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FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS COAMO / CODETEC (2a edlc:',,•, revisada) Agridepolmontos AOS PESQUISADORES: Alfredo Áureo Rano.• 1 Antintinn Edson Falire. Lt.• Pela participação no treinanb 11111 "Fertilidade do Solo e Nutrk:-1.. Pl4ntim" A COODETEC: Pelo empenho, dedicação e seriedade envillm los neste longo trabalho de estudos e montagem destil publica*. AOS PROFESSORES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - DEPAftFAMEN R) DL A(;HONI()MIA Antonio Garlt”; tf.' 1 11.;111 Antonio Saraiva Cassio Antonio Torm, José Carlos Pintro José de Deus Viana da Mata Pela colaboração e disposição no trabalho de revido tecnIco desta 2a ediçâo. iN ❑ ICE AMOSTRAGEM DO SOLO 9 CONSIDERAÇÕES GERAIS 9 DIVISÃO DA ÁREA EM TALHÕES OU GLEBAS HOMOGÉNEAS 9 TIPO DE AMOSTRA DE SOLOS 9 ÉPOCA E FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEM 9 PROFUNDIDADE DA AMOSTRAGEM 9 CUIDADOS NA AMOSTRAGEM 9 MATERIAL NECESSÁRIO PARA AMOSTRAGEM DO SOLO 10 FERRAMENTAS PARA AMOSTRAGEM DO SOLO 10 NÚMERO DE AMOSTRAS DE SOLO NECESSÁRIO PARA ESTIMARA MÉDIA., 10 AMOSTRAGEM DAS FOLHAS 11 CONSIDERAÇÕES GERAIS 11 CUIDADOS COM O MATERIAL DE PLANTA COLETADO 11 RESUMO DE PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM DE PLANTAS 11 COMPORTAMENTO DE ALGUNS NUTRIENTES NO SOLO E PLANTA 12 CONSIDERAÇÕES GERAIS 12 RELAÇÃO ENTRE O pH E A DISPONIBILIDADE DOS NUTRIENTES NO SOLO 12 EFEITO DA DENSIDADE DO SOLO NA ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES 13 EFEITO DE UM NUTRIENTE SOBRE A ABSORÇÃO DO OUTRO PELA PLANTA 13 VELOCIDADE DE ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES PELAS FOLHAS 13 RELAÇÃO ENTRE O PROCESSO DE ABSORÇÃO DO NUTRIENTE PELA PLANTA E LOCALIZAÇÃO DO ADUBO 14 MOBILIDADE DE ALGUNS NUTRIENTES NO SOLO E PLANTA 14 PROVÁVEIS CAUSAS MAIS COMUNS DAS DEFICIÊNCIAS E EXCESSOS DOS NUTRIENTES 10 CLASSES OU NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO DE ALGUNS NUTRIENTES, DO ALUMÍNIO E HIDROGÊNIO NA CTC DO SOLO 17 QUANTIDADE DE MACRO E MICRONUTRIENTES ABSORVIDA E EXPORTADA NOS GRÃOS PELA CULTURA DO MILHO .17 CALAGEM 10 CONSIDERAÇÕES GERAIS 111 CALCÁRIO 111 ÉPOCA E MODO DE APLICAÇÃO DE CALCÁRIO 111 DISTRIBUIÇÃO DO CALCÁRIO 111 MÉTODO DE INCORPORAÇÃO DE CALCÁRIO 111 PROBLEMAS DA MÁ INCORPORAÇÃO DO CALCÁRIO 11J IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS PARA INCORPORAÇÃO DE CALCÁRIO NO SOLO 1 I CALAGEM PARA OUTROS FINS 20 ESCOLHA DO CALCÁRIO ,. .20 CÁLCULO DA NECESSIDADE DA CALAGEM 21 INTERPRETAÇÃO DO COMPLEXO DE ACIDEZ E SATURAÇÃO DO SOLO 21 CÁLCIO E MAGNÉSIO . CARACTERISTICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS CORRETIVOS E FONTES DE CÁLCIO E MAGNÉSIO CÁLCIO E MAGNÉSIO: QUANTIDADE DE EXTRAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS TEORES EM SOLOS E FOLHAS CÁLCULOS: EQUILÍBRIO DO CÁLCIO E MAGNÉSIO NO CORRETIVO '4 CÁLCULOS: EQUILÍBRIO DO CÁLCIO NO SOLO CÁLCULOS: EQUILÍBRIO DO MAGNÉSIO NO SOLO A POLÊMICA DA RELAÇÃO CÁLCIO: MAGNÉSIO GESSO AGRÍCOLA CONSIDERAÇÕES GERAIS CÁLCULO DA NECESSIDADE DE GESSO AGRÍCOLA NITROGÉNIO CONSIDERAÇÕES GERAIS CICLO DO NITROGÊNIO PERDAS DO NITROGÊNIO RESPOSTA E PARCELAMENTO DO NITROGÊNIO FORMAS DE APLICAÇÃO CONTRIBUIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA NITROGÊNIO: CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇÃO FÓSFORO CONSIDERAÇÕES GERAIS FIXAÇÃO CORREÇÃO E FORMA DE APLICAÇÃO CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE CORREÇÃO DO FÓSFORO FÓSFORO: CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇÃO POTÁSSIO CONSIDERAÇÕES GERAIS PERDAS DO POTÁSSIO EQUILÍBRIO DESEJADO NO SOLO CORREÇÃO E FORMA DE APLICAÇÃO APLICAÇÃO EM COBERTURA CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE CORREÇÃO DO POTÁSSIO POTÁSSIO: CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇÃO ENXOFRE CONSIDERAÇÕES GERAIS ENXOFRE: CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇÃO COMPOSIÇÃO DE FÓRMULAS DE ADUBOS ADUBOS: FÓRMULAS ABERTAS MICRONUTRIENTES CONSIDERAÇÕES GERAIS FILOSOFIAS E FORMA DE APLICAÇÃO COMPORTAMENTO DOS MICRONUTRIENTES MICRONUTRIENTES: CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇÃO DICAS PARA TRANSFORMAÇÃO DE RESULTADOS ANALÍTICOS ROTEIRO PARA INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES DO SOLO COMPATIBILIDADE QUÍMICA DE MATÉRIA-PRIMAS PARA MISTURA DE FERTILIZANTES 26 27 24 25 26 26 26 27 27 27 28 28 28 29 31 31 31 31 32 32 35 35 35 35 35 35 36 36 38 38 38 39 40 42 42 42 42 45 51 52 53 ADUBOS: ROTEIRO PARA DEFINIÇÃO DE FÓRMULAS, MISTURA E QUANTIDADES A APLICAR. SINTOMAS DE DEFICIÊNCIAS E TOXICIDADES NUTRICIONAIS NAS CULTURAS CULTURA DA SOJA CULTURA DO MILHO CULTURA DO ALGODÃO CULTURA DO FEIJÃO CULTURA DO TRIGO SÍNTESE DO TREINAMENTO DE FERTILIDADE E NUTRIÇÃO DE PLANTAS PARA SER UTILIZADO COMO SUGESTÃO DE RECOMENDAÇÕES GERAIS AMOSTRAGEM DO SOLO CONSIDERAÇÕES GERAIS CRITÉRIOS PARA AMOSTRAGEM DO SOLO ESQUEMA DE AMOSTRAGEM DO SOLO - PLANTIO DIRETO ESQUEMA DE AMOSTRAGEM DO SOLO PLANTIO CONVENCIONAL ENCAMINHAMENTO DA AMOSTRA AO LABORATÓRIO CORREÇÃO DA ACIDEZ CONSIDERAÇÕES GERAIS CORREÇÃO DO FÓSFORO CONSIDERAÇÕES GERAIS FONTES DE FÓSFORO: RECOMENDAÇÕES EM FUNÇÃO DA ACIDEZ MODO DE APLICAÇÃO DO FÓSFORO EM ÁREAS DE PLANTIO DIRETO ÁREAS EM ADEQUAÇÃO E/OU IMPLANTAÇÃO DE PLANTIO DIRETO ÉPOCA IDEAL PARA APLICAR CALCÁRIO ÷ FOSFATO FOSFATAGEM CORRETIVA PARCELADA CORREÇÃO DO POTÁSSIO CONSIDERAÇÕES GERAIS FORMAS DE APLICAÇÃO CORREÇÃO DO ENXOFRE CONSIDERAÇÕES GERAIS CORREÇÃO DOS MICRONUTRIENTES CONSIDERAÇÕES GERAIS MODO DE APLICAÇÃO DOS MICRONUTRIENTES CONSIDERAÇÕES PARA DECISÃO DE ADUBAÇÃO PLANILHA DE INTERPRETAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E/OU COMPILADA PRODUÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, MILHO, TRIGO E ALGODÃO SOB DIFERENTES FONTES DE FÓSFORO, NUM LATOSSOLO VERMELHO EFEITO DA ADUBAÇÃO RESIDUAL DA CULTURA DO TRIGO NA CULTURA DA SOJA, NUM LATOSSOLO VERMELHO AVALIAÇÃO TÉCNICA E OPERACIONAL PARA DIFERENTES AMOSTRADORES DE SOLO LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AGRONÔMICAS PARTICIPANTES DO CELA-PR.... LABORATÓRIO DE ANÁLISES AGRONÓMICAS - SÃO PAULO NÃO PARTICIPANTE DO CELA-PR 55 57 58 61 65 69 72 74 74 74 74 75 75 76 77 77 77 77 77 78 78 78 78 78 78 79 79 79 79 79 79 80 81 82 83 86 88 92 93 UMIDADE CRITICA DOS FERTILIZANTES A 34°C, VALORES EM PORCENTAGEM DA UMIDADE RELATIVA 54 AMOSTRAGEM DO SOLO CONSIDERAÇÕES GERAIS . a amostragem constitui a primeira etapa de uma avaliação racional da quantidade de calcário e adubo a ser aplicado. É urna fase critica e deve ser feita com todo o cuidado: quando bem feita origina uma interpretação adequada. A análise (tuim ica, não pode corrig I r fa lhas na retirada da amostra. DIVISÃO DA ÁREA EM TALHÕES OU GLEBAS HOMOGÊNEAS . dividir a propriedade em área homogênea no máximo de 20 ha, considerando topografia, cor do solo, textura, vegetação natural, sistema agrícola, preparo anterior, adubação, calagem e outros critérios que façam diferença nos talhões. • no caso de deficiência nutricional na lavoura, coletar uma amostra composta de solo na área com sintoma (reboleira) e outra na área sem sintoma. . lembre-se: caso a amostra não represente, de fato o talhão, todas as demais decisões e orientações estarão comprometidas. TIPO DE AMOSTRA DE SOLO • amostra simples é a porção coletadaem cada ponto do terreno. • amostra composta ou padrão é a mistura homogénea de várias amostras simples coletadas num mesmo talhão. Dessa mistura retiramos cerca de 300 g para enviar para análise Laboratorial. . Nota: para que os resultados da análise química do solo expressem um valor representativo da média dos nutrientes, é necessário quea amostra padrão seja formada por várias amostras simples, conforme a Tabela 1. (Ex. no mínimo fie no máximo 107 amostras simples para formar uma amostra composta ou padrão, independentemente que °tamanho da área, seja 1,0; 5,0; 10,0 e 20,0 ha.) ' ÉPOCA E FREQÜÊNCIA DE AMOSTRAGEM • a amostra de solo pode ser coletada em qualquer época do ano, no mínimo dois meses antes do inicio do plantio, possibilitando o uso da análise química no planejamento da compra dos insuetos agrícolas. . a freqüência da amostragem deve ser anual para atendimento ao crédito rural eiou no mínimo 2-3 anos para avaliar as mudanças na fertilidade do solo. PROFUNDIDADE DE AMOSTRAGEM . em áreas sob preparo convencional (arado de disco e aiveca), preparo mínimo (escarificarlor, grades, subsolador, pé de pato, etc.), retirar amostra na camada de O - 20 cm de profundidade. • em áreas sob plantio direto retirar amostra estratificada na camada de O - 10 e 10 - 20 cm de profundidade, Usar a primeira para recomendação da adubação e calagem superficial. A segunda para avaliar a necessidade de incorporações em profundidade e estudar a dinâmica dos nutrientes nas camadas ao longo do tempo. • usar a média das profundidades para decisão de cálculos das correções de acidez e nutrientes. . para culturas sensíveis ao alumínio (trigo), deve-se retirar amostra na profundidade de 20 - 40 cm para avaliar a sua presença no subsolo para escolha das cultivares mais adequadas, . no caso do enxofre e boro a amostra não deve ser restrita apenas à profundidade de O - 20 cm. Devido á sua movimentação para camadas mais profunda, retirar amostra na profundidade de 20 - 40 cm. CUIDADOS NA AMOSTRAGEM . limpar o local a ser amostrado, retirando restas de plantas mais grosseiros. Não remover o solo superficial contendo pequenas frações dos vegetais. • não amostrar próximo a casas, sulcos de erosão, linhas de plantio das culturas, barrancos, beiras de estradas, árvores, formigueiros, bases e camalhões de terraços. . não colocar amostra em recipientes usados ou sujos corno latas, saquinhos de leite e arroz, sacos de adubo e calcário, embalagens de defensivos e fertilizantes. 