História da Arquitetura e Urbanismo VI

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1. Pergunta 1
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“A Villa Savoye, obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier (Charles-Edouard Jeanneret-Gris, 1887-1965), é uma residência projetada e construída entre 1928-29 em Poissy, na região parisiense. Foi originalmente edificada para ser uma residência de fim de semana para um casal com um filho, residente em Paris. Representa um momento de síntese na obra de Le Corbusier, quando pela primeira vez o arquiteto teve a possibilidade de concretizar integralmente suas proposições apresentadas nos cinco pontos para uma nova arquitetura.”
Fonte: MACIEL, Carlos Alberto. Villa Savoye: arquitetura e manifesto. Arquitextos, São Paulo, ano 02, n. 024.07, Vitruvius, maio 2002. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.024/785>. Acesso em: 18 jun. 2020.
O texto anterior descreve um clássico projeto da arquitetura moderna do arquiteto Le Corbusier: a Villa Savoye. O projeto apresenta as características pioneiras do Estilo Internacional, desenvolvidas a partir dos cinco pontos da arquitetura corbusiana. 
Tendo em mente essas características e o conteúdo estudado sobre as vanguardas europeias, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) O estilo internacional foi uma vertente moderna, porém, pode ser descrito por alguns teóricos como sendo o próprio movimento moderno devido às suas composições puristas.
II. ( ) As vanguardas europeias do início do século XX já apresentavam algumas das características adotadas no Estilo Internacional de Le Corbusier.
III. ( ) A utilização de novas tecnologias construtivas era fundamental para todas as vanguardas modernistas.
IV. ( ) As vanguardas europeias pregavam a utilização de técnicas construtivas tradicionais como um modo de preservação histórica da cultura local.
V. ( ) Pode-se observar que a ruptura estética com a arquitetura tradicional ocorre, primordialmente, a partir das manifestações modernas do meio do século.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
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1. 
V, V, V, F, F.
Resposta correta
2. 
V, F, V, V, F.
3. 
V, V, F, V, F.
4. 
F, V, F, V, V.
5. 
V, F, F, V, F.
2. Pergunta 2
1/1
Leia o trecho a seguir:
“As cidades costumavam ser entendidas como aglomerações que cresciam lentamente e na maioria dos casos de forma radial. Em função da necessidade de trocas entre elas, as malhas de estradas foram se desenvolvendo sempre a reboque das demandas. A industrialização promoveu uma intensa urbanização, as trocas se intensificaram, e as cidades passaram a demandar soluções urgentes para mais espaço, melhores condições urbanas e tecnologias de transporte mais eficientes. Um ambiente de crise é propício para que as utopias se desenvolvam.”
Fonte: OBA, Leonardo Tossiaki. Arquitetura no papel. A obra não construída como referência histórica. Arquitextos, São Paulo, ano 15, n. 180.03, Vitruvius, maio 2015. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/15.180/5558>. Acesso em: 27 jun. 2020.
De acordo com a leitura anterior e considerando o desenvolvimento de utopias como uma consequência para a resolução de crises, analise as afirmativas a seguir:
I. A permanência da estética tradicional nas cidades não era necessariamente um problema para os modernistas, contanto que fossem mantidos o seu zoneamento e sua funcionalidade.
II. As grandes capitais estavam em constante crescimento da ocupação urbana em consequência do êxodo rural. 
III. O nascimento do pensamento moderno foi impulsionado pelos conflitos da Primeira Guerra Mundial.
IV. A industrialização foi um fator determinante para a mudança da dinâmica urbana nas grandes cidades.
Está correto apenas o que se afirma em:
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1. 
I, III e IV.
2. 
II, III e IV.
Resposta correta
3. 
I, II e IV.
4. 
I e II.
5. 
III e IV.
