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BIZU DO
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BIZU DO BELOGUIANO 
 
Edição: 1º Ten Wesley Skonieski de Oliveira 
Fotos: 2º Sgt Edson Luiz Mocelin 
 
Esta caderneta tem por finalidade auxiliar na instrução dos integrantes do 27º B Log nos mais variados assuntos militares. 
O arquivo original encontra-se na caixa do SPED do Ch 3ª Seção e do Ch RP com o título: Bizu do Beloguiano. 
 
SUMÁRIO 
EXÉRCITO BRASILEIRO .............................................................................. 3 
MISSÃO DO EXÉRCITO ................................................................................ 4 
VISÃO DE FUTURO DO EXÉRCITO............................................................. 4 
FORÇA TERRESTRE ...................................................................................... 4 
SÍMBOLOS NACIONAIS................................................................................ 5 
DATAS COMEMORATIVAS NO EXÉRCITO ............................................... 6 
BANDEIRAS HISTÓRICAS BRASILEIRAS .................................................. 6 
HISTÓRICO DO 27º B LOG ............................................................................ 7 
5ª COMPANHIA LEVE DE MANUTENÇÃO ................................................. 8 
CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW ...................................................... 8 
CADEIA DE COMANDO DO 27º B LOG ....................................................... 9 
UNIDADES MILITARES DE CURITIBA ....................................................... 9 
ORGANOGRAMA DO BATALHÃO ............................................................ 10 
PRINCIPAIS ABREVIAÇÕES DO EXÉRCITO ............................................ 11 
ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL ............................................... 12 
HIERARQUIA DENTRO DO EXÉRCITO .................................................... 12 
DISTINTIVOS DE ESCOLAS DE FORMAÇÃO DO EXÉRCITO ................ 13 
PATRONO DO EXÉRCITO .......................................................................... 14 
ARMAS, QUADROS, SERVIÇOS E PATRONOS ........................................ 14 
UNIFORMES ................................................................................................. 17 
CORTE DE CABELO E BARBA ................................................................... 18 
ADEREÇOS PERMITIDOS E PROIBIDOS .................................................. 18 
POSSÍVEIS ATRIBUIÇÕES DE UM SOLDADO NO BATALHÃO ............. 19 
QUALIFICAÇÃO MILITAR DOS CB E SD DO 27º B LOG ......................... 20 
ATIVIDADES ROTINEIRAS DO BATALHÃO ............................................ 20 
ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO DO BATALHÃO ...................................... 21 
ATRIBUIÇÕES DO SOLDADO .................................................................... 22 
ORIENTAÇÕES AOS SOLDADOS .............................................................. 23 
CONTINÊNCIA ............................................................................................. 26 
SINAIS DE RESPEITO .................................................................................. 28 
HORÁRIO DO CORPO ................................................................................. 34 
VALORES MILITARES E ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA ................... 35 
ESTATUTO DOS MILITARES – E1 ............................................................. 36 
REGULAMENTO DISCIPLINAR DO EXÉRCITO – RDE ........................... 40 
CÓDIGO PENAL MILITAR – CPM .............................................................. 41 
ESCALA DE SERVIÇO DO 27º B LOG ........................................................ 42 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES DURANTE O SERVIÇO ................................... 42 
REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIÇOS GERAIS – RISG ............. 43 
ORDEM UNIDA............................................................................................ 46 
TREINAMENTO FÍSICO MILITAR – TFM ................................................. 59 
CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL .................................................. 65 
TREINAMENTO NEURO MUSCULAR ....................................................... 66 
TREINAMENTO UTILITÁRIO .................................................................... 67 
ARRUMAÇÃO DE CAMA ........................................................................... 70 
APRONTO OPERACIONAL E PREPARAÇÃO PARA O CAMPO .............. 70 
INSTRUÇÕES DO CAMPO DO PERÍODO BÁSICO ................................... 74 
INSTRUÇÕES DO CAMPO DO PERÍODO DE QUALIFICAÇÃO .............. 74 
FUZIL 7,62 M964 .......................................................................................... 75 
TERMINOLOGIA DO TIRO ......................................................................... 77 
PISTOLA BERETTA 9MM M975 ................................................................. 82 
HINOS E CANÇÕES ..................................................................................... 88 
HINO NACIONAL BRASILEIRO ............................................................. 88 
HINO DA INDEPENDÊNCIA ................................................................... 88 
HINO À BANDEIRA NACIONAL ............................................................ 89 
CANÇÃO DO EXÉRCITO ........................................................................ 89 
FIBRA DE HERÓI ..................................................................................... 90 
HINO A CAXIAS ...................................................................................... 90 
CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO ........................................................... 91 
CANÇÃO DO 27º B LOG .......................................................................... 91 
CANÇÃO DA INTENDÊNCIA ................................................................. 92 
CANÇÃO DO MATERIAL BÉLICO ......................................................... 92 
CANÇÃO DA SAÚDE............................................................................... 92 
CANÇÃO DA INFANTARIA .................................................................... 93 
CANÇÃO DA ARTILHARIA .................................................................... 93 
CANÇÃO DA ENGENHARIA .................................................................. 94 
CANÇÃO DA CAVALARIA ..................................................................... 94 
CANÇÃO DAS COMUNICAÇÕES........................................................... 94 
ORAÇÃO PELO BRASIL .......................................................................... 95 
JURAMENTO À BANDEIRA DO BRASIL .............................................. 95 
DIALETO MILITAR ..................................................................................... 95 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 96 
 
 
 
 
Exército brasileiro 
 
Origem: O Exército Brasileiro tem origem simbólica em 19 de abril de 1648, data esta 
que corresponde ao período da Batalha dos 
Guararapes, na qual luso-brasileiros lutaram 
contra a ocupação holandesa no nordeste do 
Brasil. Além da vitória militar, a Batalha 
também teve um valor social, pois pela 
primeira vez índios, brasileiros, portugueses 
e escravos lutaram lado a lado pela soberania 
brasileira, evidenciando 19 de abril como o 
Dia do Exército. 
 
O Exército e a Independência do Brasil: Depois da Batalha dos Guararapes, outro 
acontecimento importante para a consolidação do Exército Brasileiro ocorreu durante o 
processo de independência do país, em 1822. Isso porque o processo de separação do 
Brasil de Portugal encontrou resistência em algumas províncias, como Pará, Maranhão, 
Bahia e Cisplatina e houve a necessidade de uma atuação prática do Exército. 
 
Guerra Cisplatina: Em 1825, pouco tempo após a independênciado Brasil, o Exército 
foi convocado para atuar na Guerra Cisplatina, conflito armado entre o Império 
Brasileiro e as Províncias Unidas do Rio da Prata, que acabou culminando com a 
independência do Uruguai. O resultado desse embate fez com que o Brasil decidisse 
adotar uma política de não-intervenção nas questões dos países vizinhos. 
 
Guerra do Paraguai: A mais importante experiência internacional do Exército 
Brasileiro ocorreu entre 1864 e 1870, na Guerra do Paraguai, o maior conflito armado 
ocorrido na América do Sul e que envolveu, além do Brasil e Paraguai a Argentina e o 
Uruguai. O conflito foi bastante importante para a consolidação e reorganização do 
Exército Brasileiro, graças à participação atuante do Duque de Caxias, Luís Alves de 
Lima e Silva, que desde então é considerado o Patrono do Exército Brasileiro. 
 
Segunda Guerra Mundial: Depois da Guerra do Paraguai, o Exército se envolveu em 
um conflito internacional apenas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o 
Brasil enviou a Força Expedicionária Brasileira, a FEB. O Exército e a Força Aérea 
tiveram uma participação muito importante ao lado dos Aliados para a tomada da Itália. 
 
O Exército Brasileiro na atualidade: Atualmente o Exército Brasileiro tem o maior 
efetivo da América do Sul, com aproximadamente 235 mil militares. Em tempos de paz, 
a missão do Exército é de defesa do território e a soberania do país, garantindo a 
manutenção da Lei e da Ordem, e socorrendo a população em caso de calamidades 
públicas. No cenário internacional, o Exército teve participação efetiva em missões de 
paz da ONU, na Angola, Moçambique, Timor-Leste e Haiti. Nacionalmente o Exército 
atuou em diversas missões de Força de Pacificação em favelas localizadas na cidade do 
Rio de Janeiro-RJ, sendo as mais recentes missões na segurança de grandes eventos 
como Olimpíadas e Copa do Mundo, na Intervenção Federal de segurança pública na 
capital do Rio de Janeiro e na acolhida de imigrantes venezuelanos no estado de 
Roraima. 
3
MISSÃO DO EXÉRCITO 
 
I. A fim de assegurar a defesa da Pátria: Contribuir para a dissuasão de ameaças aos 
interesses nacionais; e realizar a campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que 
agredir ou ameaçar a soberania, a integridade territorial, o patrimônio e os interesses 
vitais do Brasil. 
 
II. A fim de garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem: manter-se em 
condições de ser empregado em qualquer ponto do território nacional, por determinação 
do Presidente da República, de forma emergencial e temporária, após esgotados os 
instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e 
do patrimônio, relacionados no Art. 144 da Constituição. 
 
III. Participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do País. 
 
IV. Como ação subsidiária, participar do desenvolvimento nacional e da defesa civil, na 
forma da Lei. 
 
VISÃO DE FUTURO DO EXÉRCITO 
 
I. Ser uma Instituição compromissada, de forma exclusiva e perene, com o Brasil, o 
Estado, a Constituição e a sociedade nacional, de modo a continuar merecendo confiança 
e apreço. 
 
II. Ser um Exército reconhecido internacionalmente por seu profissionalismo, 
competência institucional e capacidade de dissuasão. Respeitado na comunidade global 
como poder militar terrestre apto a respaldar as decisões do Estado, que coopera para a 
paz mundial e fomenta a integração regional. 
 
III. Ser constituído por pessoal altamente qualificado, motivado e coeso, que professa 
valores morais e éticos, que identificam, historicamente, o soldado brasileiro, e tem 
orgulho de servir com dignidade à Instituição e ao Brasil. 
 
força terrestre 
 
A Força Terrestre está presente em todo o território nacional, o qual é dividido 
em sete comandos militares de área. Esses grandes comandos são constituídos por 
Divisões de Exército, Brigadas e Organizações Militares de diversas naturezas e, para 
fins de apoio logístico e defesa territorial, são divididos em regiões militares (RM). 
Os Comandos Militares de Área são responsáveis pelo planejamento, preparo e 
emprego das tropas em sua área. As Regiões Militares coordenam as atividades 
logísticas de suprimento, manutenção, transporte, saúde e pessoal, além de participarem 
do sistema do Serviço Militar e de realizarem obras nos quartéis, em sua área de 
jurisdição. 
 
