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RESUMO MATERIAIS PROTETORES DO CDP

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Prévia do material em texto

Materiais Odontológicos 
CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES 
CLASSE I
-FACE OCLUSAL DE PRÉ- MOLARES;
-2/3 OCLUSAIS DA FACE VESTIBULAR DOS MOLARES;
-FACE LINGUAL DOS INCISIVOS SUPERIORES; 
-OCASIONAMENTE, FACE PALATINA DOS MOLARES SUPERIORES;
CLASSE II
-FACES PROXIMAIS DOS PRÉ-MOLARES E MOLARES; 
CLASSE III
-FACES PROXIMAIS DOS INCISIVOS E CANINOS, SEM
REMOÇÃO DO ÂNGULO INCISAL;
CLASSE IV
-FACES PROCIMAIS DE INCISIVOS E CANINOS, COM REMOÇÃO E
RESTAURAÇÃO DO ÂNGULO INCISAL
CLASSE V
-1/3 GENGIVAL,(NÂO DE CICATRICULAS), DAS FACES
VESTIBULARES E LINGUAL DE TODOS OD DENTES 
USO DE CADA MATERIAL 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Na odontologia, o hidróxido de cálcio é utilizado
principalmente como cimento para a proteção
do complexo dentino-pulpar e como
medicamento temporário para usado para
desinfetar canais radiculares.
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
o cimento de hidróxido de cálcio é aplicado
para promover a cura e preservação. Há provas
científicas de que o cimento de hidróxido de
cálcio tem bons resultados no nivelamento
direto da polpa, conseguindo a formação da
dentina reparadora e favorecendo a vitalidade
da polpa, se e só se o nivelamento tiver sido
feito corretamente e se a polpa não tiver
apresentado anteriormente inflamação.
manipulação:
-pasta 1 + pasta 2 
-Dispersos no bloco de espatulação 
-Aplicador de cimento de hidróxido de cálcio 
-Tempo de trabalho 1min para misturar e de 2 a
3 min para levar na cavidade
-Fotoativação 20s 
1- cavidade superficial 
2- cavidade rasa 
3- cavidade media 
4-cavidade profunda 
5- caviadade muito profunda 
agente para forramento:
USO DE CADA MATERIAL 
agentes para base:
COBREM O FORRAMENTO OU CAPEAMENTO
PULPAR E APRESENTAM ESPESSURA DE 1 A 3
MM
-PROTEGEM E OU SUBMENTEM DENTINA 
-RECUPERAM A GEOMETRIA CAVITORIA 
-PERMITEM MENOR VOLUME DE MATERIAL RESTURADOR 
MATERIAIS :
-CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL (IRM) 
-O IRM É UMA COMPOSIÇÃO REFORÇADA À BASE DE
ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL, INDICADO PARA
RESTURAÇÃO PROVISORIA DE LONGA DURAÇÃO (ATE 2
ANOS) E FORRAMENTO PROVISÓRIO DE CAVIDADES,
PROPICIOANDO UM ATENDIENTO RÁPIDO E DE
EMERGÊNCIA NO CONTROLE DE CÁRIES DENTÁRIAS; 
MANIPULAÇÃO:
-USADOS EM CLASES I, II, III E IV ;
-RESTURAÇÃO PROVISÓRIA DE LONGA DURAÇÃO EM
CLASSE I;
-MANIPULAÇÃO DO MATERIAL EM 1MIN COM BATIDAS;
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO 
cimento de ionômero de vidro (CIV) restaurador:
presa química/convencional Proporcionar
conforme orientações do fabricante (ler a bula e
verificar tempo de trabalho e presa inicial)
Utilizar com seringa centrix para preencher toda
a cavidade como restaurador provisório, por
tratar-se de cavidade profunda e paciente com
sensibilidade, vai retornar para restauração
definitiva. 
Técnica de Trabalho:
Coloca-se a quantidade de pó recomendado para
cada cas0o sobre a placa de vidro ou bloco de
papel.
Divide-se o pó em duas metades.
Goteje o líquido com o frasco na posição
perpendicular.
Aglutina-se a primeira metade do pó ao líquido e
manipula-se 1 por 15 segundos.
Adiciona-se o pó a massa e manipula-se por
mais 15 segundos obtendo-se uma massa
cremosa, vítrea e úmida.
Indicações clínicas 
 
