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Policitemias e avaliações dos leucócitos

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O contrário da anemia. 
Policitemia/eritrocitose 
Policitemia refere-se ao aumento na 
concentração de eritrócitos no sangue, 
evidenciado pelo aumento do volume 
globular (VG ou hematócrito), pela contagem 
de hemácias ou pela concentração de 
hemoglobina. 
➢ Condição aonde existe aumento da 
quantidade de hemácias no sangue. 
➢ Aumento de He/Hb/Ht 
➢ Aumento da viscosidade sanguínea: 
problema com a má oxigenação, pode ter 
convulsão, mucosas congestas, espirro 
paroxístico --- 70 a 80% 
➢ Manifestação clinicas do paciente. 
Insuficiência cardíaca congestiva, perda da 
elasticidade da pele 
Algoritmo de diagnóstico das Policitemias. 
Sinais clínicos: 
➢ Mucosas intensamente avermelhadas 
ou mesmo cianóticas • Sinais 
neurológicos agudos • Espirro 
paroxístico • Edema pulmonar • 
Insuficiência cardíaca congestiva 
 
Algoritmo de diagnóstico das 
Policitemias. 
 
Policitemia dividida em dois tipos: 
Relativa: não há produção de hemácias: 
desidratação, quanto menos plasma, mas 
você concentra essas hemácias, Além do 
aumento da proteína. Transitória: algumas 
situações onde o baço contrai, as hemácias 
que estão dentro dele, vão para fora. Pode 
ser secundaria a dor ou a adrenalina. Ou seja, 
nesse momento entra o estresse na coleta. 
Se chama transitória porque após passar o 
estimulo, o baço volta ao normal. Tirando o 
estimulo de dor, deixando o animal mais 
calmo para a próxima coleta, pode ter 
normalidade. 
➢ pode ocorrer devido à diminuição do 
volume plasmático ou à redistribuição 
de eritrócitos. 
Absoluta: há produção de novas hemácias: 
hipóxia. Temos a primaria, aumento de EPO e 
a secundária, aumento de EPO não 
relacionada a hipóxia, doença cardíaca, 
pulmonar, renal e por consequência o 
aumento da eritropoetina. 
➢ pode ocorrer como resultado da 
contração esplênica observada 
comumente em animais excitáveis, 
como gatos e equinos 
Secundária: 
➢ Policitemia absoluta secundária é 
resultante da superprodução de 
eritrócitos devido ao aumento da 
concentração de eritropoetina, que, 
por sua vez, é secundário a hipoxia 
generalizada, hipoxia renal localizada 
ou superprodução de eritropoetina por 
neoplasia. 
 
Policitemia absoluta apropriada: Hipóxia 
estimula a produção e liberação de 
eritropoetina. 
➢ Em altas atitudes temos possibilidade de 
Policitemia 
➢ Patológicas: tudo que pode impedir a 
oxigenação das células. 
 
Policitemia absoluta inapropriada: 
Produção e liberação de eritropoetina não 
associada á hipoxia. 
➢ Neoplasia produtiva das células 
intersticiais renais 
➢ Outras neoplasias produtivas de 
eritropoetina 
 
Primarias: 
➢ A policitemia absoluta primária (ou 
seja, policitemia vera) é considerada 
um distúrbio mieloproliferativo em que 
a eritropoese ocorre independente da 
concentração de eritropoetina. 
Policitemia absoluta Primaria: 
➢ Leucemia crônica de célula eritroides 
maduras: um câncer onde se libera 
hemácias maduras e funcionais. 
➢ Diagnóstico por exclusão 
➢ Pode ocorrer em cães e gatos. 
➢ Esses animais poderiam se tornar 
doadores de sangue, as hemácias são 
boas. 
Lembrar que a Policitemia primaria é rara, 
mas ainda é mais comum que a secundária. 
Sinais clínicos que podem estar relacionados: 
➢ Perda de elasticidade da pele 
Policitemias e avaliações dos leucócitos 
 
