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Módulo 4 2021_ (2)

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
GERÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
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Sumário:
Sumário 02
Introdução 03
Capítulo 1 04
A “comunicação alternativa” 04
“Comunicação Alternativa: o que é” 04
“O que é a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA)? 05
Comunicação Alternativa e Ampliada: Conceito 06
Recursos para comunicação alternativa 09
Para Saber Mais 29
Capítulo 2 30
Acessibilidade ou Inclusão?/Desenhado 30
“UNIMAIS - ACESSIBILIDADE 30
Textos do Guia do Educador inclusivo 31
Capítulo 3 40
Relato de Experiência 40
Utilização de Equipamentos de Acessibilidade 42
Vídeo - Relato de Experiência 42
Avaliação 43
Referência Bibliográfica 44
2
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Tópico 4
Introdução
Neste tópico, iremos estudar Noções básicas de comunicação alternativa; A
importância da acessibilidade; Como garantir acessibilidade.
Os hiperlinks levam a sites onde os textos podem ser lidos na íntegra.
Objetivo
Aperfeiçoar a prática de trabalho do cuidador, com momentos de reflexão,
análise e aprimoramento de seus procedimentos ou suas ações, a fim de
contribuir para valorização de sua atuação no ambiente escolar,
proporcionando uma melhor qualificação profissional.
Estrutura da Formação
Carga horária do Tópico 4: 30h
Orientação: Cinco (05) módulos de estudo compostos de atividades as quais
deverão ser realizadas individualmente, por meio do http://cursos.sedu.es.gov.br.
Pensando no Cuidador e no desenvolvimento de suas funções no cotidiano escolar, o
material instrucional fora produzido reunindo várias temáticas. O cursista deverá
realizar, em cada módulo, obrigatoriamente, todas as atividades propostas.
✔ Horário/data da formação: O horário é organizado pelo cursista. O período
da formação para os profissionais cuidadores é de 12 de julho a 01 de
outubro de 2021, totalizando uma carga horária de 120h.
Todas as atividades obrigatórias apontadas nos módulos,
antes de serem realizadas na Plataforma
http://cursos.sedu.es.gov.br/, deverão ser analisadas
cuidadosamente pelo cursista.
3
http://cursos.sedu.es.gov.br
http://cursos.sedu.es.gov.br/
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Capítulo 1
Noções Básicas de Comunicação Alternativa
1. A “comunicação alternativa” teve origem nos anos 70 e com o passar do tempo
foi sendo aperfeiçoada e sendo revelada como uma grande necessidade para a
sociedade contemporânea.
Esse conjunto de procedimentos, técnicos e metodológicos, na Educação Especial,
visa tornar a pessoa com problemas de comunicação mais independente possível,
aumentando suas possibilidades de interação com a sociedade em geral.
1.1. Convidamos você para assistir a um pequeno vídeo com a temática
“Comunicação Alternativa: o que é”, do Canal “Miryam Pelosi” (YouTube). Esse
vídeo apresenta-nos o conceito de Comunicação Alternativa, traz informações
sobre quem precisa dela, mostra-nos o que fazer quando uma pessoa não é capaz
4
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de falar e/ou escrever e apresenta-nos os conceitos de símbolos, recursos,
estratégias e técnicas relativas a esse conjunto de práticas comunicativas.
Comunicação Alternativa: o que é
acesso em 19/07/2021
1.2. Leia o recorte do texto, da publicação “O que é a Comunicação Aumentativa
e Alternativa (CAA)?” (site https://www.assistiva.com.br/ca.html), relacionados
a seguir:
A área da Tecnologia Assistiva que se destina especificamente à ampliação de
habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Aumentativa e
Alternativa (CAA). A Comunicação Aumentativa e Alternativa destina-se a pessoas
sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade
comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.
A CAA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do
sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons,
expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para
manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá,
tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou
apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no
cotidiano.
Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve
habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios
externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas
alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de
software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação.
Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente
5
https://www.youtube.com/watch?v=Ow2hXWufVE0
https://www.assistiva.com.br/ca.html
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personalizada e levam em consideração várias características que atendem às
necessidades deste usuário.
O termo Comunicação Aumentativa e Alternativa foi traduzido do inglês
Augmentative and Alternative Communication - AAC. Além do termo resumido
"Comunicação Alternativa", no Brasil também encontramos as terminologias
"Comunicação Ampliada e Alternativa - CAA" e "Comunicação Suplementar e
Alternativa - CSA".
