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Prova Testemunhal no Processo Penal

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27/05/2023, 13:10 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/20
MÓDULO 5
5.1. Prova testemunhal.
Conceito – Segundo Frederico Marques[8] é a prova “que se obtém com o
depoimento oral sobre os fatos que se contêm no litígio penal (...) por terceiros
chamados a depor, sobre suas percepções sensoriais, perante o juiz”.
É a pessoa que declara o que sabe, perante o juiz, acerca de fatos sobre os
quais se litiga.
A testemunha depõe sobre suas percepções sensoriais em relação ao fato
imputado (visão, audição, paladar, olfato e tato).
 
 Classificação
 - direta – que versa sobre fatos que teve contato direto;
 - indireta - que versa sobre fatos que teve conhecimento através de terceiros;
 - própria – que versa sobre o tema os fatos discutidos no processo;
 - imprópria – ocorre quando a testemunha é convocada a presenciar e legitimar a
prática de algum ato processual ou pré-processual;
 - numerária – são aquelas previstas dentro do número legal;
 - extranumerária – são aquelas que estão fora do número legal, que abrangem:
- informantes – são as pessoas que não prestam o compromisso de dizer a verdade;
- referidas – é a testemunha mencionada em outro depoimento, não arrolada
anteriormente, e que pode ser ouvida como testemunha do juízo.
características
- oralidade – trata-se de regra contida no artigo 204 do CPP, que determina que o
depoimento da testemunha deve ser feita exclusivamente de maneira oral, podendo,
no máximo, fazer consultas a breves apontamentos por escrito.
Excetuam-se a esta regra as autoridades descritas no artigo 221, § 1º do CPP e os
mudos, os surdos-mudos, conforme o disposto no artigo 223, parágrafo único, do
CPP.
- judicialidade: prestado em juízo (muito embora possa ser prestado no IP);
 - retrospectividade – a testemunha sempre depõe sobre fatos pretéritos,
reconstituindo-os através de sua declaração.
 - objetividade – a testemunha não deve dar sua opinião sobre os fatos os quais
depõe, que somente pode ser considerado quando inseparável da narrativa, nos
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftn5
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termos do artigo 213 do CPP.
Note-se que é comum nos procedimentos criminais as chamadas testemunhas de
antecedentes, que depõem sobre os antecedentes, caráter, etc, do acusado.
 - individualidade – de acordo com o artigo 210 do CPP, cada testemunha deve ser
ouvida isoladamente, assegurando-se que não tenham comunicação umas com as
outras, antes e durante a realização da audiência.
 
Impedimentos – Em princípio qualquer pessoa, que não for parte do processo,
poderá depor, desde que tenha capacidade para ser testemunha. A capacidade aqui
referida trata-se da capacidade física, isto é, não se tratar de pessoa debilitada ou
com deficiência mental, não se exigindo para figurar como testemunha capacidade
jurídica, pelo que é perfeitamente válido o testemunho de menores de idade.
 - Dispensadas – são aquelas testemunhas que não estão obrigadas a depor, cujo rol
encontra-se previsto no artigo 206 do CPP (ascendente ou descendente; afim em
linha reta; cônjuge; irmão. Nestas situações não se colhe o compromisso do art. 203,
porém pode ser feita a oitiva).
Obs.: as testemunhas que são ouvidas sem o compromisso são denominadas
declarantes.
Obs.: também não se defere o compromisso aos deficientes e doentes mentais e aos
menores de 14 anos (208); São considerados informantes e não são computados no
número máximo de testemunhas.
 
 - proibidas de depor – são aquelas que, em razão de função, ofício, ministério ou
profissão, tenham dever de sigilo e proibidas de depor, conforme reza o artigo 207 do
CPP. Ex.: tutor, curador, padre, advogado, médico, psicólogo, juiz, promotor etc.
Obs.: salvo se desobrigadas pela parte e quiserem dar seu testemunho (art. 207,
parte final)
 
Também deputados e senadores também não são obrigados a testemunhar sobre
informações recebidas em razão do mandato (art. 53, par. 6. CF).
 
