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Exame da ordem – XXXVII Considerações iniciais. Olá pessoal, primeiramente é um prazer estar compartilhando meu conteúdo com vocês, espero que possa estar te ajudando de alguma forma. Agora ao que importa, não trarei a prova junto com as questões para não deixar o conteúdo pesado para vocês, recomendo que baixe a prova no site da FGV (fácil acesso). Vale ressaltar que os gabaritos são preliminares e quando sair de forma definitiva atualizarei esse conteúdo para vocês, outra coisa, algumas questões tive que ser bem objetivo ao justificar pelo fato de serem sempre letras de lei então peço imensamente a compreensão de vocês! ATENÇÃO NO FIM DESTE CONTEÚDO TEM DICAS INFALIVEIS PARA QUE VOCÊ POSSA MELHORAR NO POTENCIAL DE ACERTOS E CLARO POTENCIALIZAR SEUS ESTUDOS, TODAS ESSAS DICAS SÃO TESTADAS E APROVADAS POR MIM E MEUS COLEGAS DE ESTUDO E TRABALHO, ESPERO QUE REALMENTE AJUDE VOCÊS, PORQUE ESSA É A REAL INTENÇÃO!!! 37º EXAME DE ORDEM UNIFICADO Tipo 1 – BRANCA SOBRE QUESTÃO 01: ALTERNATIVA D REGULAMENTO GERAL DAS NOTIFICAÇÕES E DOS RECURSOS Art. 137-D- A notificação inicial para a apresentação de defesa prévia ou manifestação em processo administrativo perante a OAB deverá ser feita através de correspondência, com aviso de recebimento, enviada para o endereço profissional ou residencial constante do cadastro do Conselho Seccional. • Ainda sobre essa questão e sobre as alternativas “B” e “C” § 1º Incumbe ao advogado manter sempre atualizado o seu endereço residencial e profissional no cadastro do Conselho Seccional, presumindo-se recebida a correspondência enviada para o endereço nele constante. § 2º Frustrada a entrega da notificação de que trata o caput deste artigo, será a mesma realizada através de edital, a ser publicado na imprensa oficial do Estado. § 3º Quando se tratar de processo disciplinar, a notificação inicial feita através de edital deverá respeitar o sigilo de que trata o artigo 72, § 2º, da Lei 8.906/94, dele não podendo constar qualquer referência de que se trate de matéria disciplinar, constando apenas o nome completo do advogado, o seu número de inscrição e a observação de que ele deverá comparecer à sede do Conselho Seccional ou da Subseção para tratar de assunto de seu interesse. SOBRE A QUESTÃO 2: • Nota-se que a questão não deixa explicita a urgência, FGV deixando a desejar novamente com sua “perfeição” contudo vamos ao que mais aproxima-se do correto que de fato é a ALTERNATIVA “D” Art. 5º- O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. § 1º- O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. SOBRE A QUESTÃO 03: Conforme o preceito legal previsto no Estatuto da Advocacia, a afirmativa correta é a letra B, já que a censura pode ser convertida em pena de advertência conforme o art. 34 c/c o art. 36, do Estatuto da Advocacia. O Estatuto da Advocacia prevê em seu art. 34, inciso XIV que: Art. 34 Constitui infração disciplinar: XIV- deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa; E de acordo com o art. 36: Art. 36. A censura é aplicável nos casos de: Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante. SOBRE A QUESTÃO 04: ALTERNATIVA “D” Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advogado, individualmente ou integrado em sociedades, será contratada, preferentemente, por escrito. § 1º O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige forma especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e precisão, o seu objeto, os honorários ajustados, a forma de pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a determinado grau de jurisdição, além de dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo. • Obs: O erro da letra “B” consiste na vedação que está expresso ao enunciado, uma vez que a limitação ao grau de jurisdição não encontra nenhuma vedação legal. SOBRE A QUESTÃO 05 afirmativa correta é a letra B: É permitido o exercício da advocacia aos vereadores, desde que não atuem em causa contra ou a favor da Administração Pública que os remunerem, com fundamento no art. 30. I, do Estatuto da OAB. “São impedidos de exercer a advocacia os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere, ou à qual seja vinculada a entidade empregadora”. Leandro passará a exercer atividade incompatível, pois será membro da Mesa do Poder Legislativo (art. 28, I, EOAB), assim sendo, deverá ser licenciado (art. 12, II, EOAB). A licença do sócio, em caráter temporário, deve ser averbada no registro da sociedade, não alterando sua constituição (art. 16, §2º, EOAB). SOBRE A QUESTÃO 06 ALTERNATIVA “C” É essencial que se atente à diferença entre advogado "sócio" e "associado", são figuras distintas com regras distintas. Vamos lá conforme estatuto da OAB: Questão está falando da Hipótese do Advogado Jefferson Associar-se uma Sociedade de Advogado e NÃO DE COMPOR o quadro Societário. É diferente um advogado associado de um advogado Sócio (O advogado sócio compõe o quadro de sócios), o Advogado sócio detém uma parcela do patrimônio social. Já o associado que é o caso em tela não ele tem regras específicas, também o advogado associado não é a figura do advogado empregado. São três figuras diferentes: Advogado associado, Sócio e Empregado. Vide Art.17- EOAB- o artigo fala do advogado associado, portanto o advogado associado pode se associar-se a quantas sociedades ele quiser sem restrições quanto ao número de sociedades. Já o Art.15 § 4 fala-se do Advogado Sócio esse sim não poderá integrar mais de uma sociedade ou constituir sociedade unipessoal ou filiar -se na mesma área territorial do respectivo conselho seccional. A) Errada. (EOAB) Art. 17-A. O advogado poderá associar-se a uma ou mais sociedades de advogados ou sociedades unipessoais de advocacia, sem que estejam presentes os requisitos legais de vínculo empregatício, (...) B) Errada. Conforme art. 17-A mencionado na justificativa anterior, o contrato de associação não faz gerar o vínculo empregatício. C) Correta. Basta a leitura do art. 17-A acima referido para constatar que sim, é possível a associação a mais de uma sociedade de advogados (sejam elas unipessoais ou pluripessoais). D) Errada. Art. 17-B. A associação de que trata o art. 17-A desta Lei dar-se-á por meio de pactuação de contrato próprio, que poderá ser de caráter geral ou restringir-se a determinada causa ou trabalho (...). SOBRE A QUESTÃO 07 QUESTÃO ANULADA Uma vez que as ALTERNATIVAS “C” e “D” estão corretas, portanto seguimos para a próxima questão! SOBRE A QUESTÃO 08 ALTERNATIVA “A” Art. 32. Código de Ética e Disciplina da OAB Art. 32. Não poderá o advogado, enquanto exercer cargos ou funções em órgãos da OAB ou representar a classe junto a quaisquer instituições, órgãos ou comissões, públicos ou privados, firmar contrato oneroso de prestação de serviços ou fornecimento de produtos. • Observa-se que a maioria das questões são letra de lei. (já anote na sua