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BIZU DO BE LO GU IA NO BIZU DO BELOGUIANO Edição: 1º Ten Wesley Skonieski de Oliveira Fotos: 2º Sgt Edson Luiz Mocelin Esta caderneta tem por finalidade auxiliar na instrução dos integrantes do 27º B Log nos mais variados assuntos militares. O arquivo original encontra-se na caixa do SPED do Ch 3ª Seção e do Ch RP com o título: Bizu do Beloguiano. SUMÁRIO EXÉRCITO BRASILEIRO .............................................................................. 3 MISSÃO DO EXÉRCITO ................................................................................ 4 VISÃO DE FUTURO DO EXÉRCITO............................................................. 4 FORÇA TERRESTRE ...................................................................................... 4 SÍMBOLOS NACIONAIS................................................................................ 5 DATAS COMEMORATIVAS NO EXÉRCITO ............................................... 6 BANDEIRAS HISTÓRICAS BRASILEIRAS .................................................. 6 HISTÓRICO DO 27º B LOG ............................................................................ 7 5ª COMPANHIA LEVE DE MANUTENÇÃO ................................................. 8 CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW ...................................................... 8 CADEIA DE COMANDO DO 27º B LOG ....................................................... 9 UNIDADES MILITARES DE CURITIBA ....................................................... 9 ORGANOGRAMA DO BATALHÃO ............................................................ 10 PRINCIPAIS ABREVIAÇÕES DO EXÉRCITO ............................................ 11 ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL ............................................... 12 HIERARQUIA DENTRO DO EXÉRCITO .................................................... 12 DISTINTIVOS DE ESCOLAS DE FORMAÇÃO DO EXÉRCITO ................ 13 PATRONO DO EXÉRCITO .......................................................................... 14 ARMAS, QUADROS, SERVIÇOS E PATRONOS ........................................ 14 UNIFORMES ................................................................................................. 17 CORTE DE CABELO E BARBA ................................................................... 18 ADEREÇOS PERMITIDOS E PROIBIDOS .................................................. 18 POSSÍVEIS ATRIBUIÇÕES DE UM SOLDADO NO BATALHÃO ............. 19 QUALIFICAÇÃO MILITAR DOS CB E SD DO 27º B LOG ......................... 20 ATIVIDADES ROTINEIRAS DO BATALHÃO ............................................ 20 ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO DO BATALHÃO ...................................... 21 ATRIBUIÇÕES DO SOLDADO .................................................................... 22 ORIENTAÇÕES AOS SOLDADOS .............................................................. 23 CONTINÊNCIA ............................................................................................. 26 SINAIS DE RESPEITO .................................................................................. 28 HORÁRIO DO CORPO ................................................................................. 34 VALORES MILITARES E ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA ................... 35 ESTATUTO DOS MILITARES – E1 ............................................................. 36 REGULAMENTO DISCIPLINAR DO EXÉRCITO – RDE ........................... 40 CÓDIGO PENAL MILITAR – CPM .............................................................. 41 ESCALA DE SERVIÇO DO 27º B LOG ........................................................ 42 SEQUÊNCIA DAS AÇÕES DURANTE O SERVIÇO ................................... 42 REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIÇOS GERAIS – RISG ............. 43 ORDEM UNIDA............................................................................................ 46 TREINAMENTO FÍSICO MILITAR – TFM ................................................. 59 CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL .................................................. 65 TREINAMENTO NEURO MUSCULAR ....................................................... 66 TREINAMENTO UTILITÁRIO .................................................................... 67 ARRUMAÇÃO DE CAMA ........................................................................... 70 APRONTO OPERACIONAL E PREPARAÇÃO PARA O CAMPO .............. 70 INSTRUÇÕES DO CAMPO DO PERÍODO BÁSICO ................................... 74 INSTRUÇÕES DO CAMPO DO PERÍODO DE QUALIFICAÇÃO .............. 74 FUZIL 7,62 M964 .......................................................................................... 75 TERMINOLOGIA DO TIRO ......................................................................... 77 PISTOLA BERETTA 9MM M975 ................................................................. 82 HINOS E CANÇÕES ..................................................................................... 88 HINO NACIONAL BRASILEIRO ............................................................. 88 HINO DA INDEPENDÊNCIA ................................................................... 88 HINO À BANDEIRA NACIONAL ............................................................ 89 CANÇÃO DO EXÉRCITO ........................................................................ 89 FIBRA DE HERÓI ..................................................................................... 90 HINO A CAXIAS ...................................................................................... 90 CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO ........................................................... 91 CANÇÃO DO 27º B LOG .......................................................................... 91 CANÇÃO DA INTENDÊNCIA ................................................................. 92 CANÇÃO DO MATERIAL BÉLICO ......................................................... 92 CANÇÃO DA SAÚDE............................................................................... 92 CANÇÃO DA INFANTARIA .................................................................... 93 CANÇÃO DA ARTILHARIA .................................................................... 93 CANÇÃO DA ENGENHARIA .................................................................. 94 CANÇÃO DA CAVALARIA ..................................................................... 94 CANÇÃO DAS COMUNICAÇÕES........................................................... 94 ORAÇÃO PELO BRASIL .......................................................................... 95 JURAMENTO À BANDEIRA DO BRASIL .............................................. 95 DIALETO MILITAR ..................................................................................... 95 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 96 Exército brasileiro Origem: O Exército Brasileiro tem origem simbólica em 19 de abril de 1648, data esta que corresponde ao período da Batalha dos Guararapes, na qual luso-brasileiros lutaram contra a ocupação holandesa no nordeste do Brasil. Além da vitória militar, a Batalha também teve um valor social, pois pela primeira vez índios, brasileiros, portugueses e escravos lutaram lado a lado pela soberania brasileira, evidenciando 19 de abril como o Dia do Exército. O Exército e a Independência do Brasil: Depois da Batalha dos Guararapes, outro acontecimento importante para a consolidação do Exército Brasileiro ocorreu durante o processo de independência do país, em 1822. Isso porque o processo de separação do Brasil de Portugal encontrou resistência em algumas províncias, como Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina e houve a necessidade de uma atuação prática do Exército. Guerra Cisplatina: Em 1825, pouco tempo após a independênciado Brasil, o Exército foi convocado para atuar na Guerra Cisplatina, conflito armado entre o Império Brasileiro e as Províncias Unidas do Rio da Prata, que acabou culminando com a independência do Uruguai. O resultado desse embate fez com que o Brasil decidisse adotar uma política de não-intervenção nas questões dos países vizinhos. Guerra do Paraguai: A mais importante experiência internacional do Exército Brasileiro ocorreu entre 1864 e 1870, na Guerra do Paraguai, o maior conflito armado ocorrido na América do Sul e que envolveu, além do Brasil e Paraguai a Argentina e o Uruguai. O conflito foi bastante importante para a consolidação e reorganização do Exército Brasileiro, graças à participação atuante do Duque de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva, que desde então é considerado o Patrono do Exército Brasileiro. Segunda Guerra Mundial: Depois da Guerra do Paraguai, o Exército se envolveu em um conflito internacional apenas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o Brasil enviou a Força Expedicionária Brasileira, a FEB. O Exército e a Força Aérea tiveram uma participação muito importante ao lado dos Aliados para a tomada da Itália. O Exército Brasileiro na atualidade: Atualmente o Exército Brasileiro tem o maior efetivo da América do Sul, com aproximadamente 235 mil militares. Em tempos de paz, a missão do Exército é de defesa do território e a soberania do país, garantindo a manutenção da Lei e da Ordem, e socorrendo a população em caso de calamidades públicas. No cenário internacional, o Exército teve participação efetiva em missões de paz da ONU, na Angola, Moçambique, Timor-Leste e Haiti. Nacionalmente o Exército atuou em diversas missões de Força de Pacificação em favelas localizadas na cidade do Rio de Janeiro-RJ, sendo as mais recentes missões na segurança de grandes eventos como Olimpíadas e Copa do Mundo, na Intervenção Federal de segurança pública na capital do Rio de Janeiro e na acolhida de imigrantes venezuelanos no estado de Roraima. 