 
 
4
SÍMBOLOS NACIONAIS 
A Bandeira Nacional foi instituída no dia 19 de novembro de 1889, 
4 dias depois da Proclamação da República. É o resultado de uma 
adaptação da Bandeira do Império Brasileiro, onde o escudo 
Imperial português foi substituído por um círculo azul com estrelas 
na cor branca. A esfera azul de nossa bandeira representa nosso 
céu estrelado, ao centro com a frase "Ordem e Progresso". São 27 estrelas, representando 
os 26 estados e o Distrito Federal. O losango amarelo ao centro representa o ouro e o 
retângulo verde, representa nossas matas e florestas. 
 
1. Pará (PA) 
2. Amazonas (AM) 
3. Mato Grosso do Sul 
(MS) 
4. Acre (AC) 
5. Mato Grosso (MT) 
6. Amapá (AP) 
7. Rondônia (RO) 
8. Roraima (RR) 
9. Tocantins (TO) 
10. Goiás (GO) 
11. Bahia (BA) 
12. Minas Gerais 
(MG) 
13. Espírito Santo (ES) 
14. São Paulo (SP) 
15. Rio De Janeiro (RJ) 
16. Piauí (PI) 
17. Maranhão (MA) 
18. Ceará (CE) 
19. Rio Grande Do Norte 
(RN) 
20. Paraíba (PB) 
21. Pernambuco (PE) 
22. Alagoas (AL) 
23. Sergipe (SE) 
24. Santa Catarina (SC) 
25. Rio Grande Do Sul (RS) 
26. Paraná (PR) 
27. Distrito Federal (DF) 
 
As Armas Nacionais ou Brasão Nacional representam a glória, a honra e 
a nobreza do Brasil e foram criadas na mesma data que a Bandeira 
Nacional. No centro há um escudo circular sobre uma estrela verde e 
amarela de cinco pontas. O cruzeiro do sul está ao centro, sobre uma 
espada. Um ramo de café está na parte direita e um de fumo a esquerda. 
Uma faixa sobre a parte do punho da espada apresenta a inscrição "República Federativa 
do Brasil". Em outra faixa, abaixo, apresenta-se "15 de novembro" (direita) e "de 1889" 
(esquerda). É obrigatório o uso das armas em todos os órgãos públicos, e em todos os 
documentos oficiais de nível federal. 
 
O Selo Nacional é utilizado para autenticar documentos oficiais e atos 
do governo. É usado também para autenticar diplomas e certificados 
emitidos por unidades de ensino reconhecidas. É constituído por uma 
esfera com as estrelas, com a inscrição República Federativa do Brasil. 
 
O Hino Nacional foi composto por Joaquim Osório Duque Estrada 
(1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). 
Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700. 
Existem várias regras que devem ser seguidas no momento da execução 
do hino, entre elas o respeito à Bandeira Nacional e ao presidente da 
República. É executado junto com o hasteamento da Bandeira Nacional 
em determinadas situações, entre elas: solenidades e eventos oficiais do 
governo, eventos esportivos e culturais e nas escolas. 
5
Datas comemorativas no exército 
08 Fev – Dia do Quadro do Magistério do 
Exército 
13 Fev – Dia do Serviço de Assistência 
Religiosa do Exército 
10 Abr – Dia da Arma de Engenharia 
12 Abr – Dia do Serviço de Intendência 
19 Abr – Dia do Exército Brasileiro 
22 Abr – Dia da Aviação de Caça 
05 Mai – Dia da Arma de Comunicações 
08 Mai – Dia da Vitória 
10 Mai – Dia da Arma de Cavalaria 
24 Mai – Dia da Arma de Infantaria 
27 Mai – Dia do Serviço de Saúde 
10 Jun – Dia da Arma de Artilharia 
11 Jun – Batalha Naval do Riachuelo 
03 Ago – Dia do Quadro de Engenheiros 
Militares 
25 Ago – Dia do Soldado 
07 Set – Dia da Independência do Brasil 
18 Set – Dia da Família Militar 
18 Set – Dia dos Símbolos Nacionais 
02 Out – Dia do Quadro Complementar de 
Oficiais 
23 Out – Dia do Aviador 
30 Out – Dia do Quadro de Material Bélico 
04 Nov – Dia Nacional do Oficial R2 
19 Nov – Dia da Bandeira Nacional 
24 Nov – Diado Quadro Auxiliar de Oficiais 
13 Dez – Dia do Marinheiro 
16 Dez – Dia do Reservista 
 
Bandeiras históricas brasileiras 
 
 
 
 
 
 
Legenda: 
1. Ordem de Cristo (1319-1651) 
2. Bandeira Real (1500-1521) 
3. Bandeira de Dom João III (1521-1616) 
4. Bandeira do Domínio Espanhol (1616-
1640) 
5. Bandeira da Restauração (1640-1656) 
6. Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 
1816) 
7. Bandeira de D. Pedro II (1683 - 1706) 
8. Bandeira Real do Século XVII (1600–1700) 
9. Bandeira do Reino Unido de Portugal, 
Brasil e Algarve (1816 -1821) 
10. Bandeira do Regime Constitucional (1821-
1822) 
11. Bandeira Imperial do Brasil (1822 a 1889) 
12. Bandeira Provisória da República (15 a 19 
de novembro de 1889) 
10 11 
1 2 3 4 
5 6 7 8 
9 12 
6
Histórico do 27º b log 
 
As origens do Vigésimo Sétimo Batalhão Logístico remontam a 15 de maio de 
1946, com a criação do 5º Pelotão de Reparação Auto. A implantação desse pelotão, no 
quartel da 5ª Região Militar, na Praça Rui Barbosa, se justificou pelo contato com a 
estrutura bélica americana, durante a II Guerra Mundial, o que motivou o Exército a 
criar, em seu Quadro Organizacional, as OM Logísticas de Manutenção. A partir de 16 
de fevereiro de 1950, foi criada a 5ª Companhia Leve de Manutenção, por evolução do 
5º Pelotão de Reparação Auto, com o intuito de se adequar à crescente demanda de 
missões. Para tal, ampliaram-se as dependências do extinto pelotão no aquartelamento da 
Praça Rui Barbosa, bem como houve o reforço em pessoal e material. 
 Diante da necessidade das OM de apoio ao combate, de acompanhar o 
processo evolutivo das máquinas de guerra mais avançadas, e, ainda, de adequar a 
capacidade operacional à grandeza e diversidade das missões, a Portaria Ministerial 
Reservada n° 061, de 28 de dezembro de 1972, extinguiu a 5ª Cia Lv Mnt e criou, a 
partir de suas bases, o 27º Batalhão Logístico. A recém-criada OM de Logística da 5º 
Região Militar transferiu-se, nos anos de 1972 e 1973, para o aquartelamento da “Ponte 
do Bacacheri”, dependências que pertenciam ao antigo Depósito Regional de 
Armamento e Munição da 5ª Região Militar – DRAM/5. 
No dia 31 de maio de 1973, deu-se a completa desativação da 5ª Companhia 
Leve de Manutenção e o início do funcionamento do 27° B Log. A OM continuou a 
dividir espaço com o DRAM/5 até o ano de 1975, quando este foi deslocado para a 
cidade de Palmeira, e, também, com o Pq R Armt/5, que teve seu nome modificado para 
Pq R Mnt/5 e ganhou suas próprias instalações em 1982, em terreno vizinho a nossa 
Unidade. Cabe destacar, também, que neste local se instalou no ano de 1925, 6 (seis) 
pavilhões paralelos à Av. Erasto Gaertner, onde foram desdobradas as Oficinas de 
Reparação da 5ª Região Militar, Unidade embrionária do 27° Batalhão Logístico. 
O 27º Batalhão Logístico, subordinado a 5ª DE, tem por missão proporcionar 
apoio logístico às unidades orgânicas da 5ª Divisão de Exército, 5ª Região Militar, 
Artilharia Divisionária/5 e da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada. Presta apoio a um 
total de vinte e três Organizações Militares e quatro Tiros de Guerra, situados nos 
Estados do Paraná e Santa Catarina. Ao longo de sua existência, o Batalhão especializou 
milhares de militares, tornando-os aptos ao cumprimento das diversas missões logísticas, 
nas atividades inerentes ao Material Bélico, à Intendência e à Saúde. 
Para tanto, o Batalhão conta atualmente com o efetivo aproximado de 400 
militares, distribuídos em seu Estado-Maior, em uma Companhia de Manutenção, uma 
Companhia de Suprimento e uma Companhia de Comando e Apoio e Saúde. 
No ano de 2016 o 27º Batalhão Logístico recebe a denominação histórica de 
“Batalhão Coronel Sylvio Christo Miscow”, haja vista que o então, Cap Miscow, foi o 1º 
Cmt da 5ª Cia Log Mnt, nos idos dos anos dos 1950. 
O 27º B Log somos todos nós, dos pioneiros aos militares do presente, com o 
compromisso de mantermos o alto padrão da Logística do Exército Brasileiro. 
 
27º BATALHÃO LOGÍSTICO 
SOMOS UM CORPO AGUERRIDO! 
 
