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Neurofarmacologia e Aprendizagem

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Núcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO
Diagramação: Gildenor Fonseca da Silva
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-
ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professor: Anaïs Eulálio Brasileiro
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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A neurofarmacologia é o estudo de como os medicamentos 
afetar a função celular no sistema nervoso e mecanismos neurais que 
influencia o comportamento. Existem dois principais ramos da neu-
rofarmacologia: comportamentais e moleculares. A neurofarmacologia 
comportamental concentra-se no estudo de como as drogas afetam o 
comportamento humano, incluindo o estudo de dependência e vício 
em drogas como afetam o cérebro humano. A neurofarmacologia mo-
lecular envolve o estudo de neurónios e as suas interações neuroquí-
micas, o objetivo principal do desenvolvimento de fármacos que têm 
efeitos benéficos sobre a função neurológica. Ambos os campos estão 
intimamente relacionados, uma vez que ambos estão preocupados 
com as interações de neurotransmissores, neuropeptídeos, neurohor-
mônias, neuromoduladores, enzimas, co-transportador de segundos 
mensageiros, canais iônicos e dos receptores de proteínas no sistema 
nervoso central e sistema nervoso periférico. Ao estudar essas intera-
ções, desenvolve-se medicamentos para tratar muitas doenças neu-
rológicas, incluindo dor, doenças neurodegenerativas, como a doença 
de Parkinson e doença de Alzheimer, distúrbios psicológicos, vício, 
entre outros.
Neufarmacologia. Neurotransmissores. Neuromoduladores.
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 CAPÍTULO 01
ESTUDO DA NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Apresentação do Módulo ______________________________________ 10
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Conceitos de Neuroanatomia __________________________________
Neurofarmacologia na Aprendizagem __________________________
Neuroanatomia do Sistema Nervoso Periférico ___________________
 CAPÍTULO 02
PRINCÍPIOS DE NEUROFARMACOLOGIA: CARACTERÍSTICAS E 
APLICAÇÕES NA APRENDIZAGEM
Conceitos e Aplicações da Neurofarmacologia __________________ 32
28Recapitulando ________________________________________________
Recapitulando _________________________________________________ 46
 CAPÍTULO 03
NEUROTRANSMISSORES E NEUROMODULADORES: ACETILCOLINA, 
NORADRENALIDA E GLUTAMATO
Conceitos de Neurotransmissores _____________________________ 50
Principais Neurotransmissores e Neuromoduladores ____________ 53
Recapitulando _______________________________________________ 64
Fechando a Unidade __________________________________________ 68
Referências ____________________________________________________ 74
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A neurofarmacologia aparece no campo científico no início do 
século XX, porque finalmente os cientistas foram capazes de entender 
as bases do sistema nervoso e como os nervos se comunicam entre si, 
antes desta descoberta foram encontradas drogas que de alguma forma 
demonstraram a influência do seu efeito no sistema nervoso.
No ano de 1930, cientistas franceses começaram a trabalhar 
com um composto chamado fenotiazina, com o objetivo e a esperan-
ça de sintetizar uma droga capaz de combater a malária. No entanto, 
essa foi uma tentativa fracassada de ciência. No entanto, demonstrou 
ter efeitos sedativos com o que pareciam ser efeitos benéficos para pa-
cientes com doença de Parkinson.
No final de 1940, os cientistas já conseguiam identificar neuro-
transmissores, como a noradrenalina (envolvida na contração dos vasos 
sanguíneos e no aumento da frequência cardíaca e da pressão sanguí-
nea). A dopamina (substânciacuja escassez está presente na doença de 
Parkinson), a serotonina (conhecida pela sua vantagem sobre depressões) 
da invenção da fixação de voltagens em 1949 e o potencial de ação do ner-
vo foram eventos históricos em neurofarmacologia permitindo os cientistas 
estudam como um neurônio processa informações dentro dele.
Veremos que esta área é muito ampla e abrange muitos as-
pectos do sistema nervoso desde a manipulação de um neurônio sim-
ples até áreas inteiras do cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. 
Para uma melhor compreensão das bases do desenvolvimento de uma 
droga, primeiro você precisa entender como os neurônios se comuni-
cam uns com os outros.
Finalmente, a neurologia é baseada no estudo de como as dro-
gas afetam a função celular no sistema nervoso e os mecanismos neu-
ronais nos quais ela influencia o comportamento, existem dois ramos 
principais da neurologia: comportamental: ela é baseada no estudo de 
como drogas afetam o comportamento do ser vivo e molecular: envolve 
o estudo de neurônios e suas interações neuroquímicas, com o objetivo 
de criar drogas que beneficiem o sistema neurológico do cérebro.
Ambos os campos estão relacionados, pois estão relacionados 
às relações de neurotransmissores, neurolépticos, neuro-hormônios, 
neuromoduladores, enzimas, entre outros.
 Por outro lado, veremos ao longo deste estudo a respeito da 
Os neurotransmissores são um grupo de substâncias que participam de 
sinapses químicas, cuja interação com receptores específicos permite 
provocar uma certa resposta.
A descoberta destas substâncias permitiu entender muito bem 
como funciona o sistema nervoso, podendo descobrir as bases molecu-
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lares de diversas patologias e a criação de tratamentos específicos para 
elas. Os neurônios têm prolongamentos que permitem uma comunica-
ção eficaz entre eles, mas nunca se comunicam diretamente. Ou seja, 
eles nunca se tocam, pois há sempre um pequeno espaço conhecido 
como fenda sináptica.
Essa fenda sináptica é o espaço natural entre dois neurônios 
relacionados. Então, como esses neurônios se comunicam se nunca se 
tocam? Veremos mais detalhadamente ao longo do texto, mas é através 
de sinapses, que é definido como comunicação funcional e não física 
entre dois neurônios. Este processo pode ser de dois tipos: elétrico ou 
químico. Por várias razões moleculares que incluem o controle e regu-
lação adequados das funções corporais, a sinapse química é a mais 
comum no sistema nervoso central.
A principal característica deste tipo de sinapse é que ela é me-
diada por uma série de substâncias chamadas neurotransmissores. 
Como discutido acima, eles são moléculas projetadas para permitir a 
comunicação entre dois ou mais neurônios. Isto é conseguido pela libe-
ração de um neurotransmissor de um neurônio pré-sináptico, que inte-
rage com receptores específicos localizados no neurônio pós-sináptico.
Por fim, esse processo simples desencadeia uma série de res-
postas no segundo neurônio que permite um efeito de “cadeia” que ter-
mina com a execução de qualquer função corporal.
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CONCEITOS DE NEUROANATOMIA
É a parte da Anatomia que trata do estudo das diferentes partes 
do Sistema Nervoso e dos órgãos dos sentidos, especialmente nos aspec-
tos clínicos, descritivos e topográficos, bem como uma grande conversão 
de textos harmônicos. A neuroanatomia abrange um dos tópicos mais im-
portantes e complexos que a anatomia estuda, e é elementar para o estudo 
correto da medicina formal, seja ela humana ou veterinária. O estudo da 
neuroanatomia tornou-se uma disciplina em si, embora também represente 
uma especialização dentro das neurociências. (SOBO- TTA, 2000)
A delimitação das diferentes estruturas e regiões do cérebro 
serve principalmente para saber como funciona. Por exemplo, muito do 
ESTUDO DA NEUROANATOMIA
FUNCIONAL
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que os neurologistas aprenderam vem da observação de como o dano 
ou “lesão” em áreas específicas do cérebro afeta o comportamento ou 
outras funções nervosas. (SOBOTTA, 2000)
O estudo da neuroanatomia consiste em uma base que é em 
si um conjunto, chamado Sistema Nervoso (SN). Disto descem dois ra-
mos principais onde o SN foi estudado como Sistema Nervoso Central 
(SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). Esta divisão de SN é cha-
mada Divisão Neuroanatômica Estrutural. Portanto, podemos designar 
o seguinte, segundo Sobotta (2000):
Divisão Neuroanatômica Estrutural
SNC: Consiste no encéfalo, na Medula Espinhal, nos nervos 
cranianos I e II e nos núcleos segmentados da Medula Espinhal.
SNP: Consiste nos nervos cranianos e espinhais, assim como 
nos gânglios associados a eles.
O SNC é constituído anatomicamente por:
• Cérebro
• Mesencéfalo
• Bulge
• Cerebelo
• Bulbo espinhal.
• Medula espinhal (porções cervical, dorsal, lombar, sacral e 
coccígea).
• Nervos Cranianos I e II.
Os neurotransmissores são um grupo de substâncias que 
par- ticipam de sinapses químicas, cuja interação com receptores 
específicos permite provocar uma certa resposta.
O SNP é constituído por:
Nervos Cranianos III a XII.
Nervos Espinhais (Entre eles 2 plexos que destacam-se no ple-
xo braquial e lombossacral).
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Divisão Neuroanatômica Funcional
A Divisão Funcional SN consiste no Sistema Nervoso Autôno-
mo (SNA), subdividido na Divisão Neuroanatômica Funcional, estrutu-
rada pelo Sistema Nervoso Simpático (SNS) e pelo Sistema Nervoso 
Parassimpático (SNPS).
