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EXAME-OAB 2023 -GABARITO COMENTADO DICAS DE ESTUDOS POTENCIALIZAÇÃO DE SEUS ESTUDOS

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Prévia do material em texto

Exame da ordem – XXXVII 
 
Considerações iniciais. 
 
Olá pessoal, primeiramente é um prazer estar compartilhando meu conteúdo com 
vocês, espero que possa estar te ajudando de alguma forma. Agora ao que importa, não 
trarei a prova junto com as questões para não deixar o conteúdo pesado para vocês, 
recomendo que baixe a prova no site da FGV (fácil acesso). 
 
Vale ressaltar que os gabaritos são preliminares e quando sair de forma 
definitiva atualizarei esse conteúdo para vocês, outra coisa, algumas questões tive 
que ser bem objetivo ao justificar pelo fato de serem sempre letras de lei então peço 
imensamente a compreensão de vocês! 
 
ATENÇÃO NO FIM DESTE CONTEÚDO TEM DICAS 
INFALIVEIS PARA QUE VOCÊ POSSA MELHORAR NO 
POTENCIAL DE ACERTOS E CLARO POTENCIALIZAR SEUS 
ESTUDOS, TODAS ESSAS DICAS SÃO TESTADAS E 
APROVADAS POR MIM E MEUS COLEGAS DE ESTUDO E 
TRABALHO, ESPERO QUE REALMENTE AJUDE VOCÊS, 
PORQUE ESSA É A REAL INTENÇÃO!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37º EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Tipo 1 – BRANCA 
 
 
SOBRE QUESTÃO 01: 
ALTERNATIVA D 
REGULAMENTO GERAL 
 
DAS NOTIFICAÇÕES E DOS RECURSOS 
Art. 137-D- A notificação inicial para a apresentação de defesa prévia ou manifestação 
em processo administrativo perante a OAB deverá ser feita através de correspondência, 
com aviso de recebimento, enviada para o endereço profissional ou residencial 
constante do cadastro do Conselho Seccional. 
 
• Ainda sobre essa questão e sobre as alternativas “B” e “C” 
 
§ 1º Incumbe ao advogado manter sempre atualizado o seu endereço residencial 
e profissional no cadastro do Conselho Seccional, presumindo-se recebida a 
correspondência enviada para o endereço nele constante. 
 
§ 2º Frustrada a entrega da notificação de que trata o caput deste artigo, será a mesma 
realizada através de edital, a ser publicado na imprensa oficial do Estado. 
 
§ 3º Quando se tratar de processo disciplinar, a notificação inicial feita através de edital 
deverá respeitar o sigilo de que trata o artigo 72, § 2º, da Lei 8.906/94, dele não 
podendo constar qualquer referência de que se trate de matéria disciplinar, constando 
apenas o nome completo do advogado, o seu número de inscrição e a observação de 
que ele deverá comparecer à sede do Conselho Seccional ou da Subseção para 
tratar de assunto de seu interesse. 
 
SOBRE A QUESTÃO 2: 
 
• Nota-se que a questão não deixa explicita a urgência, FGV deixando a desejar 
novamente com sua “perfeição” contudo vamos ao que mais aproxima-se do 
correto que de fato é a ALTERNATIVA “D” 
 
Art. 5º- O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. 
 
§ 1º- O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, 
obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual 
período. 
 
SOBRE A QUESTÃO 03: 
Conforme o preceito legal previsto no Estatuto da Advocacia, a afirmativa 
correta é a letra B, já que a censura pode ser convertida em pena de advertência 
conforme o art. 34 c/c o art. 36, do Estatuto da Advocacia. 
 
O Estatuto da Advocacia prevê em seu art. 34, inciso XIV que: 
 
Art. 34 Constitui infração disciplinar: 
XIV- deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem 
como de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o 
adversário ou iludir o juiz da causa; 
 
E de acordo com o art. 36: 
 
Art. 36. A censura é aplicável nos casos de: 
 
Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, 
sem registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante. 
 
SOBRE A QUESTÃO 04: 
ALTERNATIVA “D” 
Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advogado, individualmente ou 
integrado em sociedades, será contratada, preferentemente, por escrito. 
 
§ 1º O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige forma especial, 
devendo estabelecer, porém, com clareza e precisão, o seu objeto, os honorários 
ajustados, a forma de pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se este 
abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a determinado grau de jurisdição, 
além de dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo. 
 
• Obs: O erro da letra “B” consiste na vedação que está expresso ao enunciado, 
uma vez que a limitação ao grau de jurisdição não encontra nenhuma vedação 
legal. 
 
SOBRE A QUESTÃO 05 
afirmativa correta é a letra B: 
É permitido o exercício da advocacia aos vereadores, desde que não atuem em causa 
contra ou a favor da Administração Pública que os remunerem, com fundamento no art. 
30. I, do Estatuto da OAB. 
“São impedidos de exercer a advocacia os servidores da administração direta, indireta 
ou fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere, ou à qual seja vinculada a 
entidade empregadora”. 
 
Leandro passará a exercer atividade incompatível, pois será membro da Mesa do Poder 
Legislativo (art. 28, I, EOAB), assim sendo, deverá ser licenciado (art. 12, II, EOAB). 
A licença do sócio, em caráter temporário, deve ser averbada no registro da sociedade, 
não alterando sua constituição (art. 16, §2º, EOAB). 
 
SOBRE A QUESTÃO 06 
ALTERNATIVA “C” 
É essencial que se atente à diferença entre advogado "sócio" e "associado", são 
figuras distintas com regras distintas. Vamos lá conforme estatuto da OAB: 
 
Questão está falando da Hipótese do Advogado Jefferson Associar-se uma Sociedade de 
Advogado e NÃO DE COMPOR o quadro Societário. É diferente um advogado 
associado de um advogado Sócio (O advogado sócio compõe o quadro de sócios), o 
Advogado sócio detém uma parcela do patrimônio social. Já o associado que é o caso 
em tela não ele tem regras específicas, também o advogado associado não é a figura do 
advogado empregado. São três figuras diferentes: Advogado associado, Sócio e 
Empregado. 
 
Vide Art.17- EOAB- o artigo fala do advogado associado, portanto o advogado 
associado pode se associar-se a quantas sociedades ele quiser sem restrições quanto ao 
número de sociedades. 
 
Já o Art.15 § 4 fala-se do Advogado Sócio esse sim não poderá integrar mais de uma 
sociedade ou constituir sociedade unipessoal ou filiar -se na mesma área territorial do 
respectivo conselho seccional. 
 
A) Errada. (EOAB) Art. 17-A. O advogado poderá associar-se a uma ou mais 
sociedades de advogados ou sociedades unipessoais de advocacia, sem que estejam 
presentes os requisitos legais de vínculo empregatício, (...) 
 
B) Errada. Conforme art. 17-A mencionado na justificativa anterior, o contrato de 
associação não faz gerar o vínculo empregatício. 
 
C) Correta. Basta a leitura do art. 17-A acima referido para constatar que sim, é possível 
a associação a mais de uma sociedade de advogados (sejam elas unipessoais ou 
pluripessoais). 
 
D) Errada. Art. 17-B. A associação de que trata o art. 17-A desta Lei dar-se-á por meio 
de pactuação de contrato próprio, que poderá ser de caráter geral ou restringir-se a 
determinada causa ou trabalho (...). 
 
SOBRE A QUESTÃO 07 
QUESTÃO ANULADA 
Uma vez que as ALTERNATIVAS “C” e “D” estão corretas, portanto seguimos 
para a próxima questão! 
 
SOBRE A QUESTÃO 08 
ALTERNATIVA “A” 
Art. 32. Código de Ética e Disciplina da OAB 
Art. 32. Não poderá o advogado, enquanto exercer cargos ou funções em órgãos da 
OAB ou representar a classe junto a quaisquer instituições, órgãos ou comissões, 
públicos ou privados, firmar contrato oneroso de prestação de serviços ou 
fornecimento de produtos. 
 