● ART (Tratamento Restaurador Atraumático) ou
adequação do meio: realizado quando o paciente apresenta
múltiplas lesões de carie; 
● Restaurações de classe I ou II em dentes decíduos: a
solicitação mecânica e o tempo em função dos dentes
decíduos são menores quando comparados a dentes
permanentes; 
● Restaurações de classe III e V em dentes permanentes:
devido à baixa solicitação mecânica; 
● Restaurações provisórias de longa duração 
● Base sob restaurações de amálgama, para isolamento
térmico e elétrico; 
● Base sob restaurações de resina composta (técnica
“sanduíche”): para proteção do complexo dentina polpa e
reduzir o volume de compósito em cavidades amplas; 
● Selantes de fóssulas e fissuras; 
● Cimentação de bandas ortodônticas: para reduzir o risco
de desenvolvimento de lesão cariosa pela retenção de
biofilme na fenda existente entre a banda e o esmalte
dentário; 
● Cimentação de peças indiretas (coroas e próteses fixas -
será visto em detalhes na ODB0401).
Aspectos importantes na manipulação dos CIVs
convencionais
● A consistência do material depende da indicação. Ex: o
CIV utilizado para cimentação (de bandas ortodônticas, por
exemplo) é muito mais fluido que o CIV para restauração; 
● Respeitar o tempo de espatulação: a consistência
correta tem que ser obtida utilizando a proporção P/L
indicada e dentro do tempo de espatulação máximo
recomendado (geralmente 45 segundos). Ou seja, se o
cimento ficou mais fluido do que o esperado, significa que
houve erro de proporcionamento e não adianta aguardar a
reação evoluir para que ele atinja a consistência desejada; 
● O uso de uma placa de vidro resfriada aumenta
significativamente o tempo de trabalho; 
● Tempo de trabalho curto (do início da espatulação até a
perda de brilho): até 2 minutos. 
● Presa inicial (do início da espatulação até o cimento
desenvolver características que permitam com que o
paciente seja dispensado) é rápida. 
● Tempo de presa final longo: 24 horas. 
● O material deve apresentar brilho no momento da
inserção, pois é um sinal de que ainda existem grupos
carboxílicos (-COO- ) disponíveis para se unirem ao Ca2+ da
hidroxiapatita. 
● Convencionais: O líquido contém ácidos policarboxílicos
de cadeia longa. O pó é constituído por partículas de vidro
de silicato de alumínio e cálcio. A principal característica
deste tipo de ionômero é seu tempo de presa prolongado,
que obriga o dentista a proteger a superfície da restauração
(como será visto adiante). 
● Modificados por resina: além das partículas de vidro e
dos ácidos policarboxílicos, apresenta monômeros (por
exemplo, o metacrilato de hidroxietila, HEMA). Neste
material acontecem duas reações simultaneamente: ácido-
base (mais lenta) e polimerização (mais rápida). A rede
polimérica formada “protege” a matriz de policarboxilato
de cálcio/alumínio em formação. 
CIV
FOTOPOLIMERIZAVEL 
AMÁLGAMA
-DEVE SER USADO DEPOIS DE IRM COMO RESTURAÇÃO
DEFINITIVA E O IRM COMO RESTUARAÇÃO PROVISORIA
PARA RECEBER AMÁLGAMA 
-O amálgama já não é mais um material tão
utilizado, no entanto, em alguns lugares ainda
realizam restaurações com essa liga metálica,
principalmente em países em desenvolvimento.
Suas propriedades físicas e químicas
proporcionam um biocompatibilidade e
resistência excelentes.
Manipulação
-Por cápsula que já vem dosadas.
-Bastante excesso para brunidura pré-escultura > Esculpe >
Brunidura pós-escultura (movimentos livres) até deixar
brilhante.Trituração – obter massa plástica (brilho meio fosco, não
muito quente e solta fácil da capsula);
-Condensação – adaptação a cavidade, eliminar porosidade e
excluso de mercúrio. Limalha = menor condensador / maior /
esfera. Maior e depois menor (com pressão);
-Brunidura pré-escultura – brunidor 29 com movimento lento e com
força, fazer o mercúrio aflorar para ser removido;
-Escultura – restabelecer a forma (Hollenback, cortante…)
instrumentos bem afiados e apoiados na parede remanescente;
-Brunidura pós-escultura – acabamento, lisura, brilho com
condensador com movimentos livres e rápidos.
 