1.3. Convidamos você para a leitura do texto “Comunicação Alternativa e
Ampliada: Conceito”, do site
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20
6
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20
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Segundo Miryam Pelosi
O termo Comunicação Alternativa e Ampliada é utilizado para definir
outras formas de comunicação como o uso de gestos, sinais da língua de
sinais, expressões faciais, o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos
pictográficos, comunicadores, até o uso de sistemas sofisticados como o
computador com voz sintetizada e tablets[36].
Comunicação Alternativa e Ampliada na escola
Há recursos simples, como as pranchas de comunicação, que podem ter
letras, palavras escritas, fotos e/ou figuras, utilizadas para expressar
perguntas, desejos ou sentimentos. Esses recursos possibilitam que o
professor trabalhe aspectos relacionados à compreensão de situações e o
uso da linguagem pelo aluno.
A comunicação alternativa pode acontecer também por meio de objetos,
calendário de antecipação e finalização de atividades, pistas de ambiente
(cheiro, barulho, etc.), pistas de movimento (caminhar, levantar, sentar),
pistas táteis, pistas de toques no corpo do aluno – ou seja, além das
pranchas de comunicação, há vários outros recursos.
A figura abaixo mostra uma prancha de comunicação.
Equivalente textual da imagem:: Prancha dividida em oito quadrados,
quatro em cada fileira. Em cada quadrado há um desenho que representa
uma emoção: medo, entediado, com fome, feliz, com dor e triste. Na fileira
de baixo, o quadrado à esquerda tem uma seta para a esquerda, que
permite ir para a prancha anterior. O quadrado à direita tem uma seta que
permite avançar. Fonte: http://www.livox.com.br
7
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_nrr36http://www.livox.com.br/
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Figura 2 – Prancha de comunicação
Há recursos que utilizam alta tecnologia, como pranchas com produção de
voz, softwares específicos e pranchas dinâmicas para tablets, que dão
mais eficiência à função comunicativa, como mostra a foto abaixo.
Equivalente textual da imagem: A foto mostra um garoto, à esquerda.
Ele está de lado e segura um vocalizador, que é um dispositivo para
comunicação alternativa e ampliada, com ambas as mãos.
Figura 3 – Garoto usa prancha de comunicação, instalada no
vocalizador.
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Todos esses recursos, simples ou sofisticados, podem ser customizados,
ou seja, adaptados para atender às necessidades individuais, de expressão
de ideias, emoções e necessidades.
O que vale é assegurar que o direito à comunicação
aconteça.
Notas:
[36] https://sites.google.com/site/comparandorecursosdecaa
fonte: https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20
Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve
habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios
externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas
alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de
software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e
comunicação.
1.4. Visando a um entendimento mais prático para uso de técnicas para a
Comunicação Alternativa, leia o recorte do texto “Recursos para comunicação
alternativa”, do site http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf
9
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_ftnref36
https://sites.google.com/site/comparandorecursosdecaa
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-3#_sum20
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf
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Fonte: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf
Textos complementares:
“Comunicação Alternativa como método de inclusão. Você
se sente pronto?”, do site
https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-comunicacao-altern
ativa
29
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/comunicacao.pdf
https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-comunicacao-alternativa
https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-comunicacao-alternativa
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Capítulo 2
A Importância da Acessibilidade
2. A Constituição prevê a igualdade material entre todos, assim sendo é de
responsabilidade do governo criar condições capazes de fazer com que as pessoas
que enfrentam situações desiguais consigam atingir os mesmos objetivos.
2.1. Assista ao vídeo, “Acessibilidade ou Inclusão?/Desenhado”, (canal
Quebrando o Tabu - YouTube), que fala da luta das pessoas com deficiência por
mais acessibilidade e inclusão é um desafio constante, embora existam diversas
leis que servem de base para a efetivação da garantia desses direitos.
https://www.youtube.com/watch?v=4mS23CcPDI8
acesso em 19/07/2021
2.2. Assista à animação ilustrativa produzida pela equipe UNIMAIS, falando sobre
acessibilidade, autonomia e mobilidade.ao vídeo, “UNIMAIS - ACESSIBILIDADE”,
do canal Unimais FURB (YouTube).
https://www.youtube.com/watch?v=6E4rdDf4iEU
30
https://www.youtube.com/watch?v=4mS23CcPDI8
https://www.youtube.com/watch?v=6E4rdDf4iEU
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acesso em 19/07/2021
2.3. Pedimos para que você leia os três recortes de textos, do site
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sum2 , abaixo
relacionados:
● O que é acessibilidade
● Acessibilidade é direito
● Como garantir a acessibilidade?