3 MISSÃO DO EXÉRCITO I. A fim de assegurar a defesa da Pátria: Contribuir para a dissuasão de ameaças aos interesses nacionais; e realizar a campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que agredir ou ameaçar a soberania, a integridade territorial, o patrimônio e os interesses vitais do Brasil. II. A fim de garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem: manter-se em condições de ser empregado em qualquer ponto do território nacional, por determinação do Presidente da República, de forma emergencial e temporária, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no Art. 144 da Constituição. III. Participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do País. IV. Como ação subsidiária, participar do desenvolvimento nacional e da defesa civil, na forma da Lei. VISÃO DE FUTURO DO EXÉRCITO I. Ser uma Instituição compromissada, de forma exclusiva e perene, com o Brasil, o Estado, a Constituição e a sociedade nacional, de modo a continuar merecendo confiança e apreço. II. Ser um Exército reconhecido internacionalmente por seu profissionalismo, competência institucional e capacidade de dissuasão. Respeitado na comunidade global como poder militar terrestre apto a respaldar as decisões do Estado, que coopera para a paz mundial e fomenta a integração regional. III. Ser constituído por pessoal altamente qualificado, motivado e coeso, que professa valores morais e éticos, que identificam, historicamente, o soldado brasileiro, e tem orgulho de servir com dignidade à Instituição e ao Brasil. força terrestre A Força Terrestre está presente em todo o território nacional, o qual é dividido em sete comandos militares de área. Esses grandes comandos são constituídos por Divisões de Exército, Brigadas e Organizações Militares de diversas naturezas e, para fins de apoio logístico e defesa territorial, são divididos em regiões militares (RM). Os Comandos Militares de Área são responsáveis pelo planejamento, preparo e emprego das tropas em sua área. As Regiões Militares coordenam as atividades logísticas de suprimento, manutenção, transporte, saúde e pessoal, além de participarem do sistema do Serviço Militar e de realizarem obras nos quartéis, em sua área de jurisdição. 4 SÍMBOLOS NACIONAIS A Bandeira Nacional foi instituída no dia 19 de novembro de 1889, 4 dias depois da Proclamação da República. É o resultado de uma adaptação da Bandeira do Império Brasileiro, onde o escudo Imperial português foi substituído por um círculo azul com estrelas na cor branca. A esfera azul de nossa bandeira representa nosso céu estrelado, ao centro com a frase "Ordem e Progresso". São 27 estrelas, representando os 26 estados e o Distrito Federal. O losango amarelo ao centro representa o ouro e o retângulo verde, representa nossas matas e florestas. 1. Pará (PA) 2. Amazonas (AM) 3. Mato Grosso do Sul (MS) 4. Acre (AC) 5. Mato Grosso (MT) 6. Amapá (AP) 7. Rondônia (RO) 8. Roraima (RR) 9. Tocantins (TO) 10. Goiás (GO) 11. Bahia (BA) 12. Minas Gerais (MG) 13. Espírito Santo (ES) 14. São Paulo (SP) 15. Rio De Janeiro (RJ) 16. Piauí (PI) 17. Maranhão (MA) 18. Ceará (CE) 19. Rio Grande Do Norte (RN) 20. Paraíba (PB) 21. Pernambuco (PE) 22. Alagoas (AL) 23. Sergipe (SE) 24. Santa Catarina (SC) 25. Rio Grande Do Sul (RS) 26. Paraná (PR) 27. Distrito Federal (DF) As Armas Nacionais ou Brasão Nacional representam a glória, a honra e a nobreza do Brasil e foram criadas na mesma data que a Bandeira Nacional. No centro há um escudo circular sobre uma estrela verde e amarela de cinco pontas. O cruzeiro do sul está ao centro, sobre uma espada. Um ramo de café está na parte direita e um de fumo a esquerda. Uma faixa sobre a parte do punho da espada apresenta a inscrição "República Federativa do Brasil". Em outra faixa, abaixo, apresenta-se "15 de novembro" (direita) e "de 1889" (esquerda). É obrigatório o uso das armas em todos os órgãos públicos, e em todos os documentos oficiais de nível federal. O Selo Nacional é utilizado para autenticar documentos oficiais e atos do governo. É usado também para autenticar diplomas e certificados emitidos por unidades de ensino reconhecidas. É constituído por uma esfera com as estrelas, com a inscrição República Federativa do Brasil. O Hino Nacional foi composto por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700. Existem várias regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino, entre elas o respeito à Bandeira Nacional e ao presidente da República. É executado junto com o hasteamento da Bandeira Nacional em determinadas situações, entre elas: solenidades e eventos oficiais do governo, eventos esportivos e culturais e nas escolas. 5 Datas comemorativas no exército 08 Fev – Dia do Quadro do Magistério do Exército 13 Fev – Dia do Serviço de Assistência Religiosa do Exército 10 Abr – Dia da Arma de Engenharia 12 Abr – Dia do Serviço de Intendência 19 Abr – Dia do Exército Brasileiro 22 Abr – Dia da Aviação de Caça 05 Mai – Dia da Arma de Comunicações 08 Mai – Dia da Vitória 10 Mai – Dia da Arma de Cavalaria 24 Mai – Dia da Arma de Infantaria 27 Mai – Dia do Serviço de Saúde 10 Jun – Dia da Arma de Artilharia 11 Jun – Batalha Naval do Riachuelo 03 Ago – Dia do Quadro de Engenheiros Militares 25 Ago – Dia do Soldado 07 Set – Dia da Independência do Brasil 18 Set – Dia da Família Militar 18 Set – Dia dos Símbolos Nacionais 02 Out – Dia do Quadro Complementar de Oficiais 23 Out – Dia do Aviador 30 Out – Dia do Quadro de Material Bélico 04 Nov – Dia Nacional do Oficial R2 19 Nov – Dia da Bandeira Nacional 24 Nov – Diado Quadro Auxiliar de Oficiais 13 Dez – Dia do Marinheiro 16 Dez – Dia do Reservista Bandeiras históricas brasileiras Legenda: 1. Ordem de Cristo (1319-1651) 2. Bandeira Real (1500-1521) 3. Bandeira de Dom João III (1521-1616) 4. Bandeira do Domínio Espanhol (1616- 1640) 5. Bandeira da Restauração (1640-1656) 6. Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 1816) 7. Bandeira de D. Pedro II (1683 - 1706) 8. Bandeira Real do Século XVII (1600–1700) 9. Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816 -1821) 10. Bandeira do Regime Constitucional (1821- 1822) 11. Bandeira Imperial do Brasil (1822 a 1889) 12. Bandeira Provisória da República (15 a 19 de novembro de 1889) 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 12 6 Histórico do 27º b log As origens do Vigésimo Sétimo Batalhão Logístico remontam a 15 de maio de 1946, com a criação do 5º Pelotão de Reparação Auto. A implantação desse pelotão, no quartel da 5ª Região Militar, na Praça Rui Barbosa, se justificou pelo contato com a estrutura bélica americana, durante a II Guerra Mundial, o que motivou o Exército a criar, em seu Quadro Organizacional, as OM Logísticas de Manutenção. A partir de 16 de fevereiro de 1950, foi criada a 5ª Companhia Leve de Manutenção, por evolução do 5º Pelotão de Reparação Auto, com o intuito de se adequar à crescente demanda de missões. Para tal, ampliaram-se as dependências do extinto pelotão no aquartelamento da Praça Rui Barbosa, bem como houve o reforço em pessoal e material. Diante da necessidade das OM de apoio ao combate, de acompanhar o processo evolutivo das máquinas de guerra mais avançadas, e, ainda, de adequar a capacidade operacional à grandeza e diversidade das missões, a Portaria Ministerial Reservada n° 061, de 28 de dezembro de 1972, extinguiu a 5ª Cia Lv Mnt e criou, a partir de suas bases, o 27º Batalhão Logístico. A recém-criada OM de Logística da 5º Região Militar transferiu-se, nos anos de 1972 e 1973, para o aquartelamento da “Ponte do Bacacheri”, dependências que pertenciam ao antigo Depósito Regional de Armamento e Munição da 5ª Região Militar – DRAM/5. No dia 31 de maio de 1973, deu-se a completa desativação da 5ª Companhia Leve de Manutenção e o início do funcionamento do 27° B Log. A OM continuou a dividir espaço com o DRAM/5 até o ano de 1975, quando este foi deslocado para a cidade de Palmeira, e, também, com o Pq R Armt/5, que teve seu nome modificado para Pq R Mnt/5 e ganhou suas próprias instalações em 1982, em terreno vizinho a nossa Unidade. Cabe destacar, também, que neste local se instalou no ano de 1925, 6 (seis) pavilhões paralelos à Av. Erasto Gaertner, onde foram desdobradas as Oficinas de Reparação da 5ª Região Militar, Unidade embrionária do 27° Batalhão Logístico. O 27º Batalhão Logístico, subordinado a 5ª DE, tem por missão proporcionar apoio logístico às unidades orgânicas da 5ª Divisão de Exército, 5ª Região Militar, Artilharia Divisionária/5 e da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada. Presta apoio a um total de vinte e três Organizações Militares e quatro Tiros de Guerra, situados nos Estados do Paraná e Santa Catarina. Ao longo de sua existência, o Batalhão especializou milhares de militares, tornando-os aptos ao cumprimento das diversas missões logísticas, nas atividades inerentes ao Material Bélico, à Intendência e à Saúde. Para tanto, o Batalhão conta atualmente com o efetivo aproximado de 400 militares, distribuídos em seu Estado-Maior, em uma Companhia de Manutenção, uma Companhia de Suprimento e uma Companhia de Comando e Apoio e Saúde. No ano de 2016 o 27º Batalhão Logístico recebe a denominação histórica de “Batalhão Coronel Sylvio Christo Miscow”, haja vista que o então, Cap Miscow, foi o 1º Cmt da 5ª Cia Log Mnt, nos idos dos anos dos 1950. O 27º B Log somos todos nós, dos pioneiros aos militares do presente, com o compromisso de mantermos o alto padrão da Logística do Exército Brasileiro. 