listinha de dicas para prova! Você não tem? Mentira!!! Se não tiver comentem nos comentários desse conteúdo que meu próximo material será para te ajudar a como criar estratégias de estudos e como potencializar seus acertos em provas).SOBRE A QUESTÃO 09 ALTERNATIVA “D” De acordo com Ronald Dworkin, o Direito goza de cristalina autonomia: "Até o momento, minha argumentação não contestou a ideia tradicional de que ‘moral’ e ‘direito’ designam domínios de pensamento em princípio diferenciados, mesmo que talvez sejam interdependentes em diferentes sentidos. Afirmo agora que essa ideia tradicional, que nos estimula a estabelecer relações entre dois domínios intelectuais diferentes, é insatisfatória. Seria melhor atuar com uma topografia intelectual distinta: poderíamos tratar o direito como um segmento da moral, não como algo separado dela. Compreendemos a teoria política dessa maneira: como parte da moral compreendida em termos mais gerais, porém diferenciadas, com sua substância específica, uma vez que aplicável a estruturas institucionais diferenciadas. Poderíamos tratar a teoria jurídica como uma parte especial da moral política, caracterizada por um novo refinamento das estruturas institucionais" (DWORKIN, Ronald. Justiça de Toga. São Paulo: Martins Fontes, 2010, p. 34-35). SOBRE A QUESTÃO 10 ALTERNATIVA “C” “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente, como fim e nunca como meio.” KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70, 1992, p. 69. SOBRE A QUESTÃO 11 ALTERNATIVA “D” A questão quer uma ação de controle de constitucionalidade concentrado que não retire do mundo jurídico a lei federal em tela. Além disso, como se trata de lei federal x CF, só pode ser a ação declaratória de constitucionalidade (ADC). • Vamos lembrar sobre ADI X ADC? ▪ ADI (ação direta de inconstitucionalidade): tem a finalidade de extinguir a norma ou parte dela (art., parágrafo, expressão ou palavra) que estejam em desconformidade com a CF. E tem como objeto as emendas à constituição, lei e atos normativos federais e estaduais pós CF/88 Obs.: não são objetos da ADI as normas pré constitucionais, súmulas vinculantes, normas constitucionais originárias, leis e atos normativos municipais. ▪ ADC (ação declaratória de constitucionalidade) tem como finalidade afirmar a constitucionalidade de lei federal para isto precisa ser que haja controvérsia jurídica. ▪ ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão) tem como finalidade a declaração de inconstitucionalidade de lei por falta de lei regulamentadora que são necessárias para a efetivação de um direito. ▪ ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental) tem função subsidiária. Tem como objeto a norma pré constitucional, leis e atos normativos municipais. SOBRE A QUESTÃO 12 ALTERNATIVA “B” Competência Por se tratar de arguição quanto à aplicação e violação da Constituição federal, o Supremo Tribunal Federal é o competente para julgar e propor a resolução dos mandados de injunção. Características do mandado de injunção coletivo • objeto: como no individual, visa suprir a falta de norma regulamentadora de um direito constitucionalmente previsto; • omissão: pode ser total ou parcial; • legitimados: Ministério Público, Defensoria Pública, partido político com representação no Congresso Nacional (não precisa ser nas duas casas), entidade de classe, organização sindical ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano; • natureza jurídica: é civil, tanto no coletivo como no individual; • individual e coletivo exigem advogado e não são gratuitos. SOBRE A QUESTÃO 13 ALTERNATIVA “A” CF. art. 29. VI - O subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; SOBRE A QUESTÃO 14 ALTERNATIVA “B” VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; Lei 9982/2000: Art. 1º. Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais. SOBRE A QUESTÃO 15 ALTERNATIVA “C” O princípio da simetria se traduz no fato de que a Constituição Federal é uma norma suprema, figurando no topo desta relação hierárquica presente no ordenamento jurídico. Desta forma as constituições estaduais, precisam estar de acordo com a constituição federal, de modo a se fazerem simétricas com ela. Exemplo: Chefe do poder executivo no âmbito federal é o presidente da República, enquanto, por simetria, o chefe do poder executivo estadual é o governador. Para responder à questão bastava ter a noção de que se a Constituição Federal estabelece que o quórum para a emenda constitucional é de maioria relativa, os estados devem manter suas constituições passíveis de emenda perante maioria relativa, por respeito à simetria. OBS: Governador, de fato não possui competência para propor emenda constitucional federal (CRFB88), mas possui competência para propor emenda à constituição estadual (do estado onde foi eleito). SOBRE A QUESTÃO 16 ALTERNATIVA “B” Em se tratando de projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, a discussão e votação se indicará na câmara dos Deputados, conforme estabelece o Artigo 64 da Constituição Federal. de 1988. Lembrando que a mencionada "regra de alternância", consiste na previsão do Artigo 65 da Constituição Federal que determina que o projeto de lei que for aprovado por uma casa, será revisto pela outra. Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados. Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora. SOBRE A QUESTÃO 17 ALTERNATIVA “B” Vamos analisar cada parte do enunciado: • Um terço dos membros do Senado Federal apresentou proposta de emenda à Constituição da República (PEC), propondo o acréscimo de um inciso ao Art. 5º. Segundo aPEC, o novo inciso teria a seguinte redação: “LXXX – é garantida a inclusão digital e o acesso amplo e irrestrito à Internet, nos termos da lei.” Sobre a iniciativa, o art. 60 da CRFB/88 indica: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I – De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II – Do Presidente da República; III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. Logo, não há vício de iniciativa já que foi respeitado o inciso primeiro. • A proposta foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados e do Senado Federal por mais de três quintos dos membros em um único turno de votação. Sobre o processo de discussão e votação: § 2º do art. 60 da CRFB/88: A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. A proposta deve ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos! Olha a pegadinha maldosa da FGV. (rs) Assim, podemos concluir que o procedimento a ser seguido pelas casas do Congresso Nacional, que funcionam como poder constituinte derivado reformador, não foi corretamente observado. • Ato contínuo, a PEC foi promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O § 3º do art. 60 da CRFB/88 traz que: A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. Não houve vício nesse aspecto. Está correto o entendimento. Proposta de Emenda