Deveres Das Testemunhas
 - comparecer em juízo – a testemunha tem o dever de comparecer em juízo no dia
e hora designados, para a qual foi notificada, salvo motivo justificável, sob pena de
condução coercitiva, de acordo com o disposto no artigo 218 do CPP.
De acordo com o artigo 219, além da condução coercitiva, o juiz poderá aplicar a
multa prevista no artigo 453 do CPP, sem prejuízo de eventual processo por crime de
desobediência.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/20
 
- comunicação de mudança de endereço – de acordo com o disposto no artigo
224 do CPP a testemunha deverá informar ao juiz qualquer mudança de endereço,
dentro de 1 (um) ano, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não
comparecimento.
Obs.: Local do depoimento: foro da causa
Exceções: 
1. Autoridades (221)
2. Testemunha fora da jurisdição (222) –obs. : as partes devem ser intimadas da
expedição da Carta Precatória;
3. Militares (221, par 2º);
4. Func. Público (221, par. 3º)
 - dever de depor e dizer a verdade – a testemunha deve depor e dizer a verdade,
sob pena de responder pelo crime de falso testemunho. Questão relevante surge
sobre a possibilidade cometimento de crime de falso testemunho por testemunha não
compromissada, dividindo-se a doutrina a esse respeito.
Com efeito, segundo André Estefam, Hungria, Magalhães Noronha, Fragoso e
Damásio de Jesus, dentre outros, entendem que mesmo a testemunha não
compromissada responde pelo crime de falso testemunho. Com entendimento
contrário cita Fernando da Costa Tourinho Filho.
Destaca-se, ainda, acórdão proferido pela 6ª Turma do STJ, no REsp 198.426/MG,
publicado em 05/11/2001, no qual se entendeu que as testemunhas que não prestam
compromisso não podem ser sujeitos ativos do crime de falso testemunho.
 
Valor Probatório – de acordo com o principio da livre valoração da prova, não há
como se estabelecer uma hierarquia entre as espécies de provas testemunhais,
porém é comum a jurisprudência se dividir entre a validade de prova exclusivamente
testemunhal para justificar uma condenação.
 
Obs.: cuidado (lembrar o velho ditado: “é a prostituta das provas”).
Depoimento infantil
Depoimento de prostitutas
Depoimento de policiais
 “A principal função da polícia, na repressão criminal, não é testemunhar fatos,
mas antes oferecer elementos de convicção que sustentou a acusação pública.
Entender o contrário e a partir da presunção de autenticidade dos depoimentos
policiais, sem outras provas concludentes, é desnaturar o princípio do
contraditório e inverter o princípio da inocência presumida, pois que ao réu,
obviamente, não se há de exigir que prove sua inocência” (TJSP-AP- Rel.
Andrade Vilhena RT 429/385).
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 “Depoimento de policial: é absolutamente válido, devendo eventual
parcialidade ser verificada em cada caso concreto. Nesse sentido: STF, HC n.
72.500/SP, rel. Min, Sidney sanches, DJU de 4.8.1995, p. 22448; HC n.
73.158/SP, 1ª T., rel. Min. Celso de Mello, DJU de 18.10.1996, p. 39846; STJ,
HC n. 9.314/RJ, rel. Min. Vicente Leal, DJU de 9.8.1999, p. 176.”
Prova- Os depoimentos dos Policiais, prestados sob compromisso e compatíveis
com o conjunto probatório, merecem credibilidade, como o de qualquer pessoa,
até prova em contrário” (RJDTACrim 53/139, Apelação nº 1.233.509/5,
Comarca de São Paulo, Relator Juiz Vidal de Castro, j. de 22/03/2001).
“Não se pode afirmar, em tese, a invalidade de depoimento de Policiais, pelo
simples fato de o serem, sem que outras razões justifiquem sua rejeição” (STF
– HC 72500/SP, 1ª Turma, Rel. Sidney Sanches, DJU 04/08/95,p. 22448).
“VALIDADE DO DEPOIMENTO TESTEMUNHAL DE AGENTES POLICIAIS. O valor
do depoimento testemunhal de servidores policiais – especialmente quando
prestados em juízo, sob a garantia do contraditório - reveste-se de
inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato
de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de ofício, da repressão
penal. O depoimento testemunhal do agente policial somente não terá valor,
quando se evidenciar que esse servidor do Estado, por revelar interesse
particular na investigação penal, age facciosamente ou quando se demonstrar –
tal como ocorre com as demais testemunhas – que as suas declarações não
encontram suporte e nem se harmonizam com outros elementos probatórios
idôneos. Doutrina e jurisprudência” (STF – HC 73518/SP – 1ª Turma, Rel. Min.
Celso de Mello, DJU 18/10/96, p. 39846).
 
