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AVALIAÇÃO - neurologia em cães e gatos e controle da dor

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AVALIAÇÃO - NEUROLOGIA DE CÃES E GATOS E CONTROLE DA DOR
Muitas afecções podem ocorrer na medula espinhal, comprometendo a locomoção e levando à perda significativa de qualidade de vida do paciente. De forma geral, é muito comum o atendimento de cães e gatos com afecções medulares geradas por traumas, processos degenerativos e outras. Dentre estas afecções, podemos destacar a síndrome da cauda equina, a estenose lombossacra degenerativa, a síndrome de Wobbler, a discoespondilite e o trauma medular.
JERICÓ, M. M.; KOGIKA, M. M; ANDRADE NETO, J. P. Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Rio de Janeiro: Roca, 2019.
Neste contexto, é correto afirmar que
· A estenose lombossacra degenerativa (ELD) está ligada à degeneração do corpo vertebral, proliferação de tecidos moles e ósseos, isquemia dos nervos espinais da região e osteocondrose sacral. Devido aos fatores citados, ocorre a estenose no canal vertebral e, consequentemente, a compressão medular na região cervical. 
· 
A discoespondilite caracteriza-se como uma neoplasia no disco intervertebral devido a osteomielites, já a espondilite está ligada ao processo degenerativo dos corpos vertebrais. São doenças que estão ligadas a imunossupressão e ocorrem após processos traumáticos e infecciosos no trato urinário, nos dentes, dermatites, corpos estranhos ou por embolo séptico após injeção epidural. 
· 
O trauma medular caracteriza-se como uma disfunção da medula espinal, podendo ser fisiológica ou estrutural, e é uma lesão secundária devido a um trauma por qualquer fator físico. É aguda e irreversível; o grau de lesão varia de contusão cerebral grave a lesão leve substancial, degeneração cerebral, laceração, sangramento, fraturas. 
· 
A síndrome da cauda equina (SCE) consiste em um processo patológico caracterizado pela compressão dos componentes do sistema nervoso, que localiza-se na região da articulação coxofemoral, resultando em déficits neurológicos. Os nervos presentes nesta estrutura são: o nervo ciático; o nervo pudendo; o nervo pélvico e o coccígeo.
· 
A síndrome de Wobbler atinge principalmente a coluna cervical dos cães de grande porte, realizando compressões na medula espinal do animal, afetando as raízes nervosas e provocando muita dor. Sua etiologia ainda não foi definida, mas estudiosos sugerem correlações genéticas e distúrbios nutricionais.
Com relação a epilepsia, é descrito dois tipos: sintomática e idiopática. No segundo caso, utiliza-se o termo idiopático, pois a causa da epilepsia é desconhecida. No caso da sintomática, já se sabe qual o motivo, sendo, muitas vezes, resultante de doenças encefálicas, apresentando-se como a mais comum. Além disso, podemos falar em crise epilética generalizada, que possui várias classificações. 
MCGAVIN, M. D.; ZACHARY, J. F. Bases da Patologia em Medicina Veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
JERICÓ, M. M.; KOGIKA, M. M; ANDRADE NETO, J. P. Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Rio de Janeiro: Roca, 2019.
Considerando estas informações, podemos afirmar que:
· Na crise epiléptica generalizada tônico-clônica, o primeiro sinal é  que todos os músculos se contraem simultaneamente, e, posteriormente, um dos sinais é a contração muscular imitando o movimento de remada, repuxo e mastigação; é comum a vocalização e aerofagia.
· 
Na crise epiléptica generalizada atônica não há perda de consciência e não ocorre atividade motora.
· 
Na crise epiléptica generalizada tônica as contrações musculares são rítmicas e é muito parecida com as crises generalizadas tônico-clônicas, porém a fase tônica é ausente.
· 
Na crise epiléptica generalizada mioclônica ocorrem contrações rápidas e simultâneas dos músculos.