9 Trado Caneca Trado de Rosca Calador Figura 1. Ferramenta e procedimento para amostragem do solo. {forme: Siqueira 1987) Pá du C udu MATERIAL NECESSÁRIO PARA AMOSTRAGEM DO SOLO (Figura 1) Trado Holandês, adequado em qualquer classe de solo, exige grande esforço f isico. Trado de Rosca, adequado para solo arenoso e úmido. . Trado Caneco, adequado para solo seco e compactado, exigindo pouco esforço físico. trado catador, adequado para sola fofo e ligeiramente úmido. • pa de certa, adequado para solo úmidos fofo, • enxadão, adequado para solo seco e compactado. Irado COAM°, especial para amostragem estratificada (plantio direto). Tabela 1. Número de amostras de solo necessário para estimar a média dos nutrientes em função dos nivels de significáncia. Nutriente N° amostras para níveis significativos 80% 90% 95% M. O. % pH CaCI0 2 2 2 AIS crnol, dm4 2 4 6 fC cmol, dm"' 5 10 30 Cd* crnoj, dm4 11 19 35 Mg2 cmck dm' 11 18 25 P mg dm4 12 27 107 V % 9 15 21 CTC cmol, dm' 1 1 1 AMOSTRAGEM DAS FOLHAS CONSIDERAÇÕES GERAIS • a folha é o órgão que reflete melhoro estado n utrici o nal da planta. • para que a interpretação dos resultados não seja prejudicada é essencial a padronização da amostra- gem, estabelecendo partes, época, número e estádio de desenvolvimento das plantas (Tabela 2). • a coleta das folhas deverá ser feita em áreas homogêneas, considerando: a cultivar, preparo do solo, plantio, adubação, correção de acidez, níveis de fertilidade, época de plantio, espaçamento, plantas daninhas e cultura anterior. • não coletar folha em período de veranico, doente, com danos mecânicas ou danos causados par inse- tos, contaminada com poeira, logo após pulverização com herb ici da, fungicida, inseticida e adubo foliar. • no caso de cultura onde foi aplicado herbidda, fungicida, inseticida e adubo foliar, amostrar somente sete dias após a última aplicação. • no caso de deficiência nutricional em reboleiras coletar uma amostra de plantas afetadas e outra de plantas sadias. CUIDADOS COM O MATERIAL DE PLANTA COLETADO ▪ não armazenar amostra em saco plástico e jornal. • armazenara amostra em saco de papel comum, enviar ao laboratório o mais rápido possível, no máximo 48 horas após a coleta. • na caso de demora, fazer a secagem do material ao sol, sem retirar do saco, até as folhas tomarem-se quebradiças. • havendo necessidade, as folhas podem ser armazenadas em geladeira por algum tempo até completar as amostragens, não prolongando por muito tempo para evitara deterioração do material. • no casa de lavar as folhas, fazê-lo antes de murcharem, somente com água limpa, não colocando-as em contato com produtos químicos (detergente: sabão, defensivo e adubo). Tabela 2. Resumo de procedimentos de amostragem de plantas para fins de diagnose nutridor/ai Cultura Estádio de desenvolvimento Parte da planta a amostrar N' plantas amostrar Soja No início do florescimento 3 ou 4 folha com pedalo a partir do ápice 30 - 40 Milho Aparecimento da inflorescência feminina (cabelo) Folha oposta abaixo da espiga 30 - 40 Algodão Inicio do florescimento 5 folha a partir do ápice. 30 - Feijão P ântula 30 cin Parte aérea 30. - 40 Plantas adultas antes do.floresdmerito 2 a 3 folhas da parte superior da planta 30 - 40 Trigo Inicio do florescimento 1. a 4 folha &partir do ápice 80 -100 Fonte:. Alalavolta et al, 1989. Fonte: Rei 1991. "A análise do solo não pode ser melhor que a amostra" 1:1 P 0,5 - 2 10 - 24 Cac 10 - 24 Mg" 10 - 24 Cl' Fe Mn Mo Zn 'correção - neste caso quando constatada a deficiência corrigir o mais rápido possível, aplicando o adubo de uma só vez. *complemento - neste caso parte do adubo é aplicado ao solo, o restante complementado pela aplicaçã ololí ar, sendo muito usada para os micronutrien tes. 5-10 5-10 1 - 4 10 - 20 1 - 2 10 - 20 1 - 2 K' AI Ca" (Alta concentração) Cl- Mg'' Ca' H,B0,_ Mn Cd' (Baixa concentração) HiP0,_ Mg' Inibição competitiva Inibição não competitiva Inibição competitiva inibição não competitiva Inibição competitiva inibição competitiva Inibição competitiva Inibição competitiva Inibição competitiva Inibição não competitiva Inibição não competitiva Inibição competitiva Inibição competitiva Sinergismo Sinergismo Sinergismo COMPORTAMENTO DE ALGUNS NUTRIENTES NO SOLO E PLANTA CONSIDERAÇÕES GERAIS • ❑ pH do solo é um dos fatores mais importantes que influenciam a disponibilidade dos nutrientes essenciais, benéficos e tái xicos às plantas (Figura 2)- • a faixa ideal de pH CaCt está entre 5,5 a 6,5 onde há uma maior disponibilidade dos nutrientes para as plantas, exceto o moliladenio(pH > 7,0), uma das razões para não exceder na calagem! • aumento da densidade do solo (Tabela 3) e a presença de camada compactada: nutrientes em niveis tóxicos (manganês); ocorrência de alumínio tóxica; déficit hídrico (período de veranico) e localização dos adubos (Tabelas 6 e 8), além de afetar a absorção dos nutrientes, diminuiu a produção daS culturas. • a absorção pode ser influenciada pela presença de outros nutrientes (Tabela 4) e a sua mobilidade no solo e planta (Tabela 7), • a pulverização foliar não substitui a adubação via solo e não corrige os problemas básicos de deficiência. • o aumento de produção tem-se obtido quando se consegue aplicar o nutriente necessário na época e local adequado, na quantidade correta e ainda se dispuser de tempo suficiente para absorção (Tabela 5), Todas esses fatores são influenciados pela planta, ambiente a a técnica de aplicação. • os nutrientes para alcançarem a superfície das raizes das plantas, são conduzidos por três processo de absorção: int e rceptação radicular, fluxo de massa e difusão (Tabela6). • ❑ conhecimento desses processos ajuda na recomendação, localização e modo de aplicação dos adubos, minimizando a parda por volatilização, lixiviação e formação de compostos de baixa Solubilidade, maximizando seu aproveitamento pela planta. • uma vez atingido o estado de equilíbrio do solo (Tabela 9), uma quantidade constante de nutrientes é mantida no sistema. Essa quantidade forma a base necessária para suportar a produtividade do ecossistema, a um nivel de produção econômica (Tabela 10). Figura 2 • Relação entre o pi-1 e a disponibilidade das nutrientes no solo (Fonte tom, 1989) FE C M ZIN O RE GANES O FAIXA ADEOU PARA A MAIOR1 DAS 71711R A MO CLC574 IRIDÉF.10 SFORO . G GENIO XCJI-RF BORO . PO SIO tt CA I O Al_UMINI m KÉsio 5 6,5 7 8 p11 em água 4.4 5,4 5;9 5,4 7,4 pH em CaCI, 12 Tabela 3. Efeito da densidade do solo' na absorção dos nutrientes pelas raizes das plantas Densidade ---g lJ p tt ug Ca Mg 1.03 86,4 2,47 82,9 90,0 1,25 84,0 2,27 79,6 87,0 1,48 65,8 1,88 61,6 71,0 9,7 1,72 38,4 0,91 33,1 41,7 5,8 (Fonte; Rosolem, et al 1994) * latossoloverrnelho-escuro Tabela 4. Efeito de um nutriente sobre a absorção do 1° Nutriente 2° Nutriente Efeito do 2° sobre o 1° C32' Antagonismo o excesso do rnutriente provoca diminui* de absorção doi° a presença do 2° nutriente aumenta a absorção dar FOnte: Malavoita Ethial, 1989 Tabela S. Velocidade de absoçâo dos nutrientes pelas folhas das plantas Tempo para 50% de absorção Observação Horas Dias Tipo de adubação foliar Fonte: Rosoieni, 1994. 13 Cu Mg2', Cal' Kl, Cai, hrig', H, 50,_ K' So,2- Ma0,3" Zn Zn Zn Zn Fe Cu outro pela planta Observação a presença do 2° nutriente diminui a toxidez do 1° Nutriente Tabela 6, Relação entre e processo de absorção do nutriente pela planta e localização do adubo. Processo de absorção Difusão Distribuição rio adubo Nutriente Intercepta* radcular Fluxo de massa P ..wor Ca- mdin B Cu!. Fe Nin Mo 3 3 27 13 5 3 3 13 43 5 16 I !!,11, IMO % do total 991,1 73 95 97 97 66 22 95 4a1 1111111}`` 92 71 o o o o o 21 35 o MIM 11111.1 Distante o cobertura Porto o localizado Perto o localizado Lanço Lanço Distante ti cobertura Distante e cobertura Lanço o localizado Lanço e localizada Perto o localizado Lanço Perto e localizado é o movimento "o nutriente menos do nutriente de móvel tem que ser uma região de colocado próximo da maior semente ou da raiz e concentração os mais móveis podem para outra de ser colocados longe, menor, na visto que o fluxo de - superfície da raiz. massa os levará. Fonte: Citado Cruz et ai, 1996. Tabela T. Mobilidade de alguns nutrientes no solo e planta Nutriente Solo Planta Nutriente Solo N P móvel pouco móvel móvel móvel móvel móvel Cu Fe Imóvel Imóvel Mn Ca2+ pouco móvel imóvel Mo Mg 21. pouco móvel móvel Zn pouco móvel s pouco móvel Cl- B imóvel Al 2+ Fonte: Malavolte, 1989. 