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10 - GEOGRAFIA BIBLICA

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1 
Geografia Bíblica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Geografia Bíblica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice 
 
 Introdução.......................................................................................................................................................................................3 
1. O Local Geográfico do Jardim do Éden...................................................................................4 
2. A Jornada de Abraão..................................................................................................................................................6 
3. O Mundo Bíblico nos Tempos dos Patriarcas..................................................................7 
4. A Jornada do Êxodo até Canaã .............................................................................................................9 
5. A Cidade de Jericó ........................................................................................................................................................11 
6. Os Montes da Bíblia.....................................................................................................................................................12 
7. Os Rios da Bíblia................................................................................................................................................................17 
8. As Árvores da Bíblia..................................................................................................................................................19 
9. Distâncias Aproximadas de Jerusalém p/ outras Cidades..........20 
10. Massada em Israel.............................................................................................................................................................21 
11. Descobertas Arqueológicas (Qumran) ...............................................................................22 
12. O Domo da Rocha..........................................................................................................................................................23 
13. As Viagens Missionárias de Paulo...................................................................................................25 
14. O Ministério de Jesus na Judéia e na Galiléia.........................................................27 
15. Jerusalém nos Tempos do Novo Testamento.................................................................28 
16. O Emblema do Estado de Israel...........................................................................................................29 
17. Israel nos dias de Hoje ..........................................................................................................................................30 
3 
Geografia Bíblica 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
É importante o estudo geográfico no contexto da bíblia por várias razões; Entre elas 
destacamos a importância de se entender algumas coisas no AT. É evidente que 
geograficamente falando, às atenções estarão para a Palestina, isto é, a terra prometida ao 
servo de Deus Abraão (GN 12. 1), porém, é preciso um estudo afundo das terras dos 
Filisteus, a possivel localização do jardim do Éden, onde ficava as cidades de Sodoma e 
Gomora e muito mais. Vamos viajar através deste simples método geográfico. A geografia 
bíblica trabalha com auxílio de outras ciências tais como: Arqueologia, História geral e 
Cronologia bíblica. Neste manual o aluno irá perceber isto. O nosso método estará repleto de 
fotos, mapas, gráficos para uma melhor compreensão do estudo. Nunca fui a Palestina, mas 
através deste método de ensino, que dispusemos de testemunhas dos que já foram a 
Palestina, com certeza estaremos com a “viagem” garantida para lá. O estudo geográfico é 
indispensável para jovens pregadores, pois esta disciplina servirá de pano de fundo para 
suas mensagens. Espero que este simples manual contribua um pouco para o seu 
conhecimento geral, vamos a “viagem”então, para você caro aluno (a), uma boa “viagem”. A 
criação do Estado de Israel ocorre em 1948, na Palestina com o retorno dos judeus ao 
território de onde tinham sido expulsos 2 mil anos antes. Como idioma, retoma-se o hebraico, 
até então só utilizado em cerimônias religiosas. A sua fundação gera uma das mais 
importantes disputas territoriais do mundo, hoje motivo de complexas negociações de paz, 
com os palestinos, habitantes da região, e com os Estados árabes vizinhos. Apesar do 
território em grande parte árido, Israel desenvolve uma agricultura moderna, com apoio de 
avançada tecnologia, o que permite a exportação de frutas e verduras. Conta também com 
uma indústria de ponta. Mas, mesmo tendo a economia mais desenvolvida do Oriente Médio 
,Israel depende muito da ajuda financeira e bélica do seu principal aliado, os Estados Unidos. 
FATOS HISTÓRICOS – Pressionadas pelas constantes guerras com os vizinhos, as tribos 
judaicas unificam-se sob o comando de Saul, por volta de 1.029 a.C. Davi o sucede, em 
cerca de 1.000 a.C., e expande o território de Israel, que alcança o seu apogeu sob Salomão, 
entre 966 a.C. e 926 a.C. Com a morte de Salomão, um período de crise põe em xeque a 
sobrevivência da própria nação judaica, possibilitando sua conquista por vários povos 
(babilônios, assírios, persas, gregos e romanos). Jerusalém é destruída pelo general romano 
Tito, em 70 d.C. Expulsos do seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo (ver a 
Diáspora judaica). Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria de seus 
habitantes ao Islã. Após sucessivas invasões, a região é dominada pelos turcos e 
incorporada ao Império Turco-Otomano por um longo período, de 1517 a 1917. Sionismo – 
O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga Jerusalém), 
movimento surgido na Europa no século XIX e que prega a criação de um país livre e sem 
perseguições aos judeus. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza na Basiléia, Suíça, o 
primeiro congresso sionista, que aprova a formação de um Estado judeu na Palestina. 
Colonos judeus da Europa Oriental, onde o anti-semitismo é mais intenso, começam a se 
instalar na região, de população árabe majoritária. Em 1909, criam o primeiro kibutz (colônia 
agrícola de caráter comunitário). A Palestina é ocupada pelo Reino Unido durante a 1ª 
Guerra Mundial (1914-1918), com a retirada dos turcos. Em 1917, o chanceler britânico, 
Arthur Balfour, declara o apoio do seu país ao estabelecimento de um lar nacional dos judeus 
na Palestina, sob a condição de serem respeitados os direitos das comunidades não-judaicas 
ali existentes. Três anos mais tarde, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações 
para administrar a Palestina. Mas, sob a égide britânica, agravam-se os conflitos com as 
comunidades árabes, que têm anseios nacionais próprios e sentem-se ameaçadas pelo 
sionismo. O grande momento não só para a nação de Israel e para o calendário profético foi 
o grande dia de 1948, com assinatura do Brasileiro Osvaldo Aranha 
 
4 
Geografia Bíblica 
 
 
1. O Local Geográfico do Jardim do Éden 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Língua Hebraica 
 
 
1. A formação do “jardim”, está escrito no texto de (GN 2. 8-14), para uma exposição breve 
dos termos, veremos acima o texto hebraico. 
 
O termo em hebraico “eden”, (está destacado), tem o significado ao pé da letra de delicia ou 
deleite. Ao contexto, é um lugar onde o Senhor Deus plantou de árvores, convertendo-o em 
um jardim, que pela sua posição foi chamado de Éden. A discussão da criação do jardim não 
é colocada em cheque, mas, onde se localiza hoje! No texto acima temos citações de quatro 
rios, para uma análise mais aprofundada veremos abaixo alguns em hebraico. 
 
Na terceira teoria, indica que o local estaria em algum lugar próximo ao GolfoPérsico, no 
atual Iraque. 
d) Mas, há grandes teólogos que afirmam que local do Jardim do Éden é desconhecido, no 
que diz respeito a sua localização geográfica, isto é, não existiu em nenhum local terreno. 
Lembrando que estas são apenas teorias, e você mesmo pode continuar pesquisando o 
assunto. 
 
“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda da oriente; e pôs ali o homem que 
tinha formado. E saia um rio do Éden para regrar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro 
braços. O nome do primeiro é Pisom: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro e, o 
ouro dessa terra é bom; ali há o bdelio, e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom: este 
é o que rodeia toda a terra de Cusi. E o nome do terceiro rio é Tigre este é o que vai para a banda 
do oriente da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates” (Gn 2. 8, 10-14). 
 
Local Geográfico 
 
 
 
 
 
 
Jardim 
do 
Éden 
Rio Pisom (Gn 2.11) 
Rio Giom (Gn 2.13) 
Rio Tigre (Gn 2.14) 
Rio Eufrates (Gn 2.14). 
5 
Geografia Bíblica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. O Local Geográfico 
 
 
 Localização do Jardim do Éden 
As teorias referentes à localização do jardim do Éden são numerosas. Aquela que é mais comumente 
sustentada, por Calvino, por exemplo, e, em tempos mais recentes por Friedrich Deutzsch e outros, é 
aquela que diz que o jardim ficava em algum lugar no sul da Mesopotâmia, e que o Pisom e o Giom eram 
ou canais que ligavam o Tigre e o Eufrates, trubitários que se reuniam aos mesmos, ou, conforme certa 
teoria, que o Pisom era a massa de água do golfo Persa e do mar Vermelho, incluindo a península árabe. 
Essas teorias supõem que os quatro 'braços' de Gn 2:10 são tributários que se unem numa só corrente, a 
qual então deságua no golfo Persa; porém, há outro grupo de teorias que reputa esses 'braços' como 
referentes a ramos que se espalhariam partindo de uma fonte original comum, teorias essas que buscam 
localizar o jardim na região da Armênia, onde tanto o Tigre como o Eufrates têm a sua nascente. O Pisom 
e o Giom são então identificados com vários fios menores da Armênia e da Trans-Caucásia, e em 
algumas teorias, por extensão, supondo-se ignorância geográfica por parte dos seus autores, que 
afirmam que tais rios seriam o Indos ou até mesmo o Ganges. 
A expressão 'da banda do Oriente', isto é, do Éden (Gn 2:8), literalmente, 'no Éden da parte da 
frente', poderia significar ou que o jardim ficava na porção oriental do Éden, ou então que o Éden 
ficava para o oriente, do ponto de vista do narrador, sendo que alguns comentadores têm considerado 
que essa expressão realmente significa 'no Éden, nos tempos antigos'; porém, em qualquer dos casos, 
na ausência da certeza quanto ao sentido das outras indicações de localidades, essa informação não 
pode estreitar mais ainda o seu significado. 
Em vista da possibilidade que, se o dilúvio foi tão universal quanto é sugerido pela narrativa bíblica, 
então as características geográficas que nos auxiliariam na identificação do local do Éden foram assim 
alteradas, a localização do Éden permanece desconhecida. 
 