 SNS: É a divisão simpática do sistema autônomo que prepara 
o corpo para agir em uma emergência.
SNPS: É a divisão parassimpática do sistema autônomo que 
prepara o corpo para conservar e restaurar a energia.
Em relação Arquitetura da medula espinhal, está localizado 
dentro do canal medular e é cercado por três meninges:
Dura mater Aracnoide Piamater
O líquido cefalorraquidiano está localizado no espaço subarac-
nóideo. A arquitetura da medula espinal é aproximadamente cilíndrica, 
e inicia-se o buraco occipital no crânio, onde se continua com a medula 
omoblonga, e termina abaixo da região lombar do eixo em forma de no 
cone medular, a partir dos quais desce um vértice é formado extensão 
piamádrica formando o filo terminal ou Filum terminalis. Os neurotrans-
missores são um grupo de substâncias que participam de sinapses quí-
micas, cuja interação com receptores específicos permite provocar uma 
certa resposta.
Ao longo do caminho da medula espinal 31 pares de nervos es-
pinhais ligados por raízes anterior ou do motor, e raízes subsequentes 
ou sensoriais estão localizados. A estrutura da medula espinal consiste 
na sua parte central por matéria cinzenta, e na sua periferia pela maté-
ria branca. No corte transversal pode ser visto formar uma substância 
cinzenta semelhante a uma forma de borboleta. A substância branca é 
dividida em cordões anteriores brancos, laterais e posteriores.
A arquitetura da medula espinhal muda de acordo com a sua 
posição, e também é importante reconhecer não só a sua forma, mas 
também a sua quota de substância branca e cinzenta, de acordo com 
Sobotta (2000):
Região Cervical:
Forma: Oval
Substância Branca: Fascículo Cuneiforme e Fascículo Grácil 
Presente. Substância cinzenta:
Asa cinzenta anterior: grupo medial de células para os múscu-
los do pescoço, para fixação de núcleo frênicode células lateralmente 
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para os músculos do membro superior grupo.
Asa cinzenta posterior: substância gelatinosa, núcleo espinhal, 
próprio núcleo, núcleo de Clark.
Asa Cinza Lateral: Ausente.
Região Dorsal:
Forma: redonda
Substância Branca: Fascículo Cuneiforme e Fascículo Gracio-
so Presente. Substância cinzenta:
Asa cinzenta Anterior: Grupo medial de células para os múscu-
los do tronco. Asa cinzenta traseira: Substância próprio núcleo gelatino-
sa, núcleo Clark, núcleo aferente visceral.
Cinza Lateral Asta: Presente dando origem às fibras simpáticas 
pré-ganglionares.
Região Lombar:
 
Forma: pseudo-ovalizada.
Substância Branca: Fascículo Gracioso. Substância cinzenta:
Asa cinza anterior: Grupo Medial de células para os músculos 
dos membros inferiores, o grupo central de células nervosas lombossa-
crais para.
Asa cinza traseira: Substância próprio núcleo gelatinosa, nú-
cleo Clark, núcleo aferente visceral.
Asa cinzenta lateral: Dá origem a fibras simpáticas pré-ganglio-
nares.
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Região Sacro:
Forma: redonda
Substância Branca: Fascículo Gracioso. Substância cinzenta:
Substância Cinza Anterior: Grupo medial de células para os 
músculos exinos inferiores e perineais.
Substância Cinza Subsequente: Substância gelatinosa e nú-
cleo próprio. Substância Cinza Lateral: Grupo de células eferentes pa-
rassimpáticas.
Encéfalo
Está localizado na cavidade craniana e continua com a medula 
espinhal através do forame magno. Está rodeado por três meninges. O 
encéfalo é dividido em três partes principais, estas são:
Rombencéfalo: Encéfalo posterior. Bulbo espinhal.
Protuberância Cerebelo
Mesencéfalo: Encéfalo Médio.
Prosencéfalo: encéfalo anterior. Diencéfalo e Cérebro.
Neurociências
O estudo da neuroanatomia tornou-se uma disciplina em si, 
embora também represente uma especialização dentro das neurociên-
cias. A delimitação das diferentes estruturas e regiões do cérebro serve 
principalmente para saber como funciona. Por exemplo, muito do que 
os neurologistas aprenderam vem da observação de como o dano ou 
“lesão” em áreas específicas do cérebro afeta o comportamento ou ou-
tras funções nervosas. (SOBOTTA, 2000)
Os neuroanatomistas trabalham principalmente com dissecção 
anatômica, exa- mes de imagem como ressonância magnética, tomo-
grafia computadorizada, PET, realizados in vivo e com histologia.
Neuroanatomia Celular
A neuroanatomia celular é a anatomia dos neurônios e da gla-
cia, incluindo a ramificação dos dendritos e a estrutura detalhada das si-
napses. É estudado com as técnicas de histologia e microscopia, muitas 
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vezes acompanhadas de engenharia genética, que identifica proteínas 
específicas com rótulos. (SOBOTTA, 2000)
A descoberta destas substâncias permitiu entender muito 
bem como funciona o sistema nervoso, podendo descobrir as ba-
ses moleculares de diversas patologias e a criação de tratamentos 
específicos para elas.
Um dos pais da neuroanatomia moderna foi o espanhol San-
tiago Ramón e Cajal, Prêmio Nobel de Medicina em 1906. Logo, como 
visto, O sistema nervoso central inclui as estruturas do sistema nervoso 
onde efetuadas a maioria das atividades de processamento de informa-
ção, estas são revestidas por uma série de membranas denominadas 
meninges produção de fluido cerebrospinal, o que lhes permite cobrir to-
dos o espaço formado pelas estruturas ósseas em que estão contidos, 
que têm a função de fornecer proteção. (SOBOTTA, 2000)
Desta forma, o cérebro, o cerebelo e o tronco cerebral estão 
localizados dentro do crânio, enquanto a medula espinhal está localiza-
da dentro do canal medular que está localizado no interior da espinha. 
O cérebro é a estrutura mais importante do sistema nervoso central. 
Consiste em duas partes ou hemisférios que são unidos por uma estru-
tura chamada corpo caloso, que por sua vez é composta de milhões de 
conexões que vão de um hemisfério ao outro. (SOBOTTA, 2000)
É possível identificar dois tipos de tecidos, que pela sua cor à 
primeira vista são chamados de massa cinzenta e substância branca. 
A massa cinzenta está localizada cobrindo a superfície do cérebro e, 
organizada na forma de conglomerados chama- dos núcleos internos, é 
composta dos corpos dos neurônios. (SOBOTTA, 2000)
A substância branca circunda a massa cinzenta, é integrada 
pelas projeções dos neurônios que as comunicam entre si. Do ponto de 
vista de seu funcionamento, o cérebro é dividido em segmentos cha-
mados lobos, os lobos frontais que regulam fala, comportamento, per-
sonalidade, pensamentos e atenção; os lobos parietais que integram a 
informação sensorial e sensível do corpo; os lobos temporais que regu- 
lam a linguagem e a memória e os lobos occipitais que integram a infor-
mação visual. (SOBOTTA, 2000)
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Nas estruturas cerebrais profundas chamados gânglios da 
base que rege o movimento e controle motor do corpo, o tálamo é o cen-
tro onde todas as informações processadas pelo cérebro especialmente 
as vias que transmitem informação sobre a dor chega e está localizada 
e o hipotálamo é a entidade que integra o sistema nervoso ao sistema 
endócrino, de onde as informações relativas à produção de vários hor-
mônios, e temperatura corporal. (SOBOTTA, 2000)
Em se tratando do cerebelo, ele está localizado na parte in-
ferior e posterior do cérebro, essa estrutura regula a coordenação de 
movimentos e equilíbrio. É formado por dois hemisférios unidos por um 
verme, que dão origem a três lóbulo, o lóbulo anterior, o lóbulo médio e 
o lóbulo floculonodular. Como no cérebro, o córtex ou camada externa 
é formado por substância cinzenta, enquanto no interior é a substância 
branca e os grupos de substância cinzenta conhecidos como núcleos 
intracerebrais. (SOBOTTA, 2000)
Por sua vez, o cérebro ou tronco cerebral da haste, é uma 
estrutura que está localizada abaixo do cérebro e cerebelo à frente, é 
constituído por três partes cima e para baixo compreendem a medula, 
ponte, e mesencéfalo. Neste segmento dos núcleos de neurónios, for-
mando os doze nervos cranianos são um grupo de nervos que regulam 
os órgãos, os movimentos dos olhos, a sensibilidade, e a mobilidade do 
rosto e do pescoço e função parassimpática estão localizados (nervo 
vago). No tronco cerebral estão localizados os centros que regulam a 
respiração e o estado de consciência. (SOBOTTA, 2000)
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NEUROANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
O sistema nervoso periférico é formado pelos prolongamentos 
dos neurônios localizados no sistema nervoso central e nos gânglios da 
raiz dorsal, ou seja, por seus axônios e / ou dendritos. Essas extensões 
constituem os nervos periféricos que são de dois tipos, os nervos cra-
nianos originados no tronco cerebral e os nervos es- pinhais originados 
na medula espinhal. (GRAY, 1998)
Os nervos periféricos podem transmitir três tipos de informa-
ção: motor que permite a execução de movimentos sensoriais que per-
mitem ao cérebro conhecer a localização espacial de qualquer estrutura 
do corpo (propriocepção) e perceber sensações como dor, alterações 
de temperatura e toque e finalmente, informações do sistema autônomo 
que regula o funcionamento de órgãos e estruturas que ocorrem auto-
maticamente e não podem ser controladas pela vontade (como respira-
ção, pressão sanguínea, evacuações,etc.) (GRAY, 1998)
O sistema nervoso periférico é formado por todos os nervos peri-
féricos que correm pelo corpo e é dividido em, de acordo com Gray (1998):
1- O Sistema Nervoso Somático (SNS)
O sistema somático é a parte do sistema nervoso periférico 
responsável por transportar informações sensoriais e motoras de e para 
o sistema nervoso central.
