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Processo 0826647-98 2014 8 12 0001

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Processo 0826647-98.2014.8.12.0001
Tema: Ação de Reparação de Danos e Obrigação de Fazer
Tipo de Audiência: Instrução e Julgamento
Presidente do ato: Alessandro Meliso Rodrigues
Em 18/02/2022, assisti audiência cível de instrução que pesava sobre ação de reparação de danos com obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada realizado pelo autor Mário Márcio de Matos em face de Hospital Adventista do Pênfigo.
Em um breve resumo, conforme petição inicial do processo, os fatos ocorreram na cidade de Campo Grande - MS, onde em 2006 o autor foi submetido a procedimento cirúrgico para correção de problemas na coluna vertebral, no ato cirúrgico foi realizada a colocação de quatro parafusos em vertebras lombares. Os materiais especiais foram comprados pelo hospital réu, bem como a cirurgia ocorreu em suas dependências. 
Durante o ato cirúrgico e pós-operatório não houve qualquer tipo de complicação ao autor, contudo, em 2012 o autor começou a sofrer de fortes dores na região lombar e ao se consultar com ortopedista e realizar exames de imagem, foi constatado que um dos parafusos colocado durante o procedimento acima citado havia se quebrado. 
Por conta da dor e da necessidade de troca dos parafusos, o autor entrou na fila do sus para que a cirurgia de correção fosse realizada, porém, até o momento da entrada na ação no poder judiciário a cirurgia não havia acontecido. 
Desta forma, a parte autora solicitou a tutela antecipada para realização do procedimento, bem como danos morais alegando o sofrimento do autor em decorrência do material comprado pelo hospital ter se rompido dentro da coluna e estar causando severas dores. 
Já na contestação, a parte requerida alega que não há nexo de causalidade entre o ocorrido cirúrgico do requerente e a fratura ocorrida no parafuso, também informa que a responsabilidade pela compra dos materiais é do plano de saúde e que na época o autor era segurado do seguro saúde Intermédica. 
Na audiência de instrução foi dispensada a oitiva do autor e do representante do hospital, sendo arguida pelo requerido a oitiva de três testemunhas. 
Durante a audiência, foi ouvida a testemunha Odinilson Almeida Fonseca, ex-funcionário do hospital, que atuou no cargo de coordenador técnico. A testemunha explicou como funcionava a compra de materiais especiais e como estes chegavam até o hospital, informando que a responsabilidade de escolha da marca do material seria do plano de saúde e que o hospital apenas fazia o armazenamento do material no dia do ato cirúrgico. 
Após a oitiva desta testemunha, o advogado do hospital requerido solicitou a dispensa das demais que estavam aguardando, com a justificativa de que o ex-coordenador técnico já havia explicitado todas as questões importantes sobre a compra de materiais especiais.
Desta forma, o Juiz proferiu que se fosse aguardado a conclusão da pericia médica a ser realizada no autor afim de que se pudesse elucida-lo na sentença. 
Audiência Cível de Conciliação assistida através do endereço eletrônico: https://audienciasonline.com.br/

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