Buscar

PROJETO INTEGRADOR I - RELATÓRIO FINAL - NOTA 8,5

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
Barbara Maria – R.A. 2103448 – Polo Catanduva 
Francieli Pereira Texeira – R.A. 2110312 – Polo Catanduva 
Jackislaine Maria – R.A. 2107889 – Polo Catanduva 
Jason Lemos de Pontes – R.A. 1904255 – Polo Capão Bonito 
Mariana Machado – R.A. 2101644 – Polo Catanduva 
Pedro Loureiro – R.A. 1905780 – Polo Capão Bonito 
Reinaldo Borges Moreira – R.A. 1904064 – Polo Capão Bonito 
 Thais Giovana Queiroz – R.A. 1906785 – Polo Capão Bonito 
 
 
 
Desafios e possibilidades de aprendizagem a partir do uso de ferramentas 
tecnológicas no ensino de matemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vídeo do Projeto Integrador 
 
https://www.youtube.com/watch?v=HpwZyVum2DY&feature=youtu.be 
 
 
 
 
 
 
Capão Bonito/Catanduva- SP 
2022 
https://www.youtube.com/watch?v=HpwZyVum2DY&feature=youtu.be
 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desafios e possibilidades de aprendizagem a partir do uso de ferramentas 
tecnológicas no ensino de matemática 
 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico-Científico apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador para Licenciatura I 
para o curso de Licenciatura em Pedagogia, 
Matemática e Letras da Universidade Virtual do 
Estado de São Paulo (UNIVESP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capão Bonito/Catanduva- SP 
2022 
 
 
LOUREIRO, Pedro; MACHADO, Marina; MARIA, Barbara; MARIA, Jackislaine; 
MOREIRA, Reinaldo Borges; PONTES, Jason Lemos de; QUEIROZ, Thais Giovana; 
TEIXEIRA, Francieli Pereira; Desafios possibilidades de aprendizagem a partir do uso de 
ferramentas tecnológicas no ensino de matemática. 24f. Relatório Técnico-Científico. 
Licenciatura em Pedagogia – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Prof. Karl 
Albert Diniz de Souza. Polos Capão Bonito e Catanduva, 2022. 
 
 
 
RESUMO 
 
A utilização das novas tecnologias educacionais nas aulas de Matemática pode promover 
mudanças tanto na dinâmica de sala de aula, quanto nas formas de ensinar e aprender os 
conteúdos. O presente trabalho tem como objetivo identificar como agregar o uso das 
tecnologias ao processo de ensino da Matemática, de modo a enriquecer a aprendizagem, 
obtendo novos conhecimentos e habilidades. Um dos principais questionamentos que norteará 
o trabalho está vinculado aos dilemas dos professores da rede pública no sentido de responder 
quais são os principais desafios e possibilidades no ensino da Matemática aplicado às novas 
tecnologias? Sendo que o grupo notou a partir das pesquisas e das entrevistas com os 
professores da escola escolhida que a inserção das tecnologias no ensino da Matemática é um 
campo aberto de possibilidades e pode trazer diversos benefícios para os alunos e professores. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Matemática, Novas Tecnologias Educacionais, Uso de 
ferramentas tecnológicas no ensino de matemática. 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (opcional) 
 
 
FIGURA 1– ........................................................................................................................ 14 
FIGURA 2– ........................................................................................................................ 14 
FIGURA 3– ........................................................................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1 
2. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 2 
2.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 2 
2.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................... 2 
2. 3. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA............................................... 4 
2.4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 5 
2.4.1. O PROTAGONISMO DO PROFESSOR NO USO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS ............ 5 
2.4.2. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E AS ESCOLAS TRADICIONAIS NO 
CONTEXTO DA NOVAS TECNOLOGIAS E DA INTERNET .......................................... 8 
2.5. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR ..... 9 
2.6. METODOLOGIA .......................................................................................................... 11 
2.6.1 IMERSÃO...................................................................................................................12 
2.6.2. ANÁLISE E SÍNTESE..............................................................................................12 
2.6.3. IDEAÇÃO..................................................................................................................13 
2.6.4. PROTOTIPAGEM E VALIDAÇÃO.........................................................................13 
3. RESULTADOS ................................................................................................................... 14 
3.1. SOLUÇÃO INICIAL ........................................................................................................... 14 
3.2. SOLUÇÃO FINAL ............................................................................................................. 15 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 16 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
No atual momento é levantada a questão de como a tecnologia deve ser utilizada na 
educação. Se antes havia dúvidas sobre existir tecnologia na educação, podemos dizer que hoje 
é indispensável. 
A tecnologia pode ser utilizada como recurso para os docentes enriquecerem e mediar 
seus ensinos pedagógicos, aprimorando os processos escolares, transformando a aula em um 
momento único e atrativo. 
O ambiente escolar deve utilizar de tecnologias que desafiem e estimulem a criatividade, 
a autonomia e a atitude participativa das crianças, contribuindo para o seu desenvolvimento, 
fazendo da tecnologia, sua aliada para propor atividades curriculares aos alunos, permitindo à 
exploração de novos conhecimentos, aprendendo a pesquisar, questionar, expressar suas 
opiniões, pensar por si próprio e elaborar ideias, tornando o processo mais interessante e se 
tornando protagonista da sua aprendizagem. 
Verificamos que nos anos iniciais há uma grande dificuldade por parte dos alunos no 
aprendizado da Matemática, a disciplina é vista pelos alunos muitas vezes com desprezo e 
desânimo, tornando assim, o ensino da Matemática uma tarefa difícil de se realizar. 
Em muitas salas de aula a realidade ainda é uma Matemática fragmentada e fora do 
contexto escolar, que prefere a mecanização, a alheação e a decoração, afastando-se de um 
aprendizado relevante, que permita aos alunos reflexão e observação de situações perceptível ou 
mesmo referente ao mundo real. 
A utilização de plataformas e jogos no ensino da Matemática proporcionam o 
desenvolvimento de habilidades, bem como, ajudam no desempenho da aprendizagem, 
concedendo uma jornada de elaboração do conhecimento que leva da imaginação até as ideias, 
mediadas pela resolução de problemas. 
O estudo em questão apresenta como sugestão, para o primeiro ano do ensino fundamental 
I, desenvolver a aprendizagem da Matemática por meio do uso tecnologia na sala de aula, 
utilizando a plataforma Matific Math, que conta com diversas atividades intuitivas, adaptativase 
focadas nas competências matemáticas primordiais para os alunos, sendo um ensino divertido, 
atrativo e interativo, para que estes, além de estudar, possam brincar e explorar, tornando assim a 
aprendizagem mais natural e prazeroso. 
 
