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Biologia, clínica e manejo de lagomorfos Ordem Lagomorpha Duas famílias (12 gêneros e 81 espécies) - Leporidae (coelhos e lebres) - Ochotonidae (lebres-assobiadoras) Possuem diferenças anatômicas: tamanho das orelhas, conformações dos membros Lebre européia e coelhos domésticos são animais invasores no Brasil Leporida� Lebre� � coelh�� 2 pares de incisivos superiores Incisivos e molares com raiz aberta = crescimento contínuo - necessidade constante de roer", para "gastar" o dente, o crescimento inadequado provoca lesões e alterações na mastigação do animal Não possuem caninos ● Cada animal possui número e tipos de dentes diferentes específicas para o seu tipo de alimentação Não temos uma distinção clara entre molares e prè-molares Esmalte resistente, com coloração amarelo-escura Mastigação em movimentos laterais na forma de tesoura São herbívoros estritos (exclusivamente alimentação de plantas) Praticam "coprofagia” - cecotrofia, pois, na verdade, è um processo fisiológico para que o animal aproveite melhor os nutrientes Audição, olfato e tato bem desenvolvidos Pelos sensoriais ao redor do focinho e acima dos olhos Olhos grandes e laterais -> campo de visão amplo devido serem presas Orelhas largas e compridas, bem vascularização (termorregulação) - NUNCA FAZER CONTENÇÃO PELAS ORELHAS Cauda pequena Membros pélvicos longos e fortes adaptados para: - correr, nas lebres - Cavar, nos coelhos Não rotacionam a articulação do cotovelo ao contrário dos roedores Testículo na bolsa escrotal Fêmeas possuem de 2 a 5 pares de tetos que normalmente os são visíveis na época da lactação Lebres são precoces em seu desenvolvimento, nascem sem pelos e de olhos fechados Coelhos nascem sem pelos e olhos fechados Amamentação apenas uma vez ao dia (leite rico em gorduras e proteínas) As fêmeas arrancam seus pêlos abdominais, para colocarem no ninho para aquecer os filhotes e se preparar para amamentar Lebre� assobiadora� Mais parecidos com cobaias Nome vulgar relativo ao som emitido para comunicação entre indivíduos Encontradas em montanhas da Eurásia e América do Norte Vivem em grupos familiares ou em casais (pares) Orelhas pequenas largas e arredondadas Não possuem cauda Membros pélvicos não é tão desenvolvidos comparados com os torácicos, os tamanhos são parecidos Pequenos -> 12 a 25 cm de 100 a 400g Machos não possuem bolsa escrotal Fêmeas não possuem vulva Tetos raramente protruídos na época da amamentação Sistem� digestóri� (lebre� � coelh��) Esôfago: 3 camadas musculares Estômago: - sempre parcialmente cheio - Após cecotrofia, região fúndica age como cavidade de armazenamento para cecotrofos - Secreção contínua de ácido gástrico -> pH ácido (funciona como uma esterilização do alimento) PH pòs-prandial = 1-2 -> esteriliza a inglesa antes de ir para o ID Em filhotes o pH mais alto permite passagem de bactérias para colonização do ceco Trânsito gastrointestinal: 4-5 horas Jejum: 9 dias (para o esvaziamento completo do tubo digestivo) Capacidade de aproximadamente 34% da capacidade total do sistema digestório Volume: 15% do volume total Estômago com musculatura pouco contrátil (digestão física não è tão intensa no estômago, mas a química è muito potente) + região cardíaca pouco desenvolvida + região pilórica bem desenvolvida = impede vômito Intestino delgado: Aproximadamente 3 metros de comprimento pH neutro = 7 Local onde ocorre maior parte da digestão e absorção Ceco: Capacidade: 49% da capacidade total do trato digestório pH 5,4-6,8 Proporcionalmente, maior ceco de todos os mamíferos Cólon: Proximal = 35 cm de comprimento Distal = 80-100 cm de comprimento ● Os coelhos apresentam tecido linfoide associado ao intestino, ele representa 70% do tecido linfoide do animal, todo