...sistema nervoso somático vem da palavra grega soma, que significa “cor-
po” e é responsável por transmitir tanto a informação sensorial quanto o mo-
vimento voluntário que é derivado dessa informação após ser avaliado pelo 
cérebro. O sistema consiste dos nervos dos receptores sensoriais do corpo, 
com ramos nervos aferentes transportar informação de receptores do SNC e 
fibras eferentes somáticas que transportam uma impulsos nervosos do siste-
ma nervoso central para o corpo. (GRAY, 1998, p. 115)
Os dois principais tipos de neurônios que encontram-se no 
SNS são chamados de, de acordo com Gray (1998):
• Neurônios sensoriais (ou neurônios aferentes): transportam 
informações dos nervos para o sistema nervoso central. São esses 
neurônios sensoriais que nos permitem coletar informações sensoriais 
e enviá-las ao cérebro e à medula espinhal.
• Neurônios motores (ou neurônios eferentes): que transportam 
informações do cérebro e da medula espinhal para as fibras musculares 
por todo o corpo. Esses neurônios motores nos permitem fazer medi-
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ções físicas em resposta a estímulos no ambiente. 
2 - O Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
O sistema autonômico é a parte do sistema nervoso periférico 
responsável por regular as funções corporais involuntárias, como fluxo 
sanguíneo, batimento cardíaco, digestão e respiração. Em outras pa-
lavras, é o sistema autônomo que controla os aspectos do corpo que 
geralmente não estão sob controle voluntário. Este sistema permite que 
estas funções sejam executadas sem a necessidade de pensar ou ocor- 
rer conscientemente. (GRAY, 1998)
Este sistema é dividido em dois ramos:
O Sistema Nervoso Simpático
O sistema simpático é responsável por regular as respostas 
de luta ou fuga. Ele mobiliza o corpo para responder em uma situação 
perigosa e prepara o corpo para gastar energia e lidar com possíveis 
ameaças ao meio ambiente. Quando é precisa agir, o sistema simpático 
desencadeia uma resposta aumentando a frequência cardíaca e respi-
ratória, aumentando o fluxo sanguíneo dos músculos, ativando a secre- 
ção de suor e dilatando as pupilas. Isso permite que o corpo responda 
rapidamente em situações que exigem ação imediata.
Os neurônios têm prolongamentos que permitem uma comu- 
nicação eficaz entre eles, mas nunca se comunicam direta- mente. Ou 
seja, eles nunca se tocam, pois há sempre um pequeno espaço co-
nhecido como fenda sináptica. Essa fenda sináptica é o espaço natu-
ral entre dois neurônios relacionados. Então, como esses neurônios 
se comunicam se nunca se tocam? Através de sinapses, que é defi-
nido como comunicação funcional e não física entre dois neurônios.
Em alguns casos, podemos permanecer e combater a ameaça, 
enquanto em outros casos podemos escapar do perigo. (GRAY, 1998)
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O Sistema Nervoso Parassimpático
O sistema parassimpático ajuda a manter as funções normais 
do corpo e a conservar recursos físicos e energia. Ele controla as ope-
rações normais do corpo, como digestão, pressão arterial e frequência 
cardíaca. Ele também nos retornará à atividade normal após uma emer-
gência. (GRAY, 1998)
Depois de uma ameaça ou situação perigosa, este sistema irá 
reduzir o ritmo cardíaco e respiratório, reduzir o fluxo sanguíneo, relaxar 
os músculos. Isso nos permite retornar nosso corpo a um estado normal 
de descanso. (GRAY, 1998)
Em se tratando dos nervos do sistema nervoso periférico, os 
nervos que compõem o SNP são, na verdade, os axônios ou feixes de 
axônios das células neuronais. Em alguns casos, esses nervos são mui-
to pequenos, embora alguns feixes de nervos sejam tão grandes que o 
olho humano possa vê-los. (GRAY, 1998)
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Existem 12 pares de nervos cranianos, que deixam o crânio 
através de várias aberturas cranianas. Existem 31 pares de nervos espi-
nhais, cada um identificado por sua associação com a vértebra de onde 
o nervo sai do canal vertebral. (GRAY, 1998)
Nervos Cranianos
Os nervos cranianos são 12 pares de nervos que passam por 
pequenos orifícios na base do crânio. Esses nervos são responsáveis por 
transportar informações e conectar o cérebro a diferentes partes do corpo 
(órgãos sensoriais, motores, músculos, órgãos etc.). (GRAY, 1998)
O que torna os nervos cranianos únicos e especiais é que eles 
deixam o cérebro diretamente sem passar pela medula espinhal, ou 
seja, eles estão localizados na parte inferior do cérebro e passam por 
buracos na base do crânio para chegar ao seu destino. Curiosamente, 
esses nervos não são direcionados apenas para áreas como a cabeça, 
mas também se estendem a outras partes, como o pescoço ou a área 
torácica (nervo vago). (GRAY, 1998)
Cada nervo craniano é pareado e está presente em ambos os 
lados do crânio, hemisfério direito e esquerdo. Estes doze nervos foram 
atribuídos aos numerais romanos I-XII.
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 A numeração dos nervos cranianos é baseada na ordem em 
que eles surgem do cérebro e da função que desempenham.
12 pares de nervos cranianos de acordo com sua posição
Os nervos cranianos que emergem:
• No tronco encefálico são par I e par II
• Do mesencéfalo estão os pares III e IV
• Da plataforma (ou ponte de Varolius) estão os nervos crania-
nos V, VI, VII e VIII.
• Dos nervos cranianos do bulbo espinhal IX, X, XI e XII.
12 pares de nervos cranianos de acordo com sua função
Função sensorial: formada pelos nervos cranianos I, II, VI e VIII. 
Associada à mobilidade ocular e pálpebras: nervos cranianos III, IV e VI.
Relacionado com a ativação do músculo do pescoço e da lín-
gua: nervos cranianos XI e XII.
Função mista considerada: pares cranianos V, VII, IX e X. 
Como fibras parassimpáticas: III, VII, IX e X.
 
De acordo com (GRAY, 1998), destaca-se respeito da função 
dos 12 nervos cranianos
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I- Olfatório
É o primeiro dos 12 pares de nervos cranianos. É um nervo 
sensorial, encarregado de transmitir estímulos olfativos do nariz para o 
cérebro. Sua origem real é dada pelas células do bulbo olfatório. É o par 
craniano mais curto de todos.
II - Óptico
É o segundo dos 12 pares e é responsável por trazer estímulos 
visuais do olho para o cérebro. É feito de axônios das células ganglio-
nares da retina, que transportam informações dos fotorreceptores para 
o cérebro, onde será posteriormente integrado e interpretado. Sai do 
diencéfalo.
III- Oculomotor
Este nervo craniano também é conhecido como o nervo motor 
ocular comum. É o terceiro e controla o movimento dos olhos e também 
é responsável pelo tamanho do aluno. Origina-se no mesencéfalo.
IV- Troclear
Este nervo tem funções motoras e somáticas que estão conec-
tadas ao músculo oblíquo superior do olho, podendo fazer com que os 
globos oculares se movam e girem. Seu núcleo também se origina no 
nervo motor mesencéfalo e ocular. É o quarto dos 12 pares de nervos 
cranianos.
V- Trigêmio
É um nervo craniano misto (sensitivo, sensitivo e motor), sendo 
o maior de todos os nervos cranianos, é o quinto dos 12pares de ner-
vos. Sua função é trazer informações sensíveis para o rosto, para trans-
mitir informações para o processo de mastigação. As fibras sensoriais 
transmitem sensações de toque, dor e temperatura da parte frontal da 
cabeça, incluindo a boca e também das meninges.
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VI- Abducente
É também conhecido como o nervo craniano do motor ocular 
externo e é o sexto dos 12 pares. É uma cabeça de torque, responsável 
por transmitir o músculo rectus motores de estímulos externos e, por con-
seguinte, permite que o olho se mover para o lado oposto de ter no nariz.