2 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Apresentar as possibilidades de aprendizagem a partir do uso de ferramentas 
tecnológicas no ensino de matemática, em especial, do programa Matific, 
 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
1. Analisar como superar os desafios na relação ensino-aprendizagem do Século XXI, 
tornando o ensino matemático mais prazeroso, atrativo e com significados. 
2. Caracterizar as dificuldades do uso de Tecnologias da Informação e Comunicação 
pelos Professores do Século XXI; 
3. Apresentar a ferramenta tecnológica Matific como estratégia para o ensino de 
matemática; 
4. Descrever o possível desenvolvimento das habilidades e competências matemáticas 
com o ensino tecnológico; 
5. Traçar os pontos dificultadores no uso de TICs para superar o modelo tradicional de 
ensino. 
 
 
2.3. Justificativa e delimitação do problema 
 
O ensino da matemática é fundamental para o pleno desenvolvimento do ser humano 
pois desde o surgimento das civilizações a matemática se fez presente no cotidiano humano. 
A necessidade de expressar, organizar, quantificar, representar, se fez necessário para 
que a sociedade pudesse evoluir através do conhecimento científico, artístico, medicinal, ou seja, 
evoluísse como civilização. 
Porém com o passar dos tempos o conhecimento matemático desenvolvido numa 
perspectiva de obter respostas a necessidades, dúvidas, questionamentos, resoluções de 
problemas deixou de fazer parte do dia a dia das pessoas, passando a ser desenvolvido apenas a 
3 
 
partir de memorizações, aplicações de fórmulas, que muitas vezes não apresentam um contexto 
e um significado real para quem está adquirindo este conhecimento matemático. 
 
Para aprender bem matemática em qualquer nível, é preciso entender as questões 
relevantes antes que você possa esperar que as respostas façam sentido. Entender uma 
questão, muitas vezes, depende de saber a história da ideia. De onde veio? Por que é 
ou era importante? Quem queria a resposta e por que a queria? Cada etapa no 
desenvolvimento da matemática é construída com base naquilo que veio antes. Cada 
pessoa que contribuiu é alguém com um passado e um ponto de vista. Como e por que 
pensaram no que faziam muitas vezes são um ingrediente crítico para se entender sua 
contribuição. (BERLINGHOFF, 2010, p. 1). 
 
Então como tornar o aprendizado matemático relevante e significativo para os alunos 
atualmente? 
Nos últimos dois anos devido a pandemia do Covid 19, os alunos permaneceram em suas 
casas e na grande maioria sem acesso ao conhecimento devido a precariedade das escolas 
públicas de levar ao aluno uma infraestrutura mínima para que ele conseguisse desenvolver as 
habilidades e competências do ano letivo em que se encontrava. 
No contexto da Escola Municipal “Professor Samuel Messias de Freitas” não foi 
diferente e a necessidade de adequar o conhecimento matemático se faz presente. 
Os integrantes Jason e Thais Giovana em conversa com a Profa. Kelly Priscilla de Pontes, 
cujos alunos estão na faixa etária de 6 a 7 anos, docente do Primeiro Ano, Turma B, do período 
vespertino, sala com 25 alunos, nos informou a necessidade de adequar e melhorar o 
conhecimento matemático, surgiu então a partir desta conversa a oportunidade de desenvolver 
o Projeto Integrador I, pois a necessidade da docente e a proposta deste projeto integrador são 
propostas de intervenção, propostas similares de ambas as partes. 
Promover o desenvolvimento das habilidades e competências matemáticas neste 
contexto escolar se tornou muito relevante para que os alunos possam compreender o papel da 
matemática na sociedade e em seu dia a dia. 
O grupo deste Projeto Integrador I propôs a docente o desenvolvimento do conhecimento 
matemático através de uma ferramenta tecnológica a Matific. 
 
A Matific é uma plataforma gamificada para o ensino de matemática, que desenvolve 
o pensamento crítico e a capacidade de resolução de problemas com desafios reais e 
instigantes. As atividades estimulam a tentativa e erro, além de promover curiosidade 
entre os pequenos. Essa solução digital é destinada aos alunos desde a Educação 
Infantil, a partir dos 4 anos, até o 6º ano do Ensino Fundamental. Além disso, sua 
tecnologia ainda possibilita um progresso individualizado dos alunos, acompanhados 
remotamente pelos professores. (PORTAL PLURALL AJUDA, 2022). 
 