A onde está o Jardim do Éden Hoje? *Muitos alunos já me procuram para perguntar a onde está 
atualmente o Jardim do Éden: Alguns dizem que Deus levou para o Céu. Mas isto não condiz com as 
Sagradas Escrituras, pois o Jardim era Literal (Vegetal) e não Espiritual. O único que tinha de especial 
no Jardim era a ÁRVORE DA VIDA (Gn 3.22,24). pois como o Jardim era literal se desfez pelo tempo 
 Leia: (Is 51.3; Ez 36.35; Jl 2.3). 
 
 
 
 
 
 Monte Hermon 
 Rio Tigre 
 
 Rio Eufrates 
 Rio Jordão 
 Mesopotâmia 
 Mar da Galiléia 
Fértil Crescente 
 
 
 Jardim do Éden = Homem 
 Mar Morto 
 
 Rio Nilo 
 
 Mar Vermelho Golfo Pérsico 
 
 Geografia Bíblica - 6 - 
 
 
2. A Jornada de Abraão 
 
 
 
“Ora o Senhor disse a Abrão: Sai-te da terra, e da tua parentela, 
e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” (Gn 12.1). 
 
 
A Jornada de Abraão 
 
Após Abrão ouvir a voz de Deus, ele partiu da terra de onde morava: UR DOS CALDEUS 
(Gn 11.31). (seus pais eram idolatras Jos. 24.2). Passou pela antiga Babilônia; atravessou o rio 
Eufrates, até chegar em Mari; e após chegou em Harã (Gn 14.4); de Harã foi para Hamate; de 
Hamate passou pelo mar da Galiléia até chegar em Siquém (Gn 12.6); depois partiu para 
Hebrom (próximo ao mar Morto), até chegar na terra de Gozem (Gn 12.10). 
 
 
 
 
 
 
Chamada e Jornada de Abraão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 7 - 
 
 
3. O Mundo Bíblico nos Tempos dos Patriarcas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O mundo bíblico do AT 
 
O AT de acordo com os eruditos, pode perfeitamente ser classificado por três pensamentos 
básicos; 
 
1. O que Deus prometeu a Abraão; 
2. A nação de Israel e o seu concerto com Deus; 
3. Davi recebendo a promessa de Deus. 
 
No primeiro momento Deus prometera que os descendentes de Abraão seriam abençoados. Já 
com referência a nação de Israel, o simples pedido, era para que eles fossem obedientes ao 
Senhor. A ordenança para eles era, para que não chegassem perto de ídolos para o adora-los. 
Já no terceiro momento, fosse, que sua família reinaria para sempre o povo de Deus. Quando 
por fim, a nação de Deus se tornou grande, Deus escolheu uma família do meio desse povo, a 
família de Davi! E com esta família começou a realizar suas promessas, a saber; Que desta 
família haveria um grande rei, Jesus. 
 
4. Importantes datas do AT 
Adão Cerca de 4004 – a.C 
Abraão Cerca de 2000 - 1850 a.C. 
Moisés Cerca de 1400 - 1300 a.C. 
Rute Cerca de 1125 - a.C. 
Davi Cerca de 1011 a.C. 
Divisão do reino Cerca de 931 a.C. 
Cativeiro de Israel Cerca de 722 a.C. 
Cativeiro de Judá Cerca de 605 a.C. 
Ester a rainha Cerca de 478 a.C. 
Neemias e os muros Cerca de 444 a.C. 
 
A nação hebraica foi estabelecida para que, por ela, o mundo inteiro fosse abençoado, a nação 
Messiânica. O meio pela qual esta benção chegaria ao mundo seria através da família de Davi, a 
família Messiânica. E o meio pela qual a benção da família de Davi se comunicaria ao mundo 
seria O GRANDE REI QUE NASCERIA DELA: O MESSIAS. 
 
 
 SEM, CÃO E JAFÉ 
 
 (Gn 10.1-32) 
SEM foi para ÁSIA 
CÃO foi para ÁFRICA 
JAFÉ foi para EUROPA 
 Geografia Bíblica - 8 - 
 
 
 
 
Exercício 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.A onde está o Jardim do Éden? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
________________________________________________________ 
2. Quantos Rios tinha no Jardim do Éden e quais são os nomes deles? 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ 
3. A onde Abraão morava quando Deus o chamou? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
________________________________________________________ 
 
4. Quais são os três filhos de Noé ? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
________________________________________________________ 
 
5. Quantos anos têm aproximadamente de Adão até hoje? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
 Geografia Bíblica - 9 - 
 
 
 
 
4. A Jornada do Êxodo até Canaã 
 
 
Do Êxodo á terra Prometida 
 
 
“Assim partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, coisa de seiscentos 
mil de pé, somente de varões, sem contar os meninos. E subiram com eles uma multidão 
de gente, e ovelhas, e vacas, uma grande multidão de gado. E cozeram bolos asmos da 
massa que levaram do Egito, porque não se tinha levedado, porquanto foram lançados 
do Egito; e não se puderam deter, nem prepararam comida. O tempo que os filhos de 
Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos”. (Êx 12.37-40). 
 
 
Partiram de Ramessés (Êx 12.37) para Sucote; de Sucote para Etã (Êx 13.20); de Etã para 
Pi-Hairote (Êx 14.2); depois para Baal Zefam, entre Migdol (onde passaram pelo Mar Vermelho) 
(Êx 140. 2); depois para Mara (Êx 15.23); depois para Elim (Êx 15.27); depois para o deserto de 
Sim onde eles acamparam ali por dois meses (Êx 16.1); depois para Refidim (Êx 17.1); depois 
chegaram ao monte SINAI (monte de Deus) (Êx 19.1,2) (Obs: o monte Sinai e o monte Horebe 
são um só monte). Ali Moisés recebe os DEZ MANDAMENTOS (Êx 20.1-26); partiram do Sinai 
para Taberá (Nm 10.33;11.3); depois para Quibrote- Hataavá (Nm 11.35); depois para Hazerote 
(Nm 11.35); depois partiram para Horma, Cades Barnéia (Nm 21.13); depois partiram para o 
monte HOR, onde Arão irmão de Moisés sobe ao monte e morre ali (Nm 20.22-29); do monte 
Hor partiram para Edom, onde foi feita a serpente de metal (Nm 21.5-9); depois partiram para 
Moabe (Nm 21.11); depois para Abarim Obote, até chegar próximo ao rio Jordão no monte 
NEBO, onde Moisés o grande líder morre ali (Dt 34.1-8). Finalmente atravessaram o rio Jordão e 
chegaram a terra prometida (CANAÃ) = Jericó, Belém, Jerusalém (Jos 14.1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 10 - 
 
 
 
 
 
 
Quem foi o Faraó do Êxodo? 
 
 
Após a meia noite, o povo saiu de Ramassés para Sucote, sendo 603.550 (Nm 1.46) 
homens, sem contar as crianças (Ex 12.37),somando aproximadamente 3 milhões de almas, no 
primeiro mês (Nisan ou Abib), no décimo-quarto dia, quando foi instituída a Páscoa (Ex 12.1-51). 
Israel peregrinou no Egito 430 anos (Ex 12.40). 
Há duas correntes sobre quem foi o Faraó que Moisés enfrentou antes do Êxodo: 
 a) Amenotepe II (1450-1420 a.C.); 
b) Merneptá (1235-1220 a.C.). 
Ocorreu-se sob o domínio de Amenotepe II, então o Faraó opressor foi Tatmés III (1510 a.C), 
sendo sua irmã chamada Hatchepsute (quem criou Moisés), ou se dominava Merneptá, então 
Ramasés II foi o grande opressor de Israel. Ramasés II governou por 65 anos. Moisés foi 
criado sob o governo de Totmés III ou Ramsés II. 
 
