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Relatório prática- farmacologia aplicada

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
	
RELATÓRIO 
01 e 02
	
	
	DATA:
______/______/______
RELATÓRIO DE PRÁTICA 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: FARMACOLOGIA APLICADA
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: 
	MATRÍCULA: 
	CURSO: FARMÁCIA
	POLO: JOÃO PESSOA/PB
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): 
RELATÓRIO:
1. Qual a influência da forma farmacêutica no tempo de início da ação do fármaco? 
Os sistemas de liberação de medicamentos são uma parte essencial da pesquisa farmacêutica. A maioria dos sistemas de liberação oral de medicamentos é baseada em matrizes poliméricas. Nos últimos vinte anos, as matrizes hidrofílicas se tornaram muito populares na formulação de formas farmacêuticas de liberação controlada (LOPES; LOBO; COSTA, 2005). 
O tempo de ação de um fármaco é significativamente influenciado por sua formulação farmacológica. A composição e o design precisos de um medicamento, incluindo a seleção de substâncias químicas ativas, excipientes e a via de administração, são referidos como sua "formulação farmacêutica". O tempo que um medicamento leva para começar a agir no organismo pode variar de acordo com a forma farmacêutica utilizada, como comprimidos, cápsulas, líquidos e injetáveis (ALLEN JÚNIOR; POPOVICH; ANSEL, 2011)
A taxa e o grau de liberação e absorção do fármaco desempenham um papel importante em como a formulação farmacêutica afeta o início da atividade farmacológica.
A escolha da formulação farmacêutica impacta significativamente o tempo que um medicamento leva para começar a fazer efeito. Fatores como taxa de dissolução, taxa de absorção, via de administração e sistemas de liberação especializados contribuem para o início da ação do fármaco. Os cientistas farmacêuticos consideram cuidadosamente esses fatores ao desenvolver formulações de medicamentos para garantir resultados terapêuticos ideais e a satisfação do paciente (BISSON, 2021).
2. Cite as vantagens de uma liberação entérica a nível de farmacoterapia. 
Os revestimentos de medicamentos desempenham várias funções. Eles são responsáveis por fornecer cor para identificar a marca, mascarar o sabor amargo, criar uma capa protetora para compostos frágeis e evitar que o medicamento se dissolva na boca, além de aumentar a vida útil do produto. Esses revestimentos podem variar em consistência e formulação para permitir diferentes tipos de liberação, como imediata, retardada, sustentada e direcionada (CLARO; BAIAENSE, 2021). 
A composição dos revestimentos pode incluir uma mistura de polímeros, plastificantes, pigmentos, opacificantes, deslizantes, aglutinantes, agentes antiaderentes, antiespumantes, surfactantes, enchimentos e extensores. Eles são particularmente úteis para medicamentos que precisam de proteção contra a umidade, degradação em diferentes temperaturas, perda de eficácia ao longo do tempo, sensibilidade aos sucos gástricos ou que possam causar danos ao estômago e outras partes do trato digestivo (BISSON, 2021).
O revestimento entérico é valioso para criar uma barreira que impede a dissolução do medicamento até que ele passe pelo estômago. O termo "entérico" se refere ao intestino. Com o revestimento entérico, a liberação do medicamento ocorre em resposta ao pH específico no trato gastrointestinal, o que desencadeia a quebra do revestimento aplicado. Essa estratégia baseada no pH surge do conhecimento da variação de pH ao longo do trato gastrointestinal (TESTA, 2013).
Produtos naturais, como óleo de peixe e óleo de hortelã-pimenta, podem se beneficiar do revestimento entérico, pois permite que sejam liberados no intestino, evitando a liberação no estômago, o que poderia reduzir sua eficácia e causar efeitos indesejados no trato gastrointestinal superior. Além disso, alguns compostos medicamentosos podem possuir um revestimento externo que libera os ingredientes ativos imediatamente no estômago, enquanto possuem um revestimento entérico interno que retarda a liberação do núcleo interno, geralmente contendo um medicamento diferente, mais abaixo no trato gastrointestinal (TESTA, 2013)
3. Discuta a importância de testes como o antibiograma para redução de resistência bacteriana. 
A resistência microbiana refere-se a cepas de microrganismos que são capazes de multiplicar-se em presença de concentrações de antimicrobianos mais altas do que as que provêm de doses terapêuticas dadas a humanos. O uso desmedido e irracional desses agentes tem contribuido para o aumento do problema. As taxas de resistência variam localmente na dependência do consumo local de antimicrobianos (CLARO; BAIAENSE, 2021).
