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FINALIZAÇÃO DO PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO DO DENTE 14 E REALIZAÇÃO DA PROVA DO CONE 1. ANESTESIA: → Terminal infiltrativa e intrapapilar; → Mepivacaína 2% com epi 1:100.000; → Ponto de punção em fundo de vestíbulo e papilas. 2. ISOLAMENTO ABSOLUTO: → Isolar o dente em questão com o grampo 206. Esticar bem o lençol de elástico para aumentar a sua elasticidade e diminuir o risco de rasgar. 3. REMOÇÃO DA RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA: → Em alta rotação, por meio da ponta diamantada 1014, remover todo o material restaurador provisório (CIV). 4. IRRIGAÇÃO: → Utilizar o hipoclorito de sódio 2,5%, irrigando 2 ml a cada instrumento, constantemente, sem formar êmbolo; → Irrigação inicial -3 mm do CAD; → Irrigação após odontometria -2 mm do CRT; → O canal deve permanecer úmido durante toda a instrumentação. 5. PREPARO APICAL: → Utilizar 3 limas sequenciais após o D.A, com movimento de alargamento parcial a direita; → A última utilizada corresponde ao instrumento memória; → A cada troca de instrumento utilizar 2 ml de NaClO e realizar patência foraminal (#10 com movimento de cateterismo) até o CRD. Atenção a curvatura da raiz. 6. RECUOS PROGRAMADOS: → Utilizar 3 limas sequenciais após o I.M, através de movimento de alargamento parcial a direita. Quando a lima se apresentar frouxa realiza-se o movimento de limagem; → A cada penetração recua-se 1 mm do CRT; → Ao trocar a numeração da lima deve-se irrigar, realizar patência até o CRD e recapitular o I.M no CRT. 7. SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL: → A seleção se dá através do I.M (#45). Calibração do Cone Acessório: → Caso seja utilizado o cone acessório como ‘‘principal’’, deve-se efetuar a sua calibração, através da régua calibradora, utilizando o I.M como referência; → Inserir o cone M (canais médios) no orifício correspondente ao I.M (45) e cortar a ponta final do cone com a lâmina de bisturi 15. 8. PROVA DO CONE: → Realizar o teste visual, tátil e radiográfico. Teste Visual: → Marcar o cone com o valor referente ao CRT, por meio da pinça clínica, e inserir no canal para vê se ele alcança o comprimento de trabalho. Teste Tátil: → Verificar se o cone está levemente travado no canal. Teste Radiográfico: → Realizar a radiografia após a aprovação dos outros testes, para verificar se o cone está 1 mm aquém do CRD; → Por meio da técnica de Clarck, realizar duas tomadas radiográficas, ortorradial e mesiorradial. Em pré-molares superiores a melhor incidência para dissociar os canais é a mesiorradial. 9. MEDICAÇÃO INTRACANAL: Hidróxido de Cálcio (ultracal): → Canais devidamente instrumentados; → Inserir a seringa no interior dos condutos e preencher os canais em sua totalidade. 10. RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA: → Inserir coltosol na embocadura dos condutos e fechar com RIVA convencional. 1. SELEÇÃO DO ESPAÇADOR DIGITAL: → Espaçador B: Cone FM / Espaçador C: Cone M; → Tem a função de abrir espaços para a colocação dos cones acessórios; → Introduzir aproximadamente nos 2/3 do CAD, sem forçar contra o canal, com movimento de alargamento parcial a direita. 2. DESINFECÇÃO DOS CONES: → Inserir dentro da cuba metálica com hipoclorito de sódio 2,5%, durante 1 minuto. Secar com gaze estéril. 3. REMOÇÃO DA SMEAR LAYER: → Realizar com EDTA. Introduzir 2 ml através de uma seringa, deixando por 3 minutos no interior dos condutos. Protocolo Clínico: → Lavagem com hipoclorito; → Aplicação do EDTA por 3 minutos; → Aspirar o excesso do líquido; → Lavar com hipoclorito; → Aspirar com sugador endodôntico e secar totalmente com cone de papel absorvente. 4. PREPARO DO CIMENTO ENDODÔNTICO: → Cimento utilizado: À base de óxido de zinco e eugenol (endofill); → Misturar as duas partes em uma placa de vidro, por meio da espátula 24, através de movimentos de espatulação; → O cimento deve apresentar uma consistência pastosa, homogênea e brilhante, formando um fio de aproximadamente 1 cm entre a placa de vidro e a espátula. 5. INSERÇÃO DO CIMENTO NOS CANAIS RADICULARES: → Inserir o cimento endodôntico no interior do canal, por meio da lentulo. → Besuntar o cone principal no cimento e inseri-lo até o CRT. → Realizar movimento de ¼ a direita com espaçador C, no sentido horário, e deixar ele no local, até que se introduza o cone acessório besuntado. → Remover o espaçador digital com movimento de ¼ a direita, no sentido anti-horário, para inserir o cone acessório. 6. CORTE DA OBTURAÇÃO: → Realizar o corte dos cones por meio do calcador de Paiva (tamanho compatível com o dente); → Aquecer por 20 segundos na lamparina, até a ponta ficar ao rubro, e inserir nos canais, comprimindo contra uma parede do dente até derreter a guta-percha e ela ficar somente na embocadura dos canais. 7. CONDENSAÇÃO VERTICAL: → Com calcador frio, ‘‘empurrar’’ o cone de guta-percha no sentido apical, para que haja o preenchimento de todos os espaços e ramificações do sistema de canais radiculares. 8. TOILETE FINAL DA CÂMARA PULPAR: → Realizar a limpeza por meio de bolinhas de algodão estéril embebida de álcool, até que a guta-percha permaneça visível na embocadura dos canais radiculares. 9. RADIOGRAFIA FINAL. 10. RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA. → Lavar bem a cavidade antes de realizar a inserção do material provisório.
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