Prévia do material em texto
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Sumário: Sumário 02 Introdução 03 Capítulo 1 04 A “comunicação alternativa” 04 “Comunicação Alternativa: o que é” 04 “O que é a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA)? 05 Comunicação Alternativa e Ampliada: Conceito 06 Recursos para comunicação alternativa 09 Para Saber Mais 29 Capítulo 2 30 Acessibilidade ou Inclusão?/Desenhado 30 “UNIMAIS - ACESSIBILIDADE 30 Textos do Guia do Educador inclusivo 31 Capítulo 3 40 Relato de Experiência 40 Utilização de Equipamentos de Acessibilidade 42 Vídeo - Relato de Experiência 42 Avaliação 43 Referência Bibliográfica 44 2 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Tópico 4 Introdução Neste tópico, iremos estudar Noções básicas de comunicação alternativa; A importância da acessibilidade; Como garantir acessibilidade. Os hiperlinks levam a sites onde os textos podem ser lidos na íntegra. Objetivo Aperfeiçoar a prática de trabalho do cuidador, com momentos de reflexão, análise e aprimoramento de seus procedimentos ou suas ações, a fim de contribuir para valorização de sua atuação no ambiente escolar, proporcionando uma melhor qualificação profissional. Estrutura da Formação Carga horária do Tópico 4: 30h Orientação: Cinco (05) módulos de estudo compostos de atividades as quais deverão ser realizadas individualmente, por meio do http://cursos.sedu.es.gov.br. Pensando no Cuidador e no desenvolvimento de suas funções no cotidiano escolar, o material instrucional fora produzido reunindo várias temáticas. O cursista deverá realizar, em cada módulo, obrigatoriamente, todas as atividades propostas. ✔ Horário/data da formação: O horário é organizado pelo cursista. O período da formação para os profissionais cuidadores é de 12 de julho a 01 de outubro de 2021, totalizando uma carga horária de 120h. Todas as atividades obrigatórias apontadas nos módulos, antes de serem realizadas na Plataforma http://cursos.sedu.es.gov.br/, deverão ser analisadas cuidadosamente pelo cursista. 3 http://cursos.sedu.es.gov.br http://cursos.sedu.es.gov.br/ GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Capítulo 1 Noções Básicas de Comunicação Alternativa 1. A “comunicação alternativa” teve origem nos anos 70 e com o passar do tempo foi sendo aperfeiçoada e sendo revelada como uma grande necessidade para a sociedade contemporânea. Esse conjunto de procedimentos, técnicos e metodológicos, na Educação Especial, visa tornar a pessoa com problemas de comunicação mais independente possível, aumentando suas possibilidades de interação com a sociedade em geral. 1.1. Convidamos você para assistir a um pequeno vídeo com a temática “Comunicação Alternativa: o que é”, do Canal “Miryam Pelosi” (YouTube). Esse vídeo apresenta-nos o conceito de Comunicação Alternativa, traz informações sobre quem precisa dela, mostra-nos o que fazer quando uma pessoa não é capaz 4 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL de falar e/ou escrever e apresenta-nos os conceitos de símbolos, recursos, estratégias e técnicas relativas a esse conjunto de práticas comunicativas. Comunicação Alternativa: o que é acesso em 19/07/2021 1.2. Leia o recorte do texto, da publicação “O que é a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA)?” (site https://www.assistiva.com.br/ca.html), relacionados a seguir: A área da Tecnologia Assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). A Comunicação Aumentativa e Alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever. A CAA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no cotidiano. Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente 5 https://www.youtube.com/watch?v=Ow2hXWufVE0 https://www.assistiva.com.br/ca.html GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL personalizada e levam em consideração várias características que atendem às necessidades deste usuário. O termo Comunicação Aumentativa e Alternativa foi traduzido do inglês Augmentative and Alternative Communication - AAC. Além do termo resumido "Comunicação Alternativa", no Brasil também encontramos as terminologias "Comunicação Ampliada e Alternativa - CAA" e "Comunicação Suplementar e Alternativa - CSA". 