VII- Facial ou Intermediário
Este é outro par craniano misto, pois consiste em várias fibras 
nervosas que desempenham diferentes funções, como ordenar os mús-
culos da face para criar expressões faciais e também enviar sinais para as 
glândulas salivares e lacrimais. Por outro lado, coleta informações de sabor 
através da linguagem. É o sétimo dos 12 pares de nervos cranianos.
VIII- Vestíbulo-Coclear ou Auditivo
É um nervo craniano sensorial. É também conhecido como o 
nervo auditivo e vestibular, formando assim vestibulococlear. Ele é res-
ponsável pelo equilíbrio e orientação no espaço e na função auditiva. É 
o oitavo dos 12 pares.
IX - Glossofaríngeo
É um nervo cuja influência está na língua e na faringe. Recolhe 
informação das papilas gustativas (língua) e informação sensorial da 
faringe. Tome ordens para a glândula salivar e vários músculos do pes-
coço que ajudam a engolir. Ele também monitora a pressão arterial. É o 
nono dos 12 pares de nervos.
X-Vago
Esse nervo também é conhecido como pneumogástrico. Ele dei-
xa a medula oblonga e fornece nervos para a faringe, esôfago, laringe, 
traqueia, brônquios, coração, estômago e fígado. Como o nervo anterior, 
ele influencia a ação da deglutição, mas também no envio e transmissão 
de sinais para o nosso sistema autônomo, para ajudar a regular a ativa-
ção e controle dos níveis de estresse ou enviar sinais diretamente para o 
sistema simpático. É o décimo dos 12 pares de nervos cranianos.
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XI- Acessório
O décimo primeiro nervo craniano é chamado nervo espinhal. Ele 
regula os movimentos da cabeça e ombros, fornecendo os músculos ester-
nocleidomastóideo e trapézio nas regiões (anterior e posterior) do pescoço. 
O nervo espinhal também nos permite jogar nossas cabeças para trás. 
Portanto, diríamos que intervém nos movimentos da cabeça e ombros.
XII- Hipogloso
É o décimo segundo e último par craniano, é um nervo motor 
que, como o vago e o glossofaríngeo, está envolvido nos músculos da 
língua, na deglutição e na fala.
Por fim, em se tratando dos nervos espinhais, de cada seg-
mento da medula espinhal surge um nervo espinhal e são nomeados 
de acordo com a área em que emerge e passa através dos ossos nas 
vértebras da coluna vertebral.
Os 31 pares de nervos espinhais são, de acordo Gray (1998):
• 8 nervos cervicais (C1-C8) que saem da coluna cervical; Exis-
tem 8 nervos cervicais, mas apenas 7 vértebras cervicais.
• 12 nervos torácicos (T1-T12) que saem da coluna torácica.
• 5 nervos lombares (L1-L5) saem a coluna lombar, isto é, da 
região inferior das costas.
• 5 nervos sacrais (S1-S5) que saem do osso sacral, a placa 
óssea na base da coluna vertebral.
• 1 nervo coccígeo que emerge do osso coccígeo ou cóccix.
• Nervos espinhais 
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Cada nervo espinhal é preso à medula espinhal por duas raízes: 
uma raiz sen- sitiva dorsal (aferente) e uma raiz motora ventral (eferente). 
As fibras da raiz sensorial transportam impulsos sensoriais para a medula 
espinhal: dor, temperatura, tato e senso de posição (propriocepção), dos 
tendões, articulações e superfície do corpo. (GRAY, 1998)
Do nervo espinhal, os axônios saem através de um ramo dor-
sal e ventral, que então formam nervos periféricos, proporcionando iner-
vação motora e sensitiva a todo o corpo. (GRAY, 1998)
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC 
- 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Fisioterapia
O nervo fibular profundo origina-se das raízes nervosas L4-S1 e 
inerva os seguintes músculos:
a) Tibial anterior, flexor longo do hálux, flexor longo e curto dos dedos.
b) Fibular longo e curto, extensor longo e curto dos dedos.
c) Tibial posterior, flexor longo do hálux, flexor longo e curto dos dedos.
d) Tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo e curto dos 
dedos.
e) Fibular longo e curto, flexor longo do hálux, flexor longo e curto dos 
dedos.
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: IF-CE Órgão: IF-CE Prova: IF-CE - 2016 - IF-CE - 
Fisioterapeuta
Na região do terço mediodistal da coxa, a porção fibular do nervo 
ciático torna-se um nervo individual, o nervo fibular comum, que 
desce em direção à fossa poplítea, inervando a cabeça curta do 
músculo bíceps femoral. O nervo fibular comum posterior da ca-
beça da fíbula se divide em nervo fibular superficial e nervo fibular 
comum. São músculos inervados pelo nervo fibular profundo:
a) Fibular longo e terceiro.
b) Extensor longo dos dedos e extensor longo do hálux.
c) Flexor curto dos dedos e fibular longo
d) Abdutor do hálux e Interósseos.
e) Adutor do hálux e abdutor do dedo mínimo.
QUESTÃO 3
Ano: 2012 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova: FUNIVERSA - 
2012 - PC-DF - Perito Criminal - Biológicas
Em relação aos conceitos gerais da farmacologia, assinale a alter-
nativa correta.
a) A farmacocinética é o ramo da farmacologia que estuda as modifica-
ções que o organismo exerce sobre um fármaco.
b) A farmacodinâmica é o ramo da farmacologia que estuda a velocida-
de de atuação de fármacos no organismo.
c) A toxicologia é o ramo da farmacologia que estuda especificamente a 
ação de toxinas no organismo.
d) Toda droga pode ser considerada também um fármaco, desde que 
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utilizada na dose correta.
e) Cápsulas, drágeas, géis e injeções são exemplos de formas farma-
cêuticas.
QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFC Provas: Instituto 
AOCP - 2014 - UFC - Enfermeiro - Assistencial
Considerando a farmacologia e a farmacocinética da teofilina, as-
sinale a alternativa correta.
a) A teofilina relaxa diretamente o músculo estriado dos brônquios e dos 
vasos sanguíneos pulmonares.
b) Este medicamento inibe as fosfodiesterases, aumentando a concen-
tração de AMP cíclico.
c) A teofilina bloqueia os receptores para ATP.
d) A teofilina absorvida une-se irreversivelmente às proteínas plasmáti-
cas em 30 a 45%. Sua biodisponibilidade é aproximadamente 20% da 
biodisponibilidade da teofilina
e) Anidra.
QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFC Provas: Instituto 
AOCP - 2014 - UFC - Enfermeiro - Assistencial
A farmacologia é a ciência que estuda o fármaco e como ele age 
no organismo desde a sua administração até a sua eliminação. 
Para facilitar o seu estudo, a farmacologia pode ser dividida em 
dois grandes grupos de estudo. Assinale, das alternativas abaixo, 
aquela que compreende o estudo do mecanismo de ação e efeitos 
terapêuticos do fármaco:
a) Farmacognosia.
b) Farmacotécnica.
c) Farmacocinética.
d) Farmacodinâmica
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Leia atentamente o trecho abaixo e, em seguida, faça o que se pede.
O estudo da neuroanatomia consiste em uma base que é em si um con-
junto, chamado Sistema Nervoso(SN). Disto descem dois ramos principais 
onde o SN foi estudado como Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema 
Nervoso Periférico (SNP). Esta divisão de SN é chamada Divisão Neu-
roanatômica Estrutural. Portanto, podemos designar o seguinte, segundo 
Sobotta. Nesse sentido, descreva a Divisão Neuroanatômica Estrutural
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TREINO INÉDITO
Acerca dos neurotransmissores, assinale a alternativa correta.
a) Os neurotransmissores são um grupo de substâncias que participam 
de sinapses químicas, cuja interação com receptores específicos permi-
te provocar uma certa resposta.
b) Os neurotransmissores são um grupo de substâncias que participam 
da estruturação química, cuja interação com receptores específicos per-
mite provocar uma certa resposta.
c) Os neurotransmissores são um grupo de substâncias que participam 
de ações sinóticas químicas, cuja interação com receptores específicos 
permite provocar uma certa resposta.
d) Os neurotransmissores são um grupo de substâncias que participam 
de simbioses químicas, cuja interação com receptores específicos per-
mite provocar uma certa resposta.
e) Todas as alternativas estão corretas.
NA MÍDIA
POR QUE ESTUDAR FARMACOLOGIA
A Farmacologia é uma área diretamente ligada ao mercado farmacêutico, 
e é um mercado que só tende a crescer com o envelhecimento da popu-
lação. Se você gostava de química na escola, essa talvez seja uma boa 
área de atuação para você. Leia a seguir algumas informações sobre a 
área para decidir se a Farmacologia seria uma boa graduação para você.
Fonte: Universia
Data: 01/04/2017
Leia a notícia na íntegra: http://noticias.universia.com.br/destaque/noti- 
cia/2017/03/01/1149974/estudar-farmacologia.html
NA PRÁTICA
O princípio da bioequivalência comprova a equivalência farmacêutica 
entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, com 
idêntica composição de princípios ativos e com comparável biodispo-
nibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental. 