• Observa-se que a maioria das questões são letra de lei. (já anote na sua listinha 
de dicas para prova! Você não tem? Mentira!!! Se não tiver comentem nos 
comentários desse conteúdo que meu próximo material será para te ajudar a 
como criar estratégias de estudos e como potencializar seus acertos em 
provas).SOBRE A QUESTÃO 09 
ALTERNATIVA “D” 
 
De acordo com Ronald Dworkin, o Direito goza de cristalina autonomia: 
"Até o momento, minha argumentação não contestou a ideia tradicional de que ‘moral’ 
e ‘direito’ designam domínios de pensamento em princípio diferenciados, mesmo que 
talvez sejam interdependentes em diferentes sentidos. Afirmo agora que essa ideia 
tradicional, que nos estimula a estabelecer relações entre dois domínios intelectuais 
diferentes, é insatisfatória. Seria melhor atuar com uma topografia intelectual distinta: 
poderíamos tratar o direito como um segmento da moral, não como algo separado 
dela. Compreendemos a teoria política dessa maneira: como parte da moral 
compreendida em termos mais gerais, porém diferenciadas, com sua substância 
específica, uma vez que aplicável a estruturas institucionais diferenciadas. Poderíamos 
tratar a teoria jurídica como uma parte especial da moral política, caracterizada por um 
novo refinamento das estruturas institucionais" (DWORKIN, Ronald. Justiça de Toga. 
São Paulo: Martins Fontes, 2010, p. 34-35). 
SOBRE A QUESTÃO 10 
ALTERNATIVA “C” 
 
“Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa 
de qualquer outro, sempre e simultaneamente, como fim e nunca como meio.” 
 
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70, 
1992, p. 69. 
 
SOBRE A QUESTÃO 11 
ALTERNATIVA “D” 
 
A questão quer uma ação de controle de constitucionalidade concentrado que não 
retire do mundo jurídico a lei federal em tela. Além disso, como se trata de lei 
federal x CF, só pode ser a ação declaratória de constitucionalidade (ADC). 
 
• Vamos lembrar sobre ADI X ADC? 
▪ ADI (ação direta de inconstitucionalidade): tem a finalidade de 
extinguir a norma ou parte dela (art., parágrafo, expressão ou palavra) 
que estejam em desconformidade com a CF. E tem como objeto as 
emendas à constituição, lei e atos normativos federais e estaduais pós 
CF/88 Obs.: não são objetos da ADI as normas pré constitucionais, 
súmulas vinculantes, normas constitucionais originárias, leis e atos 
normativos municipais. 
▪ ADC (ação declaratória de constitucionalidade) tem como 
finalidade afirmar a constitucionalidade de lei federal para isto precisa 
ser que haja controvérsia jurídica. 
▪ ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão) tem como 
finalidade a declaração de inconstitucionalidade de lei por falta de lei 
regulamentadora que são necessárias para a efetivação de um direito. 
▪ ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental) 
tem função subsidiária. Tem como objeto a norma pré constitucional, 
leis e atos normativos municipais. 
SOBRE A QUESTÃO 12 
ALTERNATIVA “B” 
 
Competência 
 
Por se tratar de arguição quanto à aplicação e violação da Constituição federal, o 
Supremo Tribunal Federal é o competente para julgar e propor a resolução dos 
mandados de injunção. 
 
Características do mandado de injunção coletivo 
• objeto: como no individual, visa suprir a falta de norma regulamentadora de um 
direito constitucionalmente previsto; 
• omissão: pode ser total ou parcial; 
• legitimados: Ministério Público, Defensoria Pública, partido político com 
representação no Congresso Nacional (não precisa ser nas duas casas), entidade 
de classe, organização sindical ou associação legalmente constituída e em 
funcionamento há pelo menos um ano; 
• natureza jurídica: é civil, tanto no coletivo como no individual; 
• individual e coletivo exigem advogado e não são gratuitos. 
 
SOBRE A QUESTÃO 13 
ALTERNATIVA “A” 
CF. art. 29. 
VI - O subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais 
em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, 
observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites 
máximos: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) 
 
a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores 
corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 25, de 2000) 
b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos 
Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) 
 
c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos 
Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) 
 
d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos 
Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) 
 
e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados 
Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) 
 
f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos 
Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados 
Estaduais; 
 
SOBRE A QUESTÃO 14 
ALTERNATIVA “B” 
 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades 
civis e militares de internação coletiva; 
 
Lei 9982/2000: 
Art. 1º. Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da rede 
pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para 
dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou 
com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas 
faculdades mentais. 
 
SOBRE A QUESTÃO 15 
ALTERNATIVA “C” 
 
O princípio da simetria se traduz no fato de que a Constituição Federal é uma norma 
suprema, figurando no topo desta relação hierárquica presente no ordenamento jurídico. 
Desta forma as constituições estaduais, precisam estar de acordo com a constituição 
federal, de modo a se fazerem simétricas com ela. 
 
Exemplo: Chefe do poder executivo no âmbito federal é o presidente da República, 
enquanto, por simetria, o chefe do poder executivo estadual é o governador. 
 
Para responder à questão bastava ter a noção de que se a Constituição Federal estabelece 
que o quórum para a emenda constitucional é de maioria relativa, os estados devem 
manter suas constituições passíveis de emenda perante maioria relativa, por 
respeito à simetria. 
 
OBS: Governador, de fato não possui competência para propor emenda 
constitucional federal (CRFB88), mas possui competência para propor emenda à 
constituição estadual (do estado onde foi eleito). 
 
SOBRE A QUESTÃO 16 
ALTERNATIVA “B” 
 
Em se tratando de projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, a 
discussão e votação se indicará na câmara dos Deputados, conforme estabelece o 
Artigo 64 da Constituição Federal. de 1988. 
 
Lembrando que a mencionada "regra de alternância", consiste na previsão do Artigo 
65 da Constituição Federal que determina que o projeto de lei que for aprovado por 
uma casa, será revisto pela outra. 
 
Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da 
República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na 
Câmara dos Deputados. 
 
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só 
turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o 
aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. 
 
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora. 
 
SOBRE A QUESTÃO 17 
ALTERNATIVA “B” 
Vamos analisar cada parte do enunciado: 
 
• Um terço dos membros do Senado Federal apresentou proposta de emenda à 
Constituição da República (PEC), propondo o acréscimo de um inciso ao Art. 5º. 
Segundo aPEC, o novo inciso teria a seguinte redação: “LXXX – é garantida a 
inclusão digital e o acesso amplo e irrestrito à Internet, nos termos da lei.” 
 
Sobre a iniciativa, o art. 60 da CRFB/88 indica: 
 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
 
I – De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado 
Federal; 
II – Do Presidente da República; 
III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, 
manifestando se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 
 
Logo, não há vício de iniciativa já que foi respeitado o inciso primeiro. 
 
• A proposta foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal por mais de três quintos dos membros em um único turno de votação. 
Sobre o processo de discussão e votação: 
 
§ 2º do art. 60 da CRFB/88: A proposta será discutida e votada em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 
três quintos dos votos dos respectivos membros. 
 
A proposta deve ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos! Olha a pegadinha maldosa da FGV. (rs) 
 
Assim, podemos concluir que o procedimento a ser seguido pelas casas do Congresso 
Nacional, que funcionam como poder constituinte derivado reformador, não foi 
corretamente observado. 
 
• Ato contínuo, a PEC foi promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e 
do Senado Federal. 
 
O § 3º do art. 60 da CRFB/88 traz que: A emenda à Constituição será promulgada pelas 
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de 
ordem. 
 
Não houve vício nesse aspecto. Está correto o entendimento. Proposta de Emenda 
Constitucional não é levada à sanção do Presidente. É promulgada pela mesa das casas 
legislativas. 
 
Isto posto, é correto afirmar que a PEC deve ser considerada formalmente 
inconstitucional, pois o procedimento a ser seguido pelas casas do Congresso Nacional, 
que funcionam como poder constituinte derivado reformador, não foi corretamente 
observado. Isso porque, a proposta deve ser discutida e votada em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos! 
 
SOBRE A QUESTÃO 18 
ALTERNATIVA “A” 
Artigo 44 - Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não governamental 
legalmente reconhecida em um ou mais Estados membros da Organização, pode 
apresentar à Comissão petições que contenham denúncias ou queixas de violação 
desta Convenção por um Estado Parte. 
 