1.3. Convidamos você para a leitura do texto “Comunicação Alternativa e Ampliada: Conceito”, do site https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20 6 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Segundo Miryam Pelosi O termo Comunicação Alternativa e Ampliada é utilizado para definir outras formas de comunicação como o uso de gestos, sinais da língua de sinais, expressões faciais, o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos pictográficos, comunicadores, até o uso de sistemas sofisticados como o computador com voz sintetizada e tablets[36]. Comunicação Alternativa e Ampliada na escola Há recursos simples, como as pranchas de comunicação, que podem ter letras, palavras escritas, fotos e/ou figuras, utilizadas para expressar perguntas, desejos ou sentimentos. Esses recursos possibilitam que o professor trabalhe aspectos relacionados à compreensão de situações e o uso da linguagem pelo aluno. A comunicação alternativa pode acontecer também por meio de objetos, calendário de antecipação e finalização de atividades, pistas de ambiente (cheiro, barulho, etc.), pistas de movimento (caminhar, levantar, sentar), pistas táteis, pistas de toques no corpo do aluno – ou seja, além das pranchas de comunicação, há vários outros recursos. A figura abaixo mostra uma prancha de comunicação. Equivalente textual da imagem:: Prancha dividida em oito quadrados, quatro em cada fileira. Em cada quadrado há um desenho que representa uma emoção: medo, entediado, com fome, feliz, com dor e triste. Na fileira de baixo, o quadrado à esquerda tem uma seta para a esquerda, que permite ir para a prancha anterior. O quadrado à direita tem uma seta que permite avançar. Fonte: http://www.livox.com.br 7 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_nrr36http://www.livox.com.br/ GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Figura 2 – Prancha de comunicação Há recursos que utilizam alta tecnologia, como pranchas com produção de voz, softwares específicos e pranchas dinâmicas para tablets, que dão mais eficiência à função comunicativa, como mostra a foto abaixo. Equivalente textual da imagem: A foto mostra um garoto, à esquerda. Ele está de lado e segura um vocalizador, que é um dispositivo para comunicação alternativa e ampliada, com ambas as mãos. Figura 3 – Garoto usa prancha de comunicação, instalada no vocalizador. 8 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Todos esses recursos, simples ou sofisticados, podem ser customizados, ou seja, adaptados para atender às necessidades individuais, de expressão de ideias, emoções e necessidades. O que vale é assegurar que o direito à comunicação aconteça. Notas: [36] https://sites.google.com/site/comparandorecursosdecaa fonte: https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20 Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. 1.4. Visando a um entendimento mais prático para uso de técnicas para a Comunicação Alternativa, leia o recorte do texto “Recursos para comunicação alternativa”, do site http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf 9 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_ftnref36 https://sites.google.com/site/comparandorecursosdecaa https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20 http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 10 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 11 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 12 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 13 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 14 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 15 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 16 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 17 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 18 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 19 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 20 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 21 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 22 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 23 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 24 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 25 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 26 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 27 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 28 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Fonte: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf Textos complementares: “Comunicação Alternativa como método de inclusão. Você se sente pronto?”, do site https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-comunicacao-altern ativa 29 http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-comunicacao-alternativa https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-comunicacao-alternativa GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Capítulo 2 A Importância da Acessibilidade 2. A Constituição prevê a igualdade material entre todos, assim sendo é de responsabilidade do governo criar condições capazes de fazer com que as pessoas que enfrentam situações desiguais consigam atingir os mesmos objetivos. 