O registro de medicamentos genéricos é um exemplo de utilização dos 
estudos de bioequivalência, feitos com seres humanos. Uma pesquisa 
de doutorado da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), desenvolvi-
da entre 2009 e 2012 com três medicamentos contendo fármacos que 
agem no sistema nervoso central (SNC), mostrou que os três estudos 
de bioequivalência foram obtidos com sucesso do ponto de vista esta-
tístico e dentro dos parâmetros de aceitação da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa) e da norte-americana Food and Drug Admi-
nistration (FDA). O farmacêutico Roberto Fernandes Moreira, autor do 
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estudo, concluiu que esses fármacos – a clorpromazina (antipsicótico), 
a ondansentrona (antiemético) e a imipramina (antidepressivo) – eram 
bioequivalentes ao medicamento de referência, apresentando como 
vantagens o fato de apresentarem métodos bioa- nalíticos mais sensí-
veis, robustos e com menor tempo de análise, além de terem um limite 
de quantificação baixo para este tipo de pesquisa.
Isabel Gardenal. Campinas, 13 de abril de 2015 a 26 de abril de 2015 – 
ANO 2015 – Nº 622
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: O óleo de Lorenzo Peça de teatro: https://youtu.
be/ahzcg6dy5MM
Acesse os links: https://youtu.be/i9rplRKJyWc, h t -
tps://youtu.be/3tP- vpo0Ad-I
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CONCEITOS E APLICAÇOES DA NEUROFARMACOLOGIA
Os termos fármaco, medicamento e droga são usados de forma 
intercambiável, embora haja diferenças de definição muito sutis. Droga é 
qualquer substância capaz de produzir uma mudança biológica através de 
uma ação química; portanto, a água e o oxigênio são drogas, enquanto 
uma rocha que cai sobre um ser vivo não é uma droga, pois, mesmo quan-
do produz uma ação biológica, não há ação química. (GOLAN, 2014)
Quase sempre essa ação química é conseguida através da 
interação com uma molécula específica no sistema biológico, uma mo-
lécula chamada receptor: em 98% das situações farmacológicas essa 
PRINCÍPIOS DE
NEUROFARMACOLOGIA: CARAC-
TERÍSTICAS E APLICAÇÕES NA 
APRENDIZAGEM
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substância tem que entrar em contato com outra substância no corpo 
para desencadear uma ação química; Eu não poderia fazer isso de ou-
tra maneira senão através deste receptor. (GOLAN, 2014)
Embora os termos sejam praticamente sinônimos, a palavra 
droga tem uma conotação muito negativa em nosso meio, porque em 
geral é usada para essas substâncias para uso recreativo; Por outro 
lado, os americanos chamam drogas para tudo, seja cocaína, álcool, 
nicotina ou labetalol e se dedicam a estudar e descrever todos os seus 
efeitos, benéficos ou tóxicos. (GOLAN, 2014)
Este processo pode ser de dois tipos: elétrico ou químico. 
Por várias razões moleculares que incluem o controle e regulação 
adequados das funções corporais, a sinapse química é a mais co-
mum no sistema nervoso central. A principal característica deste 
tipo de sinapse é que ela é mediada por uma série de substâncias 
chamadas neurotransmissores.
 
Nesse sentido, a água e o oxigênio podem ter os dois tipos de 
efeitos: quando um paciente desidratado é dado água, que neste caso 
é usado como droga, agindo por conta própria, já que está dentro dos 
excepcionais 2% de substâncias que exercem seu efeito sem interagir 
com qualquer receptor químico. O mesmo acontece com o oxigênio: 
quando um paciente hipoxíaco recebe oxigênio, que neste caso é um 
medicamento ou droga, ele é melhorado. (GOLAN, 2014)
Entretanto, se o oxigênio for administrado em concentrações 
muito altas, mais de 60%, fibrose pulmonar e dano oxidativo, isto é, um 
efeito tóxico, ocorrerá; e se um volume excessivo de água for adminis-
trado, pelo menos um edema pulmonar ocorrerá. Um martelo é usado 
para pregar um prego ou matar uma pessoa, tudo depende da força 
com que é usado e do que ou quem é usado: o mesmo vale para as 
drogas. (GOLAN, 2014)
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Qualquer substância química pode ser considerada como uma 
droga. Os aditivos que contêm alimentos e atuam como conservantes 
também funcionam como fármacos, pois produzem uma interação quí-
mica; O mesmo se aplica aos detergentes, pesticidas, resíduos indus-
triais, etc. Ao contrário disso, drogas psicoativas ou psicotrópicas são 
consideradas drogas em nosso meio, ou seja, modificam o comporta-
mento ou o humor e podem causar abuso ou dependência. Neste curso, 
este tipo de substância não será tratado especificamente, embora as 
propriedades físico-químicas, farmacológicas, farmacodinâmicas e far-
macocinéticas sejam as mesmas. (GOLAN, 2014)
 A capacidade de uma substância para atuar como uma droga 
é dada pela sua natureza física, que por sua vez é dada pelo seu es-
tado: sólido, líquido ou gasoso; pelo tipo da macromolécula em causa: 
hidratos de carbono, lípidos, proteínas ou os seus componentes (por 
exemplo, a heparina é uma molécula de hidrato de carbono grande as-
sociada com uma pequena proteína); e por sua característica química: 
base ácida ou fraca, que torna essas substâncias capazes de ionizar, 
liberar ou aceitar um hidrogênio, que é fundamental para o comporta-
mento da droga no organismo. (GOLAN, 2014)
A ação da droga também depende do tamanho: não é o mes-
mo que uma moléculapequena como uma proteína de tamanho mole-
cular gigantesco; o primeiro entra no corpo, em vez disso, a proteína 
salta, porque as membranas biológicas do orga- nismo têm um efeito de 
barreira suficientemente poderoso para evitá-lo. (GOLAN, 2014)
A droga não só tem que ter uma natureza e tamanho que per-
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mite o acesso ao corpo, mas deve também ser capaz de interagir com 
o seu receptor, o que pode ocorrer através da formação de ligações 
hidrofóbicas, electrostáticas e covalentes. Quando uma droga interage 
com seu receptor formando ligações covalentes, elas nunca podem ser 
quebradas novamente, então é uma interação definitiva. As interações 
eletrostáticas são forças elétricas que atuam entre o receptor e a droga 
e podem ser muito poderosas, mas podem se romper facilmente, isto é, 
não são definitivas. (GO- LAN, 2014)
São moléculas projetadas para permitir a comunicação en-
tre dois ou mais neurônios. Isto é conseguido pela liberação de um 
neurotransmissor de um neurônio pré-sináptico, que in- terage com 
receptores específicos localizados no neurônio pós-sináptico. Esse 
processo simples desencadeia uma série de respostas no segundo 
neurônio que permite um efeito de “cadeia” que termina com a exe-
cução de qualquer função corporal.
 
As ligações hidrofóbicas são fracas e correspondem à maio-
ria das interações que as drogas estabelecem com seus receptores; a 
fraqueza da interação é dada porque a união só é probabilisticamente, 
mas se o destinatário é capaz de estabelecer essa força de interação é 
dito que o receptor tem uma elevada afinidade para a droga e não vai 
deixar ir facilmente. Finalmente, a forma da droga também influencia, 
uma vez que os receptores aceitam moléculas de uma maneira especí-
fica, o que “lhes serve” perfeitamente. (GOLAN, 2014)
Na medicina existem muitos casos em que o isômero é necessá-
rio, porque é o que age; Um exemplo é a droga carvedilol, que tem quatro 
isômeros, quatro formas diferentes e apenas uma ou duas delas têm efeito, 
as outras duas se antagonizam e se anulam mutuamente. (GOLAN, 2014)
Por sua vez, a farmacologia é a ciência que estuda as drogas 
em todos os seus aspectos: suas origens ou de onde vêm; sua síntese 
ou preparação, de origem natural ou não; suas propriedades físicas e 
químicas, através de ferramentas de química orgânica, analítica e teó-
rica; todas as suas ações, do molecular ao organismo completo: fisio-
logia, biologia celular, biologia molecular; seu modo de situar-se e mo- 
ver-se no organismo, um ramo que se chama farmacocinérica; suas 
formas de administração; suas indicações terapêuticas; seus usos e 
ações tóxicos. A farmacologia clínica é a aplicação no paciente de todo 
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este conhecimento: é o estudo das aplicações benéficas de agentes 
químicos para prevenir, diagnosticar ou tratar doenças ou processos 
fisiológicos indesejáveis. (GOLAN, 2014)
Existem várias etapas do conhecimento farmacológico. O compri-
mido que é administrado a um paciente é o resultado final da participação 
de muitas pessoas em um longo período de pesquisa, que na maioria das 
vezes é frustrante e muito dispendioso; por exemplo, custou 500 milhões 
de dólares para colocar a lovastatina no mercado. (GOLAN, 2014)
A primeira dessas etapas é a observação do uso popular de um 
produto natural; no caso da lovastatina, observou-se que um produto de 
fungos poderia produzir mudanças nos níveis de colesterol; depois vêm 
investigações clínicas sistemáticas do efeito terapêutico de um produto 
natural em uma doença particular; então o ingrediente ativo é isolado 
e purificado, neste caso, lovastatina; então sua estrutura química e a 
relação entre ela e sua atividade são determinadas; a lovastatina inibe 
uma enzima importante na síntese do colesterol; Finalmente, análogos 
sintéticos mais eficientes são sintetizados, como, neste caso, a sinvas-
tatina. (GOLAN, 2014)
Filme sobre o assunto: Colegas (2012)
Filme sobre o assunto: Hoje eu quero voltar sozinho (2014)
Acesse os links: https://youtu.be/Wj4Naoc1RJA e https://
youtu. be/lpHKXyko358
Observação: Sobre a temática, é importante que o aluno 
note a relevância do assunto dentro do seu campo de atuação.