7
5ª COMPANHIA LEVE DE MANUTENÇÃO 
 
 
 
 
 
CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW 
 
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de março de 1921, 
incorporou nas fileiras do Exército Brasileiro em 31 de outubro 
de 1937, no Tiro de Guerra nº 140, da 1ª Região Militar. Em 1º 
de abril de 1940, ingressou como cadete na Escola Militar de 
Realengo, se tornando posteriormente Oficial do Exército. Em 
30 de junho de 1944, embarcou, no Porto do Rio de Janeiro, 
para participar das ações da FEB, em solo italiano. Em 1948, 
foi designado para comandar o 5º Pelotão de Reparação Auto, 
em Curitiba-PR, OM embrionária do 27º Batalhão Logístico. 
Em 06 de fevereiro de 1965, assume o comando do Batalhão de 
Suez. Em 10 de novembro de 1966, assume o comando do Batalhão Escola de Material 
Bélico no Rio de Janeiro, hoje 25º Batalhão Logístico Escola. Em 06 de fevereiro de 
1976, o Cel Miscow foi transferido para a reserva remunerada, após 40 anos, 5 meses e 
20 dias de excelentes serviços prestados ao Exército Brasileiro e ao desenvolvimento da 
Logística Militar Terrestre. Na reserva, em 08 de novembro de 2002, foi agraciado com 
a Medalha do Nobel da Paz da Dinamarca. Pela sua excepcional carreira e por ser o 
primeiro comandante da Unidade que originou futuramente o 27º B Log, foi concedida 
pelo Comandante do Exército, por meio da Portaria Nr 1.402, de 27 de outubro de 2016, 
a denominação histórica "BATALHÃO CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW” ao 
27º Batalhão Logístico. 
8
cadeia de comando do 27º b log 
 
 
 
 
UNIDADES MILITARES DE CURITIBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério 
da Defesa 
Comando 
Militar do Sul 
5ª Divisão 
de Exército 
27º Batalhão 
Logístico 
Exército 
Brasileiro 
5º Batalhão de 
Suprimento 
5° Batalhão 
Logístico 
 
5ª Companhia de 
Comunicações 
Blindada 
5º Grupo de 
Artilharia de 
Campanha 
Autopropulsada 
5ª Região 
Militar 
5° Divisão de 
Exército 
Parque Regional 
de Manutenção 5 
Hospital Geral 
de Curitiba 
Colégio Militar 
de Curitiba 
Base de 
Administração 
e Apoio da 
5ª Divisão de 
Exército 
27º Batalhão 
Logístico 
20º Batalhão 
de Infantaria 
Blindado 
Comissão 
Regional de 
Obras da 5ª 
Região Militar 
15ª Circunscrição 
de Serviço Militar 
11º Centro de 
Telemática 
5ª Inspetoria de 
Contabilidade e 
Finanças do 
Exército 
5ª Companhia 
de Polícia do 
Exército 
Comando da 
Artilharia 
Divisionária 
da 5ª Divisão 
de Exército 
9
ORGANOGRAMA DO BATALHÃO 
 
 
SIGNIFICADO DAS ABREVIAÇÕES 
Adj Cmdo – Adjunto de Comando 
AGP – Assessoria de Gestão e Projetos 
Almx – Almoxarifado 
Aprov – Aprovisionamento 
Asse Jur – Assessoria Jurídica 
CCAP – Companhia de Comando e Apoio 
CLM – Companhia Logística de 
Manutenção 
CLS – Companhia Logística de Suprimento 
Cmt Btl – Comandante do Batalhão 
COAL – Centro de Operações de Apoio 
Logístico 
Corr – Correaria 
Dep Cl III – Depósito Classe 3 
EM – Estado Maior 
EM Esp – Estado Maior Especial 
Enf – Enfermaria 
Fisc Adm – Fiscal Administrativo 
Fun – Funilaria 
GRCP – Grupo de Recebimento e Controle 
da Produção 
P Ban – Posto de Banho 
P Trat – Posto de Tratamento D’água 
Pel Ap – Pelotão de Apoio 
Pel Com – Pelotão de Comunicações 
Pel Pes Mnt – Pelotão Pesado de 
Manutenção 
Pel Trnp – Pelotão de Transporte 
RP – Relações Públicas 
S1 – 1ª Seção (Pessoal) 
S2 – 2ª Seção (Inteligência) 
S3 – 3ª Seção (Instrução e Operações) 
S4 – 4ª Seção (Instalações) 
SALC – Seção de Aquisição, Licitações e 
Contratos 
SCmt – Subcomandante 
SCRG – Seção de Conformidade dos 
Registros de Gestão 
Seç Info – Seção de Informática 
Seç Mob – Seção de Mobilização 
Sect – Secretaria 
Set Fin –Setor Financeiro 
SFPC – Seção de Fiscalização de Produtos 
Controlados 
SPP – Seção de Pagamento de Pessoal 
SSAS – Seção do Serviço de Assistência 
Social 
SU – Subunidade 
 
C
m
t 
B
tl
EM
S1
SPP
Sect
Asse Jur
Seç Mob
S2
S3
S4
EM Esp
Fisc Adm
SALC
Set Fin
Aprov
Almx
RP
COAL
SFPC
SCRG
AGP
SSAS
Adj Cmdo
SU
CCAp
CLM
CLSSCmt
S
U
CCAp
Seç Info
Pel Com
Enf
CLM
Pel Ap
Pel Pes Mnt
GRCP
Fun
Corr
CLS
Pel Trnp
P Trat
P Ban
Dep Cl III
10
PRINCIPAIS ABREVIAÇÕES DO EXÉRCITO 
 
Abrigo – Abg 
Ação – Aç 
Acidente – Acdt 
Adestramento – 
Adst 
Adicional – Adc 
Administração - 
Adm 
Agente – Agt 
Água – Agu 
Ajudante – Aj 
Ajustar – Ajust 
Alarme – Alm 
Ambulância – Amb 
Anexo – An 
Aniversário – Aniv 
Anti Aéreo - A Ae 
Armamento – Armt 
Arquivo – Arq 
Artilharia - Art 
Azimute – Az 
Bateria – Bia 
Blindado – Bld 
Boletim – Bol 
Bússola – Bus 
Campo – Cmp 
Camuflagem – Cmf 
Cavalaria – Cav 
Chefe – Ch 
Cisterna – Cist 
Comando – Cmdo 
Comboio – Cbo 
Companhia – Cia 
Cota – Cot 
Cozinheiro – Coz 
Defesa – Def 
Destacamento – Dst 
Destino – Dstn 
Distância – Dist 
Diurno – Diu 
Documento – Doc 
Dotação – Dot 
Doutrina – Dout 
Efetivo – Ef 
Elemento – Elm 
Embarque – Emb 
Engenharia – Eng 
Equipe – Eqp 
Equipamento – Eqp 
Escalão – Esc 
Escolta – Esct 
Especial – Esp 
Esquadrão – Esq 
Estágio – Estg 
Estrada – Estr 
Evacuar – Ev 
Exercício – Exc 
Exército – Ex 
Expediente – Expd 
Força Adversa – F 
Adv 
Fuzil – Fz 
Fuzil Automático 
Leve – FAL 
Fuzil Automático 
Pesado – FAP 
Fuzil de Ar 
Comprimido – FAC 
Grupamento – Gpt 
Grupo – Gp 
Guarnição – Gu 
Habilitação – Hbl 
Helicóptero – He 
Homem – H 
Homem/Dia – H/D 
Homem/Hora – H/H 
Hora – h 
Horário – Hor 
Horizonte - Hoz 
Hospital - Hosp 
Hotel de Trânsito – 
HT 
Impedimento – Imp 
Indisponível – Idspn 
Individual – Indv 
Infantaria - Inf 
Inimigo – Ini 
Inquérito Policial 
Militar – IPM 
Instruções Gerais – 
IG 
Intendência - Int 
Latitude – Lat 
Leve – L 
Licitação – Lctc 
Líder – Ldr 
Logística - Log 
Longitude – Long 
Lubrificante – Lub 
Manobra – Man 
Manual – Mnl 
Marcha – Mrch 
Marinha – Mar 
Material de 
Emprego Militar – 
MEM 
Mecânico – Mec 
Miliar – Mil 
Missão – Mis 
Nacional – Nac 
Natural – Nat 
No Alvo – NA 
Noturno – Not 
Nuclear – Nuc 
Número – Nr 
Objetivo 
Intermediário – OI 
Óleo – Ol 
Óleo Diesel – OD 
Óleo Lubrificante– 
OL 
Operação – Op 
Ordem de 
Instrução - OI 
Ordem de Serviço - 
OS 
Organização 
Militar – OM 
Pavilhão – Pav 
Pedido – Ped 
Pernoite – Pern 
Pessoal – Pes 
Pistola – Pst 
Plano de Defesa do 
Aquartelamento – 
PDA 
Polícia do Exército 
– PE 
Pontaria – Pont 
Projetil – Pjtl 
Prontidão – Pron 
Publicar – Pub 
Qualificação 
Militar – QM 
Quartel General – 
QG 
Ração – Rç 
Rádio – Rad 
Rancho – Ran 
Reconhecimento – 
Rec 
Refeitório – Reft 
Reforço – Ref 
Reengajar – Rengj 
Requisição – Reqs 
Reunião – Reu 
Rodízio – Rdz 
Se for o caso - SFC 
Seção – Seç 
Selva – Sl 
Sem Alteração – SA 
Senha – Snh 
Senhor – Sr 
Sessão – Ses 
Sindicância – 
Sind 
Sobreaviso – Savs 
Social – Soc 
Subalterno – Sublt 
Suprimento – Sup 
Tarefa – Tar 
Tática – Tat 
Técnico – Tec 
Temporário – Tmpr 
Tiro – Tir 
Trabalho – Trab 
Tropa – Tr 
Turma – Tu 
Último – Ultm 
Uniforme – Unf 
Veículo – Veic 
Velocidade – Vel 
Viatura – Vtr 
Voluntário – Voltr
11
ALFABETO FONÉTICO internacional 
A ALFA H HOTEL O OSCAR V VICTOR 
B BRAVO I ÍNDIA P PAPA W WHISKEY 
C CHARLIE J JULIET Q QUEBEC X X-RAY 
D DELTA K KILO R ROMEO Y YANKEE 
E ECHO L LIMA S SIERRA Z ZULU 
F FOXTROT M MIKE T TANGO 
G GOLF N NOVEMBER U UNIFORM 
 
HIERARQUIA DENTRO DO EXÉRCITO 
 
 
 
 
 
 
Marechal 
(Mar) 
General-de- 
Exército 
(Gen Ex) 
General-de- 
Divisão 
(Gen Div) 
General-de- 
Brigada 
(Gen Bda) 
Coronel 
(Cel) 
Tenente-Coronel 
(TC ou Ten Cel) 
Major 
(Maj) 
Capitão 
(Cap) 
Primeiro 
Tenente 
(1º Ten) 
Segundo 
Tenente 
(2º Ten) 
 
Aspirante-a- 
Oficial 
(Asp Of) 
Subtenente 
(ST) 
Cabo 
(Cb) 
Terceiro 
Sargento 
(3º Sgt) 
Segundo 
Sargento 
(2º Sgt) 
Primeiro 
Sargento 
(1º Sgt) 
Soldado 
(Sd) 
12
Distintivos de ESCOLAS DE formação do exército 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno da Escola de Sargentos das Armas / 
Aluno da Escola de Sargentos de Logística / 
Aluno da Escola de Comunicações 
(Al EsSA) / (Al EsSLog) / (Al EsCom) 
Aluno da Escola de Formação 
Complementar do Exército 
(1º Ten Al EsFCEx) 
Cadete do 4º Ano da Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(Cad 4º Ano AMAN) 
Cabo Aluno do Curso 
de Formação de 
Sargentos Temporários 
(Al CFST) 
Soldado Aluno do 
Curso de Formação de 
Sargentos Temporários 
(Al CFST) 
 