14 Tabela 8. Prováveis causas mais comuns das deficiências e excessos dos nutrientes Faixa pH (H2O) maior disponibilidade -baixo teor de matéria orgânica -acidez (menor mineralização) -lixiviação x -período de veranico (compactação do solo) -bem teor no solo -solos ácidos -período de veranico x -adubação muito elevada -baixo tear no solo -lixiviação -período de veranico -calagem excessiva (excesso de Ca'" e Mg2') x *-adubação muito elevada -baixo teor no solo -excesso de adubação potássica -período de veranico -excesso de alumínio x -quantidade elevada de calcário e gesso -baixo teor no solo -acidez excessiva -excesso de adubação potássica -período de veranico x -quantidade elevada de calcário magnésiano -baixo teor de matéria orgânica -baixa mineralização da matéria orgânica -adubos "concentrados" sem enxofre -lixiviação -período de veranico -baixo teor no solo -baixo teor de matéria orgânica -acidez excessiva -lixiviação 5,0 - 7,0 -podado de veranico x -adubação muito elevada -baixo teor no solo -baixo teor de matéria orgânica (solo arenoso) -alto teor de matéria orgânica (solo argiloso) -calagem excessiva 5,0 - 6,5 -pres. excessiva de ferro, manganês e alumínio x -excesso de defensivos Continua ~- 15 sr *a raiz ao desenvolver-se encontra o nutriente ao acaso na solu- ção do solo para que possa ser absorvido. *é o movimento do nutriente (junto com a água) de uma região mais úmida e distante, até outra mais seca e próxima da raiz. Planta pouco móvel pouco móvel pouco móvel móvel pouco móvel móvel Nutriente Deficiência Excesso Fatores x x N x x x x x x x x x x x x x x x Mg2' x x X X X X X X X X X X X X Cu X X 5,5 - 7,0 5,5 - 7,0 > 5,5 > 5,5 > 5,5 55 - 7,0 Continuação... NutrienteDeficiência Excesso Faixa pH (H2O) maior Fatores disponibilidade Fe x x x x x x x x x x -calagem excessiva -alto teor de matéria orgânica -deseq, em relação moibdênio, atra e mertganés -adubação fosfatada elevada -baixa temperatura no solo -excesso de umidade -acidez excessiva -pouca aeração -efeito vadeia' 4,0.6A Mn x x x x x x x x x -calagem excessiva -baixa temperatura no solo -deseq, em relação cálcio, magnésio e ferro -baixa CTC no solo arenoso -alto teor de matéria orgãnica -acidez excessiva -pouca aeração -compactação -excesso de umidade 6A.6,6 Mo x x x x x -acidez excessiva -excesso de enxofre -baixa disponibilidade de fósforo -calagem excessiva -adubação fosfatada elevada > 7,0 Zn x x x x x x -baixo teor no saio -quantidade elevada de esterco orgânico -baixa temperara assoe. ao excesso de umidade -baixa CTC solo arenoso assoc, a chuva (lixivia) -calagem excessiva -adubação fosfatada elevada -adubação elevada 5,0 - 6,5 Ar x -solo ácido < 6,0 Fonte: Malavolla et ai, 1989 Tabela 9. Classes ou níveis de participação de alguns nutrientes, do alumínio e hidrogénio na CTC do solo e sua interpretação. Nutriente Desequilibrado equilíb Tendendo ao rio Em equililxio Acima do equilíbrio CTC média-alta CTC baixa K* < 2,5 2,5 4,0 4,0 - 5,0 2,5 - 5,0 > 5,0 Cal" < 36,0 36,0 - 50,0 50,0 - 70,0 30,0 40,0 > 70,0 Mg2" < 7,0 7,0 -10,0 10,0 - 15,0 7,5 -12,5 > 15,0 H" <15,0 15,0 - 20,0 20,0 - 25,0 > 25,0 Al' > 5,0 5,0 - 00 0,0 Tabela 10. Quantidade de macro e micronutrientes absorvida e exportada nos grãos pela cultura do milho - Nutriente Produção de grão • Kg ha-' 5900 9100 Absorção Exportação ....... Exportação N Kg 190 129 163 135 P 28 27 39 31 96 30 196 39 Cal" 20 0,6 40 0,9 Mgl" 38 10 44 11 s 16 12 21 12 cr ha-' 81 4,6 1,226 163 g 2,110 110 Fe Mn 465 94 340 60 Cu 122 23 110 20 Zn 329 213 400 200 179 40 Mo 9 6 Fonte: Citado Buli. 1993. 16 17 t. 29 É ae 50 Calcário 1,50 rri rOg.9-rn911.3. sem illeOrpqra0., tR 2R :5 fie 1.50m Arado de aiveca • grade nivelados (50% • 50% ria dose de calcário): -R 20 oo 40 59 CALAGEM CONSIDERAÇÕES GERAIS . sempre que a saturação de bases do solo estiver 10 pontos abaixo do percentual recomendado para as culturas, é necessário que se proceda a calagem. . o pH do solo não é a causa, mas o Indicador de uma situação de fertilidade, Ao fazer a calagem atentar para os níveis dos macro e micronutrientes no solo. . a acidificação do solo consiste na remoção dos cátions (caldo, magnésio, potássio o sódio), su bstitu in do-os por aluminio trocável e hidrogênio não dissociado. . em solos arenosos, mesma com a presença de aluminio trocável abaixo do nivol lotando pelas plantas, poderá ocorrer toxidez, devido ao baixocomplexo de saturação de bases. . a necessidade de calagem é dada em ton hal de CaCO, com eficiência 100%, para ser incorporada numa camada de 0 a 20 cm de profundidade. . a aplicação máxima, em qualquer caso (preparo convencional, preparo min imo o instalação do plantio direto), não deve excedera I0,0 ton ha'. . uma mesma quantidade de calcário aplicada em solos com baixa CTC 0/ou arenosos, apresenta maior variação de pH do que solos com alta CTC alou argilosos, . a quantidade de calcário a ser aplicada deve estar em conformidade com as caracterislicas do solo, especialmente a CTC. Para uma mesma variação de pH, normalmente ó maior no solo argiloso que no arenoso. . a calagem pode apresentar resultado positivo, ou negativo quando desequilibriar potássio, manganês, zinco, cobre e boro. . a calagem deve garantir um teor adequado de magnésio no minimo de 0,5 a 0,9 cmol, ao solo, dessa consideração resulta que a relação cálciaimagnésio não é um fator que precisa ser levado em conta na calagem. . em sistemas de rotação de culturas, a calagem deverá ser feita para a cultura mais exigente. CALCÁRIO . a eficiência do calcário em fornecer cálcio e magnésio depende de sua granulometria e dos teores destes. • quanto mais fino, mais rápido será seu efeito na correção da acidez, fornecimento de cálcio e magnésio e a resposta da cultura . quanto maior o diâmetro das partículas, mais lenta é a sua reação, porém seu efeito residual será maior, desejado nos casos de pastagem, cultura perene e aplicação superficial em plantio direto consolidado. • observara necessidade de usar o calcário calcifico, dolornitico ou mag n é si ano (Tabelas 11,14,15 e 18). ÉPOCA E MODO DE APLICAÇÃO DE CALCÁRIO . aplicar no mínimo dois meses de antecedência do próximo cultivo, sendo preferivel próximo ao plantio do que não fazê-lo, apesar do pouco efeito na produção. • quantidades maiores que 5,0 fon ha-1, aplicar metade antes da oração e a outra após, Incorporando com grade. • quantidades menores que 5,13ton h a4, aplicar tudo de uma vez antes da aração. • plantio direto, no i n ido da instalação, incorporar com arado, o mais profundo possivel. . plantio direto, já instalado, aplicara calcário sobre a superfície, podendo ser Incorporado por grade leve, escarificador ou pela semeadeira de inverno. Não deve exceder 2,0 a 3,0 ton ha 1, e só rea ali cá-lo após 2 a 3an os, mediante mon itoramento da situação química do solo. DISTRIBUIÇÃO DO CALCÁRIO • a ação neutralizadora do calcário sobre o solo se propaga a pequenas distâncias, tanto no sentido vertical e horizontal, ressaltando a necessidade de espalhar uniformemente sobre a suparficie e com boa incorporação ao solo, . quando a distribuição for desuniforme sobre a superfície do solo, a incorporação não corrigirá este dnfnib. Esta problema agravará ainda mais se a incorporação também for dolicient 18 • a aplicação de calcário (rocha ou concha) na linha de plantio junto com o NPK, não é recomendada para correção da acidez. Apresenta efeito restrito a urna faixa do solo, podendo induzir a deficiência do fósforo e potássio. Exceção quando para o fornecimento de cálcio e magnésio, principalmente se este último for baixo. ■ Formas de Distribuição: - cocho é o mais recomendado. A d istribu ição é uniforme sobre a superfície do solo. - caminhão ou carreta com caçamba. podem ser utilizados, tomando-se os cuidados: o vento pode arrastar partículas para outras áreas; a reposição entre as passadas e a desuniformidade na distribuição pode causar concentração na parle central e escassez nas extremidades da faixa da aplicação; a umidade do solo pode favorecera sua connpactação, ocasionada pelos pneus. - plantadeira com facão ou escarificador equipado podem ser usados quando deseja-se incorporar a calcário em profundidade, no caso do plantio direto ou pastagem já instalados (manutenção). MÉTODO DE INCORPORAÇÃO DO CALCÁRIO • para incorporação mais profunda da calcário e quantidades maiores que 5,0 ton ha , os arados de discos e de aiveca são mais indicados do que grade aradura e escarificador. (Figura 3). • para incorporação menos profunda do calcário e quantidades menores que 3,0 ton ha • , a grade aradura e o escarificador são os mais indicados. (Figura 3). PROBLEMAS DA MÁ INCORPORAÇÃO DO CALCÁRIO . a calagem muito próximo do plantio, apresenta pouco efeito na produção, devido ao pouco tempo para a reação do corretivo com o solo. . Incorporações mais raias de quantidades maiores que 5,0 ton ha , pode agravar deficiências de macro e micronutrientes e limitara desenvolvimento das raízes, com reflexo na produção. • calagem em excesso e superficial, resseca o solo, tornando as plantas mais vulneráveis ao veranico e pode favorecera desenvolvimento de alguns fitopatogenos (Mal-do-Pé do trigo, etc.). Figura 3. Implementos agrícolas na incorporação de calcário no solo Fonte: Oliveira, 1989 (não publicado) 19 CALAGEM PARA OUTROS FINS • em solo latossolo vermelho eutroférrico (latossolo roxo eutrólico), latossolo vermelho eutrofico (latossolo vermelho-escuro eufráfico), argissofo vermelho amarelo eutróko (podzálico vermelho- amarelo eutrófico), nitossolo vermelho eutráfico (terra roxa eutrófica), cambissolo hápico (cambissolo eutrofico), neossolo flúvico eurráfico (solos aluviais eutróficos) e neossolo !itálico eutráfico (solos litálicos eutráfico), deve ser feita correção somente nas condições: - reposição das bases exportadas pelas produções (Tabelas 10,16 e 17). - suprimento do cálcio e magnésio, quando ambos estiverem abaixo do nivel critica (Tabelas 18 e 19). - quando a relação Ca + Mg , for < 17. - quando na relação Ca ./Mg , o magnésio