Do exposto, deduz-se que o desenvolvimento de novos medi-
camentos é muito dispendioso: primeiro, a descoberta, o isolamento e 
a purificação dos princípios ativos são necessários; então os estudos 
pré-clínicos vêm; então, estudos clínicos fase 1 a 3; Finalmente, a vigi-
lância pós-comercialização deve ser feita nos pacientes que recebem a 
droga, a fim de determinar reações adversas, padrões de uso e possí-
veis novas indicações. (GOLAN, 2014)
Nessa busca sistemática por atividades e compostos, uma 
grande quantidade de material e dinheiro é investida e descartada, pois 
de cada 300.000 compostos químicos que entram nesse processo, ape-
nas 2 a 3 se tornam fármacos úteis. Isso não justifica necessariamente 
os custos excessivos da indústria farmacêutica, mas explica por que é 
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cada vez mais difícil obter novos medicamentos que representem um 
avanço significativo no tratamento de doenças comuns. (GOLAN, 2014)
Os medicamentos podem ter origem natural, sintética ou semi-
-sintética. Fármacos de origem natural pode ser de origem dos animais 
(veneno de cobra, a poeira da tiróide, etc.), vegetais (ópio, beladona, 
cocaína, etc) ou mineral (bicarbonato de sódio, hidróxido de alumínio, 
etc.). Os semissintéticos são obtidos tomando um produto natural e fa-
zendo pequenas modificações químicas para melhorá-lo; O exemplo 
mais claro é o salicilato, que é extraído do salgueiro e é muito amargo. 
Há cem anos, a Bayer criou o acetil salicilato e produziu aspirina, que é 
amarga, mas é tolerada. (GOLAN, 2014)
Vale destacar que a farmacologia lida com várias áreas de es-
tudo, vejamos de acordo com Golan (2014):
• O estudo da droga em si: origem, síntese, estrutura química, 
propriedades físico-químicas, apresentação farmacêutica, etc. É a pri-
meira área de interesse da farmacologia, seu ponto de partida.
• O estudo da interação da droga com organismos vivos: das 
ações moleculares e celulares ao efeito sobre os organismos inteiros, isto 
é, o que a droga faz ao organismo, que é o campo da farmacodinâmica, até 
a análise da o que o corpo faz com a droga, que constitui a farmacocinética.
• Farmacologia clínica: estuda as propriedades e efeitos das 
drogas em indivíduos saudáveis e doentes; para isso, reúne os estudos 
de farmacocinética, farmacodinâmica, eficácia, potência, reações ad-
versas e farmacovigilância.
• A farmacoterapia investiga o uso médico de drogas para tra-
tar ou prevenir doenças; para isso, relaciona o mecanismo de ação, ou 
seja, a farmacodinâmica, com o evento fisiopatológico que se deseja 
modificar; quantifica os benefícios e riscos do uso de drogas; e estabe-
lece as diretrizes para uso racional e esquemas de dosagem para medi-
camentos. Nesse aspecto, não se deve esquecer que isso não deve ser 
tomado como receita culinária, pois há grande variabilidade na resposta 
entre diferentes indivíduos.
• A toxicologia é outra área importante: estuda os efeitos no-
civos das drogas, o bem como os mecanismos e circunstâncias que 
favorecem sua aparência.
• A farmacoepidemiologia estuda os efeitos benéficos ou prejudi-
ciais das drogas nas populações e responde a questões muito interessan-
tes, como a forma como os antecedentes genéticos de uma população po-
dem explicar por que respondem de uma forma ou de outra. Um exemplo 
disso é o fato de os japoneses estarem intoxicados com pequenas quan-
tidades de álcool, comoas mulheres em geral, devido às características 
farmacogenéticas que os levam a produzir menos quantidade de enzima 
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metabolizadora de etanol, embora essa enzima possa ser induzida , au-
mentando assim a resistência do indivíduo aos efeitos do álcool.
• A farmacoeconomia é a área mais difícil de lidar, porque às 
vezes pode ir contra a opinião de médicos e usuários. Ele estuda o 
impacto do custo do medicamento em relação ao custo da doença, do 
ponto de vista individual e social, o que significa que também analisa o 
custo de desenvolvimento, elaboração e promoção do medicamento.
NEUROFARMACOLOGIA NA APRENDIZAGEM
Com poucas exceções, as dificuldades de aprendizagem e 
atenção não têm cura. Isso não significa que os caras que os possuem 
não possam progredir. Com o apoio certo, seu filho pode aprender a 
administrar suas dificuldades e tirar proveito de seus pontos fortes para 
seu benefício. (METRING, 2011)
Ninguém sabe com certeza o que causa as dificuldades de 
aprendizagem e atenção, mas sabemos que não se trata apenas de 
uma coisa. Por exemplo, parece haver um componente genético heredi-
tário em muitas crianças. Mas as dificuldades de aprendizado e atenção 
também podem advir de algumas condições médicas, como distúrbios 
convulsivos, doença de Lyme e lesões cerebrais. (METRING, 2011)
Dificuldades de aprendizado e atenção também podem ser 
um efeito colateral de tratamentos ou medicamentos usados em certas 
condições médicas. Nesses casos, as dificuldades de aprendizagem 
e atenção poderiam ser “curadas”, no sentido de que, ao suspender o 
tratamento ou curar a condição médica que as causa, elas poderiam 
desaparecer. (METRING, 2011)
Algumas crianças podem ter dificuldades de aprendizagem e 
atenção porque perderam muito a escola e, consequentemente, têm 
lacunas na sua aprendizagem. Outros alunos podem ter problemas na 
escola porque ainda não falam inglês. Ensiná-los em sua língua nati-
va, melhorando a sua compreensão do inglês ou dando-lhes aulas de 
recuperação poderiam resolver suas dificuldades de aprendizagem e 
atenção. (METRING, 2011)
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Para milhões de crianças, as dificuldades de aprendizagem e 
atenção são o resultado de como o cérebro funciona. Pesquisadores 
têm usado imagens cerebrais e outras ferramentas para entender as 
diferenças na estrutura e na química do cérebro. Isso melhorou nossa 
compreensão das dificuldades de aprendizagem e atenção, mas não 
levou a uma cura. (METRING, 2011)
É preciso lembrar de que há muitas coisas que os pais e pro-
fessores podem fazer para ajudar as crianças com dificuldades de 
aprendizagem e atenção a progredirem.
De acordo com Metring (2011), as estratégias eficazes incluem:
• Fornecer acomodações que mudem a maneira como o aluno é 
ensinado ou avaliado. As acomodações podem incluir coisas como dar-
-lhe tempo extra nos exames ou mudar onde você está sentado na sala.
• Ensinar estratégias específicas que você pode usar quando 
algo é difícil para você. Podem ser estratégias como contar a um adulto 
quando ele não entende algo ou precisa de ajuda para organizar seus 
suprimentos e tempo. Ou, para crianças com processamento sensorial 
ou dificuldades de atenção, elas podem ser estratégias para se movi-
mentar enquanto estão sentadas sem distrair seus colegas.
• Usar tecnologia assistencial ou ferramentas que ajudam você 
a gerenciar seus desafios. Um exemplo comum de tecnologia de as-
sistência avançada é usar o recurso de conversão de texto em fala em 
um computador ou telefone celular para ajudar na leitura. Um exemplo 
comum de baixa tecnologia seria usar um lápis mais grosso quando 
houver dificuldades com habilidades motoras finas.
• Usar terapia educacional ou treinamento para ajudar o aluno 
a entender sua maneira de aprender e seu comportamento. Isso inclui 
ajudá-lo a controlar suas ações e defender-se contra adultos e colegas.
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• Considerar o uso de medicamentos para tratar as dificulda-
des de atenção. Estratégias comportamentais podem ser muito úteis, 
mas algumas crianças se beneficiam mais quando essas estratégias 
são combinadas com medicamentos.
• Essas intervenções podem ajudar as crianças com dificulda-
des de aprendizado e atenção a serem bem-sucedidas. Mas isso não é 
o mesmo que dificuldades de cura. Os pais devem ficar muito céticos se 
alguém alegar que um produto ou tratamento pode curar dificuldades de 
aprendizagem e atenção.