4 
 
O grupo entende que esta ferramenta tecnológica é atrativa, apresenta um visual gráfico 
chamativo, instigante, atual e que permite uma evolução do aprendizado matemático, visto que 
a plataforma propõe desafios matemáticos partindo de um nível mais simples de conhecimento 
para um nível mais difícil, de modo simples, prático e prazeroso, perfil do aluno atual que está 
tão integrado aos jogos on-line e tecnologias digitais de comunicação e informação. 
A plataforma Matific disponibiliza acesso aos alunos de forma gratuita, pois existe um 
convênio da Secretaria de Educação Estadual com esta plataforma de conhecimento, o que de 
certa forma facilita o acesso ao recurso digital. 
O mais importante neste contexto é que a professora pode acompanhar o 
desenvolvimento dos alunos presencialmente em sala de aula e remotamente, pois caso estes 
possuam celular, computador ou acesso a uma “lan house”, podem continuar aprendendo fora 
do ambiente escolar. 
Propõe se neste Projeto Integrador a elaboração de um Plano de Aula, por meio do uso 
da ferramenta Matific, exploração de seus recursos educacionais e de que forma a docente pode 
acompanhar o desenvolvimento matemático de seus alunos, utilizando a própria infraestrutura, 
através do uso de computadores, notebooks e tablets, caso a escola possua ou utilizando como 
ponto de apoio o Polo de Ensino da UNIVESP na cidade de Capão Bonito, local conhecido 
como Espaço Paulo Freire, que permite o acesso da população local aos recursos tecnológicos 
disponíveis no local. 
Busca se com este Projeto Integrador que a utilização da ferramenta Matific possa ser 
estendida, futuramente, a todos os alunos da escola, pois ela possui alunos em idade e 
séries/anos, que necessitam desenvolver habilidades e competências matemáticas que são 
disponibilizadas pela plataforma digital, desde a Primeira Etapa da Educação Infantil até o sexto 
ano do Ensino Fundamental. 
 
 
2.4. Fundamentação teórica 
 
A tecnologia faz parte da vida cotidiana do homem, e por isso, também está presente na 
rotina das crianças que utilizam computadores e outros equipamentos correlatos, cada vez mais 
cedo. Deste modo, a escola que possui esse recurso colocando-o à disposição dos alunos e dos 
professores pode afirmar que possui um diferencial que garante a inserção no mundo tecnológico 
(HANSEN, 2010). 
5 
 
Para Hansen (2010) a busca pelo aprendizado significativo e como levá-lo ao aluno é 
constante em qualquer comunidade escolar e na tentativa de adequar-se à essa nova era digital 
as ferramentas tecnológicas surgem para colaborarem com o aprendizado entre os professores e 
os alunos. 
As aplicações das ferramentas tecnológicas no âmbito escolar a serem desenvolvidos 
estão relacionados à busca de implementar/desenvolver a gestão potencializadora do ensino 
aprendizagem na ótica do aprendizado, assim colaborando para diminuir o absenteísmo dos 
alunos e a motivá-los a permanecerem na escola ou melhorar a procura dos alunos a buscarem 
novos conhecimentos ou desenvolverem hábitos de aprendizagem (HANSEN, 2010). 
Na atualidade do cotidiano escolar a inserção da tecnologia acontece em algum momento 
da vida escolar, seja nos anos iniciais, séries finais ou ensino médio, observamos esta condição 
com o advento de situações como a que vivemos,momento pandêmico, se torna explícito que a 
tecnologia pode ser um parceiro fundamental na aquisição de conhecimentos e competências 
(HANSEN, 2010). 
De acordo com Santos; Silva (2014) o ambiente escolar em tempos de pós-modernidade, 
apresenta-se no cenário mundial como uma instância privilegiada e dentro dela é impossível não 
perceber a importância de se investir insistentemente em práticas didático-pedagógicas. 
E mediante essa situação, Santos; Silva (2014) observam que há a necessidade de serem 
trabalhadas nas escolas práticas pedagógicas e recursos didático-metodológicos que possam dar 
ênfase as tecnologias digitais no intuito de inserir as crianças que estão em processo de 
aprendizagem e possibilitar o acesso a prática da leitura para formação de leitores competentes. 
Segundo Souza; Glória; Rezende (2020) há o reconhecimento da importância do uso da 
tecnologia em favor da educação e visto o professor como um mediador e norteador entre esses 
processos, em que o aluno busca as melhores formas de conhecimento adequados para ele, 
potencializando assim, seu aprendizado. 
Pinho; Castro (2014) nos ensinam que é preciso conceber a diferenciação entre técnica 
e tecnologia, para entendermos o fazer pedagógico exigido nos dias atuais, assim sendo, grosso 
modo, a técnica está para a criação de instrumentos práticos que evoluíram no decorrer da vida 
para que o homem fosse capaz de lidar com a natureza, por sua vez, a tecnologia, que traz em 
seu bojo, maiores equívocos quando o assunto é relação ensino-aprendizagem, está para aquele 
conhecimento teórico que quando posto em prática, é capaz de gerar intervenção na natureza ou 
mesmo controlá-la. 
Urge destacar que é preciso ensinar os docentes como utilizar as novas tecnologias, pois 
se sabe que não basta saber somente acessá-las. As TICs no processo educativo: (1) devem 
6 
 