Constitucional não é levada à sanção do Presidente. É promulgada pela mesa das casas legislativas. Isto posto, é correto afirmar que a PEC deve ser considerada formalmente inconstitucional, pois o procedimento a ser seguido pelas casas do Congresso Nacional, que funcionam como poder constituinte derivado reformador, não foi corretamente observado. Isso porque, a proposta deve ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos! SOBRE A QUESTÃO 18 ALTERNATIVA “A” Artigo 44 - Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não governamental legalmente reconhecida em um ou mais Estados membros da Organização, pode apresentar à Comissão petições que contenham denúncias ou queixas de violação desta Convenção por um Estado Parte. Artigo 46 1. Para que uma petição ou comunicação apresentada de acordo com os artigos 44 ou 45 seja admitida pela Comissão, será necessário: a. que haja sido interpostos e esgotados os recursos da jurisdição interna, de acordo com os princípios de direito internacional geralmente reconhecidos; b. que seja apresentada dentro do prazo de seis meses, a partir da data em que o presumido prejudicado em seus direitos tenha sido notificado da decisão definitiva; c. que a matéria da petição ou comunicação não esteja pendente de outro processo de solução internacional; e d. que, no caso do artigo 44, a petição contenha o nome, a nacionalidade, a profissão, o domicílio e a assinatura da pessoa ou pessoas ou do representante legal da entidade que submeter a petição. 2. As disposições das alíneas a e b do inciso 1 deste artigo não se aplicarão quando: a. não existir, na legislação interna do Estado de que se tratar, o devido processo legal para a proteção do direito ou direitos que se alegue tenham sido violados; b. não se houver permitido ao presumido prejudicado em seus direitos o acesso aos recursos da jurisdição interna, ou houver sido ele impedido de esgotá-los; e c. houver demora injustificada na decisão sobre os mencionados recursos. SOBRE A QUESTÃO 19 ALTERNATIVA “D” Art. 32 §3° da Lei de diretrizes e bases da educação nacional: O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Art. 210. CF. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. SOBRE A QUESTÃO 20 ALTERNATIVA “A” Art. 102, CF/88. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; SOBRE A QUESTÃO 21 ALTERNATIVA “C” LINDB Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. SOBRE A QUESTÃO 22 ALTERNATIVA “A” • Lucas mesmo tendo idade igual ou inferior a 18 anos, responde como contribuinte do tributo. (Art. 126, I, CTN) • Os pais de Lucas respondem solidariamente pelo pagamento do Tributo. (Art. 134, I, CTN) • O locatário não é contribuinte e nem responsável. (Art. 123. CTN) CTN. Art. 123. Salvo disposição de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. CTN. Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: I - Da capacidade civil das pessoas naturais; II - De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades, civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens e negócios; II - De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; VI - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício; VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, as de caráter moratório. SOBRE A QUESTÃO 23 ALTERNATIVA “B” Existe um ponto a ser observado no enunciado. A questão não se refere ao texto puro da lei, mas pede que o candidato considere sua aplicação no caso em concreto. Sendo assim, "tal como prevista", a taxa não é devida por ser calculada em função do capital social (Art. 77, Par. único, CTN). Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.SOBRE A QUESTÃO 24 ALTERNATIVA “C” A questão pode ser respondida com base na LEF (Lei de Execuções Fiscais). • ITEM A - ERRADO A LEF estabelece diversas formas de citação, uma delas é a por correios com AR. Portanto, a citação fora válida e eficaz. Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas: I - A citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma; II - A citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal; III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital; IV - O edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co- responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo. § 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias. • ITEM B - ERRADO Na Execução Fiscal o intuito principal é a satisfação do crédito público, portanto, o executado é citado para PAGAR ou GARANTIR a execução. As modalidades de defesa são exceções e, a priori, só podem ser exercidas após a garantia do crédito público. É também válido destacar que a contestação é a forma de defesa do réu no processo de conhecimento. Aqui, na Execução Fiscal, não há contestação por ausência de previsão legal. Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas: • ITEM C - CORRETO Conforme mencionado acima, o executado é citado para pagar ou garantir a dívida, dentro do prazo legal de 5 (cinco) dias. • ITEM D - ERRADO O prazo para o oferecimento de Embargos à Execução, de fato, é de 30 (trinta) dias, porém, não são contados a partir da citação, conforme artigo 16 da LEF. Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados: I - Do depósito; II - Da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia; III - da intimação da penhora. SOBRE A QUESTÃO 25 ALTERNATIVA “C” A Certidão Negativa de Débitos / Positiva / Positiva com efeito de Negativa, é o documento emitido pela Procuradoria-Geral do Estado dando prova da inexistência ou existência de pendências e débitos em relação aos créditos não-tributários (Multas PROCON, Meio ambiente e outra) e inscritos em dívida ativa pela Procuradoria-Geral do Estado de Goiás. Acaso a dívida esteja com a exigibilidade suspensa ou haja determinação judicial, será gerada uma certidão positiva com efeito de negativa, que tem o mesmo valor que uma certidão negativa de débitos, ou seja, serve para comprovar a regularidade do contribuinte. CTN: Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido. Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição. Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. SOBRE A QUESTÃO 26 ALTERNATIVA “B” Questão interessante que necessita da análise processual da situação apresentada. • ITEM "A" - Errado No final do comando da questão, é mencionada a necessidade de produzir provas no processo, portanto, resta incabível a utilização do Mandado de Segurança, seja ele preventivo ou repressivo. Tal ação constitucional, regulada pela lei 12.016/2009, necessita de prova pré-constituída (prova documental) para que seja de pronto analisada. Assim, tendo em vista a necessidade de produção de provas exposta na questão, o procedimento do MS é incabível. • ITEM "B" - Certo Considerando a necessidade de produção de provas, bem como o fato de o crédito tributário já estar devidamente constituído pelo auto de infração (lançamento de ofício - artigo 173, I, do CTN), a ação correta para a situação exposta é a anulatória de débito fiscal, que é uma ação de procedimento comum regulada pelo CPC/2015. • ITEM "C" - Errado A ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária só pode ser ajuizada se o lançamento do crédito tributário ainda não ocorreu. A supracitada ação tem o condão de declarar que o fisco não poderá efetuar o lançamento tributário uma vez que o ato em questão (suposto fato gerador) não faz parte da regra matriz de incidência tributária. Conforme extrai-se do bojo da questão apresentada, o lançamento já fora efetuado e, portanto, a ação declaratória não mais se adequa ao momento processual. • ITEM "D" - Errado A medida cautelar fiscal é uma ação que tutela o direito material EXACIONAL, portanto, a fazenda pública, com o intuito de satisfazer o seu direito à crédito, ocupa o polo ativo da ação. Nesse sentido, considerando que a intenção é avaliar a melhor estratégia ANTIEXACIONAL, o item "D" está errado e deve ser o primeiro a ser eliminado. SOBRE A QUESTÃO 27 ALTERNATIVA “D” • ITEM “A” - Errado. Art. 25, § 5º. O edital poderá prever a responsabilidade do contratado pela: [..] II - realização da desapropriação autorizada pelo poder público. c/c art. 46, §4º: § 4º Nos regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital e o contrato, sempre que for o caso, deverão prever as providências necessárias para a efetivação de desapropriação autorizada pelo poder público, bem como: • ITEM “B” – Errado. I - o responsável por cada fase do procedimento expropriatório; • ITEM “C” - Errado. II - a responsabilidade pelo pagamento das indenizações devidas; III - a estimativa do valor a ser pago a título de indenização pelos bens expropriados, inclusive de custos correlatos; PORTANTO, NÃO É NULA. • ITEM “D” - Correta IV - A distribuição objetiva de riscos entre as partes, incluído o risco pela diferença entre o custo da desapropriação e a estimativa de valor e pelos eventuais danos e prejuízos ocasionados por atraso na disponibilização dos bens expropriados; SOBRE A QUESTÃO 28 ALTERNATIVA “A” Redação do Art. 13 da lei nº 8129/92: A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. SOBRE A QUESTÃO 29 ALTERNATIVA “D” • ITEM “A” – Errada. A concessão patrocinada é uma modalidade específica de contrato de parceria em que o parceiro privado assume riscos maiores do que na concessão administrativa, podendo cobrar tarifas dos usuários dos serviços. Não é o caso da situação descrita, em que não há possibilidade de cobrança de tarifas. • ITEM “B” – Errada. O prazo máximode uma concessão administrativa é de 35 anos, de acordo com a Lei nº 11.079/2004. Não há previsão de prazo máximo de 2 anos para esse tipo de contrato. • ITEM “C” – Errada. A segurança pública é um serviço exclusivo do Estado, portanto não pode ser delegada por meio de uma concessão administrativa. • ITEM “D” – Correta. O objeto do contrato é possível, pois não abarca apenas o fornecimento de mão de obra. A concessão administrativa é uma modalidade de contrato de parceria entre a Administração Pública e a iniciativa privada, em que esta última assume o encargo de fornecer e/ou gerir serviços públicos, com ou sem aporte de recursos do poder público. No caso descrito, o Estado Delta busca delegar os serviços de um presídio, incluindo atividades de limpeza, manutenção predial, fornecimento de alimentação e vestuário para os detentos. Essa delegação pode ser realizada por meio de uma concessão administrativa, pois a empresa privada irá prestar serviços públicos, assumindo o risco da atividade e podendo receber uma contraprestação pecuniária do poder público. SOBRE A QUESTÃO 30 ALTERNATIVA “A” Lei 13.460/17 Art. 10. A manifestação será dirigida à ouvidoria do órgão ou entidade responsável e conterá a identificação do requerente. § 1º A identificação do requerente não conterá exigências que inviabilizem sua manifestação. § 2º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da apresentação de manifestações perante a ouvidoria. § 3º Caso não haja ouvidoria, o usuário poderá apresentar manifestações diretamente ao órgão ou entidade responsável pela execução do serviço e ao órgão ou entidade a que se subordinem ou se vinculem. § 4º A manifestação poderá ser feita por meio eletrônico, ou correspondência convencional, ou verbalmente, hipótese em que deverá ser reduzida a termo. § 5º No caso de manifestação por meio eletrônico, prevista no § 4º, respeitada a legislação específica de sigilo e proteção de dados, poderá a administração pública ou sua ouvidoria requerer meio de certificação da identidade do usuário. § 6º Os órgãos e entidades públicos abrangidos por esta Lei deverão colocar à disposição do usuário formulários simplificados e de fácil compreensão para a apresentação do requerimento previsto no caput, facultada ao usuário sua utilização. § 7º A identificação do requerente é informação pessoal protegida com restrição de acesso nos termos da. Em resumo: A manifestação será dirigida à ouvidoria do órgão ou entidade responsável e deverá conter a identificação do manifestante. Não pode o órgão exigir dados que inviabilizem o exercício de manifestação. Se não houver ouvidoria, então caberá o manifestante apresentar diretamente ao órgão ou entidade responsável pela execução do serviço. SOBRE A QUESTÃO 31 ALTERNATIVA “D” • QUANTO A CONDUTA DE GERALDO: TEORIA DA CAUSALIDADE DIRETA OU IMEDIATA Por esta, só há responsabilidade do estado quando o dano decorrer direta e imediatamente após a conduta estatal. De maneira que havendo um lapso temporal razoável entre a conduta estatal e o evento danoso, rompe-se o nexo causal. Neste sentido, não há uma definição objetiva em ralação ao que é um tempo razoável, portanto, todas as vezes em que a questão mencionar as palavras: IMEDIATMENTE ou LOGO APÓS há responsabilidade OBJETIVA do Estado. Por outro lado, quando houver indicação de tempo após a conduta, no caso da questão que mencionou o tempo 6 MESES, NÃO haverá a responsabilidade objetiva do estado. • QUANTO AO FATO OCORRIDO COM MATEUS: O STF fixou o entendimento de que em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento. Neste sentido, cumpre mencionar que nas situações em que o estado proporcionou todos os cuidados ao detento, como consultas, visitas ao psicólogo, ou seja, agiu com o seu dever de cuidado em relação ao preso e este, mesmo assim se suicida. NÃO HÁ RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. A saber, tem-se o RE 841526/RS : "Porém, se a prova disser que o preso se suicidou no presídio, porém o preso sempre teve bom comportamento, o Estado sempre forneceu para ele tratamento médico, psiquiatra, psicológico e do nada o preso surta e se suicida, haverá o afastamento da responsabilidade do Estado, em razão do RE 841526/RS, em que o Ministro Luiz Fux entendeu que quando houver o binômio da inesperabilidade e imprevisibilidade, o Estado