· 
Na crise epiléptica de ausência ocorrem contrações lentas e simultâneas dos músculos.
O exame dos nervos cranianos é de extrema importância e é interessante que seja realizado na sequência dos nervos cranianos.
Neste contexto devemos sempre observar a face do animal, buscando assimetrias em lábios, pálpebras e orelhas, por exemplo. Adicionalmente, o ato de piscar é uma resposta mediada por um nervo craniano.
FEITOSA, F. F. L. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico. 3. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014. 978-85-412-0455-2.
Com base nessas informações, o nervo craniano que atua em todas as condições descritas acima é o nervo
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
Alternativa correta. O nervo facial é um nervo misto que apresenta fibras motoras que são responsáveis pela expressão facial de forma geral.
· 
Oculomotor.
· 
Olfatório.
· 
Hipoglosso.
· 
Vestibulococlear.
· 
Facial.
A medula espinhal possui duas regiões de intumescências representadas por um emaranhado de fibras nervosas, formando os chamados plexos braquial e lombossacral que inervam os membros torácico e pélvico, respectivamente. Lesões nestas regiões podem comprometer indiretamente as regiões que são inervadas por estruturas oriundas destes plexos.
DYCE, K. M.; WENSING, C. J. G.; SACK, W. O. Tratado de anatomia veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Com base nesta informação, é correto afirmar que
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
Alternativa correta. O nervo femoral, que inerva estruturas do membro pélvico, tem origem no plexo lombossacral. 
· 
O nervo femoral tem origem no plexo lombossacral, portanto, inerva o membro pélvico. 
· 
O nervo musculocutâneo é oriundo do plexo lombossacral e inerva o membro pélvico.
· 
O nervo obturatório é oriundo do plexo braquial, se dirigindo ao membro torácico.
· 
O nervo radial tem origem no plexo braquial e inerva o membro pélvico.
· 
O nervo torácico longo inerva o membro pélvico e se origina do plexo lombossacral.
O sistema nervoso (SN) é composto por várias estruturas que estão integradas anatomicamente e funcionalmente. Entretanto, por questões didáticas acaba recebendo classificações específicas. Assim, fica mais fácil compreender a correlação entre as estruturas neurológicas bem como as atividades que as mesmas desempenham dentro desta complexidade do sistema nervoso.
KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011 (Adaptado).
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir.
I. Anatomicamente, o SN é dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O cérebro faz parte do SNC e é formado pelo cerebelo e pelo tronco encefálico.
II. O SNC é anatomicamente subdividido em encéfalo e medula espinal. O encéfalo, por sua vez, é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 
III. Funcionalmente, o SNP é dividido em visceral e somático, também conhecido como autônomo. Anatomicamente, o SNP é dividido em nervos, gânglios e terminações nervosas. 
É correto o que afirma em
· 
I e II, apenas.
· 
I, apenas.
· 
II, apenas.
· 
III, apenas.
· 
II e III, apenas.
Os glicocorticoides são hormônios endógenos produzidos pelas glândulas adrenais. Eles têm múltiplas funções fisiológicas. Entretanto, as formulações sintéticas foram ampliadas nas ações imunossupressoras e anti-inflamatórias. Na Medicina Veterinária, o corticoide mais utilizado é a prednisona. Além de propriedade anti-inflamatória, apresenta papel antitumoral. 
COLS, J. E. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Grupo GEN, 2014. v. 2.
Com bases nestas informações é correto afirmar que
· 
É importante destacar que o emprego dessa droga está relacionado diretamente à redução do processo inflamatório e à analgesia.
SEGUNDO O GABARITO DELES
· 
Em casos de otite externa, corticóides devem ser prescritos na dose de 1 mg/Kg BID.
· 
Atualmente, não há dados suficientes para indicar essa droga como agente analgésico, não sendo, portanto, de primeira escolha para analgesia
· 
Em doenças inflamatórias sistêmicas devemos trabalhar com dose baixas de corticóides, sendo 0,25 mg/Kg SID a dose mais indicada.