contribuir para a inclusão e a melhoria de ensino de aprendizagem; (2) devem permitir ainda 
uma série de possibilidades, como maior comunicação entre docentes e discentes;(3) melhor 
acompanhamento dos discentes por parte dos docentes, e, (4) desenvolvimento de práticas 
inovadoras e criativas (SOUZA; NOQUEIRA; OLIVEIRA, 2015). 
“As TICs podem contribuir para o desenvolvimento desses saberes, desde que o 
professor busque novas metodologias/tecnologias, aproprie-se delas e as utilize de maneira 
significativa em sala de aula” (FERREIRA, 2008, p. 6). 
“Buscar maneiras diferentes de trabalhar atividades do cotidiano oportuniza ao professor 
observar seus alunos por novos ângulos” (PINHO; CASTRO, 2014, p.6). 
Como forma de atuarem conscientemente frente à execução das atividades de leitura e 
escrita, se faz necessário que os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
desenvolvam atividades em sala de aula desafiadoras, estimulantes, pautadas na pesquisa, ou 
seja, fazendo uso de alternativas como as tecnologias digitais que motivam os alunos e incentiva-
os a se sentirem coparticipes do processo de ensino e de aprendizagem (SANTOS; SILVA, 
2014). 
“Neste espaço, diferente da sala, o discente tem seu próprio tempo de construção de 
ideias” (SOUZA; NOQUEIRA; OLIVEIRA, 2015, p. 12). 
Ainda nestes pressupostos, Souza; Glória; Rezende (2020), reforçam que utilizando- se 
de metodologias e recursos, o uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), 
desenvolvem e ampliam conhecimentos, ainda assim sendo necessários bons planejamentos e 
direcionamentos de aulas. 
 
 
2.4.1. O protagonismo do professor no uso das ferramentas tecnológicas 
 
Surge um espaço de integração entre seus usuários, ou seja, como ensina Coutinho; 
Bottentuit (2007, p.200) “é um meio de utilização da rede global de forma colaborativa onde o 
conhecimento é compartilhado de forma coletiva e descentralizada de autoridade, com 
liberdade para utilizar e reeditar”. 
As novas tecnologias da informação e comunicação, que cada vez mais impactam a 
sociedade contemporânea, chegam à escola onde têm que conviver com velhos currículos e 
métodos tradicionais de ensino, onde o professor fala e os alunos escutam, assim a escola está 
sendo desafiada a repensar seu currículo, de forma a integrar o computador e tecnologias 
associadas, como a Internet, nos processos de aprendizagem (RAMOS, 2009). 
7 
 
Para Buarque (2008), neste século, o professor será o centro do processo pedagógico, 
contudo de forma diferente, operando as ferramentas existentes para um ensino de qualidade. 
Em continuidade Buarque (2008) completa alertando que a revolução tecnológica e a 
mudanças educacionais interligadas criaram um novo profissional, por isso, o mais importante 
desafio da educação contemporânea é formar o professor. 
Em suma, entende-se que as escolas podem e devem utilizar em seu planejamento e grade 
curricular, algumas horas para educação digital para educar quanto ao uso ético e legal dos meios 
digitais (BUARQUE, 2008). 
Para Coutinho; Bottentuit (2007) aponta que os professores envolvidos com as TIC 
possuem intenção clara de integrarem-na em suas futuras práticas educativas, assim sendo, em 
sua formação inicial, deve-lhes ser proporcionado o acesso às ferramentas necessárias e o 
contato com experiências pedagógicas que envolvem as TIC. 
Em continuidade Coutinho; Bottentuit (2007) que as ferramentas da Web 2.0 promovem 
a reflexão crítica e estimulam a criação de novas ideias, promovem também o trabalho 
cooperativo e colaborativo e, principalmente, a partilha do conhecimento. 
De acordo Valente (2002) aborda o tema do papel do computador no processo ensino-
aprendizagem apresentando três grandes aplicações do computador na educação, procurando 
mostrar e discutir o que essa tecnologia pode oferecer como meio para representar e construir 
novos conhecimentos, para buscar e acessar informação e para se comunicar com outras pessoas, 
ou estabelecer relações de cooperação na resolução de problemas. 
Essas aplicações dependem tão somente da existência de softwares específicos e do fato 
de o computador estar ao alcance de todos e ligado na internet, isto é, rompe-se aquele modelo 
tradicional do professor-sala de aula-aluno naqueles minutos que representam uma hora/aula 
(VALENTE, 2002). 
Por fim, Valente (2002) relatar que a educação formal deixe e ser baseada na transmissão 
da informação feita pelo professor, para incorporar também aspectos da construção do 
conhecimento pelo aluno, assim promovendo outras maneiras de ensinar e aprender. 
Segundo Morin (2001) para reformar o pensamento é preciso reformar o ensino e vice-
versa, de mesmo modo que não há falar do todo sem parte, como o inverso também é 
inadmissível, visto que o ser humano precisa saber enfrentar as incertezas da condição humana, 
adquirindo aptidões capazes de organizar o conhecimento e desfragmentar os saberes. 
E como dito, o grande desafio atual que é a utilização de diversas ferramentas da Web 
2.0 seja uma realidade e que permita um ensino mais dinâmico e interativo, um espaço formal 
de educação mais acolhedor em que se pode aprender de um modo inovador (MORIN, 2001). 
8 
 
 
 