não terá responsabilidade." SOBRE A QUESTÃO 32 ALTERNATIVA “D” Para vocês responderem essa questão teriam que lembrar das alterações da Lei 9784/1999, que incluiram as decisões coordenadas e suas consequências. A decisão coordenada vai ocorrer quando houver a necessidade de decisões administrativas que exijam a participação de 3 (três) ou mais setores, órgãos ou entidades, desde que não versem sobre os seguintes assuntos: I - de licitação; II - relacionados ao poder sancionador; ou III - em que estejam envolvidas autoridades de Poderes distintos. Comentário: Nos termos do artigo 49-B, da Lei 9784/1999, poderão habilitar- se a participar da decisão coordenada, na qualidade de ouvintes, os interessados de que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; A participação na reunião, que poderá incluir direito a voz, será deferida por decisão irrecorrível da autoridade responsável pela convocação da decisão coordenada, nos termos artigo 49-B, parágrafo único da Lei 9784/1999 • ITEM “A” – Errada. A Lei nº 9.784/99 prevê que qualquer interessado pode habilitar-se como ouvinte em processo administrativo, desde que faça prova do seu interesse e atenda às exigências legais, o que inclui a Associação Dabliu. • ITEM “B” – Errada. A participação dos Ministérios Alfa, Beta e Gama na decisão coordenada depende de intimação para que possam comparecer à reunião designada. (Art. 49-D da Lei 9784/99) • ITEM “C” – Errada. A Lei nº 9.784/99 estabelece que os interessados devem se manifestar durante a reunião quanto ao objeto da decisão coordenada, a fim de contribuir para sua solução. • ITEM “D” – Correto. Nos termos artigo 49-B, parágrafo único da Lei 9784/1999 SOBRE A QUESTÃO 33 ALTERNATIVA “D” • ITEM “D” – Correta. A questão exigiu conhecimento do Estatuto das Cidades: Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal. Vejamos o erro das demais: • ITEM “A” – Errada. O Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) é uma forma de avaliação ambiental que tem previsão explícita na Constituição Federal. O EIA é caracterizado pela sua exigibilidade ser condicionada a atividades que possam causar significativo impacto ambiental, diferentemente do licenciamento ambiental e seus estudos gerais que se aplicam quando há atividade que possa causar degradação ambiental, seja ela efetiva ou potencial (art. 3º, Resolução nº 237 do CONAMA). Ademais, não há exclusão de exigência de EIA quando o empreendedor for ente público. • ITEM “B” – Errada. dispõe o Estatuto da Cidade que: Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. § 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas. Assim, devem incorporar essas diretrizes e prioridades. • ITEM “C” – Errada. O Estatuto afirma que: Art. 40, § 4o No processo de elaboraçãodo plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão: I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos. Ou seja, não "prescindirá" (dispensará) da promoção dessas audiências. SOBRE A QUESTÃO 34 ALTERNATIVA “A” Lei 12.305/2010, Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: I - Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas; II - Pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V - Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. SOBRE A QUESTÃO 35 ALTERNATIVA “C” Tratando-se de doação de bem imóvel, deve ser feita mediante escritura pública ou instrumento particular: obs.: só pode ser verbal a doação de bens moveis e de PEQUENO valor. Art. 541. CC A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular. Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição. Ademais, tratando-se de negócio jurídico que envolve bem imóvel, a escritura pública será exigida se o valor do bem for superior a 30x o salário mínimo vigente. Art. 108, CC. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. SOBRE A QUESTÃO 36 ALTERNATIVA “B” O fundamento dessa resposta são os seguintes artigos: Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. Art. 950. Se dá ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez. SOBRE A QUESTÃO 37 ALTERNATIVA “B” Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: I – Os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; Art. 1.660. Entram na comunhão: I – Os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; II – Os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior • Sobre os regimes de bens: No regime da comunhão PARCIAL de bens e no regime de SEPARAÇÃO TOTAL de bens, os bens advindos de herança ou doação, tanto antes da união quanto na constância da união, NÃO se comunicam entre o casal (artigos 1.659 e 1.687 do Código Civil). Contudo, importante destacar que, apesar de NÃO se comunicarem entre o casal os bens provenientes de herança ou doação (antes e durante a união) nos regimes de comunhão PARCIAL e bens e no regime da SEPARAÇÃO TOTAL de bens, poderão integrar a herança correspondente ao/a cônjuge ou companheiro/a sobrevivente. Isto porque, tudo aquilo que não integra a meação (divisão dos bens constituídos na constância da união), integra a herança, e o/a cônjuge e o/a companheiro/a são herdeiros de seus pares. SOBRE A QUESTÃO 38 ALTERNATIVA “C” No caso apresentado, Maria descumpriu o contrato ao não comparecer à festa e deixar de tirar as fotografias contratadas. Esse descumprimento contratual gerou prejuízos materiais para Joana, pois ela precisou contratar outro fotógrafo às pressas e pagar valores mais altos. Conforme o princípio geral do Direito das Obrigações, previsto no Código Civil brasileiro, aquele que descumpre uma obrigação contratual ou causa prejuízos a outra parte é responsável por reparar o dano causado. Nesse caso, Maria não cumpriu sua obrigação de fotografar a festa, o que gerou prejuízos financeiros para Joana. Assim, Joana tem o direito de buscar o ressarcimento dos prejuízos materiais sofridos. Ela pode exigir o reembolso da quantia paga antecipadamente a Maria como sinal, além do valor adicional que teve que pagar ao novo fotógrafo. • Dispositivos: Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal. Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê- lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado. Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização. Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. SOBRE A QUESTÃO 39 ALTERNATIVA “A” Art. 497, III, CC. III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade; Art. 890, III, CPC. Pode oferecer lance quem estiver na livre administração de seus bens, com exceção: III- do juiz, do membro do MP e a DP, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares da justiça, em relação aos bens e diretos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade; SOBRE A QUESTÃO 40 ALTERNATIVA “C” Art. 48-A. As pessoas jurídicas de direito privado, sem prejuízo do previsto em legislação especial e em seus atos constitutivos, poderão realizar suas assembleias gerais por meio eletrônico, inclusive para os fins do disposto no art. 59 deste Código, respeitados os direitos previstos de participação e de manifestação. (Incluído pela Lei nº 14.382, de 2022) Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral: (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) I – destituir os administradores; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005). II – alterar o estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005). SOBRE A QUESTÃO 41 ALTERNATIVA “B” • ITEM “A” – Errada. Pois embora seja verdade que o Código Civil estabeleça que a obrigação solidária decorre da lei (art. 264), é comum que os contratosincluam cláusulas expressas de solidariedade ativa ou passiva para deixar claro que ambos os devedores ou credores respondem integralmente pela dívida ou pelo crédito. Portanto, a previsão contratual de solidariedade ativa é válida e eficaz, mesmo que a obrigação decorra da lei. • ITEM “B” – Correta. Conforme explicado anteriormente. A culpa de Márcia pelo extravio dos cavalos configura inadimplemento da obrigação, e Rodrigo e Juliana têm o direito de optar entre receber os cinco cavalos restantes ou considerar o contrato resolvido e exigir a indenização pelas perdas e danos. Isso porque, em caso de culpa do devedor, o credor tem o direito de exigir o cumprimento da obrigação ou a resolução do contrato com o pagamento das perdas e danos. No caso apresentado, como houve culpa de Márcia e a entrega não foi feita conforme o combinado, Rodrigo e Juliana têm o direito de optar por receber os cinco cavalos que foram oferecidos ou considerar resolvida a obrigação e exigir a indenização pelas perdas e danos. A cláusula de solidariedade ativa contratual significa apenas que ambos os compradores têm o mesmo direito de exigir o cumprimento da obrigação, mas não afeta o direito de escolha quanto à forma de cumprimento em caso de inadimplemento. • ITEM “C” – Errada. Pois a solidariedade ativa contratual persiste mesmo que a obrigação seja convertida em perdas e danos. A solidariedade ativa significa que cada devedor é responsável pelo cumprimento integral da obrigação, e não apenas pela sua parte correspondente. Portanto, mesmo que a obrigação seja convertida em perdas e danos, ambos os devedores continuam sendo solidariamente responsáveis pelo pagamento da indenização. • ITEM “D” – Errada. pois a obrigação de entrega de cavalos não é divisível, uma vez que não é possível entregar apenas uma parte dos cavalos. Além disso, mesmo que a obrigação fosse divisível, a escolha entre cumprir a obrigação ou pagar indenização pelas perdas e danos cabe ao credor, e não ao devedor. Portanto, Márcia não pode obrigar Rodrigo e Juliana a receberem apenas cinco cavalos como forma de cumprir parcialmente a obrigação. SOBRE A QUESTÃO 42 ALTERNATIVA “B” Art. 97. São medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos: I - às entidades governamentais: a) advertência; b) afastamento provisório de seus dirigentes; c) afastamento definitivo de seus dirigentes; d) fechamento de unidade ou interdição de programa. II - às entidades não-governamentais: a) advertência; b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas; c) interdição de unidades ou suspensão de programa; d) cassação do registro. SOBRE A QUESTÃO 43 ALTERNATIVA “D” Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente (entre 12 e 18) as seguintes medidas: II - Obrigação de reparar o dano; (sem prazo) Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima. Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada. Trata-se de medida por tarefa e não por desempenho. Uma vez reparado o dano, extingue-se a medida. O objetivo é promover a compensação da vítima, restituir o bem. Essa medida será aplicada quando o adolescente atingiu a esfera patrimonial da vítima. Requisitos: Prova da autoria e da materialidade SOBRE A QUESTÃO 44 ALTERNATIVA “D” Art. 54-B. No fornecimento de crédito e na venda a prazo, além das informações obrigatórias previstas no art. 52 deste Código e na legislação aplicável à matéria, o fornecedor ou o intermediário deverá informar o consumidor, prévia e adequadamente, no momento da oferta, sobre: I - O custo efetivo total e a descrição dos elementos que o compõem; II - A taxa efetiva mensal de juros, bem como a taxa dos juros de mora e o total de encargos, de qualquer natureza, previstos para o atraso no pagamento; III - o montante das prestações e o prazo de validade da oferta, que deve ser, no mínimo, de 2 (dois) dias; IV - o nome e o endereço, inclusive o eletrônico, do fornecedor; V - O direito do consumidor à liquidação antecipada e não onerosa do débito, nos termos do § 2º do art. 52 deste Código e da regulamentação em vigor. § 1º As informações referidas no art. 52 deste Código e no caput deste artigo devem constar de forma clara e resumida do próprio contrato, da fatura ou de instrumento apartado, de fácil acesso ao consumidor. § 2º Para efeitos deste Código, o custo efetivo total da operação de crédito ao consumidor consistirá em taxa percentual anual e compreenderá todos os valores cobrados do consumidor, sem prejuízo do cálculo padronizado pela autoridade reguladora do sistema financeiro. § 3º Sem prejuízo do disposto no art. 37 deste Código, a oferta de crédito ao consumidor e a oferta de venda a prazo, ou a fatura mensal, conforme o caso, devem indicar, no mínimo, o custo efetivo total, o agente financiador e a soma total a pagar, com e sem financiamento. SOBRE A QUESTÃO 45 ALTERNATIVA “C” A questão encontra fundamento no art. 39, I, do CDC que, mais uma vez, tratou da venda casada: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: I – Condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos. Observe que o seguro residencial foi ofertado e não condicionada e, nesse quesito, não há abusividade em oferecer; a não ser que tivesse condicionado ou iniciado o serviço sem solicitação do consumidor. SOBRE A QUESTÃO 46 ALTERNATIVA “A” • Dispositivos do CC: Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade. SOBRE A QUESTÃO 47 ALTERNATIVA “C” A diferença primordial nestes dois institutos é a garantia. O credor pignoratício tem a ver com o ao contrato de penhor. Garantia real gravada em bem móvel. O credor pignoratício possui preferência no recebimento da dívida em face da entrega da garantia em caso de inadimplência ou descumprimento da obrigação assumida pelo devedor original. Já o Credor quirografário: é aquele que não possui um direito real de garantia, pois seu crédito está representado por títulos oriundos de uma obrigação, como, por exemplo, o cheque e a nota promissória. Credor hipotecário: é aquele que possui direito real de garantia que pode ser exercido por bem móvel ou imóveis, que estão sujeitos a hipoteca. Credor anticrético: É aquele que possui direito real sobre rendas. SOBRE A QUESTÃO 48 ALTERNATIVA “A” Art. 1.172. Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência. Art. 1.173. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados. Parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois oumais gerentes. Art. 1.174. As limitações contidas na outorga de poderes, para serem opostas a terceiros, dependem do arquivamento e averbação do instrumento no Registro Público de Empresas Mercantis, salvo se provado serem conhecidas da pessoa que tratou com o gerente. Parágrafo único. Para o mesmo efeito e com idêntica ressalva, deve a modificação ou revogação do mandato ser arquivada e averbada no Registro Público de Empresas Mercantis. Art. 1.175. O preponente responde com o gerente pelos atos que este pratique em seu próprio nome, mas à conta daquele. Art. 1.176. O gerente pode estar em juízo em nome do preponente, pelas obrigações resultantes do exercício da sua função. SOBRE A QUESTÃO 49 ALTERNATIVA “A” Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante: I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; II - concessão de registro de desenho industrial; III - concessão de registro de marca; IV - repressão às falsas indicações geográficas; e V - repressão à concorrência desleal. SOBRE A QUESTÃO 50 ALTERNATIVA “C” Art. 1.155. CC Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações. SOBRE A QUESTÃO 51 ALTERNATIVA “C” Art. 835 - A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: I - Dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; II - Títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado; III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; IV - Veículos de via terrestre; V - Bens imóveis; VI - Bens móveis em geral; VII - semoventes; VIII - navios e aeronaves; IX - Ações e quotas de sociedades simples e empresárias; X - Percentual do faturamento de empresa devedora; XI - pedras e metais preciosos; XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia; XIII - outros direitos. § 1º - É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas demais hipóteses, alterar a ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto. § 2º - Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento. § 3º - Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora. Art. 848. As partes poderão requerer a substituição da penhora se: (…) Parágrafo único. A penhora pode ser substituída por fiança bancária ou por seguro garantia judicial, em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento. Para fins de diferenciação, a Fiança Bancária é o instrumento de garantia em que o Banco ou Instituição Financeira contraem para si o pagamento da dívida de uma empresa por meio de um Contrato de Fiança. Diferente do Seguro Garantia Judicial em que o cliente antecipa o pagamento de um seguro com uma seguradora, podendo acioná- lo quando for necessário saudar eventual dívida no futuro. Além disso, as taxas da Fiança Bancária são mais altas que as do Seguro Garantia. SOBRE A QUESTÃO 52 ALTERNATIVA “C” • ITEM “A” – Errada. Diego não poderia ter fundamentado seus embargos de declaração na ausência de manifestação, pelo acórdão que julgou a apelação, acerca de tese firmada em sede de incidente de assunção de competência aplicável ao caso, pois os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, cabível apenas nas hipóteses de omissão, contradição, obscuridade ou erro material. Resposta: PODERIA SIM, POIS TAMBÉM CONSIDERA OMISSÃO O DISPOSTO NO PARÁGRAFO ÚNICO, ART. 1.022 DO CPC [...] Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos (RE/RESp repetitivos IRDR) ou em IAC aplicável ao caso sob julgamento; • ITEM “B” – Errada. Ainda que os embargos de declaração opostos por Diego venham a ser rejeitados ou não alteram a conclusão do julgamento anterior da Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, o recurso especial interposto por José somente será processado ser for por ele ratificado após a apreciação dos embargos de declaração. Resposta: Independente de ratificação, nos termos do §5º do art.1.024 do CPC. § 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação. • ITEM “C” – Correta. Nos termos do art. 1.026 do CPC, os embargos de declaração NÃO POSSUEM EFEITO SUSPENSIVO e INTERROMPEM o prazo para interposição de recurso. Interromper significa que o prazo é contado do início, volta à estaca zero. Suspender significa que o prazo recomeça contar de onde parou (de onde suspendeu). • ITEM “D” – Errada. Caso sejam desprovidos os embargos de declaração opostos por Diego, não será considerado como incluído no acórdão o dispositivo legal por ele invocado nos embargos de declaração, para fins de pré-questionamento, ainda que tribunal superior posteriormente considere existente a omissão. Resposta: Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade (pré-questionamento ficto). SOBRE A QUESTÃO 53 ALTERNATIVA “B” ALTERAÇÃO DO PEDIDO E VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. Art. 329. O autor poderá: I – Até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu; II – Até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar. Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir. SOBRE A QUESTÃO 54 ALTERNATIVA “C” Conforme dispõe o CPC: Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito. SOBRE A QUESTÃO 55 ALTERNATIVA “D” Art. 702. Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, nos próprios autos, no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória. § 2º. Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir- lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado da dívida. SOBRE A QUESTÃO 56 ALTERNATIVA “B” Conforme dispõe o CPC: Art. 85, §18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança. SOBRE A QUESTÃO 57 ALTERNATIVA “B”Lei 9.307/96 Art. 22-A: Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência. Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva decisão. SOBRE A QUESTÃO 58 ALTERNATIVA “A” Antônio, que tinha ciência da idade de Miriam, praticou o crime de estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A do Código Penal, o qual veda, de forma peremptória, relações sexuais com menores de 14 anos. A vulnerabilidade é um conceito objetivo, que não comporta relativização, nem mesmo na hipótese de experiência sexual anterior do menor de 14 anos, conforme expressa dicção do § 5º do art. 217-A: “§ 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime.” SOBRE A QUESTÃO 59 ALTERRNATIVA “C” Segundo a Súmula 587 do STJ, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras para a aplicação da majorante, prevista no ART 40, V da lei de drogas. Súmula 587 do STJ - Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei n. 11.343/2006, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da Federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. (Súmula 587, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, DJe 18/09/2017). SOBRE A QUESTÃO 60 ALTERNATIVA “D” Súmula STJ n. 582: "Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada." • Diante das outras assertivas vamos ver que: - ITEM “A” – Errada. Para ser considerado extorsão, em que pese a violência e a grave ameaça, o agente deveria ter obrigado a vítima a entregar o bem. Havendo a subtração, não há o que se falar em extorsão. - ITEM “B” – Errada. Vide sumula supracitada. - ITEM “C” – Errada. Se a violência ocorre após ter subtraído a coisa para se assegurar a subtração ou a punição e no caso do enunciado a violência se deu antes para obter o bem. - ITEM “D” – Certo. Vide Sumula supracitada abarcando a teoria da amotio. SOBRE A QUESTÃO 61 ALTERNATIVA “A” "Estelionato Art. 171. CP. -Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.