3. Pergunta 3
1/1
Leia o excerto a seguir:
“Estudar as referências, portanto, não é mais copiar, mas sim aprender com a experiência de outros, se dar conta do estado da arte, estabelecer um patamar superior para iniciar um novo projeto. Referência em Arquitetura passa a ter um sentido abrangente. Entre outras ela pode ser: histórica, programática-funcional, estética, tecnológica ou teórico-conceitual. Pode ser uma obra recente de Arquitetura ou mesmo uma ‘reinterpretação’ da natureza, da Biologia, das realizações do passado ou até ficção científica.”
Fonte: OBA, Leonardo Tossiaki. Arquitetura no papel. A obra não construída como referência histórica. Arquitextos, São Paulo, ano 15, n. 180.03, Vitruvius, maio 2015. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/15.180/5558>. Acesso em: 27 jun. 2020.
A trecho apresentado mostra a importância da existência de precedentes para se utilizar como referência em um novo modelo proposto. No caso específico da arquitetura moderna, se apresentou como uma proposta totalmente inovadora. 
A partir dessas informações e dos conteúdos estudados sobre arquitetura moderna, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O modernismo urbano tinha como base um modelo ideal de cidade que ainda não fora aplicado na prática.
Porque:
II. A sua implementação no contexto urbano foi realizada de maneira descontextualizada e parcial.
A seguir, assinale a alternativa correta:
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1. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
2. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
3. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Resposta correta
4. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
5. 
As asserções I e II são proposições falsas.
4. Pergunta 4
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A arquitetura modernista da primeira metade do século XX representa uma ruptura significativa com a escola tradicional, e procurou mostrar essa diferença nitidamente em sua forma externa e interna, abolindo alguns conceitos passados e adquirindo novos elementos modernos.
De acordo com essa linha de pensamento e o conteúdo estudado sobre o modernismo, pode-se afirmar que os princípios modernos romperam esteticamente com a arquitetura tradicional, porque:
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1. 
abandonaram o conceito de beleza e bem-estar do usuário para focar apenas na sua funcionalidade. 
2. 
procuraram trabalhar a ornamentação apenas nos ambientes internos, deixando sua parte exterior simples.
3. 
mantiveram o máximo de interação entre ambientes internos e externos em contraposição à arquitetura clássica.
4. 
deixaram de lado a utilização de cores intensas, prevalecendo apenas os tons sóbrios.
5. 
destacaram a pureza formal da arquitetura, livrando-se dos ornamentos e destacando seus volumes de forma mais simples.
Resposta correta
5. Pergunta 5
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Na arquitetura moderna, algumas características elementares deveriam prevalecer, destacando assim a total ruptura com leituras estéticas de períodos anteriores. Qualquer reprodução de elementos compositivos de fachadas que remetessem à arquitetura renascentista era passível de ser percebida como uma “abominação estética”.
De acordo com essa linha de raciocínio e tendo em mente os princípios e objetivos formalistas modernos, analise as afirmativas a seguir.
I. O modernismo visava a sua fácil reprodução, viabilizando a utilização de mão-de-obra simples e a otimização de custos de obra.
II. O movimento moderno tinha como objetivo manter a hegemonia de um novo estilo arquitetônico em oposição ao tradicionalismo.
III. Os modernistas seguiam a premissa de adequação entre forma e função, sendo a primeira um reflexo da segunda.
IV. A arquitetura moderna permitia que as intervenções futuras fossem responsáveis pela inserção dos elementos decorativos.
Está correto apenas o que se afirma em:
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1. 
III e IV.
2. 
I, II e III.
Resposta correta
3. 
I e III.
4. 
I, II e IV.
5. 
II, III e IV.
6. Pergunta 6
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Leia o trecho a seguir:
“Brasília é filha de um momento histórico e de um projeto urbanístico muito definido.Desde a cruz traçada por Lucio Costa (e que faz alguns pensarem num avião), a cidade foi planejada e construída segundo princípios claros; separação de funções, monumentalidade, deslocamentos preferencialmente feitos por automóveis, unidades de vizinhança. As maiores críticas em relação à falta de urbanidade de Brasília vieram de urbanistas e escritores de fora do Brasil.”