for maior que o cálcio, - quando a relação Ca /Mg for muita estreita 1:1, e deseja-se aumentá-la. - quando for baixa a participação do cálcio e magnésio na saturação da CTC do solo (L 9), ESCOLHA DO CALCÁRIO • na tomada de decisão sobre qual o calcário a ser usado, considerar: a percentagom de cálcio e magnésio, gra nu lometria, PRNT e preço por tonelada aplicada na propriedade (Tabelas 11, 015). • calcário calcifico - quando a relação Cá /Mg estiver muito estreita, o magnésio ou nivel alto e maior que o cálcio (Tabela 11). • calcário dolomitico - quando o cálcio e magnésio estiverem abaixo do nivel alto, independente da relação Cá /Mg. • (Tabela 11). . calcário magnésiano quando a relação Ca 714 estiver muito estreita, o magnésio estiver abaixo do nivel alto e o cálcio no nível alto (Tabela 11). Tabela 11. Tomada de decisão do calcário a ser usado em função da relação Ca2+11V1g2+ Teor no solo Relação Cal'/M92+ CW' Mg2 ' < 1:1 > 1:1 > 2:1 > 3:1 > 4:1 Baixo M. Baixo Dolomitico Dolomffico Dolornifico Dolomítico Dobmitico Baixo Dolomítico Ddom itico Dolomitico Dolomitico Dolomitico Médio Dolomitico Ddomitico Ddomitico Dolomitico Dobmitico Alto Calcifico ou Gesso Calcifico ou Gesso Calcifico ou Gesso Calcifico ou Gesso Calcifico ou Gasto Médio M. Baixo Dobmitico Dolomitico Dolomitico Dolomitica Dolomllico Dolomítico Dolomítico Dolomítico Dolomítico Doloniitico Ddomitico Ddomitico Dolomitico Dobmitico Dolornitico Calcifico ou Gesso Calcifico ou Gesso Calcifico 041 Gesso Calcifico ou Gesso Calcifico ou Gesso Magnesiano Magnesiano Magnesiano Magnesiano Mingriusitoo Magnesiano Magnesiano Magnesiano Magnesiano Magraisi;ino Magnesiano Magnesiano Magnesiano Magnesiano Calcifico ou Gesso Calcifico ou Gesso • deve usar calcário quando: o Al' troçável estiver presente; quando a relação Ca Ni] ler baixa (Ex. 1:1 o 2:1 olovar para 3:1); o cálcio e magnésio estiver abaixo do nivel médio. . ria rlusiliiuirl du Al' trocável pode-se usar outras fontes cálcio e magnésio com dupla finalidade (Ex. formi, Siq inrinsííito tiimples, Yoorin, Fosfato de arad, etc). 20CALCULO DA NECESSIDADE DE CALAGEM • solo argiloso (argila > 360 g Kg-1), usar o método de saturação de bases desejada (Tabela 12), ou considerar. (V, = 70%). NC = (V, - V, ) x - T = ton.ha-1, PRNT 100% 1D0 onde: - NC = necessidade de calcário (ton. h a-i) S = soma das bases trocáveis (Ca'*+Mg'*+ Kl em anol,dm4 - T = capacidade de troca de cátions (CTC) ou S +(H' +All, em cmol,dm4 - V, = porcentagem de saturação por bases desejada (depende da cultura e classe de solo) - V, = porcentagem de saturação por bases fornecida pela análise =(100x S)/T - PRNT = poder relativo de neutralização total • solo arenoso (a[gil a < 350g Kg-') usar o método de bases desejada (Tabela 12), não excede-la a 50%. INJC ("12 - 0 10 ton ha'', PRNT 100% • solo arenoso - apresentando alumínio trocável abaixo do nivel tolerado pela planta, pode ocorrer toxidez, devido à baixa saturação de'bases. Pode ser u sada uma das fórmulas abaixo, optando peia que apresentar maior quantidade de calcário. De qualquer modo não aplicar quantidade superior á estimada para elevação do V% desejado da cultura e/ou solo. NC= 2- (Ca2. +Mg2+ )- ton PRNT 100% NC=(2xPJ3`)-tonha-1, PRNT 100% • solo arenoso - não apresentando alumínio trocável, mas a somatória (Ca'*+ Mg1 <2,0 cmoi,c1m-' , usar a fórmula abaixo. NC (Ca'+ Md+ ). fon ha-I, PRI+11 100% INTERPRETAÇÃO DO COMPLEXO DE ACIDEZ E SATURAÇÃO DO SOLO Tabela 12. Limite de saturação por base e alumínio trocaval no solo para as culturas. Cultura Saturação por base V% Saturação por Al" % Al" dm-2 Argiloso- Arenoso* Soja TO 50 M. Baixa < sp Não tóxico < 0,10 Milho 70 50 Baixa 5,1 - 10,0 Pouco tóxico 0,11 - 0,50 Algodão 70 50 Média 10,1 - 20,0 Tóxico 0,51 - 1,0 Feijão 70 50 Alta 20.1 459 muita tóxico 1,1 - 2,0 Trigo 60 50 M. Afta > 45,0 Altamente tóxico > 2,0 • solos argilosos com teores de argila > 360 g Kg' e arenosos < 350 g Kg"' Fonte: Oliveira et ai 1989; Raij, 1991; Embjpa, 1999. Tabela 13. Níveis de interpretação da saturação por bases e pH do solo, independente da cultura. Níveis ou classes Saturação (V%) Acidez pH CaCI: 0,01M Acidez pH em H20 M, Baixa < 25 M. alta < 4,3 M. alta < 4,5 Baixa 26 - 50 Alta 4,4 -5,0 Alta 4,6 - 5,0 Média 51 - 70 Média 5,1 - 5,5 Média 5,1- 6,0 Alta 71 -90 Baixa 5,6 - 6,0 Fraca/neutra 6,1 - 7,0 M. Alta > 90 M. baixa > Alcalina > 7,0 Fonte: Oliveira et ai 1959: Raij, 1991: Ernbrapa, 1999. 21 Baixo Médio Alto Alto M. Baixo Baixo Médio Alto CÁLCIO E MAGNÉSIO CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS CORRETIVOS E FONTES DE CÁLCIO E MAGNÉSIO Tabela 14. Garantia mínima do gesso agrícola e dos principais corretivos, com capacidade para neutralizar a acidez do solo. Fonte Fórmula Teores de Nutrientes Equivalente CaO MgO CaCO2 <>/u Calcário calcifico CaCO3, 56,0 -- 100 Calcário dolomitico CaCO3, MgCO3 30,4 21,9 109 Calcário magneslano MgCO3 -- 47,8 119 Calcário de concha CaCO3, 54,0 0,32 -- Hidróxido de cálcio Ca(OH), 75,7 135 Hidróxido de magnésio Mg(OH), ._._ 65,1 172 Óxido de cálcio CaO 100,0 -- 179 Óxido de magnésio MgO - 100,0 248 Silicato de cálcio CaSiO, 48,3 -- 86 Silicato de magnésio Mg310, - 40,2 100 Gesso agrícola* CaS0,,, 2 H,0 28-30 ' não considerar como corretivo, pois não neutraliza a acidez do solo. Fonte: Raij , 1991. Tabela 15. Classificação dos corretivos quanto a concentração de Mg(, CeO e PRNT. Calcário MgO • % Cal] - % Grupo PRNT % Calcifico < 5 <40 Calcário A 45,0-60,0 Magnésiano 5 -12 30 - 40 Calcário B 60,1 - 75,0 Colomitico 712 25 - 30 Calcário C 75,1 - 90,0 Calcário O > 90,0 Fonte: Anda, 1986. CÁLCIO E MAGNÉSIO: QUANTIDADE DE EXTRAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS TEORES EM SOLOS E FOLHAS Tabela 16. Quantidade média de cálcio (Cal extraído pelas culturas. Cultura Produção - ton Extraído • kg ha"' Grãos Resíduos Grãos Resíduos Total Soja 3,0 6,0 9,0 55,2 64,2 Milho 6,4 0,4 35,6 36,0 Algodão 1,3 11,0 50,0 61 Feijão 1,0 2,0 4,0 50,0 54 Trigo 3,0 5,0 3,0 13,0 16 Fonte: Malavolta, 1980: Embrapa, 1999. Tabela 17. Quantidade média de magnésio (Mg') extraído pelas culturas. Cultura Produção - ton ha"' Extraído -. kg ha"' Grãos Resíduos Grãos Resíduos Total Soja 3,0 6,0 6,0 28,2 34,2 Milho 6,4 _ 10,0 38,0 48,0 Algodão 1,3 - 4,9 7,9 12,8 Feijão 1,0 2,0 4,0 14,0 18,0 Trigo 3,0 5,0 9,0 5,0 14,0 Fonte: Malavoita, 1980; Embrapa, 1999 Tabela 18. Níveis de interpretação dos teores de cálcio (Cal, magnésio (Mgl e CTC na ANÁLISE DE SOLO, independente da cultura e solo *. Níveis ou Classes Nutriente Ca" Mg" Ca,. * mg2. CTC cmol dm"' M. baixo - < 0,40 < 2,40 < 5,00 Baixo < 2,00 0,40 - 0,60 2,40 - 2,60 5,00 - 8,00 Médio 2,00-4,00 0,61-0,80 2,61 - 4,80 8,01 -15,00 Alto >4,00 > 0,8 > 4,80 15,01 - 20,00 M. Alto - > 20,00 Fonte: Fonte: Embrapa, 1999; Oliveira et al 1989. * Esses níveis são gerais e podem ter significado diferente dependendo da CTC do solo, Para uma adequada interpretação dos teores, deve ser considerada a porcentagem de saturação do nutriente no complexo de troca. Tabela 19. Níveis de interpretação dos teores de caldo (Cal e magnésio (111?) na ANÁLISE FOLIAR, considerado adequados para as culturas. Cultura Níveis ou Classes Ca" Mgf' g kg-1 Soja 4,0 - 20,0 3,0 - 10,0 Milho 2,5 - 40,0 2,5 - 4,0 Algodão 30,0 - 40,0 4,0 - 5,0 Feijão 15,0 - 20,0 4,0 - 7,0 Trigo 14,0 4,0 quando os resultados da análise foliar apresentar abaixo do nivel adequado, adubar via foliar ou solo, corrigindo a deficiência na cultura e prevenindo para a próxima. Fonte: Malavolta, 1989; Embrapa, 1999. 22 23 CÁLCULOS: EQUILÍBRIO DO CÁLCIO E MAGNÉSIO NO CORRETIVO • a análise do solo revelou relação Cal+/Mg2+ de 4:1 e necessidade de aplicar 8,0 fon ha' de calcário. produto A) CaO = 32% e Mg0. 18% (calcário doíam ítico) produto B)Ca0= 55% (calcário calcifico) produto C) Ca0= 28% (gesso agrícola) manter a relação de 4:1 (CilMg"), no solo • produto A: quantidade de Ca2' e Mg" aplicado 1% CaO --- 0,01783 crnol,drri4Ca" kg hal Ca'*= 0,01783 x 32 x 8 =4,56 cmol,drn-3 Ca" 1% MgO 0,0248 cmol,drri'Mg" kg ha4 Mg'= 0,0248 x 18 x 8 . 3:57 cmoldm"'Mg" relação Ca"/Mg" no produto .4,56 /3,57 =1,27 -• produto B: quantidade de Ca" aplicado para manter a relação 4 :1. aplicar .3,57 x4 . 14,28 crnoldrede Ca2' falta fornecer 14,28 - 4,56 .9,72 cmol,cirri 'de Ca' ao solo produto B fornece em uma ton = 0,01783 x 55 x 1,0 = 0,98 cmol,drrr Ca" compl ementar com = 1,0 x 9,72 / 0,98 = 9,9 ton ha' do produto B • produto C: quantidade de Ca" aplicado para manter a relação 4 :1. aplicar= 3,57 x 4 =14,28 crnoldm''de Ca" falta tom ecer . 14,28 -4,56 = 9,72 cmol,drede Ca' ao solo produto C lornece em u m a ton = 0,01783 x 28 x 1,0 = 0,50 cmol,drrrde Ca2' complementar com =1,0 x9,72!0,50 =19,4 fon ha-1 do produto C • Conclusão: após a aplicação de 8,0 ton ha-, de calo, dolomitico, a relação Cal' Mgr obtida é de 1,27/1 Para ajustá-la em 4:1, adicionar 9,9 ton ha-' de calcário calcifico ou 19,4 ton ha-' de gesso agrícola. CÁLCULOS: EQUILIBRIO DO CÁLCIO NO SOLO • participação na CTC a análise revelou participação do Ca2' na CTC de 35% (5,73 ernoldml. Equilibrá-la para 50%. • produto A: quantidade para elevara participação do Ca' na CTC a 50%, aplicar = [(5,73 x 50)/35] -5,73 .2,46 cmoLdrede Ca2' produto A fornece em u m a ton = 0,01783 x 32 x 1,0 = 0,57 cmol,dni'cle Ca" aplicar 1,0 x 2,46 / 0,57. 