Aluno do Centro de Preparação de 
Oficiais da Reserva / Aluno do Núcleo 
de Preparação de Oficiais da Reserva 
(Al CPOR) / (Al NPOR) 
Soldado EP Aluno do 
Curso de Formação de 
Cabos 
(Al CFC) 
Soldado EV Aluno do 
Curso de Formação de 
Cabos 
(Al CFC) 
Cadete do 3º Ano da Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(Cad 3º Ano AMAN) 
Cadete do 2º Ano da Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(Cad 2º Ano AMAN) 
Cadete do 1º Ano da Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(Cad 1º Ano AMAN) 
13
PATRONO DO EXÉRCITO 
Luís Alves de Lima e Silva (25 de agosto de 1803), o Duque de 
Caxias, nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de 
militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 
anos, participa da campanha pelo reconhecimento da 
independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, 
conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 
1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 
1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central 
no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas 
províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de 
barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime 
a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas 
imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado 
pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e 
exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras 
na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de 
duque de Caxias. Morre em 7 de maio de 1880 na cidade de Barão de Juparanã, no Rio 
de Janeiro. Em meio século de assinalados serviços, coincidindo com um período crítico 
para a afirmação da nossa nacionalidade, Caxias interpretou com invulgar lucidez a 
realidade de sua época e vislumbrou um futuro grandioso para o Brasil. Lutou pela 
consolidação da independência, pacificou províncias conflagradas e conduziu as armas 
nacionais à vitória nos conflitos da Bacia do Prata. Tão importantes quanto a eficácia de 
suas ações militares foram a firmeza com que enfrentou os desafios e a generosidade 
dispensada aos adversários vencidos nos campos de batalha. Restabeleceu o império da 
ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão nacional e salvou a unidade da 
Pátria. Daí Ter passado à História com o cognome de “O Pacificador”. 
 
ARMAS, QUADROS, SERVIÇOS e patronos 
 
No Exército Brasileiro, existe uma ampla gama de especializações 
desempenhadas por cada integrante da Força Terrestre, abrangendo os mais diversos 
campos de atividades, e que, na maioria dos casos, define toda a carreira militar desses 
indivíduos. A grande divisão dessas especializações é definida pela Arma, Quadro ou 
Serviço a que pertence um militardo Exército. 
As Armas dividem-se em dois grupos: as Armas-Base (Infantaria e Cavalaria) e 
as Armas de Apoio ao Combate (Artilharia, Engenharia e Comunicações). A Infantaria 
define o combatente a pé, aquele que pode deslocar-se por qualquer tipo de região e que 
conquista, ocupa e mantém o terreno, em operações ofensivas e defensivas. A Cavalaria 
reconhece, proporciona segurança às demais formações em combate e combate por seus 
próprios meios. A Artilharia pelo apoio de fogo de seus obuses, canhões, foguetes e 
mísseis. A Engenharia facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, 
pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do 
inimigo. As Comunicações pela instalação e manutenção dos sistemas de comunicação 
além de atuar do controle eletromagnético, por meio das atividades de Guerra Eletrônica, 
para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias 
comunicações e obter informações. 
14
Os Quadros são formados pelo Quadro de Engenheiros Militares que executam 
o trabalho técnico de engenharia não-combatente, bem como a produção do material 
bélico, nas fábricas e arsenais. O Quadro de Material Bélico trata das atividades gerais 
de manutenção dos equipamentos bélicos da Força, incluindo suas viaturas. O Quadro 
Complementar de Oficiais e o Quadro Técnico Temporário, composto por militares com 
curso superior, realizado em universidades civis, em diferentes áreas do conhecimento e 
especializações técnicas necessárias ao Exército. O Quadro Auxiliar de Oficiais é 
formado por militares que atingiram o oficialato após uma carreira como sargentos e 
subtenentes. Desempenham funções de chefia, de assessoramento e de confiança nas 
organizações militares. O Quadro Especial formado pelos Cabos estabilizados que 
atualmente se encontram como 3º Sgt ou 2º Sgt, que atuam nas mais variadas missões de 
um quartel. O Quadro de Músicos que atuam em formaturas militares, festividades e 
treinamento da ordem unida da tropa. 
O Serviço de Intendência é a parte da logística voltada para as atividades de 
suprimento, nas diversas missões de distribuição de material, além da confecção dos 
gêneros alimentícios para a tropa. Proporciona também, em operações, outros serviços 
como lavanderia e banho. Nas organizações militares os intendentes assessoram os 
comandantes na administração financeira e na contabilidade. O Serviço de Saúde 
(médicos, dentistas, enfermeiros e farmacêuticos) trabalham na paz e na guerra para a 
manutenção do homem, pelo atendimento às suas necessidades de sustento e sanitárias. 
O Serviço de Assistência Religiosa é formado por ministros das religiões católica e 
evangélica. Os padres e pastores integram o Quadro de Capelães Militares e tem como 
missão a assistência espiritual tão necessária para o entendimento da existência humana 
e para a crença em uma vida futura junto a Deus. 
 
Obs: Os Patronos estão inseridos em itálico abaixo de cada arma, quadro ou serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
Artilharia (Art) 
Marechal Mallet 
Infantaria (Inf) 
Brigadeiro Sampaio 
Cavalaria (Cav) 
Marechal Osório 
 
Intendência (Int) 
Marechal Bitencourt 
Saúde (Sau) 
General Severiano 
da Fonseca 
Comunicações (Com) 
Marechal Rondon 
Engenharia (Eng) 
TC Villagran Cabrita 
Material Bélico (MB) 
Marechal Napion 
15
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro Complementar 
de Oficiais (QCO) 
Cadete Maria Quitéria 
Médico (Med) 
General Severiano 
da Fonseca 
 
Dentista (Dent) 
General Severiano 
da Fonseca 
 
Enfermagem (Enf) 
General Severiano 
da Fonseca 
 
Farmacêutico (Farm) 
General Severiano 
da Fonseca 
 
Veterinário (Vet) 
Coronel João Muniz 
Barreto de Aragão 
 
Quadro Auxiliar de 
Oficiais (QAO) 
Tenente Antônio João 
Engenheiro Militar 
(Eng Mil) 
Coronel Ricardo Franco 
Topógrafo 
General Djalma Polly 
Coelho 
Músico 
Capitão Franklin 
de Carvalho Júnior 
Corneteiro 
Capitão Franklin 
de Carvalho Júnior 
 
Capelão Católico 
(Capl) 
Frei Orlando 
 
Clarim 
Capitão Franklin de 
Carvalho Júnior 
 
Capelão Protestante 
(Capl) 
Frei Orlando 
 
Quadro Especial Comandos 
Capitão Francisco Padilha 
Aviação do 
Exército (Av Ex) 
Capitão Ricardo Kirk 
 
Quadro Técnico 
Temporário 
(OTT – Of Tec Temp) 
(STT – Sgt Tec Temp) 
Taifeiro 
16
UNIFORMES 
 
Agasalhos: Em dias de frio, está permitido o uso de japona, segunda pele e agasalho 
verde-oliva (VO). A segunda pele deverá ser utilizada por baixo da camiseta camuflada. 
O agasalho VO pode ser usado separadamente durante o TFM. 
 
OBSERVAÇÕES SOBRE OS UNIFORMES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segurar mochila na 
mão ao se deslocar. 
A manga tem aproximadamente 4 dobras de 7cm cada dobra. 
O laço da boina deverá estar obrigatoriamente fixo. 
Amarração de “padrão cruzado”, com a primeira volta 
do cadarço por cima e as demais cruzadas por dentro. 
Tênis de TFM 
predominantemente preto. 
9º B2 9º C2 Unif Cmb 10º C2 12º 14º 13º 
17
CORTE DE CABELO E BARBA 
 
 
 
 
 
ADEREÇOS PERMITIDOS E PROIBIDOS 
 Permitidos  Proibidos 
Relógio 
 Discreto e na cor dourado, prata, preto, marrom, verde ou camuflado. 
 De tamanhos exagerados e coloridos. 
 
Óculos de grau
 Com armação discreta e cores nas cores dourada, prata ou preta. Somente utilizado 
com prescrição médica. Se possuir lente fotocromática também deverá estar prescrito. 
 De tamanhos exagerados e coloridos. Apoiar sobre a cabeça ou pendurar. 
 
Óculos de sol
 Discreto e que acompanhe o formato do rosto, sendo na cor preta ou próximo disto. 
Somente utilizado em ambientes externos. Para uso diário, somente com prescrição 
médica.
 Modelos modernistas, exagerados e coloridos. Utilizar em forma. 
 
Cordão de pescoço
 Metálico na cor dourado e/ou prateado. Possuir uma só volta e espessura fina. 
Utilizado por baixa da farda.
 Utilizar mais que um cordão, com espessura que não seja fina e com cores diferentes 
da prevista. 
 
Tatuagem
 Não é recomendável a aplicação em partes que fiquem expostas quando na utilização 
de uniformes, não sendo permitida qualquer alusão à terrorismo, extremista, violência, 
criminalidade, ideia ou ato libidinoso, discriminação ou que afete as Forças Armadas, o 
decoro militar e bons costumes. 
 
Demais acessórios 
 Guarda-chuva na cor preta, sem detalhes e inscrições. Somente em deslocamentos 
individuais e quando não estiver de serviço. 
 Aliança de compromisso.
 Brinco, alargador, pulseira, piercing e adorno de tornozelo. 
1 – O corte deverá ser nº 3 em cima, nº 2 em baixo e com as repartições harmonizadas. 
2 – Proibido raspar a cabeça e possuir qualquer tipo de penteado ou franja. 
3 – Renovar o corte em no máximo 10 dias. 
4 – Fazer a barba diariamente. Proibido o uso de bigode por Cb e Sd. 
18
POSSÍVEIS ATRIBUIÇÕES DE UM SOLDADO NO BATALHÃO 
 
Conforme o Art. 38 do E1, os Cb e Sd são, essencialmente, elementos de execução. 
 
Escala de Sentinela: Fazer a segurança do quartel em quartos de hora de 2 horas e 4 
horas no descanso. Sua função é impedir que qualquer força adversa adentre ao quartel. 
 