27º BATALHÃO LOGÍSTICO SOMOS UM CORPO AGUERRIDO! 7 5ª COMPANHIA LEVE DE MANUTENÇÃO CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de março de 1921, incorporou nas fileiras do Exército Brasileiro em 31 de outubro de 1937, no Tiro de Guerra nº 140, da 1ª Região Militar. Em 1º de abril de 1940, ingressou como cadete na Escola Militar de Realengo, se tornando posteriormente Oficial do Exército. Em 30 de junho de 1944, embarcou, no Porto do Rio de Janeiro, para participar das ações da FEB, em solo italiano. Em 1948, foi designado para comandar o 5º Pelotão de Reparação Auto, em Curitiba-PR, OM embrionária do 27º Batalhão Logístico. Em 06 de fevereiro de 1965, assume o comando do Batalhão de Suez. Em 10 de novembro de 1966, assume o comando do Batalhão Escola de Material Bélico no Rio de Janeiro, hoje 25º Batalhão Logístico Escola. Em 06 de fevereiro de 1976, o Cel Miscow foi transferido para a reserva remunerada, após 40 anos, 5 meses e 20 dias de excelentes serviços prestados ao Exército Brasileiro e ao desenvolvimento da Logística Militar Terrestre. Na reserva, em 08 de novembro de 2002, foi agraciado com a Medalha do Nobel da Paz da Dinamarca. Pela sua excepcional carreira e por ser o primeiro comandante da Unidade que originou futuramente o 27º B Log, foi concedida pelo Comandante do Exército, por meio da Portaria Nr 1.402, de 27 de outubro de 2016, a denominação histórica "BATALHÃO CORONEL SYLVIO CHRISTO MISCOW” ao 27º Batalhão Logístico. 8 cadeia de comando do 27º b log UNIDADES MILITARES DE CURITIBA Ministério da Defesa Comando Militar do Sul 5ª Divisão de Exército 27º Batalhão Logístico Exército Brasileiro 5º Batalhão de Suprimento 5° Batalhão Logístico 5ª Companhia de Comunicações Blindada 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsada 5ª Região Militar 5° Divisão de Exército Parque Regional de Manutenção 5 Hospital Geral de Curitiba Colégio Militar de Curitiba Base de Administração e Apoio da 5ª Divisão de Exército 27º Batalhão Logístico 20º Batalhão de Infantaria Blindado Comissão Regional de Obras da 5ª Região Militar 15ª Circunscrição de Serviço Militar 11º Centro de Telemática 5ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército 5ª Companhia de Polícia do Exército Comando da Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército 9 ORGANOGRAMA DO BATALHÃO SIGNIFICADO DAS ABREVIAÇÕES Adj Cmdo – Adjunto de Comando AGP – Assessoria de Gestão e Projetos Almx – Almoxarifado Aprov – Aprovisionamento Asse Jur – Assessoria Jurídica CCAP – Companhia de Comando e Apoio CLM – Companhia Logística de Manutenção CLS – Companhia Logística de Suprimento Cmt Btl – Comandante do Batalhão COAL – Centro de Operações de Apoio Logístico Corr – Correaria Dep Cl III – Depósito Classe 3 EM – Estado Maior EM Esp – Estado Maior Especial Enf – Enfermaria Fisc Adm – Fiscal Administrativo Fun – Funilaria GRCP – Grupo de Recebimento e Controle da Produção P Ban – Posto de Banho P Trat – Posto de Tratamento D’água Pel Ap – Pelotão de Apoio Pel Com – Pelotão de Comunicações Pel Pes Mnt – Pelotão Pesado de Manutenção Pel Trnp – Pelotão de Transporte RP – Relações Públicas S1 – 1ª Seção (Pessoal) S2 – 2ª Seção (Inteligência) S3 – 3ª Seção (Instrução e Operações) S4 – 4ª Seção (Instalações) SALC – Seção de Aquisição, Licitações e Contratos SCmt – Subcomandante SCRG – Seção de Conformidade dos Registros de Gestão Seç Info – Seção de Informática Seç Mob – Seção de Mobilização Sect – Secretaria Set Fin –Setor Financeiro SFPC – Seção de Fiscalização de Produtos Controlados SPP – Seção de Pagamento de Pessoal SSAS – Seção do Serviço de Assistência Social SU – Subunidade C m t B tl EM S1 SPP Sect Asse Jur Seç Mob S2 S3 S4 EM Esp Fisc Adm SALC Set Fin Aprov Almx RP COAL SFPC SCRG AGP SSAS Adj Cmdo SU CCAp CLM CLSSCmt S U CCAp Seç Info Pel Com Enf CLM Pel Ap Pel Pes Mnt GRCP Fun Corr CLS Pel Trnp P Trat P Ban Dep Cl III 10 PRINCIPAIS ABREVIAÇÕES DO EXÉRCITO Abrigo – Abg Ação – Aç Acidente – Acdt Adestramento – Adst Adicional – Adc Administração - Adm Agente – Agt Água – Agu Ajudante – Aj Ajustar – Ajust Alarme – Alm Ambulância – Amb Anexo – An Aniversário – Aniv Anti Aéreo - A Ae Armamento – Armt Arquivo – Arq Artilharia - Art Azimute – Az Bateria – Bia Blindado – Bld Boletim – Bol Bússola – Bus Campo – Cmp Camuflagem – Cmf Cavalaria – Cav Chefe – Ch Cisterna – Cist Comando – Cmdo Comboio – Cbo Companhia – Cia Cota – Cot Cozinheiro – Coz Defesa – Def Destacamento – Dst Destino – Dstn Distância – Dist Diurno – Diu Documento – Doc Dotação – Dot Doutrina – Dout Efetivo – Ef Elemento – Elm Embarque – Emb Engenharia – Eng Equipe – Eqp Equipamento – Eqp Escalão – Esc Escolta – Esct Especial – Esp Esquadrão – Esq Estágio – Estg Estrada – Estr Evacuar – Ev Exercício – Exc Exército – Ex Expediente – Expd Força Adversa – F Adv Fuzil – Fz Fuzil Automático Leve – FAL Fuzil Automático Pesado – FAP Fuzil de Ar Comprimido – FAC Grupamento – Gpt Grupo – Gp Guarnição – Gu Habilitação – Hbl Helicóptero – He Homem – H Homem/Dia – H/D Homem/Hora – H/H Hora – h Horário – Hor Horizonte - Hoz Hospital - Hosp Hotel de Trânsito – HT Impedimento – Imp Indisponível – Idspn Individual – Indv Infantaria - Inf Inimigo – Ini Inquérito Policial Militar – IPM Instruções Gerais – IG Intendência - Int Latitude – Lat Leve – L Licitação – Lctc Líder – Ldr Logística - Log Longitude – Long Lubrificante – Lub Manobra – Man Manual – Mnl Marcha – Mrch Marinha – Mar Material de Emprego Militar – MEM Mecânico – Mec Miliar – Mil Missão – Mis Nacional – Nac Natural – Nat No Alvo – NA Noturno – Not Nuclear – Nuc Número – Nr Objetivo Intermediário – OI Óleo – Ol Óleo Diesel – OD Óleo Lubrificante– OL Operação – Op Ordem de Instrução - OI Ordem de Serviço - OS Organização Militar – OM Pavilhão – Pav Pedido – Ped Pernoite – Pern Pessoal – Pes Pistola – Pst Plano de Defesa do Aquartelamento – PDA Polícia do Exército – PE Pontaria – Pont Projetil – Pjtl Prontidão – Pron Publicar – Pub Qualificação Militar – QM Quartel General – QG Ração – Rç Rádio – Rad Rancho – Ran Reconhecimento – Rec Refeitório – Reft Reforço – Ref Reengajar – Rengj Requisição – Reqs Reunião – Reu Rodízio – Rdz Se for o caso - SFC Seção – Seç Selva – Sl Sem Alteração – SA Senha – Snh Senhor – Sr Sessão – Ses Sindicância – Sind Sobreaviso – Savs Social – Soc Subalterno – Sublt Suprimento – Sup Tarefa – Tar Tática – Tat Técnico – Tec Temporário – Tmpr Tiro – Tir Trabalho – Trab Tropa – Tr Turma – Tu Último – Ultm Uniforme – Unf Veículo – Veic Velocidade – Vel Viatura – Vtr Voluntário – Voltr 11 ALFABETO FONÉTICO internacional A ALFA H HOTEL O OSCAR V VICTOR B BRAVO I ÍNDIA P PAPA W WHISKEY C CHARLIE J JULIET Q QUEBEC X X-RAY D DELTA K KILO R ROMEO Y YANKEE E ECHO L LIMA S SIERRA Z ZULU F FOXTROT M MIKE T TANGO G GOLF N NOVEMBER U UNIFORM HIERARQUIA DENTRO DO EXÉRCITO Marechal (Mar) General-de- Exército (Gen Ex) General-de- Divisão (Gen Div) General-de- Brigada (Gen Bda) Coronel (Cel) Tenente-Coronel (TC ou Ten Cel) Major (Maj) Capitão (Cap) Primeiro Tenente (1º Ten) Segundo Tenente (2º Ten) Aspirante-a- Oficial (Asp Of) Subtenente (ST) Cabo (Cb) Terceiro Sargento (3º Sgt) Segundo Sargento (2º Sgt) Primeiro Sargento (1º Sgt) Soldado (Sd) 12 Distintivos de ESCOLAS DE formação do exército Aluno da Escola de Sargentos das Armas / Aluno da Escola de Sargentos de Logística / Aluno da Escola de Comunicações (Al EsSA) / (Al EsSLog) / (Al EsCom) Aluno da Escola de Formação Complementar do Exército (1º Ten Al EsFCEx) Cadete do 4º Ano da Academia Militar das Agulhas Negras (Cad 4º Ano AMAN) Cabo Aluno do Curso de Formação de Sargentos Temporários (Al CFST) Soldado Aluno do Curso de Formação de Sargentos Temporários (Al CFST) Aluno do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva / Aluno do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (Al CPOR) / (Al NPOR) Soldado EP Aluno do Curso de Formação de Cabos (Al CFC) Soldado EV Aluno do Curso de Formação de Cabos (Al CFC) Cadete do 3º Ano da Academia Militar das Agulhas Negras (Cad 3º Ano AMAN) Cadete do 2º Ano da Academia Militar das Agulhas Negras (Cad 2º Ano AMAN) Cadete do 1º Ano da Academia Militar das Agulhas Negras (Cad 1º Ano AMAN) 13 PATRONO DO EXÉRCITO Luís Alves de Lima e Silva (25 de agosto de 1803), o Duque de Caxias, nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre em 7 de maio de 1880 na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro. Em meio século de assinalados serviços, coincidindo com um período crítico para a