· 
Comparativamente, os corticóides produzem menos efeitos colaterais que aos AINEs.
Um exame neurológico completo deve ser iniciado por uma inspeção visual, observando o estado mental do paciente,postura e marcha. O estado mental deve ser avaliado durante a anamnese, observando a interação do animal com o ambiente do consultório. E claro que, no momento em que conversamos com o tutor, o esperado é que o animal interaja com o ambiente, seja com sinal de medo ou curiosidade.
Assim, a avaliação do nível de consciência, revelando problemas associados ao Sistema Nervoso Central (SNC), é de extrema importância, pois tais problemas podem ser o primeiro indicador de complicações que poderão acontecer mais tardiamente (DEWEY; COSTA, 2017). 
 
 
FEITOSA, F. F. L. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico. 3. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014. 978-85-412-0455-2. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0455-2/.
 
Neste contexto, dentre as alterações que podem ser encontradas em relação ao estado mental de um paciente podemos dizer que
· O Paciente em estado de coma, estupor ou mesmo deprimido, tende a despertar de maneira similar na presença de um estímulo muito forte.
· 
O paciente em estado de demência está sonolento e responde de maneira imprópria aos estímulos.
· 
O paciente em estado de estupor está sonolento, e geralmente não desperta na presença de um estímulo.
· 
O paciente deprimido se apresenta desatento e tende a despertar, espontâneamente, na presença de um estímulo.
· 
O paciente em coma está inconsciente e não desperta nem mesmo na presença de estímulos dolorosos. Ele perde a capacidade de identificar os acontecimentos do ambiente.
A convulsão é um distúrbio neurológico comum na clínica veterinária de pequenos animais. Pode estar relacionadas à variadas condições como infecções, traumas dentre outras ou até mesmo idiopática. De modo geral, a convulsão é dividida em 5 estágios, onde podemos observar características específicas.
JERICÓ, M. M.; KOGIKA, M. M; ANDRADE NETO, J. P. Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Rio de Janeiro: Roca, 2019.
Com relação aos estágios da crise convulsiva podemos afirmar que
· No estágio aura, podemos observar alterações comportamentais horas antes de ocorrer uma crise convulsiva.
· 
No estágio pródromo, observamos alterações ou sinais que ocorrem horas ou dias após a crise convulsiva.
· 
O estágio pós-icto é o período ideal para realizarmos o exame neurológico.
· 
No estágio ictal, o paciente manifestará o início dos sinais sensoriais que antecedem a crise epilética propriamente dita.
· 
O estágio interictal se refere ao período entre as crises convulsivas propriamente ditas. 
O controle da dor deve ser promovido sempre, em todas as condições, e cabe ao médico veterinário examinar adequadamente o paciente e determinar o grau de dor do mesmo. Da mesma forma, é responsabilidade do médico veterinário promover um tratamento eficaz, com qualidade e que realmente proporcione alívio e conforto ao paciente. Neste contexto, atualmente, muitos fármacos analgésicos são utilizados na rotina veterinária de cães e gatos.
MATHEWS, K. et al. Guidelines for recognition, assessment and treatment of pain. The Veterinary Nurse, v. 6, n. 3, p. 164-173, 2015.
Com base nestas informação e na variedade de fármacos que podemos utilizar, é correto afirmar que 
· Os antagonistas de receptores de NMDA  são uma classe de opiódes que atuam inibindo a ativação de receptores NMDA. Estes receptores, uma vez ativados, despertam uma via neural central responsável pela dor.
· 
Como opióide, a gabapentina é amplamente indicada no tratamento de dores agudas, sendo um eficaz modulante da dor. 
· 
A amitriptilina é um anticonvulsivante, não indicado para gatos, que aumenta a transmissão adrenérgica e tem ação antagonista dos receptores NMDA. É indicado como adjuvante analgésico potente, sendo eficaz para dores agudas. 