Artigo 46 
 
1. Para que uma petição ou comunicação apresentada de acordo com os artigos 44 ou 45 
seja admitida pela Comissão, será necessário: 
 
a. que haja sido interpostos e esgotados os recursos da jurisdição interna, de acordo com 
os princípios de direito internacional geralmente reconhecidos; 
 
b. que seja apresentada dentro do prazo de seis meses, a partir da data em que o 
presumido prejudicado em seus direitos tenha sido notificado da decisão definitiva; 
 
c. que a matéria da petição ou comunicação não esteja pendente de outro processo de 
solução internacional; e 
 
d. que, no caso do artigo 44, a petição contenha o nome, a nacionalidade, a profissão, o 
domicílio e a assinatura da pessoa ou pessoas ou do representante legal da entidade que 
submeter a petição. 
 
2. As disposições das alíneas a e b do inciso 1 deste artigo não se aplicarão quando: 
 
a. não existir, na legislação interna do Estado de que se tratar, o devido processo legal 
para a proteção do direito ou direitos que se alegue tenham sido violados; 
 
b. não se houver permitido ao presumido prejudicado em seus direitos o acesso aos 
recursos da jurisdição interna, ou houver sido ele impedido de esgotá-los; e 
 
c. houver demora injustificada na decisão sobre os mencionados recursos. 
 
SOBRE A QUESTÃO 19 
ALTERNATIVA “D” 
 
Art. 32 §3° da Lei de diretrizes e bases da educação nacional: O ensino fundamental 
regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a 
utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. 
 
Art. 210. CF. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira 
a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, 
nacionais e regionais. 
 
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, 
assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas 
maternas e processos próprios de aprendizagem. 
 
SOBRE A QUESTÃO 20 
ALTERNATIVA “A” 
 
Art. 102, CF/88. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda 
da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente o litígio entre Estado 
estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o 
Território; 
 
SOBRE A QUESTÃO 21 
ALTERNATIVA “C” 
 
LINDB 
Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se 
constituírem. 
 
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado 
no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. 
 
SOBRE A QUESTÃO 22 
ALTERNATIVA “A” 
• Lucas mesmo tendo idade igual ou inferior a 18 anos, responde como 
contribuinte do tributo. (Art. 126, I, CTN) 
• Os pais de Lucas respondem solidariamente pelo pagamento do Tributo. (Art. 
134, I, CTN) 
• O locatário não é contribuinte e nem responsável. (Art. 123. CTN) 
 
CTN. Art. 123. Salvo disposição de lei em contrário, as convenções particulares, 
relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à 
Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações 
tributárias correspondentes. 
 
CTN. Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: 
I - Da capacidade civil das pessoas naturais; 
II - De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação 
do exercício de atividades, civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta 
de seus bens e negócios; 
II - De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma 
unidade econômica ou profissional. 
 
CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da 
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em 
que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: 
I - Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; 
II - Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; 
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; 
IV - O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; 
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo 
concordatário; 
VI - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos 
sobre os atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício; 
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, as de 
caráter moratório. 
 
SOBRE A QUESTÃO 23 
ALTERNATIVA “B” 
 
Existe um ponto a ser observado no enunciado. A questão não se refere ao texto puro da 
lei, mas pede que o candidato considere sua aplicação no caso em concreto. Sendo 
assim, "tal como prevista", a taxa não é devida por ser calculada em função do capital 
social (Art. 77, Par. único, CTN). 
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos 
que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das 
empresas.SOBRE A QUESTÃO 24 
ALTERNATIVA “C” 
 
A questão pode ser respondida com base na LEF (Lei de Execuções Fiscais). 
 
• ITEM A - ERRADO 
 
A LEF estabelece diversas formas de citação, uma delas é a por correios com 
AR. Portanto, a citação fora válida e eficaz. 
 
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida 
com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou 
garantir a execução, observadas as seguintes normas: 
 
I - A citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública 
não a requerer por outra forma; 
 
II - A citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no 
endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias 
após a entrega da carta à agência postal; 
 
III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega 
da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital; 
 
IV - O edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no 
órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) 
dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-
responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no 
Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo. 
 
§ 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 
(sessenta) dias. 
 
• ITEM B - ERRADO 
 
Na Execução Fiscal o intuito principal é a satisfação do crédito público, 
portanto, o executado é citado para PAGAR ou GARANTIR a execução. 
 
As modalidades de defesa são exceções e, a priori, só podem ser exercidas após 
a garantia do crédito público. 
 
É também válido destacar que a contestação é a forma de defesa do réu no 
processo de conhecimento. Aqui, na Execução Fiscal, não há contestação por ausência 
de previsão legal. 
 
 
 
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida 
com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou 
garantir a execução, observadas as seguintes normas: 
 
• ITEM C - CORRETO 
 
Conforme mencionado acima, o executado é citado para pagar ou garantir a 
dívida, dentro do prazo legal de 5 (cinco) dias. 
 
• ITEM D - ERRADO 
 
O prazo para o oferecimento de Embargos à Execução, de fato, é de 30 (trinta) 
dias, porém, não são contados a partir da citação, conforme artigo 16 da LEF. 
 
Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados: 
 
I - Do depósito; 
 
II - Da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia; 
 
III - da intimação da penhora. 
 
SOBRE A QUESTÃO 25 
ALTERNATIVA “C” 
 
A Certidão Negativa de Débitos / Positiva / Positiva com efeito de Negativa, é o 
documento emitido pela Procuradoria-Geral do Estado dando prova da inexistência ou 
existência de pendências e débitos em relação aos créditos não-tributários (Multas 
PROCON, Meio ambiente e outra) e inscritos em dívida ativa pela Procuradoria-Geral 
do Estado de Goiás. 
 
Acaso a dívida esteja com a exigibilidade suspensa ou haja determinação judicial, 
será gerada uma certidão positiva com efeito de negativa, que tem o mesmo valor 
que uma 
certidão negativa de débitos, ou seja, serve para comprovar a regularidade do 
contribuinte. 
 
CTN: 
 
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando 
exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do 
interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua 
pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se 
refere o pedido. 
 
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha 
sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do 
requerimento na repartição. 
 
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que 
conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em 
que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. 
 
SOBRE A QUESTÃO 26 
ALTERNATIVA “B” 
Questão interessante que necessita da análise processual da situação apresentada. 
 
• ITEM "A" - Errado 
 
No final do comando da questão, é mencionada a necessidade de produzir provas 
no processo, portanto, resta incabível a utilização do Mandado de Segurança, seja ele 
preventivo ou repressivo. Tal ação constitucional, regulada pela lei 12.016/2009, 
necessita de prova pré-constituída (prova documental) para que seja de pronto analisada. 
Assim, tendo em vista a necessidade de produção de provas exposta na questão, o 
procedimento do MS é incabível. 
 
• ITEM "B" - Certo 
 
Considerando a necessidade de produção de provas, bem como o fato de o 
crédito tributário já estar devidamente constituído pelo auto de infração (lançamento de 
ofício - artigo 173, I, do CTN), a ação correta para a situação exposta é a anulatória de 
débito fiscal, que é uma ação de procedimento comum regulada pelo CPC/2015. 
 
• ITEM "C" - Errado 
 
A ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária só pode ser 
ajuizada se o lançamento do crédito tributário ainda não ocorreu. A supracitada ação 
tem o condão de declarar que o fisco não poderá efetuar o lançamento tributário uma 
vez que o ato em questão (suposto fato gerador) não faz parte da regra matriz de 
incidência tributária. Conforme extrai-se do bojo da questão apresentada, o lançamento 
já fora efetuado e, portanto, a ação declaratória não mais se adequa ao momento 
processual. 
 
• ITEM "D" - Errado 
 
A medida cautelar fiscal é uma ação que tutela o direito material EXACIONAL, 
portanto, a fazenda pública, com o intuito de satisfazer o seu direito à crédito, ocupa o 
polo ativo da ação. Nesse sentido, considerando que a intenção é avaliar a melhor 
estratégia ANTIEXACIONAL, o item "D" está errado e deve ser o primeiro a ser 
eliminado. 
 