Escala de Plantão: Fazer a guarda do alojamento, cuidando de todos que estão lá 
dentro, impedindo que objetos saiam sem autorização, realizando a faxina e prezando 
para que não sejam cometidas algazarras. 
 
Escala de faxina: Responsável pela limpeza de todas as áreas que forem se sua 
atribuição na respectiva escala. 
 
Escala de missões: Auxiliar o Chefe da missão, acatando todas as ordens recebidas. 
 
Auxiliar de seção administrativa: Responsável pela organização, protocolo, arquivo, 
faxina e outros assuntos de responsabilidade da seção. 
 
Auxiliar do Rancho: Auxiliará na confecção das refeições diárias do quartel e limpeza 
das instalações do rancho. 
 
Auxiliar da Subtenência: Auxiliará na organização de todo o material armazenado, na 
manutençãoda faxina no Batalhão e montagem de estruturas em eventos e campos. 
 
Auxiliar da Enfermaria: Auxiliará a equipe de saúde do Batalhão nas diversas missões 
que lhes forem atribuídas e para o bom andamento diário da seção de saúde. 
 
Auxiliar do Pelotão de Obras e Área Verde: Auxiliará nas diversas missões de obras e 
limpeza da área verde do quartel. 
 
Auxiliar da Informática: Contribuirá para a correta manutenção dos computadores do 
Batalhão, na realização de programações e nas diversas missões que a seção for 
responsável. 
 
Auxiliar do Pelotão de Comunicações: Auxiliará na montagem de estrutura de 
comunicação nos diversos campos e operações que o quartel participará e nas diversas 
outras missões que a seção for responsável. 
 
Auxiliar da Pel Trnp: Contribuirá na manutenção em 1º escalão, limpeza das viaturas 
do Batalhão e, se possuir carteira, exercer a função de motorista em diversas missões. 
 
Auxiliar do PBan e PTrat: Auxiliará na montagem das instalações nas diversas 
missões de apoio que a seção for responsável. 
 
Auxiliar da Pel Pes Mnt: Contribuirá na manutenção em 2º escalão e limpeza das 
viaturas do Batalhão e de outras Unidades. 
 
19
QUALIFICAÇÃO MILITAR DOS cb e sd DO 27º B LOG 
 
00-10 (Sing) – Corneteiro 
 
05-23 (Eng) – Bombeiro 
hidráulico; Eletricista predial; 
Ajudante de eletricista; 
Pedreiro e Pintor 
 
05-42 (Eng) – Auxiliar de 
instalações logísticas e 
Encarregado de Material de 
Suprimento de Água 
 
08-33 (Sau) – Auxiliar de 
Instalação Logística de Saúde 
Atendente e Padioleiro 
 
09-42 (MB) – Auxiliar de 
Instalações Logísticas e 
Auxiliar de Munições e 
Explosivos 
 
09-45 (MB) – Auxiliar de 
Mecânica de Armamento 
Leve 
 
09-46 (MB) – Auxiliar de 
Mecânica de Armamento 
Pesado 
 
09-47 (MB) – Auxiliar de 
Mecânica Elétrica 
 
09-51 (MB) – Auxiliar de 
Mecânica Auto 
 
10-42 (Int) – Auxiliar de 
Instalações Logísticas e 
Auxiliar de Munições e 
Explosivos 
 
10-55 (Int) – Motorista 
 
10-61 (Int) – Auxiliar de 
Rancho e Cozinheiro 
 
10-63 (Int) – Copeiro 
 
10-64 (Int) – Correeiro e 
Auxiliar de Banho e de 
Lavanderia 
 
11-42 (Com) – Pessoal de 
suprimento 
 
11-71 (Com) – Pessoal do 
centro de mensagens 
 
11-73 (Com) – Ajudante 
mecânico de equipamento 
elétricos e eletrônicos 
 
11-71 (Com) – Pessoal de 
comunicação de rádio 
 
ATIVIDADES ROTINEIRAS DO BATALHÃO 
 
Formatura: É toda reunião do pessoal em forma, armado ou desarmado, e pode ser: Geral (da 
Unidade) ou Parcial (da Subunidade). Por ocasião da Formatura em frente ao Pav Cmdo, será 
verificado a ordem unida da tropa e realizado cerimoniais. Nas que ocorrem âmbito SU, será 
apenas para transmissão de ordens e informações. 
 
Revistas: Revista é o ato pelo qual se verifica a presença ou o estado de saúde do pessoal, a 
existência e o estado do material distribuído e dos animais. 
 
Leitura do Boletim Interno e Aditamento ao Boletim Interno: O Boletim Interno (BI) é o 
documento em que o Comandante publica todas as suas ordens, as ordens das autoridades 
superiores e os fatos que devam ser de conhecimento de toda a Unidade. O Boletim Interno é 
dividido em 4 parte: - Serviços diários; - Instrução; - Assuntos Gerais e Administrativos; - Justiça 
e Disciplina. Os Cmt Cia, poderão anexar ao BI um aditamento com as minúcias necessárias ao 
cumprimento das ordens nele contidas, acrescidas de suas próprias ordens relativas a diversos 
assuntos. O boletim e o aditamento, quando possível, serão lidos à Cia em formatura especial de 
todo o pessoal ao término do expediente, além disto, o aditamento será fixado no quadro mural da 
Cia. O desconhecimento do boletim e do aditamento não justificam qualquer falta. 
 
Revista do Recolher: Destina-se a constatar a presença das praças relacionadas no pernoite e será 
passada diariamente. Conhecido como pernoite: relação de praças que se encontram de serviço ou 
aquelas que se encontram em revista do recolher por motivo disciplinar. 
 
Silêncio: O toque de silêncio, executado de acordo com o horário da Unidade, por ordem do 
Oficial de dia, indica o fim da atividade diária. Ao toque de silêncio, as luzes das Subunidades 
deverão ser apagadas, e as praças se recolherem ao alojamento. 
 
Escala de Serviço: Escala a qual o militar participará envolvendo a segurança do aquartelamento 
e das instalações. Para os soldados recrutas a escala compreenderá o Serviço de Plantão à 
Subunidade e o Serviço de Guarda ao Quartel (Sentinela). 
20
Parada Diária: A parada diária, interna, é uma formatura destinada à revista do pessoal para o 
serviço diário que é contado de parada a parada. A parada é organizada pelo Sgt Adj, auxiliado 
pelo Sgte mais antigo, e comandada pelo S1 da Unidade (exceto nos dias em que não houver 
expediente, quando será comandada pelo Oficial de dia que entra de serviço). Ao toque de parada, 
os Sgte das Subunidades conduzirão, em forma, ao local determinado, todas as praças que tenham 
de entrar de serviço, apresentando-as ao Adj. 
 
Refeições: Os militares terão direito à alimentação no quartel. Haverá, normalmente, três refeições 
diárias: café, almoço e jantar, distribuídas de acordo com o horário da Unidade. Os cabos e 
soldados seguirão para o rancho em forma por Subunidade, após o respectivo toque de “avançar”, 
sob o comando do Sgt dia, que apresentará as faltas ao Of Dia. 
 
Plano de Chamada: Os militares deverão manter atualizados o seu número de telefone junto a 
Sargenteação da Cia. Quando o militar for acionado, este deverá ir até o quartel. 
 
Prontidão: Quando um militar for escalado para ficar em prontidão, este deverá permanecer no 
quartel e só poderá sair após ordem de autoridade competente. 
 
Sobreaviso: Quando um militar for escalado para ficar de sobreaviso, este poderá ir para casa e 
ficar em condições de se deslocar ao quartel assim que for acionado. 
 
ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO DO BATALHÃO 
 
Internato: Durante este período os soldados recém ingressos irão passar por algumas semanas de 
internato para se acostumarem com a vida da caserna, compreendendo todas as obrigações, 
deveres e direitos dos soldados e serem instruídos nas mais variadas atividades militares. 
 
Semana Verde: Com o objetivo de se prepararem para o Campo Boina, os soldados participarão 
por oficinas de diversas atividades militares de campo, devendo pernoitarem no Batalhão. 
 
Campo Boina: Durante a semana, participarão de forma efetiva de atividades militares, onde 
desenvolverão individualmente e coletivamente, atributos da área afetiva. Após término do campo, 
receberão a boina militar. 
 
GLO: Com o objetivo de qualificar os soldados do Batalhão, serão instruídos em diversas 
atividades tipo Polícia, em Operações de Garantia da Lei e da Ordem. 
 
Marcha: Para a manutenção do preparo do militar, executarão ao longo do ano, marchas de 8km, 
12km e 16km, sendo em alguns casos executada também a de 24km. Estas marchas compreendem 
o deslocamento do militar, a pé e por estradas, com todo o equipamento necessário para um 
combate. 
 
Operações: Ao longo do ano, com o objetivo de adestrar a tropa como um todo para o combate, 
serão executadas operações a fim de que cada quartel cumpra a sua missão em uma situação de 
guerra. 
 
TFM: Diariamente os militares do Batalhão executarão atividades físicas, como corrida, barra, 
flexão e abdominal. Em alguns casos, será liberada a prática de atividades desportivas, como 
futebol e vôlei. Essas atividades tem por objetivo manter o preparo do militar. Por ocasião do 
TFM, sempre haverá um aquecimento centralizado. 
 
TAF: Com o objetivo de analisar a preparação da tropa, será verificado os índices que cada militar 
atingirá na corrida, barra, flexão e abdominal. 
21
Tiro: Objetivando pelo preparo da tropa para o combate, anualmente os militares executarão o tiro 
com suas armas de dotação: Oficiais e ST atirarão de pistola e Sgt, Cb e Sd atirarão de fuzil. Obs: 
O efetivo profissional do Batalhão executará o TAT (Teste de Aptidão noTiro) e os recrutas 
incorporados, executarão o TIB (Tiro de Instrução Básico). 
 
CFC: Os soldados que atingirem conceito favorável, serão selecionados para realizar a prova de 
admissão ao Curso de Formação de Cabos, que compreenderá assuntos de Operações Aritméticas, 
Língua Portuguesa e Redação. Se atingirem nota suficiente para ocupar alguma das vagas, 
executarão o curso que terá duração aproximada de 3 meses. Ao término do CFC, o referido 
soldado receberá o seu conceito, o qual servirá de base para uma possível futura promoção. 
 
CFST: Os cabos e soldados que atingirem conceito favorável e aptidão para isto, serão 
selecionados para o Curso de Formação de Sargentos Temporários, que terá duração aproximada 
de 3 meses. Ao término do curso, serão promovidos a graduação de 3º Sgt. 
 