afirmação da nossa nacionalidade, Caxias interpretou com invulgar lucidez a realidade de sua época e vislumbrou um futuro grandioso para o Brasil. Lutou pela consolidação da independência, pacificou províncias conflagradas e conduziu as armas nacionais à vitória nos conflitos da Bacia do Prata. Tão importantes quanto a eficácia de suas ações militares foram a firmeza com que enfrentou os desafios e a generosidade dispensada aos adversários vencidos nos campos de batalha. Restabeleceu o império da ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão nacional e salvou a unidade da Pátria. Daí Ter passado à História com o cognome de “O Pacificador”. ARMAS, QUADROS, SERVIÇOS e patronos No Exército Brasileiro, existe uma ampla gama de especializações desempenhadas por cada integrante da Força Terrestre, abrangendo os mais diversos campos de atividades, e que, na maioria dos casos, define toda a carreira militar desses indivíduos. A grande divisão dessas especializações é definida pela Arma, Quadro ou Serviço a que pertence um militardo Exército. As Armas dividem-se em dois grupos: as Armas-Base (Infantaria e Cavalaria) e as Armas de Apoio ao Combate (Artilharia, Engenharia e Comunicações). A Infantaria define o combatente a pé, aquele que pode deslocar-se por qualquer tipo de região e que conquista, ocupa e mantém o terreno, em operações ofensivas e defensivas. A Cavalaria reconhece, proporciona segurança às demais formações em combate e combate por seus próprios meios. A Artilharia pelo apoio de fogo de seus obuses, canhões, foguetes e mísseis. A Engenharia facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. As Comunicações pela instalação e manutenção dos sistemas de comunicação além de atuar do controle eletromagnético, por meio das atividades de Guerra Eletrônica, para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias comunicações e obter informações. 14 Os Quadros são formados pelo Quadro de Engenheiros Militares que executam o trabalho técnico de engenharia não-combatente, bem como a produção do material bélico, nas fábricas e arsenais. O Quadro de Material Bélico trata das atividades gerais de manutenção dos equipamentos bélicos da Força, incluindo suas viaturas. O Quadro Complementar de Oficiais e o Quadro Técnico Temporário, composto por militares com curso superior, realizado em universidades civis, em diferentes áreas do conhecimento e especializações técnicas necessárias ao Exército. O Quadro Auxiliar de Oficiais é formado por militares que atingiram o oficialato após uma carreira como sargentos e subtenentes. Desempenham funções de chefia, de assessoramento e de confiança nas organizações militares. O Quadro Especial formado pelos Cabos estabilizados que atualmente se encontram como 3º Sgt ou 2º Sgt, que atuam nas mais variadas missões de um quartel. O Quadro de Músicos que atuam em formaturas militares, festividades e treinamento da ordem unida da tropa. O Serviço de Intendência é a parte da logística voltada para as atividades de suprimento, nas diversas missões de distribuição de material, além da confecção dos gêneros alimentícios para a tropa. Proporciona também, em operações, outros serviços como lavanderia e banho. Nas organizações militares os intendentes assessoram os comandantes na administração financeira e na contabilidade. O Serviço de Saúde (médicos, dentistas, enfermeiros e farmacêuticos) trabalham na paz e na guerra para a manutenção do homem, pelo atendimento às suas necessidades de sustento e sanitárias. O Serviço de Assistência Religiosa é formado por ministros das religiões católica e evangélica. Os padres e pastores integram o Quadro de Capelães Militares e tem como missão a assistência espiritual tão necessária para o entendimento da existência humana e para a crença em uma vida futura junto a Deus. Obs: Os Patronos estão inseridos em itálico abaixo de cada arma, quadro ou serviço. Artilharia (Art) Marechal Mallet Infantaria (Inf) Brigadeiro Sampaio Cavalaria (Cav) Marechal Osório Intendência (Int) Marechal Bitencourt Saúde (Sau) General Severiano da Fonseca Comunicações (Com) Marechal Rondon Engenharia (Eng) TC Villagran Cabrita Material Bélico (MB) Marechal Napion 15 Quadro Complementar de Oficiais (QCO) Cadete Maria Quitéria Médico (Med) General Severiano da Fonseca Dentista (Dent) General Severiano da Fonseca Enfermagem (Enf) General Severiano da Fonseca Farmacêutico (Farm) General Severiano da Fonseca Veterinário (Vet) Coronel João Muniz Barreto de Aragão Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO) Tenente Antônio João Engenheiro Militar (Eng Mil) Coronel Ricardo Franco Topógrafo General Djalma Polly Coelho Músico Capitão Franklin de Carvalho Júnior Corneteiro Capitão Franklin de Carvalho Júnior Capelão Católico (Capl) Frei Orlando Clarim Capitão Franklin de Carvalho Júnior Capelão Protestante (Capl) Frei Orlando Quadro Especial Comandos Capitão Francisco Padilha Aviação do Exército (Av Ex) Capitão Ricardo Kirk Quadro Técnico Temporário (OTT – Of Tec Temp) (STT – Sgt Tec Temp) Taifeiro 16 UNIFORMES Agasalhos: Em dias de frio, está permitido o uso de japona, segunda pele e agasalho verde-oliva (VO). A segunda pele deverá ser utilizada por baixo da camiseta camuflada. O agasalho VO pode ser usado separadamente durante o TFM. OBSERVAÇÕES SOBRE OS UNIFORMES Segurar mochila na mão ao se deslocar. A manga tem aproximadamente 4 dobras de 7cm cada dobra. O laço da boina deverá estar obrigatoriamente fixo. Amarração de “padrão cruzado”, com a primeira volta do cadarço por cima e as demais cruzadas por dentro. Tênis de TFM predominantemente preto. 9º B2 9º C2 Unif Cmb 10º C2 12º 14º 13º 17 CORTE DE CABELO E BARBA ADEREÇOS PERMITIDOS E PROIBIDOS Permitidos Proibidos Relógio Discreto e na cor dourado, prata, preto, marrom, verde ou camuflado. De tamanhos exagerados e coloridos. Óculos de grau Com armação discreta e cores nas cores dourada, prata ou preta. Somente utilizado com prescrição médica. Se possuir lente fotocromática também deverá estar prescrito. De tamanhos exagerados e coloridos. Apoiar sobre a cabeça ou pendurar. Óculos de sol Discreto e que acompanhe o formato do rosto, sendo na cor preta ou próximo disto. Somente utilizado em ambientes externos. Para uso diário, somente com prescrição médica. Modelos modernistas, exagerados e coloridos. Utilizar em forma. Cordão de pescoço Metálico na cor dourado e/ou prateado. Possuir uma só volta e espessura fina. Utilizado por baixa da farda. Utilizar mais que um cordão, com espessura que não seja fina e com cores diferentes da prevista. Tatuagem Não é recomendável a aplicação em partes que fiquem expostas quando na utilização de uniformes, não sendo permitida qualquer alusão à terrorismo, extremista, violência, criminalidade, ideia ou ato libidinoso, discriminação ou que afete as Forças Armadas, o decoro militar e bons costumes. Demais acessórios Guarda-chuva na cor preta, sem detalhes e inscrições. Somente em deslocamentos individuais e quando não estiver de serviço. Aliança de compromisso. Brinco, alargador, pulseira, piercing e adorno de tornozelo. 1 – O corte deverá ser nº 3 em cima, nº 2 em baixo e com as repartições harmonizadas. 2 – Proibido raspar a cabeça e possuir qualquer tipo de penteado ou franja. 3 – Renovar o corte em no máximo 10 dias. 4 – Fazer a barba diariamente. Proibido o uso de bigode por Cb e Sd. 18 POSSÍVEIS ATRIBUIÇÕES DE UM SOLDADO NO BATALHÃO Conforme o Art. 38 do E1, os Cb e Sd são, essencialmente, elementos de execução. Escala de Sentinela: Fazer a segurança do quartel em quartos de hora de 2 horas e 4 horas no descanso. Sua função é impedir que qualquer força adversa adentre ao quartel. Escala de Plantão: Fazer a guarda do alojamento, cuidando de todos que estão lá dentro, impedindo que objetos saiam sem autorização, realizando a faxina e prezando para que não sejam cometidas algazarras. Escala de faxina: Responsável pela limpeza de todas as áreas que forem se sua atribuição na respectiva escala. Escala de missões: Auxiliar o Chefe da missão, acatando todas as ordens recebidas. Auxiliar de seção administrativa: Responsável pela organização, protocolo, arquivo, faxina e outros assuntos de responsabilidade da seção. Auxiliar do Rancho: Auxiliará na confecção das refeições diárias do quartel e limpeza das instalações do rancho. Auxiliar da Subtenência: Auxiliará na organização de todo o material armazenado, na manutençãoda faxina no Batalhão e montagem de estruturas em eventos e campos. Auxiliar da Enfermaria: Auxiliará a equipe de saúde do Batalhão nas diversas missões que lhes forem atribuídas e para o bom andamento diário da seção de saúde. Auxiliar do Pelotão de Obras e Área Verde: Auxiliará nas diversas missões de obras e limpeza da área verde do quartel. Auxiliar da Informática: Contribuirá para a correta manutenção dos computadores do Batalhão, na realização de programações e nas diversas missões que a seção for responsável. Auxiliar do Pelotão de Comunicações: Auxiliará na montagem de estrutura de comunicação nos diversos campos e operações que o quartel participará e nas diversas outras missões que a seção for responsável. Auxiliar da Pel Trnp: Contribuirá na manutenção em 1º escalão, limpeza das viaturas do Batalhão e, se possuir carteira, exercer a função de motorista em diversas missões. Auxiliar do PBan e PTrat: Auxiliará na montagem das instalações nas diversas missões de apoio que a seção for responsável. Auxiliar da Pel Pes Mnt: Contribuirá na manutenção em 2º escalão e limpeza das viaturas do Batalhão e de outras Unidades. 