esse tecido associado às células especializadas (caliciformes que fazem secreção de muco e células paneth secreção de peptídeo antimicrobiano), essas duas características associadas regulam a relação entre o tecido e os micro-organismos e são responsáveis por desenvolver mecanismo de tolerância e proteção contra patógenos No sistema digestório, para ter uma boa digestão e absorção eficiente dos nutrientes temos dois organismos importantes: ● Microbiota intestinal + cecotrofia = Energia, aminoácidos e vitaminas adicionais Gêneros da microbiota cecal: - bacteroides - Bifidobacterium - Clostridium - Streptococcus - Enterobacter Atividades: uso de amônia, ireolitia, proteolítica, celulolítica, xilanolíticas, pectinolíticas e mucolíticas Manejo ambiental e nutricional Instalações: Espécies selvagens raramente se adaptam ao cativeiro Necessitam de áreas amplas para se exercitar -> evita doenças GIs e do trato urinário E de abrigo para se protegerem do tempo e para se esconderem - caixas plásticas viradas de ponta cabeça - Alvenaria São territorialistas -> cuidado com introdução de novos animais Nutrição: São herbívoros especializados Ração peletizado só è apropriada para criação comercial Mais proteínas CHOs, menos fibras e volume, menor desgaste dos dentes A alimentação ideal é composta de maior quantidade de capim. Verduras e menos frutas 4% do peso corporal Dieta inapropriada = causa + comum de doenças em coelhos Alimentação filhotes: Mãe adotiva: passar 1 gota de óleo com cheiro de pinho nas narinas da mãe diminui a rejeição Amamentação por 3-6 semanas Início alimento sólido -> 3 semanas Aleitamento artificial -> 1-4 ml BID ou SID - segurar filhote de barriga para cima, na palma da mão Antibioticoterapia Alguns ATBs VO podem induzir enterite e diarreia, devendo ser administrados cuidadosamente devido a causarem grandes dano ao TGI Esses não podem administrar via oral, mas podem via sistêmica (evitar): - cefalosporinas - Penicilinas - Clindamicina - Eritromicina - Lindomicina Antibióticos PROIBIDOS para coelhos -> risco de enterotoxemia ácida fatal - ampicilina - Amoxicilinas Antibióticos sem risco por via oral: - enrofloxacina - Metronidazol - Sulfonamidas Vias de acessos: Jugular Cefálica Safena lateral Auricular Volume sanguíneo coletado at 0,6% do peso corporal Cateterização intra-óssea: Fêmur - tíbia - úmero Intramuscular: membros pélvicos Subcutânea Oral Sonda nasogástrica: alimentação forçada e medicação oral Enfermidade� infecci�sa� Doenças fúngicas Dermatofitoses: Trichopyton e Microsporidium Sinais clínicos: lesão circular, alopecia, bordos elevados e inflamado, descamação central ou crostas, às vezes aparece pústulas e hiperqueratose ● nariz -> laterais da cabeça -> base da orelha -> patas -> restante do corpo Diagnóstico: sinais clínicos, lâmpada de Wood Tratamento: tiabendazol, cetoconazol e griseofulvina Mixomatose: extremamente importante para os coelhos è fatal DNA vírus da família Poxviridae Fatal para coelhos Transmissão: artrópodes hematófagos, contato entre coelhos, fômites Sinais clínicos: blefaroconjuntivite, edema de faces, tumores de aparência gelatinosa PI: 5-10 dias Morte em 2-5 dias Mortalidade: até 90% Animais que sobrevivem a viremia morrem em 2-5 semanas por infecções secundárias como a Pasteurella e Pseudomonas Diagnóstico: sinais clínicos, microscopia eletrônica, ELISA, testes de fixação de complemento, isolamento viral, PCR Doença viral hemorrágica Calicivírus Neonatos são resistentes Suscetíveis a partir de 8 semanas (2 meses) próximo à fase do desmame Extremamente contagiosa PI: 24-48h Morte um dia após o aparecimento dos sinais clínicos Sinais clínicos: inapetência, letargia, febre, epistaxe Achados na necropsia: hemorragia interna, CID, insuficiência hepática Confirmação