Evitar remoção desnecessária de dentina;
Desenvolvimento excessivo de calor;
Pressão exagerada sobre a dentina;
Uso de substancias nocivas à polpa;
Restauração com materiais inadequados;
Tocar no dente vizinho;
Atingir tecidos moles.
Cuidados – evitar:
quando devemos usar material forrador
=> Proteger o complexo dentino/pulpar de choques térmico e elétrico; 
=> Ser útil como agente bactericida ou inibir a atividade bacteriana, esterilizando a dentina sadia e a afetada residual nas
lesões cariosas profundas; 
=> Aderir e liberar flúor á estrutura dentária;
 => Remineralizar parte da dentina descalcificada e/ou afetada remanescente nas lesões de rápida evolução;
 => Hipermineralizar a dentina sadia subjacente após a remoção mecânica da dentina (esclerosedos túbulos
dentinários); 
=> Estimular a formação de dentina terciária ou reparadora nas lesões profundas ou exposições pulpares; 
=> Ser anódino, biocompatível, manter a vitalidade pulpar e estimular a formação de nova dentina (barreira mineralizada)
nas proteções diretas, curetagens e pulpotomias; 
=> Inibir a penetração de íons metálicos das restaurações de amálgama para a dentina subjacente, prevenindo assim a
descoloração (escurecimento) o dente; 
=> Evitar a infiltração de elementos tóxicos ou irritantes constituintes dos materiais restauradores e dos agentes
cimentantes para o interior dos canalículos dentinários e polpa; 
=> Aperfeiçoar o vedamento marginal das restaurações, evitando a infiltração de saliva e microrganismos pela interface
parede cavitária/restauração. 
3.2.1 Proteção Dentino/Pulpar em Dentes restaurados com Resina Composta
3.2.1.1 Cavidades superficiais, rasas e de média profundidade:
=> Simultânea com o ataque ácido total
=> 1ª opção: hibridização pelo sistema adesivo;
=> 2ª opção (apenas para cavidades de média profundidade): cimento ionomérico + sistema adesivo;
3.2.1.2 Cavidades Profundas (até aproximadamente 0,5mm de dentina remanescente);
=> 1ª opção: Solução de hidróxido de cálcio ou detergente + hidróxido de cálcio.
=> 2ª opção: Soluções bactericidas à base de clorexidina. Solução de hidróxido de cálcio.
=> 1ª opção (dentina sem esclerose): Cimento de hidróxido de cálcio auto ou fotoativado + cimento ionomérico +
sistema adesivo.
=> 2ª opção (dentina com esclerose): Cimento ionomérico + sistema adesivo.
3.2.1.3 Cavidades Bastante Profundas (com 0,5mm ou menos de dentina remanescente)
=> Solução de hidróxido de cálcio
=> 1ª opção: Cimento de hidróxido de cálcio auto-ativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo.
=> 2ª opção: Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo.
3.2.1.4 Cavidades com Exposição Pulpar
=> Soro fisiológico e Solução de hidróxido de cálcio
=> 1ª opção: pasta ou pó de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro +
sistema adesivo.
=> 2ª opção: Cimento de hidróxido de cálcio auto-ativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo.
=> 3ª opção: Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo.
CONSIDERAÇÕES 
IRM- RESTAURAÇÃO PROVISORIA PARA RECEBER AMÁLGAMA 
CIV CONVENCIONAL - RESTURAÇÃO PROVISORIA PARA RECEBER TANTO RESINA COMPOSTA QUANTO AMÁGAMA
CIV RESINOSO FOTOPOLIMERIZAVEL - PODE SER USADO COMO DEFINITIVO EM CLASSE V QUE NÃO HAJA COMPRESSÃO
MECANICA
SELAMENTO ATÉ 100UM 
FORRAMENTO ATÉ 1MM ( HIDROXIDO DE CALCIO NÃO PODE TER MAIS QUE ISSO, DEVE BOTAR E TIRAR EXCESSO)
BASE CAVITÁRIA ATÉ 3MM
Os materiais provisórios podem influenciar no mecanismo de adesão das restaurações definitivas por
duas vertentes. Primeiro, devido à interferência nas propriedades físicas do substrato, uma vez que altera
sua energia de superfície e, por conseguinte, modifica a permeabilidade e reatividade da dentina 13.
Dessa forma, aumenta o ângulo de contato de líquidos, como os adesivos11. Isso ocorre pela presença de
remanescentes dos materiais temporários, independente da presença ou não de eugenol em sua
composição 12,17,18. A outra vertente se deve à presença de componentes químicos oriundos da reação
do óxido de zinco com o eugenol 
 
O eugenol consiste em um composto fenólico com radical desoxidante que tal qual atua consumindo
radicais livres, inibindo dessa forma a polimerização de materiais resinosos. O átomo de hidrogênio,
componente do radical OH- de sua molécula, é transferido ao radical monomérico iniciador da reação de
polimerização, protonizando-o, impedindo assim a conversão dos monômeros em polímeros esta reação
pode ocasionar uma união deficiente devido à interferência na polimerização dos monômeros resinosos
do adesivo. Como resultado, pode ocorrer o aparecimento de fendas entre a restauração e o dente. Além
disso, pode afetar negativamente as propriedades do compósito, tais como: redução da dureza
superficial e do grau de conversão polimérica, além do aumento da rugosidade superficial e da
instabilidade de cor da resina composta.

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