19 QUALIFICAÇÃO MILITAR DOS cb e sd DO 27º B LOG 00-10 (Sing) – Corneteiro 05-23 (Eng) – Bombeiro hidráulico; Eletricista predial; Ajudante de eletricista; Pedreiro e Pintor 05-42 (Eng) – Auxiliar de instalações logísticas e Encarregado de Material de Suprimento de Água 08-33 (Sau) – Auxiliar de Instalação Logística de Saúde Atendente e Padioleiro 09-42 (MB) – Auxiliar de Instalações Logísticas e Auxiliar de Munições e Explosivos 09-45 (MB) – Auxiliar de Mecânica de Armamento Leve 09-46 (MB) – Auxiliar de Mecânica de Armamento Pesado 09-47 (MB) – Auxiliar de Mecânica Elétrica 09-51 (MB) – Auxiliar de Mecânica Auto 10-42 (Int) – Auxiliar de Instalações Logísticas e Auxiliar de Munições e Explosivos 10-55 (Int) – Motorista 10-61 (Int) – Auxiliar de Rancho e Cozinheiro 10-63 (Int) – Copeiro 10-64 (Int) – Correeiro e Auxiliar de Banho e de Lavanderia 11-42 (Com) – Pessoal de suprimento 11-71 (Com) – Pessoal do centro de mensagens 11-73 (Com) – Ajudante mecânico de equipamento elétricos e eletrônicos 11-71 (Com) – Pessoal de comunicação de rádio ATIVIDADES ROTINEIRAS DO BATALHÃO Formatura: É toda reunião do pessoal em forma, armado ou desarmado, e pode ser: Geral (da Unidade) ou Parcial (da Subunidade). Por ocasião da Formatura em frente ao Pav Cmdo, será verificado a ordem unida da tropa e realizado cerimoniais. Nas que ocorrem âmbito SU, será apenas para transmissão de ordens e informações. Revistas: Revista é o ato pelo qual se verifica a presença ou o estado de saúde do pessoal, a existência e o estado do material distribuído e dos animais. Leitura do Boletim Interno e Aditamento ao Boletim Interno: O Boletim Interno (BI) é o documento em que o Comandante publica todas as suas ordens, as ordens das autoridades superiores e os fatos que devam ser de conhecimento de toda a Unidade. O Boletim Interno é dividido em 4 parte: - Serviços diários; - Instrução; - Assuntos Gerais e Administrativos; - Justiça e Disciplina. Os Cmt Cia, poderão anexar ao BI um aditamento com as minúcias necessárias ao cumprimento das ordens nele contidas, acrescidas de suas próprias ordens relativas a diversos assuntos. O boletim e o aditamento, quando possível, serão lidos à Cia em formatura especial de todo o pessoal ao término do expediente, além disto, o aditamento será fixado no quadro mural da Cia. O desconhecimento do boletim e do aditamento não justificam qualquer falta. Revista do Recolher: Destina-se a constatar a presença das praças relacionadas no pernoite e será passada diariamente. Conhecido como pernoite: relação de praças que se encontram de serviço ou aquelas que se encontram em revista do recolher por motivo disciplinar. Silêncio: O toque de silêncio, executado de acordo com o horário da Unidade, por ordem do Oficial de dia, indica o fim da atividade diária. Ao toque de silêncio, as luzes das Subunidades deverão ser apagadas, e as praças se recolherem ao alojamento. Escala de Serviço: Escala a qual o militar participará envolvendo a segurança do aquartelamento e das instalações. Para os soldados recrutas a escala compreenderá o Serviço de Plantão à Subunidade e o Serviço de Guarda ao Quartel (Sentinela). 20 Parada Diária: A parada diária, interna, é uma formatura destinada à revista do pessoal para o serviço diário que é contado de parada a parada. A parada é organizada pelo Sgt Adj, auxiliado pelo Sgte mais antigo, e comandada pelo S1 da Unidade (exceto nos dias em que não houver expediente, quando será comandada pelo Oficial de dia que entra de serviço). Ao toque de parada, os Sgte das Subunidades conduzirão, em forma, ao local determinado, todas as praças que tenham de entrar de serviço, apresentando-as ao Adj. Refeições: Os militares terão direito à alimentação no quartel. Haverá, normalmente, três refeições diárias: café, almoço e jantar, distribuídas de acordo com o horário da Unidade. Os cabos e soldados seguirão para o rancho em forma por Subunidade, após o respectivo toque de “avançar”, sob o comando do Sgt dia, que apresentará as faltas ao Of Dia. Plano de Chamada: Os militares deverão manter atualizados o seu número de telefone junto a Sargenteação da Cia. Quando o militar for acionado, este deverá ir até o quartel. Prontidão: Quando um militar for escalado para ficar em prontidão, este deverá permanecer no quartel e só poderá sair após ordem de autoridade competente. Sobreaviso: Quando um militar for escalado para ficar de sobreaviso, este poderá ir para casa e ficar em condições de se deslocar ao quartel assim que for acionado. ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO DO BATALHÃO Internato: Durante este período os soldados recém ingressos irão passar por algumas semanas de internato para se acostumarem com a vida da caserna, compreendendo todas as obrigações, deveres e direitos dos soldados e serem instruídos nas mais variadas atividades militares. Semana Verde: Com o objetivo de se prepararem para o Campo Boina, os soldados participarão por oficinas de diversas atividades militares de campo, devendo pernoitarem no Batalhão. Campo Boina: Durante a semana, participarão de forma efetiva de atividades militares, onde desenvolverão individualmente e coletivamente, atributos da área afetiva. Após término do campo, receberão a boina militar. GLO: Com o objetivo de qualificar os soldados do Batalhão, serão instruídos em diversas atividades tipo Polícia, em Operações de Garantia da Lei e da Ordem. Marcha: Para a manutenção do preparo do militar, executarão ao longo do ano, marchas de 8km, 12km e 16km, sendo em alguns casos executada também a de 24km. Estas marchas compreendem o deslocamento do militar, a pé e por estradas, com todo o equipamento necessário para um combate. Operações: Ao longo do ano, com o objetivo de adestrar a tropa como um todo para o combate, serão executadas operações a fim de que cada quartel cumpra a sua missão em uma situação de guerra. TFM: Diariamente os militares do Batalhão executarão atividades físicas, como corrida, barra, flexão e abdominal. Em alguns casos, será liberada a prática de atividades desportivas, como futebol e vôlei. Essas atividades tem por objetivo manter o preparo do militar. Por ocasião do TFM, sempre haverá um aquecimento centralizado. TAF: Com o objetivo de analisar a preparação da tropa, será verificado os índices que cada militar atingirá na corrida, barra, flexão e abdominal. 21 Tiro: Objetivando pelo preparo da tropa para o combate, anualmente os militares executarão o tiro com suas armas de dotação: Oficiais e ST atirarão de pistola e Sgt, Cb e Sd atirarão de fuzil. Obs: O efetivo profissional do Batalhão executará o TAT (Teste de Aptidão noTiro) e os recrutas incorporados, executarão o TIB (Tiro de Instrução Básico). CFC: Os soldados que atingirem conceito favorável, serão selecionados para realizar a prova de admissão ao Curso de Formação de Cabos, que compreenderá assuntos de Operações Aritméticas, Língua Portuguesa e Redação. Se atingirem nota suficiente para ocupar alguma das vagas, executarão o curso que terá duração aproximada de 3 meses. Ao término do CFC, o referido soldado receberá o seu conceito, o qual servirá de base para uma possível futura promoção. CFST: Os cabos e soldados que atingirem conceito favorável e aptidão para isto, serão selecionados para o Curso de Formação de Sargentos Temporários, que terá duração aproximada de 3 meses. Ao término do curso, serão promovidos a graduação de 3º Sgt. Exposições e ACISO: Com o objetivo de estreitar os laços com a sociedade civil e evidenciar a boa imagem da Instituição, será realizado ao longo do ano, diversas exposições com a demonstração do emprego de equipamentos e viaturas do Exército, além de Ações Cívico Sociais, que compreenderão atividades de apoio com médicos e dentistas à população, além de palestras sobre o Exército Brasileiro em escolas. Atribuições do soldado - RISG Art. 132: O soldado é o elemento essencial de execução e a ele compete: I - pautar a conduta pela fiel observância das ordens e disposições regulamentares; II - mostrar-se digno da farda que veste; e III - revelar como atributos primordiais de sua nobre missão: a) o respeito e a obediência aos seus chefes; b) o culto à fraternal camaradagem para com os companheiros; c) a destreza na utilização do armamento e o cuidado com o material que lhe seja entregue; d) o asseio corporal e o dos uniformes; e) a dedicação pelo serviço e o amor à unidade; e f) a consciente submissão às regras disciplinares. Art. 133: Ao soldado cumpre, particularmente: I - esforçar-se por aprender tudo o que lhe for ensinado pelos seus instrutores; II - evitar divergências com camaradas ou civis e abster-se de prática de vícios ou atividades que prejudicam a saúde e aviltam o moral; III - manter relações sociais somente com pessoas com qualidades morais; IV - portar-se com a máxima compostura e zelar pela boa apresentação de seus uniformes, em qualquer circunstância; V - compenetrar-se da responsabilidade que lhe cabe sobre o material de que é detentor, abstendo- se de desencaminhar ou extraviar, propositadamente ou por negligência, peças de fardamento, armamento, equipamento ou outros objetos pertencentes à União; VI - participar, ao seu chefe o extravio ou estrago de qualquer material a seu cargo; VII - apresentar-se ao Cb Dia, quando sentir-se doente; VIII - ser pontual na instrução e no serviço, participando de imediato ao seu chefe, quando, por motivo de doença ou força maior, encontrar-se impedido de cumprir esse dever; e IX - cumprir, rigorosamente, as normas de prevenção de acidentes na instrução e nas atividades de risco. 