Exposições e ACISO: Com o objetivo de estreitar os laços com a sociedade civil e evidenciar a 
boa imagem da Instituição, será realizado ao longo do ano, diversas exposições com a 
demonstração do emprego de equipamentos e viaturas do Exército, além de Ações Cívico Sociais, 
que compreenderão atividades de apoio com médicos e dentistas à população, além de palestras 
sobre o Exército Brasileiro em escolas. 
 
Atribuições do soldado - RISG 
 
Art. 132: O soldado é o elemento essencial de execução e a ele compete: 
I - pautar a conduta pela fiel observância das ordens e disposições regulamentares; 
II - mostrar-se digno da farda que veste; e 
III - revelar como atributos primordiais de sua nobre missão: 
a) o respeito e a obediência aos seus chefes; 
b) o culto à fraternal camaradagem para com os companheiros; 
c) a destreza na utilização do armamento e o cuidado com o material que lhe seja entregue; 
d) o asseio corporal e o dos uniformes; 
e) a dedicação pelo serviço e o amor à unidade; e 
f) a consciente submissão às regras disciplinares. 
 
Art. 133: Ao soldado cumpre, particularmente: 
I - esforçar-se por aprender tudo o que lhe for ensinado pelos seus instrutores; 
II - evitar divergências com camaradas ou civis e abster-se de prática de vícios ou atividades que 
prejudicam a saúde e aviltam o moral; 
III - manter relações sociais somente com pessoas com qualidades morais; 
IV - portar-se com a máxima compostura e zelar pela boa apresentação de seus uniformes, em 
qualquer circunstância; 
V - compenetrar-se da responsabilidade que lhe cabe sobre o material de que é detentor, abstendo-
se de desencaminhar ou extraviar, propositadamente ou por negligência, peças de fardamento, 
armamento, equipamento ou outros objetos pertencentes à União; 
VI - participar, ao seu chefe o extravio ou estrago de qualquer material a seu cargo; 
VII - apresentar-se ao Cb Dia, quando sentir-se doente; 
VIII - ser pontual na instrução e no serviço, participando de imediato ao seu chefe, quando, por 
motivo de doença ou força maior, encontrar-se impedido de cumprir esse dever; e 
IX - cumprir, rigorosamente, as normas de prevenção de acidentes na instrução e nas atividades de 
risco. 
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ORIENTAÇÕES aos soldados 
 
CONDUTA DENTRO DO QUARTEL 
1 Sempre serão observados. 
2 Devem ser unidos, trabalharem em equipe e terem espírito de corpo 
3 Desenvolver e aplicar os atributos da área afetiva. 
4 Apresente ser um excelente militar e acate todas as ordens recebidas. 
5 Seja um destaque positivo sempre, tenha vibração! 
6 
Se observar condutas inadequadas de seus companheiros, converse com eles. Se 
sua conversa não resolver, comunique ao seu Cmt Pel. 
7 Não ande junto de militares mal-intencionados. 
8 
O recruta deve empregar a palavra Senhor cada vez que se dirigir ou se referir ao 
superior ou chamá-lo pelo P/G mais o Nome de Guerra. 
9 
Padronização da forma de responder aos superiores. Ex: Bom dia senhor! (para 
todos). 
10 Não utilize palavras de baixo calão e vícios de linguagem. 
11 Respeite seus camaradas e os superiores hierárquicos. 
12 Respeitar os horários previstos para realização das atividades. 
 
CONDUTA EM LOCAL PÚBLICO 
1 
Lembre-se: fora do quartel são militares e deverão manter postura condizente 
como tal. 
2 Nunca poderão ir a qualquer lugar fardados. 
3 Nunca se usufruam do benefício de serem militares para conseguir algo. 
4 Não utilize palavras de baixo calão e vícios de linguagem. 
5 Tratar todos como gostaria de ser tratado. 
6 Em bares e restaurantes, beba moderadamente e somente se não for o motorista. 
7 
Quando estiver no transporte público, ofereça seu lugar a superiores, pessoas 
idosas, senhoras ou crianças. 
8 
Se observar um superior em qualquer espaço público, cumprimente-o com 
respeito com um "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite". 
9 Atenda aos compromissos nas horas e dias marcados. 
10 
No seu porte e nas suas palavras, no seu andar e modo de ser, procure a 
simplicidade. 
11 
Cumprimente! O cumprimento é a expressão mais comum e mais simples entre os 
homens. 
12 Não fale mais alto que os outros sem necessidade. 
13 Não tente monopolizar a conversa, pois os outros têm o direito de falar. 
14 Tenha cuidado com o material de uso próprio e de outrem. 
15 Não perturbe o sossego de outras pessoas. 
16 Não ande junto de pessoas mal-intencionadas. 
17 Na prática de esportes nunca reclame culpando o erro de outra pessoa. 
18 Seja leal a todos que queiram o seu bem. 
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ORIENTAÇÕES aos soldados 
 
ALOJAMENTO 
1 Deverá ser executada a faxina diariamente, conforme escala de faxina. 
2 Arrumação padronizada da cama, devendo estar sempre pronta antes do café. 
3 Ocorrerão revistas inopinadas dentro do alojamento. 
4 Os armários deverão estar sempre organizados e trancados com cadeado. 
5 Proibido deixar qualquer material individual pra fora do armário. 
6 Sua cama deverá estar sempre limpa. 
7 
Proibido utilizar a cama de seu companheiro para dormir, sentar e apoiar qualquer 
tipo de material. 
8 
O banho será conduzido pelo Cb Dia e deverá ser respeitado o intervalo de tempo 
determinado. 
9 Dentro do alojamento está expressamente proibida qualquer brincadeira. 
10 
Os laranjeiras terão uma maior responsabilidade sobre o alojamento, pois lá será a 
sua "casa". 
 
UNIFORME 
1 O uniforme sempre deverá estar limpo e passado. 
2 
Seu uniforme será inspecionado constantemente, principalmente na formatura 
matinal e no TFM. 
3 
Só utilize a sua farda nova em formaturas e serviços, pois lá será cobrada a sua 
melhor apresentação individual. 
4 Cuide de seu material individual, você terá que devolvê-lo ao final do ano. 
5 Todos deverão estar com o mesmo uniforme sempre. 
6 Proibido andar sem gorro pelo quartel. 
7 Proibido qualquer adereço no pescoço. 
8 Só poderão ir embora fardados após receberem a boina. 
9 
Quando puderem sair fardados, somente poderão seguir o destino quartel-casa, 
casa-quartel. 
 
ESCALA DE SERVIÇO 
1 Durante o internato concorrerão a escala de Plantão ao Alojamento. 
2 
Após executarem o tiro de fuzil, concorrerão a escala de Guarda ao Quartel, 
intercalando com escalas de Plantão. 
3 
Se tiver dúvidas de suas atribuições durante o serviço, leia a Seção do RISG que 
fala sobe Guarda ao Quartel e Plantão a SU. 
4 
Durante o serviço deverá acatar qualquer ordem expressa por um militar mais 
antigo. 
5 
Sua postura durante o serviço será cobrada ainda mais e qualquer alteração nele 
acarretará em punições mais graves. 
 
24
ORIENTAÇÕES aos soldados 
 
RANCHO 
1 Deslocamento para avançar ao rancho será padronizado. 
2 Cumprir com o intervalo de tempo determinado. 
3 
Mantenha sempre sua higiene em dia, lavando as mãos e os materiais que por 
ventura leve para o rancho sempre limpos. 
4 Não conversar dentro do rancho. 
5 
Enquanto aguarda para comer do lado de fora do rancho, deverão demonstrar 
vibração na canção. 
6 Após a refeição deverá ser realizada a limpeza de todo o material. 
7 Proibido deixar comida no prato e não deixe cair comida na mesa. 
8 
Não mastigue abrindo a boca e não fale durante a refeição e, muito menos, com a 
boca cheia. 
9 
Acatar qualquerordem de militares do rancho, pois eles são mais antigos que 
você. 
10 
Os militares que chegarem a mesa só poderão sentar e iniciar a refeição após a 
mesa estar completamente preenchida. 
11 
Enquanto aguardam os outros militares, deverá permanecer na posição de 
descansar e imóvel. 
 
DESLOCAMENTOS EM FORMA 
1 
No TFM e deslocamentos para o rancho, instrução e fora de forma, sempre deverão 
puxar canção. 
2 
Deslocamento sempre em acelerado. Somente irão marchar quando for 
determinado. 
3 Ninguém conversa em forma ou faz qualquer tipo de brincadeira. 
4 O recruta deverá demonstrar total vibração enquanto se desloca em forma. 
5 Nunca saia de forma sem a devida autorização. 
 
XERIFADO 
1 O Xerife deverá ter o controle total de seu efetivo. 
2 Apresentação do xerife com tiragem de faltas. 
3 Xerife e sub xerife devem possuir relógio para controlar o tempo. 
4 Xerife deverá andar com bloco de anotações e caneta. 
5 Quando o xerife se ausentar, automaticamente assume o sub xerife. 
6 
Sub-Xerife deverá controlar e fiscalizar a faxina a ser realizada antes de dar o 
pronto pro Xerife. 
7 Em forma só fala o xerife e o sub xerife (proibido conversar em forma). 
8 
Os soldados do pelotão deverão acatar as ordens do Xerife e Sub-Xerife, não 
podendo em nenhuma hipótese ponderá-las. 
9 O Xerife apresentará o pelotão a qualquer militar mais antigo que solicitar. 
25
ORIENTAÇÕES aos soldados 
 
DIVERSOS 
1 Proibido bebidas, drogas, armas brancas e armas de fogo dentro do Batalhão. 
2 
Se o militar sentir alguma dificuldade em certa atividade, deverá treiná-la após o 
expediente. 
3 
Na formatura matinal: Inspeção da apresentação individual e coletiva (organização 
e faxina diariamente). 
4 É expressamente proibido o recruta tirar foto ou fazer filmagens dentro do quartel. 
5 
O recruta deverá estar sempre com sua higiene em dia (corte de cabelo (a cada 10 
dias) e barba, banho e higiene bucal). 
6 Cumpra com os compromissos financeiros que assumir. 
7 
Nunca sobreponha a sua farda com qualquer adereço (mochila, fone de ouvido, 
capa de chuva, blusas). 
8 Proibido qualquer jogo de azar (jogos de carta ou tabuleiro) dentro do quartel. 
9 Papirar constantemente os regulamentos do Exército. 
 