2.1. Assista ao vídeo, “Acessibilidade ou Inclusão?/Desenhado”, (canal Quebrando o Tabu - YouTube), que fala da luta das pessoas com deficiência por mais acessibilidade e inclusão é um desafio constante, embora existam diversas leis que servem de base para a efetivação da garantia desses direitos. https://www.youtube.com/watch?v=4mS23CcPDI8 acesso em 19/07/2021 2.2. Assista à animação ilustrativa produzida pela equipe UNIMAIS, falando sobre acessibilidade, autonomia e mobilidade.ao vídeo, “UNIMAIS - ACESSIBILIDADE”, do canal Unimais FURB (YouTube). https://www.youtube.com/watch?v=6E4rdDf4iEU 30 https://www.youtube.com/watch?v=4mS23CcPDI8 https://www.youtube.com/watch?v=6E4rdDf4iEU GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL acesso em 19/07/2021 2.3. Pedimos para que você leia os três recortes de textos, do site https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sum2 , abaixo relacionados: ● O que é acessibilidade ● Acessibilidade é direito ● Como garantir a acessibilidade? O que é acessibilidade Acessibilidade é uma palavra muito utilizada e que tem vários significados. Para começar, vamos conhecer a definição de acessibilidade para a LeiBrasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI)[2]: Artigo 3º, Item 1 - Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.[3]. Embora a LBI mencione apenas pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, podemos concluir que ela é importante para todos: pessoas com ou sem deficiência, crianças, adultos ou idosos, pessoas conduzindo um bebê no carrinho, obesos, com mobilidade reduzida ou com dificuldades temporárias de locomoção. Calçadas bem feitas, com piso regular e antiderrapante, também são melhores para mulheres com sapatos de salto alto – apenas para dar um exemplo de que a acessibilidade beneficia todas as pessoas. Se o espaço – a escola, o teatro, a igreja, o shopping center – oferecer condições de acessibilidade, todos podem exercer suas atividades com segurança, autonomia e/ou independência. Romeu Sassaki [4], referência na área da Inclusão, explica que o conceito 31 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sum2 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sumref2 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr2 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr3 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr4 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL de acessibilidade pode ser aplicado em seis dimensões do cotidiano: ● Arquitetônica ● Comunicacional ● Atitudinal ● Programática ● Metodológica ● Instrumental A partir da promulgação do Decreto Legislativo nº 186/2008[5], a acessibilidade se torna obrigatória, em espaços públicos e também em espaços privados, mas de uso pelo público. Notas: [2] http://www.punf.uff.br/inclusao/images/leis/lei_13146.pdf [3] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146. htm [4] Romeu Sassaki, 2013. [5] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.ht m Acessibilidade é direito Mais adiante, o Artigo 53 da LBI declara que a acessibilidade é um direito: Artigo 53 – A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social. negrito nosso) Como a acessibilidade garante o direito de participar na sociedade, podemos concluir que ela é MUITO MAIS do que construir uma rampa. Para que a sociedade seja inclusiva de verdade, ela precisa se repensar e fazer MUITO MAIS do que construir rampas – por mais bem feitas que 32 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr5 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref2 http://www.punf.uff.br/inclusao/images/leis/lei_13146.pdf https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref4 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sumref3 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL elas sejam. Claro que rampas são importantes. Mas não são suficientes. Estamos tomando as rampas como um exemplo, para mostrar que acessibilidade é um conceito abrangente e, como diz Romeu Sassaki, tem várias dimensões. Acessibilidade arquitetônica nas escolas O artigo 28 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência menciona a acessibilidade arquitetônica nas escolas: Item 15 – Acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar; Item 