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ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) - AULA 1 (1)

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ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA 
FAMÍLIA (ESF)
A ATENÇÃO BÁSICA NO SUS 
 A Saúde é prioridade para a população e para os governos. 
O SUS foi (e é) uma conquista da população brasileira! 
 A Atenção Primária/Atenção Básica é prioridade para o 
SUS: é a base do sistema, ordenadora das redes de atenção 
e coordenadora do cuidado. 
 A Estratégia de Saúde da Família é prioridade na Atenção 
Básica/Atenção Primária e no SUS. 
 A Gestão da Atenção Básica nos municípios, regiões e 
estados é fundamental para a produção de resultados 
positivos para a saúde da população e para a valorização 
dos profissionais e trabalhadores que atuam na AB. 
Conceito
 Era conhecido, antigamente, como Programa de 
Saúde da Família (PSF)
 O Programa Saúde da Família (PSF) foi 
implantado no Brasil pelo Ministério da Saúde em 
1994. É conhecido hoje como "Estratégia de Saúde 
da Família", por não se tratar mais apenas de um 
"programa".
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Sa%C3%BAde_(Brasil)
 O Estratégia de Saúde da Família visa a reversão do 
modelo assistencial vigente, onde predomina o 
atendimento emergencial ao doente, na maioria das 
vezes em grandes hospitais. A família passa a ser o 
objeto de atenção no ambiente em que vive, 
permitindo uma compreensão ampliada do processo 
saúde/doença. O programa inclui ações de promoção 
da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de 
doenças e agravos mais frequentes.
 No âmbito da reorganização dos serviços de saúde, a 
estratégia da saúde da família vai ao encontro dos 
debates e análises referentes ao processo de 
mudança do paradigma que orienta o modelo de 
atenção à saúde vigente e que vem sendo enfrentada, 
desde a década de 1970, pelo conjunto de atores e 
sujeitos sociais comprometidos com um novo 
modelo que valorize as ações de promoção e proteção 
da saúde, prevenção das doenças e atenção integral 
às pessoas. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970
 Estes pressupostos, tidos como capazes de produzir 
um impacto positivo na orientação do novo modelo e 
na superação do anterior, calcado na 
supervalorização das práticas da assistência curativa, 
especializada e hospitalar, e que induz ao excesso de 
procedimentos tecnológicos e medicamentosos e, 
sobretudo, na fragmentação do cuidado,
 No Brasil a origem do PSF remonta criação do 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) 
em 1991, como parte do processo de reforma do setor 
da saúde, desde a Constituição, com intenção de 
aumentar a acessibilidade ao sistema de saúde e 
incrementar as ações de prevenção e promoção da 
saúde.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preven%C3%A7%C3%A3o_prim%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preven%C3%A7%C3%A3o_primordial
Características 
 A Saúde da Família é entendida como uma estratégia 
de reorientação do modelo assistencial, 
operacionalizada mediante a implantação de equipes 
multiprofissionais em unidades básicas de saúde.
 Estas equipes são responsáveis pelo 
acompanhamento de um número definido de 
pessoas (2.400 a 4.000), localizadas em uma área 
geográfica delimitada. As equipes atuam com ações 
de promoção da saúde, prevenção, recuperação, 
reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e 
na manutenção da saúde desta comunidade.
POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICA 
Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011 - Aprova a Política Nacional de Atenção 
Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da 
Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS). 
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) tem na Saúde da Família sua estratégia 
prioritária para expansão, qualificação e consolidação da atenção básica. 
FUNDAMENTOS E DIRETRIZES DA 
POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICA 
1.Ter território definido. 
2. Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde, de qualidade e 
resolutivos, caracterizados como a porta de entrada preferencial da rede de atenção. 
3. Cadastrar os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre 
as equipes e a população sob sua responsabilidade garantindo a continuidade das 
ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado.
4. Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e 
capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do 
território, no enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde, na 
organização e orientação dos serviços de saúde a partir de lógicas mais centradas no 
usuário e no exercício do controle social. 
5. Coordenar a integralidade em seus vários aspectos: 
• Integrando ações programáticas e demanda espontânea. 
• Articulando ações de promoção à saúde, prevenção de 
agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e 
manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão 
necessárias a estes fins. 
• Ampliando a autonomia dos usuários e coletividades. 