Fonte: CALLIARI, Mauro. Brasília, 60 anos: a urbanidade e o caminhar na capital brasileira. 21 abr. 2020. ArchDaily Brasil. Disponível em: <archdaily.com.br/br/937964/brasilia-60-anos-a-urbanidade-e-o-caminhar-na-capital-brasileira>. Acesso em: 25 jun. 2020.
De acordo com a leitura anterior e considerando as críticas e os motivos pelos quais o modernismo brasileiro não alcançaria o seu objetivo de transformação social, analise as afirmativas a seguir.
I. A descontextualização do modernismo na conjuntura brasileira não possibilitou a sua adequação cultural.
II. A metodologia projetual moderna não priorizou a escala humana.
III. A imposição ideológica modernista impossibilitou a sua adesão universal.
IV. A gestão pública não levaria os ideais modernos adiante em suas atuações políticas.
Está correto apenas o que se afirma em:
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1. 
II, III e IV.
2. 
I, III e IV.
3. 
I, II e IV.
Resposta correta
4. 
III e IV.
5. 
I e II.
7. Pergunta 7
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Leia o trecho a seguir:
“O conjunto do Pedregulho (1946-1958), como primeira obra construída pelo Departamento de Habitação, possui um forte caráter prototípico e experimental: assume, concomitantemente, um projeto de arquitetura moderna, um projeto de cidade, um projeto social.”
Fonte: CAIXETA, Eline Maria Moura Pereira. Uma Arquitetura para a Cidade. A obra de Affonso Eduardo Reidy. 08 nov. 2015. ArchDaily Brasil. Disponível em: <archdaily.com.br/br/776776/uma-arquitetura-para-a-cidade-a-obra-de-affonso-eduardo-reidy>. Acesso em: 18 jun. 2020.
As pretensões do movimento moderno são explicitadas não apenas em seu discurso, mas também na sua obra construída. De acordo com os princípios de transformação social modernistas, analise as afirmativas a seguir:
I. O modernismo brasileiro pretendia transformar a cultura local de forma impositiva.
II. As pretensões modernas continham aspirações de caráter social e estético.
III. Muito mais que um movimento artístico, o modernismo se configurava em um projeto político-social.
IV. O modernismo sempre procurou a contextualização nos locais onde seriam inseridos, visando uma adequada transformação social.
Está correto apenas o que se afirma em:
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1. 
I, II e III.
Resposta correta
2. 
I e II.
3. 
I, II e IV.
4. 
III e IV.
5. 
II, III e IV.
8. Pergunta 8
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Leia o trecho a seguir:
“Gehl entende que o planejamento urbano envolve três níveis de escala: a grande escala, correspondente ao projeto concebido desde uma perspectiva aérea macro; a média escala correspondente ao projeto de bairros ou áreas determinadas da cidade, ainda com a perspectiva aérea, embora em baixa altitude, e a pequena escala, que é ‘a cidade experimentada pelas pessoas que a utilizam ao nível dos olhos’ [2].”
Fonte: JATOBÁ, Sérgio Ulisses. A síndrome de Brasília: Jan Gehl tem razão? 25 jul. 2017. ArchDaily Brasil. Disponível em: <archdaily.com.br/br/876422/a-sindrome-de-brasilia-jan-gehl-tem-razao-sergio-ulisses-jatoba>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Os urbanistas e arquitetos contemporâneos ainda direcionam muitas críticas ao urbanismo radical proposto por Le Corbusier para a Ville Radieuse, projeto que influenciou a elaboração do Plano Piloto de Brasília por Lúcio Costa. 
A partir do conteúdo abordado na unidade sobre a cidade de Brasília e considerando os consensos gerais sobre as experiências na cidade, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A experiência do pedestre na capital brasileira é exaustiva e nada convidativa.