2.4.2. A formação do professor e as escolas tradicionais no contexto das novas tecnologias 
e da internet 
 
As formas de comunicação evoluem conforme o avanço da tecnologia. Se outrora enviar 
cartas era comum, perante o uso das ferramentas da Web 2.0 essa prática se tornou praticamente 
obsoleta, diante de plataformas de interação que fazem parte do cotidiano da maioria dos alunos 
(MORIN, 2001). 
Para Buarque (2008) são cincos desafios que a formação do professor encara atualmente: 
1 – Os novos equipamentos; 
2 – A dinâmica do conhecimento; 
3 – A presença da mídia; 
4 – A ausência da família; 
5 – O conhecimento precoce e a priori dos alunos. 
A partir daí, o desenvolvimento da aptidão para contextualizar e globalizar os saberes 
torna-se um imperativo da educação (MORIN, 2001). 
De acordo com Carrano (2012) salientaque a tarefa de educar na educação formal está 
permeada de múltiplas conexões, saberes e sensibilidades virtuais, e, portanto, é na mediação 
executada pelo educador que a relação educativa na escola pode reconstituir vínculos de 
aprendizagem, saberes e afetos com seus alunos imersos nas redes. 
É justamente nessa perspectiva que Marinho (2006) debate sobre a sincronização das 
novas tecnologias e o velho currículo, onde essas novas tecnologias da informação e 
comunicação, que cada vez mais impactam a sociedade contemporânea, chegam à escola onde 
têm que conviver com o método tradicional de ensino, pautado no uso do quadro-negro, do giz 
de cera e do apagador. 
E em continuidade Marinho (2006) a escola se encontra desafiada a repensar seu 
currículo, de forma a integrar o computador e tecnologias associadas, como a Internet, nos 
processos de aprendizagem. 
Para Garcia (2009) discute acerca de aspectos em sua multiplicidade, relacionados ao 
cotidiano de utilização das tecnologias e mídias a serviço do currículo e da pesquisa no processo 
formativo de alunos e professores. 
No ponto de vista de Ribeiro (2009) os jovens possuem uma nova linguagem, graças aos 
recursos da Web 2.0, e se utilizam desse recurso para constituírem uma identidade coletiva, ou 
9 
 
mesmo, a formação de uma personalidade, e esse conhecimento prévio acerca dessas tecnologias 
e seu entendimento de “ser-no-mundo”, é levado, inerentemente, para dentro do espaço da 
educação formal, assim o educador comprometido com um ensino de qualidade. 
Um profissional da educação atualizado salvaguarda e garante um ensino de qualidade e 
a aprendizagem com significados, capazes de alcançar o pleno desenvolvimento dos indivíduos 
envolvidos no processo educacional (RIBEIRO, 2009). 
E em continuidade Ribeiro (2009) a escola, por sua vez, não pode isolar os alunos do 
mundo em que vivem, no entanto, torna-se cada vez mais claro que o professor precisa entender 
as especificidades das ferramentas ofertadas pela Web 2.0 e saiba usá-las adequadamente como 
recursos pedagógicos. 
Em suma, Carrano (2012) Por fim, afirma-se que é preciso preparar o professor para que 
esteja apto a levar seus conhecimentos para sala de aula e preparar o aluno para o novo modelo 
de sociedade que nos apresenta. 
 
 
2.5. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador 
 
De acordo com Almeida (2000) a escolarização anda junto à socialização quando se fala 
em educação infantil. O ser humano se desenvolve mediante por meio de experiências coletivas 
e relações com outras pessoas e com a natureza, sendo que para a criança, as principais 
experiências vão estar ligadas às pessoas próximas, como familiares, professores, colegas, 
vizinhos, ou até podem tomar valores de representações de pessoas através de mídias. A autora 
ainda propõe que o professor tem de ser o mediador dessas experiências, Almeida, (2000, p. 1) 
 
Ao professor cabe a importante função de ser o mediador que contribui para a 
construção do conhecimento e que cria condições para que as crianças exerçam a sua 
cidadania. E para tal, entendo que as crianças precisam ter oportunidades de 
desenvolver o sentido de pertencer à pré-escola1 e de participar das atividades que 
compõem o seu dia a dia, tomando decisões que lhes digam respeito, fazendo escolhas, 
avaliando as situações de seu cotidiano, conscientes de que têm direitos e deveres. 
 
De acordo com Vygotsky (1984) o desenvolvimento depende do contexto em que a 
criança está, todo desenvolvimento psicológico superiores são de origem sociocultural, assim 
por meio da fala a criança expressa se por meio dela encontra meios de superar problemas, 
organizando cada vez mais os seus pensamentos de formas mais complexas, e o professor da 
educação infantil age como mediador desse processo, sempre respeitando o aluno como sujeito 
e propondo o que é preciso o professor tenha energia, garra e observe o desenvolvimento infantil, 
10 
 
conseguindo compreender os erros próprios e os das crianças, oportunizando aprendizagem e 
fortalecendo a relação que a pré-escola oferece a criança, apontando ainda que é preciso ter 
esperando que a proposta aplicada causará efeitos. 
Para Almeida (2000) os professores devem trabalhar junto com a família no sentido 
deoder construir uma relação de respeito e cumplicidade, onde a aproximação com a família é 
valiosa pois através da troca de experiências e informações, uma vez que a família é a primeira 
agência socializadora, onde acontece as primeiras relações e interações sociais. 
E ainda segundo Almeida (2000) também aponta a necessidade da formação continuada 
para os professores estarem cada vez mais capacitados, seu artigo foca ainda na criança que não 
mora com a família, mas em instituições e está por vez é o seu primeiro contato social de 
interação e podendo ser autoritária, o professor deve sempre conhecer a realidade da criança fora 
da escolar a produzir meios para que ela se abra e tenha acesso ao seu pleno desenvolvimento 
na sala de aula afim de que receba uma boa educação. 
Por fim, Almeida (2000) a pré-escola é um lugar onde devem acontecer as primeiras 
vivências e segundo a autora, devem ser identificadas pelos professores cada particularidade de 
cada aluno considerando também o contexto de vida que levam, sendo um trabalho que exige 
seriedade e comprometimento. 
Segundo Vygotsky (1984, p.33) “o único bom ensino é aquele que se adianta ao 
desenvolvimento”, sendo assim confirma a inserção precoce da criança no universo escolar 
causa um avanço de seu desenvolvimento ajudando na preparação da criança para diversas 
situações que irão aparecer durante a vida. 
Para Moyles (2002) afirma que a natureza humana não surge no momento do nascimento, 
mas os homens não podem adquiri-la por meio de associação, e ela declina no isolamento, ou 
seja, somos socializados assim nos tornamos seres humanos. 
Em continuidade Moyles (2002) define a importância da socialização afirmando que a 
sociedade tem condições de existir apenas porque penetra no interior do ser humano, 
transformando nossa vida íntima, criando nossos valores, consciências e ideias. Ainda que a 
socialização durante a infância e a adolescências seja mais intensa ela é um processo permanente 
uma vez que ao mudar de grupo e de posição social, as pessoas necessitam de adaptar-se diante 
a novas situações sociais sendo realizada por meio da aprendizagem de novos modos 
padronizados de agir e pensar. É possível afirmar que as sociedades estão em constante 
transformação e mudando padrões de organização. todas as sociedades estão sempre se 
transformando, mudando os padrões de organização. Desde uma sociedade mais simples até 
uma mais complexa como a nossa. Pois já é necessário que o indivíduo mude para que ele possa 
11 
 