22 ORIENTAÇÕES aos soldados CONDUTA DENTRO DO QUARTEL 1 Sempre serão observados. 2 Devem ser unidos, trabalharem em equipe e terem espírito de corpo 3 Desenvolver e aplicar os atributos da área afetiva. 4 Apresente ser um excelente militar e acate todas as ordens recebidas. 5 Seja um destaque positivo sempre, tenha vibração! 6 Se observar condutas inadequadas de seus companheiros, converse com eles. Se sua conversa não resolver, comunique ao seu Cmt Pel. 7 Não ande junto de militares mal-intencionados. 8 O recruta deve empregar a palavra Senhor cada vez que se dirigir ou se referir ao superior ou chamá-lo pelo P/G mais o Nome de Guerra. 9 Padronização da forma de responder aos superiores. Ex: Bom dia senhor! (para todos). 10 Não utilize palavras de baixo calão e vícios de linguagem. 11 Respeite seus camaradas e os superiores hierárquicos. 12 Respeitar os horários previstos para realização das atividades. CONDUTA EM LOCAL PÚBLICO 1 Lembre-se: fora do quartel são militares e deverão manter postura condizente como tal. 2 Nunca poderão ir a qualquer lugar fardados. 3 Nunca se usufruam do benefício de serem militares para conseguir algo. 4 Não utilize palavras de baixo calão e vícios de linguagem. 5 Tratar todos como gostaria de ser tratado. 6 Em bares e restaurantes, beba moderadamente e somente se não for o motorista. 7 Quando estiver no transporte público, ofereça seu lugar a superiores, pessoas idosas, senhoras ou crianças. 8 Se observar um superior em qualquer espaço público, cumprimente-o com respeito com um "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite". 9 Atenda aos compromissos nas horas e dias marcados. 10 No seu porte e nas suas palavras, no seu andar e modo de ser, procure a simplicidade. 11 Cumprimente! O cumprimento é a expressão mais comum e mais simples entre os homens. 12 Não fale mais alto que os outros sem necessidade. 13 Não tente monopolizar a conversa, pois os outros têm o direito de falar. 14 Tenha cuidado com o material de uso próprio e de outrem. 15 Não perturbe o sossego de outras pessoas. 16 Não ande junto de pessoas mal-intencionadas. 17 Na prática de esportes nunca reclame culpando o erro de outra pessoa. 18 Seja leal a todos que queiram o seu bem. 23 ORIENTAÇÕES aos soldados ALOJAMENTO 1 Deverá ser executada a faxina diariamente, conforme escala de faxina. 2 Arrumação padronizada da cama, devendo estar sempre pronta antes do café. 3 Ocorrerão revistas inopinadas dentro do alojamento. 4 Os armários deverão estar sempre organizados e trancados com cadeado. 5 Proibido deixar qualquer material individual pra fora do armário. 6 Sua cama deverá estar sempre limpa. 7 Proibido utilizar a cama de seu companheiro para dormir, sentar e apoiar qualquer tipo de material. 8 O banho será conduzido pelo Cb Dia e deverá ser respeitado o intervalo de tempo determinado. 9 Dentro do alojamento está expressamente proibida qualquer brincadeira. 10 Os laranjeiras terão uma maior responsabilidade sobre o alojamento, pois lá será a sua "casa". UNIFORME 1 O uniforme sempre deverá estar limpo e passado. 2 Seu uniforme será inspecionado constantemente, principalmente na formatura matinal e no TFM. 3 Só utilize a sua farda nova em formaturas e serviços, pois lá será cobrada a sua melhor apresentação individual. 4 Cuide de seu material individual, você terá que devolvê-lo ao final do ano. 5 Todos deverão estar com o mesmo uniforme sempre. 6 Proibido andar sem gorro pelo quartel. 7 Proibido qualquer adereço no pescoço. 8 Só poderão ir embora fardados após receberem a boina. 9 Quando puderem sair fardados, somente poderão seguir o destino quartel-casa, casa-quartel. ESCALA DE SERVIÇO 1 Durante o internato concorrerão a escala de Plantão ao Alojamento. 2 Após executarem o tiro de fuzil, concorrerão a escala de Guarda ao Quartel, intercalando com escalas de Plantão. 3 Se tiver dúvidas de suas atribuições durante o serviço, leia a Seção do RISG que fala sobe Guarda ao Quartel e Plantão a SU. 4 Durante o serviço deverá acatar qualquer ordem expressa por um militar mais antigo. 5 Sua postura durante o serviço será cobrada ainda mais e qualquer alteração nele acarretará em punições mais graves. 24 ORIENTAÇÕES aos soldados RANCHO 1 Deslocamento para avançar ao rancho será padronizado. 2 Cumprir com o intervalo de tempo determinado. 3 Mantenha sempre sua higiene em dia, lavando as mãos e os materiais que por ventura leve para o rancho sempre limpos. 4 Não conversar dentro do rancho. 5 Enquanto aguarda para comer do lado de fora do rancho, deverão demonstrar vibração na canção. 6 Após a refeição deverá ser realizada a limpeza de todo o material. 7 Proibido deixar comida no prato e não deixe cair comida na mesa. 8 Não mastigue abrindo a boca e não fale durante a refeição e, muito menos, com a boca cheia. 9 Acatar qualquerordem de militares do rancho, pois eles são mais antigos que você. 10 Os militares que chegarem a mesa só poderão sentar e iniciar a refeição após a mesa estar completamente preenchida. 11 Enquanto aguardam os outros militares, deverá permanecer na posição de descansar e imóvel. DESLOCAMENTOS EM FORMA 1 No TFM e deslocamentos para o rancho, instrução e fora de forma, sempre deverão puxar canção. 2 Deslocamento sempre em acelerado. Somente irão marchar quando for determinado. 3 Ninguém conversa em forma ou faz qualquer tipo de brincadeira. 4 O recruta deverá demonstrar total vibração enquanto se desloca em forma. 5 Nunca saia de forma sem a devida autorização. XERIFADO 1 O Xerife deverá ter o controle total de seu efetivo. 2 Apresentação do xerife com tiragem de faltas. 3 Xerife e sub xerife devem possuir relógio para controlar o tempo. 4 Xerife deverá andar com bloco de anotações e caneta. 5 Quando o xerife se ausentar, automaticamente assume o sub xerife. 6 Sub-Xerife deverá controlar e fiscalizar a faxina a ser realizada antes de dar o pronto pro Xerife. 7 Em forma só fala o xerife e o sub xerife (proibido conversar em forma). 8 Os soldados do pelotão deverão acatar as ordens do Xerife e Sub-Xerife, não podendo em nenhuma hipótese ponderá-las. 9 O Xerife apresentará o pelotão a qualquer militar mais antigo que solicitar. 25 ORIENTAÇÕES aos soldados DIVERSOS 1 Proibido bebidas, drogas, armas brancas e armas de fogo dentro do Batalhão. 2 Se o militar sentir alguma dificuldade em certa atividade, deverá treiná-la após o expediente. 3 Na formatura matinal: Inspeção da apresentação individual e coletiva (organização e faxina diariamente). 4 É expressamente proibido o recruta tirar foto ou fazer filmagens dentro do quartel. 5 O recruta deverá estar sempre com sua higiene em dia (corte de cabelo (a cada 10 dias) e barba, banho e higiene bucal). 6 Cumpra com os compromissos financeiros que assumir. 7 Nunca sobreponha a sua farda com qualquer adereço (mochila, fone de ouvido, capa de chuva, blusas). 8 Proibido qualquer jogo de azar (jogos de carta ou tabuleiro) dentro do quartel. 9 Papirar constantemente os regulamentos do Exército. LEMBRE-SE! 1 Todo militar deve comportar-se corretamente tanto na caserna como, principalmente, em meio ao público civil, pois suas atitudes é que vão fluir positiva ou negativamente para a imagem do Exército perante a sociedade. 2 Estes procedimentos que vocês acabam de adquirir são os básicos no relacionamento com os civis fora e dentro do quartel. Devemos procurar seguir estes ensinamentos e aplicá-los no dia-a-dia para assim representarmos bem o Batalhão e o Exército Brasileiro. CONTINÊNCIA – PORT NORM NR 660 Art. 2º: Todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação militar, deve tratar sempre: I - com respeito e consideração os seus superiores hierárquicos, como tributo à autoridade de que se acham investidos por lei; II - com afeição e camaradagem os seus pares; III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados. § 1º Todas as formas de saudação militar, os sinais de respeito e a correção de atitudes caracterizam, em todas as circunstâncias de tempo e lugar, o espírito de disciplina e de apreço existentes entre os integrantes das Forças Armadas. Art. 3º: O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados: I - pela continência; II - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado; III - observando a precedência hierárquica; IV - por outras demonstrações de deferência. 26 § 1º Os sinais regulamentares de respeito e de apreço entre os militares constituem reflexos adquiridos mediante cuidadosa instrução e continuada exigência. § 2º A espontaneidade e a correção dos sinais de respeito são índices seguros do grau de disciplina das corporações militares e da educação moral e profissional dos seus componentes. § 3º Os sinais de respeito e apreço são obrigatórios em todas as situações, inclusive nos exercícios no terreno e em campanha. Art. 14: A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa. A continência é impessoal; visa a autoridade e não a pessoa. A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica; em igualdade de posto ou graduação. Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é prestada; se uniformizado, procede da forma regulamentar; se em trajes civis, a responde com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu. Art. 19: A atitude, o gesto e a duração são elementos essenciais da continência individual, variáveis conforme a situação dos executantes, sendo: atitude a postura marcial e comportamento respeitoso e adequado às circunstâncias e ao ambiente; gesto o conjunto de movimento do corpo, braços e mãos, com ou sem armas; e duração o tempo durante o qual o militar assume a atitude e executa o gesto referido durante seu gesto. Art. 20: A continência é executada em movimento enérgico, levando a mão direita ao lado da cobertura ou lado direito da fronte, tocando com a falangeta do indicador a borda da pala ou próximo do canto externo da sobrancelha; a mão no prolongamento do antebraço, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o braço sensivelmente horizontal, formando um ângulo de 45º com a linha dos ombros; olhar franco e naturalmente voltado para o superior e, para desfazer a continência, baixa a mão em movimento enérgico, voltando à posição de sentido. Obs: Qualquer floreio na continência é inadequado. Se você a fizer de forma exagerada ou preguiçosa, ela pode ser percebida como um insulto ainda maior do que nem mesmo realizá-la. 27 SINAIS DE RESPEITO Tendo em vista o seu dia-a-dia no Batalhão, onde por muitas vezes estarão sozinhos, deverão saber como se portar em determinadas situações, demonstrando total respeito. Seguem abaixo 47 possíveis situações que o soldado poderá passar. 1) Subordinado Parado e Superior deslocando-se em sua direção: - Sentido de frente para o caminho que o Superior irá fazer - Continência 03 passos antes do Superior passar por você - Desfaz 01 passo depois com olhar franco e naturalmente voltado para o superior 2) Subordinado deslocando-se na direção de Superior parado: - Não cessa movimento braço esquerdo e muito menos bata-o na coxa - Continência 03 passos antes e desfaz após passar pelo Superior - Encara o superior com um movimento vivo de cabeça 3) Subordinado correndo e Superior parado ou deslocando-se em sentido contrário: - Para de correr e toma o passo normal, prestando a continência 03 passos antes - O braço esquerdo continua no movimento natural de andar. - Encara o superior com um movimento vivo de cabeça e desfaz após passar ele 4) Subordinado deslocando-se em sentido oposto do Superior: - Não cessa movimento braço esquerdo - Continência 03 passos antes e desfaz após passar pelo Superior - Encara o superior com um movimento vivo de cabeça 5) Primeira continência do dia para o Cmt, onde o mesmo desloca-se em sentido contrário: - Faz alto e faz frente para o caminho onde o Cmt irá passar - Continência 03 passos antes e desfaz 01 passo depois - Olhar franco e naturalmente voltado para o Cmt Obs: O único militar que o subordinado para ao prestar continência é o Cmt do Btl ou Of Gen. Se por acaso em outra oportunidade for passar novamente pelo Cmt, presta a continência sem necessitar parar. 6) Primeira continência do dia para o Cmt, onde o mesmo está parado e você andando: - Quando for passar pelo Cmt, faz alto e faz voltas para o Cmt - Presta continência com vivacidade e desfaz - Faz voltas ao caminho que estava seguindo e continua andando7) Subordinado e Superior deslocando-se em direções convergentes: - Vendo que o local somente permite a passagem de um elemento, reduz o passo e deixa o superior passar a frente, prestando-lhe a continência sem parar 8) Subordinado ultrapassa Superior no mesmo sentido: - Continência quando chegar do lado do superior - Encara o superior com movimento vivo de cabeça e desfaz 03 passos depois 28 9) Subordinado é ultrapassado por Superior no mesmo sentido: - Continência quando for alcançado pelo Superior - Encara o superior com movimento vivo de cabeça e desfaz 01 passo depois 10) Dois militares deslocando-se juntos: - Mais moderno dá sua direita para o mais antigo 11) Dois militares deslocando-se juntos cruzam com superior do mais moderno: - Mais moderno presta continência 12) Mais de dois militares deslocando-se juntos: - Mais antigo ao centro - Demais se distribuem, por antiguidade, a direita e a esquerda 13) Militar se apresentando para Superior da OM: - Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência - Em voz audível: Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” - Após se apresentar, desfaz a Continência - Permanece na posição de sentido até que seja comandado “A Vontade” - Faz a Continência, após a conversa, e pede: - “Permissão para me retirar” - Executa Meia-Volta e rompe marcha com o pé esquerdo 14) Militar se apresentando para Superior de outra OM: - Idem Nr 13, porém diz: - Sd “Nome” do 27º Batalhão Logístico 15) Militar se apresenta para Superior em recinto fechado: - Retira a cobertura com a mão direita - Coloca-a do lado esquerdo do corpo, na altura da cintura - Procede conforme o Nr 13 16) Militar pedindo autorização pra entrar em forma: - Posição de Sentido - Distância de um aperto de mão - Faz a Continência - Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” - Após se apresentar, desfaz a Continência - Em voz audível: “Permissão para entrar em forma” - Após autorização do mais antigo - Executa Meia-Volta - Rompe marcha com o pé esquerdo e entra em forma 17) Militar pedindo permissão para entrar em um recinto: - Posição de Sentido em frente a porta, presta a Continência - Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” - Após se apresentar, desfaz a Continência - Em voz audível: “Permissão para entrar no recinto” - Após autorização do superior, executa Meia-Volta - Rompe marcha com o pé esquerdo e entra no recinto 29 18) Militar pedindo permissão para sair de um recinto: - Posição de Sentido em frente a porta e de frente para o interior do recinto - Faz a Continência - Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e Apoio” - Após se apresentar, desfaz a Continência - Em voz audível: “Permissão para sair do recinto” - Após autorização do superior - Executa meia-volta e rompe marcha com o pé esquerdo e sai do recinto 19) Militar anunciando o Cmt do Btl: - O primeiro militar que ver o Comandante toma posição de sentido - Em voz audível: “Alojamento atenção, presente no recinto o Sr. Tenente Coronel Ciclano, Comandante do Batalhão” 20) Militar anunciando superior no recinto em que se encontram outros militares: - O primeiro militar que ver o superior fica em sentido de frente para o recinto - (Se for Cabo da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, presente no recinto o Cabo Fulano, auxiliar de instrução.” - (Se for Sargento da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, presente no recinto o Sargento Fulano, monitor.” - (Se for Oficial da equipe de instrução) Em voz audível: “Alojamento atenção, presente no recinto o Tenente Fulano, instrutor.” - (Se for o Capitão Fulano, Cmt Cia Instr) Em voz audível: “Alojamento atenção, presente no recinto o Capitão Fulano, Instrutor Chefe.” - (Se for outro militar do Batalhão) Em voz audível: “Alojamento atenção, presente no recinto o Sargento Fulano.” 21) Militar pedindo permissão para falar (estando próximo ao superior): - Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência - Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” - Após se apresentar, desfaz a Continência - Em voz audível: “Permissão para falar” - Fala o que se deseja e permanece na posição de sentido até que seja comandado “A Vontade” 22) Militar pedindo permissão para falar (em instrução): - Sentado, levanta o braço esquerdo com o punho cerrado - Após autorizado a falar, toma a posição de pé e em Sentido - Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome” da “Companhia de Comando e Apoio” - Faz a pergunta em voz audível 23) Superior chamando Subordinado: - Subordinado vai em sua direção em acelerado 24) Militar se deslocando, ouve o toque da bandeira: - Faz alto e faz frente para o pavilhão da Bandeira - Início do toque: Faz a continência e desfaz após toque 30 25) Militar sentado, tropa passa por ele: - De pé - Posição de Sentido - Frente para a tropa - Presta Continência para o superior que estiver comandando - Faz Continência 03 passos antes da passagem do Superior - Desfaz após passagem do superior 26) Tropa deslocando-se e militar deslocando-se em sentido contrário: - Faz alto - Posição de Sentido - Frente para a tropa - Presta Continência para o superior que estiver comandando - Faz Continência 03 passos antes da passagem do Superior - Desfaz após passagem do superior 27) Militar armado de Fuzil deslocando-se na direção de Superior: - Faz Ombro-Arma - Encara o superior com movimento vivo de cabeça 28) Militar armado de Fuzil deslocando-se na direção de tropa comandada por Superior: - Faz alto e toma a posição de Sentido de frente para o caminho da tropa - Ombro-Arma 03 passos antes da passagem do Superior - Desfaz após passagem da tropa 29) Militar conduzindo veículo parado e seu passageiro: - Ambos prestam continência sem se levantarem 30) Militar conduzindo veículo em movimento e seu passageiro: - Somente passageiro presta a continência 31) Militar conduzindo veículo em movimento e seu passageiro – Toque da Bandeira: - Para o veículo, ambos descem e prestam a Continência regulamentar - Desfaz após o término do toque 32) Militar conduzindo bicicleta ou moto: - Não presta a continência - Passa pelo superior em marcha moderada, atento na condução do veículo. 