vem por testes laboratoriais = imuno-histoquímicos, microscopia eletrônica, ELISA Controle: vacinação a partir de 4 semanas Doença� bacteriana� Pasteurelose Doença respiratória mais comum Pasteurella multocida Transmissão: contato direto, aerossóis, fômites, da mãe parao filhote durante o nascimento e aleitamento Entrada por feridas ou narinas O animal pode se tornar portador o resto da vida Infecção pode ser clínica ou subclínica - descarga nasal mucopurulenta intermitente desencadeará por estresse PI: 15 dias Sinais clínicos: espirros, estertores, obstrução nasal, descarga nasal e ocular esbranquiçada a amarelada, pelos das patas anteriores aderidos e suas devido à limpeza da secreção, torcicolo, inclinação da cabeça, nistagmo, perda de equilíbrio e abscessos subcutâneos Órgãos possivelmente acometidos: ouvidos médios e internos, olhos, pulmões, coração, sistema reprodutor e pele Morte súbita em coelhos jovens Diagnóstico: cultura bacteriana (isolamento difícil, falsos negativos), ELISA Tratamento: enrofloxacina ou cloranfenicol, por 14-30 dias, fluidoterapia, alimentação forçada Prevenção: testes sorológicos, quarentena de novos indivíduos, higienização Sífilis Treponema paraluiscuniculi Transmissão: - Venérea - Mãe -> filhote Órgãos acometidos: nariz, pálpebras, lábios, região perineal Lesões: vesículas eritematosas -> pápulas -> ulcerações, descamação e lesões crostosas Alta taxa de abortos, metrites infertilidade Diagnóstico: - lesões - Histórico - Identificação da espiroqueta em microscopia de campo escuro Tratamento: penicilina G bentazina: 3 aplicações com intervalos de 1 semana Prevenção: triagem dos reprodutores Enterites bacterianas Raras em adultos ● Mais comum em jovens ● coelhos com dietas inadequadas ● utilização inadequada de antibiótico causando o desequilíbrio da microbiota intestinal Bactérias mais comuns: Escherichia coli, Clostridium piliforme, C. Spiriforme, Salmonella spp, etc. C. Spiroforme: diretamente envolvido nas enterites bacterianas -> produz toxina que causa enterotoxemia grave E. Coli: segunda causa mais importante -> causa necrose e altera funções intestinal e cecal C. Piliforme: diarreia aguda seguida de morte, olhos jovens recém desmamados que estao formando a microbiota intestinal = necrose epitelial grave do ceco, còlon e ílio -> doença de Tizzer Campylobacter: enterocolite proliferativa ● Toda afecção do sistema digestório em coelhos è extremamente importante Tratamento: Corrigir a dieta = Aumento de fibras Antibióticos de amplo espectro: quinolonas, sulfa+trimetoprim ou cloranfenicol via parenteral Fluidoterapia Alimentação forçada em anoréxicos Doença de Tizzer: tetraciclinas Prevenção: dietas apropriadas, diminuir o estresse em coelhos jovens (temperatura, dieta, lotação, higiene, etc.), isolar doentes dos saudáveis Enfermidade� parasitária� Ácaros de ouvido Psoroptes cuniculi Ectoparasita mais comum em coelhos Todo o ciclo ocorre no hospedeiro Crostas esperasses suas de coloração acinzentada a castanha Inflamação do epitélio Orelhas —> papadas —> pés Visualizados com otoscópio Exame de crostas ou exsudatos —> ovos Tratamento: todos devem ser reaplicados pelo menos 1x Ivermectina 1% S a cada 10-14 dias Limpeza local com produtos ontológicos após efeito da ivermectina Prevenção: - quarentena - Higienização de gaiolas, ninhos e recintos com vassoura-de-fogo Ácaros de pelo Chleylettiella parasitvorax Ciclo de 35 dias Infestação inaparente —> manifestação apenas quando tiver uma queda de imunidade Dermatite autolimitante em humanos Vetores de mixomatose - zoonose (dermatite autolimitante em humanos) Dermatite escamosa com exsudato branco-acinzentado ● Lesões iniciam do dorso Diagnóstico: raspado de pele Tratamento: todos devem ser reaplicados pelo menos 1x