 
 
 
A Divisão das Doze Tribos de Israel em Canaã 
 
 Como foram feitas as divisões das terras para as doze tribos de Israel? 
“Era, porem, Josué já velho, entrado em dias; e disse-lhe o Senhor: 
Já estais velho, entrado em dias, e ainda muitíssima terra ficou para possuir” (Js 13.1). 
“Reparte, pois, agora esta terra por herança...” (Js 13.7). 
“...e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das tribos dos 
filhos de Israel lhes fizeram repartir” (Js 14.1). 
Todas as tribos de Israel receberam terras por heranças, mas somente a tribo de Leví não 
recebeu herança de terra (Js 13.14,33); o porque não recebeu herança? 
Possivelmente porque eram sacerdotes e tinham que ficar espalhados pelas tribos de Israel, 
pois o povo precisava dos auxílios dos sacerdotes de Deus”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 11 - 
 
 
 
 
5. A Cidade de Jericó 
 
 
Está a 250 metros acima do nível do Mar Mediterrâneo. É um oásis que se estende no Vale 
do Jordão, e que se prolonga desde as neves do monte Hermon até o Golfo de Ákaba. 
A riqueza de seu solo é conhecida, as suas numerosas fontes, os seus laranjais, as suas 
bananeiras e as suas tamareiras. Jericó foi conhecida como a cidade das palmeiras. Seus 
invernos criam uma espécie de encantamento no variado de suas flores. 
Era uma cidade cercada por muralhas e portas de considerável resistência (Js 2.5,15), 
sendo a primeira cidade conquistada por Josué, que a amaldiçoou (Js 6.26), acontecendo sua 
condenação 500 anos mais tarde, sobre Hiel, de Betel. (1 Rs 16.34). No tempo de Cristo era a 
segunda cidade da Judéia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caminho original (hoje asfaltado) da Galiléia para 
Jerusalém . Por este local, em Jerico, passou 
Jesus muitas vezes em sua trajetória para 
anunciar o reino dos céus às ovelhas perdidas da 
casa de Israel. 
 Geografia Bíblica - 12 - 
 
 
6. Os Montes da Bíblia 
“Os montes se derretem diante do Senhor, 
e até Sinai diante do Senhor Deus de Israel” (Jz 5.5). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Tabor (Jr 46.18) 
Significa “altura”, e está localizado a 16 Km a sudoeste do Mar da Galiléia, tendo a forma 
de cúpula, e cerca de 588 metros de altura e um platô de mais de um quilômetro, e uma largura 
média de 400 metros. Está distante de Nazaré 8 Km. de seu alto contempla-se a rica planície de 
Esdraelon (Esdrelom), que em hebraico é Jezreel, conhecido como o campo de batalha das 
nações. Para o Tabor foi atraído o exercito de Baraque para vencer Sísera (Jz 4.6,14), enquanto 
Débora entoava o seu hino de guerra (Jz 5.31). 
Anteriormente, o monte Tabor indicava o limite entre os territórios que pertenciam às tribosde Zebulon, Issacar e Naftali (Js 19.10,17,32). 
Foi nesse monte que a profetiza Débora ordenou a Baraque reunir dez mil homens dos 
filhos de Naftali, e dos filhos de Zebulon, para combater contra o exército de Jabim (Jz 4.1-16). 
Também o profeta Oséias menciona o monte Tabor quando repreende os chefes israelitas 
pela sua corrupção idólatra (Os 5.1). 
 É o chamado Monte da Transfiguração, onde Jesus transfigurou-se diante de Pedro, Tiago 
e João (Mt 17.1-5; Mc 9.1-13; Lc 9.28-36). 
 
Vista do Monte Tabor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 13 - 
 
 
 
 
2. Monte Caveira 
 
 
No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e nele tem um sepulcro novo, onde 
ninguém ainda havia sido sepultado. Por ser o dia da Preparação para os judeus e pelo túmulo 
estar perto, colocaram ali o corpo de Jesus. (Jo 19.41,42) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Sepulcro de Jesus 
 Devia ser adequado para um judeu rico da época (mt 
27.57), no qual ninguém ainda havia sido posto (Jo 19.41). 
2. Era escavado na rocha (Mt 27.60). 3. Estava situado perto 
do lugar da crucificação (monte Caveira) (Jo 19.17,40,41), e 
de um horto ou jardim (Jo 19,41). 4. Da parte externa se 
podia ver dentro do sepulcro (Jo 20.5), e era espaçoso (Lc 
24.1-4); 5. Havia um rego onde uma grande pedra podia ser 
rolada para selar a entrada do sepulcro (Mt 27.60). 
 
 
 
3. Sinai (Êx 19.2) Tem sido aceito o significado de “lamento”, “barrento” e “brilhante”. Está 
localizado entre os golfos de Suez e Ácaba. É também chamado de Horebe (Êx 19.1,2), região onde 
o povo de Israel acampou depois de ter saído da terra do Egito, passando por Mara, Elim e Mar 
Vermelho. Em seu topo, Moises recebeu os Dez Mandamentos e outros preceitos (Êx 19; Nm 10). 
Os israelitas acamparam em frente ao monte por quase um ano. Em sua base foi ratificado o pacto 
formando a nacionalidade hebraica (Êx 20.1-24.8). O profeta Elias, séculos mais tarde, fugindo das 
ameaças de Jezabel, abrigou-se no Monte Horebe (1 Rs 19.8,9). Tem uma altura de 2.603 metros. 
4. Ararate (Gn 8.4) Significa “terra sagrada”. Tem altura de 5.610 metros, e fica na Armênia. 
É o lugar das nascentes dos Rios Eufrates, Tigre e Aras. Designa o lugar onde a arca de Noé 
repousou (Gn 8.4). A subida é muito difícil e trabalhosa. Os filhos de Senaqueribe refugiaram-se no 
monte Arará após matarem seu pai (2 Rs 19.37). Apesar dos esforços de várias expedições ao local, 
o fato é que nunca foi encontrada. O importante é que cumpriu sua finalidade, e desapareceu. 
 
5. Basã (Sl 68.15) No hebraico significa “solo fértil”, “país fértil”, “frutífero”, “terra larga” e 
tem 1.848 metros de altitude, sendo comparado como o “monte de Deus” (Sl 68.15). A primeira 
citação que se faz de Basã está em Nm 21.33, quando os israelitas derrotam o rei Ogue, em Esdrel 
(uma de suas cidades). Foi o último rei morto da raça dos “refains” (Gn 14.5). Estende-se de Gileade, 
ao Sul, até o Monte Hermom, ao norte, onde começa. Moisés registra em Dt 3.4,5 que as cidades ali 
existentes (em torno de sessenta) “eram fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos; além de 
outras muitas cidades sem muros”, as quais foram destruídas. Na partilha das terras, Basã tocou à 
meia tribo de Manassés (Dt 3.1-7). As riquezas dessa terra estão no Antigo Testamento: Dt 32.14; Ez 
38.18; Is 2.13 (que descreve suas florestas de carvalhos de uma verdura perene, ainda existentes) e 
também em Zc 11.2; Ez 27.6 e Am 4.1. 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 14 - 
 
 
6. Carmelo (Js 19.26) Significa, no hebraico, “jardim”, “campo Fértil”, “lugar bem coberto de 
vegetação”, “campo plantado”, “porquê”. É uma cadeia de montanhas situada na parte da Palestina 
central (Samaria), terminando num promontório que avança pelo Mar Mediterrâneo (em Acre-Haifa). 
Tem aproximadamente 30 quilômetros de extensão, com o ponto mais elevado de 575 metros acima 
do nível do mar. É de excelente vegetação e coube à tribo de Aser (Js 19.26). É constituído de 
rochas caucáreas e aos lados da cordilheira abrem-se algumas cavernas. Relaciona-se com a 
história de Elias e Eliseu. Nesse monte Elias desafiou e derrotou os profetas de Baal e Aserá (1 Rs 
18-19). Dali, Elias orou e Deus enviou chuva depois de uma seca que durou três anos e meio. No 
Carmelo, Eliseu recebeu a visita da mãe cujo filho fora ressuscitado. 
 
7. Ebal (Js 8.30) Significa “descoberto”, e está situado a 52 Km ao norte de Jerusalém, e 10 Km 
ao sudeste da cidade de Samaria. Eleva-se a 1.015 metros acima do mar, sendo rochoso, com 
muitas escarpas e destituído de vegetação. Está próximo ao Monte Gerizim, separados por um 
profundo vale, onde ficava a cidade de Siquém. Nesse monte, Moisés ordenou que fosse perpetuada 
a Lei do Senhor, em pedras rebocadas com reboco (Dt 27.2-5). Sobre esse monte era pronunciada a 
maldição aos que eram culpados de crimes hediondos (Dt 11.29), pelos representantes das tribos de 
Rúben, Gade, Aser, Zebulon, Dã e Naftali. 
 
8. Gerizim (Dt 11.29) No hebraico significa “terra estéril”. Ao lado do monte Ebal, com 900 
metros acima do nível do mar, ao sul da entrada do vale de Siquém (Js 8.33; Jz 9.7; Jo 4.20,21). 
Desse monte, o povo de Israel (a metade das tribos) respondia às bênçãos, enquanto os levitas 
ficavam com a arca entre os dois montes (Dt 11.29; 27.12,13). É um lugar sagrado para os 
samaritanos. Foi a esse monte que Jesus e a mulher samaritana se referiram (Jo 4.20,21). O poço 
de Jacó ficava no sopé desse monte. 
 
9. Gilboa (1 Sm 31.1) Do hebraico, significa “fonte”, “Fonte rumorosa”. Eleva-se ao lado da 
cidade de Jezreel até à altura de 600 metros acima do nível do mar. Acidentado, com desfiladeiros 
suaves e íngremes e escabrosos, com verdadeiros abismos. Foi nesse monte que Saul enfrentou os 
filisteus e onde encontrou sua morte, sendo seu último campo de batalha (1 Sm 28.4; 31. 1-8; 2 Sm 
1.6,21; 21.12; 1 Cr 10.1-8). 
 