➢ Evidências de cardiopatia 
➢ Evidências de doenças pulmonares 
A policitemia primária geralmente é 
diagnosticada pela exclusão das policitemias 
relativa e secundária. 
Diagnóstico: 
Caso o diagnóstico de policitemia relativa 
seja excluído, deve-se considerar a hipótese 
de policitemia secundária absoluta devido à 
hipoxemia decorrente de cardiopatia 
congênita ou doença pulmonar. 
➢ A neoplasia renal é a causa mais 
comum de aumento na produção de 
eritropoetina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucócito 
Parte do hemograma que se refere a 
avaliação numérica e morfológica da série 
branca/ leucocitária. 
Função dos leucócitos: 
➢ Células de defesa do corpo, atuam de 
formas diferentes na imunidade. 
➢ Cada leucócito é especializado nas suas 
funções 
Contagem global é dependente dos outros 
números. 
Tipos: 
➢ Polimorfonucleados: neutrófilos 
segmentados (núcleo retorcido e tem 
granulo, mas a gente não vê), eosinófilos 
(núcleo segmentado e tem granulo 
avermelhado ou rosa), basófilo (grânulos 
roxos, praticamente nunca se vê). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Mononucleares ou agranulócitos: 
núcleo único que não é segmentado. 
➢ Linfócitos, quase totalmente núcleo, 
pouco citoplasma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monócitos: célula enorme, núcleo com vários 
formatos diferentes e frequente tem bolinhas 
no citoplasma. 
Leucopoiese: 
Quatro células que podem aparecer no 
Leucograma: miélocitose: desvio a esquerda. 
Leucócitos- neutrófilo: 
➢ Primeira linha de defesa na inflamação. 
➢ Respondem primeiro à quimiotaxia 
inflamatória. 
➢ Fagocitose de micro-organismos 
(principalmente bactérias) e de outros 
materiais estranhos, fazendo a digestão 
enzimática (grânulos de lizosimas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucócitos- monócitos 
Resposta inflamatória tardia. 
➢ Vão para o tecido e se diferenciam em 
macrófagos. 
➢ Fagocitose de bactérias e micro 
organismos 
➢ complexos, células danificadas, hemácias, 
restos celulares e resíduos de partículas 
estranhas. 
➢ São apresentadores de antígenos aos 
linfócitos T. 
 
 
 
 
 
 
Leucócito-Linfócitos 
Resposta inflamatória mais tardia. 
➢ Linfócitos B: Imunidade humoral. 
➢ Linfócitos T: Imunidade celular 
Thelper: ativar outras células imunes 
Tcitotóxica: reconhecer antígenos e morte 
celular 
➢ Natural Killer: Morte celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucócitos- eosinófilos e basófilo 
➢ Resposta inflamatória contra parasitos. 
➢ Respostas de hipersensibilidade 
Eosinófilos contém grânulos vermelhos 
(eosinofílicos) 
Basófilos contém grânulos azuis/roxos 
(basofílicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucócitos-outras espécies 
Heterófilos: Mesma função que neutrófilos 
➢ Animais não mamíferos 
➢ Em mamíferos, apenas nos coelhos. 
➢ Nestas espécies, normalmente não há 
➢ neutrófilos. 
Azurófilos: Mesma função que monócitos 
➢ Apenas répteis 
➢ Há monócitos e azurófilos 
 
 
 
 
 
 
 
Diferencia entre as espécies: 
As espécies apresentam porporções 
diferentes entre neutrófilos e linfócitos na 
circulação. 
Isso afeta diretamente como as espécies 
apresentarão ou diminuirão no hemograma. 
A variação de morfologia do eosinófilo 
permite a identificação da espécie pelo 
esfregaço sanguíneo. 
 
 
 
 
 
Cão: 
➢ Grânulos de tamanho heterogêneo. 
➢ Citoplasma não é completamente 
➢ preenchido pelos grânulos. 
➢ Presença de vacúolos. 
 
 
 
 
 
 
Gato: 
➢ Grânulos de tamanho homogêneo. 
➢ Pequenos e em formato de grão de 
arroz. 
➢ Citoplasma completamente 
preenchido pelos grânulos. 
 
 
 
 
 
 
Bovinos 
➢ Grânulos de tamanho homogêneo. 
➢ Tamanho médio, com forma redonda e 
➢ puntiforme. 
➢ Citoplasma completamente 
preenchido 
➢ pelos grânulos. 
 