Ivermectina 1% SC a cada 14 dias OU Acaricidas tópicos: piretròides, tiabendazol ou tetraetilthiuran a cada 35 dias Prevenção: higiene e pulverização do ambiente com parasiticidas Coccidiose Elimerias são os endoparasitas + comuns em coelhos Isospora sp —> menos comum Coelhos jovens e fase de desmame ● Se resistir à doença, torna-se imune Deve adquirir imunidade a cada espécie de eiméria Infecção Hepática: Eiméria stidae Sinais clínicos: desde leve perda de peso até emagrecimento mais grave; icterícia; diarreia; morte Nódulos brancos a amarelados espalhadas na superfície hepática Presença de oocistos na bile Isolamento de doentes ● Dificilmente respondem ao tratamento Intestinal: demais sp Eiméria magna = + patogênica A gravidade depende da idade do animal, sp de Eiméria, número de oocistos, fatores estressantes - pode ser subclínica - Diarreia leve a moderado Casos graves: diarreia mais aguda podendo levar a óbito em um tempo curto Oocistos podem levar de 3-5 dias para fazer esporulação e se tornar infectante Diagnóstico: exame microscópico das fezes contaminadas com oocistos Tratamento: coccidiostáticos na ração ou na água de beber — > sulfaquinoxalina: 4-5 semanas no alimentos; 4-8 semanas na água OU — > sulfadimetoxina: 21 dias — > sulfametazina: 4 semanas Prevenção: desinfecção com amônia quaternária, isolar ou descartar doentes, seleção de fêmeas que não defecam no ninho Enfermidade� nã� infecci�sa� Mastites Mastite séptica: + comum em fêmeas lactantes Traumas: material de ninho inadequado ou dentes dos filhotes Falta de higiene Bactérias mais comuns: Staphylo e Strepto Outras: E.coli, Pseudomonas, Pasteurella e Klebsiella - Glândula afetada fica edemaciado, eritematosa e quente Com a evolução do quadro ela pode se tornar cianótica Disseminação para as demais glândulas —> febre, depressão, anorexia morte dos filhotes e da mãe Diagnóstico: sinais clínicos; história de lactação; isolamento de bactérias patogênicas em cultura da secreção glandular Tratamento: antibiótico, compressas mornas de 2 a 3 x por dia, se necessário drenagem ou excisão cirúrgica de abcessos Prevenção: higiene e material adequado para o ninho Mastite cística não-séptica: fêmeas não reprodutoras, associada ao aumento do estrógeno, levando a uma hiperplasia uterina e adenocarcinoma uterino Glândulas edemaciadas, consistência firme, cianóticas, secreção sero-sanguinolenta Diagnóstico: histórico de coelha não reprodutora com idade acima de 3 anos Ausência de traumatismos Cultura negativa Tratamento: ovarioisterectomia e em alguns casos mastectomia ● Mais comum aparecer na clínica a cística não séptica Má oclusão Dieta pobre em matéria fibrosa ou má-oclusão genética —> crescimento da coroa = formação de esporões nos molares —> má oclusão de incisivos e molares OU Crescimento da raiz -> epífora ou abscessos + Esporões dos molares = ulceração das bochechas e da língua —> anorexia e hipersalivação = perda de pelos, região peri-bucal = dermatite úmida no queixo e papada Diagnóstico: exame da cavidade oral e radiografia Tratamento: corte dos incisivos; desgaste dos molares; Na má oclusão genética: - incisivos a cada 3-4 semanas - Molares a cada 2-3 meses Prevenção: alimentação adequada e afastar coelhos com má oclusão hereditária da reprodução Enfermidade� tegumentare� Pododermatite Ferida do jarrete Solo abrasivo ou gaiola enferrujada Formação de úlceras e abscessos Infecção pode propagar para tecidos vizinhos Tratamento: Desbridação e limpeza das feridas com antissépticos Antibióticos Correção do ambiente Em casos muito graves —> eutanásia Assadura Falta de higiene —> acumulo de fezes e urina na região caudal —> dermatite úmida Complicações com miíase Tratamento: limpeza com antissépticos adstringentes, melhoria das condições higiênicas, remoção