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Lara de Aquino Santos 
 
Paciente L.C.P.S, 46 anos, sexo masculino, normossistêmico, compareceu a 
clínica odontológica relatando incômodo no último dente superior do lado 
esquerdo. Ao realizar o exame clínico da área em questão, constatou-se 
que o elemento dentário se encontrava parcialmente erupcionado, sem 
mais alterações. No exame radiográfico (panorâmica) foi possível 
observar o elemento dentário 28 impactado e o 27 com perda óssea 
vertical na região mesial, bem como presença de lesão periapical. 
EXODONTIA DO 27 e 28 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO DA IMPACÇÃO DO DENTE 28: 
→ Segundo a classificação de Winter, o elemento dentário 28 encontra-se vertical, em relação a 
angulação do longo eixo do 2° molar. 
→ Com base na classificação de Pell & Gregory, o elemento dentário 28 encontra-se em uma posição B, 
pois a porção mais alta dele está entre o plano oclusal e a linha cervical do 2° molar. 
 PROTOCOLO CLÍNICO: 
1. Avaliação do Paciente: 
→ Receber o paciente para checagem de sua alimentação e estado geral, bem como aferição de sua P.A. 
O paciente retornará para a recepção para aguardar a organização do box. 
2. Paramentação, Preparo da Cadeira e Montagem da Mesa Cirúrgica: 
→ PARAMENTAÇÃO: Proceder a lavagem das mãos, realizando a limpeza de toda a superfície 
corretamente. Vestir o capote cirúrgico com ajuda da auxiliar, pegando pela região que ficará em 
contato com a pele. Calçar a luva cirúrgica, pegando pela região interna do punho da mão dominante, 
e posteriormente pela região externa da segunda luva. 
→ PREPARO DA CADEIRA: Posicionar o campo estéril sob a mesa auxiliar e o equipo, assim como os 
protetores do refletor. A serpentina do sugador e da caneta de alta rotação só deve ser inserida 
após a chegada da paciente. 
Lara de Aquino Santos 
 
→ MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA: Realizar de acordo com os atos operatórios, da esquerda 
para a direita. Ao final da organização deve-se cobrir a mesa auxiliar com o campo fenestrado para 
evitar ansiedade na paciente. 
3. Antissepsia Intraoral e Extraoral: 
→ A auxiliar entregará o bochecho de clorexidina 0,12% para o paciente, que deve bochechar durante 
1 minuto a solução e expelir na cuspideira; 
→ A operadora realizará a antissepsia extraoral com o auxílio de uma gaze, apreendida na pinça Allis, 
embebida de clorexidina 2% (depositando a solução sob a gaze), realizando movimentos do centro 
para a periferia, de cima para baixo. Ao final a operadora descartará as gazes no lixo apropriado e 
a auxiliar colocará o óculos de proteção na paciente. 
4. Apreensão do Campo Fenestrado, Montagem da Caneta e Sugador Cirúrgico: 
→ Apreender o campo fenestrado na roupa do paciente, por meio da pinça Backhaus; 
→ A auxiliar ajudará a operadora a montar a serpentina no sugador cirúrgico, bem como acoplar a 
caneta de alta rotação e a sua serpentina. Após conectar a caneta de alta rotação, acoplar a broca 
cirúrgica n° 702 e realizar a sua testagem; 
→ Apreender o sugador e a caneta de alta na roupa do paciente por meio da pinça Backhaus, juntamente 
com o campo fenestrado. 
5. Anestesia: 
→ NERVOS ANESTESIADOS: Bloqueio do nervo alveolar superior posterior e palatino maior, para o 
silêncio operatório do dente 27 e 28; 
→ ANESTÉSICO A SER UTILIZADO: Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000; 
→ QUANTIDADE DE TUBETES: 1 tubete para o bloqueio do alveolar superior posterior, 1/3 do 
tubete para o bloqueio do palatino maior e região adjacente ao 28; 
→ IMPORTANTE: Orientar o bisel da agulha voltado para o osso e aplicar o anestésico tópico por 1 
minuto. 
 
ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR: 
→ Pedir para o paciente abrir parcialmente a boca e manter os tecidos 
esticados no local da injeção; 
→ Inserir a agulha curta na altura do sulco mucovestibular sobre o 
segundo molar; 
→ Avançar a agulha lentamente para cima (em ângulo de 45° em relação 
ao plano oclusal), para dentro e para trás. 
 
PALATINO MAIOR: 
→ Direcionar a carpule para o interior da boca a partir do lado oposto, 
em um ângulo reto; 
→ Colocar o bisel (não a ponta) da agulha delicadamente contra o tecido 
mole, entre a junção do processo alveolar maxilar e o osso do palato, 
na altura do 2 molar; 
→ Avançar a agulha lentamente até que o osso do palato seja gentilmente 
tocado. 
Lara de Aquino Santos 
 
6. Diérese Incisa e Romba: 
 
→ Retalho envelope: Incisão intrasulcular na região vestibular e palatina, se estendendo da distal do 
28 até a distal do dente 26; 
→ Realizar o descolamento com firmeza e movimento controlado, por meio do descolador de Molt n°9. 
 
7. Exérese: 
 
 
→ Realizar primeiramente a luxação e remoção do elemento dentário 
28, inserindo a parte ativa da alavanca na região da linha 
mesiocervical e aplicando a pressão para deslocar o dente na direção 
distovestibular. 
 
 
→ Realizar a luxação do dente 27 por meio do 
fórceps 18L, expandindo a cortical óssea 
com maior pressão para a vestibular. 
Devido a raiz palatina ser frequentemente 
divergente, deve-se realizar a luxação 
pacientemente, com movimentos de 
pressão firme, controlado e de velocidade 
lenta. 
 
8. Inspeção do Alvéolo e Curetagem: 
→ Após a remoção do dente devemos inspecionar o alvéolo; 
→ Realizar a curetagem no alvéolo do elemento dentário 27, devido a presença de rarefação óssea. 
 
9. Toalete da Cavidade: 
→ Criteriosa lavagem da cavidade com soro fisiológico e aspiração. 
 
10. Hemostasia: 
→ É uma etapa que não apresenta ordem fixa, mas é criteriosa para se ter um controle do sangramento 
e evitar problemas como sangramento pós-operatório; 
Lara de Aquino Santos 
 
→ Medidas hemostáticas: Tamponamento com gaze estéril por 5 minutos, inserindo-a dentro do alvéolo; 
uso de esponja de fibrina; administração de epinefrina em uma gaze e inserção no alvéolo. 
 
11. Sutura: 
→ Realizar dois pontos interrompidos simples em cada alvéolo, com fio não reabsorvível. 
 
12. Orientações Pós-Operatória: 
→ Evitar esforço físico e exposição solar, bem como bochechos nas primeiras 24 horas; 
→ Continuar a posologia da medicação pré-operatória; 
→ Retornar após 7 dias, para avaliar a cicatrização e realizar a remoção dos pontos; 
→ Realizar a escovação normalmente, evitando a região operada, que de ser higienizada com uma gaze; 
→ Alimentação líquida e fria no primeiro dia; 2° dia pastosa e morna; no 3 ° dia normal, sob controle, 
evitando alimentos muito duro e mastigar sob a região.

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