SOBRE A QUESTÃO 27 
ALTERNATIVA “D” 
 
• ITEM “A” - Errado. Art. 25, § 5º. O edital poderá prever a responsabilidade 
do contratado pela: [..] II - realização da desapropriação autorizada pelo 
poder público. 
c/c art. 46, §4º: 
 
§ 4º Nos regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital e o contrato, 
sempre que for o caso, deverão prever as providências necessárias para a efetivação 
de desapropriação autorizada pelo poder público, bem como: 
 
• ITEM “B” – Errado. I - o responsável por cada fase do procedimento 
expropriatório; 
 
• ITEM “C” - Errado. II - a responsabilidade pelo pagamento das indenizações 
devidas; III - a estimativa do valor a ser pago a título de indenização pelos bens 
expropriados, inclusive de custos correlatos; PORTANTO, NÃO É NULA. 
 
• ITEM “D” - Correta 
 
IV - A distribuição objetiva de riscos entre as partes, incluído o risco pela 
diferença entre o custo da desapropriação e a estimativa de valor e pelos eventuais 
danos e prejuízos ocasionados por atraso na disponibilização dos bens 
expropriados; 
 
SOBRE A QUESTÃO 28 
ALTERNATIVA “A” 
 
Redação do Art. 13 da lei nº 8129/92: A posse e o exercício de agente público ficam 
condicionados à apresentação de declaração de imposto de renda e proventos de 
qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal 
do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. 
 
SOBRE A QUESTÃO 29 
ALTERNATIVA “D” 
 
• ITEM “A” – Errada. A concessão patrocinada é uma modalidade específica de 
contrato de parceria em que o parceiro privado assume riscos maiores do que na 
concessão administrativa, podendo cobrar tarifas dos usuários dos serviços. Não 
é o caso da situação descrita, em que não há possibilidade de cobrança de tarifas. 
 
• ITEM “B” – Errada. O prazo máximode uma concessão administrativa é de 
35 anos, de acordo com a Lei nº 11.079/2004. Não há previsão de prazo máximo 
de 2 anos para esse tipo de contrato. 
 
• ITEM “C” – Errada. A segurança pública é um serviço exclusivo do Estado, 
portanto não pode ser delegada por meio de uma concessão administrativa. 
 
• ITEM “D” – Correta. O objeto do contrato é possível, pois não abarca apenas 
o fornecimento de mão de obra. 
A concessão administrativa é uma modalidade de contrato de parceria entre a 
Administração Pública e a iniciativa privada, em que esta última assume o 
encargo de fornecer e/ou gerir serviços públicos, com ou sem aporte de recursos 
do poder público. No caso descrito, o Estado Delta busca delegar os serviços de 
um presídio, incluindo atividades de limpeza, manutenção predial, fornecimento 
de alimentação e vestuário para os detentos. Essa delegação pode ser realizada 
por meio de uma concessão administrativa, pois a empresa privada irá prestar 
serviços públicos, assumindo o risco da atividade e podendo receber uma 
contraprestação pecuniária do poder público. 
 
SOBRE A QUESTÃO 30 
ALTERNATIVA “A” 
 
Lei 13.460/17 
Art. 10. A manifestação será dirigida à ouvidoria do órgão ou entidade responsável e 
conterá a identificação do requerente. 
 
§ 1º A identificação do requerente não conterá exigências que inviabilizem sua 
manifestação. 
 
§ 2º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da 
apresentação de manifestações perante a ouvidoria. 
 
§ 3º Caso não haja ouvidoria, o usuário poderá apresentar manifestações diretamente ao 
órgão ou entidade responsável pela execução do serviço e ao órgão ou entidade a que se 
subordinem ou se vinculem. 
 
§ 4º A manifestação poderá ser feita por meio eletrônico, ou correspondência 
convencional, ou verbalmente, hipótese em que deverá ser reduzida a termo. 
 
§ 5º No caso de manifestação por meio eletrônico, prevista no § 4º, respeitada a 
legislação específica de sigilo e proteção de dados, poderá a administração pública ou 
sua ouvidoria requerer meio de certificação da identidade do usuário. 
 
§ 6º Os órgãos e entidades públicos abrangidos por esta Lei deverão colocar à 
disposição do usuário formulários simplificados e de fácil compreensão para a 
apresentação do requerimento previsto no caput, facultada ao usuário sua utilização. 
 
§ 7º A identificação do requerente é informação pessoal protegida com restrição de 
acesso nos termos da. 
 
Em resumo: A manifestação será dirigida à ouvidoria do órgão ou entidade 
responsável e deverá conter a identificação do manifestante. Não pode o órgão 
exigir dados que inviabilizem o exercício de manifestação. Se não houver 
ouvidoria, então caberá o manifestante apresentar diretamente ao órgão ou 
entidade responsável pela execução do serviço. 
 
SOBRE A QUESTÃO 31 
ALTERNATIVA “D” 
 
• QUANTO A CONDUTA DE GERALDO: 
 
TEORIA DA CAUSALIDADE DIRETA OU IMEDIATA 
 
Por esta, só há responsabilidade do estado quando o dano decorrer direta e 
imediatamente após a conduta estatal. De maneira que havendo um lapso temporal 
razoável entre a conduta estatal e o evento danoso, rompe-se o nexo causal. 
Neste sentido, não há uma definição objetiva em ralação ao que é um tempo razoável, 
portanto, todas as vezes em que a questão mencionar as palavras: IMEDIATMENTE ou 
LOGO APÓS há responsabilidade OBJETIVA do Estado. 
Por outro lado, quando houver indicação de tempo após a conduta, no caso da questão 
que mencionou o tempo 6 MESES, NÃO haverá a responsabilidade objetiva do estado. 
 
• QUANTO AO FATO OCORRIDO COM MATEUS: 
 
O STF fixou o entendimento de que em caso de inobservância de seu dever 
específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é 
responsável pela morte de detento. 
Neste sentido, cumpre mencionar que nas situações em que o estado 
proporcionou todos os cuidados ao detento, como consultas, visitas ao psicólogo, ou 
seja, agiu com o seu dever de cuidado em relação ao preso e este, mesmo assim se 
suicida. NÃO HÁ RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. 
 
A saber, tem-se o RE 841526/RS : 
"Porém, se a prova disser que o preso se suicidou no presídio, porém o preso 
sempre teve bom comportamento, o Estado sempre forneceu para ele tratamento 
médico, psiquiatra, psicológico e do nada o preso surta e se suicida, haverá o 
afastamento da responsabilidade do Estado, em razão do RE 841526/RS, em que o 
Ministro Luiz Fux entendeu que quando houver o binômio da inesperabilidade e 
imprevisibilidade, o Estado não terá responsabilidade." 
 
SOBRE A QUESTÃO 32 
ALTERNATIVA “D” 
Para vocês responderem essa questão teriam que lembrar das alterações da Lei 
9784/1999, que incluiram as decisões coordenadas e suas consequências. 
 
A decisão coordenada vai ocorrer quando houver a necessidade de decisões 
administrativas que exijam a participação de 3 (três) ou mais setores, órgãos ou 
entidades, desde que não versem sobre os seguintes assuntos: I - de licitação; II - 
relacionados ao poder sancionador; ou III - em que estejam envolvidas autoridades de 
Poderes distintos. 
 
Comentário: Nos termos do artigo 49-B, da Lei 9784/1999, poderão habilitar-
se a participar da decisão coordenada, na qualidade de ouvintes, os interessados de que 
o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito 
de representação; 
 
A participação na reunião, que poderá incluir direito a voz, será deferida por 
decisão irrecorrível da autoridade responsável pela convocação da decisão coordenada, 
nos termos artigo 49-B, parágrafo único da Lei 9784/1999 
 
• ITEM “A” – Errada. A Lei nº 9.784/99 prevê que qualquer interessado pode 
habilitar-se como ouvinte em processo administrativo, desde que faça prova do 
seu interesse e atenda às exigências legais, o que inclui a Associação Dabliu. 
 
• ITEM “B” – Errada. A participação dos Ministérios Alfa, Beta e Gama na 
decisão coordenada depende de intimação para que possam comparecer à 
reunião designada. (Art. 49-D da Lei 9784/99) 
 
• ITEM “C” – Errada. A Lei nº 9.784/99 estabelece que os interessados devem 
se manifestar durante a reunião quanto ao objeto da decisão coordenada, a fim 
de contribuir para sua solução. 
 
