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Relatório
Autor: David Barbosa
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências e Tecnologia – CCT
Campus Bodocongó – CEP:58109-970
Campina Grande – Paraíba (PB)
(GRUPO 13 – Boro)
david.barbosa@aluno.uepb.edu.br
Experimento (5): GRUPO 13 – Boro
(David Barbosa Da Silva)
Departamento de Química, Universidade Estadual da Paraíba, Campus Bodocongó, 58109-
970,Campina Grande-PB
Resumo
Essa prática tem como objetivo, estudar algumas propriedades dos elementos do Grupo
13, principalmente do boro, para melhor compreensão de suas reações e aplicações
observar algumas propriedades do bórax, determinar qualitativamente o boro através de
teste de chama e observar o efeito da adição de etilenoglicol sobre a acidez de soluções
de ácido bórico. O boro é um elemento químico com número atômico 5 e símbolo B na
tabela periódica. Suas propriedades químicas e físicas são influenciadas pela sua posição
na tabela periódica, sendo classificado como um metaloide. Ação do H2SO4 sob o
H3BO3 foi realizada em uma cápsula de porcelana foram acrescentados alguns cristais
de ácido bórico, 5 gotas de ácido sulfúrico e 5 mL de metanol, e em seguida foi inflamado
formando uma chama verde, por efeito da formação do borato de etila B(OC2H5)3. O
ácido bórico é um ácido fraco de Bronsted, o que o torna mais suscetível a transferência
de elétrons, sendo o responsável pela coloração verde da chama, que traz como produto
final água e borato de etila. Nesta reação o ácido sulfúrico serve como um catalisador
para reação deslocando o equilíbrio da reação, assim, acelerando o processo.
Palavras-Chave: Boro. Experimental. Propriedades.
david.barbosa@aluno.uepb.edu.br
Introdução
O boro é um elemento químico com número atômico 5 e símbolo B na tabela periódica.
Suas propriedades químicas e físicas são influenciadas pela sua posição na tabela
periódica, sendo classificado como um metaloide. O boro é conhecido por formar
compostos covalentes estáveis, como o ácido bórico (H3BO3) e o borato de sódio
(Na2B4O7), que são amplamente utilizados em diversas aplicações industriais e
comerciais. Além disso, o boro é um componente importante em ligas metálicas, como o
aço, que aumentam sua resistência e durabilidade. O boro também é utilizado em
reatores nucleares, na produção de materiais cerâmicos, em vidros especiais, na
agricultura como fertilizante e no tratamento de algumas doenças ósseas, como a
osteoporose. As propriedades químicas e físicas do boro tornam esse elemento
extremamente útil em diversas aplicações industriais, comerciais e científicas. No bloco p
é uma região muito rica da tabela periódica; seus membros mostram uma variação de
propriedades muito maior que aqueles do bloco s e d. Os elementos do Grupo 13, boro,
alumínio, gálio, índio e tálio, têm diferentes e interessantes propriedades químicas e
físicas. O primeiro membro do grupo, o boro, é essencialmente não-metálico, enquanto as
propriedades dos membros mais pesados do grupo são claramente metálicas, isso
porque há uma variação da predominância de ligação covalente e iônica devido ao
aumento do raio atômico e a respectiva diminuição da energia de ionização ao descermos
no grupo. Muitos dos compostos formados por esses elementos são deficientes de
elétrons e se comportam como ácidos de Lewis. Essa deficiência se origina da
configuração eletrônica ns2np1e tem influência vital nas estruturas e nas reações dos
compostos dos elementos. O boro ocorre na natureza como bórax, e como quernita, dos
quais se obtém o elemento impuro, sendo o boro puro produzido pela redução do vapor
de BBrO3com HO2. Já o alumínio constitui até 8% em massa das rochas da crosta
terrestre, sendo considerado o elemento metálico mais abundante. Ele ocorre em vários
minerais aluminossilicatos e argilas, mas o mineral comercialmente mais importante é a
bauxita. Já o gálio e o índio, são obtidos através da eletrólise de seus óxidos, que
geralmente são subprodutos da fabricação de alumínio, chumbo e zinco. O tálio, pouco
abundante, é obtido das poeiras de chaminés, que são dissolvidas e precipitadas como
cloreto de tálio(I).
david.barbosa@aluno.uepb.edu.br
Procedimento Experimental
Tabela 1 : Materiais e Reagentes.
Materiais Reagentes
Tubos de ensaio Ácido bórico
Espátula Etanol
Vidro de relógio Solução de H2SO4 1M
Pipetas Etilenoglicol
Estantes para tubos de ensaio HCl diluído (4M)
Capilar de vidro Solução (A): Solução de Cobalto
Bastão de vidro Solução (B): Solução de Cobre 
Papel indicador Solução (C): Solução de Ferro
Papel de filtro (faixa branca) Solução (D): Solução de Níquel
Cadinho de porcelana
Bico de gás ou vela
Fonte: elaborado pelo autor, 2023.
Parte(I) 
Inicialmente colocamos 5 mL da solução de ácido bórico (2,6 g /100 mL) em um tubo de
ensaio e medimos pela primeira vez o pH com um potenciômetro. Em seguida
adicionamos ao mesmo tubo de ensaio, 1 mL de etilenoglicol, agitamos o tubo de ensaio
e medimos o pH novamente.