· 
O firocoxib é um AINE amplamente indicado para dor cirúrgica e crônica.
· 
A cetamina, em doses reduzidas, pode ser aplicada como analgésico sem causar efeitos colaterais. Um protocolo muito eficiente é o MLK, composto pela infusão contínua de meloxican, lidocaína e cetamina.
Muitas exames de imagem contribuem de forma significativa para o diagnóstico de várias afecções neurológicas. Conhecer a indicação de cada um deles de acordo com a clínica do paciente, direcionando o quanto cada exame poderá contribuir nesta condição é de extrema importância, principalmente considerando que esses exames são mais caros e muitas vezes, exigem que o paciente seja anestesiado ou sedado.
JERICÓ, M. M.; KOGIKA, M. M.; ANDRADE NETO, J. P. Tratado de medicina interna de cães e gatos. 1. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2019.
Com bases nestas informações é correto afirmar que:
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
A Tomografia Computadorizada (TC) foi revolucionária no diagnóstico neurológico, pois enriqueceu, de forma grandiosa, a possibilidade de visualizar estruturas e detalhes, ampliando as possibilidades de diagnósticos. Essa técnica emprega raios-x para obter imagens transversais do paciente, gerando imagens em diferentes planos anatômicos. Ela é uma técnica segura e não invasiva.
· 
A mielografia é um exame radiográfico contrastado, cujo contraste é administrado no espaço intervertebral, através da cisterna magna ou lombar, sendo obrigatório que o paciente receba anestesia geral.
· 
Para a mielografia, deve ser realizado três projeções radiográficas, sendo uma ventrodorsal, uma lateral direita e outra esquerda. 
· 
Além de ser um exame eficaz para a avaliação de estruturas ósseas, a Ressonância Magnética (RM) consegue detectar lesões isquêmicas irreversíveis resultantes de compressão medular.
· 
A Tomografia Computadorizada (TC) é uma técnica que emprega raios-x para obter imagens transversais do paciente, gerando imagens em diferentes planos anatômicos. Ela é uma técnica segura e não invasiva.
· 
A mielografia é um exame pouco invasivo e sem efeitos neurotóxicos, não tendo contraindicação específica, exceto para pacientes críticos que não podem ser anestesiados. 
Algumas doenças causadas por agentes infecciosos podem afetar o sistema nervoso do cão ou gato acometido. Exemplo clássico, quando falamos da espécie canina, é a cinomose. Da mesma forma, para os felinos, temos a tão temida peritonite infecciosa felina, ou PIF. Neste contexto, conhecer doenças infecciosas relacionadas com estas sintomatologias ė imprescindível para auxiliar no direcionamento do diagnóstico durante o atendimento.
OLIVEIRA, F. N. et al. Peritonite infecciosa felina: 13 casos. Ciência Rural, Santa Maria, v. 33, n. 5, p. 905-911. 2003. 
MCGAVIN, M. D.; ZACHARY, J. F. Bases da Patologia em Medicina Veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Considerando estas informações, podemos afirmar que
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
A raiva é uma zoonose, neste contexto, acomete humanos e animais, manifestando muitos sintomas neurológicos, como os citados acima. Desta forma, o animal tende a salivar intensamente.
· 
A toxoplasmose, causada por agentes bacterianos, não leva a alterações neurológicas.
· 
A erlichiose pode apresentar, como sinais neurológicos, fraqueza muscular, mas nunca apresentam quadros de meningoencefalites.
· 
A raiva é causada por um vírus que acomete animais e humanos, tendo como principais sintomas neurológicos a sialorréia, disfagia e incoordenação dos membros e paralisias.
· 
A criptococose tem como sinais neurológicos clássicos a disfagia, paralisia de mandíbula e atrofia muscular.
· 
A PIF é um doença viral, transmitida exclusivamente pelo contato com o sangue contaminado.
Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) são amplamente utilizados na rotina veterinária. Atuam na inflamação e promovem analgesia, em especial a analgesia somática. Eles inibem a cadeia do ácido araquidônico, que é um ácido graxo presente na membrana celular. Entretanto, parte dele pode sofrer ação enzimática da Ciclo-Oxigenase (COX), formando outras substâncias que são potentes mediadores inflamatórios.
TASAKA, R. K.; ISSY, A. M. Fisiopatologia da nocicepção e da dor neuropática. São Paulo: Manole; 2004:1-16.
Considerando os AINES é correto afirmar que
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
Dentre osefeitos colaterais dos AINEs, podemos observar alterações renais, hepáticas e gastroentéricas.
· 
Atualmente, devido as formulações seguras que foram desenvolvidas, os AINES podem ser prescritos nos tratamentos de dores aguda e crônica, sem maiores restrições.
· 
Como efeitos colaterais dos AINEs, de maneira geral, podemos observar alterações renais, hepáticas e gastroentéricas.
· 
Seguramente, os gatos podem ser medicados com Meloxicam, Carprofeno, Robenacoxibe, Paracetamol, Cetoprofeno e Ácido Tolfenâmico.
· 
Com relação a estes fármaco, devido a sua ampla segurança, podem ser utilizadas em cães e gatos, sem restrinções.
· 
O pico médio de ação analgésica dos AINEs é de 120 a 150 minutos após a administração.
Os exames de eletrodiagnóstico atuam por meio do registro e avaliação dos potenciais elétricos, sendo imprescindível uma equipe treinada tanto para realizar como para interpretar esses exames, além de equipamento específico para a sua realização.
Com relação ao eletrodiagnóstico, leia atentamente as afirmativas abaixo:
I. Quando falamos de resposta evocada, estamos nos referindo a sinais elétricos produzidos mediante aplicação de estímulos elétricos internos.
II.  Por meio do eletrodiagnóstico, é possível determinar respostas específicas relacionadas apenas à atividade cerebral, bem como a presença de estímulos externos.
III. No caso do eletroencefalograma, pacientes com neoplasias cerebrais não exibem traçados de ondas, pois a neoplasia interrompe a sua transmissão.
IV. Pacientes com hidrocefalia possuem alterações no exame eletroencefalograma.
São corretas apenas:
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
A afirmativa IV está correta. Os quadros de hidrocefalia são caracterizados por ondas de amplitude acentuadamente alta, com atividade de rápida a lenta quando avaliados pelo eletroencefalograma.
· 
IV.
· 
I.
· 
II.
· 
III.
· 
I e III.
Uma das estruturas que deve ter sua integridade avaliada são os nervos cranianos. O exame dos nervos cranianos é de extrema importância e sempre deve ser realizado e uma importante dica, para não esquecermos de avaliar nenhum deles, é que seja realizado na sequência anatômica dos pares de nervos cranianos.
 
FEITOSA, F. F. L. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico. 3. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014. 978-85-412-0455-2. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0455-2/.
 
Com base aos testes realizados para avaliar os nervos cranianos, é correto afirmar que
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
O nervo oculomotor, terceiro par de nervos cranianos, é responsável pela inervação parassimpática pupilar e ação motora dos músculos extraoculares. Assim, testes onde é possível avaliar o movimento do globo ocular, são de grande valia.
· 
Para avaliarmos o nervo glossofaríngeo, podemos avaliar o reflexo da deglutiçao que consiste na compressão da garganta, na região dos ossos hioides. Em condições de normalidade, o animal não irá manifestar nenhum reflexo.
· 
Para avaliarmos a  porção sensitiva do nervo trigêmeo, devemos palpar a musculatura envolvida no movimento palpebral. Em situações de normalidade, é possível observar a realização normal destes movimentos.