• ITEM “D” – Correto. Nos termos artigo 49-B, parágrafo único da Lei 
9784/1999 
 
SOBRE A QUESTÃO 33 
ALTERNATIVA “D” 
 
• ITEM “D” – Correta. A questão exigiu conhecimento do Estatuto das Cidades: 
 
Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou 
públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de 
vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou 
funcionamento a cargo do Poder Público municipal. 
 
Vejamos o erro das demais: 
 
• ITEM “A” – Errada. O Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) é uma 
forma de avaliação ambiental que tem previsão explícita na Constituição 
Federal. O EIA é caracterizado pela sua exigibilidade ser condicionada a 
atividades que possam causar significativo impacto ambiental, diferentemente 
do licenciamento ambiental e seus estudos gerais que se aplicam quando há 
atividade que possa causar degradação ambiental, seja ela efetiva ou potencial 
(art. 3º, Resolução nº 237 do CONAMA). 
 
Ademais, não há exclusão de exigência de EIA quando o empreendedor for ente 
público. 
 
• ITEM “B” – Errada. dispõe o Estatuto da Cidade que: 
Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da 
política de desenvolvimento e expansão urbana. 
 
§ 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, 
devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual 
incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas. 
 
Assim, devem incorporar essas diretrizes e prioridades. 
 
• ITEM “C” – Errada. O Estatuto afirma que: 
 
Art. 40, § 4o No processo de elaboraçãodo plano diretor e na fiscalização de sua 
implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão: 
 
I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da 
população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; 
 
II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; 
 
III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações 
produzidos. 
 
Ou seja, não "prescindirá" (dispensará) da promoção dessas audiências. 
 
SOBRE A QUESTÃO 34 
ALTERNATIVA “A” 
Lei 12.305/2010, 
Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística 
reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma 
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os 
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: 
I - Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja 
embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de 
gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas 
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas; 
II - Pilhas e baterias; 
III - pneus; 
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
V - Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; 
VI - Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 
 
SOBRE A QUESTÃO 35 
ALTERNATIVA “C” 
 
Tratando-se de doação de bem imóvel, deve ser feita mediante escritura pública ou 
instrumento particular: 
 
obs.: só pode ser verbal a doação de bens moveis e de PEQUENO valor. 
 
Art. 541. CC A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular. 
Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de 
pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição. 
 
Ademais, tratando-se de negócio jurídico que envolve bem imóvel, a escritura pública 
será exigida se o valor do bem for superior a 30x o salário mínimo vigente. 
 
Art. 108, CC. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade 
dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia 
de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário 
mínimo vigente no País. 
 
SOBRE A QUESTÃO 36 
ALTERNATIVA “B” 
 
O fundamento dessa resposta são os seguintes artigos: 
 
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das 
despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de 
algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. 
 
Art. 950. Se dá ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu 
ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão 
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que 
ele sofreu. 
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja 
arbitrada e paga de uma só vez. 
 
SOBRE A QUESTÃO 37 
ALTERNATIVA “B” 
 
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: 
 
I – Os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância 
do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; 
 
Art. 1.660. Entram na comunhão: 
 
I – Os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em 
nome de um dos cônjuges; 
 
II – Os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou 
despesa anterior 
 
• Sobre os regimes de bens: 
No regime da comunhão PARCIAL de bens e no regime de SEPARAÇÃO 
TOTAL de bens, os bens advindos de herança ou doação, tanto antes da união 
quanto na constância da união, NÃO se comunicam entre o casal (artigos 1.659 
e 1.687 do Código Civil). Contudo, importante destacar que, apesar de NÃO se 
comunicarem entre o casal os bens provenientes de herança ou doação (antes e 
durante a união) nos regimes de comunhão PARCIAL e bens e no regime da 
SEPARAÇÃO TOTAL de bens, poderão integrar a herança correspondente 
ao/a cônjuge ou companheiro/a sobrevivente. Isto porque, tudo aquilo que não 
integra a meação (divisão dos bens constituídos na constância da união), integra 
a herança, e o/a cônjuge e o/a companheiro/a são herdeiros de seus pares. 
 
SOBRE A QUESTÃO 38 
ALTERNATIVA “C” 
No caso apresentado, Maria descumpriu o contrato ao não comparecer à festa e deixar 
de tirar as fotografias contratadas. Esse descumprimento contratual gerou prejuízos 
materiais para Joana, pois ela precisou contratar outro fotógrafo às pressas e pagar 
valores mais altos. 
 
Conforme o princípio geral do Direito das Obrigações, previsto no Código Civil 
brasileiro, aquele que descumpre uma obrigação contratual ou causa prejuízos a outra 
parte é responsável por reparar o dano causado. Nesse caso, Maria não cumpriu sua 
obrigação de fotografar a festa, o que gerou prejuízos financeiros para Joana. 
 
Assim, Joana tem o direito de buscar o ressarcimento dos prejuízos materiais sofridos. 
Ela pode exigir o reembolso da quantia paga antecipadamente a Maria como sinal, além 
do valor adicional que teve que pagar ao novo fotógrafo. 
 
• Dispositivos: 
 
Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a 
título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de 
execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo 
gênero da principal. 
 
Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-
lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá 
quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o 
equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente 
estabelecidos, juros e honorários de advogado. 
 
Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior 
prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente 
exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o 
mínimo da indenização. 
 
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, 
mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente 
estabelecidos, e honorários de advogado. 
 
SOBRE A QUESTÃO 39 
ALTERNATIVA “A” 
Art. 497, III, CC. 
 
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou 
auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou 
conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade; 
 
Art. 890, III, CPC. Pode oferecer lance quem estiver na livre administração de seus 
bens, com exceção: 
 
III- do juiz, do membro do MP e a DP, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais 
servidores e auxiliares da justiça, em relação aos bens e diretos objeto de alienação na 
localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade; 
 
SOBRE A QUESTÃO 40 
ALTERNATIVA “C” 
 
Art. 48-A. As pessoas jurídicas de direito privado, sem prejuízo do previsto em 
legislação especial e em seus atos constitutivos, poderão realizar suas assembleias gerais 
por meio eletrônico, inclusive para os fins do disposto no art. 59 deste Código, 
respeitados os direitos previstos de participação e de manifestação. (Incluído pela Lei nº 
14.382, de 2022) 
 
Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral: (Redação dada pela Lei nº 11.127, 
de 2005) 
 
I – destituir os administradores; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005). 
II – alterar o estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005). 
SOBRE A QUESTÃO 41 
ALTERNATIVA “B” 
• ITEM “A” – Errada. Pois embora seja verdade que o Código Civil estabeleça 
que a obrigação solidária decorre da lei (art. 264), é comum que os contratosincluam cláusulas expressas de solidariedade ativa ou passiva para deixar claro 
que ambos os devedores ou credores respondem integralmente pela dívida ou 
pelo crédito. Portanto, a previsão contratual de solidariedade ativa é válida e 
eficaz, mesmo que a obrigação decorra da lei. 
 
 
 
• ITEM “B” – Correta. Conforme explicado anteriormente. A culpa de Márcia 
pelo extravio dos cavalos configura inadimplemento da obrigação, e Rodrigo e 
Juliana têm o direito de optar entre receber os cinco cavalos restantes ou 
considerar o contrato resolvido e exigir a indenização pelas perdas e danos. Isso 
porque, em caso de culpa do devedor, o credor tem o direito de exigir o 
cumprimento da obrigação ou a resolução do contrato com o pagamento das 
perdas e danos. No caso apresentado, como houve culpa de Márcia e a entrega 
não foi feita conforme o combinado, Rodrigo e Juliana têm o direito de optar por 
receber os cinco cavalos que foram oferecidos ou considerar resolvida a 
obrigação e exigir a indenização pelas perdas e danos. A cláusula de 
solidariedade ativa contratual significa apenas que ambos os compradores têm o 
mesmo direito de exigir o cumprimento da obrigação, mas não afeta o direito de 
escolha quanto à forma de cumprimento em caso de inadimplemento. 
 