O que é acessibilidade
Acessibilidade é uma palavra muito utilizada e que tem vários
significados.
Para começar, vamos conhecer a definição de acessibilidade para a LeiBrasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI)[2]:
Artigo 3º, Item 1 - Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance
para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros
serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de
uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida.[3].
Embora a LBI mencione apenas pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida, podemos concluir que ela é importante para todos:
pessoas com ou sem deficiência, crianças, adultos ou idosos, pessoas
conduzindo um bebê no carrinho, obesos, com mobilidade reduzida ou
com dificuldades temporárias de locomoção. Calçadas bem feitas, com
piso regular e antiderrapante, também são melhores para mulheres com
sapatos de salto alto – apenas para dar um exemplo de que a
acessibilidade beneficia todas as pessoas.
Se o espaço – a escola, o teatro, a igreja, o shopping center – oferecer
condições de acessibilidade, todos podem exercer suas atividades com
segurança, autonomia e/ou independência.
Romeu Sassaki [4], referência na área da Inclusão, explica que o conceito
31
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sum2
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sumref2
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr2
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr3
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr4
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de acessibilidade pode ser aplicado em seis dimensões do cotidiano:
● Arquitetônica
● Comunicacional
● Atitudinal
● Programática
● Metodológica
● Instrumental
A partir da promulgação do Decreto Legislativo nº 186/2008[5], a
acessibilidade se torna obrigatória, em espaços públicos e também em
espaços privados, mas de uso pelo público.
Notas:
[2] http://www.punf.uff.br/inclusao/images/leis/lei_13146.pdf
[3]
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.
htm
[4] Romeu Sassaki, 2013.
[5]
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.ht
m
Acessibilidade é direito
Mais adiante, o Artigo 53 da LBI declara que a acessibilidade é um direito:
Artigo 53 – A acessibilidade é direito que garante à pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e
exercer seus direitos de cidadania e de participação social. negrito nosso)
Como a acessibilidade garante o direito de participar na sociedade,
podemos concluir que ela é MUITO MAIS do que construir uma rampa.
Para que a sociedade seja inclusiva de verdade, ela precisa se repensar e
fazer MUITO MAIS do que construir rampas – por mais bem feitas que
32
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr5
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref2
http://www.punf.uff.br/inclusao/images/leis/lei_13146.pdf
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref4
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sumref3
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elas sejam. Claro que rampas são importantes. Mas não são suficientes.
Estamos tomando as rampas como um exemplo, para mostrar que
acessibilidade é um conceito abrangente e, como diz Romeu Sassaki, tem
várias dimensões.
Acessibilidade arquitetônica nas escolas
O artigo 28 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
menciona a acessibilidade arquitetônica nas escolas:
Item 15 – Acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a
jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;
Item 16 – Acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da
educação e demais integrantes da comunidade escolar às edificações, aos
ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades, etapas e
níveis de ensino.
Atenção
A LBI nos lembra que:
● Todos os ambientes da escola precisam ser acessíveis, desde a
entrada até o recreio, pátio, quadras esportivas, biblioteca,
laboratórios e outros;
● A acessibilidade precisa estar garantida para todas as modalidades,
etapas e níveis de ensino.
Embora a acessibilidade seja um direito, ainda há muitas escolas, púbicas
e particulares, que não oferecem esta condição para seus alunos,
funcionários ou mesmo professores. Aliás, algumas até usam a falta de
acessibilidade para recusar matrículas, o que é proibido.
Sem acessibilidade arquitetônica, é muito difícil haver inclusão.
A seguir, desenho de Ricardo Ferraz, artista capixaba que tem deficiência
física e que dedica sua obra ao tema da Inclusão, mostra a falta de
preparo da escola, ao se deparar com uma pessoa com deficiência, que
33
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quer entrar[11].
Figura 1 - Descrição da imagem – Como entrar na escola? Desenho com
traços pretos sobre fundo branco. Um rapaz em uma cadeira de rodas
gesticula; com a mão direita aponta para a escola, representada como um
templo grego, com colunas. Para entrar, precisa subir uma escadaria. Seu
rosto tem uma expressão aflita. No alto da escadaria há uma figura
humana, que reproduz a célebre postura do Pensador: sentado no alto
das escada, tronco inclinado para a frente e a cabeça apoiada em um
braço. No seu pensamento, representado por uma nuvem escura, aparece
o símbolo universal de acessibilidade, um ponto de interrogação e outro
de exclamação. Ele está pensando na acessibilidade, mas não tem
resposta. No canto, à direita, a assinatura do artista: Ricardo Ferraz e o
ano: 1999.
