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Agenciamento – AD2
Agência de viagens on line: ameaça ou oportunidade
Fonte - https://agentenoturismo.com.br/2016/03/16/agencia-de-viagens-online-ameaca-ou-oportunidade/
As agências de viagens online (OTAs – Online Travel Agencies) estão mais consolidadas, maduras e buscando ampliar cada vez mais seu leque de serviços. Muitos proprietários e gestores de agências de turismo podem encarar esse fato como uma ameaça ao seu negócio. Será?
Já se vão quase duas décadas que elas estão aí no mercado e houve boicote, briga e muita confusão em função das agências de viagens online. Mas o que vemos é a coexistência de agências de turismo tradicionais e agências online. As agências de viagens tradicionais buscando atender seus clientes (antigos e novos), investindo em sites e marketing digital e algumas agências online também apostando em lojas físicas.
Agência de viagens online
Turismo não está entre as categorias mais vendidas online, mas a sua participação cresce a cada ano. Estamos todos acostumados a comprar produtos e serviços online. O e-commerce no Brasil cresceu em 2015, segundo e-bit, 15% em relação ao ano anterior. E o que aconteceu com o varejo tradicional em 2015?
E o que vai acontecer nos próximos anos? As agências tradicionais vão sobreviver? Acredito que há espaço para milhares de empresas no setor turístico. As agências de viagens que se especializam em determinados segmentos (de público ou destinos) tendem a crescer muito. Também vejo crescimento das agências de turismo tradicionais que se esforçam para acompanhar as tendências globais do mercado e apostam na presença online. Cada empresa deverá encontrar formas para se diferenciar no mercado.
As gigantes TripAdvisor e Booking estão aumentando as informações sobre viagens e destinos turísticos nas suas plataformas, para oferecer uma experiência completa aos seus usuários. A Booking, por exemplo, disponibiliza o Passion Search, um buscado que filtra os resultados de acordo com suas atividades preferidas, que pode ser uma aventura ou uma aula de tango.
O Google, ao perceber que 50% das buscas relacionadas às viagens vem do mobile, resolveu apostar na captação do cliente no momento da fase de inspiração da viagem. O usuário digita o nome do destino + destination (exemplo: Europe destinations) e surgem diversos resultados para escolha de companhia aérea, hotel, passeios, etc.
Não temos ideia de onde essas inovações nos levarão. Tudo muda muito rápido. Mas tenho a certeza de que ficar fora desse “jogo” será arriscado demais. É fundamental conhecer quais são as vantagens competitivas da sua agência de viagens e criar estratégias a partir delas. Mas também é fundamental marcar presença no ambiente virtual, reforçando os seus diferenciais, investindo no site, blog e mídias sociais da empresa.
Mãos a obra!
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Observando o presente cenário da democratização do acesso à informação via internet temos mais pessoas executando a tarefa de planejar sua viagem, não dependendo da locomoção a uma loja de agência física. Com isso, as agências tiveram que se reinventar, segmentar seu serviço e prestá-lo com excelência para se destacar nesse mercado cada vez mais competitivo.
As Agências tiveram que criar estratégias para continuar competitivas, um exemplo disso, são as agências especializadas em criar experiências incríveis com viagens de lua de mel, datas de aniversário, onde é demandado um grande serviço e o consumidor prefere contratar a agência para elaborar a viagem e não fazer por conta própria. 
Com isso, podemos afirmar que o cenário atual trás consigo a necessidade de se reinventar, criar estratégias para continuar lucrando e crescendo. É um cenário bem mais feroz, e aqueles que não se adaptarem não permanecerão. É imprescindível o investimento em tecnologia, marketing digital e profissionais qualificados para atendimento ao cliente. É necessário também fornecedores que acompanham essa qualidade exigida pelos clientes, já que as agências atuam como intermediário e acabam ficando dependente de quem presta o serviço na ponta. As agências devem encarar esse cenário como um desafio e não como ameaça.