10. Hermom (Js 12.1) No hebraico, “montanha sagrada” ou “pico de montanha”. Fica na Síria, 
fronteira natural do norte com a Terra Prometida. Atinge cerca de 2.814 metros de altura, sendo o 
monte mais elevado da Síria. Desde o Mar Morto pode-se avistá-lo e a neve o recobre a maior parte 
do ano. Ao derreter, serve de suprimento de água para o rio Jordão, e daí para o Mar Morto. Os 
antigos sírios consideravam-no como o lugar santo da sua religião, o mais alto de todos os lugares 
altos de Baal. Das águas do Mar da Galiléia reflete o toucado de neve Monte Hermon. 
 
11. Hor (Nm 20.22) Significa “a montanha”, “monte”. Existem dois montes com esse nome: um, 
localizado nos confins da Iduméia, na fronteira da terra de Edom (Nm 20.22, onde Arão morreu). O 
outro, ao norte da Palestina, entre o Mar Mediterrâneo e a aproximação a Hamate (Nm 34.7,8). 
Provavelmente era um dos picos proeminentes do Líbano. 
 
12. Horebe (Êx 3.1) Significa “deserto”, “sequidão”, “uma terra deserta”. (Êx 3.1; 17.6). É o 
monte de Deus. É o mesmo que Sinai (Lamento, barrento e brilhante), acreditando-se que Horebe é 
a cordilheira, enquanto o Sinai é um pico saliente, mais ao sul dessa cordilheira. Tem 2.603 metros 
de altura. Após três meses de saída do Egito, o povo de Israel chegou ao Monte Sinai. Acamparam 
no sopé desse monte, por onze meses. Foi aí que Moises viu a sarça ardente (Êx 3.1); que a rocha 
foi ferida para jorrar água para os israelitas; onde Deus entregou a Moisés os dez Mandamentos (Dt 
1-2) e também onde o povo provocou o Senhor Deus adorando o bezerro de ouro (Êx 33.6). O 
profeta Elias visitou esse monte (1 Rs 19.4-8). 
 
13. Líbano (Jr 18.14) Significa “muito branco”, “neve”, “branco”. Fica ao norte da Palestina 
como uma cadeia montanhosa cujos picos permanecem cobertos de neve; É famoso por seus belos 
cedros (Dt 1.7; 1 Rs 5,6; 2 Rs 19.23; Ed 3.7; Ez 27.5; Os 14.5; Zc11.1); é revestida de olivais, de 
vinhas; há muitas fontes de água cristalina, vales férteis e mais o cheiro agradável dos arbustos 
 Geografia Bíblica - 15 - 
 
 
corroboram com a linguagem das Escrituras em chamar “a glória do Líbano” (Is 35.2). A parte mais 
alta tem 3.000 metros. O vale do Jordão é uma continuação do vale do Líbano. 
 
14. Moriá (2 Cr 3.1) “A terra de Moriá” foi o local para onde Deus mandou Abraão oferecer 
Isaque em holocausto (Gn 22.2), sendo o mesmo Monte onde Davi levantou ao Senhor um altar (na 
eira de Araúna, o Jebuseu 2 Sm 24.18). Nesse mesmo monte foi edificado a casa do Senhor, onde 
Ele se tinha mostrado a Davi (2 Cr 3.1). Hoje, o rochedo de Moriá situa-se dentro do Domo da 
Rocha, na cidade velha de Jerusalém. Tem cerca de 15 metros de comprimento por 12 metros de 
largura. Enquanto o rochedo fez parte do Templo, foi utilizado para os sacrifícios, escorrendo o 
sangue das vítimas por um orifício que ainda hoje é visível. 
 
15. Nebo (Dt 32.49) É um monte de Moabe, de onde Moisés viu a Terra da promissão. Pela 
sua altitude, vê-se o Monte Hermom, as montanhas de Naftali e a região serrana de Efraim e de 
Judá. Também se avista o Mar Morto, o Monte Carmelo e o Vale do Jordão, entre outros. Sua 
altitude é de 793 metros acima do nível do mar. 
 
16. Oliveiras, das (At 1.12) Situa-se na parte leste de Jerusalém, para além do Vale do Cedron. 
Tem um cumprimento de mais de um quilometro, sobrepondo-se cerca de 100 metros à cidade 
velha. De seu alto pode-se contemplar a cidade velha, os montes de Moabe e até o Mar Morto. O 
Monte das Oliveiras é separado da cidade velha pelo Vale do Cedron. O sofrimento de Jesus após a 
Ceia, no Cenáculo, foi entre as oliveiras. Desse monte Jesus ascendeu ao céu. Foi testemunha de 
vários eventos: (At 1.12; 2 Sm 15.30,32; 1 Rs 11.7; Ne 8.15; Zc 14.4; Jo 7.53; 8.1; Lc 19.29,30,37; Mt 
24.3; 26.30). 
 
 
 
 
 
 Monte das Oliveiras 
 
 
 
 
 
 
17. Pisga (Dt 34.1) Significa “divisão”. É uma cordilheira perto do extremo noroeste do Mar 
Morto, cujo pico mais alto é o Monte Nebo (Dt 32.49). Foi nesse monte que estiveram Balaão, e 
Balaque, que edificou sete altares (Nm 23.14). 
18. Seir (Js 15.10) Significa “áspero” ou “cabeludo”. Designava uma cordilheira da terra de 
Edom, região que se estendia desde o Mar Morto até o Mar Vermelho, com 160 Km de comprimento 
por 30 Km de largura, e habitado pelos horeus (Gn 14.6) Esaú habitou em Seir. No Novo Testamento 
é conhecido pelo nome de Iduméia. 
19. Sião (Dt 4.48) No hebraico significa “fortaleza”, e ocorre muitas vezes em citações nas 
páginas do Antigo Testamento. É conhecido como colina onde foi construído o grande Templo. Por 
suas conotações religiosas, Sião veio a ser considerada como a cidade de Deus (pois a arca havia 
sido levada para Jerusalém (2 Sm 6.1-22). Foi chamada a “cidade do grande Rei” (Sl 48.2; 46.4); o 
monte santo (Sl 2.6); o santuário de Deus (Sl 20.2); lugar de louvor e adoração, onde habita o 
Senhor (Sl 9.14); onde Davi construiu sua casa (Ne 12.37) e onde foi enterrado. Seu tumulo foi 
construído em pedra e coberto de bordados. Em sião, Salomão construiu o Templo (2 Sm 24.18), e 
de Sião sairá a Lei (Is 2.2,3), o Libertador (Rm 11.26; Ap 14.1) 
 20. Abarim (Nm 33.47) Significa “do outro lado”, “regiões do além”. Nos tempos antigos 
localizava-se na terra de Moabe, defronte de Jericó (Nm 33.47). É uma cordilheira montanhosa de 
onde o Monte Nebo faz parte. Pisga é o pico mais alto do Monte Nebo e de onde Moisés pôde 
contemplar a terra prometida (Dt 3.27). 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 16 - 
 
 
 
 
Exercício 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Quantos anos o povo de Israel habitaram no Egito? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
__________________________________________________________ 
2. Qual foi a tribo de Israel que não recebeu herança de terras? 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ 
3. Qual foi o Monte que Jesus se transfigurou nele? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
 
4. Qual é a diferença entre o Mote Horebe e o Monte Sinai? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
__________________________________________________________ 
 
5. Qual foi o monte a arca de Noé repousou nele? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
__________________________________________________________ 
 
 
 Geografia Bíblica - 17 - 
 
 
 
 
 
 
 
7. Os Rios da Bíblia 
 
 
 
 
Rio Jordão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Jordão (Mt 3.13) 
Significa “descendo”, “o que desce”. É o rio que desce ao leste da Terra Santa (Gn 13.10), 
e o mais importante da Palestina. Nasce em Banias, antiga Cesaréia de Filipos, cujas águas 
fluem abundantemente de uma caverna aberta em um penhasco elevado. Encaminha-se para o 
sul desaguando no Mar da Galiléia depois de 20 quilômetros. Entrando no Mar da Galiléia, que 
tem 23 quilômetros de comprimento, segue seu rumo, de maneira sinuosa, Até o Mar Morto. Tem 
260 Km de extensão, e nunca levou embarcação comercial. Suas águas quando chegam ao Mar 
da Galiléia, já está com 225 metros abaixo do nível do mar. Ao desaguar no Mar Morto, tem 425 
metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo (Gn 32.10; 2 Sm 2.29; 2 Rs 28.14; Mt 3.5,13). 
 