se adaptar as transformações do seu ambiente social. Assimilando novos padrões de 
comportamento desenvolvidos na sociedade. 
De acordo com Lima (1992) é por meio da socialização que a pessoa pode desenvolver 
sua personalidade afim de conseguir ser aceito em sociedade. Apontando a socialização como 
um processo fundamental não apenas para integração, mas para a continuidade nos sistemas 
sociais. 
A escola tem por objetivo possibilitar ao educando a aquisição de conhecimento para o 
desenvolvimento no processo de pensamento da criança, de forma em que essa possa se 
relacionar com o seu próprio conhecimento, ou seja, a escola deve promover o desenvolvimento 
da criança com ações pedagógicas adequadas (LIMA, 1992). 
No desenvolvimento da criança, os jogos e as brincadeiras podem ser uma forma de 
representar algo que já viveu ou já viu. Normalmente as brincadeiras se fazem presentes como 
uma forma de demonstrar sua realidade e a oportunidade de mudar aquilo que se viveu para algo 
que deseja viver. Nessa perspectiva, a criança está em uma fase do imaginário se preparando 
para uma fase em que se podemaprender regras e assim começar a trabalhar sua vida cidadã 
(VYGOTSKY, 1984). 
Em suma, Moyles (2002) as crianças experimentam e simbolizam o mundo real, físico, 
por meio de o seu brincar e da arte. Em ambos os canais de expressão, as experiências passadas 
são repetidas e revividas, assim desta maneira, podemos relacionar o nosso mundo externo ao 
nosso mundo interno de experiências passadas e conhecimento, organização mental e poder 
interpretativo. 
 
 
2.6. METODOLOGIA 
 
O método de pesquisa utilizado foi coletar informações de como era aplicado o ensino 
de matemática na instituição escolhida, onde foram usadas as técnicas de coleta de dados, mas 
além disso também este estudo visa mostrar a várias maneiras de tecnologias novas que podem 
ajudar e auxiliar no ensino desses alunos em sala de aula, mas também trazer as possibilidades 
de aumentar o interesse dos estudantes no ensino de matemática. Ela serve para obter dados 
descritivos que expressam os sentidos dos fenômenos e comprovem a facilidade e eficiência do 
uso da plataforma Matific pelos estudantes do Ensino Fundamental. 
Um dos dados importantes da pesquisa feita para este estudo é a maneira que esses 
métodos podem ser aplicados na escola onde foi feito a pesquisa e coleta de informações, pois 
12 
 
além de todas as vantagens para os alunos, é importante trazer os benefícios para os professores; 
que terão mais facilidade em atender as necessidades e dificuldades de cada estudante, por 
conseguir acompanhar o desenvolvimento contínuo através do celular ou computador, na escola 
ou até mesmo em casa sem precisar deixar os alunos sem o material que foi dado em sala de 
aula. 
A plataforma Matific apresentada pelo grupo como recurso para que isso aconteça já é 
usada na instituição, mas o projeto procura expandir para as demais turmas docentes. 
Para a conclusão do projeto foram seguidas etapas do Design Thinking, sendo elas as 
apresentadas a seguir: 
A aplicação da entrevista aconteceu somente de forma online com a professora que se 
habilitou em nos fornecer informações e nos ajudar com o Projeto 
 
 
2.6.1. IMERSÃO 
 
Nesta etapa foi preciso entrarmos em contato com alguém que tivesse a experiência 
com a plataforma e pudesse identificar benefícios e dificuldades que passou e tivesse um 
conhecimento considerável do projeto Matific. 
 A aplicação da entrevista aconteceu somente de forma online com a professora que se 
habilitou em nos fornecer informações e nos ajudar com o Projeto. Nós contamos quais as 
dificuldades enfrentadas em sala de aula quando não é usado a plataforma Matific e os benefícios 
que ela traz tanto para os alunos quanto para o trabalho dos próprios professores. 
 
 
2.6.2. ANÁLISE E SÍNTESE 
 
No segundo passo, com os dados coletados em mãos, o grupo realizou algumas 
reuniões, através de WhatsApp, para definir e planejar como poderiam inserir a Plataforma 
Matific em todas as turmas da mesma escola e se seria algo realmente que facilitaria o trabalho 
desses professores e no ensino dos alunos, além da divisão de atividades e afazeres dentro do 
projeto. 
 
 
13 
 
2.6.3. IDEAÇÃO 
 
Em continuidade ao trabalho, o grupo por várias vezes desenvolveu reuniões virtuais 
para chegar em um consenso sobre quais os benefícios e em como a Plataforma Matific vem 
auxiliando as turmas autorizadas de forma positiva e que ampliando o uso dela seria um avanço 
muito importante para a instituição e para a educação. 
 