Parte(II) 
 Utilizamos nessa etapa uma alça de Ni/Cr aquecemos ela em um bico de Bunsen ou em
uma vela até ficar rubra. Após ela ficar rubra adicionamos uma pequena porção de Bórax
sólido sobre a alça de Ni/Cr aquecida e levamos novamente a chama até a formação de
uma pérola clara com aspecto vítreo. Depois da formação da pérola a umedecemos a
com gotas de uma solução diluída de metais de transição denominada A, e em seguida
aqueceu-se novamente a pérola até que a mesma fique transparente. Na sequência
quebramos a pérola formada aqueceu-se novamente a alça de Ni/Cr, em seguida sobre a
alça colocou-se uma pequena porção de Boráx e aqueceu-se e umedeceu-se a pérola
com gotas de uma solução diluída de metais de transição denominada B e aqueceu-se
david.barbosa@aluno.uepb.edu.br
novamente para que a pérola ficasse transparente. Após quebrar a pérola formada
aqueceu-se a alça de Ni/Cr, e em seguida sobre a mesma colocou-se uma pequena
porção de Boráx e aqueceu-se e umedeceu-se a pérola com gotas de uma solução
diluída comentada anteriormente denominada C e aqueceu-se novamente para que a
pérola ficasse transparente. Após quebrar a pérola formada aqueceu-se a alça de Ni/Cr, e
em seguida sobre a mesma colocou-se uma pequena porção de Boráx e aqueceu-se e
umedeceu-se a pérola com gotas de uma solução diluída comentada anteriormente
denominada D e aqueceu-se novamente para que a pérola ficasse transparente. 
Parte(III) – Ação do H2SO4 sob o H3BO3
Utilizando uma cápsula de porcelana adicionamos uma ponta de espátula de ácido bórico,
em seguida 5 gotas de ácido sulfúrico concentrado (H2SO4), misturamos bem com um
bastão de vidro e logo em seguida foi adicionado 5 mL de etanol (CH3CH2OH), levamos a
capela e utilizamos um fósforo para fazer a ignição da solução.
Resultados e Discussões 
A dissociação do ácido bórico depende do pH. Em pH acima de 9,24 o ânion [B(OH)4] - é
predominante, enquanto em pH abaixo de 9,24 predominam as espécies não iônicas. A
partir da pérola de bórax pode identificar alguns metais de transição. Quando o bórax
sólido foi aquecido na chama do bico de Bunsen em uma alça de Ni/Cr como se pode
observar que houve a formação de uma pérola de metaborato de aspecto vítreo, e estas
pérolas de metaborato de muitos metais de transição apresentam cores características.
As cores decorrem das transições eletrônicas de orbitais “d” As amostras A B C e D
apresentaram os seguintes resultados: 
Tabela 2 : Cor da chama.
Amostra Cor da chama 
Amostra A: Solução de Cobalto
Amostra B: Solução de Cobre 
Amostra C: Solução de Ferro
Amostra D: Solução de Níquel
 Chama azul quando quente e quando fria
Verde quando quente 
Marrom avermelhado quando fria e amarelo quando
quente 
Laranjado quando quente 
Fonte: elaborado pelo autor, 2023.
david.barbosa@aluno.uepb.edu.brQuando a solução de ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) foi adicionada ao ácido bórico
obteve-se um composto volátil na sequência a reação foi aquecida com o etanol conforme
a reação:
B(OH)3(s) +3CH3CH2OH(l)→ B(OCH3)3(aq) + 3H2O(g)
david.barbosa@aluno.uepb.edu.br
O H2SO4 concentrado removeu a água formada. O borato de etila é volátil e conferiu uma
coloração à chama após a ignição com o etanol na cápsula de porcelana. A chama
adquiriu uma coloração verde característica, devido à transição de níveis de energia.
Assim, quando o elétron transita entre os níveis, emite uma cor verde, típica dos orbitais
“d”. 
Conclusão
Conclui-se que esses são os resultados obtidos, pode-se concluir que os elementos do
grupo 13, especificamente o alumínio possui alta reatividade, porém, a formação de uma
película de Al2O3dificulta sua reação com o ar, água e outros solventes e que através da
remoção dessa camada de óxido, as reações se processam de forma mais rápida. Esse
mesmo elemento,possui caráter anfótero, ou seja, reage como um ácido (propriedade
mais fraca) quando em contato com uma base e como uma base quando em contato com
um ácido. A tira de tecido tratada com alúmen de potássio apresentou maior fixação do
corante, confirmando sua vida propriedade adsorvente. As reações do ácido bórico com
gricerol e etilenoglicerol mostraram as propriedades dos cis-diol em reagir com as
substâncias de boro alterando o pH do meio reacional.
 
Referências 
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Blucher, 1999.
www.laboratoriodequimica-Qui081
SHRIVER, D.F.; ATKINS, P.W Química Inorgânica 4 ed. Porto Alegre, Bookman, 2008. 
david.barbosa@aluno.uepb.edu.br

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