 
 
• ITEM “C” – Errada. Pois a solidariedade ativa contratual persiste mesmo que 
a obrigação seja convertida em perdas e danos. A solidariedade ativa significa 
que cada devedor é responsável pelo cumprimento integral da obrigação, e não 
apenas pela sua parte correspondente. Portanto, mesmo que a obrigação seja 
convertida em perdas e danos, ambos os devedores continuam sendo 
solidariamente responsáveis pelo pagamento da indenização. 
 
 
 
• ITEM “D” – Errada. pois a obrigação de entrega de cavalos não é divisível, 
uma vez que não é possível entregar apenas uma parte dos cavalos. Além disso, 
mesmo que a obrigação fosse divisível, a escolha entre cumprir a obrigação ou 
pagar indenização pelas perdas e danos cabe ao credor, e não ao devedor. 
Portanto, Márcia não pode obrigar Rodrigo e Juliana a receberem apenas cinco 
cavalos como forma de cumprir parcialmente a obrigação. 
 
SOBRE A QUESTÃO 42 
ALTERNATIVA “B” 
 
Art. 97. São medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem 
obrigação constante do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus 
dirigentes ou prepostos: 
 
I - às entidades governamentais: 
a) advertência; 
b) afastamento provisório de seus dirigentes; 
c) afastamento definitivo de seus dirigentes; 
d) fechamento de unidade ou interdição de programa. 
 
II - às entidades não-governamentais: 
a) advertência; 
b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas; 
c) interdição de unidades ou suspensão de programa; 
d) cassação do registro. 
 
SOBRE A QUESTÃO 43 
ALTERNATIVA “D” 
 
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá 
aplicar ao adolescente (entre 12 e 18) as seguintes medidas: 
 
II - Obrigação de reparar o dano; (sem prazo) 
 
Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade 
poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o 
ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima. 
 
Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída 
por outra adequada. 
 
Trata-se de medida por tarefa e não por desempenho. Uma vez reparado o dano, 
extingue-se a medida. O objetivo é promover a compensação da vítima, restituir o bem. 
Essa medida será aplicada quando o adolescente atingiu a esfera patrimonial da vítima. 
 
Requisitos: Prova da autoria e da materialidade 
 
SOBRE A QUESTÃO 44 
ALTERNATIVA “D” 
Art. 54-B. No fornecimento de crédito e na venda a prazo, além das informações 
obrigatórias previstas no art. 52 deste Código e na legislação aplicável à matéria, o 
fornecedor ou o intermediário deverá informar o consumidor, prévia e adequadamente, 
no momento da oferta, sobre: 
I - O custo efetivo total e a descrição dos elementos que o compõem; 
 
II - A taxa efetiva mensal de juros, bem como a taxa dos juros de mora e o total de 
encargos, de qualquer natureza, previstos para o atraso no pagamento; 
 
III - o montante das prestações e o prazo de validade da oferta, que deve ser, no mínimo, 
de 2 (dois) dias; 
 
IV - o nome e o endereço, inclusive o eletrônico, do fornecedor; 
 
V - O direito do consumidor à liquidação antecipada e não onerosa do débito, nos 
termos do § 2º do art. 52 deste Código e da regulamentação em vigor. 
§ 1º As informações referidas no art. 52 deste Código e no caput deste artigo devem 
constar de forma clara e resumida do próprio contrato, da fatura ou de instrumento 
apartado, de fácil acesso ao consumidor. 
 
§ 2º Para efeitos deste Código, o custo efetivo total da operação de crédito ao 
consumidor consistirá em taxa percentual anual e compreenderá todos os valores 
cobrados do consumidor, sem prejuízo do cálculo padronizado pela autoridade 
reguladora do sistema financeiro. 
 
§ 3º Sem prejuízo do disposto no art. 37 deste Código, a oferta de crédito ao consumidor 
e a oferta de venda a prazo, ou a fatura mensal, conforme o caso, devem indicar, no 
mínimo, o custo efetivo total, o agente financiador e a soma total a pagar, com e sem 
financiamento. 
 
SOBRE A QUESTÃO 45 
ALTERNATIVA “C” 
A questão encontra fundamento no art. 39, I, do CDC que, mais uma vez, tratou da 
venda casada: 
 
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas 
abusivas: 
 
I – Condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro 
produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos. 
 
Observe que o seguro residencial foi ofertado e não condicionada e, nesse quesito, 
não há abusividade em oferecer; a não ser que tivesse condicionado ou iniciado o 
serviço sem solicitação do consumidor. 
 
SOBRE A QUESTÃO 46 
ALTERNATIVA “A” 
 
• Dispositivos do CC: 
Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem 
provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. 
 
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos 
sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o 
terceiro que o conheça ou deva conhecer. 
 
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações 
sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou 
pela sociedade. 
 
SOBRE A QUESTÃO 47 
ALTERNATIVA “C” 
 
A diferença primordial nestes dois institutos é a garantia. O credor pignoratício tem a 
ver com o ao contrato de penhor. Garantia real gravada em bem móvel. O credor 
pignoratício possui preferência no recebimento da dívida em face da entrega da 
garantia em caso de inadimplência ou descumprimento da obrigação assumida pelo 
devedor original. 
 
Já o Credor quirografário: é aquele que não possui um direito real de garantia, pois 
seu crédito está representado por títulos oriundos de uma obrigação, como, por 
exemplo, o cheque e a nota promissória. 
 
Credor hipotecário: é aquele que possui direito real de garantia que pode ser exercido 
por bem móvel ou imóveis, que estão sujeitos a hipoteca. 
 
Credor anticrético: É aquele que possui direito real sobre rendas. 
 
SOBRE A QUESTÃO 48 
ALTERNATIVA “A” 
 
Art. 1.172. Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na 
sede desta, ou em sucursal, filial ou agência. 
 
Art. 1.173. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado 
a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados. 
Parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes 
conferidos a dois oumais gerentes. 
 
Art. 1.174. As limitações contidas na outorga de poderes, para serem opostas a 
terceiros, dependem do arquivamento e averbação do instrumento no Registro Público 
de Empresas Mercantis, salvo se provado serem conhecidas da pessoa que tratou com o 
gerente. 
 
Parágrafo único. Para o mesmo efeito e com idêntica ressalva, deve a modificação ou 
revogação do mandato ser arquivada e averbada no Registro Público de Empresas 
Mercantis. 
 
Art. 1.175. O preponente responde com o gerente pelos atos que este pratique em seu 
próprio nome, mas à conta daquele. 
 
Art. 1.176. O gerente pode estar em juízo em nome do preponente, pelas obrigações 
resultantes do exercício da sua função. 
 
SOBRE A QUESTÃO 49 
ALTERNATIVA “A” 
 
Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu 
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se 
mediante: 
 
I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; 
II - concessão de registro de desenho industrial; 
III - concessão de registro de marca; 
IV - repressão às falsas indicações geográficas; e 
V - repressão à concorrência desleal. 
 
SOBRE A QUESTÃO 50 
ALTERNATIVA “C” 
 
Art. 1.155. CC Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de 
conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. 
 
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a 
denominação das sociedades simples, associações e fundações. 
 
SOBRE A QUESTÃO 51 
ALTERNATIVA “C” 
 
Art. 835 - A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: 
I - Dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; 
II - Títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação 
em mercado; 
III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; 
IV - Veículos de via terrestre; 
V - Bens imóveis; 
VI - Bens móveis em geral; 
VII - semoventes; 
VIII - navios e aeronaves; 
IX - Ações e quotas de sociedades simples e empresárias; 
X - Percentual do faturamento de empresa devedora; 
XI - pedras e metais preciosos; 
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação 
fiduciária em garantia; 
XIII - outros direitos. 
§ 1º - É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas demais hipóteses, alterar 
a ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto. 
 
§ 2º - Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e 
o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da 
inicial, acrescido de trinta por cento. 
 
§ 3º - Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em 
garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da 
penhora. 
 
Art. 848. As partes poderão requerer a substituição da penhora se: (…) 
 
Parágrafo único. A penhora pode ser substituída por fiança bancária ou por seguro 
garantia judicial, em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de 
trinta por cento. 
 