16 – Acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis de ensino. Atenção A LBI nos lembra que: ● Todos os ambientes da escola precisam ser acessíveis, desde a entrada até o recreio, pátio, quadras esportivas, biblioteca, laboratórios e outros; ● A acessibilidade precisa estar garantida para todas as modalidades, etapas e níveis de ensino. Embora a acessibilidade seja um direito, ainda há muitas escolas, púbicas e particulares, que não oferecem esta condição para seus alunos, funcionários ou mesmo professores. Aliás, algumas até usam a falta de acessibilidade para recusar matrículas, o que é proibido. Sem acessibilidade arquitetônica, é muito difícil haver inclusão. A seguir, desenho de Ricardo Ferraz, artista capixaba que tem deficiência física e que dedica sua obra ao tema da Inclusão, mostra a falta de preparo da escola, ao se deparar com uma pessoa com deficiência, que 33 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL quer entrar[11]. Figura 1 - Descrição da imagem – Como entrar na escola? Desenho com traços pretos sobre fundo branco. Um rapaz em uma cadeira de rodas gesticula; com a mão direita aponta para a escola, representada como um templo grego, com colunas. Para entrar, precisa subir uma escadaria. Seu rosto tem uma expressão aflita. No alto da escadaria há uma figura humana, que reproduz a célebre postura do Pensador: sentado no alto das escada, tronco inclinado para a frente e a cabeça apoiada em um braço. No seu pensamento, representado por uma nuvem escura, aparece o símbolo universal de acessibilidade, um ponto de interrogação e outro de exclamação. Ele está pensando na acessibilidade, mas não tem resposta. No canto, à direita, a assinatura do artista: Ricardo Ferraz e o ano: 1999. O Censo Escolar[12] 2016[13] mostra que as condições de acessibilidade arquitetônica na Educação Básica[14] deixam muito a desejar: 1. Total: de 53.885 escolas, apenas 29% têm dependências acessíveis (salas, biblioteca, pátio e outras); 34 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr11 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr12 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr13 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr14 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 2. Total: de 71.828 escolas, apenas 39% têm banheiros acessíveis. Notas: [6] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm [7] http://www.camara.gov.br/sileg/integras/344503.pdf [8] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7853.htm [9] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.ht m [10] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146. htm [11] Arquivo pessoal [12] O Censo Escolar é realizado anualmente pelo INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. É ligado ao MEC – Ministério da Educação e levanta dados sobre todos os níveis de ensino. [13] http://www.qedu.org.br/brasil/censo-escolar?year=2017&dependence= 0&localization=0&education_stage=0&item= [14] A Educação Básica abrange Educação Infantil, Ensino fundamentale Ensino médio. Como garantir a acessibilidade? Há um jeito certo para construir ou para fazer reformas e adaptações para que elas realmente atendam às necessidades das pessoas com deficiência. Por exemplo: não adianta apenas colocar uma rampa: ela deve ter 35 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref7 http://www.camara.gov.br/sileg/integras/344503.pdf https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7853.htm https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref9 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref11 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref12 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref13 http://www.qedu.org.br/brasil/censo-escolar?year=2017&dependence=0&localization=0&education_stage=0&item= http://www.qedu.org.br/brasil/censo-escolar?year=2017&dependence=0&localization=0&education_stage=0&item= https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref14 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sumref5 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL inclinação certa, piso antiderrapante, corrimãos com duas alturas e estar sinalizada. A foto abaixo mostra uma rampa com condições corretas de acessibilidade e sinalização. Figura 2 – Descrição da foto: rampa com inclinação suave; sua largura permite a passagem de duas cadeiras de roda, lado a lado. De ambos os lados da rampa há um corrimão, com duas alturas e pintado em cor contrastante à parede; nas extremidades da