· 
Para avaliar a integrigade do nervo oculomotor um dos testes que devemos realizar é movimentar a cabeça do animal lentamente em um eixo horizontal e vertical, esperando, em caso de normalidade, movimentos simétricos dos globos oculares e nistagmo fisiológico com a fase rápida no sentido do movimento da cabeça.
· 
 Na medicina veterinária, para avaliar o nervo olfatório, é indiferente se há obstrução nasal pois os testes indiretos relacionados à análise deste nervo são realizados por meio de outros reflexos.
· 
Para avaliar o nervo facial, basta realizar o teste de ameaça, o teste palpebral e o teste de Schimer, referente a produção de saliva.
 
Se realizamos cortes transversais no sistema nervoso central, observamos regiões com colorações esbranquiçadas e acinzentas. Trata-se das substâncias brancas e cinzentas que ficam dispostas de formas distintas de acordo com a região que estudamos do sistema nervoso central
TORTORA, G. J. Princípios de Anatomia e Fisiologia. São Paulo: Grupo GEN, 2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 31 jan. 2021.
Considerando a distribuição destas substâncias podemos afirma que 
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
A substância cinzenta é composta pelos corpos celulares neuronais, axônios não mielinizados,  dendritos e terminais axônicos. Nota-se pouca presença de mielina nessa área, justificando a ausência da coloração esbranquiçada.
· 
A substância cinzenta é formada por corpos celulares neuronais, axônios não mielinizados,  dendritos e terminais axônicos. 
· 
A coloração esbranquiçada observada na substância branca se deve a baixa presença de mielina.
· 
A substância cinzenta é composta, principalmente, por axônios mielinizados, que são cinzentos.
· 
É possível observar que no encéfalo a substância cinzenta é mais interna, circundando a porção mais esbranquiçada, a substância branca. Já na na medula, cuja porção mais externa é a substância cinzenta, formando uma estrutura semelhante à letra "H".
· 
No encéfalo, o "H medular" é observado devido a porção externa composta pela substância cinzenta.
Uma ferramenta muito importante utilizada para monitoração neurológica é a Escala de Coma de Glasgow (ECG). Esta escala alia indicadores principais da gravidade de uma lesão neurológica, avaliando, assim, o nível de consciencia dos pacientes. Ela é um prática simples, e na Escala de Coma de Glasgow Adaptada a Medicina Veterinária, três categorias principais podem ser avaliadas, sendo eles: atividade motora, reflexos cerebrais e nível de consciencia. Através da avaliação destes parámetros conseguimos determinar , com melhor propriedadem o prognóstico do paciente.
 
RABELO, R. C. Guia de conduta para o médico veterinário. São Paulo: Editora MedVet, 2018. 978-85-62451-55-3.
 
Se você está avaliando um paciente vítima de um trauma, e o mesmo se apresenta em decúbito, com rigidez motora intermitente (4), com reflexo pupilar fotomotor lento e reflexos oculocefálicos normais (5), e com nível de consciencia deprimido (5), considerando a Escala de Coma de Glasgow Adaptada a Medicina Veterinária o paciente
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
A somatório de pontos da Escala de Coma de Glasgow são 14 pontos, o que enquadra este paciente na escala II, com prognóstico reservado.
· 
Terá prognóstico bom, ficando classificado na categoria II.
· 
Terá prognóstico bom, ficando classificado na categoria I.
· 
Terá prognóstico ruim, ficando classificado na categoria II.
· 
 Terá reservado, ficando classificado na categoria III.
· 
Terá prognóstico reservado, ficando classificado na categoria II.
Comparativamente a Tomografia Computadorizada (TC), a Ressonância Magnética (RM) não utiliza radiação ionizante, mas fornece imagens em cortes transversais determinando imagens de qualidade em várias afecções neurológicas. 
DEWEY, C. W.; COSTA, R.C. Neurologia canina e felina: guia prático. 1. ed. São Paulo: Guara, 2017.
Dentre as afecções neurológicas indicadas para a realização da RM, podemos citar
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
Estas três afecções podem ser detectadas de forma eficaz pela RM.