Oportunidade Para O Questionamento Da Prova – trata-se da contradita,
disciplinada no artigo 214 do CPP, que é forma adequada para arguir a suspeição ou
inidoneidade da testemunha, cujo momento oportuno para consignação é logo após a
qualificação da testemunha, antes, porém, de iniciada sua oitiva.
 Na verdade, o artigo 214 dispõe sobre dois institutos distintos: a contradita e a
arguição de defeito, sendo que o primeiro é a denominação que se dá nas hipóteses
de a testemunha mentir ou omitir dados a respeito de sua qualificação ou relações
com as partes, com o órgão do Ministério Público ou com a vítima, enquanto que o
segundo refere-se à hipótese em que a testemunha mente ou omite qualquer outra
circunstância que a torne suspeita de parcialidade ou indigna de fé.
Número de testemunhas:
- processo comum (reclusão): 08 (401 CPP);
-plenário do júri: 05 (417, par 2. e 421, par. único);
-processo sumário e Lei nº 9.099/95: 05 (539 CPP).
Obs.: não são computados os ofendidos e informantes.
 
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Procedimento para a oitiva da testemunha:
a) Identificação (dados qualificativos);
b) Ouvidas separadamente (incomunicáveis entre si- vide art. 210 do CPP
atual);
c) Verificação de impedimento (206) ou proibição (207);
d) Compromisso (203);
e) Advertência sobre falso testemunho (342 do CP);
f) Contradita: art. 214 do CPP;
g) (art. 212 do CPP) as partes podem perguntar diretamente à testemunha.
h) O réu pode ser retirado da audiência ou realizada videoconferência (art.
217 do CPP)
 
 
5.2. Reconhecimento de Pessoas e Coisas.
 
 Conceito – Trata-se de meio de prova que tem por objetivo verificar e confirmar a
identidade de pessoa ou coisa eventualmente utilizada para o cometimento da
infração ou objeto desta.
 Os requisitos para o reconhecimento de pessoas estão
previstos no artigo 226 do CPP, e, por força do artigo 227, devem ser aplicadas ao
reconhecimento de objetos, naquilo que for compatível.
 São eles:
 - a pessoa que for fazer o reconhecimento deve ser convidada a fazer a descrição
prévia da pessoa a ser reconhecida;
- a pessoa cujo reconhecimento se pretende deve ser colocada, se possível, ao lado
de outras pessoas semelhantes;
- se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por
efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que
deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;
- do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela
autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas
testemunhas presenciais.
 Conforme dispõe o parágrafo único do art. 226, o inciso III
não se aplica na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.
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 Note-se que o reconhecimento de que trata o CPP somente
abrange o reconhecimento pessoal, não tratando do reconhecimento fotográfico ou
realizado de outra maneira, o que, nas palavras de José Frederico Marques[1]:
 
 ”se de outra forma efetuar-se o reconhecimento de pessoa
ou coisa, nem por isso deve o juiz, a priori, recusar-lhe
qualquer valor probatório. Tal orientação não condiz com os
princípios aceitos em nossa legislação sobre o livre
convencimento.
Assim sendo, não nos parece muito acertado rejeitar-se, de
plano, como elemento de prova, o reconhecimento feito
diante de fotografias. Tudo depende, em cada caso, das
circunstâncias que rodearam o reconhecimento e dos dados
que foram fornecidos pela vítima ou testemunha, para
fundamentar suas afirmativas.”
 Aqui cabe a ressalva de Denílson Feitoza[2] de que o reconhecimento
fotográfico sem outras provas não é suficiente para embasar uma sentença
condenatória.
 Por fim, por força do artigo 228, se várias forem as pessoas
chamadas para realizar o reconhecimento de pessoa ou objeto, deverão permanecer
isoladas, sem qualquer contato umas com as outras.
 
5.3. Acareação.
 
 Conceito – Segundo Denílson Feitoza[3] acareação é o “ato de natureza probatória,
no qual duas ou mais pessoas são colocadas frente à frente, para elucidarem pontos
controvertidos de suas declarações, quanto a fatos ou circunstâncias relevantes para
a solução da causa”.
 O artigo 230 dispõe sobre a acareação a ser realizada quando
somente presentes uma das testemunhas, que explicará os pontos controvertidos,
após ter conhecimento da versão da outra testemunha. Caso as divergências
permaneçam, a outra testemunha será ouvida através de carta precatória onde
estarão consignados os trechos controvertidos, bem como o texto do auto onde a
testemunha presente explica as divergências.
 Note-se que a realização de acareação por carta precatória
somente deverá ser realizada quando não importar em demora prejudicial e for
conveniente ao processo.
 A acareação pode ser determinada tanto pela autoridade policial
quanto pela judicial, e feita:
- entre acusados;
- entre acusado e testemunha;
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftn1
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftn2
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftn3
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/20
- entre testemunhas;
- entre acusado e ofendido;
- entres testemunhas e ofendido;
- entre as pessoas ofendidas.
 