2. Nilo Gn 41.1) 
Significa “escuro”, “túrbido”. (o maior rio do mundo) Tem 6.690 Km de extensão, 
começando na África equatorial e segue para o norte indo desaguar no Mar Mediterrâneo, por 
meio de sete saídas principais. Em seu curso forma um gigantesco “S”, antes de entrar no 
território egípcio. Descendo, passa por seis grandes cataratas, escavando uma profunda e 
estreita garganta. Sem ele, seria impossível a vida na região. (Gn 12.10; Êx 1.22; Is 7.18; Jr 
46.7). 
3. Cedrom (escuro, turno, melancólico) (Jo 18.1) 
É um riacho que atravessa o vale de Josafá, e fica entre o muro do leste da cidade de 
Jerusalém e o monte das Oliveiras. O Cedrom deságua no Jordão, em uma garganta estreita, 
com 366 metros de profundidade, Muitos fatos históricos ocorreram no Cedrom, como Davi, que 
o atravessou quando fugia de Absalão (2 Sm 15.23); Asa destruiu e queimou os ídolos de sua 
mãe Maaca (1 Rs 15.13) e nele foram lançados ídolos e escombros pelos seguidores de Yahweh 
Leia:(2 Rs 23.4,6,12; 2 Cr 29.16; 30.14; Jr 31.40). 
4. Eufrates (Ap 16.12) 
Significa “fruição”, “água doce”, “com bons vaus”, “largo”, “doce”, “irromper”. Nasce na 
Armênia e tem 3.093 Km de curso total. Reúne-se ao rio Tigre e desemboca no Golfo Pérsico. 
Era um dos rios do paraíso (Gn 2.14). Em seu vale estavam situadas as cidades de Babilônia, 
Carquemis, Acabe, Ereque e Ur, como as mais importantes. O domínio de Salomão ia até o rio 
 
 Geografia Bíblica - 18 -Eufrates (1 Rs 4.24). É navegável e o desgelo da neve, em suas cabeceiras, faz o rio encher, 
entre março e maio. (Gn 15.18; Dt 1.7; Js 1.4; 2 Rs 23.29; Jr 13.4; Ap 16.12. 
 5. Farfar (2 Rs 5.12) 
Significa “rápido”, um rio de Damasco, e mencionado por Naamã como segundo opção 
para banhar-se, após o profeta Elizeu ordenar ir ao rio Jordão. Forma-se pela confluência de 
correntes que descem do monte Hermom. 
6. Giom (Gn 2.13) 
Significa “fonte”, “rio”, “corrente”, “irrompimento” sendo um dos quatro rios do Paraíso, 
citados em Gênesis 2.13. Existia também a “fonte Giom”, que era a mais importante fonte que 
supria de água a Jerusalém, localizada no Vale do Cedrom, e protegia contra violação dos 
inimigos. Nos tempos do rei Ezequias, ele construiu um túnel com 542 metros de comprimento (2 
Cr 32.2-4). Salomão foi ungido rei em Giom (1 Rs 1.33,38,45). 
7. Jaboque (Gn 32.22) 
Significa “efusão”, “despejado”, “fluir fora”, “adiante”. “Nasce perto de Rabá-Amom; dirige-
se para o nordeste, durante um curso de 22 quilômetros onde toma a direção para noroeste. 
Depois de um curso de cerca de 28 quilômetros, dirige-se para o ocidente e entra no vale que 
divide o Monte Gileade. Imergindo no vale do Jordão, torce para sudoeste e entra no Jordão 
cerca de 80 quilômetros ao sul do Mar da Galiléia e cerca de 42 quilometros ao norte de Mar 
Morto”. Foi onde Jacó lutou com um anjo e também se reconciliou com Esaú (Gn 32.22). 
8. Abana (rochoso) (2 Rs 5.12) 
Nasce nos montes de Antilíbano, e é o principal rio de Damasco (2 Rs 5.12). Desemboca 
em um lago raso, trazendo vida e prosperidade à cidade mais antiga do mundo. Hoje se chama 
Barada Nele desejava Naamã ser banhado quando Eliseu mandou que o mensageiro o dissesse 
para banhar no rio Jordão (2 Rs 5.10-13). 
9. Arnom (rápido, fragoroso, murmúrio) (Is 16.2) 
Servia de termo entre Moabe e os amorreus (Nm 21.13), e deságua no Mar Morto. 
 10. Pisom (Gn 2.11) 
Significa “grande difusão de água”, “canal”, “correnteza cheia”. É o nome de um dos quatro 
rios do Éden (Gn 2.11; 12.10-14) 
11. Quebar (Ez 1.1) 
Significa “comprimento”. Rio da Mesopotâmia, em cujas águas o rei Nabucodonozor 
implantou uma colônia de judeus, e Ezequiel teve algumas das suas visões (Ez 1.1; 3.15,23) 
12. Querite (1 Rs 17.3) 
Ribeiro de águas existente na Transjordânia, que possivelmente deságua no Jordão. Foi 
nesse ribeiro que o profeta Elias escondeu-se após fugir da rainha Jezabel (1 Rs 17.3,5). 
13. Tigre (Dn 10.4) 
Nasce na Armênia e deságua no rio Eufrates. É um dos quatro rios do Éden (Gn 2.14). 
Percorre cerca de 1.130 quilômetros até juntar-se ao rio Eufrates para desaguar no Golfo 
Pérsico. Tem um comprimento de 1900 quilômetros, e desce a antiguidade vem sendo 
pontilhado por diversas civilizações desaparecidas. Hoje, passa pelo centro de Iraque e foi onde 
um anjo apareceu a Daniel (Dn 10.4). 
 
 
 
Mar da Galiléia 
 
 
Um grande lago de água doce e potável. Foi dado o nome de mar por sua grande extensão. No 
AT é chamado de “mar de quinerete”, por motivo de seu formato parecer u instrumento musical 
por nome de cítara. 
 
a) Outros nomes: Lago de Genezaré (LC 5. 1; MC 6. 53), mar de Tiberiades, mar da Galiléia 
(MT 4. 18). O mar da Galiléia está situado ao extremo norte de Israel e faz divísa com a Síria. 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 19 - 
 
 
 
8. As Árvores da Bíblia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uma Oliveira que tem aproximadamente 2.000 anos 
 
 
 
 
As Árvores que são mencionadas na Bíblia na ordem alfabética 
 
 
1. Acácia – Árvore que produz a goma arábica. (Êx 25.10,23; 26.15; 27.1; Js 41.19). 
2. Álamo – Arvores grande. (Gn 30.37; Os.13). 
3. Amendoeira – Cresce em média 8 metros. (Gn 30.37; Êx 25.33-36; Gn 43.11; Nm 17.8). 
4. Amoreira (Balsamária) – (2 Sm 5.23,24; 1 Cr 14.14,15. Em Lc 17.6) é traduzida sicômoro. 
5. Buxo – Árvore que assemelha à murta. (Js 60.13; 41.19). 
6. Carvalho – Há 300 espécies e de grande longevidade. (Gn 35.8; Gn 12.7; 13.18; 35.4; Js 
24.26; Jz 6.11,19; 2 Sm 18.9; Is 44.14; Ez 6.13; Am 2.9; Os 4.13). 
7. Cedro do Líbano – Pode atingir 40 metros de altura. (Js 2.13; 14.8; Ez 17.22,23; 31.3-18; Am 
2.9; Zc 11.2; Ez 27.5; 2 Sm 5.11; 1 Rs 5.8; Ed 3.7; Sl 92.12). 
8. Cipreste – A arca foi construída com essa madeira. (Gn 6.14; 1 Rs 5.10; Js 44.14). 
9. Faia – Árvore de tronco direito e liso, empregado para instrumentos de música. (2 Sm 6.5). 
10. Figueira – Pode atingir 9 metros de altura. (Gn 3.7; Dt 8.8; Nm 13.23; 1 Rs 4.25; Mq 4.4; Mt 
24.32; Mc 11.12-14). 
11. Macieira – (Pv 25.11; Ct 2.3,5; 7.8; 8.5; Jz 1.12). 
12. Mostarda – (Mt 17.20; Lc 17.6; Mt 13.31). 
13. Murta – De folhagem sempre verde. Fruto comestível. (Is 41.19; Ne 8.15; Js 55.13). 
14. Oliveira – Vive aproximadamente 2500 anos? (Jz 9.8; 1 Rs 6.23; 1 Rs 6.31-33; Ne 8.15; Dt 
28.40; Sl 52.8; Jr 11.16; Os 14.6; Mt 24.3; 26.30; Rm 11.16-25). 
15. Olmeiro – Arvore frondosa. (Os 4.13; Js 44.14; 60.13). 
16. Palmeira – Existem mais de 1000 espécies diferentes. Na Bíblia é a tamareira. (Ct 7.7; Sl 
92.12; Êx 15.27; Nm 33.3; Dt 37.3; Jz 1.16; 3.13; 2 Cr 28.15; Jz 4.5; 1 Rs 6.29,32; 7.36; Jo 
12.13). Cresce de 15 a 30 metros. Produz frutos durante 100/200 anos. O tronco serve para 
construção. Do fruto faz-se vinho. A sua raiz é do tamanho do tronco. 
17. Pinheiro – (Js 60.13). 
18. Plátano – Atinge 30 metros de altura. (Gn 30.37). 
19. Salgueiro – Espécie que cresce à beira d’água. (Lc 23.40; Jó 40.22; Sl 117.2; Js 15.7; 44.4; Ez 
17.5). 
20. Sicômoro – Cresce de 8 a 15 metros. (1 Rs 10.27; 1 Cr 27.28; Sl 78.47; Is 9.10; Am 7.14; Lc 19.4). 
21. Tamareira – (2 Cr 31.5). 
 
 
 Geografia Bíblica - 20 - 
 
 
9. Distanciais Aproximadas de Jerusalém 
para outras Cidades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 21 - 
 
 
10. Massada em Israel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fortaleza de Massada ergue-se no deserto da Judéia, em 
forma de losango (300 x 600 metros) a 3 km da margem ocidental do 
Mar Morto. 
 