LEMBRE-SE! 
1 
Todo militar deve comportar-se corretamente tanto na caserna como, 
principalmente, em meio ao público civil, pois suas atitudes é que vão fluir positiva 
ou negativamente para a imagem do Exército perante a sociedade. 
2 
Estes procedimentos que vocês acabam de adquirir são os básicos no 
relacionamento com os civis fora e dentro do quartel. Devemos procurar seguir 
estes ensinamentos e aplicá-los no dia-a-dia para assim representarmos bem o 
Batalhão e o Exército Brasileiro. 
 
CONTINÊNCIA – PORT NORM NR 660 
 
Art. 2º: Todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e 
prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação militar, deve tratar sempre: 
 
I - com respeito e consideração os seus superiores hierárquicos, como tributo à 
autoridade de que se acham investidos por lei; 
II - com afeição e camaradagem os seus pares; 
III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados. 
 
§ 1º Todas as formas de saudação militar, os sinais de respeito e a correção de atitudes 
caracterizam, em todas as circunstâncias de tempo e lugar, o espírito de disciplina e de 
apreço existentes entre os integrantes das Forças Armadas. 
 
Art. 3º: O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados: 
 
I - pela continência; 
II - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado; 
III - observando a precedência hierárquica; 
IV - por outras demonstrações de deferência. 
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§ 1º Os sinais regulamentares de respeito e de apreço entre os militares constituem 
reflexos adquiridos mediante cuidadosa instrução e continuada exigência. 
 
§ 2º A espontaneidade e a correção dos sinais de respeito são índices seguros do grau de 
disciplina das corporações militares e da educação moral e profissional dos seus 
componentes. 
 
§ 3º Os sinais de respeito e apreço são obrigatórios em todas as situações, inclusive nos 
exercícios no terreno e em campanha. 
 
Art. 14: A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da 
tropa. A continência é impessoal; visa a autoridade e não a pessoa. A continência parte 
sempre do militar de menor precedência hierárquica; em igualdade de posto ou 
graduação. Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é 
prestada; se uniformizado, procede da forma regulamentar; se em trajes civis, a responde 
com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso 
esteja de chapéu. 
 
Art. 19: A atitude, o gesto e a duração são elementos essenciais da continência 
individual, variáveis conforme a situação dos executantes, sendo: atitude a postura 
marcial e comportamento respeitoso e adequado às circunstâncias e ao ambiente; gesto o 
conjunto de movimento do corpo, braços e mãos, com ou sem armas; e duração o tempo 
durante o qual o militar assume a atitude e executa o gesto referido durante seu gesto. 
 
Art. 20: A continência é executada em movimento enérgico, levando a mão direita ao 
lado da cobertura ou lado direito da fronte, tocando com a falangeta do indicador a borda 
da pala ou próximo do canto externo da sobrancelha; a mão no prolongamento do 
antebraço, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o 
braço sensivelmente horizontal, formando um ângulo de 45º com a linha dos ombros; 
olhar franco e naturalmente voltado para o superior e, para desfazer a continência, baixa 
a mão em movimento enérgico, voltando à posição de sentido. 
 
Obs: Qualquer floreio na continência é inadequado. Se você a fizer de forma exagerada 
ou preguiçosa, ela pode ser percebida como um insulto ainda maior do que nem mesmo 
realizá-la. 
 
 27
SINAIS DE RESPEITO 
 
Tendo em vista o seu dia-a-dia no Batalhão, onde por muitas vezes estarão 
sozinhos, deverão saber como se portar em determinadas situações, demonstrando total 
respeito. Seguem abaixo 47 possíveis situações que o soldado poderá passar. 
 
1) Subordinado Parado e Superior deslocando-se em sua direção: 
- Sentido de frente para o caminho que o Superior irá fazer 
- Continência 03 passos antes do Superior passar por você 
- Desfaz 01 passo depois com olhar franco e naturalmente voltado para o superior 
 
2) Subordinado deslocando-se na direção de Superior parado: 
- Não cessa movimento braço esquerdo e muito menos bata-o na coxa 
- Continência 03 passos antes e desfaz após passar pelo Superior 
- Encara o superior com um movimento vivo de cabeça 
 
3) Subordinado correndo e Superior parado ou deslocando-se em sentido contrário: 
- Para de correr e toma o passo normal, prestando a continência 03 passos antes 
- O braço esquerdo continua no movimento natural de andar. 
- Encara o superior com um movimento vivo de cabeça e desfaz após passar ele 
 
4) Subordinado deslocando-se em sentido oposto do Superior: 
- Não cessa movimento braço esquerdo 
- Continência 03 passos antes e desfaz após passar pelo Superior 
- Encara o superior com um movimento vivo de cabeça 
 
5) Primeira continência do dia para o Cmt, onde o mesmo desloca-se em sentido 
contrário: 
- Faz alto e faz frente para o caminho onde o Cmt irá passar 
- Continência 03 passos antes e desfaz 01 passo depois 
- Olhar franco e naturalmente voltado para o Cmt 
 
Obs: O único militar que o subordinado para ao prestar continência é o Cmt do Btl 
ou Of Gen. Se por acaso em outra oportunidade for passar novamente pelo Cmt, 
presta a continência sem necessitar parar. 
 
6) Primeira continência do dia para o Cmt, onde o mesmo está parado e você andando: 
- Quando for passar pelo Cmt, faz alto e faz voltas para o Cmt 
- Presta continência com vivacidade e desfaz 
- Faz voltas ao caminho que estava seguindo e continua andando7) Subordinado e Superior deslocando-se em direções convergentes: 
- Vendo que o local somente permite a passagem de um elemento, reduz o passo 
e deixa o superior passar a frente, prestando-lhe a continência sem parar 
 
8) Subordinado ultrapassa Superior no mesmo sentido: 
- Continência quando chegar do lado do superior 
- Encara o superior com movimento vivo de cabeça e desfaz 03 passos depois 
28
9) Subordinado é ultrapassado por Superior no mesmo sentido: 
- Continência quando for alcançado pelo Superior 
- Encara o superior com movimento vivo de cabeça e desfaz 01 passo depois 
 
10) Dois militares deslocando-se juntos: 
- Mais moderno dá sua direita para o mais antigo 
 
11) Dois militares deslocando-se juntos cruzam com superior do mais moderno: 
- Mais moderno presta continência 
 
12) Mais de dois militares deslocando-se juntos: 
- Mais antigo ao centro 
- Demais se distribuem, por antiguidade, a direita e a esquerda 
 
13) Militar se apresentando para Superior da OM: 
- Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência 
- Em voz audível: Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Permanece na posição de sentido até que seja comandado “A Vontade” 
- Faz a Continência, após a conversa, e pede: - “Permissão para me retirar” 
- Executa Meia-Volta e rompe marcha com o pé esquerdo 
 
14) Militar se apresentando para Superior de outra OM: 
- Idem Nr 13, porém diz: - Sd “Nome” do 27º Batalhão Logístico 
 
15) Militar se apresenta para Superior em recinto fechado: 
- Retira a cobertura com a mão direita 
- Coloca-a do lado esquerdo do corpo, na altura da cintura 
- Procede conforme o Nr 13 
 
16) Militar pedindo autorização pra entrar em forma: 
- Posição de Sentido 
- Distância de um aperto de mão 
- Faz a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Em voz audível: “Permissão para entrar em forma” 
- Após autorização do mais antigo 
- Executa Meia-Volta 
- Rompe marcha com o pé esquerdo e entra em forma 
 
17) Militar pedindo permissão para entrar em um recinto: 
- Posição de Sentido em frente a porta, presta a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Em voz audível: “Permissão para entrar no recinto” 
- Após autorização do superior, executa Meia-Volta 
- Rompe marcha com o pé esquerdo e entra no recinto 
29
18) Militar pedindo permissão para sair de um recinto: 
- Posição de Sentido em frente a porta e de frente para o interior do recinto 
- Faz a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e 
Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Em voz audível: “Permissão para sair do recinto” 
- Após autorização do superior 
- Executa meia-volta e rompe marcha com o pé esquerdo e sai do recinto 
 
19) Militar anunciando o Cmt do Btl: 
- O primeiro militar que ver o Comandante toma posição de sentido 
- Em voz audível: “Alojamento atenção, presente no recinto o Sr. Tenente 
Coronel Ciclano, Comandante do Batalhão” 
 
20) Militar anunciando superior no recinto em que se encontram outros militares: 
- O primeiro militar que ver o superior fica em sentido de frente para o recinto 
- (Se for Cabo da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Cabo Fulano, auxiliar de instrução.” 
- (Se for Sargento da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Sargento Fulano, monitor.” 
- (Se for Oficial da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Tenente Fulano, instrutor.” 
- (Se for o Capitão Fulano, Cmt Cia Instr) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Capitão Fulano, Instrutor Chefe.” 
- (Se for outro militar do Batalhão) Em voz audível: “Alojamento atenção, 
presente no recinto o Sargento Fulano.” 
 
21) Militar pedindo permissão para falar (estando próximo ao superior): 
- Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Após se apresentar, desfaz a Continência 
- Em voz audível: “Permissão para falar” 
- Fala o que se deseja e permanece na posição de sentido até que seja comandado 
“A Vontade” 
 
22) Militar pedindo permissão para falar (em instrução): 
- Sentado, levanta o braço esquerdo com o punho cerrado 
- Após autorizado a falar, toma a posição de pé e em Sentido 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” 
- Faz a pergunta em voz audível 
 
23) Superior chamando Subordinado: 
- Subordinado vai em sua direção em acelerado 
 
24) Militar se deslocando, ouve o toque da bandeira: 
- Faz alto e faz frente para o pavilhão da Bandeira 
- Início do toque: Faz a continência e desfaz após toque 
30
25) Militar sentado, tropa passa por ele: 
- De pé 
- Posição de Sentido 
- Frente para a tropa 
- Presta Continência para o superior que estiver comandando 
- Faz Continência 03 passos antes da passagem do Superior 
- Desfaz após passagem do superior 
 
26) Tropa deslocando-se e militar deslocando-se em sentido contrário: 
- Faz alto 
- Posição de Sentido 
- Frente para a tropa 
- Presta Continência para o superior que estiver comandando 
- Faz Continência 03 passos antes da passagem do Superior 
- Desfaz após passagem do superior 
 
27) Militar armado de Fuzil deslocando-se na direção de Superior: 
- Faz Ombro-Arma 
- Encara o superior com movimento vivo de cabeça 
 
28) Militar armado de Fuzil deslocando-se na direção de tropa comandada por Superior: 
- Faz alto e toma a posição de Sentido de frente para o caminho da tropa 
- Ombro-Arma 03 passos antes da passagem do Superior 
- Desfaz após passagem da tropa 
 
29) Militar conduzindo veículo parado e seu passageiro: 
- Ambos prestam continência sem se levantarem 
 
30) Militar conduzindo veículo em movimento e seu passageiro: 
- Somente passageiro presta a continência 
 
31) Militar conduzindo veículo em movimento e seu passageiro – Toque da Bandeira: 
- Para o veículo, ambos descem e prestam a Continência regulamentar 
- Desfaz após o término do toque 
 
32) Militar conduzindo bicicleta ou moto: 
- Não presta a continência 
- Passa pelo superior em marcha moderada, atento na condução do veículo. 
 