Se o caso de qualquer neurotransmissor, como a seroto-
nina, for analisado, é possível encontrar um grande número de re- 
ceptores específicos para essa substância. A ativação de alguns 
receptores mediará uma resposta, enquanto a ativação de outros 
mediará uma resposta totalmente diferente.
 
Dessa forma, quando as dificuldades de aprendizado e aten-
ção são um obstáculo, seu filho se sentirá confiante de que há coisas 
que são boas, que também são apreciadas e respeitadas pelos outros. 
(METRING, 2011)
A seguir, veremos a respeito da neurofarmacologia aplicada di-
retamente a um transtorno, o TDAH. Algumas formas leves de Transtorno 
do Déficit de Atenção e Hiperatividade podem às vezes ser controladas 
com tratamento não farmacológico. No entanto, os especialistas indicam 
que o tratamento mais eficaz para o TDAH é a intervenção multimodal, 
ou seja, a combinação de tratamento farmacológico, intervenção psicoló-
gica, intervenção familiar e intervenção na escola. O uso de medicação é, 
portanto, outro pilar do tratamento para o TDAH. (PASTURA, 2004)
Crianças com TDAH têm um desequilíbrio químico de dopami-
na e neurotransmissores noradrenalina (substâncias químicas do cére-
bro), causando desequilíbrios no funcionamento do cérebro. Principal-
mente afetou o lobo frontal e as áreas pré-frontais, afetando funções 
executivas, causando alterações na atenção, controle de impulso, inibi-
ção de respostas e de tomada de decisão. (PASTURA, 2004)
Existem vários tipos de mediações disponíveis hoje que aju-
dam crianças com TDAH. É principalmente de medicamentos estimu-
lantes, tais como metilfenidato (em outros países, existem outros medi-
camentos, tais como dextroanfetamina e Pemo- lide) e não estimulante, 
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tais como atomoxetina e do grupo dos antidepressivos tricíclicos. As 
drogas estimulantes aumentam os níveis de dopamina no cérebro e a 
Atomoxetina aumenta os níveis de norepinefrina. (PASTURA, 2004)
É necessário saber que a medicação é segura e que os efeitos 
colaterais são poucos e não sérios. Tais drogas são prescritos de acordo 
com a critério do médico e com a aprovação dos pais e de acordo com as 
circunstâncias e as características de cada caso, sempre executar antes 
da administração do fármaco em estudo médico. (PASTURA, 2004)
É bem verdade que os medicamentos estimulantes estão entre 
os medicamentos psicotrópicos mais seguros e eficazes disponíveis e 
com uma longa história de uso em crianças. Entre os estimulantes, o 
metilfenidato (MPH) é o tratamento farmacológico de escolha para o 
TDAH. O metilfenidato é um estimulante que melhora tanto a hiperati-
vidade quanto a desatenção em crianças com TDAH. Mais de 60 anos 
de experiência com este medicamento e mais de 150 estudos em vários 
países confirmam que ele é eficaz e seguro no tratamento do transtorno 
de hiperatividade. (PASTURA, 2004)
Já os medicamentos não estimulantes como a atomoxetina é a 
medicação anfetamina derivada de primeira escolha em pacientes com 
TDAH. Seu efeito positivodura o dia todo e pode ser administrado de 
uma só vez pela manhã. (PASTURA, 2004)
Entre os benefícios apresentados contra tratamentos psicoes-
timulantes é que ele tem potencial para abuso, a ansiedade pode me-
lhorar e não piorar a tiques e seu efeito se mantém constante entre os 
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disparos, o que não significa um declínio do começo ao Eu esqueço um 
tiro como no caso de estimulantes. (PASTURA, 2004)
O metilfenidato e a atomoxetina são os medicamentos atual-
mente recomendados para o tratamento do TDAH em crianças e ado-
lescentes, por sua eficácia e segurança nas doses recomendadas.
Em se tratando da supervisão e monitoramento do tratamento 
farmacológico, o tratamento farmacológico deve ser iniciado e continuado 
por um médico adequadamente qualificado e especialista no tratamento 
do TDAH e suas comorbidades mais frequentes. (PASTURA, 2004)
O pediatra e o médico responsável pela medicação devem re-
alizar acompanhamento e revisões periódicas de tamanho, efeitos da 
medicação e avaliação do funcionamento geral da criança. Embora o 
metilfenidato seja geralmente bem tolerado, sendo um estimulante, às 
vezes pode produzir alguns efeitos colaterais comuns, como diminuição 
do apetite ou do sono, facilmente reversíveis, reajustando as doses. No 
caso de falta de apetite ou alteração nos ritmos das refeições, especial-
mente quando encontramos o caso de que a criança tem um tamanho 
mínimo ou abaixo do índice de normalidade, é necessário rever o tipo 
e dose de medicação e aplicar medidas específicas, como um estudo 
do estilo de alimentação, uso de suplementos vitamínicos, adaptações 
nutricionais, etc. (PASTURA, 2004)
O tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hi-
peratividade (TDAH) deve ser abordado a partir de uma abordagem 
multidisciplinar e multimodal. Devido ao impacto do distúrbio nas 
diferentes áreas da vida da pessoa afetada, é necessário participar 
e intervir nos aspectos cognitivo, comportamental, educacional, 
afetivo, familiar e social.
Já em relação à supervisão de tratamento farmacológico na es-
cola, se um aluno é medicado e os professores da criança o conhecem, 
eles podem colaborar observando e registrando se há melhorias ou não 
no desempenho acadêmico, no comportamento e no relacionamento 
com seus pares. Suas informações podem ser muito úteis para os pais 
e para o médico que trata esse aluno ao avaliar a eficácia do tratamento 
farmacológico ou a necessidade de ajustar a dose. (PASTURA, 2004)
Além disso, a partir do centro escolar pode colaborar na obser-
vação de possíveis efeitos colaterais, como irritabilidade, dor de cabe-
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ça, náuseas, diminuição do apetite, etc, e transferir as informações para 
os pais. É importante que quando o aluno apresente resultados positi-
vos após a administração do medicamento, o professor reforce seu bom 
comportamento ou bom desempenho e não o atribua ao medica- mento; 
como você faria com “você percebe que hoje você se lembrou de tomar 
a pílula” ou “como você trabalha bem quando você toma a pílula” frases. 
(PASTURA, 2004)
 Às vezes, as crianças progridem sem medicação, mas talvez 
tenham muitos apoios que as fazem perder a autonomia. Isso pode ge-
rar estresse na família; já que os esforços aos quais estão sujeitos são 
muitos. Além disso, na escola existe o risco de outras crianças rotulá-las 
como “criança diferente”. (PASTURA, 2004)
Vale destacar que é importante ressaltar que muitas crianças se 
beneficiam desses tratamentos farmacológicos e que isso é necessário 
em 80% dos casos, mas sempre combinado com outras intervenções 
psicoeducativas e sócio-familiares para melhorar a autonomia da criança, 
déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade. (PASTURA, 2004)
É bem verdade que todos os medicamentos devem ser leva-
dos para a escola por um adulto e entregues a outro adulto. Não permita 
que seu filho tome a medicação a menos que tenha idade e maturidade 
suficientes para ter essa responsabilidade. Além disso, certifique-se de 
que é permitido pela escola.
As crianças não devem ter medicamentos em sua posse du-
rante o horário escolar, a menos que você, o médico e a escola acredi-
tem que é necessário ter acesso imediato à medicação de emergência. 
As crianças mais novas, em geral, não têm a maturidade necessária 
para carregar seus próprios medicamentos, mas a escola deve garantir 
o acesso imediato aos medicamentos de emergência.
Todos os medicamentos prescritos ou não prescritos (como as 
vitaminas) que são administrados nas escolas devem ser autorizados 
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por escrito pelo médico da criança, bem como ter o consentimento por 
escrito dos pais. Esta é uma exigência das regras que os profissionais 
de enfermagem (enfermeiros) devem seguir em quase todos os esta-
dos. É necessário pedir a escola para fornecer os formulários / formulá-
rios que eles usam para administração de medicamentos.
Todos os medicamentos devem ser trazidos para a escola em 
seu recipiente original rotulado e preparados pelo farmacêutico, médico 
ou empresa farmacêutica (por exemplo, não é permitido trazê-los em 
envelopes, sacos ou embrulhados em papel alumínio). O rótulo deve ter 
as seguintes informações:
• Nome da criança
• Nome da medicação
• Dosagem do medicamento a ser administrado
• Freqüência com a qual administrar
• Rota pela qual deve ser administrada
• Nome do médico que autoriza a medicação
• Data da receita / prescrição
• Data de vencimento
Em relação às instruções sobre medicação para o pessoal da 
escola, a equipe da escola que administra medicamentos recebe treina-
mento especial e trabalha com orientação de uma enfermeira ou outro 
consultor de saúde. O médico deve incluir as seguintes instruções com 
o medicamento:
• Data do pedido
• Nome da criança
• Razão para a medicação
• Nome do medicamento a ser administrado
• Dosagem
• Hora de ser administrado
• Rota pela qual deve ser administrada
• Período de tempo para administrar a medicação
• Possíveis efeitos colaterais
• Requisitos especiais como “levar com comida”
• Se o medicamento deve ser administrado diretamente pelo 
paciente ou não.