Os testes de sensibilidade são indicados para qualquer organismo responsável por um processo infeccioso que exija terapia antimicrobiana, quando é impossível predizer a sensibilidade desse organismo, mesmo conhecendo a sua identificação. Os referidos testes são utilizados, com maior frequência, quando se acredita que o organismo causador pertence a uma espécie capaz de apresentar resistência aos agentes antimicrobianos normalmente usados (LEANDRO et al., 2012).
Esse problema é frequente na clínica médica e deve ser identificado o mais rápido possível, para serem empregadas medidas que impeçam a disseminação bacteriana. Técnicas microbiológicas, como o antibiograma, tem sua importância ao representarem uma alternativa na identificação dos organismos multirresistentes e sendo feito isso, também na busca de antibióticos mais potentes que possam ser utilizados (LEANDRO et al., 2012).
O teste antibiograma é fundamental no auxílio médico, pois garante que o enfermo seja submetido ao recurso terapêutico mais eficaz. Como já compartilhamos, o exame tem a função de determinar a vulnerabilidade ou resistência de uma bactéria a determinados antibióticos. Desse modo, o procedimento identifica contra quais medicamentos o micróbio é resistente. Assim, evita-se o uso de substâncias que ele já desenvolveu, aumentando a probabilidade de um tratamento eficaz. Essa avaliação tem o propósito de evitar o uso de remédios imprecisos. Caso a infecção não seja totalmente curada, ela pode voltar a se manifestar de uma forma mais aguda. Nessa situação, o tratamento pode ser ainda mais difícil (LEANDRO et al., 2012).
4. Descrever as vantagens de uma liberação prolongada do fármaco no tratamento farmacoterapêutico da diabetes.
A liberação prolongada de fármacos tem sido amplamente estudada e aplicada no tratamento da diabetes devido a várias vantagens que oferece. A diabetes requer um controle cuidadoso dos níveis de glicose no sangue. A liberação prolongada de fármacos permite uma administração contínua e consistente do medicamento ao longo do tempo, ajudando a manter os níveis de glicose sob controle de forma mais eficaz. Isso é especialmente benéfico para pacientes com diabetes tipo 2, que geralmente necessitam de um tratamento a longo prazo (BISSON, 2021).
Com a liberação prolongada, é possível reduzir a frequência de administração dos medicamentos, permitindo que os pacientes tenham uma maior conformidade com o tratamento. Em vez de tomar várias doses diárias, os pacientes podem se beneficiar de uma administração menos frequente, como uma vez ao dia ou até mesmo uma vez por semana. Isso simplifica o regime de tratamento e melhora a adesão ao mesmo. (BISSON, 2021).
A liberação prolongada mantém uma concentração mais estável do fármaco no sangue ao longo do tempo. Isso evita picos e quedas bruscas na concentração do medicamento, proporcionando um efeito mais consistente no controle da glicose. Isso é particularmente importante para medicamentos como a insulina, onde o controle preciso dos níveis de glicose é essencial.
: A hipoglicemia, uma condição caracterizada por níveis baixos de açúcar no sangue, é uma preocupação comum no tratamento da diabetes. Com a liberação prolongada de fármacos, é possível evitar picos de concentração do medicamento, o que reduz o risco de hipoglicemia. Isso é especialmente benéfico para pacientes que são mais suscetíveis a episódios de hipoglicemia, como aqueles que têm diabetestipo 1 e dependem da insulina (BISSON, 2021).
REFERÊNCIAS
ALLEN JÚNIOR, L. V. POPOVICH, N. G. ANSEL, C. H. Formas farmacêuticas e sistemas. 9ª ed., São Paulo: Artmed, 2011. 
BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. 4ª ed., São Paulo: Manole, 2021.
CLARO, C. N. BAIENSE, A. S. R. A importância do revestimento entérico em cápsulas. Revista Ibero Americana de Ciências, v. 7, n. 10, 2021. 
LEANDRO, B. P. D. et al. A resistência bacteriana e a importância do antibiograma nessa problemática. Encontros universitários, v. 19, p. 1-4, 2012. 
LOPES, C. M. LOBO, J. M. S. COSTA, P. Formas farmacêuticas de liberação modificada. Ciência e Farmacologia, v. 41, n. 2, 2005. 
TESTA, C. G. Avaliação comparativa do perfil de dissolução in vitro de microgrânulos gastrorresistentes de omeprazol de diferentes fabricantes para desenvolvimento de medicamento similar. Monografia apresentada ao Curso de Pós-graduação Lato Sensu como requisito para obtenção do título de Especialista em Tecnologias Industriais Farmacêuticas. Rio de Janeiro, 2013.

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