33) Militar com uma das mãos ocupadas cruzando com Superior: 
- Passa tudo para a mão esquerda 
- Continência 03 passos antes 
- Encara o superior 
- Desfaz a continência após passar pelo superior 
 
34) Militar com as duas mãos ocupadas: 
- 03 passos antes faz um giro enérgico de cabeça, encarando o Superior 
- Desfaz após passar pelo Superior 
31
35) Militar encontra-se com Superior em escada estreita: 
- Faz alto e faz frente para o superior 
- Faz a Continência dando a passagem para o Superior 
- Desfaz a Continência e continua seu trajeto 
 
36) Militar entrando em Recinto Público (Banco): 
- Cruzou com o superior faz a continência regulamentar 
 
37) Subordinado está paisano e sentado em Recinto Público, um Superior entra e está 
passando pelo Subordinado 
- Fica de pé e cumprimenta com expressão verbal. Ex: “Bom dia senhor!” 
 
38) Militar a paisana encontra-se com Superior num Restaurante: 
- Vai na direção do Superior e o cumprimenta com expressão verbal. Ex: “Boa 
noite senhor!” 
 
39) Militar fardado sentado do lado de um Superior num ônibus: 
- Presta Continência solicitando permissão para sentar-se a seu lado 
 
40) Militar fardado ou à paisana em ônibus lotado e Superior de pé: 
- Subordinado cede seu lugar ao Superior 
 
41) Continência do Plantão: 
- Ao passar um Superior por ele toma posição de sentido e presta continência 
 
42) Plantão se apresentando para rondante: 
- Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e 
Apoio”“Plantão da hora” 
- Desfaz a continência 
- Em voz audível: “Serviço com/sem alteração” 
- Após rondante retribuir a continência volta ao posto 
 
43) Plantão passar o serviço para o outro plantão: 
- Um de frente para o outro 
- O que está saindo presta continência e fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Plantão 
da Hora que sai” 
- Desfaz a continência e fala: “Passo serviço com/sem alteração” 
- O que está entrando presta continência e fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” 
“Plantão da Hora que entra” 
- Desfaz a continência e fala: “Recebo o serviço com/sem alteração” 
- Cb Dia comanda “Meia volta volver” e executa-se 
- Cb Dia comanda “Fora de forma, marche” e executa-se 
 
44) Continência do Sentinela Móvel: 
- Passagem de Superior: toma posição de Sentido com fuzil “em caçador” 
 
 
32
45) Sentinela Móvel se apresentando para rondante: 
- Posição de Sentido com fuzil “em caçador” 
- Distância de 01 aperto de mão 
- Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e 
Apoio” “Sentinela da hora”, “serviço com/sem alteração” 
- Após rondante retribuir a continência volta ao posto 
 
46) Sentinela passar o serviço para o outro sentinela: 
- Um de frente para o outro 
- Cb Gda comanda “Ombro arma” e executa-se 
- O que está saindo fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Sentinela da Hora que sai” 
“Passo serviço com/sem alteração” 
- O que está entrando fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Sentinela da Hora que 
entra” “Recebo o serviço com/sem alteração” 
- Cb Gda comanda “Meia volta volver” e executa-se e desfaz o movimento de 
ombro arma 
- Cb Dia comanda “Fora de forma, marche” e executa-se 
 
47) Sentinela abordando o rondante: 
- Quando avistar o rondante se abrigar em local seguro 
- Quando o rondante estiver a uns 20 metros 
- Em voz audível: “Alto lá, identifique-se!” 
- Rondante vai parar de andar e se identificar: “Rondante” 
- Sentinela em voz audível: “Aproxime-se para melhor identificação” 
- Rondante vai se aproximar. Quando chegar a uns 10 metros 
- Em voz audível: “Faz alto!” Avance com a senha” 
- Rondante: “senha” 
- Sentinela: “contrasenha” “Nr para soma” 
- Rondante: “Nr para completar a soma” 
- Após reconhecimento na troca de senha e contrassenha, sentinela se aproxima 
do rondante e se apresenta 
 
 
 
33
HORÁRIO DO CORPO 
 
HORÁRIO DO CORPO – DURANTE INTERNATO 
6:00 Alvorada 
06:00 - 06:30 
Higiene pessoal / arrumação de camas / início da faxina no 
alojamento 
6:30 Entrada em forma para café 
06:30 - 07:00 Café da manhã 
07:00 - 07:20 Término da faxina no alojamento 
7:20 Entrada em forma para Formatura Matinal 
08:00 - 12:00 Instruções 
12:00 - 13:00 Almoço 
13:00 - 13:30 Organização do alojamento / higiene pessoal 
13:30 - 17:30 Instruções 
17:30 - 18:15 Jantar 
18:15 - 20:20 Instruções 
20:20 - 21:00 Ceia 
21:00 - 22:00 Medidas Administrativas 
22:00 Toque de silêncio 
 
HORÁRIO DO CORPO – DURANTE O ANO 
06:30 - 07:40 Café da manhã 
08:00 - 12:00 Expediente 
12:00 - 13:00 Almoço 
13:30 - 17:00 Expediente 
17:30 - 18:30 Jantar 
20:00 - 20:30 Ceia 
22:00 Toque de silêncio 
 
Observações: 
 
Formatura Geral: Geralmente ocorrem nas Terças-Feiras às 08:20 hs. 
 
TFM: Quando for pela manhã ocorre das 08:00 hs às 09:30 hs. Quando for na parte da 
tarde, ocorre das 15:30 hs às 17:00 hs. 
 
Sexta-Feira: Meio expediente, das 08:00 hs às 12:00 hs. 
 
Sábados e Domingos: Sem expediente. 
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VALORES MILITARES e atributos da área afetiva 
São referenciais fixos, fundamentos imutáveis e universais que influenciam, de forma 
consciente ou inconsciente, o comportamento e, em particular, a conduta pessoal de cada 
integrante da Instituição. 
 
Amor à profissão: é a satisfação em pertencer ao Exército Brasileiro, externada pelas 
demonstrações de entusiasmo, motivação profissional, dedicação integral ao serviço, 
trabalho por prazer, irretocável apresentação individual, consciência profissional, 
espírito de sacrifício, gosto pelo trabalho bem-feito, prática consciente dos deveres e da 
ética militares e de sentimento do dever cumprido. 
 
Autoconfiança: capacidade de demonstrar segurança e convicção em suas atitudes, nas 
diferentes circunstâncias. 
 
Camaradagem: forma cordial de o militar dispensar às pessoas de diversos níveis 
hierárquicos e culturais, de forma a manter o ambiente de trabalho agradável e 
produtivo. 
 
Civismo: culto aos símbolos nacionais, aos valores e tradições históricas, à História- 
Pátria, em especial a militar, aos heróis nacionais e chefes militares do passado. 
 
Cooperação: capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e / ou 
de uma equipe. 
 
Coragem: ter a capacidade de decidir e a iniciativa de implantar a decisão, mesmo com 
risco de vida ou de interesses pessoais, no intuito de cumprir o dever, assumindo a 
responsabilidade por suas atitudes. 
 
Dedicação: capacidade de o militar empenhar-se em adquirir conhecimentos e 
desenvolver habilidades pertinentes às suas atividades por meio de aprimoramento 
técnico-profissional. Esse aprimoramento contempla as áreas cognitiva, psicomotora e 
afetiva e é sedimentada com o exercício profissional de suas atribuições. 
 
Disciplina: reflete a forma como o militar procede conforme normas, leis e 
regulamentos que regem a instituição. 
 
Equilíbrio Emocional: capacidade de controlar as próprias reações para continuar a 
agir, apropriadamente, nas diferentes situações. 
 
Espírito de corpo: reflete o grau de coesão da tropa e de camaradagem entre seus 
integrantes. 
 
Fé na missão do Exército: advém da crença inabalável na missão do Exército Brasileiro 
de defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, cooperar com o 
desenvolvimento nacional e a defesa civil e participar de operações internacionais. 
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Iniciativa: qualidade de o militar atuar, proativamente, sempre dentro do quadro da 
intenção do comandante, e de resolver problemas atinentes à sua tarefa, com a 
autonomia esperada para seu cargo ou função. 
 
Integridade: o militar tem sua conduta pautada pela legalidade, justiça e ética 
profissional, dentro e fora do ambiente militar. 
 
Lealdade: cultuar a verdade, sinceridade e sadia camaradagem, mantendo-se fiel aos 
compromissos assumidos. 
 
Patriotismo: amor incondicional à Pátria que impele o militar a estar pronto a defender 
sua soberania, integridade territorial, unidade nacional e paz social. Caracteriza-se pela 
vontade inabalável do cumprimento do dever militar, mesmo que isso prescinda o 
sacrifício de sua própria vida. 
 
Responsabilidade: o militar responde espontaneamente pelas consequências de seus 
atos, de suas decisões e das ordens que houver emitido, empenhando-se em cumprir os 
compromissos assumidos, evitando riscos desnecessários ao patrimônio e à integridade 
física e psicológica dos envolvidos em suas ações. 
 
Persistência: capacidade de manter-se em ação continuadamente, a fim de executar uma 
tarefa vencendo as dificuldades encontradas. 
 
Estatuto dos militares – e1 
Disposições 
 
Art. 1º: O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e 
prerrogativas dos membros das Forças Armadas. 
 
Art. 2º: As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, 
são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a 
defender a Pátria e a garantir os poderes constituídos, a lei e a ordem. São instituições 
nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, 
sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites da lei. 
 
Art. 3º: Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, 
formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominados militares. 
 
Os militares encontram-se em uma das seguintes situações: 
a) na ativa: 
I - os de carreira; 
II - os incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar inicial; 
III - os componentes

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