 
 
 
 
 
 
Equinos 
➢ Grânulos de tamanho homogêneo. 
➢ Grandes, conferem um aspecto de 
amora à célula 
➢ Citoplasma completamente 
preenchido pelos grânulos. 
 
 
 
 
 
 
Leucopoiese: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mielócito, metamielócito, bastão bastonete 
segmentado: Podem aparecer na circulação 
de leucopoiese acelerada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cinética de leucócito: 
➢ Maturação leucocitária: Tempo de 
produção normal de neutrófilo é de sete 
dias. 
➢ Tempo de produção do neutrófilo: 3 dias. 
➢ Tempo de circulação: 6-18h 
➢ Atingem os tecidos, exercem suas 
funções e morrem (exceto linfócito) 
Compartimento medular: 
➢ Proliferação: Células que se 
multiplicam 
➢ Maturação e estocagem*: Células que 
não se multiplicam e ficam estocadas 
para uso. 
*(Variaçãode acordo com a espécie) 
 
Compartimento sanguíneo 
➢ Circulante: Leucócitos livres no vaso 
*(Nossa amostra vem daqui) 
➢ Marginal: Leucócitos aderidos à 
parede do vaso 
Para ir para o tecido, o neutrófilo sai do pool 
circulante para o pool marginal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapas desse processo: 
1. Marginação 
2. Rolamento 
3. Adesão 
4. Diapedese 
Demora cerca de 3 dias da proliferação se 
tornar circulantes. 
Cão tem estoque de neutrófilos, já o bovino 
não tem esse estoque. 
➢ Marginação: começa a se aproximar 
da superfície do vaso. 
 
Leucograma 
Exame propriamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método manual de contagem de 
leucometria global: 
Leucócitos: 
Diluição de 1 para 20. 
(liquido de tarqui, diluente para contar 
leucócito, é basicamente vinagre, onde vai 
destruir as hemácias) Se conta nos QUATRO 
cantos da câmera de Neubauer. Fator de 
correção: multiplica por 50. 
Leucometria especifica: 
Quantidade cada tipo de leucócito em 1 uL 
ou em mm³ de sangue. 
Contagem relativa: expressa em 
porcentagem obtida pela contagem 
manual de 100 leucócitos na lâmina. 
Contagem absoluta: valor absoluto de cada 
leucócito. 
 
Leucometria corrigida 
➢ Pelos métodos manual e óptico, 
metarrubrícitos presentes podem ser 
contados como leucócitos, sendo 
necessária a correção. 
➢ Normalmente é feita quando há 
números expressivos de 
metarrubrícitos (>5 /µL) 
 
Como interpretar o hemograma. 
O valor absoluto deve ser priorizado, o 
relativo nunca deve ser interpretado sozinho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DNNE e desvio a esquerda é a mesma coisa. 
➢ Quanto mais para esquerda, mais 
maduro. 
Dois tipos: regenerativo e degenerativo. 
Degenerativo mostra que a medula não está 
conseguindo mandar suficiente, dependendo 
da demanda. 
➢ Um animal com desvio regenerativo 
tem prognóstico positivo, caso o 
desvio seja degenerativo, o 
prognóstico é negativo. 
 
Contagem de leucócitos totais e a ordem de 
maturação. 
Regenerativa: Forma uma pirâmide. Quando 
acompanha a leucocitose e número de 
segmentados é maior que o de imaturos. 
Degenerativo: se não vê a distribuição. 
Quando não acompanha a leucocitose ou o 
numero de segmentados maduros é menor 
do que o de imaturos. 
 
Padrões de resposta leucocitárias: 
neutrofila 
1° padrão: resposta a inflamação: 
Neutrofilia 
➢ A causa mais comum. 
Em caso de inflamação mais grave, vai ter. 
No caso de piometra, também vai ter desvio. 
Além dos neutrófilos, podem ser vistas 
alteração em outras células. 
Ocorrem dois processos simultâneos: 
citocinas inflamatórias estimulam a medula 
(liberação das células no compartimento de 
maturação/estoque). Mediadores químicos 
fazem a vasodilatação e quimiotaxia. 
 