· 
doenças medulares com comprometimento ósseo, doenças desmielinizantes, avaliação de fraturas.
· 
espondilose, avaliação de fraturas cranianas e estenose no canal medular.
· 
doenças desmielinizantes, neoplasias e anormalidades vasculares.
· 
neoplasias, anormalidade congênitas, doenças medulares relacionadas a distúrbios ósseos.
· 
acidente vascular cerebral, neoplasias, e espondilose.
Após realizar o exame neurológico e associar as informações obtidas com a anamnese, criamos uma lista de possibilidade de diagnósticos diferenciais. Uma vez criada essa lista, devemos direcionar nossa pesquisa através de exames complementares, que possibilitarão descartar ou confirmar nossas suspeitas diagnósticas. Os exames que auxiliam no neurodiagnóstico vão desde avaliações eritroleucométricase bioquímicas séricas a exames como radiografias, análise de líquido cerebroespinal (LCE), mielograma, TC, RM, eletroencefalografia, eletroneuromiografia e biópsias. 
FEITOSA, L. F. (org.). Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico. 3. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2014.
DEWEY, C. W.; COSTA, R.C. Neurologia canina e felina: guia prático. 1. ed. São Paulo: Guara, 2017.
Considerando os exames complementares que podem auxiliar na conclusão do diagnóstica do paciente neurológico, podemos afirmar que
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
A afirmativa está correta. Atualmente, a tomografia computadorizada é o melhor exame indicado para diagnosticar com precisão esta condição.
· 
No eletrodiagnóstico, é possível determinar respostas específicas relacionadas à atividade cerebral e muscular, mas não relacionados aos estímulos externos.
· 
Apesar de não ser uma prática comum, devemos solicitar a análise do líquor em todos os pacientes com alteração neurológica, visto que é uma análise conclusiva para a grande maioria das afecções neurológicas.
· 
No caso de espondilose, o melhor exame complementar para conclusão diagnóstica seria a ressonância magnética, visto que se trata de um exame muito eficaz para determinar alterações de estruturas ósseas.
· 
No caso de um paciente com quadro de estenose de canal medular com suspeita de fratura, o melhor exame complementar para auxiliar no diagnóstico seria a tomografia computadorizada.
· 
No caso do eletroencefalograma, paciente com neoplasias cerebrais não exibem traçados de ondas, pois a neoplasia não interrompe a sua transmissão.
O trauma cranioencefálico (TCE) pode ocorrer em acidentes automobilísticos, quedas e outros traumas que lesionem, de alguma forma, a cabeça do animal. As taxas de morbidade e mortalidade podem ser altas e o paciente pode apresentar uma grande variedade de sinais clínicos. A precisão em identificar a condição e tratá-la imediatamente é imprescindível para o tratamento adequado desta condição, independente do grau da lesão.
Com base nestas informações, avalie as afirmativas a seguir
I. No TCE, os sinais clínicos variam de acordo com o ferimento, tempo de socorro, complexidade do quadro clínico e tipo de lesão. Pode ocorrer disfunção cerebral, inconsciência, comato-inconsciência e não respostas aos estímulos, em estado de estupor, desorientação, delírio, deprimido, letárgico ou até mesmo normal e consciente.
II. O diagnóstico consiste nas informações coletadas referentes ao acidente, em exames físicos a fim de localizar ferimentos, lesões, contusões e possíveis hemorragias (canais auditivos, nasais, nasofaringe). Para encontrar fraturas é necessário realizar radiografias ou tomografia computadorizada. Adicionalmente, dentro deste contexto, a análise do LCR deve ser feita.
III. Consideram-se casos de TCE com indicação cirúrgica pacientes com fraturas ósseas expostas ou feridas penetrantes.
IV. O tratamento varia conforme o trauma e a complexidade do caso do animal. Os princípios básicos são:  tratar o choque endotóxico, avaliar os ferimentos multissistêmicos, examinar o estado neurológico do paciente e encontrar possíveis lesões; tratamento medicamentoso e cirúrgico.