rampa há uma faixa de piso tátil de alerta. Uma parede lateral é pintada em tons de azul, separados por uma faixa estreita, amarela. Azul e amarelo são cores de mais fácil visualização para algumas condições de baixa visão. Em 2004, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou a primeira versão da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos[15]. Essa é a Norma Técnica mais detalhada e abrangente sobre acessibilidade e é periodicamente revisada por especialistas. NBR 9050 é a referência oficial para a acessibilidade arquitetônica. A NBR 9050 é uma norma reguladora, criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que define os aspectos de acessibilidade que 36 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref15 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL devem ser observados nas construções urbanas. Construir uma sociedade mais justa e igualitária também passa por pensar e realizar projetos e obras que tragam mais qualidade de vida e inclusão à diversas pessoas, inclusive os deficientes[16] e aqueles com mobilidade reduzida[17]. A terceira edição da NBR 9050 – a mais recente - está disponível em http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015. pdf Acessibilidade é um direito das pessoas com deficiência. Pessoas com deficiência são únicas – como todos os seres humanos. Portanto, as condições de acessibilidade devem levar em conta a singularidade delas. Não há “acessibilidade tamanho único”. A rampa se tornou o símbolo de acessibilidade, para a sociedade. Há locais que acham que são acessíveis somente porque têm uma rampa. Esse é um equívoco. Acessibilidade é muito mais que rampa. Rampa é importante – mas não é suficiente. Notas: [15] https://noventa.com.br/blog/nbr-9050 [16] Conservamos o termo “deficientes” para respeitar o texto original. Porém, destacamos que, desde 2008, com o Decreto legislativo 186, o termo legalmente correto é “pessoa com deficiência”. [17] https://noventa.com.br/blog/nbr-9050 37 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref16 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref17 http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref15 https://noventa.com.br/blog/nbr-9050 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref16 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref17 https://noventa.com.br/blog/nbr-9050 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL fonte https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sum2 Toda pessoa com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva) deve ter direito à igualdade de oportunidades assegurada. De acordo com a Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), isso deve começar ainda na fase escolar, a partir do contato com práticas e metodologias que garantam a acessibilidade na escola. 2.4. Antes de finalizarmos esse cápítulo e seguir para Atividades pedimos que você leia o recorte do texto, “Acessibilidade”, do site https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais /#acessibilidade. Acessibilidade A acessibilidade prevê a eliminação de barreiras presentes no ambiente físico e social que impedem ou dificultam a plena participação das pessoas com e sem deficiência em todos os aspectos da vida contemporânea. A acessibilidade é fundamental para a inclusão e deve estar presente em diferentes contextos, tais como: arquitetônico, comunicacional, metodológico, instrumental, atitudinal, programático, entre outros. Quais são os contextos relacionados à acessibilidade? • Acessibilidade arquitetônica: eliminação de barreiras ambientais físicas nas residências, nos edifícios, nos espaços e equipamentos urbanos, nos meios de transporte individuais ou coletivos; • Acessibilidade comunicacional: eliminação de barreiras na 38 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sum2 https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL comunicação interpessoal (oral, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braille e o uso de computador portátil) e virtual (acessibilidade digital); • Acessibilidade metodológica: eliminação de barreiras nos métodos e técnicas de estudos (escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.) e de educação familiar; • Acessibilidade instrumental: eliminação de barreiras para o acesso e manuseio de instrumentos, utensílios e ferramentas de estudos (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc.); • Acessibilidade programática: eliminação de barreiras “invisíveis” embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.); • Acessibilidade