4,3 íon ha-l do produto A • produto B: quantidade para elevar a participação do C& na CTC a 50%. produto B fornece em uma ton = 0,01783 x55 x 1,0 .0,98 emolcdrede aplicar = 1,0 x 2,46 1 0,98 = 2,5 ton ha' do produto B • produto C: quantidade para elevar a participação do Ca' na CTC a 50%. produto C fornece em uma ton = 0,01783 x 28 x 1,0. 0,50 cmckdrrr de Ca' aplicar = 1,0 x 2,46 /0,50 = 4,9 ton ha'' do produto C • elevar nivel desejado a análise revelou nivel de 2,0 cmol,drif' de Ca'. Elevar para 6,0 cmoi,drri'. ▪ produto A: quantidadepara elevar ao nível de 6,0 emolVdm-'. aplicar = (6,0 - 2,0) = 4,0 cmol,dm"' de Ca' produto A fornece em uma ton = 0,01783 x 32 x 1,0 = 0,57 cmoldrede aplicar =1,0 x4,0!0,57 = 7,0 ton do produto A • produto 8: quantidade para elevar ao nível de 6,0 cmoLdrri'. produto Bfornece em uma ton. 0,01783 x 55 x 1,0 = 0,98 cmoldm-'de Ca" aplicar =1,0 x4,0 / 0,98 = 4,1 ton ha-I do produto B • produto C: quantidade para elevar ao nivel de 6,0 cmol,dm-'. produto C fornece em uma ton .0,01783 x 28 x 1,0 = 0,50 crnol,clrede aplicar =1,0 x4,0 /0,50. 8,0 ton há' do pro$uto C • relação Cd'IMg» a análise revelou nível de 3,0 anoldrri'de Ca'e 3,0de Mg", com relação de1:1(baixa), Elevar para 4:1. • produto A: quantidade para elevara rel ação 4:1, aplicar .[(3,0 x 4) - 3,0] = 9,0 cmol,d rn-' de Ca' produtoA fornece em uma ton = 0,01783 x 32 x 1,0 = 0,57 cmol,drede aplicar = 1,0 x 9,0 /0,57= 15,8 ton ha-I do produto A • produto B: quantidade para elevara relação 4:1. produto °fornece em uma ton = 0,01783 x 55 x 1,0 = 0,98 emoldre de Ca' aplicar. 1,0 x 9,0 / 0,98 = 9,2 ton ha-' do produto B • produto C: quantidade para elevar a relação 4:1. produto C fornece em uma ton = 0,01783 x 28 x 1,0 = 0,50 cmol,d rn-' de Ca" aplicar =1,0 x 9,0 / 0,50 =18,0 ton ha-' do produto C CÁLCULOS: EQUILÍBRIO DO MAGNÉSIO NO SOLO • participação na CTC a análise revelou participação do M g' na CTC de 3% (1,70 crnoldm4). Equilibrá-la a 10%. • produto A: quantidade para elevara participação do Mg"n a CTC a 10%. aplicar =1(1,70x 10)13] -1,70 = 3,97 cmold rr'de Mg2' produtoA fornece em uma ton = 0,0248 x 18 x 1,0.0,45 emol,dni'd e Mg" aplicar. 1,0 x3,97 /0,45= 8,8 ton ha' doprodutoA • elevar nível desejado a análise revelou nivel de 0,50 emol., dm-'de M92'. Elevá-lo para 2,0 cmol,dm4. • produto A: quantidade para elevar ao nível de 2,0 crnol,c1m4 aplicar = (2,0 - 0,5) =1,5 cmol,dnr de Mg" produtoA fornece em uma ton = 0,0248 x 18 x 1,0 = 0,45 cmoldni' d e Mg" aplicar =1,0 x 1,5 /0,45 = 3,3 ton ha-' do produto A 24 25 • relação Ca'/M? a análise revelou nível de 15,40 cmol, dm"' de Ca'' e 0,50 cmol, drn4 de Mg'', com uma relação de 30,8:1' (muito alta). Diminui-la para 4:1, • produto A: quantidade aplicar para diminuir a relação para 4:1, aplicar = [(15,414)/1] - 0,50=3,35 cmol,drrikle produto A fornece em uma ton = 0,0248 x 18 x 1,0 = 0,45 cmol, d m4de aplicar = 1,0 x 3.3510,45 = 7,44 ton/há-' do produto A ▪ LEMBRETE - Para cada 1% de CaO em um produto, quando se aplica 1,0 ton adiciona-se ao saio o equivalente a 0,01783 cmo1,41nr de cálcio. ▪ LEMBRETE- Para cada 1% de Mg0 em um produto, quando se aplica 1,0 ton há', adiciona-se ao solo o equivalente a 0,0248 cmol, dm' de magnésio. A POLÊMICA DA RELAÇÃO CÁLCIO : MAGNÉSIO . na prática se houver magnésio efou cálcio suficiente, a relação é despraz ivel, . se os teores de cálcio e magnésio forem baixos, a adubação potássica julora agravar suas doficiências. • a literatura nacional e internacional mostra que as produções das culturas não são afetadas por essa relação, entre valores que variam de 1:1 ate 25:1, desde que nenhum dos dois nutrientes estejam próximos aos níveis baixos, . a relação Ca27Mg2* tem pouco efeito na produção das culturas, desde que ambos não estejam abaixo do nível critico e haja a presença do alumínio trocava' no solo, • deve considerara relação entre o (CaP+Ii.1?)1K*, . no caso de solos com CTC média, alta e muita alta (Tabela 18), a porcenlagorn do saturação, considerada adequada é de 50 a 70% para o cálcio, 10 a 15% para o magnésio e 4 a 5% para o potássio (Tabela 9). A saturação destes elementos varia em função da capacidade tampão do solo. ▪ no caso de solos com CTC baixa e muita baixa (Tabela 18), a porcentagem de saturação, wi isiderada adequada é de 30 a 40% para o cálcio, 7,5 a 12,5% para o magnésio e 2,5 a 5% para o potássio (Tabela 9). A saturação destes elementos varia em função da capaci dada tam pão do solo. GESSO AGRÍCOLA CONSIDERAÇÕES GERAIS . além do calcário, o gesso agrícola constitui em importante fonte no fornecimento de cálcio e enxofre às plantas (Tabelas 14 e 37). Não apresenta efeito corretivo da acidez. • o uso do gesso na melhoria do ambiente radicular da planta, deve ser feito com base no conhecimento das características químicas e textura do solo, Recomenda-se quando a camada subsupeificial apresentar nível < 0,3 cmol,drri'de cálcio: alumínio > 0,5 cmol, dm e > 20% na saturação da CTC do solo, ▪ em solo arenoso com < 150 g Kg"' argila, CTC < 3,0 emol, d e < 15 g dm"' de matéria orgânica, o risco de desequilíbrio nutricional, pelo uso de alta quantidade é grande, devido o excesso de cálcio em relação ao magnésio e potássio. • a aplicação deve ser feita a lanço, com o mesmo equipamento e cuidados com a distribuição e incorporação dispensadas ao calcário. O produto deve estar seco, • o uso do gesso agrícola associado ao calcário minimizai) possível desequilíbrio nutricional. CÁLCULO DA NECESSIDADE DE GESSO AGRÍCOLA . com base no teor de argila do solo, usar uma das propostas abaixo. -NO = 0,004 x g Kg' argila = ton h ou - solo arenoso < 150 g Kg-I argila, NG = 0,5 ton ha' - solo arenoso 160 - 350 g Kg'' argila, N G =1,0 ton hã1 - solo argiloso 360 600 g Kg"' argila, NG 1,5 ton h - solo argiloso > 600 g NG = 2,0 ton h ã' • gesso coma fonte de enxofre utilizar 200 kg ha-' NITROGÊNIO CONSIDERAÇÕES GERAIS . estima-se que o índice de aproveitamento pela planta seja de 70 a 90%, quando bem incorporado. . para maximizar o 3_proveitamentódo_nitnagènio _peia planta de fundamental importância o parcelamento e a incorporação adequada aia solo, tantc_3.por ocasião dp.plantio, como em coberkira, - • os processos de imobilização e mineralização são influenciados pela relação_c/M (baixa favorece a mineralização e alta a imobilização), manejo dos resíduos (na superfície demoram mais para se decompor do que incorporados), temperatura do solo (ideal é 25° a 30°C), regime de água e/ou aeração, pH (maior decomposição em pH > 5,0) atear de nutrientes no solo, ▪ não existe uma metodologia de análise de solo para fornecer índices confiáveis de nitrogênio disponível para as plantas. • a aplicação de quantidade elevada de nitrogênio não é recomendada, independentemente da cultura e classe de solo. Pode.prejudiear-aseurlinação das sementes (devido a s ali n ização, a pressão os meifica elou da elevação temporária do pH do solo . Aue, favorece o desenvolvimento de microorganismos fitopatoakniços),Jakrn comot_aperda do nitrogênio por lixiviação e volatifização, ▪ a matéria orgânica contribui com 95% ou mais do nitrogénio do solo, dependendo da mineralização do nitrogénio orgânico e dos fatores climáticos. • capacidade da matéria orgânica fornecer nitrogênio ao solo: 1% de M.O. contribui com 20 kg/há-' de nitrogênio. Ex.: solo com 40 g drrf'M.O. x 2 = 80 kg hal de nitrogênio disponível por um período de um ano. CICLO DO NITROGÊNIO Incorporação solo tímido UREASE r Forma amonlacal (NH,),S0, URÉIA Amónia NH, lon amónlo ■ (Vola(ilização) (na solução) (solos drenados) NITRIFICAÇÃO acidifica o solo< (Volatilização) N, N20 (Solos Inundados), DENITRIFICAÇÃO (na solução) NO3 íon (Lixiviação) NO,- ou NH4- : forma preferencial de absorção da planta, dependendo da concentração. PERDAS DO NITROGÊNIO . fatores climáticos após a adubação tais como: alta temperatura, intensidade e distribuição da pluviosidade, umidade relativa do are evapotranspiração, favorecem as perdas do nitrogênio. • lixiviação - estima-se o caminhamento do nitrato no solo na ordem de 0,5 mrnImm de chuva em solo argiloso e mais de 3,0 mm/mm de chuva no solo arenoso. • volatilização - estima-se perda em média de 16% ou mais. . em solos com pH > 7,0 os adubos em forma amoniacal aplicados na superfície, estão sujeitos a perda por volatilização. • Forma nítrica (Maior lixiviação) 21I 27 • a uréiaquando aplicada na superfícle esta sujeita a perda mesmo em solo ácido, • as perdas serão maiores se for colocado sobre os resíduos das plantas (plantio direto), ou quando aplicado em solo úmido, seguido de vários dias de sol, devido a maior evaporação da água. ▪ para minimizar as perdas de nitrogênio, o adubo deve ser aplicado de modo que a planta o receba no período em que possa ser prontamente absorvido e seja levemente incorporado ao solo. (até 5,0 em de profundidade). • solos compactados aumenta o risco de denitrificação. RESPOSTA E PARCELAMENTO DO NITROGÉNIO • não existem níveis críticos de nitrogênio no solo, O mesmo varia com a estação do ano, época de amostragem, umidade e classes de solo, etc. A adubação de plantio e cobertura deve ser feita com base nas Tabelas 22, 23 e 25. • baixa resposta - solos em pousio por dois ou mais anos; após pastagens ou rotação de culturas com leguminosas e uso constante de quantidades elevadas de adubos orgânicos. • média resposta - solos ácidos ou recém corrigidos com calcário; plantio esporádico com leguminosa, pousio de um ano e uso de quantidades moderadas de adubos orgânicos. • alta resposta - solos bem corrigidos com