das larvas Dermatite úmida da papada Bebedouros abertos tipo bacia Má-oclusão Pode ocorrer infecção por Pseudomonas — > coloração azul-esverdeada Tratamento: limpeza com antissépticos adstringentes Prevenção: uso de bebedouros tipo garrafa Enfermidade� digestiva� Hipomotilidade gástrica Causas: ● Dieta pobre em fibras ● Corpo estranho ● Dietas não balanceadas ● Oligodipsia ● Obesidade ● Falta de exercício ● Doença concomitante Sinais clínicos: Diminuição de apetite e fezes — anorexia CifoseRanger os dentes Depressão Letargia Hipotermia Distensão abdominal Desidratação Choque Diagnóstico: histórico, exame físico, radiografia (simples e contrastada: sulfato de bário 10-14 ml/kg VO) Tratamento: Fluidoterapia SC e VO Suco de abacaxi 10 ml/3x ao dia Laxante 30 minutos após o suco Metoclopramida SC e depois VO Cisaprida VO —> pró-cinético Complexo B Oferecer folhar verdes mais escuras e feno Analgésico Antibiótico: sulfa+trimetoprim —> prevenir crescimento bacteriano excessivo Em casos graves: remoção cirúrgica Prevenção: dieta adequada: alta fibra, baixo amido e proteína Exercício Raças de pelos longos e em fase de muda: escovar Enfermidade� genit�-urinaria� Características fisiológicas da urina: PH = 8,2 - 9 Densidade = 1,003 - 1,036 Presença de cristais - fosfato triplo - Carbonato de cálcio Proteína = negativa ou traços Glicose = Leucócitos = raros Hemácias = raras Bactéria negativa Cilindros = raros Urina de coelho è turva Coloração esbranquiçada até avermelhada - porfirinas - Metabólito do alimento Consumo excessivo de cálcio —> eliminação na urina Cistite Geralmente causadas por E.coli ou Pseudomonas Sinais clínicos: ● Hematúria ● Disúria ● Dor ao urinar ● Região perineal molhada Diagnóstico: diferenciar de urolitíase e desordens reprodutivas pela radiografia e urinálise Tratamento: aumentar a ingestão de líquido —. oferecer vegetais frescos Antibioticoterapia por até 4 semanas Vitamina C 50-100 mg/kg Urolitíase Cálculo renal ou vesical Geralmente Oxalato de cálcio, Carbonato de cálcio ou fosfato de amônio Sinais clínicos: Estrangúria Hematúria Dor —> ranger os dentes, aumento de FR, postura arqueada Anorexia Letargia Diagnóstico: exame físico, raio-x, hidronefrose e hidroureter secundários, região perineal molhada Tratamento: remoção cirúrgica Prevenção: alimentação com alta fibra e baixo cálcio Evitar alfafa (alto cálcio) Adenocarcinoma uterino Fêmeas reprodutoras a partir de 3 anos Neoplasias + comum em coelhos domésticos e animais mantidos como pet Associadas com: - endometriose - Endometrite - Hiperplasia cística e adenomatosa Estrógeno pode potencializar crescimento tumoral Tumor de crescimento lento (5-24 meses) Metástases tardias (10-12 meses) Sinais clínicos: Diminuição do desempenho reprodutiva = menores ninhadas Hematuria Descarga vaginal sanguinolenta Mastite cística Agressividade Tratamento: Ovarioisterectomia Quando houver metástases = eutanásia Fratura� Fraturas vertebrais Comum ocorrer devido à contenção inadequada Animal "chuta” subitamente = fratura das vértebras lombares Paralisia parcial ou completa dos membros pélvicos Perda da função vesical e intestinal Diagnóstico: - anamnese - Exame físico - Raio-X Recomenda-se eutanásia do animal Fraturas nos membros pélvicos e torácicos Ossos logos são frágeis Principalmente rádio, ulna e tíbia Sinal clínico: claudicação Diagnóstico: - anamnese - Exame físico - Raio-X Tratamento: Metatarso, metacarpo e falanges —> atadura com tala Ossos longos —> fixação cirúrgica Repouso —> gaiola pequena Canibalism� Mães comem os filhotes por estresse Prevenção: Deixar a fêmea em local tranquilo, com acesso restrito de pessoas Evitar manipulação dos filhotes ● Animais de criações comerciais Se a fêmea repetir o canibalismo, descartá-la da reprodução