Porque:
II. A sua metodologia projetual partiu de uma percepção do desenho urbano como um todo, de uma visão aérea, priorizando a monumentalidade. 
A seguir, assinale a alternativa correta:
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1. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
2. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
3. 
As asserções I e II são proposições falsas.
4. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
5. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
Resposta correta
9. Pergunta 9
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Leia o excerto a seguir:
“Mesmo antes que fosse terminado, Pruitt-Igoe não foi construído como pretendido. Yamasaki havia proposto uma série de elementos projetuais que nunca foram concretizados: unidades baixas dispersas entre suas contrapartes maiores, parques infantis, banheiros no piso térreo e paisagismo adicional foram considerados muito caros pela Administração Federal de Habitação e cortados do projeto. Foi essa ênfase constante na economia que ditou características como os elevadores, e que apenas insinuou os tempos conturbados que viriam futuramente.”
Fonte: FIEDERER, Luke. Clássicos da Arquitetura: Projeto Habitacional Pruitt-Igoe / Minoru Yamasaki. [AD Classics: Pruitt-Igoe Housing Project / Minoru Yamasaki] 19 Mai 2017. ArchDaily Brasil. (Trad. Souza, Eduardo). Disponível em: <archdaily.com.br/br/871669/classicos-da-arquitetura-projeto-habitacional-pruitt-igoe-minoru-yamasaki>. Acesso em: 29 jun. 2020.
De acordo com o trecho anterior e o conteúdo estudado sobre a ruptura com o movimento moderno na arquitetura, pode-se afirmar que o conjunto habitacional Pruitt-Igoe foi o mais malsucedido projeto moderno da história, porque:
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1. 
a forte política segregacionista nos EUA levou à sua degradação, porém, houve uma adequada administração pública e um projeto bem elaborado.
2. 
a não execução integral do projeto arquitetônico foi a principal causa da sua degradação.
3. 
a forte política segregacionista nos EUA, uma má administração pública e um projeto mal elaborado levaram à sua degradação.
Resposta correta
4. 
o descaso e abandono dos seus próprios moradores foi o real motivo que levou à sua degradação.
5. 
o projeto arquitetônico era equivocado desde o início e foi a causa da sua degradação.
10. Pergunta 10
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Leia o trecho a seguir:
“Desse modo, a separação da cidade por função e o privilégio ao automóvel em detrimento de outros modais de transporte — inclusive o transporte a pé — foram medidas oficiais de nossa política urbana. Além da construção física de bairros inteiros e, em alguns casos, até de cidades, como nossa Capital Federal, o urbanismo moderno moldou também nossa legislação urbana, de modo que Plano Diretor e Zoneamento foram se ajustando ao ideal de modernidade presente em cada período da evolução do pensamento urbanístico contido na academia e na esfera política.”
Fonte: VALE, Paulo Sa. Afinal, por que ainda falamos sobre o modernismo? ArchDaily Brasil, 07 out. 2019. Disponível em: <archdaily.com.br/br/925778/afinal-por-que-ainda-falamos-sobre-o-modernismo>. Acesso em: 17 jun. 2020.
De acordo com o texto anterior e o conteúdo estudado sobre arquitetura moderna, pode-se afirmar que o zoneamento funcionalista moderno apresentou diversas consequências questionáveis correlacionadas à mobilidade, porque:
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1. 
a concentração de funções em apenas um local sobrecarrega o transporte público, tornando o seu deslocamento urbano cansativo.
Resposta correta
2. 
propôs a setorização de forma equivocada, o que fez com que o urbanismo moderno fosse abolido de vez nas cidades brasileiras.
3. 
permitiu que o cidadão pudesse ter o direito de ir e vir mais livremente dentro da cidade.
4. 
garantiu a organização fundamental que as cidades necessitavam para um melhor desempenho econômico e de transporte público.
5. 
permitiu a inclusão de todos os cidadãos no espaço urbano, garantindo seus acessos de forma igualitária.