 
5.4. Prova Documental.
 Conceito – prova documental é aquela que tem por base um documento público ou
particular comprobatório de um determinado fato.
 Documento – Segundo o artigo 232 do Código de Processo Penal “Consideram-se
documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares.” 
 
Podemos perceber pela definição legal que o legislador utilizou a definição que
tradicionalmente liga a ideia de documento ao escrito em papel ou material
semelhante, porém atualmente tal limitação não é suficiente para definir o conceito
de documento, tendo em vista as novas formas de documentos que surgiram em
decorrência da evolução tecnológica da sociedade.
 Nesse sentido, foi editada a Medida Provisória 2.200-2/2001 que dispõe sobre os
documentos produzidos em meio eletrônico.
 Newton de Lucca[4] faz a ressalva de que não existe diferença ontológica entre a
noção tradicional de documento e a noção de documento eletrônico, uma vez que
este também é um meio material de representação de um fato, diferenciando-se
somente com relação ao meio utilizado.
 Abrangendo esta ideia, podemos utilizar a definição de Guilherme de Souza Nucci[5],
que define documento como “toda base materialmente dispostaa concentrar e
expressar um pensamento, uma ideia ou qualquer manifestação de vontade do ser
humano, que sirva para expressar um fato juridicamente relevante”.
 
formas - Com relação às formas do documento, dividem-se em:
-->Originais;
-->Cópias.
Veja que com relação às copias, o parágrafo único do art. 232 do CPP dispõe que:
Parágrafo único. À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o
mesmo valor do original.
espécies – Dividem-se em 4 espécies:
 
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftn4
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftn5
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/20
-->gráficos – quando a ideia ou fato é representado por sinais gráficos diversos
da escrita;
-->diretos – quando o fato representado se transmite diretamente para a coisa
representativa;
-->indiretos – quando o fato representado se transmite pelo sujeito do fato;
-->eletrônicos ou digitais – quando a ideia ou fato é representado por meio
eletrônico ou magnético;
 
normas procedimentais – As restrições que se aplicam às provas em geral aplicam-
se também às provas documentais, assim, não poderão ser aceitos os documentos
ilícitos, ou que contenham qualquer tipo de vício em sua origem.
Note-se que o artigo 379 do Código de Processo Penal Militar, o qual se aplica
analógica e subsidiariamente ao Código de Processo Penal (art. 3º do CPP), dispõe
que sempre que um documento for apresentado no processo, a parte contrária deverá
ser ouvida.
Conforme dispõe o artigo 231 do CPP, os documentos podem ser apresentados em
qualquer fase do processo, salvo os casos expressos em lei. Como restrição, temos o
artigo 479 do CPP:
Art. 479. Durante o julgamento não será permitida a leitura de
documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos
com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à
outra parte. 
do incidente de falsidade – o CPP define nos artigo 145 a 148 o incidente de
falsidade, que deve observar o seguinte rito:
Art. 145. Arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos
autos, o juiz observará o seguinte processo:
I - mandará autuar em apartado a impugnação, e em seguida ouvirá a
parte contrária, que, no prazo de 48 horas, oferecerá resposta;
II - assinará o prazo de 3 dias, sucessivamente, a cada uma das partes,
para prova de suas alegações;
III - conclusos os autos, poderá ordenar as diligências que entender
necessárias;
IV - se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará
desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo
incidente, ao Ministério Público.
Note-se que por expressa previsão do artigo 148 do CPP, qualquer que seja a decisão
proferida no incidente instaurado, não fará coisa julgada com relação a ulterior
processo penal ou civil que verse sobre a mesma falsidade, devendo ser comprovada
novamente.
27/05/2023, 13:10 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/20
 