Aumento da produção e do consumo → 
padrão dos neutófilos depende do equilíbrio 
entre o consumo tecidual e a resposta 
medular. 
 
Linfócitos: variável, mas usualmente 
diminuído. 
➢ Migração para o tecido para iniciar o 
reconhecimento de antígenos. 
➢ Ação de cortisol liberado em 
consequência da dor e do estresse. 
Monócitos: normais a aumentados. 
➢ Os cães liberam o estoque de 
monócitos junto com os neutrófilos. 
➢ Há demanda de monócitos para dar 
sequência ao processo inflamatório 
Eosinófilos: normais e diminuídos/ ausentes. 
Ação do cortisol liberado em consequência 
da dor e estresse. 
Padrão esperado: Neutrofilia discreta a 
moderada, com ou sem DNNE 
regenerativo. 
Em inflamações extremamente intensas ou 
difusas em grandes áreas teciduais, a 
demanda tecidual gasta todo o estoque e 
excede a velocidade com que a medula 
consegue produzir. 
 
Alterações morfológicas compatíveis: 
➢ Defeitos de maturação devido à 
granulopoiese acelerada. 
Já relatados em: 
➢ Processos infecciosos 
➢ Inflamações não sépticas 
➢ Doenças metabólicas graves 
➢ Doenças imunomediadas 
Observação: fibrinogênio: proteína aguda da 
inflamação. Em fibrina no processo de 
coagulação. A fibrina vai funcionar como uma 
rede. 
→Indicador importante de resposta 
inflamatória em grandes animais → em 
bovinos, pode ser o único indicador de 
inflamação ativa. 
 
Dosagem de fibrinogênio: 
 
➢ Dosar proteína plasmática total em um 
capilar 
➢ Submeter um novo capilar ao banho-
maria 57°C por 3 minutos 
➢ Dosar proteína plasmática total no capilar 
➢ Fibrinogênio é a diferença entre os dois 
capilares 
2° padrão: Resposta a excitação/adrenalina. 
➢ Chamada de leucocitose fisiológica / 
estresse adrenérgico. É a resposta 
típica esperada à adrenalina endógena 
ou exógena 
➢ Na hora da coleta, isso ocorre. 
➢ Padrão esperado: neutrofilia e 
linfocitose. Ocasionalmente pode 
acompanhar monocitose. 
➢ Pode acompanhar sobre a 
hipoglicemia transitória. 
A adrenalina vai levar a alterações na 
circulação: 
 
O processo de vasoconstricção e aumento do 
fluxo sanguíneo levarão ao retorno dos 
leucócitos no pool marginal para o circulante, 
principalmente neutrófilos e linfócitos. 
3° padrão: Resposta ao estresse crônico e a 
dor crônica. 
Resposta vindo do cortisol endógeno ou 
exógena. Conhecido como verdadeiro 
estresse. 
O cortisol estará aumentado em diversas 
doenças sistêmicas de forma secundária à 
dor e também em doenças metabólicas. 
Bem lenta para desenvolver. 
Doenças sistêmicas e metabólica. 
➢ Neutrófilos altos. 
➢ Linfócitos caem 
Imunossupressão, porque o neutrófilo não 
chega ao tecido e os linfócitos estão 
morrendo. 
Padrão esperado: Neutrofilia com linfopenia e 
eosinopenia. Neutrófilos aparecem 
hipersegmentados. 
Alterações morfológicas compatíveis: 
➢ Maturação prolongada na circulação 
Já relatados em: 
➢ Qualquer causa de aumento de 
cortisol 
➢ Administração de cortisol exógeno. 
➢ Inflamações crônicas 
➢ In vitro: Amostra velha 
Padrões de resposta leucocitárias: 
NEUTROPOETINA 
Neutropenia pode ser decorrente da redução 
da proliferação de neutrófilos na medula ou 
da saída aumentada de neutrófilo do pool 
circulante. 
Condições mais comuns: ( condições com 
maior saída de neutrófilos) 
➢ Inflamação difusa ou extremamente 
intensa. 
➢ Endotoxemia: toxinas favorecem a 
marginação dos leucócitos 
➢ Destruição aumentada ou sequestro: 
neutropetia Imunomediada: 
hipereplenismo 
 
