formas de infecção oportunista ocasionada por microrganismos do gênero Candida. ➔Acomete pacientes imunossuprimidos, porém raramente também se desenvolve em imunocompetentes. ➔ É caracterizada pela presença de placas pseudomembranosas esbranquiçadas aderidas à mucosa esofágica. ➔ Os sintomas clínicos envolvendo CE podem ser ausentes ou apresentar variações desde dor abdominal, disfagia, odinofagia e desconforto retroesternal, até mesmo complicações severas que incluem sangramentos, perfurações e disseminação dos agentes causadores da infecção. Leucoencefalopatia multifocal ➔ A leucoencefalopatia multifocal progressiva é causada pela reativação do vírus JC, um papovavírus humano ubíquo tipicamente adquirido durante a infância e que permanece latente nos rins e possivelmente em outros locais (p. ex., células mononucleares, SNC). ● O vírus reativado tem tropismo por oligodendrócitos. Quadro clínico e tipos de apresentação clínica ➔ A falta de coordenação motora pode ser o primeiro sintoma da leucoencefalopatia multifocal progressiva. ➔ A hemiparesia é o achado mais comum. ➔ Afasia, disartria e hemianopsia também são comuns. ➔ O dano cortical multifocal produz deficiência cognitiva em dois terços dos pacientes. ➔ Déficits sensoriais, cerebelares e do tronco encefálico podem estar presentes. ➔ Cefaleias e crises epilépticas são raras e ocorrem com mais frequência em pacientes com aids. A progressão gradual e contínua culmina com a morte, geralmente em 1 a 9 meses após o início dos sintomas. Pneumonia por Pneumocystis jirovecii ➔Pneumocystis jirovecii é um microrganismo onipresente, transmitido por aerossóis e não causa qualquer doença em pacientes imunocompetentes. ➔ A maioria dos pacientes tem febre, dispneia e tosse improdutiva e seca que evolui ao longo de várias semanas (infecção pelo HIV) ou ao longo de vários dias (outras causas de comprometimento da imunidade celular). Dispneia é comum. Toxoplasmose cerebral ➔ A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii transmitida principalmente por animais domésticos como o gato através do contato do ser humano com as fezes contaminadas desses animais e também através de alimentos de origem animal contaminados e mal cozidos. ➔ A neurotoxoplasmose é uma manifestação grave da toxoplasmose, que pode acometer pessoas com uma imunidade deprimida e observada quando o protozoário instala-se no sistema nervoso central ou no cérebro, podendo acometê-lo difusamente ou formar abcessos discretos. Sintomas Os principais sintomas de um portador de neurotoxoplasmose são: ● Febre; ● Cefaleia; ● Vômitos; ● Perda de força em certos músculos; ● Gagueira ● Convulsões; ● Letargia; ● Alterações visuais; ● Paralisia dos nervos cranianos; ● Coma. Micobacteriose disseminada ➔ Mycobacterium avium complex (MAC) com frequência causa doenças disseminadas em pacientes com aids avançada e ocasionalmente naqueles portadores de outros estados de imunocomprometimento, incluindo transplantes de órgão e leucemia de células pilosas. ● Na aids disseminada, o MAC geralmente se desenvolve de forma mais tardia (diferentemente da tuberculose, que se desenvolve de maneira precoce), ocorrendo simultaneamente a outras infecções oportunistas. ➔ A doença disseminada provocada por MAC causa febre, anemia, trombocitopenia, diarreia e dor abdominal (características similares às da doença de Whipple). https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Toxoplasma_gondii https://pt.wikipedia.org/wiki/Gato https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central https://pt.wikipedia.org/wiki/Abcesso https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/s%C3%ADndromes-de-m%C3%A1-absor%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-de-whipple
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