 
2.6.4. PROTOTIPAGEM E VALIDAÇÃO 
 
Nesse estágio já se tinha a solução escolhida para auxiliar o ensino da matéria de 
matemática nas turmas, a ideia será ampliar o uso da plataforma Matific para todas as turmas da 
instituição, auxiliando os professores que com o uso dela seria muito mais fácil dar a devida 
atenção à real dificuldade de cada aluno na disciplina e na aula. 
 
14 
 
3. RESULTADOS 
 
3.1. Solução inicial 
 
Inicialmente foi proposto uma maneira para ajudar crianças com dificuldades em 
aprendizagem, foi sugerido o uso da tecnologia para ensinar os alunos. 
Foi implementado um aplicativo onde a criança aprenda com jogos e brincadeiras, onde 
conseguimos prender a atenção dela, assim fazendo com que ela aprenda para conseguir passar 
para as próximas fases. 
 
 
FIGURA 1 - A imagem abaixo mostra a explicação do aplicativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 2 - A imagem a seguir tem exercícios para a fabricação de uma máquina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
FIGURA 3 - Na próxima imagem podemos observar que o sorvete foi lançado no rosto 
da cientista, por causa de alguma erros o experimento deu errado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2. Solução Final 
 
Assim tendo a atenção dos estudantes com o aplicativo e o uso dessas novas tecnologias, 
pois são elementos que estão presentes arduamente nas suas atividades do dia a dia; 
facilitaríamos o aprendizado desses docentes além de provocar o mesmo para os professores que 
agora tem a plataforma para auxiliar melhor nas atividades realizadas em sala de aula e também 
em casa. 
Com isso, tivemos melhorias tanto no campo da aprendizagem na matéria de matemática 
quanto em outras matérias ao aumentar o dinamismo e a participação dos alunos. Também 
ocorreu a interação imediata entre professores e alunos. 
 
16 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 A educação matemática tem inúmeras falhas que devem ser abordadas. É fundamental 
que as mudanças ocorram como resultado dessa necessidade. Cabe aos professores repensar suas 
práticas e tomar as medidas necessárias para implementar essas mudanças. É preciso sair da 
“zona de conforto” e enfrentar o medo do “novo”, transformando as salas de aula e despertando 
o interesse dos alunos em aprender Matemática de forma criativas e dinâmicas. 
Frequentemente é comum ter problemas e dificuldades apontados para ensinar 
Matemática, porém são poucas as sugestões de mudança para melhorar esse cenário que se 
encontra o ensino da Matemática. A cada dia, nos tornamos mais conscientes do fato de que essa 
incorporação de tecnologias como os aplicativos, nas aulas de Matemática é uma ótima forma 
de ajudar o professor a criar diversas atividades diferente, com foco em conteúdos matemáticos 
com um método mais criativo e dinâmico, fazendo com que os alunos se tornem mais ativos em 
sala de aula para construir seu conhecimento ativamente. 
“O ensino mais do que promover a acumulação de conhecimentos, cria modos e 
condições de ajudar os alunos a se colocarem ante a realidade para pensá-la e atuar nela” 
(LIBÂNEO, 2001, P.37). 
O uso da tecnologia em sala de aula é uma forma de proporcionar um ambiente de 
aprendizagem mais envolvente, um ambiente de aprendizagem único no qual os alunos podem 
desenvolver atividades, buscando vários métodos para resolver problemas, discuta-os com 
colegas os resultados possíveis, por outro lado, permitem que os alunos tenham experiências e 
apliquem o que aprenderam. 
A modernidade está marcada pela utilização de ferramentas tecnologias, sobretudo entre 
as crianças e os jovens, diante disso as escolas e professores precisam adaptar a essa nova 
realidade, apesar disso ainda existe resistência de professores na utilização das tecnologias, 
alguns, por não se sentirem aptos a executar estas tecnologias e por não terem a instrução correta. 
 
(...) escola, mais do que nunca, precisa se apropriar das novas linguagens audiovisuais 
e informáticas, bem como das suas interfaces, para atender a constantes exigências do 
mundo contemporâneo que, por usa vez, requer uma sintonia cada vez mais afinada 
com o conhecimento, não só científico, mas também quanto aos valores étnico-
culturais. Pois a escola é, especialmente, o lugar onde tudo isso pode ser sentido e 
vivido, como reflexo da sociedade em que os jovens estão inseridos (BETTEGA, 2010, 
P.15). 
 
17 
 
No decorrer deste projeto, foram feitas algumas sugestões decomo incorporar os 
recursos tecnológicos existentes para auxiliar no aprendizado da matemática, bem como as 
melhores formas de explorá-los, deixando claro que o professor tem o papel principal e cabe a 
ele o direcionamento da utilização das tecnologias. 
Por fim , podemos afirmar que os objetivos iniciais foram alcançados, e que o uso da 
tecnologia deve ser visto como um meio de melhoria do ensino da Matemática e além disso 
estimular os professores a superar o medo de novos desafio e a se aventurar a mudar as aulas, 
impressionando os alunos com o uso das tecnologias, resultando em uma maior resultando em 
uma maior interação professor-alunos e proporcionando resultados significativos no processo 
de construção do conhecimento de seus alunos , levando -os ao raciocínio ao invés da aceitação 
apática de concepções e conhecimentos. 
 
18 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica Técnicas e Jogos Pedagógicos. 10. ed. São Paulo: 
Loyola, 2000. 
 
BERLINGHOFF, WILLIAN P.; GOUVÊA, FERNANDO Q. Matemática através dos 
tempos: um guia fácil e prático para professores e entusiastas [Trad. Elza Gomide e Helena 
Castro]. São Paulo: Blucher, 2010. 
 