Podemos afirmar que são corretas, apenas:
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
Ambas afirmativas estão corretas. Com relação a afirmativa I, no TCE, os sinais clínicos variam de acordo com o ferimento, tempo de socorro, complexidade do quadro clínico e tipo de lesão. Pode ocorrer disfunção cerebral, inconsciência, comato-inconsciência e não respostas aos estímulos, em estado de estupor, desorientação, delírio, deprimido, letárgico ou até mesmo normal e consciente. Adicionalmente, as pupilas podem estar normais, puntiformes, dilatadas, responsivas/não responsivas à luz, pode ocorrer cegueira transitória ou permanente, lesões nos nervos cranianos, respiração dificultada ou anormal, alterações comportamentais, déficit visual ou de propriocepção. Considerando a afirmativa III, casos de TCE com indicação cirúrgica incluem pacientes com fraturas ósseas expostas ou feridas penetrantes.
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I e III
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III
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I
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IV
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II e IV
O sistema nervoso (SN) tem como componentes celulares, os neurônios e as células da glia. O neurônio é a unidade estrutural e funcional do SN, processa toda a informação consciente e inconsciente, enquanto as células da glia circundam os neurônios, desempenhando várias funções relacionadas com suporte estrutural e nutrição dos neurônios. Funcionalmente, podemos classificar os neurônios em motores, sensoriais ou interneurônios.
DYCE, K. M.; WENSING, C. J. G.; SACK, W. O. Tratado de anatomia veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
EURELL, L.; ANN, J.; FRAPPIER, B. Histologia veterinária de Dellmann. 6. ed. Barueri: Manole, 2012. [Minha Biblioteca].
Considerando a classificação funcional dos neurônios, podemos afirmar que 
SUA RESPOSTA ESTÁ CORRETA
Os neurônios sensoriais ou eferentes, recebem estímulos do organismo ou do ambiente e levam este estímulo para o sistema nervoso central.
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os neurônios sensoriais, também chamados de eferentes, recebem estímulos do organismo ou do ambiente e propagam para o órgão efetor.
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os neurônios motores ou aferentes, controlam órgãos efetores a partir da propagação que parte diretamente do neurônio sensitivo. 
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os neurônios sensoriais, também chamados de aferentes, recebem estímulos do organismo ou do ambiente e os propagam para o sistema nervoso central.
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os interneurônios estabelecem conexões entre outros neurônios, dentro do sistema nervoso periférico, formando complexos circuitos.
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os neurônios motores ou eferentes, controlam a resposta do sistema nervoso central frente a um estímulo que parte do órgão efetor.
O SNP (sistema nervoso periférico) é anatomicamente dividido em nervos, gânglios e terminações nervosas. O SNP conecta o SNC (sistema nervoso central) ao corpo e é formado por neurônios que entram e saem do tronco cerebral e da medula espinhal, chamados respectivamente de nervos cranianos e espinhais. Os nervos cranianos (NC) têm sua origem no cérebro ou tronco encefálico. Correspondem a um total de 12 pares de nervos, sendo que cada par atua em regiões específicas.
KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos animais domésticos. São Paulo: Grupo A, 2016.
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir
I. O nervo oculomotor é um nervo motor responsável pelo movimento do globo ocular, elevação da pálpebra e constrição pupilar. 
II.  O nervo acessório é um nervo motor que auxilia no movimento da cabeça e escápula. 
III. O nervo glossofaríngeo é um nervo misto, sua parte sensitiva atua na salivação e deglutição e sua parte motora atua no paladar. 
IV. O nervo vestibulococlear é um nervo misto que atua na audição e equilíbrio. 
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III e II apenas.
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I, apenas.
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II, apenas.
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I e II, apenas.
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III, apenas.

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