• Trabalhando de forma multiprofissional, interdisciplinar e 
em equipe. 
• Realizando a gestão do cuidado integral do usuário no 
conjunto da rede de atenção. 
A ATENÇÃO BÁSICA NA REDE DE ATENÇÃO À 
SAÚDE 
Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado grau 
de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre 
necessária.
Ser resolutiva: iden
tificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes 
tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de 
construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, na 
perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais. 
Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares, 
bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das 
RAS. 
Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua 
responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros 
pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde 
parta das necessidades de saúde dos usuários 
LINHAS GERAIS DA POLÍTICA 
NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA 
Fortalecimento da gestão em todos os níveis (financiamento tripartite, 
contratualização, papel dos estados, informatização); 
Fortalecimento do controle social e da participação da comunidade (Conselhos 
Locais de Saúde, Ouvidorias, Pesquisas) 
Ações intersetoriais visando uma atenção integral à saúde (Brasil sem Miséria, 
Academia da Saúde, Programa Saúde na Escola, Política de Alimentação e Nutrição) 
Programa de requalificação das UBS (estrutura e ambiência; 
reforma/ampliação/construção) 
Ampliação do acesso (Saúde em Todo Lugar, Consultórios de Rua, Atenção 
Domiciliar, acolhimento nas UBS) 
Qualificação da AB (ampliação dos NASF, Formação e Educação Permanente, 
Telessaúde Redes, Comunidades de Praticas, Programa de Melhoria do Acesso e da 
Qualidade) 
Componentes
 A Estratégia Saúde da Família (ESF) é composta 
por equipe multiprofissional que possui, no mínimo, médico 
generalista ou especialista em saúde da família ou médico 
de família e comunidade, enfermeiro generalista ou 
especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico de 
enfermagem e agentes comunitários de saúde(ACS)
ou
 As equipes são compostas, no mínimo, por um médico de 
família, preferencialmente generalista, um enfermeiro, um 
auxiliar de enfermagem e seis (6) agentes comunitários de 
saúde, o número de agentes deverá ser suficiente para cobrir 
100% da população cadastrada, com um máximo de 750 
pessoas por agente comunitário e de 12 agentes por equipe de 
Saúde da Família.
 Segundo o Ministério da Saúde (2006), poderão ser 
incorporados à equipe mínima de saúde da família 
profissionais de saúde bucal, chamados de Equipe de 
Saúde Bucal (ESB)Competências do Técnico de Enfermagem
 Prestar atendimento à comunidade, na execução e 
avaliação dos programas de saúde pública, atuando nos 
atendimentos básicos a nível de prevenção e assistência. 
 Executar atividades de apoio, preparando os pacientes 
para consulta e organizando as chamadas ao consultório 
e o posicionamento adequado do mesmo; 
 Verificar os dados vitais, observando a pulsação e 
utilizando aparelhos de ausculta e pressão, a fim de 
registrar anomalias nos pacientes; 
 Realizar curativos, utilizando medicamentos específicos 
para cada caso, fornecendo esclarecimentos sobre os 
cuidados necessários, retorno, bem procede retirada de 
pontos, de cortes já cicatrizados;
 Atender crianças e pacientes de dependem de ajuda, 
auxiliando na alimentação e higiene dos mesmos, 
para proporcionar-lhes conforto e recuperação mais 
rápida; 
 Prestar atendimentos de primeiros socorros, 
conforme a necessidade de cada caso; 
 Prestar atendimentos básicos a nível domiciliar; -
Auxiliar na coleta de material para exame preventivo 
de câncer ginecológico;
 Participar em campanhas de educação em saúde e 
prevenção de doenças; 
 Orientar e fornecer métodos anticoncepcionais, de 
acordo com a indicação; 
 Preencher carteiras de consultas, vacinas, 
aprazamento, formulários e relatórios; 
 Preparar e acondiciona materiais para a esterilização 
em autoclave e estufa;
 - Requisitar materiais necessários para o 
desempenho de suas funções; 
 Orientar o paciente no período pós-consulta;
 Administrar vacinas e medicações, conforme 
agendamentos e prescrições respectivamente;
 Identificar os fatores que estão ocasionando, em 
determinado momento, epidemias e surtos de 
doenças infecto-contagiosas, para atuar de acordo 
com os recursos disponíveis, no bloqueio destas 
doenças notificadas;

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