Herodes, o Grande, construiu essa fortaleza. Após sua morte, a 
pequena guarnição foi dominada pelos zelotes (grupo de judeus 
extremamente zelosos), lá permanecendo por três anos, e não 
desejavam se curvar ante o Império Romano. Tinham 963 judeus 
(homens, mulheres e crianças), o que não foi aceito pelo governo 
romano. Flávio Silva (72dC) um dos oficiais de Tito, da décima legião 
romana, cerca a fortaleza, impedindo a entrada e saída de qualquer 
pessoa. Encontraram resistência dos seus ocupantes que jogavam 
pedras, óleo fervente, flechas, etc. nos soldados romanos. 
Após muitos meses, Flávio Silva resolve fazer uma rampa para subir as máquinas de 
guerra, finalmente erguida por judeus, seus irmãos (escravos da época). 
 
Elazar Ben Yair, líder dos zelotes,disse:”Meus irmãos, só nos curvaremos diante de 
Deus, o Todo-Poderoso,e não dos romanos. Preferimos à morte do que sermos dominados 
pelos inimigos.” 
 
Antes que fosse aberta uma brecha nas muralhas, dez guerreiros foram escolhidos pelo 
líder Elazar Bem Yair, para matar todos seus familiares e seus irmãos. Dos dez que sobraram, 
um mata os nove restantes, e o último suicida-se. Antes, colocaram fogo em tudo o que sobrou 
para provar que preferiram à morte do que ser escravos. Deixaram intactas a água e a comida, 
numa demonstração de heroísmo, e provando que não morreram de fome. Uma mulher e duas 
crianças esconderam-se para escapar da morte, vindo a relatar o que passara. Isto aconteceu 
no dia 15 do mês de Nisan (abril) do ano de 73 dC.Geografia Bíblica - 22 - 
 
 
11. Descobertas Arqueológicas (Qumran) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUMRAN 
 
Os essêncios formavam uma seita, fundada em 169 aC, por judeus que saíram de 
Jerusalém para o meio do deserto, respeitando a lei judaica de forma extremista. 
Estabeleceram-se junto ao Mar Morto e construíram reservatórios através das águas desviadas 
do Rio Qumran. Escrever sobre o couro e papiro era uma das atividades mais importantes. 
Aguardavam dois Messias. 
 
No ano 68dC descobrem que o governo romano os considera nocivos, e a décima 
legião romana os destrói. Uns vão para Massada, e outros escondem seus tesouros (os rolos). 
Em 1947, Qumran estava sob o domínio britânico, e o campo estava aberto aos 
beduínos. Dois destes beduínos (da tribo Taamira), em busca de suas cabras desgarradas nas 
ravinas rochosas da costa noroeste do Mar Morto, atiraram uma pedra numa das cavernas 
ouvindo um barulho de cacos quebrados. Eram de jarros mostrando a extremidade dos rolos 
que neles havia. 
 
Descobriram sete rolos de pergaminho. Um deles, um Manuscrito de Isaías, de 30cm x 
7,80m de comprimento (dezessete folhas de pergaminho costuradas umas às outras) do ano 
1.000a.C. 
Havia entre 40 e 60 jarras cilíndricas. Foram encontrados também 19 livros do Antigo 
Testamento, escritos em papiro e pergaminho, escritos em hebraico, aramaico e grego, 
envolvidos em panos de linho. 
 
Outros arqueólogos acharam, mais tarde, mais de 4.000 peças diferentes, inclusive 
tinta, tinteiro, penas, etc. 
 
Pesquisas revelaram que somente na caverna 4, foram encontrados trechos de todos os 
livros do Antigo Testamento, exceto Ester, os quais foram escondidos pelos essêncios por volta 
da segunda revolução judaica (132-135 d.C). 
 Geografia Bíblica - 23 - 
 
 
12. O Domo da Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Domo da Rocha 
 
 
O Templo de Salomão foi construído sobre este monte no ano de 950 aC, no qual 
estava a arca da Aliança que continha os Dez Mandamentos, e era símbolo da união 
entre o povo de Israel e podia entrar, uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Este 
templo foi destruído por Nabucodonosor, no ano de 587 A.C tendo a Arca desaparecida. 
 
O segundo templo foi construído por Herodes, o Grande, a partir do ano 20.a.C, e 
destruído pelo Imperador Tito, no ano 70 d.C. 
 
Sob o domínio dos muçulmanos, ainda a “Abóbada da Rocha” ergue-se sobre o monte 
Moriá. Os judeus aguardam a volta do Messias para que possam reconstruir o “Terceiro 
Grande Templo”. 
 Geografia Bíblica - 24 - 
 
 
Exercícios 3 
 
 
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1. O que significa a palavra Jordão? 
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2. Qual é o maior Rio do mundo? 
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3. Explique por que o Mar da Galiléia não é Mar, mas, sim rio de água doce? 
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4. Qual é o arvore que Vive aproximadamente 2500 anos? 
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5. Qual é a arvore que pode Atinge 30 metros de altura? 
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 Geografia Bíblica - 25 - 
 
 
 
 
13. As Viagens Missionárias de Paulo 
 
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16. 15) 
. “ Porque, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta 
 essa obrigação, e ai de mim, se não anunciar o Evangelho” (1 Co 9.16). 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 26 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 27 - 
 
 
 
14. O Ministério de Jesus na Judéia e na Galiléia 
 
 
 
“E Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, 
e manifestou a sua gloria; e os seus discípulos creram nele” (Jo 2.11). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 28 - 
 
15. Jerusalém nos Tempos do Novo Testamento 
 
 
 
“E, quando ia chegando, vendo a cidade chorou sobre ela” 
“Dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz 
pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos” 
“Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, 
e te estreitarão de todas as bandas; E te derribarão, a ti e os teus filhos que dentro de ti 
estiverem; e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conhecestes o tempo da 
tua visitação” (Lc 19.41-44). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 29 - 
 
16. O Emblema do Estado de Israel 
 
 
 
“Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida” 
“Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam” 
“Haja paz dentro dos teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios” 
“Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Haja paz em ti” (Sl 122.3,6-8). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 1948, na fundação do Estado de Israel, a Comunidade Judaica da Inglaterra 
resolveu doar ao Estado de Israel a menorah que hoje está em frente ao Knesset 
(Parlamento). O escultor colocou representações desde Abraão até o holocausto. A 
Menorah que existia no Templo, no tempo de Jesus, foi levada pelo Imperador Tito, que 
destruiu Jerusalém no ano de 70 d.C. 
 
A Menorah era feita de uma só peça de ouro. Todo dia e toda tarde o sacerdote fazia sua 
limpeza. Cada tarde tinha que repor o azeite para arder à noite toda. 
 
 
 O Emblema do Estado de Israel 
 
 
O Monte Moriá tinha uma planta (Salvia Hierosolymitana) cujos galhos formavam o 
desenho que hoje é o símbolo do Estado de Israel. Nas junções dos galhos crescia uma 
flor. 
 
A partir dessa planta veio o símbolo. 
 
O símbolo é representado por 7 canos: 6 deles representam os seis diasde trabalho, e o 
7°, o dia de descanso. 
 
 
 
 
 
 
 Geografia Bíblica - 30 - 
 
 
 
 
17. Israel nos Dias de Hoje 
 
 
 
“Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida” 
“Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam” 
“Haja paz dentro dos teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios” 
“Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Haja paz em ti” (Sl 122.3,6-8). 
 
 1. Israel 
 
O Oriente Médio é a região mais conturbada do planeta desde os tempos antigos. 
Hoje é conhecido como Barril de Pólvora e Estopim do Mundo. Havia um ditado em Roma 
que dizia que quem governasse bem a Judéia estaria apto para governar Roma. 
A Bíblia diz: "E depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não 
será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá com uma inundação; e até ao fim 
haverá guerra; estão determinadas assolações" (Dn 9.26). Essa profecia começou a se 
cumprir com a morte de Jesus e a destruição de Jerusalém em 70 d.C. 
A crise do Oriente médio é algo complexo e muito profundo. Por isso que inúmeras 
tentativas já foram feitas para se estabelecer uma paz duradoura e todas fracassaram. Os 
dois tratados, com a Jordânia e o Egito, ainda vigentes não garantem a paz porque são 
apenas um começo das negociações de paz e porque há diversos grupos radicais que são 
contra a existência do Estado de Israel e defendem a luta armada: o terrorismo. Além 
disso, não é muito comum o cumprimento de tratados e acordos no Oriente Médio. 
 