O Censo Escolar[12] 2016[13] mostra que as condições de acessibilidade
arquitetônica na Educação Básica[14] deixam muito a desejar:
1. Total: de 53.885 escolas, apenas 29% têm dependências acessíveis
(salas, biblioteca, pátio e outras);
34
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr11
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr12
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr13
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrr14
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2. Total: de 71.828 escolas, apenas 39% têm banheiros acessíveis.
Notas:
[6] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm
[7] http://www.camara.gov.br/sileg/integras/344503.pdf
[8] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7853.htm
[9]
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.ht
m
[10]
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.
htm
[11] Arquivo pessoal
[12] O Censo Escolar é realizado anualmente pelo INEP – Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. É ligado ao MEC –
Ministério da Educação e levanta dados sobre todos os níveis de ensino.
[13]
http://www.qedu.org.br/brasil/censo-escolar?year=2017&dependence=
0&localization=0&education_stage=0&item=
[14] A Educação Básica abrange Educação Infantil, Ensino fundamentale
Ensino médio.
Como garantir a acessibilidade?
Há um jeito certo para construir ou para fazer reformas e adaptações
para que elas realmente atendam às necessidades das pessoas com
deficiência.
Por exemplo: não adianta apenas colocar uma rampa: ela deve ter
35
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref7
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/344503.pdf
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7853.htm
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref11
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref12
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref13
http://www.qedu.org.br/brasil/censo-escolar?year=2017&dependence=0&localization=0&education_stage=0&item=
http://www.qedu.org.br/brasil/censo-escolar?year=2017&dependence=0&localization=0&education_stage=0&item=
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inclinação certa, piso antiderrapante, corrimãos com duas alturas e estar
sinalizada.
A foto abaixo mostra uma rampa com condições corretas de
acessibilidade e sinalização.
Figura 2 – Descrição da foto: rampa com inclinação suave; sua largura
permite a passagem de duas cadeiras de roda, lado a lado. De ambos os
lados da rampa há um corrimão, com duas alturas e pintado em cor
contrastante à parede; nas extremidades da rampa há uma faixa de piso
tátil de alerta. Uma parede lateral é pintada em tons de azul, separados
por uma faixa estreita, amarela. Azul e amarelo são cores de mais fácil
visualização para algumas condições de baixa visão.
Em 2004, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou a
primeira versão da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos[15]. Essa é a Norma Técnica mais
detalhada e abrangente sobre acessibilidade e é periodicamente revisada
por especialistas.
NBR 9050 é a referência oficial para a acessibilidade arquitetônica.
A NBR 9050 é uma norma reguladora, criada pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), que define os aspectos de acessibilidade que
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devem ser observados nas construções urbanas.
Construir uma sociedade mais justa e igualitária também passa por
pensar e realizar projetos e obras que tragam mais qualidade de vida e
inclusão à diversas pessoas, inclusive os deficientes[16] e aqueles com
mobilidade reduzida[17].
A terceira edição da NBR 9050 – a mais recente - está disponível em
http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.
pdf
Acessibilidade é um direito das pessoas com deficiência.
Pessoas com deficiência são únicas – como todos os seres humanos.
Portanto, as condições de acessibilidade devem levar em conta a
singularidade delas. Não há “acessibilidade tamanho único”.
A rampa se tornou o símbolo de acessibilidade, para a sociedade. Há
locais que acham que são acessíveis somente porque têm uma rampa.
Esse é um equívoco.
Acessibilidade é muito mais que rampa.
Rampa é importante – mas não é suficiente.
Notas:
[15] https://noventa.com.br/blog/nbr-9050
[16] Conservamos o termo “deficientes” para respeitar o texto original.
Porém, destacamos que, desde 2008, com o Decreto legislativo 186, o
termo legalmente correto é “pessoa com deficiência”.
[17] https://noventa.com.br/blog/nbr-9050
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https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref16
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref17
http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf
http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref15
https://noventa.com.br/blog/nbr-9050
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref16
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_nrrref17
https://noventa.com.br/blog/nbr-9050
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fonte https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sum2
Toda pessoa com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva) deve ter direito à
igualdade de oportunidades assegurada. De acordo com a Lei de Diretrizes
Básicas da Educação (LDB), isso deve começar ainda na fase escolar, a partir do
contato com práticas e metodologias que garantam a acessibilidade na escola.