Condições com menor produção de 
neutrófilos 
➢ Infecção viral aguda (parvovírus; 
cinomose) multiplicação em célula de 
rápida divisão 
➢ Aplasia medular: Mesmas causas 
discutidas na primeira aula 
➢ Mieloftise 
Padrões de resposta leucocitárias: 
LINFOCITOSE 
➢ Resposta a excitação: mais comum 
(momento da coleta) 
➢ Redução do cortisol endógeno 
Alguns agentes infecciosos: 
➢ A hiperplasia linfóide tende a 
acontecer dentro do linfonodo. 
➢ Já relatada em Ehrlichia, Leishmania e 
Babesia em cães; Toxoplasma e 
Bartonella em gatos; Trypanosoma em 
grandes animais. 
Leucemias linfoproliferativas 
➢ Produção descontrolada na medula 
➢ Leucemias usualmente produzem 
valores muito altos de linfócitos, que as 
outras doenças não chegam. 
➢ Leucemias podem ter alterações 
morfológicas (linfócitos atípicos 
Cão < 12.000 
Gato < 20.000 
 Primeira coisa a se pensar é em estresse na 
hora da coleta. 
➢ Hipoadrenocortisismo 
Alguns agentes infeciosos. Acontece dentro 
dos linfonodos. 
➢ Babesia, Erlichia, leishmaniose. 
Leucemia: valores altos de linfócitos. Se a 
contagem no cão é superior a 12.000 e no 
gato 20.000 é para se pensar em leucemia, já 
que só a excitação da coleta não chega 
nesse valor. Não é pela plaqueta baixa que 
pode bater o martelo e diagnosticar. 
 
Policitemia gera: leucemia crônica, 
morfológica normal. 
Padrões de resposta leucocitárias: 
outros 
Monócitos: quando aumentam, o processo 
está se tornando crônico, pode aparecer em 
momentos agudos, mas se pensa em algo 
mais antigo. 
➢ Fagocitose de forma mais especializada,➢ Normalmente acompanham neutrofilias 
em cães. Tendem a indicar processos 
mais crônicos, embora possam aparecer 
nas doenças agudas. 
➢ Monócitos reativos aparecem nas 
doenças fúngicas e protozoárias, 
principalmente quando atingem a 
circulação. 
Eosinofilia: Condições alérgicas e reações 
de hipersensibilidade; Parasitas hematófagos; 
Lesões eosinofílicas no gato; Síndrome 
paraneoplásica dos mastocitomas. 
Eosinopenia: Difícil de avaliar, mas 
acompanha a resposta ao estresse. 
Basofilia: Se observada, acompanha 
eosinofilias (raríssimo) 
 
Leucemias: 
❖ Proliferação neoplásica de células 
hematopoiéticas na medula óssea; 
❖ Definida pela presença de células 
neoplásicas no hemograma ou no 
mielograma. 
❖ Qualquer célula hematopoiética pode 
originar uma leucemia, embora algumas 
sejam mais comuns que outras. 
❖ O grau de diferenciação das células 
neoplásicas também é importante para a 
caracterização da leucemia. 
Leucemia leucêmica 
❖ Muitas células neoplásicas circulantes 
❖ A linhagem acometida estará muito 
aumentada e as demais diminuídas. 
Leucemia aleucêmica 
 Sem células neoplásicas circulantes. 
 Todas as séries estarão diminuídas. 
Leucemia subleucêmica 
❖ Leucócitos pouco aumentados, poucas 
células circulando. Blastos podem 
aparecer ocasionalmente 
❖ Padrão de hemograma variável 
No geral o mielograma é uma técnica segura, 
mas as contra indicações é: caso ser feito 
cedo demais (antes de fazer Hg e tratar ALT 
em Hg); paciente em grande risco anestésico. 
 
❖ Em relação a sequelas e a 
consequência de fazer o 
procedimento, vai ser conforme o seu 
erro: entrar em local errado, pode 
levar a não coletar o material de forma 
eficiente e volume adequado. Em caso 
de material não estéril, existe uma 
grande probabilidade de infecção.

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