 
 2. A Palestina 
 
 1. O levante de Bar Cochba. Quando a cidade de Jerusalém foi destruída, um grupo de 
judeus foi viver em Yavne ou Jâmnia, uma região na faixa de Gaza, entre 70 e 132 d.C.. Os 
rabinos estabeleceram um governo provisório, pois aguardavam a restauração de sua 
nação naqueles dias. Nessa ocasião o guerreiro Bar Cochba, nome aramaico que significa 
"Filho da Estrela", foi apresentado pelo rabino Akiva como Messias de Israel. O povo creu 
nele e mais uma vez se insurgiu contra Roma. Bar Cochba pretendia reorganizar o estado 
em ambos os lados do Jordão, pois a maioria dos combatentes era proveniente do outro 
lado do Jordão 
Em 132 d.C. o imperador Adriano foi pessoalmente à região, esfolou Bar Cochba 
vivo. Irritado com a grande baixa de seu exército e pela "teimosia" do povo judeu que 
resolutamente rejeitava o jugo romano, os romanos decidiram exterminar para sempre a 
Terra ludeorum. Uma das medidas para essa finalidade foi trocar toda a nomenclatura 
usual entre os judeus que pudesse relembrar seus vínculos a um estado independente e 
soberano. A começar por Jerusalém, deu aspecto pagão a Cidade Santa, mudando seu 
nome para Aelia Capitolina, em honra a Júpiter, deus máximo dos pagãos, e proibiu os 
judeus de entrarem em Jerusalém sob pena de morte. 
 2. Origem do nome “Palestina”. O nome –Eretz Israe/, "Terra de Israel", soava e ainda 
soa muito forte na alma e no íntimo do povo judeu. Depois, para humilhar os vencidos, os 
romanos mudaram esse nome para "Palestina". um antigo inimigo de Israel que habitava a 
faixa costeira mediterrânea, em hebraico se chama Pelishtim: os conhecidos filisteus. Daí 
veio o nome Falastim "Palestina", que significa Terra dos Filisteus". 
 Geografia Bíblica - 31 - 
 
 O país foi dividido em três regiões: Palestina Prima: Judéia e Samaria, ficando Cesaréia 
Marítima como capital, pois era a residência do governador romano; Palestina Secunda: 
Galiléia, Galã e algumas áreas do outro lado do rio Jordão, sendo Séforis sua capital; e a 
Palestina Tertia: incluindo o sul da Terra Santa até o mar Vermelho, sendo Petra sua 
capital. Essa divisão se manteve durante os períodos bizantino e persa, sendo alterado 
com a chegada dos muçulmanos, no século VII. 
 
 3. Os Árabes 
 
 1. Origem. Nem todos os árabes são muçulmanos e nem todos os muçulmanos são 
árabes. Os árabes são descendentes de Ismael, filho de Abraão com a concubina egípcia 
Agar: “E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que tivera de 
Agar, Ismael" (Gn 16.15). Muitos árabes do oriente Médio são descendentes dos povos 
antigos que desapareceram, portanto, nem todos os árabes são Ismaelitas. Ismaelitas e 
midianitas se confundem em Gênesis 37.25-28. Depois do nascimento de Isaque Sara 
mandou que Abraão despedisse Agar com seu filho. O conflito começou desde que Agar 
ainda estava grávida. Quando Isaque foi desmamado, em virtude da zombaria de Ismael, 
cerca de dezoito anos mais velho que Isaque, Sara não quis que Ismael fosse herdeiro de 
Abraão, junto com Isaque Leia:(Gn 16.4-11; 21.8-13). 
 2. Promessa de Deus aos Ismaelitas. No deserto de Berseba, sem água, Agar deixou 
seu filho debaixo de uma árvore para não ver a morte de Ismael. Mas Deus enviou o seu 
anjo para socorrer o menino. Deus prometeu fazer dele uma grande nação: "porque dele 
farei uma grande nação" (Gn 21.18). Depois disso Ismael se casou com uma moça egípcia 
e foi habitar na terra de Parã. Seus descendentes povoaram desde Havilá até Sur. Qahtan, 
o Joctã de Gênesis 10.25, é o pai dos habitantes do sul de Península arábica; e Adnam, o 
pai dos habitantes do norte, era ismaelita Leia: (Gn 21.19-21; 25.12-18). 
Deus fez promessas também aos descendentes de Ismael: "E, quanto a Ismael, 
também te tenho ouvido: eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei 
multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. O 
meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo 
determinado, no ano seguinte” (Gn 17.20,21). A bênção de Ismael não é espiritual, pois 
essa Deus prometeu a Isaque. Deus cumpriu essa promessa, os filhos de Ismael se 
multiplicaram e Deus lhes deu o petróleo. 
 3. Quando árabes e judeus foram antigos. Os séculos que se seguiram a ascensão 
do Islamismo, na Espanha, árabes e judeus foram bons amigos e juntos fizeram muita 
coisa. Os judeus procuraram aproximação com os muçulmanos em virtude de sua religião 
se parecer mais com a deles do que com catolicismo romano e em virtude das hostilidades 
dos católicos contra os Judeus. O período áureo da cultura Judaica ocorreu durante a 
ocupação islâmica da Península Ibérica nos séculos X e XI. O norte da Espanha estava 
sob a administração dos cristãos, no minúsculo Reino das Astúrias. No sul estava o 
principado de Córdoba, independente da dinastia dos abássidas, de Bagdá. 
 Nessa época a cultura árabe chegou ao topo, eles saíam na linha de frente da época. 
O Judeu Samuel ibn Nagrela foi vizir (governador ou ministro nomeado por um soberano 
muçulmano) do califado de Córdoba. Nesse período surgiram Sh’lomo ibn G’vrol, Ibn 
Pakuda, Avraham ibn Ezra, o rabino Moshé Rambam ibn Maimonides e outros. Veja que 
eles se identificam como ibn, “filho”, em árabe ao invés de ben, mesma palavra em 
hebraico. Escreveram muitos tratados em árabe, sendo eles judeus. 
 4. Os muçulmanos em Eretz Israel. O califa Omar chegou em Jerusalém em 636. Ele 
removeu os escombros do templo de Jerusalém, destruído pelos romanos em 70, e no 
local construiu uma mesquita. Em 691, o emir al-Malik, da dinastia dos Omíadas, reformou 
essa mesquita dando a forma que ela apresenta ainda hoje. A mesquita de cúpula dourada, 
que identifica a cidade de Jerusalém, no monte do Templo. Hoje é conhecida como 
Mesquita de Omar ou “Domo da Rocha”. 
 Geografia Bíblica - 32 - 
 
A dinastia dos Omíadas, de Damasco, foi se exaurindo com o passar do tempo e 
depois da segunda metade do séc. VIII, o califado foi transferido raraBagdá, no Iraque, era 
a dinastia dos Abássidas. Com ela começa a destruição e a desintegração geral de Eretz 
Israel. A terra produtiva foi transformada em desolação e espanto era o cumprimento de 
Ezequiel 33.28, além de outras profecias bíblicas. Apesar da Diáspora, grandes 
comunidades judaicas habitaram o país. 
Os turcos otomanos ocuparam a região desde 1500 ao fim da Primeira Guerra. Eles 
cobravam impostos da população da Palestina por arvores plantadas. Durante essa 
Diáspora a palestina ficou em total abandono. 
 
 4. As Imigrações Judaicas 
 1. Os judeus de Eretz Israel. Os judeus de Em 1880, cerca de 24.000 judeus 
religiosos viviam em Jerusalém e em Hebrom, Jafa e Tiberíades, além de Safed, cidade 
mística no norte de Israel. Dedicados à leitura dos livros sagrados, viviam em estrema 
pobreza, de donativos provenientes da Europa Ocidental. Eles não se preocupavam com a 
construção de uma pátria para os Judeus, até porque eles; desde aquela época, 
acreditavam que o Messias Viria primeiro. O que eles queriam era ter o privilégio de morrer 
na Terra Santa 
A primeira imigração 
 Em 1882, os judeus provenientes da Rússia czarista, vítimas dos progrons de 
Alexandre III. Nos anos seguintes, outros imigrantes estavam determinados em estabelecer 
à pátria do povo judeu na terra de seus antepassados. Muitos grupos vieram da Rússia 
nessa década. Até 1904 cerca de 25.000 deles chegaram à Terra Santa. Encontraram o 
país em miséria e desolado. Muitos deles morreram vítima de malária. O Barão de 
Rothschild, banqueiro francês, destinou uma verba graúda para ajudar nesse processo 
imigratório. 
3. A segunda imigração 
 Essa imigração aconteceu entre 1904 e 1914. Foram criados partidos políticos e 
organizações. O sionismo se encontrava em franco progresso.O hebraico já era a língua 
usada em cerca de 20 escolas. Eliezer ben Yehuda nessa época estava em Israel atuando 
nessa área, pois entendia que para existir um estado seria necessário uma língua nacional, 
que segundo ele seria o hebraico. 
 4. A Declaração Balfour 
 Trata-se de um documento expedido pelo Governo britânico que reconhecia a palestina 
como lar nacional dos judeus. O cientista judeu, Chaim Weizmann, havia adquirido 
notoriedade pela sua descoberta científica, a fórmula para a produção em grande escala da 
acetona, material extremamente necessário para a fabricação de projéteis, que era muito 
importante para o Ministério das Munições Britânico, com isso teve a oportunidade de 
entrar em estreitos contatos com os círculos governamentais. 
Amigo (íntimo do Ministro das Relações Exteriores, Lord Arthur Balfour, que assinou a 
conhecida Declaração que leva o seu nome. O documento diz: “O Governo de Sua 
Majestade encara favoravelmente o estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu 
na Palestina, e usará seus melhores esforços para facilitar a realização desse objetivo”. 
 