2.4. Antes de finalizarmos esse cápítulo e seguir para Atividades pedimos que você
leia o recorte do texto, “Acessibilidade”, do site
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais
/#acessibilidade.
Acessibilidade
A acessibilidade prevê a eliminação de barreiras presentes no
ambiente físico e social que impedem ou dificultam a plena
participação das pessoas com e sem deficiência em todos os
aspectos da vida contemporânea. A acessibilidade é
fundamental para a inclusão e deve estar presente em diferentes
contextos, tais como: arquitetônico, comunicacional,
metodológico, instrumental, atitudinal, programático, entre
outros.
Quais são os contextos relacionados à acessibilidade?
• Acessibilidade arquitetônica: eliminação de barreiras
ambientais físicas nas residências, nos edifícios, nos espaços e
equipamentos urbanos, nos meios de transporte individuais ou
coletivos;
• Acessibilidade comunicacional: eliminação de barreiras na
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https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/capitulos/capitulo-7#_sum2
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade
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comunicação interpessoal (oral, língua de sinais), escrita (jornal,
revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braille e o
uso de computador portátil) e virtual (acessibilidade digital);
• Acessibilidade metodológica: eliminação de barreiras nos
métodos e técnicas de estudos (escolar), de trabalho
(profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.)
e de educação familiar;
• Acessibilidade instrumental: eliminação de barreiras para o
acesso e manuseio de instrumentos, utensílios e ferramentas de
estudos (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação
(comunitária, turística, esportiva etc.);
• Acessibilidade programática: eliminação de barreiras
“invisíveis” embutidas em políticas públicas (leis, decretos,
portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais,
empresariais etc.);
• Acessibilidade atitudinal: eliminação de preconceitos,
estigmas, estereótipos e discriminações nas pessoas em geral.
Qual é a principal estratégia de acessibilidade na educaçãobrasileira?
O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço
destinado a estudantes com deficiência, transtorno do espectro
autista (TEA) e altas habilidades/superdotação. Seu objetivo é
desenvolver práticas pedagógicas inclusivas e atividades
diversificadas para eliminar barreiras no processo de
ensino-aprendizagem e garantir o pleno acesso e participação
desses alunos na escola regular. Por esse motivo, o AEE
configura como uma das principais estratégias de acessibilidade
no contexto educacional brasileiro.
Fonte:
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/con
ceitos-fundamentais/#acessibilidade
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https://diversa.org.br/tag/braille
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/como-transformar-escola-redes-ensino/politicas-publicas/
https://diversa.org.br/tag/preconceito
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/como-transformar-escola-redes-ensino/temas-transversais/#atendimento-educacional-especializado-aee
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/conceitos-fundamentais/#acessibilidade
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Capítulo 3
Utilização dos Equipamentos de Acessibilidade.
3.1. Para iniciarmos o capítulo sobre a “Utilização dos equipamentos de
acessibilidade”, convidamos você, cursista, para ler os três relatos de experiências
da da Especialista e Técnica Pedagógica Fernanda Rodrigues Simões, que atua na
Assessoria de Educação Especial-SEDU.
Relato de Experiência I:
Ao entrar no Ensino Fundamental II(antiga 5ª Série), estudei em uma escola da rede
privada, com nenhuma acessibilidade. O recreio era apenas com uma colega de sala,
trancada dentro do prédio escolar. Via e ouvia os demais no recreio, pela janela da
sala. Quando a colega faltava, eu ficava sozinha. Nas aulas de informática, um dos
alunos rotulados “do fundão” ou o próprio porteiro da escola me levava no colo e me
ajudavam a sentar e levantar.
Um dia, na aula de Geografia, comecei a sentir dores abdominais fortes. Suava frio.
Fiquei pálida. Uma dor de barriga horrenda, mas não havia banheiro nem ninguém a
quem eu pudesse pedir ajuda. O professor percebeu que eu não estava bem e pediu,
educadamente, para me retirar da sala. O coordenador do turno era um homem. E
como eu, naquele momento, ia pedir ajuda a ele?