BUARQUE, Cristovam. Formação e Invenção do professor no século 21. Revista Profissão 
Mestre. ano 9, nº. 106, jul. 2008. 
 
CARRANO, Paulo; ALVES, Nilza. Jovens em tempos de web 2.0. Revista Presença 
Pedagógica. vol. 18, nº. 103, jan./fev. 2012. 
 
COUTINHO, Clara Pereira; BOTTENTUIT, João Batista Jr. Blog e Wikki: os futuros 
professores e as ferramentas da Web 2.0. Instituto de Educação e Psicologia da Universidade 
do Minho, Braga, Portugal, 2007. Disponível em 
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf. Acesso em: 24 
Abril 2022. 
 
FERREIRA, R. de C.D. Tecnologias da informação e comunicação na leitura e produção 
de textos. p. 7. 2008. Disponível em: 
https://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_rita_cassia_d
elconte_ferreira.pdf. Acesso em 10 de maio de 2022. 
 
GARCIA, Maria de Fátima. Pesquisas, tecnologias, mídias, currículo e formação de 
professores: multiplicidades em foco. Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 4, n. 2, jun. 2009. 
Disponível em http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/3224/2146. 
Acesso em 08 de maio de 2022. 
 
HANSEN, M. R. B.O uso da tecnologia (informática) na alfabetização dos alunos de 1º e 
2º ano do ensino fundamental. 2010. Disponível em: 
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/141388/000%20990861.pdf?sequence=1. 
Acesso em 02 de maio de 2022. 
 
LIMA, Elvira Cristina Azevedo Souza de. A Utilização Do Jogo Na Pré-Escola. Série ideias, 
FDE. 10. ed. São Paulo: 1992. 
 
MARINHO, Simão Pedro P. Novas Tecnologias e Velhos Currículos; já é hora de 
sincronizar. Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 2, n. 3, dez. 2006. Disponível em 
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/3159/2090. Acesso em 04 de 
maio de 2022. 
 
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil. Porto Alegre: 
Artmed Editora, 2002, p.17-93. 
MORIN, Edgar. A Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; trad. Eloá 
Jacoline. 3º ed. Rio de Janeiro: Berthand Brasil, 2001. 
 
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf
https://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_rita_cassia_delconte_ferreira.pdf
https://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_rita_cassia_delconte_ferreira.pdf
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/3224/2146
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/141388/000%20990861.pdf?sequence=1
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/3159/2090
19 
 
O QUE É MATIFIC? COMO FUNCIONA? Portal Plurall Ajuda, ano 2022. Disponível em: 
< https://ajuda.plurall.net/hc/pt-br/articles/360049137792-O-que-%C3%A9-a-Matific-Como-
funciona->. Acesso em: 17/05/2022 
 
PINHO, V. da C.; CASTRO, A. de F. Ferramentas tecnológicas para a escrita e a revisão 
de textos. Pesquisas em Discurso Pedagógico 2014. PUC/RJ. Disponível 
em:https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/23745/23745.PDFXXvmi=. Acesso em 05 de maio 
de 2022. 
 
RAMOS, Edla Maria Faust. Introdução à Educação Digital. 2 ed. Brasília: Ministério da 
Educação, Secretaria de Educação `Distância, 2009. 
 
RIBEIRO, Clayton. As tecnologias e os vários espaços de produção. Revista Profissão Mestre. 
ano 10, nº. 114, mar. 2009. 
 
SANTOS, E. A. dos; SILVA, M. do S. de L. Práticas de leitura e escrita através das 
tecnologias digitais. 2014.Disponível em 
https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2014/Modalidade_1datahora_09_11_2
014_12_02_04_idinscrito_977_b8daabd59149bcdcecfc4e02760f89a4.pdf. Acesso em 03 de 
maio de 2022. 
 
SOUSA, P.M. N. de; GLÓRIA, E. C. da S.; REZENDE, S. B. Formando jovens autônomos, 
solidários e competentes. Tocantins. 2020. Disponível em: 
http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_Trocamos
Educa%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf. Acesso em 07 
de maio de 2022. 
 
SOUZA, S. M. F. de; NOQUEIRA, C. S. M.; OLIVEIRA, B. S. de. As tic nos processos de 
leitura e escrita na escola: uma reconfiguração de práticas. III Simpósio Internacional de 
Inovação em Educação 2015. Disponível em: 
http://inovatec.tv.br/inova2015/images/trabalhos/artigos2/A6.pdf. Acesso em 08 de maio de 
2022. 
 
VALENTE, José Armando (2002), “Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador: 
o papel do computador no processo ensino-aprendizagem”, in Maria Elizabeth Bianconcini de 
Almeida e José Manuel Moran (orgs.), “Integração das Tecnologias na Educação: salto para 
o futuro”. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005, p. 22-31. 
 
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. 
 
https://ajuda.plurall.net/hc/pt-br/articles/360049137792-O-que-%C3%A9-a-Matific-Como-funciona-
https://ajuda.plurall.net/hc/pt-br/articles/360049137792-O-que-%C3%A9-a-Matific-Como-funciona-
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/23745/23745.PDFXXvmi
https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2014/Modalidade_1datahora_09_11_2014_12_02_04_idinscrito_977_b8daabd59149bcdcecfc4e02760f89a4.pdf
https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2014/Modalidade_1datahora_09_11_2014_12_02_04_idinscrito_977_b8daabd59149bcdcecfc4e02760f89a4.pdf
http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_TrocamosEduca%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf
http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_TrocamosEduca%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf
http://inovatec.tv.br/inova2015/images/trabalhos/artigos2/A6.pdf

Continue navegando