atitudinal: eliminação de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações nas pessoas em geral. Qual é a principal estratégia de acessibilidade na educaçãobrasileira? O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço destinado a estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação. Seu objetivo é desenvolver práticas pedagógicas inclusivas e atividades diversificadas para eliminar barreiras no processo de ensino-aprendizagem e garantir o pleno acesso e participação desses alunos na escola regular. Por esse motivo, o AEE configura como uma das principais estratégias de acessibilidade no contexto educacional brasileiro. Fonte: https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/con ceitos-fundamentais/#acessibilidade 39 https://diversa.org.br/tag/braille https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/como-transformar-escola-redes-ensino/politicas-publicas/ https://diversa.org.br/tag/preconceito https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/como-transformar-escola-redes-ensino/temas-transversais/#atendimento-educacional-especializado-aee https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Capítulo 3 Utilização dos Equipamentos de Acessibilidade. 3.1. Para iniciarmos o capítulo sobre a “Utilização dos equipamentos de acessibilidade”, convidamos você, cursista, para ler os três relatos de experiências da da Especialista e Técnica Pedagógica Fernanda Rodrigues Simões, que atua na Assessoria de Educação Especial-SEDU. Relato de Experiência I: Ao entrar no Ensino Fundamental II(antiga 5ª Série), estudei em uma escola da rede privada, com nenhuma acessibilidade. O recreio era apenas com uma colega de sala, trancada dentro do prédio escolar. Via e ouvia os demais no recreio, pela janela da sala. Quando a colega faltava, eu ficava sozinha. Nas aulas de informática, um dos alunos rotulados “do fundão” ou o próprio porteiro da escola me levava no colo e me ajudavam a sentar e levantar. Um dia, na aula de Geografia, comecei a sentir dores abdominais fortes. Suava frio. Fiquei pálida. Uma dor de barriga horrenda, mas não havia banheiro nem ninguém a quem eu pudesse pedir ajuda. O professor percebeu que eu não estava bem e pediu, educadamente, para me retirar da sala. O coordenador do turno era um homem. E como eu, naquele momento, ia pedir ajuda a ele? Sempre mantive um cronograma biológico rígido para não ter esse tipo de dificuldade, porém o corpo não ajudou. Fiquei no corredor da sala respirando fundo, pedindo que as horas passassem rápido. Era a segunda aula. Então lembrei de duas irmãs de uma amiga pessoal. O único problema é tê-las visto uma vez na vida. Ainda assim, fui a sala delas com toda a coragem do mundo pedir ajuda. O banheiro mal cabia duas pessoas. Enfim, tudo poderia ter sido melhor se a acessibilidade fosse acessível. Relato de Experiência II: Ganhei uma bolsa de estudo para o pré-vestibular da UFES. Tempo Integral. Problema: a sala era no 4º andar do prédio. Eu mal conseguia mexer as pernas para movimentá-las. Então, os coordenadores de corredor me levavam no colo. Com o tempo, os próprios alunos, para me ajudar e saber quem era mais forte, me levavam 40 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL até a sala de aula. Ao longo do ano, eram subidas e descidas. Até que a própria turma (mais de 50 alunos, creio) foi ao diretor solicitar uma sala acessível. Não havia. Lutaram. As aulas da tarde eram realizadas na capela da escola. E por qual motivo a turma não poderia estudar lá? Foi o que fizeram. Redigiram texto, conversaram com os professores, fizeram reunião com a direção da escola( e eu sem saber de nada), até chegar, numa segunda feira, e ser conduzida à capela. Com um degrau de escada já estava no lucro. Relato de Experiência III: Quando comecei a trabalhar na Educação como professora, meu primeiro emprego foi em uma escola cujo espaço era alugado para nós. Para entrar na sala de aula, eu precisava de ajuda e os alunos com o tempo já aprenderam isso. A sala dos professores era estreita e pequena, então eu ficava do lado de fora, no pátio com os alunos. Sempre levei muito material, afinal, professor de Língua Portuguesa, usava todas as coleções de livros possível. Além disso, eu usava uma banqueta alta para sentar. Ir ao banheiro era impensado. Então nada de água. Apenas café. Como meus braços não dobram, os colegas professores ficavam receosos, em alguns momentos no ajudar. Outros já viam o mundo de outras formas mais inclusivas. O que eu precisasse