calcário e com boa disponibilidade de fósforo e potássio; cultivos após gramíneas ou cultura não fixadora de nitrogênio; áreas nos primeiros anos de plantio e solos arenosos. • no caso da necessidade de aplicação de quantidade elevada de nitrogênio, antecipara aplicação em cobertura para 15 a 20 dias após a emergência das plantas, • para aumentara eficiência do nitrogénio, além da incorporação, uma prática de manejo recomendada é o parcelamento da dose de acordo com a necessidade da cultura, característica do solo e clima. Em geral, deve ser usado o maior número de parcelamento (2 a 3), para altas doses (> 120 kg ha"' N); em solo arenoso; argiloso com baixa CTC; época de chuva intensa e variedade de ciclo longo. Um número menor (1 a 2), deve ser feito para baixas doses (< 120 kg hd N); em solo de textura média argilosa; argilosa com alta CTC; época de chuva de baixa intensidade, variedade de ciclo curto. FORMAS DE APLICAÇÃO • no plantio - na linha de plantio incorporado. a lanço na superfície, incorporado com grade ou máquina de plantio para decomposição dos resíduos de gramíneas no preparo convencional, preparo mínimo e plantio direto. • em cobertura - na linha ao lado das plantas, incorporado e como solo úmido. - na linha ao lado das plantas ou a lanço na superfície, com osolo úmido e o tempo nublado. • via foliar - diluído em água. (a concentração depende de cada cultura- Tabela 23). CONTRIBUIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA • o teor de matén a orgânica pode ser um indicativo da textura do solo. valores < 15 g drri)- solos arenosos. valores 16 a 30 g dre- solos de textura média. valores 31 a 60 g dre - solos argilosos. valores > 61 g dm4- indicam acúmulo de matéria orgânica no solo, NITROGÉNIO: CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇÃO. Tabela 20. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contém nitrogênio. Teores dos Nutrientes Equivalente Indico Fonte• N P205 Ca" fílg• 5 CaCO3" salino*" % -kg-- Uréia 45 -- -- - 84 75 Sulfato amônio 20 - - 24 -110 69 Nitracál cio 21 - 5 3 - - 28 61 Fosfato mono amônica(MAP) 9 48 - 65 30 Fosfato diamônico(DAP) 16 45 - - 70 34 Nitrato de sódio 16 - + 29 100 Cianamida de cálcio 18 38 - + 51 Nitrato de cálcio 14 - 1.9 - + 19 65 Amônia anidra 82 - - - -148 47 Nitrato de amônia 32 - - 58 105 Cloreto de amônio 25 - - 140 • Todas as fontes são solúveis em água. *" Equivalente CaCO,: (sinal- )kg de carbonatos necessários para neutralizara acidez provocada por 100 kg de adubo, sinal 4-) alcalinidade equivalente. -* índice salino: tendência para aumentara pressão osmotica da solução do solo, em números relativos. Fonte: Citado Rai], 1991. Tabela 21 Concentração média de nutrientes nos materiais orgânicos. Fonte Matéria Seca N P2O5 %-- Cama de ave (1 e 2 lote) 70 3,0 3,0 2,0 Cama de ave (3 lote) 70 3,2 3,5 2,5 Cama de ave (6 lote) 70 3,5 4,0 3,0 Esterco de suíno, solido 52 2,1 2,8 2,9 Esterco de bovino, fresco 15 1,5 1,4 1,5 Palha de café 1,0 -1,5 1,0 2,0 Cama de ave poedeira 5,0 3,0 1,5 kg m' chorume 4,0 1,6 Esterco de suíno, liquido 6 4,5 Fonte: Raij, 1991. Tabela 22. Quantidade média de nitrogênio extraído pelas culturas. Produção - ton Cultura Extraído - kg hal Grãos Resíduos Grãos Resíduos Total Soja 3,0 6,0 153,0 192,0 345,0 Milho 6,4 122,0 183,0 305,0 Algodão 1,3 29,0 54,0 83,0 Feijão 1,0 2,0 35,0 67,0 102,0 Trigo 3,0 5,0 75,0 50,0 125,0 Fonte: Malavoita, 1980; Ernbrapa, 1999. 28 29 kg - ha-1 -- Soja 00 a 20 00 Normal 20 a 40 60 a 120 Milho C Safrinha 10 a 15 30 a 45 Algodão 10 a 15 30 a 50 Feijão 10 a 15 30 a 60 Trigo 10a30 20 a 30 inocular a semente com inocula* especifico 15 a 20 dias da emergência das plantas, solo com boa umidade. 15 a 20 das ela emergência dm plantas, solo corri boa umidade. 30 a40 das da emergência das plantas, solo com boa umidade. 15 a 30 das da emergência das plantas, sob coro boa umidade e superficial. 20 a 30 dias da emergência das plantas, sob com boa umidade e superficial. Matéria orgãnica g dm4 X14 15 - 25 26 - 35 36 - 60 > 61 Observação * para transformar carbono em matéria orgânica: M.0 (g dm-3)=1,72 x Carbono, *para percentagem dividir por 10 M.O. (g dm- ): 10= M.O. (%) Tabela 23. Níveis de interpretação dos teores de nitrogénio na ANÁLISE FOLIAR considerado adequados para as culturas, e a sua tolerância á concentração de uréia em pulverização foliar. Nitrogénio Concentração de Uréia Uréia Observação Cultura Fonte: ISIalavoIta, 1989, Embrapa, 1999. Tabela 24. Níveis de interpretação da matéria orgânica na ANÁLISE DO SOLO. Níveis ou Classes Carbono M. Baixo <9 Baixo 9-14 Médio 14 - 20 Alto 20 - 35 M. Alto > 35 Fonte: Embrapa, 1999; Oliveira et al 1989. Tabela 25. Quantidade de nitrogênio recomendado para adubação das culturas. Época de aplicação Cultura Época de aplicação / Condições Plantio Cobertura Fonte: Embrapa, 1999; Oliveira et al 1989; IAPAR, 2000. 30 FÓSFORO . estima-se que o índice de aproveitamento pela planta seja 40 %,) CONSIDERAÇÕES GERAIS • as formas de fósforo mais solúvel ou disponível ocorrem na 'ffede pH em H,0 entre 5,5 a 7,0. • aspectos de maneja que devem ser considerados para maximizara eficiência do fósforo:0 1) porcentagem de fósforo solúvel em relação ao fósforo total. - fontes mais eficientes têm sido as solúvel acidulados (superfosfatos e fosfatas de amónia). - Fosfatos com alta solubilidade em ácido cítrico (termafosfato e fosfatas de alta reatividade como Gafsa, Arad e Daoui), têm mostrado eficiência similar aos solúveis. - fosfatas naturais brasileiros (Patos, Catalão, Alvorada, Araxá, Abaete, Tapira), apresentam baixa eficiência em relação aos solúveis, melhorando um pouco por volta de 10 anos. 2) fosfatas solúveis têm sua eficiência agronômica aumentada, quando: - aplicados após a calagem adequada; na forma granulada e de maneira localizada no sulco de plantio (cuja fin al id ade é diminuir a taxa de fixação). 3) fosfatos naturais de baixa solubilidade (ígneos), apresentam razoável eficiência agronómica em pastagem; - culturas perenes; plantas tolerantes á acidez elou de baixa exigência em fósforo, quando: - a distribuição e incorporação (atado e grade) for uniforme e em forma de pó finamente moldo. Aplicar o calcário quando necessário apenas para a correção da deficiência de cálcio e magnésio. 4) é relevante quando usar fosfato natural e calagem, que a aplicação do calcário seja feita preferencialmente, após 3 a 4 meses da incorporação do fosfato natural. FIXAÇÃO estima-se que 80 a 95% pode ser fixado ao solo. s em solo ácido, o fósforo reagupmos oxklos de ferro, manganês e alumínio para formar produto insolúvel,tornando-o menos disponível, ▪ em sáto.a0M_Sa9jagem excessiva, o cálcio reage com o fósforo, diminuindo a disponibilidade deste à inedida queo_pHfica acima 7;0. ▪ ã diiponibilidade do fósforo para as plantas é maior no solo arenoso e menor no argiloso devido aos teores de argila, sesquióxido de ferro e alumínio que são componentes do solo, fixadores. CORREÇÃO E FORMA DE APLICAÇÃO . em solos com disponibilidade muito baixa, baixa e média (Tabela 29), aplicar preferencialmente na linha de plantio, incorporado, onde as raizes das plantas possam interceptá-lo (correção gradual na manutenção). • solos com disponibilidade alta e muita alta (Tabela 29), além de aplicar na linha de plantio, também pode ser aplicado a lanço na superfície do solo incorporado com grade ou máquina de plantio, onde as raizes das plantas possam interceptá-lo. . a correção com fósforo deve ser feita em solo com plantio direto, ou em adequação para plantio direto quando apresentar nível inferior a 2,0 mg dm4 para solo argiloso e 5 -,0 mg dm4 para solo arenoso, visando elevar para 6,0 e 9,0 mg dm', respectivamente. • no plantio direto, preparo mínimo e convencional aplicar a lanço na superfície incorporado com grade ou máquina de plantio. O mesmo tem baixa mobilidade no solo, levando em média 6 meses para movimentar 0,5 cm. . quando adota-se a rotação de culturas, aplicar a lanço na superficie antes do cultivo de inverno (a semeadura fará a incorporação). A matéria orgânica decompondo-se, libera os ácidos que solubilizam o fósforo disponibilizando-o para as plantas. . no caso plantio direto estabelecido, para correção mais profunda (10 a 20 cm), aplicar no cultivo de verão utilizando máquina de plantio com facão, regulado para essa profundidade. . no caso dos fosfatos naturais, não aplica-los junto com o calcário, pois pode não ocorrer a sol ubilização 31 Cultura Níveis ouClasses g k -1 Soja 45,0 - 55,0 Milho 27,5 - 32,5 Algodão 32,0 - 40,0 Feijão 30,0 - 50,0 Trigo 30,0 - 33,0 'quando os resultados da análise foliar apresentar abaixo do nivel adequado, fazer a adubação via foliar ou solo, corrigindo a deficiência na cultura e prevenindo para a próxima. Soja Milho Algodão Feijão Trigo 0,6 - 2,4 2,4 - 6,0 0,5 - 0,7 2,4 - 9,6 pelos ácidos do solo, com baixa liberação e/ou fixação do fósforo pelo cálcio. Neste caso, aplicara larica primeiro o fósforo e i ncorporar com grade, depois de 3 a4 meses aplicara calcário. . os fosfatos naturais de baixa solubilidade (patos de minas, araxã, etc.) produzem efeitos modestos. Melhores resultados são obtidos com os de alta reatividade (arad, gafs a, daoui, etc.), • quando das recomendações para a adubação de plantio (Tabela 31) prevê-se unia correção gradual do fósforo no solo ao longo do tempo. CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE CORREÇÃO DO FÓSFORO • curva de resposta económica é a relação entre a produção e o nutriente aplicado. • em função do teor de argila - para cada 10,0 g Kg' de argila, utilizam-se 4,0 kg M' de pp, solúvel, Ex. solo 780 g Kg' argila fonte de fósforo: superfosfato simples (18% P,O,), eficiência de 40% PA= (780 x4,0/10) x (100/40) = 780 kg ha' de fósforo solúvel, com teor 100% PA= 780 x 100/18 = 4.333 kg ha"-' superfostato simples ■ elevar ao nível desejado, Ex. análise revelou 1,0 mg drn-3de (P), em gue deseja-se corrigir para atingir 6,0 mg d&, portanto, falta adicionar 5,0 mg drrf'. transformar 5,0 mg difi'em kg halde P = 2 x 5,0 =10,0 kg ha' transformar P em kg ha' de P,O,= 10,0 x 2,29 = 22,9 kg hal A -fonte de fósforo: superfosfato simples (18% PA), eficiência de 20% PA= 22,9 x 100 / 20 = 114,5 kg ha' de fósforo solúvel, com eficiência de 100% p0,-- 114,5 x 100118 - 636,110 kg ha' superfosfato simples B - fonte de fósforo: su perfasfato triplo (41% P,O,), eficiência de 20% P20,-= 22,9 x 100/20 =114,5 kg ha' de fósforo solúvel, com-efidência de 100% PA- 114,5 x 100/41= 279,27 kg há' superfosfato triplo . Lembretes: -1,0 m g dni' de P = 2,0 Kg há-Ide P P205 mg d P mg drn' x 2,29 FÓSFORO: CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇÃO. Tabela 26. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contém fósforo, Fonte Teores de Nutrientes - % Indica N salino P205 Ca"' Mg0 S Total CNA Acido Cal)* + Cítrico Água Água 2% Superfosfato simples 18,5 18 18 16 28 18 - 10 - 8 Superfosfato triplo 41,5 41 41 37 17-20 12-14 - 1 -- 10 Fosfato monoamônio (MAP) 48,5 48 48 44 - 9 30 Fosfato diarnônio (DAP) 45,5 45 45 42 -- 16 34 Termofostato Yoorin 18 16,5 28 20 15 -- Fosfato Reativo Arad 33 6 10,5 52 37 0,12 1 Fosfato Reativo Marrocos Daoui 32 9 52 36 0,5 - Fosfato Reativo Gafsa 29 10 45 32 0,9 3,2 Fosfato Natural Patos de Minas 24 5 28 20 - - Escória de Tharnas 18,5 12 44,6 32 Ácido Fosfórico (H,P0,) 52 51 -- 50 Multifosfato Magnésiano (MFM) 18 18 3,5 11 Obs.: os números em negritos são gera ntia rnin ima legai e serão utilizados nos calculas da fosfatagem. 'nem todas as fontes contém a forma CaO. A equivalência em CaO, foram obtidas a pedir da conversão do Ca'. tonto: Citado Raij, 1991. 32 Tabela 27. Legislação sobre extratores na determinação da garantia mínima de fósforo (P,0,) nos produtos comerciais. Produtos Fosfatados Extrator de PP, Exigência x '6 de PPS Extrator (exemplo) Acidulados isolados Ex. MAP, DAP, Superfosfato simples, Superfosfato Triplo Parcialmente acidulados Ex. Fosfato acidulado parcialmente solúvel (FAPS): Fosfato natural parcialmente acidulados (FHPA) CNA' + Água Água Total CNA + Água Água Superfosfato simples 18 % 16 % FNPA 20% 9 % 5% Ex.: Fórmula 0-20-20 c/ fosf, reativo a 40% de Ácido cítrico 2%' 11% P20s, solúvel em água Água 8% 'CNA = citrato neutro de amónia, Tabela 28. Quantidade média de fósforo (P) extraído e exportado peias culturas. Produção - ton Extraído - kg ha-' Grãos Resíduos Grãos Resíduos Total Sala 3,0 6,0 13,2 14,1 27,3 Milho 6,4 - 24,0 32,0 56,0 Algodão 1,3 - 4,0 4,1 5,1 Feijão 1,0 2,0 4,0 5,0 9,0 Trigo 3,0 5,0 15,0 7,0 22,0 Fonte: Malavolta, 1980; Embrapa, 1999. Tabela 29. Níveis de interpretação do fósforo (P) na ANÁLISE DE SOLO para as culturas (Método Mehlich-1). Classes Níveis ou Soja Milho Algodão Feijão Trigo Arenoso' Argiloso* Arenoso* Argiloso' Arenoso' Normal Safrinha Cultura mg dm" M. Baixo - < 5,0 - - - Baixo < 3,0 5,1 - 10,0 < 2,0 < 3,0 < 2,0 < 3,0 < 5,0 < 2,0 < 4,0 Médio . 3,1 -6,0 10,1 -14,0 2,1 -4,5 35 -9,0 2,1 -4,5 35-8,0 5,1 -11,0 2,1-5,0 4,1 -9,0 Alto 6,1.9,0 > 14,0 4,6 -11,0 9,1- 36,0 4,6 11,0 > 8,0 711,0 5,1 - 13,0 > 9,0 M. Alto > 9,0 7 11,0 > 36,0 711,0 - - 713,0 - • solos argilosos com teores de argila > 360 g Kg' e arenosos <356 g Kg K. Fonte: Embrapa, 1999; Oliveira et al 1989; TAPAR 2000. 33 Fórmulas contendo: Acidulados e/ou parcialmente acidulado Isolados Fosfatas naturais e naturais reativos Termofosfatos Escórias de desfosforação Farinha de ossos Misturas contendo Fosfatos naturais e/ou naturais reativos Escoria de desfosfaração Farinha de osso N P K CNA Agua 20 % 0-20-20 Fosfato Natural Daoui Total 32% Ácido cítrico 2% 9 % (1:100) Cultura Tabela 30. Níveis de interpretação do fósforo (P) na ANALISE FOLIAR, considerados adequados para as culturas. observação " quando o resultado da análise foliar apresentar abaixo do nivel adequado, fazer a adubação via solo, corrigindo a deficiência a para a próxima cultura. Fonte: Madavolta, 1989; Embrapa. 1999. Tabela 31. Quantidade de fósforo (13205) recomendada para adubação das culturas Cultura Soja Milho Algodão Feijão Trigo Normal Safrinha Argiloso' Arenoso' Argiloso' Arenoso* Argiloso* Arenoso' M. Baixo — 100 — Baixo 90 -100 70 90 -120 70 - 90 40 90 60130 60 - 90 Médio 70 - 80 60 60 - 90 50 - 70 30 60 40 120 30 - 60 Alto 50 - 60— 60 50 - 60 40 - 50 20 30 20 20 10 - 30 M. Alto 50 - 60— 30 - 50 30 - 40 20 — * solos argiloses com teores de argila >360 g Kgt e arenosos5 350 Ko-1. • nesses níveis ou lasses de disponiffidade de fósforo no 501o, é possível suprimir esta adubação no latossolo vermelho (fafossolo roxo) em plantio direta no verão (aduba-se apenas no inverno). Fonte: Ernbrapa. 1999: Oliveira et al 1989; IAPAR, 2000. POTÁSSIO CONSIDERAÇÕES GERAIS . estima-se que o índice de aproveitamento pela planta seja de 50 a 70%. ▪ para maximizara eficiência do potássio, deve considerar que solo argiloso, precisa de mais potássio do que o arenoso, para manter a mesma concentração na solução. Em solo arenoso ou de textura média argilosa, em regiões de alta pluviosidade a aplicação do potássio deve ser parcelada. PERDAS DO POTÁSSIO . lixiviação - principalmente em solo arenoso. . erosão hídrica - a água da chuva arrasta os resíduos orgânicos, o solo superficial e a solução da solo, que contém o potássio. EQUILÍBRIO DESEJADO NO SOLO . participação na CTC do solo acima de 2,5%. • relação do Ca''+ Mg271c- com índices de 17 a 35 abaixo de 17, o solo apresenta provável deficiência de C M acima de 35, o solo apresenta provável deficiência de potássio. • relação ,KiVCCa2 + M9'.3 com índice acima de 0,20: - menor que 0,13, provável resposta na razão direta da adubação com potássio. - entre 0,13 e 0,20, apresenta baixa resposta a adubação com potássio. - maior que 0,20, a resposta é baixa ou nula a adubação com potássio. • a ralação Ca'lk* , afeta a produção quando: - menor que 10, apresenta baixa resposta a adubação com potássio. entre 10 e 20, apresenta resposta crescente a adubação com potássio. - maior que 20, apresenta resposta linear a adubação com potássio. • a relação afeta a produção quando for menor que 0,6. CORREÇÃO E FORMA DE APLICAÇÃO . nas culturas anuais não excedera 60 kg de K,O no plantio, o restante aplicar em cobertura. • a aplicação de altas doses de potássio no sulco de plantio deve ser evitada devido ao efeito salino, que prejudica a germinação das sementes. ▪ altas doses em solo arenoso, além do efeito salino, há o risco de perda por lixiviação. • em solos argilosos, aplicar a lanço na superfície antes do plantio incorporando com uma grade ou com a máquina de plantio. . solos arenosos e/ou com nivel baixo, aplicar metade da dose a lanço antes do plantio (incorporando com a máquina de plantio) e o restante em cobertura, após 20 - 30 dias da emergência das plantas, a lanço ou linha, na superfície. ▪ a correção potássica deve ser feita quando o solo apresentar nível baixo (Tabelas 9 e 34), elevar a saturação para 2,5% da CTC. . quando o teor de potássio solo for muito baixo, inferior a 0,08 cmol,dm-, recomenda-se fazer adubação corretiva, principalmente para a soja. . a interpretação e recomendação para adubação do potássio no plantio, poderá ser feita com base nas Tabelas 33; 34; 35 e 36. APLICAÇÃO EM COBERTURA . aplicar na linha incorporado ou não, juntamente com a adubação nitrogenada. . solos arenosos fazer uma adubação de cobertura com o potássio, aplicando aos 20-30 dias após a emergência das plantas. . solos arenosos ou argilosos aplicar após o plantio a lanço na superfície, incorporando ou não, próximo a linha das plantas. Cultura Níveis ou Classes --------- g ha"' -- Soja 2,5 - 5,0 Milho 2,2 - 3,5 Algodão 1,7 - 3,5 Feijão 2,0 - 3,0 Trigo 2,0 - 3,0 Níveis ou Ciasses 34 35 CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE CORREÇÃO DO POTÁSSIO • participação na CTC Ex. análise revelou participação do potássio em 0,37% (0,06 cmol,dml na CTC (16,02 and, dm'), onde deseja-se 3%, portanto falta adicionar-. R 0,06 x 3%)/0,37%j- 0,06 = 0,43 cmolArn''K' passos: - transtoimar 0,43 cmolAmiC ern dm4= cmolArd ICxPeq.x 10= 0,43x 39,10 x10= 168,13 mg dm"' lc transformar 168,13 mg drif' rem Kg ha-l= 168,10 x 2=336,26 kg ha-' de K • -IcansformariC em kg ha' de K,0 =336,26 x 1,20=403,512 kg h a-' de K20. fonte de potássio: cloreto de potássio (58%), eficiência de 100% - transformar IV) Kg ha-' emKCl: 403,516 x 100 / 58 = 695,710 kg h cloreto de potássio (Kc1) . relação Ca''+ Ex. análise revelou índice da relação Ca' +Mg2TIc de 139 (0,12 crrioldm' de K. e 16,68 cmol,dm4de Ca2+ Mg'*), onde deseja-se 25, portanto falta adicionar = [(0,12 x 139)125]- 0,12 = 0,55 cmol,dm4 Passas: -transformar 0,55 crnolAm4 K' em mg dm"' = cmolAm" K x P.eq.x 10-= 0,55 x 39,10 x 10 = 215,05 mg K* -transformar 215,05 mg.dn' K em Kg hal= 215,05x 2=430,10 kg ha-1 de K+ -transformarK em kg ha' em K,0 ha-1= 430,10 x 1,20 = 516,12 kg ha-' de K2O fonte de potássio: cloreto de potássio (58%), efidénda