Sempre mantive um cronograma biológico rígido para não ter esse tipo de
dificuldade, porém o corpo não ajudou. Fiquei no corredor da sala respirando fundo,
pedindo que as horas passassem rápido. Era a segunda aula. Então lembrei de duas
irmãs de uma amiga pessoal. O único problema é tê-las visto uma vez na vida. Ainda
assim, fui a sala delas com toda a coragem do mundo pedir ajuda. O banheiro mal
cabia duas pessoas. Enfim, tudo poderia ter sido melhor se a acessibilidade fosse
acessível.
Relato de Experiência II:
Ganhei uma bolsa de estudo para o pré-vestibular da UFES. Tempo Integral.
Problema: a sala era no 4º andar do prédio. Eu mal conseguia mexer as pernas para
movimentá-las. Então, os coordenadores de corredor me levavam no colo. Com o
tempo, os próprios alunos, para me ajudar e saber quem era mais forte, me levavam
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até a sala de aula. Ao longo do ano, eram subidas e descidas. Até que a própria turma
(mais de 50 alunos, creio) foi ao diretor solicitar uma sala acessível. Não havia.
Lutaram. As aulas da tarde eram realizadas na capela da escola. E por qual motivo a
turma não poderia estudar lá? Foi o que fizeram. Redigiram texto, conversaram com
os professores, fizeram reunião com a direção da escola( e eu sem saber de nada), até
chegar, numa segunda feira, e ser conduzida à capela. Com um degrau de escada já
estava no lucro.
Relato de Experiência III:
Quando comecei a trabalhar na Educação como professora, meu primeiro emprego
foi em uma escola cujo espaço era alugado para nós. Para entrar na sala de aula, eu
precisava de ajuda e os alunos com o tempo já aprenderam isso. A sala dos
professores era estreita e pequena, então eu ficava do lado de fora, no pátio com os
alunos. Sempre levei muito material, afinal, professor de Língua Portuguesa, usava
todas as coleções de livros possível. Além disso, eu usava uma banqueta alta para
sentar. Ir ao banheiro era impensado.
Então nada de água. Apenas café. Como meus braços não dobram, os colegas
professores ficavam receosos, em alguns momentos no ajudar. Outros já viam o
mundo de outras formas mais inclusivas. O que eu precisasse estava comigo. Como a
escola era pequena, os alunos viam tudo e com o tempo me ajudavam a prender o
cabelo. Foram diversas aprendizagens juntos. A própria gestão da escola lutava pela
inclusão, até para existir fisicamente em um espaço próprio.
Fonte: Fernanda Rodrigues Simões
3. Agora que você assistiu a vídeos e leu alguns textos sobre acessibilidade.
Almejamos que você entenda mais sobre o assunto, a partir do estudo de dois
materiais, produzidos pela Renata Garcia, Pedagoga e Especialista em Gestão
Educacional e Educação Inclusiva, do Núcleo Estadual de Apoio Pedagógico à
Inclusão Escolar (NEAPIE) de Carapina:
● Utilização de Equipamentos de Acessibilidade.
● Vídeo - Relato de Experiência.
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https://drive.google.com/file/d/1BUzRO8nTarRDWIBHi2oLcy0tj-7qOq5T/view?usp=s
haring
10/08/2021
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https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1BUzRO8nTarRDWIBHi2oLcy0tj-7qOq5T/view?usp=sharing
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Avaliação do Livro 4
Após estudar o material e realizar os exercícios propostos, chegou a hora de fazer
a avaliação do Livro 4. Para realizá-la, você terá 3 tentativas na plataforma do
Curso. Você deverá obter nesta atividade, no mínimo, 70% de aproveitamento.
Você tem, neste momento, uma excelente
oportunidade para verificar as
aprendizagens que adquiriu no quarto
Tópico da formação. Leia tudo, com muita
atenção, antes de realizar a avaliação do
Livro 4.
Sucesso!
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Referência Bibliográfica
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<https://www.youtube.com/watch?v=Ow2hXWufVE0>. Acesso em: 19 de junho. 2021.
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SIMOES. Fernanda Rodrigues. Relatos de experiências. Texto produzido e disponibilizado para a
Formação Cuidadores. Acesso em: 20 de junho. 2021.
GARCIA. Renata. Vídeo:Relato de experiência. Disponível em:
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Acesso em: 19 de junho. 2021.
GARCIA. Renata. Utilização de equipamentos de acessibilidade. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp=sharing
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45
https://drive.google.com/file/d/1BUzRO8nTarRDWIBHi2oLcy0tj-7qOq5T/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1ehy1yb3bc1yw_YUadk9qYCdsOAZ3TvqA/view?usp=sharing