estava comigo. Como a escola era pequena, os alunos viam tudo e com o tempo me ajudavam a prender o cabelo. Foram diversas aprendizagens juntos. A própria gestão da escola lutava pela inclusão, até para existir fisicamente em um espaço próprio. Fonte: Fernanda Rodrigues Simões 3. Agora que você assistiu a vídeos e leu alguns textos sobre acessibilidade. Almejamos que você entenda mais sobre o assunto, a partir do estudo de dois materiais, produzidos pela Renata Garcia, Pedagoga e Especialista em Gestão Educacional e Educação Inclusiva, do Núcleo Estadual de Apoio Pedagógico à Inclusão Escolar (NEAPIE) de Carapina: ● Utilização de Equipamentos de Acessibilidade. ● Vídeo - Relato de Experiência. 41 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp =sharing https://drive.google.com/file/d/1BUzRO8nTarRDWIBHi2oLcy0tj-7qOq5T/view?usp=s haring 10/08/2021 42 https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1BUzRO8nTarRDWIBHi2oLcy0tj-7qOq5T/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1BUzRO8nTarRDWIBHi2oLcy0tj-7qOq5T/view?usp=sharing GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Avaliação do Livro 4 Após estudar o material e realizar os exercícios propostos, chegou a hora de fazer a avaliação do Livro 4. Para realizá-la, você terá 3 tentativas na plataforma do Curso. Você deverá obter nesta atividade, no mínimo, 70% de aproveitamento. Você tem, neste momento, uma excelente oportunidade para verificar as aprendizagens que adquiriu no quarto Tópico da formação. Leia tudo, com muita atenção, antes de realizar a avaliação do Livro 4. Sucesso! 43 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Referência Bibliográfica SABORETTO, Mara Lucia; BERSCH, Rita. que é a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA)?. Assistiva. Disponível em: <https://www.assistiva.com.br/ca.html>. Acesso em: 19 de junho. 2021. PELOSI. Miryam. Vídeo:Comunicação Alternativa: o que é Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Ow2hXWufVE0>. Acesso em: 19 de junho. 2021. “Comunicação Alternativa e Ampliada: Conceito. Guia do Educador Inclusivo. Disponível em: <https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20>. Acesso em: 19 de junho. 2021. O que é acessibilidade. Guia do Educador Inclusivo. Disponível em: <https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20>. Acesso em: 19 de junho. 2021. BRASILIA.. MEC. Recursos para comunicação alternativa”. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf>. Acesso em: 19 de junho. 2021. “Comunicação Alternativa como método de inclusão. Você se sente pronto? Educamundo.Disponível em:<https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-comunicacao-alternativa>. Acesso em: 19 de junho. 2021. Vídeo: ACESSIBILIDADE OU INCLUSÃO? | DESENHANDO. Quebrando Tabu. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4mS23CcPDI8> . Acesso em: 19 de junho. 2021. Vídeo: UNIMAIS - ACESSIBILIDADE. UNIMAIS FURB. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6E4rdDf4iEU>. Acesso em: 19 de junho. 2021. Acessibilidade. Diversa educação inclusiva na prática. Disponível em: <https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidad e>. Acesso em: 19 de junho. 2021. Os princípios da educação inclusiva. Diversa educação inclusiva na prática. Disponível em: <https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/o-que-e-educacao-inclusiva/>. Acesso em: 19 de junho. 2021. 44 https://www.assistiva.com.br/ca.html https://www.youtube.com/watch?v=Ow2hXWufVE0 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20 https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20 http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-comunicacao-alternativa https://www.youtube.com/watch?v=4mS23CcPDI8 https://www.youtube.com/watch?v=6E4rdDf4iEU https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/o-que-e-educacao-inclusiva/ GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL SIMOES. Fernanda Rodrigues. Relatos de experiências. Texto produzido e disponibilizado para a Formação Cuidadores. Acesso em: 20 de junho. 2021. GARCIA. Renata. Vídeo:Relato de experiência. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1BUzRO8nTarRDWIBHi2oLcy0tj-7qOq5T/view?usp=sharing>. Acesso em: 19 de junho. 2021. GARCIA. Renata. Utilização de equipamentos de acessibilidade. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp=sharing >. Acesso em: 19 de junho. 2021. 45 https://drive.google.com/file/d/1BUzRO8nTarRDWIBHi2oLcy0tj-7qOq5T/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp=sharing
Compartilhar