Para fins de diferenciação, a Fiança Bancária é o instrumento de garantia em que o 
Banco ou Instituição Financeira contraem para si o pagamento da dívida de uma 
empresa por meio de um Contrato de Fiança. Diferente do Seguro Garantia Judicial em 
que o cliente antecipa o pagamento de um seguro com uma seguradora, podendo acioná-
lo quando for necessário saudar eventual dívida no futuro. Além disso, as taxas da 
Fiança Bancária são mais altas que as do Seguro Garantia. 
 
SOBRE A QUESTÃO 52 
ALTERNATIVA “C” 
 
• ITEM “A” – Errada. Diego não poderia ter fundamentado seus embargos de 
declaração na ausência de manifestação, pelo acórdão que julgou a apelação, 
acerca de tese firmada em sede de incidente de assunção de competência 
aplicável ao caso, pois os embargos de declaração constituem recurso de 
fundamentação vinculada, cabível apenas nas hipóteses de omissão, contradição, 
obscuridade ou erro material. 
Resposta: PODERIA SIM, POIS TAMBÉM CONSIDERA OMISSÃO O DISPOSTO 
NO PARÁGRAFO ÚNICO, ART. 1.022 DO CPC 
 
[...] Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: 
 
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos 
(RE/RESp repetitivos IRDR) ou em IAC aplicável ao caso sob julgamento; 
 
 
 
• ITEM “B” – Errada. Ainda que os embargos de declaração opostos por Diego 
venham a ser rejeitados ou não alteram a conclusão do julgamento anterior da 
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, o recurso 
especial interposto por José somente será processado ser for por ele ratificado 
após a apreciação dos embargos de declaração. 
 
Resposta: Independente de ratificação, nos termos do §5º do art.1.024 do CPC. 
 
§ 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a 
conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da 
publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado 
independentemente de ratificação. 
 
 
 
• ITEM “C” – Correta. Nos termos do art. 1.026 do CPC, os embargos de 
declaração NÃO POSSUEM EFEITO SUSPENSIVO e INTERROMPEM o 
prazo para interposição de recurso. 
Interromper significa que o prazo é contado do início, volta à estaca zero. 
 
Suspender significa que o prazo recomeça contar de onde parou (de onde 
suspendeu). 
 
 
 
• ITEM “D” – Errada. Caso sejam desprovidos os embargos de declaração opostos 
por Diego, não será considerado como incluído no acórdão o dispositivo legal 
por ele invocado nos embargos de declaração, para fins de pré-questionamento, 
ainda que tribunal superior posteriormente considere existente a omissão. 
 
Resposta: 
 
Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante 
suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração 
sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes 
erro, omissão, contradição ou obscuridade (pré-questionamento ficto). 
 
SOBRE A QUESTÃO 53 
ALTERNATIVA “B” 
 
ALTERAÇÃO DO PEDIDO E VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA 
 
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento 
a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que 
se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 
 
Art. 329. O autor poderá: 
 
I – Até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de 
consentimento do réu; 
 
II – Até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com 
consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de 
manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de 
prova suplementar. 
 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de 
pedir. 
 
SOBRE A QUESTÃO 54 
ALTERNATIVA “C” 
 
Conforme dispõe o CPC: 
 
Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o 
autor requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o 
seu direito. 
 
SOBRE A QUESTÃO 55 
ALTERNATIVA “D” 
 
Art. 702. Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, nos 
próprios autos, no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória. 
 
§ 2º. Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir-
lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando 
demonstrativo discriminado e atualizado da dívida. 
 
SOBRE A QUESTÃO 56 
ALTERNATIVA “B” 
 
Conforme dispõe o CPC: 
 
Art. 85, §18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos 
honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança. 
 
SOBRE A QUESTÃO 57 
ALTERNATIVA “B”Lei 9.307/96 
 
Art. 22-A: Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder 
Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência. 
 
Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte 
interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias, 
contado da data de efetivação da respectiva decisão. 
 
SOBRE A QUESTÃO 58 
ALTERNATIVA “A” 
 
Antônio, que tinha ciência da idade de Miriam, praticou o crime de estupro de 
vulnerável, previsto no art. 217-A do Código Penal, o qual veda, de forma peremptória, 
relações sexuais com menores de 14 anos. 
 
A vulnerabilidade é um conceito objetivo, que não comporta relativização, nem 
mesmo na hipótese de experiência sexual anterior do menor de 14 anos, conforme 
expressa dicção do § 5º do art. 217-A: “§ 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º 
e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do 
fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime.” 
 
SOBRE A QUESTÃO 59 
ALTERRNATIVA “C” 
 
Segundo a Súmula 587 do STJ, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras para 
a aplicação da majorante, prevista no ART 40, V da lei de drogas. 
 
Súmula 587 do STJ - Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei 
n. 11.343/2006, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da 
Federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o 
tráfico interestadual. (Súmula 587, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, 
DJe 18/09/2017). 
 
SOBRE A QUESTÃO 60 
ALTERNATIVA “D” 
 
Súmula STJ n. 582: "Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem 
mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em 
seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo 
prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada." 
 
• Diante das outras assertivas vamos ver que: 
 
- ITEM “A” – Errada. Para ser considerado extorsão, em que pese a violência e a 
grave ameaça, o agente deveria ter obrigado a vítima a entregar o bem. Havendo 
a subtração, não há o que se falar em extorsão. 
 
- ITEM “B” – Errada. Vide sumula supracitada. 
 
- ITEM “C” – Errada. Se a violência ocorre após ter subtraído a coisa para se 
assegurar a subtração ou a punição e no caso do enunciado a violência se deu 
antes para obter o bem. 
 
- ITEM “D” – Certo. Vide Sumula supracitada abarcando a teoria da amotio. 
 
SOBRE A QUESTÃO 61 
ALTERNATIVA “A” 
 
"Estelionato Art. 171. CP. -Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em 
prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, 
ou qualquer outro meio fraudulento: 
 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de 
réis.(...)" 
 
"Furto 
Art. 155. CP. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.(...) 
 
Furto qualificado 
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:(...) 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;(...)" 
 
O furto qualificado mediante fraude, é utilizada pelo agente com o fim de burlar a 
vigilância da vítima, que, por desatenção, tem seu bem subtraído, diferente do que 
acontece na hipótese de estelionato em que a fraude é usada como meio para obter o 
consentimento da vítima que, iludida, entrega voluntariamente o bem. 
 
SOBRE A QUESTÃO 62 
ALTERNATIVA “B” 
 
Embora Fernanda seja, na condição de cuidadora de idosos, garantidora, nos termos do 
art. 13, § 2º, alínea “b”, do CP, a queda de Luís Fernando decorreu de fato, a princípio, 
imprevisível, isto é, a barra da calça enroscar na escada rolante. Assim, a 
responsabilização penal de Fernanda somente ocorrerá caso seja de fato provado um 
comportamento culposo, descuidado, negligente, o que, em princípio, não parece ter 
ocorrido. 
 
SOBRE A QUESTÃO 63 
ALTERNATIVA “D” 
 
Art. 4º São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a 
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos 
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; 
 
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período 
de 1 (um) a 5 (cinco) anos; 
 
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
 
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são 
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não 
são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. 
 
Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade 
previstas nesta Lei são: 
 
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; 
 
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 
6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; 
 
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou 
cumulativamente. 
 
• não confundir os efeitos da condenação com as penas restritivas de direitos 
EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
Reparação do dano -> AUTOMÁTICO 
Inabilitação do cargo, emprego ou função pública pelo prazo de 1 a 6 anos-> 
exige reincidência específica NÃO AUTOMÁTICO 
Perda do cargo ->exige reincidência específica NÃO AUTOMÁTICO 
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO 
-Prestação de serviços à comunidade 
-Inabilitação para o cargo de 1 a 6 meses com a perda dos vencimentos e das 
vantagens. 
 
SOBRE A QUESÃO 64 
ALTERNATIVA “D” 
 
Nos termos do art. 311, do CPP, e da jurisprudência dos Tribunais Superiores, a prisão 
preventiva não pode ser decretada de ofício, assim como a prisão em flagrante NÃO 
pode ser convertida em prisão preventiva de ofício. 
 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a 
prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do 
querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 
 
SOBRE A QUESTÃO 65 
ALTERNATIVA “B” 
 
art. 581, inc. XXV, do CPP dispõe que a decisão que recusa a homologação do acordo 
de não persecução penal é atacada mediante recurso em sentido estrito. 
 