33) Militar com uma das mãos ocupadas cruzando com Superior: - Passa tudo para a mão esquerda - Continência 03 passos antes - Encara o superior - Desfaz a continência após passar pelo superior 34) Militar com as duas mãos ocupadas: - 03 passos antes faz um giro enérgico de cabeça, encarando o Superior - Desfaz após passar pelo Superior 31 35) Militar encontra-se com Superior em escada estreita: - Faz alto e faz frente para o superior - Faz a Continência dando a passagem para o Superior - Desfaz a Continência e continua seu trajeto 36) Militar entrando em Recinto Público (Banco): - Cruzou com o superior faz a continência regulamentar 37) Subordinado está paisano e sentado em Recinto Público, um Superior entra e está passando pelo Subordinado - Fica de pé e cumprimenta com expressão verbal. Ex: “Bom dia senhor!” 38) Militar a paisana encontra-se com Superior num Restaurante: - Vai na direção do Superior e o cumprimenta com expressão verbal. Ex: “Boa noite senhor!” 39) Militar fardado sentado do lado de um Superior num ônibus: - Presta Continência solicitando permissão para sentar-se a seu lado 40) Militar fardado ou à paisana em ônibus lotado e Superior de pé: - Subordinado cede seu lugar ao Superior 41) Continência do Plantão: - Ao passar um Superior por ele toma posição de sentido e presta continência 42) Plantão se apresentando para rondante: - Posição de Sentido em distância de um aperto de mão, faz a Continência - Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e Apoio”“Plantão da hora” - Desfaz a continência - Em voz audível: “Serviço com/sem alteração” - Após rondante retribuir a continência volta ao posto 43) Plantão passar o serviço para o outro plantão: - Um de frente para o outro - O que está saindo presta continência e fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Plantão da Hora que sai” - Desfaz a continência e fala: “Passo serviço com/sem alteração” - O que está entrando presta continência e fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Plantão da Hora que entra” - Desfaz a continência e fala: “Recebo o serviço com/sem alteração” - Cb Dia comanda “Meia volta volver” e executa-se - Cb Dia comanda “Fora de forma, marche” e executa-se 44) Continência do Sentinela Móvel: - Passagem de Superior: toma posição de Sentido com fuzil “em caçador” 32 45) Sentinela Móvel se apresentando para rondante: - Posição de Sentido com fuzil “em caçador” - Distância de 01 aperto de mão - Em voz audível: - Sd “Nr” “Nome de Guerra” da “Companhia de Comando e Apoio” “Sentinela da hora”, “serviço com/sem alteração” - Após rondante retribuir a continência volta ao posto 46) Sentinela passar o serviço para o outro sentinela: - Um de frente para o outro - Cb Gda comanda “Ombro arma” e executa-se - O que está saindo fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Sentinela da Hora que sai” “Passo serviço com/sem alteração” - O que está entrando fala Sd “Nr” “Nome de Guerra” “Sentinela da Hora que entra” “Recebo o serviço com/sem alteração” - Cb Gda comanda “Meia volta volver” e executa-se e desfaz o movimento de ombro arma - Cb Dia comanda “Fora de forma, marche” e executa-se 47) Sentinela abordando o rondante: - Quando avistar o rondante se abrigar em local seguro - Quando o rondante estiver a uns 20 metros - Em voz audível: “Alto lá, identifique-se!” - Rondante vai parar de andar e se identificar: “Rondante” - Sentinela em voz audível: “Aproxime-se para melhor identificação” - Rondante vai se aproximar. Quando chegar a uns 10 metros - Em voz audível: “Faz alto!” Avance com a senha” - Rondante: “senha” - Sentinela: “contrasenha” “Nr para soma” - Rondante: “Nr para completar a soma” - Após reconhecimento na troca de senha e contrassenha, sentinela se aproxima do rondante e se apresenta 33 HORÁRIO DO CORPO HORÁRIO DO CORPO – DURANTE INTERNATO 6:00 Alvorada 06:00 - 06:30 Higiene pessoal / arrumação de camas / início da faxina no alojamento 6:30 Entrada em forma para café 06:30 - 07:00 Café da manhã 07:00 - 07:20 Término da faxina no alojamento 7:20 Entrada em forma para Formatura Matinal 08:00 - 12:00 Instruções 12:00 - 13:00 Almoço 13:00 - 13:30 Organização do alojamento / higiene pessoal 13:30 - 17:30 Instruções 17:30 - 18:15 Jantar 18:15 - 20:20 Instruções 20:20 - 21:00 Ceia 21:00 - 22:00 Medidas Administrativas 22:00 Toque de silêncio HORÁRIO DO CORPO – DURANTE O ANO 06:30 - 07:40 Café da manhã 08:00 - 12:00 Expediente 12:00 - 13:00 Almoço 13:30 - 17:00 Expediente 17:30 - 18:30 Jantar 20:00 - 20:30 Ceia 22:00 Toque de silêncio Observações: Formatura Geral: Geralmente ocorrem nas Terças-Feiras às 08:20 hs. TFM: Quando for pela manhã ocorre das 08:00 hs às 09:30 hs. Quando for na parte da tarde, ocorre das 15:30 hs às 17:00 hs. Sexta-Feira: Meio expediente, das 08:00 hs às 12:00 hs. Sábados e Domingos: Sem expediente. 34 VALORES MILITARES e atributos da área afetiva São referenciais fixos, fundamentos imutáveis e universais que influenciam, de forma consciente ou inconsciente, o comportamento e, em particular, a conduta pessoal de cada integrante da Instituição. Amor à profissão: é a satisfação em pertencer ao Exército Brasileiro, externada pelas demonstrações de entusiasmo, motivação profissional, dedicação integral ao serviço, trabalho por prazer, irretocável apresentação individual, consciência profissional, espírito de sacrifício, gosto pelo trabalho bem-feito, prática consciente dos deveres e da ética militares e de sentimento do dever cumprido. Autoconfiança: capacidade de demonstrar segurança e convicção em suas atitudes, nas diferentes circunstâncias. Camaradagem: forma cordial de o militar dispensar às pessoas de diversos níveis hierárquicos e culturais, de forma a manter o ambiente de trabalho agradável e produtivo. Civismo: culto aos símbolos nacionais, aos valores e tradições históricas, à História- Pátria, em especial a militar, aos heróis nacionais e chefes militares do passado. Cooperação: capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e / ou de uma equipe. Coragem: ter a capacidade de decidir e a iniciativa de implantar a decisão, mesmo com risco de vida ou de interesses pessoais, no intuito de cumprir o dever, assumindo a responsabilidade por suas atitudes. Dedicação: capacidade de o militar empenhar-se em adquirir conhecimentos e desenvolver habilidades pertinentes às suas atividades por meio de aprimoramento técnico-profissional. Esse aprimoramento contempla as áreas cognitiva, psicomotora e afetiva e é sedimentada com o exercício profissional de suas atribuições. Disciplina: reflete a forma como o militar procede conforme normas, leis e regulamentos que regem a instituição. Equilíbrio Emocional: capacidade de controlar as próprias reações para continuar a agir, apropriadamente, nas diferentes situações. Espírito de corpo: reflete o grau de coesão da tropa e de camaradagem entre seus integrantes. Fé na missão do Exército: advém da crença inabalável na missão do Exército Brasileiro de defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil e participar de operações internacionais. 35 Iniciativa: qualidade de o militar atuar, proativamente, sempre dentro do quadro da intenção do comandante, e de resolver problemas atinentes à sua tarefa, com a autonomia esperada para seu cargo ou função. Integridade: o militar tem sua conduta pautada pela legalidade, justiça e ética profissional, dentro e fora do ambiente militar. Lealdade: cultuar a verdade, sinceridade e sadia camaradagem, mantendo-se fiel aos compromissos assumidos. Patriotismo: amor incondicional à Pátria que impele o militar a estar pronto a defender sua soberania, integridade territorial, unidade nacional e paz social. Caracteriza-se pela vontade inabalável do cumprimento do dever militar, mesmo que isso prescinda o sacrifício de sua própria vida. Responsabilidade: o militar responde espontaneamente pelas consequências de seus atos, de suas decisões e das ordens que houver emitido, empenhando-se em cumprir os compromissos assumidos, evitando riscos desnecessários ao patrimônio e à integridade física e psicológica dos envolvidos em suas ações. Persistência: capacidade de manter-se em ação continuadamente, a fim de executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas. Estatuto dos militares – e1 Disposições Art. 1º: O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos membros das Forças Armadas. Art. 2º: As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir os poderes constituídos, a lei e a ordem. São instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites da lei. Art. 3º: Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominados militares. Os militares encontram-se em uma das seguintes situações: a) na ativa: I - os de carreira; II - os incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar inicial; III - os componentes
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