 
[1] Elementos de Direito Processual, vol. II, Campinas: Millenium, pág. 401.
[2] Direito Processual Penal, Niterói: Impetus, pág. 659.
[3] Op.cit., pág. 660.
[4] De lucca, Newton. Títulos e Contratos Eletrônicos:o advento da informática e suas
conseqüências para a pesquisa jurídica. In DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO,
Adalberto (Coords). Direito & Internet. 2. ed. São Paulo: Quartier Latin, 2005, p.
44, apud SOUZA, Sérgio Ricardo de. Manual da Prova Penal Constitucional pós-
reforma de 2008, Curitiba: Juruá, p. 242.
[5] Código de Processo Penal comentado, 2004, p. 459.
 [6] FEITOZA, Denílson. Direito Processual Penal, Niterói: Impetus, pág. 636.
[7] SOUZA, Sérgio Ricardo de. Manual da Prova Penal Constitucional pós-reforma de
2008, Curitiba: Juruá, p. 121.
[8] Elementos de Direito Processual, vol. II, Campinas: Millenium, pág. 403
Exercício 1:
A acareação é meio de prova:
A)
Admitido somente em juízo.
 
B)
Admitido no inquérito policial e em juízo.
 
C)
Admitido somente no inquérito policial.
 
D)
Admitido somente no plenário do júri.
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref1
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref2
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref3
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref4
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref5
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref6
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref7
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx#_ftnref5
27/05/2023, 13:10 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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E)
Admitido somente por ocasião do julgamento de recurso. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Sobre o instituto da acareação pode-se afirmar corretamente que: 
A)
Somente será admitida entre acusados em processo penal;
B)
Somente será admitida entre as testemunhas arroladas pela acusação ou pela
defesa;
C)
Somente será admitida entre acusado e testemunhas e desde que suas
declarações divergirem sob ponto fulcral acerca dos fatos analisados no processo-
crime;
D)
Admite-se a realização da acareação por meio de carta precatória, desde que não
traga prejuízo ao andamento processual.
E)
N.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 3:
27/05/2023, 13:10 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
I – É requisito para o reconhecimento de pessoa: a pessoa que for fazer o
reconhecimento deve ser convidada a fazer a descrição prévia da pessoa a
ser reconhecida.
II – É requisito para o reconhecimento de pessoa: a pessoa cujo
reconhecimento se pretende deve ser colocada, se possível, ao lado de
outras pessoas semelhantes.
III – É requisito para o reconhecimento de pessoa: se houver razão para
recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de
intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que
deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja
aquela.
E)
Todas as afirmações estão corretas.
D)
Todas as afirmações estão incorretas
C)
As afirmações I e III estão incorretas
B)
As Afirmações II e III estão incorretas
A)
As afirmações I e II estão incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 4:
Com relação a prova documental é incorreto afirmar que:
E)
27/05/2023, 13:10 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Embora no processo penal brasileiro adote-se o sistema acusatório, admite-se que
o juiz, se tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, possa de ofício providenciar a sua juntada autos aos
autos.
D)
Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em
qualquer fase do processo penal.
C)
Qualquer que seja a decisão proferida no incidente de falsidade instaurado
durante a ação penal, não fará coisa julgada com relação a ulterior processo penal
ou civil que verse sobre a mesma falsidade, devendo ser comprovada novamente
na respectiva ação.
B)
De acordo com as orientações jurisprudenciais dominantes, não se admitem
documentos obtidos por meio digital ou eletrônico, pois não é possível se atestar
a sua autenticidade e respectiva autoria.
A)
Cópias de documentos, desde que autenticados, equivalemao documento
original.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 5:
Segundo o artigo 232 do Código de Processo Penal "consideram-se documentos
quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares”. Assinale
alternativa correta: 
E)
N.d.a.
D)
Mensagens eletrônicas e páginas da internet não são documentos para o fins
penais.
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C)
Fotocópias de documentos podem ser juntadas aos autos e, se estiverem
autenticadas, equivalem ao original.
B)
Documentos apócrifos não podem ser acostados aos autos, por expressa vedação
legal.
A)
Somente poderão ser juntados no processo os documentos originais, sejam eles
públicos ou particulares. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 6:
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
I – No incidente de falsidade: o juiz poderá ordenar as diligências que
entender necessárias.
II – No incidente de falsidade: contra a decisão que reconhecer a falsidade,
cabe recurso em sentido estrito.
III – No incidente de falsidade: se reconhecida a falsidade o juiz mandará
desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo
incidente, ao Ministério Público.
E)
Todas as afirmações estão corretas.
D)
Todas as afirmações estão incorretas.
C)
As afirmações I e III estão corretas.
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B)
As Afirmações II e III estão corretas.
A)
As afirmações I e II estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 7:
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
 