O pessoal da escola não está autorizado a decidir quando uma 
medicação rotulada “administrar quando necessário” deve ser adminis-
trada. São necessárias instruções específicas (por exemplo, a cada 4 
horas, quando necessário para tratar uma dor de cabeça). Para crian-
ças com doenças crônicas, isso pode ser confirmado com o aconselha-
mento de uma enfermeira.
Já os medicamentos que não são usados ou que expiraram, 
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estes devem ser devolvidos ao pai / responsável para tê-los. No caso 
em que o medicamento não pode ser devolvido ao pai ou responsável, 
ele deve ser descartado de acordo com as recomendações da Vigilân-
cia Sanitária e o fármaco e submetido ao processo de incineração.
Deste modo, anotar as datas de vencimento e descobrir qual 
procedimento a escola deve comunicar aos pais quando os medica-
mentos vencidos devem ser substituídos.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Banco da Amazônia Pro-
va: CESGRANRIO - 2014 - Banco da Amazônia - Técnico Científico 
- Medicina do Trabalho
A Farmacologia estuda o mecanismo pelo qual os agentes quími-
cos afetam as funções dos sistemas biológicos de forma ampla. 
Envolve o estudoda interação dos compostos químicos (drogas) 
com os organismos vivos, atuando, em maioria, atra- vés da in-
fluência das 3 moléculas das drogas em constituintes das células. 
A Farmacologia é utilizada com 3 objetivos: terapêuticos (curar, 
controlar doenças ou aliviar sintomas), preventivos (vacinação e 
fluoração da água) e diagnósticos (contrastes iodados). Um dos 
seus ramos estuda o movimento da droga atra- vés do organismo, 
envolvendo sua absorção, distribuição, biotransformação e elimi-
nação; já o outro estuda o local de ação, o mecanismo de ação e os 
efeitos dessas drogas no organismo.
Esses dois ramos da Farmacologia chamam-se, respectivamente,
a) Farmacocinética e Farmacodinâmica
b) Farmacotécnica e Farmacocinética
c) Farmacovigilância e Farmacoterapia
d) Farmacoterapia e Toxicologia
e) Farmacoepidemiologia e Farmacoeconomia
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - 
UFF - Médico Anestesiologista
O conhecimento da farmacologia do sistema nervoso autônomo é 
fundamental para uma anestesia segura. Neste sentido, é correto 
afirmar que:
a) A taquicardia que pode acontecer com a suspensão abrupta dos ß 
bloqueadores representa um fenômeno de downregulation.
b) Apenas os simpaticomiméticos de ação indireta podem causar tole-
rância e taquifilaxia.
c) A fenilefrina é uma catecolamina com efeito seletivo em a1.
d) Os receptores a2 são exclusivos do sistema nervoso central e periférico.
e) O bolus venoso de dexmedetomidina pode causar hipertensão e bra-
dicardia reflexa.
QUESTÃO 3
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: UFPR - 2010 - 
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UFPR - Psicólogo
O psicólogo não está autorizado a prescrever medicamentos, mas 
o conhecimento dos conceitos fundamentais da farmacologia é im-
portante para acompanhar clientes usuários de drogas psicoativas 
legais e ilegais. Sobre o uso dessas drogas, assinale a alternativa 
INCORRETA.
a) A eliminação de fármacos ocorre por diferentes vias e varia conforme 
as características físicoquímicas da substância a ser excretada.
b) A meia-vida é o tempo que um determinado fármaco necessita para 
que sua concentração plasmática seja reduzida pela metade.
c) A farmacocinética estuda os processos metabólicos de absorção, dis-
tribuição, biotransformação e eliminação das drogas.
d) A dose de manutenção é utilizada na terapia de dose única para que se 
mantenha uma concentração plasmática efetiva de determinado fármaco.
e) Os fármacos pouco lipossolúveis apresentam baixa capacidade de 
permear membranas biológicas, sofrendo assim restrições em sua dis-
tribuição.
QUESTÃO 4
Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTI-
TUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Farmacêutico
A farmacologia é a ciência que estuda o processo de interação dos 
fármacos com o organismo, a qual está dividida em farmacociné-
tica e farmacodinâmica. O farmacêutico, lendo a bula de um deter-
minado medicamento, pode encontrar nas informações farmacodi-
nâmicas o seguinte conteúdo descrito:
a) Metabolização do fármaco pelo citocromo P450.
b) Transferência do fármaco através das membranas.
c) Ligação do fármaco às proteínas plasmáticas.
d) Ligação do fármaco ao receptor, gerando um potencial de ação.
e) Filtração glomerular do fármaco.
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2016 - EB-
SERH - Farmacêutico (HUAP-UFF)
Um dos princípios básicos da farmacologia afirma que, as molé-
culas dos fármacos precisam exercer alguma influência química 
sobre um ou mais constituintes das células, para produzir uma res-
posta farmacológica. Sobre os fármacos e seus alvos farmacológi-
cos, assinale a alternativa correta:
a) A ocupação de um receptor, por uma molécula de um fármaco, deve 
sempre resultar na ativação desse receptor. Esse efeito ocorre porque 
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ele é decorrente da obrigatoriedade de que todo o fármaco, que se liga a 
esse receptor, deve apresentar especificidade (afinidade pelo sítio de li-
gação) e atividade intrínseca (capacidade de desencadear uma resposta)
b) Ao interpretar uma curva de concentração, versus efeito, é preciso lem-
brar que, a concentração do fármaco junto aos receptores na solução que 
banha a preparação é, invariavelmente, equitativa à concentração do fár-
maco na corrente sanguínea do indivíduo, após administração endovenosa
c) Receptores ligados à proteína G possuem um domínio intracelular que 
liga e ativa quinases citosólicas, quando o receptor é ocupado. Todos os 
receptores ligados à proteína G compartilham uma arquitetura comum, que 
consiste em um grande domínio extracelular de ligação ao ligante, conec-
tado ao domínio intracelular através de uma única hélice transmembrana
d) Os receptores nucleares podem ser do tipo que estão presentes no 
citoplasma e formam homodímeros na presença de seus ligantes, mi-
grando até o núcleo; seus ligantes são principalmente de natureza en-
dócrina, como, por exemplo, os hormônios esteroidais
e) Os receptores do tipo canais iônicos compreendem estruturas trans-
membranas complexas, constituídas por sete α-hélices que atraves-
sam a membrana e, normalmente, estão ligadas a uma alça intracelular 
maior do que as demais. O principal representante dessa classe é o 
receptor muscarínico da acetilcolina, o primeiro receptor a ser descrito 
no final da década de 1960
 
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
A água e o oxigênio podem ter os dois tipos de efeitos. Nesse sentido, es-
creva a possibilidade destas duas substâncias serem consideradas drogas.
TREINO INÉDITO
Acerca dos conceitos de fármacos, assinale a alternativa correta.
a) Os termos fármaco, medicamento e droga são usados de forma inter-
cambiável, embora haja
diferenças de definição muito sutis.
b) Droga é qualquer substância capaz de produzir uma mudança bioló-
gica através de uma ação química;
c) Água e o oxigênio são drogas,
d) Uma droga quando produz uma ação biológica, não há ação química
e) Todas alternativas estão corretas
NA MÍDIA
OS TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES
Neurotransmissores são definidos como mensageiros químicos que trans-
portam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células 
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nervosas e outras células do corpo. Esses mensageiros químicos podem 
afetar uma ampla variedade de funções físicas e psicológicas, incluindo 
frequência cardíaca, sono, apetite, humor e medo. Bilhões de moléculas 
de neurotransmissores trabalham constantemente para manter o funcio-
namento do nosso cérebro, gerenciando tudo, desde a respiração até o 
batimento cardíaco, até os níveis de aprendizado e concentração.
Fonte: VITTUDE
Data: 26/06/2018
Leia na íntegra: https://www.vittude.com/blog/neurotransmissores/
 
NA PRÁTICA
OS TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES
Os neurotransmissores são substâncias químicas criadas pelo corpo que 
transmitem sinais (isto é, informações) de um neurônio para o próximo 
através de pontos de contato chamados sinapses. Quando isso acon-
tece, a substância química é liberada pelas vesículas do neurônio pré-
-sináptico, atravessa o espaço sináptico e atua alterando o potencial de 
ação no neurônio pós-sináptico. Existem diferentes neurotransmissores, 
cada um com diferentes funções. De fato, o estudo dessa classe de subs-
tâncias é fundamental para entender como a mente humana funciona. 
Como exemplo, tem-se a serotonina, este neurotransmissor é sintetizado 
a partir de triptofano, um aminoácido que não é fabricado pelo organismo, 
por isso deve ser fornecido através da dieta. A serotonina (5-HT) é comu-
mente conhecida como o hormônio da felicidade, porque os baixos níveis 
dessa substância estão associados à depressão e à obsessão.

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