 5. Reações positivas dos árabes 
 Nessa época os árabes viam com simpatia a Organização Sionista Mundial. Em 2 de 
novembro de 1919 os líderes árabes enviaram um telegrama de felicitações pelo 2º 
aniversário dá Declaração Balfour. Na Conferência de Paz de Paris, Chaim Weizmann, 
então Presidente da Organização Sionista Mundial e Feiçal, príncipe, filho de Hussein, de 
Meca, assinaram um acordo de colaboração e boa vizinhança entre o futuro Estado Judeu 
 Geografia Bíblica - 33 - 
 
e o grande Estado Árabe independente. 
Nesse acordo está subtendido o reconhecimento da Declaração Balfour, pois ela 
previa o reconhecimento dos direitos civis e religiosos dos não judeus: "ficando claramente 
compreendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das 
comunidades não judaicas existentes na Palestina". Há registros de outras manifestações 
árabes em apoio aos judeus. Aos árabes foi prometido um Estado e, no entanto, eles são 
l7, e os judeus um, e mesmo assim querem exterminá-lo. 
 Chaim Weizmann, representante dos judeus e Emir Feiçal dos árabes, em 1919 
assinaram um acordo reconhecendo os direitos nacionais para ambos povos. Mas a 
ascensão de Haj Amin al-Husseini, em 1920, pôs fim às esperanças de paz entre árabes e 
judeus. 
6. O Estado de Israel 
 A Declaração de Independência de Israel, diz entre outras coisas: "Nós 
estendemos a mão da amizade, da paz e da boa vizinhança a todos os Estados que nos 
cercam e a seus povos, e os convidamos a cooperar com a Nação Judia Independente, 
para o bem comum. O Estado de Israel está pronto para colaborar com o progresso do 
Oriente Médio". Veja que essa "mão estendida" foi oferecida mesmo numa época de 
intensos conflitos, em 1948. 
 
 5. O Estado Palestino 
1. Existe o Estado Palestino? 
 A Jordânia é a antiga região bíblica de Moabe, Amon e das duas tribos e meia de 
Israel: Rúben, Gade e meia tribo de Manassés, ou seja, a Transjordândia ou Palestina 
Oriental. O lado ocidental do rio Jordão, Estado de Israel, juntamente com o lado oriental, 
Reino Haschemita da Jordânia, formam o que ao longo da história foi conhecido como 
Palestina. 
A região que compreende hoje Israel e Jordânia era conhecida como Palestina 
desde 132 d.C. A edição de 1910 da Encyclopaedia Britannica chama toda essa região de 
Palestina. “...o rio Jordão marca uma linha de delimitação entre a Palestina ocidental e a 
oriental”. Isso significa que, quando a Transjordânia se tomou Jordânia em 1946, surgia o 
Estado Palestino dos árabes. 
 Ainda hoje 70% da população da Jordânia são palestinos. O jornal The Jerusalém Post 
(jornal israelense de língua inglesa) era antes de 1948, chamado de The Palestine Post. 
Assim, Israel seria o Estado Palestino dos judeus. O rei Abdulah I, avô do rei Hussein, quis 
dar o nome de Palestina ao seu país, mas dissuadido por seus conselheiros britânicos que 
sugeriram o nome "Jordânia", alegando que esse nome acentuaria o poder do rei sobre as 
duas margens do Jordão. A Se o nome "Palestina" fosse dado ao país talvez não houvesse 
necessidade de se criar mais um Estado Palestino. A Palestina de Yasser Arafat é, no dizer 
de Moshe Aumann, um "estado sanduíche", entre a Palestina dos judeus e a dos árabes. 
 2. A Criação da OLR 
 A OLP (Organização para a Libertação da Palestina) foi criada inicialmente pelos 
países árabes como instrumento para exterminar o Estado de Israel, varrendo-o do mapa. 
Em 1968 Mohamed Abed Arouf Arafat, conhecido mundialmente pelo nome Yasser Arafat, 
assumiu o comando da OLP. Arafat era integrante do exército da República Árabe Unida e 
participou da Campanha do Sinai, segunda guerra de Israel contra os árabes, em 1956. 
Depois disso fundou no Kwait a al-Fatah, grupo terrorista, de resistência segundo eles, que 
veio a ser um braço armado da OLP. Em 1970 disse que para ele a paz é o extermínio de 
Israel. 
 
 
 Geografia Bíblica - 34 - 
 
3. Uma questão de ordem espiritual 
A existência do Estado de Israel per si está afirmando que o Islamismo é falso. 
Outro ponto importante saber é que Arafat insuflou no povo palestino o ódio contra Israel e 
pregou a vida inteira extinção do Estado judeu. Ainda que a nova posição tomada sobre 
Israel para um diálogo que resultou na criação da Autoridade Palestina, no Tratado de Oslo 
assinado por Itzhak Rabin e Yasser Arafat, seja genuína, todavia esse ódio tornou-se 
cultura, que não se muda rapidamente. Para muitos, a luta não é para a criação de um 
Estado Palestino, mas para expulsar os Judeus do Oriente Médio e eliminar Estado de 
Israel. 
O primeiro ministro de Israel, Ariel Sharon, ocupa algumas cidades como jenin, 
Nablus, Jamallah, Tucaren e Belém em busca desses ativistas que não reconhecem o 
direito deIsrael existir. Isso porque Arafat, como presidente da Autoridade Palestina não o 
faz. Não importa qual seja a posição de Israel sobre os palestinos, os radicais usam 
sempre o terrorismo para boicotar qualquer negociação de paz. 
 
 
Conclusão 
 
 
 
 
Conquistada pelos egípcios, assírios, babilônicos, persas, gregos, sírios, romanos, 
bizantinos, árabes, cruzados, turcos, ingleses e muitos outros; muitos povos, de diferentes 
etnias e religiões, jamais qualquer um dele fez da região seu país e muito menos de 
Jerusalém sua capital, exceto os judeus. Por mais de 3.000 anos os judeus têm sido o 
denominador demográfico comum da Palestina. 
A Palestina é a região do mundo onde mais se fala de paz. A saudação judaica é 
SHALOM e árabe é salem, ambas palavras significam "PAZ". E como disse o profeta 
Jeremias: “Paz, paz, quando não há paz” (Jr 6. 14). O fracasso da várias tentativas de paz 
no Oriente Médio é uma prova de que tal objetivo é competência do Príncipe da Paz, além 
de mostrar a veracidade da Bíblia, quando, entre outras passagens, diz: “...e até ao fim 
haverá guerra” (Dn 9.26). Devemos orar pela paz de Jerusalém. Jesus disse: “Bem-
aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). 
 
 
“Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam”. 
“Haja paz dentro dos teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios”. 
“Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Haja paz em ti” (Sl 122. 3, 6-8). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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sem prévia autorização do autor. 
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 Geografia Bíblica - 35 - 
 
 
 
Exercício 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. O apostolo Paulo fez alguma viagem para Roma, Sim ou Não? 
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___________________________________________________________ 
2. Escreva com as suas palavras: “Como é o Símbolo do país de Israel”? 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ 
3. A onde está escrito: “Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te 
amam”. “Haja paz dentro dos teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios”. 
“Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Haja paz em ti”? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
 
4. Como é a saudação judaica? 
______________________________________________________________
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______________________________________________________________
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_________________________________________________________ 
 
5. Escreva com as suas palavras: “O que Israel precisa fazer para ter Paz” ? 
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______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
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__________________________________________________ 
 Geografia Bíblica - 36 - 
 
 
 
 
Prova de Geografia Bíblica 
 
 
 
 
 (NOME LEGÍVEL) 
Aluno (a)..............................................................................................................data............./............./............ 
 
(Marque um X na alternativa correta) 
 
1. Qual é o rio que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro? 
É o rio Tigre 
É o rio Pisom 
É o rio Eufrates 
2. Qual foi o monte que Moisés morreu? 
Moisés morreu no monte Hor 
Moisés morreu no monte Nebo 
Moisés morreu no monte de Deus - Sinai 
3. Foi conhecida como a cidade das palmeiras, e no tempo de Cristo era a segunda cidade da Judéia? 
Jericó 
Belém 
Caná da Galiléia 
4. Qual foi à tribo de Israel que não recebeu herança de terras? 
Dã 
Leví 
Benjamim 
5. Qual é o monte que o seu nome significa “muito branco”, “neve”, “branco”? 
Monte Sinai 
Monte Hebrom 
Monte Líbano 
6. Qual é o maior rio do mundo, e tem aproximadamente 6.690 Km de extensão? 
O rio Nilo 
O rio Jordão 
O rio Eufrates 
 7. Qual é a árvore que vive aproximadamente 2500 anos? 
Oliveira 
Pinheiro 
Tamareira 
8. Qual é a árvore que pode atingir aproximadamente 40 metros de altura? 
Palmeira 
Oliveira 
Cedro do Líbano 
9. A onde Abraão estava quando Deus o chamou? 
Gozen 
Babilônia 
Ur dos Caldeus 
10. Qual foi o monte em que Jesus se transfigurou nele? 
Monte Sinai 
Monte Tabor 
Monte das Oliveiras 
 
 
Observação: Só existe uma alternativa correta em cada questão, e cada questão vale 1 Ponto. 
Professor.................................................................................

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