de 100% -transformar K20 Kg ha-1 em KCI: 516,12 x 100158 = 889_862 kg h g4 doreto de potássio (KCI) • Relação kill(Ca2+ Mg2+ ) Ex. análise revelou ínelce da relação Klroa2, * - fao") de 0,06 (0,28 and, dm-) ic e de 24,34 orno( dm' de Cai+Mg>) onde deseja-se 020, portanto falta adicionar = ((0,28 x 0,20)10,061- 0,28 = 0,65 cmoldm4 de K+ passos: - transformar 0,65 crnolAniX em mg dm"=cmol,dmic x Req.x 10 =0,65 x 39,10 x10 = 254,15 mg dm'K' -transformar 254,15 mg dm'kem Kg ha-1= 254,15 x 2 = 508,3 kg ha-1 de K+ -transformar IC Kg hal em K20 ha-1= 508,3 x1,20 = 609,96 kg ha-' delf20 fonte de potássio: cloreto de potássio (58%), eficiência de 100% - transformar K,0 Kg ha-1 em KC1: 609,96 x100/58= 1.051,16 kg hal cloreto de potássio (KCI) . Lembrete: K20 (ornai, drri, = K+ (cmok x 1,2 POTÁSSIO: CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇAO. Tabela 32. Garantias mínimas dos principais fertilizantes que contém potássio. Fonte* Teores dos Nutrientes Equivalente CaCO3* indice salino** K20 MgO 5 Cl N Cloreto potássio 58 - -- - 116 45 Sulfato potássio 58-52 1,2 15.18 - 46 Sulfato potássio e magnésio 22 18 22 2,5 - 43 Nitrato potássio 44 -- - - 13 ÷ 26 43 Cinzas madeira 5 2 - - - * Equivalente CaCO, : (sinal 4.) alcalinidade equivalente, provocada por 100 kg do produto. " Índice salino.. tendência para aumentara pressão osinótica da solução do solo em números relativos. Fonte Citado Ralj, 1991, 38 Tabela 33. Quantidade média de potássio (W) extraído pelas culturas. Produção - ton ha' Extraído - kg ha' Grãos Resíduos Grãos Resíduos Soja 3,0 6,0 50,1 90,0 140,1 Milho 6,4 30,0 227,0 257,0 Algodão 1,3 24,0 42,0 66,0 Feijão 1,0 2,0 15,0 78,0 93,0 Trigo 3,0 5,0 12,0 80,0 92,0 Fonte: Maiavolta, 1980; Erobrapa, 1999. Tabela 34. Níveis de interpretação dos teores de potássio (K') na ANÁLISE DE SOLO para as culturas(Método Mehlich-1). Cultura Soja Milho Algodão Feijão Trigo Normal Safrinha Argiloso* Arenoso' Argiloso* Arenoso' Argiloso* Arenoso' cmol Baixo c 0,10 < 0,25 c 0,10 < 0,10 < 0,10 c 0,15 < 0,12 < 0,10 < 0,10 Médio 0,11-0,20 0,26-0,50 0,11-0,30 0,11-0,30 0,11.0,30 0,16-0,40 0,13-0,24 0,11-0,30 0,11-0,30 Alto 0,21-0,30 > 0,50 > 0,30 > 0,30 > 0,30 > 0,40 > 0,24 0,31-0,60 > 0,30 M. Alto > 0,30 - - > 0,60 - ' solos argilosos com teores de argila >360 g Kg' e arenosos <350 g Kg'. Fonte: Ernbrapa, 1999; Oliveira et al 1989; IAPAR, 2000. Tabela 35. Níveis do Interpretação do potássio (K') na ANÁUSE FOLIAR, considerados adequados para as culturas. Cultura Níveis ou Classes Observação ----- - Soja 17,0 - 25,0 quando o resultado da análise foliar apresentar abaixo Milho 17,5 - 22,5 do nivel adequado, fazer preferencialmente a adubação Algodão 14,0 -16,0 via solo, corrigindo a deficiência para a próxima cultura. Feijão 20,0 - 25,0 (é possível adubação foliar). Trigo 23,0 - 25,0 Fonte: Malavolla, 1989; Ernbrapa, 1999. Tabela 36. Quantidade de potássio (IÇO) recomendado para adubação das culturas. Cultura Soja Milho Normal Safrinha Argiloso' Arenoso' Argiloso' Arenoso* Argiloso' Arenoso* kg ha-, -____________________Baixo 90 100 60 - 70 60 - 70 30 80 60 45 60 Médio 70 50 40 - 60 50 - 60 20 60 30 30 45 Alta 50- 20 30 - 40 40 - 50 -- 40 30 15 30 M. Alto 40" 20 - - -- - - ** nesses níveis ou classes de disponibilidade de potássio no solo, caso plante culturas de inverno e as adube, é possível suprimir esta adubação no latossolo vermelho Oatossolo roxo) em plantio direto na cultura da soja (no verão). • algodão - solos arenosos quando o teor de potássio for inferior a 0,24 crnol,dm4, recomenda-se aplicar em cobertura 30 kg hal de KP aos 30 - 40 dias após a emergência das plantas, Fonte: Embrapa, 1999: Oliveira et al 1989; 1APAR, 2000. 37 Cultura Total Níveis OU Classes Níveis ou Classes Algodão Feijão Trigo * solos argilosos com teores de argila >360 g Kg' e arenosos <350g Kg'. Soja 25 - 3,0 Milho 1,5.2,0 Algodão 2,0 - 3,0 Feijão 5,0 -10,0 Trigo 4,0 " quando os resultados da análise foliar apresentar abaixo do nível adequado, fazer a adubação via solo, corrigindo a deficiência na cultura e para a próxima. Fonte: Malavolta, 1989; Embrapa, 1999. Tabela 41. Quantidade de enxofre (5) recomendada para adubação das culturas Cultura Níveis ou Classes Época de aplicação Observação Plantio Cobertura kg ha' ----------- ENXOFRE CONSIDERAÇÕES GERAIS • apesar da pouca informação sobre o enxofre, fazer a análise do solo e/ou folha interpretando e recomendando a adubação com base nas Tabelas 38, 39, 40 e41. • é mais provável ocorrer deli ci é'n cia em solos arenosos elou com baixo teor de matéria orgânica. • o suprimento pode ser pelo uso de adubos isolados como sulfato de amônio, superfosfato simples, gesso agrícola ou uso de fórmula de adubo menos concentrada contendo superfosfato simples. • o enxofre elementar ou flor de enxofre é urna fonte eficiente para as plantas, embora com baixa solubilidade, apresentando forte poder acidificante: 32 kg de enxofre aplicado, requer 100 kg de carbonato de cálcio puro para neutrailzar a acidez produzida. • plantas como leguminosas produtoras de grãos e cniciferas, são as mais exigentes. Tabela 39. Níveis de interpretação do enxofre (5 - 50,1 na ANÁLISE SOLO, independente da cultura. Níveis ou Extrator Ciasses NI-140Ac.110Ac.* Ca(112PO4)f* M. baixo < 5,0 < 2,5 Baixo 5,1 -10,0 2,6 - 5,0 Médio 10,1 - 15,0 5,1 -10,0 Alto > 15,0 > 10,0 M. Mo -- - * Acetato de amônio acido acético Fosfato mononálcio Fonte: Vith, 1982; Entrapa, 1999. Tabela 40. Níveis de interpretação do enxofre (5) na ANÁLISE FOLIAR, considerados adequados para as culturas, Cultura Níveis ou Classes Observação ENXOFRE: CARACTERíSTICAS DOS FERTILIZANTES, EXTRAÇÃO, INTERPRETAÇÃO (SOLO E FOLHA) E RECOMENDAÇÃO. Tabela 37. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contém enxofre Fonte* Teores dos Nutrientes Equivalente ledice S Ca0 N PzOs KzO MgO Cu Fe Mn Zn CaCO3* salino' %_, --kg-- Gesso agrícola 15-16 28-30 - - - - Sulfato Amónio 24 -- 21 - - - -100 -- Superfosfato simples 12 20 - 19-21 -- - - 8 Sulfato potássio 17 - --50-52 - - - 46 Sulfato potássio e magnésio 22 - - - 22 18 -- - 43 Soja Sulfato de magnésio 13-14 - - -- 16-17 - Sulfato de cobre 18 - - - 13 - -- Sulfato ferroso 11 - - - - - - 17 - Sulfato de manganês 15 - - - 26 Sulfato de zinco 18 - - - -- 20 - Feijão 20 30 Ácido sulfúrico (HiSiDi) 29-33 - - - - _ Trigo 10 20 ' Equivalente CaC0-;: (sinal -) kg de carbonatos necessários para neutralizar a acidez provocada por 101) kg de adubo. Fonte: Embrapa, 1999; Oliveira et ar, 1 99 5. '" índice salino: tendência para aumentar a pressão osmOtin da solução do solo, em números relativos. Fonte: Citado Raij, 1991. COMPOSIÇÃO DE FÓRMULAS DE ADUBOS . as indústrias de adubos têm colocado no mercado uma diversidade de fórmulas que ajustam as necessidades das culturas tantos em macro e mícron utrientes (Tabela 42). solo etouloti ar, recomendara fórmula mais adequada a cada situação. . a adubação é uma prática que não pode ser considerada isoladamente, devendo ser avaliada as interações que podem ocorrer entre os diversos fatores (práticas culturais, interações macro e micronutrientes, a planta, etc.) que podem comprometera produção. Sempre com o objetivo de obter-se o maior lucro por área cultivada. . Além de escolher fórmulas contendo apenas os nutrientes necessários e nas quantidades adequadas para cada solo, é igualmente importante conhecer a matéria-prima de origem do adubo, para rente: Malavolta, 1980, Embrapa, 1999. com pafibil iza r com as condições químicas cio solo. (fórmulas abertas). 38 39 Milho 20 40 Algodão 20 40 Baixo 60 Médio 45 Alto 30 Aplicar em cobertura quando deseja-se alta produção Tabela Quantidade média de enxofre (5) extraído 38. Cultura Produção • tem ha' Extraído - kg ha' Grãos Resíduos Grãos Resíduos Total Soja 3,0 6,0 16,2 60,0 76,2 Milho 6,4 -- 9,0 35,0 44,0 Algodão 1,3 10,0 22,8 32,8 Feijão 1,0 2,0 10,0 15,0 35,0 Trigo 3,0 5,0 5,0 9,0 14,0 pelas culturas. . cabe ao técnico com sua bom conhecimento do histórico da área e da análise do experiência, senso, o E In O O o 2 O O N c o o c3 = c o o .ct o o o 15 2 GI E o o o o ã O) o E IS = o o o o o a E o O o 5) I '6' Ta be la 4 2 . C o m p o s iç ã o d e al gu m as f ór m u la s co m er ci ai s d e a du bo s d is tr ib uí da s n a C L A M O . ADUBOS - FÓRMULAS ABERTAS I T eo re s d o a N u tr io nt •s -K g /T o n . d e a d u b o I N P A , K a0 S C a M g Z n 8 C u M n M o C D I 91.N0.• Q. . A .0 6dm m =; o d , M ‹.4 .o O , . o -o o -- , o ol om .-....,,4,..., o o oo . =<,.., el .-,- mm O . u1 V1 .v1 . .-AN .N N . N ..-. ..- ,..-. . o. -. d'- O . Aa. .0 .....A a a •7•40‹.9 [4 ,1' I... I, O 00000. ..A..0 NNNON ANMONA 4,„„oonownwnnonnnolo40 • .....,konm, .,,,,,,„«d.non,r-o-n.,”..-<-,,%p;: 22g■g%%.4s, -.; ,0000000 ...... .,..--,.,- • • • • O0 000000 0000 ,,0000„,00 o,,o,00 ..~ANA .„NA aaaa0 ...,- NOOM. „„A a..a Or.. .. nnondonn oponono•nnnoonn=monesn'onoodnnonno cso nnow 0004000:0000Ow....00A0001,...O.4000r.-A ONN , No , .. 1-,ANAN.ANOMONNANNAN'N.-ria NNANN . . OOWA400000moo0.0.00O00ooAo.o000000000000A00A 0.aa.WWWAmOnAno000000..o...00000Noo.0,00. ,,,,,,N ANNNANNANNANNANNoo. ,-ANNANNANA • Op00000Õ0000,0000.0000.00000000000000Q0,00QQ00 • ANNAN.ANANN 9 O mg ó zi C !.=, .z - . . OE 9 g PO Oe 7 0/ 9 •-..5 ,KnE .:..- 1.',. .. 9. O = o ti_. 2 N 4. en < V p.. 0 4 mo, ,,,, g4,0o,=.c. a Offi. OMM o .NN q . 'cA M . o aa O. LO w0 A O ,,, i- O MN . ro '; ..&-; .. 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