I – São documentos diretos os que o fato representado se transmite diretamente
para a coisa representativa.
II – São documentos indiretos os que o fato representado se transmite pelo
sujeito do fato.
III – Os documentos podem ser apresentados em qualquer fase do processo,
salvo os casos expressos em lei.
E)
Todas as afirmações estão corretas.
D)
Todas as afirmações estão incorretas.
C)
As afirmações I e III estão corretas.
B)
As Afirmações II e III estão corretas.
A)
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As afirmações I e II estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 8:
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
 
I – Ao documento público é aceito no processo penal como prova documental; já
o particular por não ter fé pública não pode ser aceito como prova documental.
II – Documento pode ser conceituado como toda base materialmente disposta a
concentrar e expressar um pensamento, uma ideia ou qualquer manifestação de
vontade do ser humano, que sirva para expressar um fato juridicamente
relevante.
III – Em sede de Tribunal do Júri, durante o julgamento não será permitida a
leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos
com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.
E)
Todas as afirmações estão corretas.
D)
Todas as afirmações estão incorretas.
C)
As afirmações I e III estão corretas.
B)
As Afirmações II e III estão corretas.
A)
As afirmações I e II estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 9:
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
I – No incidente de falsidade: o juiz mandará autuar em apartado a
impugnação.
II – No incidente de falsidade: o juiz ouvirá a parte contrária.
 III – No incidente de falsidade: a parte contrária, após sua oitiva, terá o
prazo de 72 horas para oferecer resposta.
A)
As afirmações I e II estão corretas.
B)
As Afirmações II e III estão corretas
C)
As afirmações I e III estão corretas
D)
Todas as afirmações estão incorretas
E)
Todas as afirmações estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 10:
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
 
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I – No incidente de falsidade: a decisão do juiz faz coisa julgada material.
II – A regra é que, poderão ser aceitos os documentos ilícitos, ou que
contenham qualquer tipo de vício em sua origem, como forma de se
preservar a verdade real.
 III – Os documentos militares são secretos. Assim, a parte contrária não
terá vista dos mesmos.
A)
As afirmações I e II estão corretas.
B)
As Afirmações II e III estão corretas.
C)
As afirmações I e III estão corretas.
D)
Todas as afirmações estão incorretas.
E)
Todas as afirmações estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 11:
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
I – Com relação às formas do documento, dividem-se em: Originais e Cópias.
II – Os gráficos são admitidos como prova pericial.
III – São considerados como documentos eletrônicos ou digitais os que a ideia ou
fato é representado por meio eletrônico ou magnético.
A)
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As afirmações I e II estão corretas.
B)
As Afirmações II e III estão corretas.
C)
As afirmações I e III estão corretas.
D)
Todas as afirmações estão incorretas.
E)
Todas as afirmações estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 12:
Assinale a alternativa correta:
A)
Testemunha imprópria é aquela convocada a presenciar e legitimar a prática de algum ato processual ou pré-processual.
B)
Testemunha referida é aquela mencionada em outro depoimento, não arrolada anteriormente, e que pode
ser ouvida como testemunha do juízo;
C)
Testemunha indireta é a que versa sobre fatos que teve conhecimento através de terceiros
D)
Prova testemunhal é a prova que se obtém com o depoimento oral sobre os fatos que
se contêm no litígio penal por terceiros chamados a depor, sobre suas percepções
sensoriais, perante o juizé a prova.
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E)
Todas as alternativas estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 13:
Se uma determinada testemunha, regularmente intimada, deixar de comparecer em Juízo sem apresentar
qualquer justificativa, tal fato poderá implicar acarretará em: 
A)
Presunção de veracidade dos fatos aos quais deveria narrar;
B)
Absolvição do acusado, por insuficiência de provas para condenação;
C)
Condenação do acusado, por serem presumidas como verdadeiras as alegações contidas na denúncia; 
D)
Nulidade do depoimento;
E)
 Condução coercitiva da testemunha.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentáriosExercício 14:
Com relação a prova testemunhal assinale a alternativa correta:
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A)
As testemunhas que são ouvidas sem o compromisso são denominadas declarantes
ou informantes;
B)
São proibidas de depor aquelas pessoas que, em razão de função, ofício, ministério ou profissão, tenham
dever de sigilo e proibidas de depor
C)
Deputados e senadores também não são obrigados a testemunhar sobre informações
recebidas em razão do mandato;
D)
Além da condução coercitiva, o juiz poderá aplicar a multa ao ausente, sem prejuízo
de eventual processo por crime de desobediência.
E)
Todas as alternativas estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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