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TICS Dor torácica aguda- risco de vida

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Dor torácica 
aguda 
 
Aluno: Anderson Guilherme de Lima Soares 
Disciplina: TICs – Clínicas Integradas I 
Curso: Medicina/IESVAP – 6º período 
ENUNCIADO 
Nos pacientes com dor torácica aguda, algumas doenças podem representar risco iminente de 
vida. Quais são essas patologias? Qual a abordagem inicial de cada uma delas (de maneira 
sintética) na emergência? 
DISCUSSÃO 
As causas para dor torácica aguda podem ser: 
• Angina instável – síndrome coronariana aguda 
• Dissecção aguda aórtica 
• Pericardite aguda 
• Pneumotórax 
• Embolia pulmonar 
Para todas elas a conduta inicial é monitorar o paciente com ECG, estabelecer acesso venoso e 
se necessário fornecer oxigênio. Um exame físico e anamnese direcionados para a queixa do 
paciente são cruciais. 
Detectada síndrome coronariana aguda buscará determinar se é um infarto do miocárdio com 
ou sem Supra de ST ou se é apenas uma angina instável. Podendo estabelecer o protocolo CATE 
(clopidogrel, aas, alteplase e enoxeparina) para tombólise ou encaminhar para angioplastia 
primária coronariana. 
Para dissecção aórtica o tratamento envolve controle rigoroso da pressão arterial e imagens 
seriadas para monitorar a progressão da dissecção. São necessários reparo cirúrgico da aorta e 
inserção de enxerto sintético para a dissecção da aorta ascendente e para 
certas dissecções da aorta descendente. 
A pericardite aguda deve ser tratada com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), 
geralmente com uma redução de 2 a 4 semanas após a resolução dos sintomas. Além disso, 
recomenda-se um ciclo de três meses de colchicina (com dosagem ajustada ao peso) para 
reduzir o risco de pericardite recorrente. 
A conduta de tratamento para pneumotórax envolve a drenagem de ar por mais de sete dias ou 
recidiva do pneumotórax dependendo das condições do paciente é indicado a toractomia para 
ressecção das bolhas, escarificação da pleura e pleurectomia. 
Na embolia pulmonar se o paciente tiver sinais de instabilidade hemodinâmica e choque 
devemos estabilizar o paciente e realizar uma terapia de imediato. Nesses casos, o ideal 
é trombólise com rtpa ou tenecplase. Não sendo possível, realizar anticoagulação com heparina 
de baixo peso molecular. 
Referência 
MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; VELASCO, Irineu Tadeu. Medicina 
de emergência: abordagem prática. In: Medicina de emergência: abordagem prática. 2016.

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