SOBRE A QUESTÃO 66 
ALTERNATIVA “C” 
CPP 
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á 
perempta a ação penal: 
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo 
durante 30 dias seguidos; 
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer 
em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer 
das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; 
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a 
qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o 
pedido de condenação nas alegações finais; 
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor. 
 
SOBRE A QUESTÃO 67 
ALTERNATIVA “A” 
 
No caso apresentado, o crime de homicídio cometido por Gregório ocorreu na cidade de 
Salvador/BA. Portanto, a competência para julgar o crime é do Estado da Bahia. O foro 
competente para o julgamento de crimes comuns, como homicídio, é o Tribunal do Júri, 
que é responsável por julgar os crimes dolosos contra a vida. 
 
Embora a Constituição do Estado do Rio de Janeiro assegure a Gregório foro por 
prerrogativa de função no Tribunal de Justiça local devido à sua condição de defensor 
público, essa prerrogativa de foro é restrita ao exercício de suas funções no Estado 
do Rio de Janeiro e não se estende a crimes cometidos fora da sua circunscrição. 
Portanto, o Tribunal competente para julgar o homicídio cometido por Gregório em 
Salvador/BAé o Tribunal do Júri da Comarca de Salvador/BA. 
 
SOBRE A QUESTÃO 68 
ALTERNATIVA “C” 
 
De acordo com a súmula 707, do STF, constitui nulidade a falta de intimação do 
denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, 
não a suprindo a nomeação de defensor dativo. 
 
SOBRE A QUESTÃO 69 
QUESTÃO ANULADA 
 
O gabarito da letra B não tem previsão legal e se apoia em doutrina em 
minoritária, extrapolando o edital. 
 
Salvo melhor juízo, o entendimento majoritário é o de que "o posterior restabelecimento 
[da sanidade mental] importa na cessação da periculosidade", mas NÃO extingue a 
punibilidade automaticamente. 
 
Nesse caso, a medida de segurança é reconvertida à pena fixada em sentença, 
computando-se o tempo de cumprimento da medida de segurança, a fim de que seja 
cumprida a pena remanescente. 
 
Acredito que por esse motivo a questão foi anulada, conforme pontuado pelo colega 
Pedro Ramos. 
 
SOBRE A QUESTÃO 70 
ALTERNATIVA “A” 
 
Art. 611-A. CLT [...] 
§3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou 
o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa 
imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 
 
SOBRE A QUESTÃO 71 
ALTERNATIVA “A” 
 
Súmula 269 do TST 
DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇO. 
 
O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de 
trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se 
permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. 
 
SOBRE A QUESTÃO 72 
ALTERNATIVA “A” 
 
Todavia... 
Pedro não poderá exigir a interrupção do seu contrato porque não há tal previsão na 
CLT. De fato, não há previsão na CLT, o que torna essa alternativa correta. 
Contudo, há corrente doutrinária que defende a suspensão contratual, independente 
da vontade do empregador, considerando o parágrafo único do art. 25, da Lei nº 
7.664/1988, que assim dispõe: 
 
Art. 25. Ao Servidor público, estatutário ou não, dos órgãos ou entidades da 
Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Municípios e dos Territórios, das fundações instituídas pelo Poder Público, e ao 
empregado de empresas concessionárias de serviços públicos fica assegurado o direito à 
percepção de sua remuneração, como se em exercício de suas ocupações habituais 
estivesse, durante o lapso de tempo que mediar entre o registro de sua candidatura 
perante à Justiça Eleitoral e o dia seguinte ao da eleição, mediante simples comunicado 
de afastamento para promoção de sua campanha eleitoral. 
 
Parágrafo único. O direito de afastamento previsto no caput deste artigo se aplica aos 
empregados de outras empresas privadas, ficando estas desobrigadas do pagamento da 
remuneração relativa ao período. 
 
Com lastro em tal corrente, a letra C da questão também estaria correta. Eis os 
fundamentos recursais. 
 
SOBRE A QUESTÃO 73 
ALTERNATIVA “D” 
 
Artigo 4°§ 2º,inciso VIII da CLT Por não se considerar tempo à disposição do 
empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada 
normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta 
Consolidação quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em 
caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar 
ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre 
outras: 
I - Práticas religiosas; 
II - Descanso; 
III - lazer; 
IV - Estudo; 
V - Alimentação; 
VI - Atividades de relacionamento social; 
VII - higiene pessoal; 
VIII -troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de 
realizar a troca na empresa. 
 
SOBRE A QUESTÃO 74 
ALTERNATIVA “B” 
 
Art. 58 § 2º da CLT: O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a 
efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer 
meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na 
jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 
 
SOBRE A QUESTÃO 75 
ALTERNATIVA “B” 
 
• ITEM “A” – Errada. Pode ser feita pactuado por acordo individual escrito, 
desde que a compensação ocorra no período máximo de 6 meses Art. 59 §5º 
 
• ITEM “B” – Correto ART. 59 § 5º O banco de horas de que trata o § 2o 
deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a 
compensação ocorra no período máximo de seis meses. 
 
• ITEM “C” – Errada. O Banco de horas é permitido, respeitando os limites 
legais estabelecidos. 
 
• ITEM “D” – Errada. O banco de horas pode ser feito por acordo individual e 
coletivo DEPENDENDO DO TEMPO PARA A COMPENSAÇÃO. 
 
SOBRE A QUESTÃO 76 
ALTERNATIVA “A” 
 
Art. 652. Compete às Varas do Trabalho:(...) 
Parágrafo único - Terão preferência para julgamento os dissídios sobre pagamento de 
salário e aqueles que derivarem da falência do empregador, podendo o Presidente da 
Junta, a pedido do interessado, constituir processo em separado, sempre que a 
reclamação também versar sobre outros assuntos. 
 
SOBRE A QUESTÃO 77 
ALTERNATIVA “B” 
 
Art. 134 CPC. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do 
processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em 
título executivo extrajudicial. 
 
Art. 855-A. Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de 
2015 - Código de Processo Civil. 
§ 1o Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente: 
I - Na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do § 1o do art. 893 
desta Consolidação; 
II - Na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do 
juízo; 
III - cabe agravo interno se proferida pelo relator em incidente instaurado 
originariamente no tribunal. 
 
SOBRE A QUESTÃO 78 
ALTERNATIVA “A” 
 
Lembra de SUMaríssimo-----SÚMulas (vinculante do STF e TST) e contra a CF. 
 
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das 
decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos 
Tribunais Regionais do Trabalho, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 
17.12.1998) 
§ 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido 
recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do 
Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal 
Federal e por violação direta da Constituição Federal. 
 
SOBRE A QUESTÃO 79 
ALTERNATIVA “D” 
 
• ITEM “A” – Errada. Pois a ação monitória é uma ação judicial utilizada para 
cobrar uma dívida líquida, certa e exigível, e não para garantir o cumprimento de 
uma sentença normativa. 
 
• ITEM “B” – Errada. Pois a execução de título extrajudicial se aplica a 
documentos como notas promissórias, cheques, contratos de locação, entre 
outros, e não a sentenças normativas em dissídios coletivos. 
 
• ITEM “C” – Errada. Pois a ação civil coletiva se aplica a casos em que há 
interesses coletivos ou difusos a serem defendidos, como os direitos do 
consumidor ou do meio ambiente, e não a sentenças normativas em dissídios 
coletivos. 
 
• ITEM “D” – Correta. Pois a ação de cumprimento é uma ação judicial 
utilizada para garantir o cumprimento das obrigações decorrentes de 
sentenças normativas, acordos coletivos de trabalho ou convenções coletivas de 
trabalho. De acordo com o artigo 872 da CLT, o sindicato é o legítimo 
representante da categoria profissional e, portanto, pode ajuizar ação de 
cumprimento para exigir o cumprimento das obrigações estabelecidas na 
sentença normativa. 
 
DO CUMPRIMENTO DAS DECISÕES 
Art. 872 - Celebrado o acordo, ou transitada em julgado

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