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Partograma: Acompanhamento do Trabalho de Parto

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#HARDTOPICS
01
O QUE CAI?#
interpretação dos gráficos, distocias mais comuns .
VISÃO GERAL.#
conceito. gráfico no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto (TP) e as
condições da mãe e do feto.
indicação. acompanhar a evolução do TP; documentar o TP; diagnosticar alterações
no TP; indicar a tomada de condutas apropriadas; evitar intervenções
desnecessárias.
início do partograma. fase ativa do trabalho de parto: presença de contrações
uterinas regulares que causam esvaecimento e dilatação cervical, a partir de no
mínimo 4 cm de dilatação.
eficácia. o uso partograma melhora desfechos obstétricos e reduz taxas de
cesarianas em países de baixa/média renda.
recomendação. oficialmente recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil e
pela FEBRASGO.
partograma
PRINCÍPIOS.#
progressão da dilatação cervical. na fase ativa do TP, não deve ser mais lenta que
1cm/h.
linha de alerta. traçada cruzando o quadrado abaixo da marca da dilatação,
atravessando todos os quadrados na diagonal.
linha de ação. é traçada paralela 4 horas à direita da linha de alerta.
DISTOCIAS.#
identificação. observação das curvas de dilatação cervical e de descida da
apresentação expressas no partograma.
fase ativa prolongada ou distocia funcional. a dilatação do colo uterino ocorre
lentamente, numa velocidade menor que 1 cm/hora. essa distocia geralmente
decorre de contrações uterinas não eficientes. a correção é feita pela administração
de ocitocina ou rotura artificial da bolsa das águas.
parada secundária da dilatação. diagnosticada por dois toques sucessivos, com
intervalo de 1 horas ou mais, com a mulher em trabalho de parto ativo. nesse tipo de
distocia, a dilatação cervical permanece a mesma durante duas horas ou mais.
parto precipitado ou taquitócico. dilatação cervical e a descida e expulsão do feto
ocorrem num período de 4 horas ou menos. o padrão da contratilidade uterina é de
taquissistolia e hipersistolia.
atenção. vitalidade fetal no período de dilatação cervical e revisão detalhada do
canal de parto após a dequitação.
período expulsivo prolongado. duração do período expulsivo além do preconizado
(levando-se em consideração a paridade e a presença - ou não - de analgesia).
parada secundária da descida. diagnosticada por dois toques sucessivos, com
intervalo de 1 hora ou mais, desde que a dilatação do colo uterino esteja completa.

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