(...)" "Furto Art. 155. CP. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.(...) Furto qualificado § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:(...) II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;(...)" O furto qualificado mediante fraude, é utilizada pelo agente com o fim de burlar a vigilância da vítima, que, por desatenção, tem seu bem subtraído, diferente do que acontece na hipótese de estelionato em que a fraude é usada como meio para obter o consentimento da vítima que, iludida, entrega voluntariamente o bem. SOBRE A QUESTÃO 62 ALTERNATIVA “B” Embora Fernanda seja, na condição de cuidadora de idosos, garantidora, nos termos do art. 13, § 2º, alínea “b”, do CP, a queda de Luís Fernando decorreu de fato, a princípio, imprevisível, isto é, a barra da calça enroscar na escada rolante. Assim, a responsabilização penal de Fernanda somente ocorrerá caso seja de fato provado um comportamento culposo, descuidado, negligente, o que, em princípio, não parece ter ocorrido. SOBRE A QUESTÃO 63 ALTERNATIVA “D” Art. 4º São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. • não confundir os efeitos da condenação com as penas restritivas de direitos EFEITOS DA CONDENAÇÃO Reparação do dano -> AUTOMÁTICO Inabilitação do cargo, emprego ou função pública pelo prazo de 1 a 6 anos-> exige reincidência específica NÃO AUTOMÁTICO Perda do cargo ->exige reincidência específica NÃO AUTOMÁTICO PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO -Prestação de serviços à comunidade -Inabilitação para o cargo de 1 a 6 meses com a perda dos vencimentos e das vantagens. SOBRE A QUESÃO 64 ALTERNATIVA “D” Nos termos do art. 311, do CPP, e da jurisprudência dos Tribunais Superiores, a prisão preventiva não pode ser decretada de ofício, assim como a prisão em flagrante NÃO pode ser convertida em prisão preventiva de ofício. Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. SOBRE A QUESTÃO 65 ALTERNATIVA “B” art. 581, inc. XXV, do CPP dispõe que a decisão que recusa a homologação do acordo de não persecução penal é atacada mediante recurso em sentido estrito. SOBRE A QUESTÃO 66 ALTERNATIVA “C” CPP Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor. SOBRE A QUESTÃO 67 ALTERNATIVA “A” No caso apresentado, o crime de homicídio cometido por Gregório ocorreu na cidade de Salvador/BA. Portanto, a competência para julgar o crime é do Estado da Bahia. O foro competente para o julgamento de crimes comuns, como homicídio, é o Tribunal do Júri, que é responsável por julgar os crimes dolosos contra a vida. Embora a Constituição do Estado do Rio de Janeiro assegure a Gregório foro por prerrogativa de função no Tribunal de Justiça local devido à sua condição de defensor público, essa prerrogativa de foro é restrita ao exercício de suas funções no Estado do Rio de Janeiro e não se estende a crimes cometidos fora da sua circunscrição. Portanto, o Tribunal competente para julgar o homicídio cometido por Gregório em Salvador/BAé o Tribunal do Júri da Comarca de Salvador/BA. SOBRE A QUESTÃO 68 ALTERNATIVA “C” De acordo com a súmula 707, do STF, constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo. SOBRE A QUESTÃO 69 QUESTÃO ANULADA O gabarito da letra B não tem previsão legal e se apoia em doutrina em minoritária, extrapolando o edital. Salvo melhor juízo, o entendimento majoritário é o de que "o posterior restabelecimento [da sanidade mental] importa na cessação da periculosidade", mas NÃO extingue a punibilidade automaticamente. Nesse caso, a medida de segurança é reconvertida à pena fixada em sentença, computando-se o tempo de cumprimento da medida de segurança, a fim de que seja cumprida a pena remanescente. Acredito que por esse motivo a questão foi anulada, conforme pontuado pelo colega Pedro Ramos. SOBRE A QUESTÃO 70 ALTERNATIVA “A” Art. 611-A. CLT [...] §3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. SOBRE A QUESTÃO 71 ALTERNATIVA “A” Súmula 269 do TST DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇO. O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. SOBRE A QUESTÃO 72 ALTERNATIVA “A” Todavia... Pedro não poderá exigir a interrupção do seu contrato porque não há tal previsão na CLT. De fato, não há previsão na CLT, o que torna essa alternativa correta. Contudo, há corrente doutrinária que defende a suspensão contratual, independente da vontade do empregador, considerando o parágrafo único do art. 25, da Lei nº 7.664/1988, que assim dispõe: Art. 25. Ao Servidor público, estatutário ou não, dos órgãos ou entidades da Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos Territórios, das fundações instituídas pelo Poder Público, e ao empregado de empresas concessionárias de serviços públicos fica assegurado o direito à percepção de sua remuneração, como se em exercício de suas ocupações habituais estivesse, durante o lapso de tempo que mediar entre o registro de sua candidatura perante à Justiça Eleitoral e o dia seguinte ao da eleição, mediante simples comunicado de afastamento para promoção de sua campanha eleitoral. Parágrafo único. O direito de afastamento previsto no caput deste artigo se aplica aos empregados de outras empresas privadas, ficando estas desobrigadas do pagamento da remuneração relativa ao período. Com lastro em tal corrente, a letra C da questão também estaria correta. Eis os fundamentos recursais. SOBRE A QUESTÃO 73 ALTERNATIVA “D” Artigo 4°§ 2º,inciso VIII da CLT Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: I - Práticas religiosas; II - Descanso; III - lazer; IV - Estudo; V - Alimentação; VI - Atividades de relacionamento social; VII - higiene pessoal; VIII -troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. SOBRE A QUESTÃO 74 ALTERNATIVA “B” Art. 58 § 2º da CLT: O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. SOBRE A QUESTÃO 75 ALTERNATIVA “B” • ITEM “A” – Errada. Pode ser feita pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de 6 meses Art. 59 §5º • ITEM “B” – Correto ART. 59 § 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. • ITEM “C” – Errada. O Banco de horas é permitido, respeitando os limites legais estabelecidos. • ITEM “D” – Errada. O banco de horas pode ser feito por acordo individual e coletivo DEPENDENDO DO TEMPO PARA A COMPENSAÇÃO. SOBRE A QUESTÃO 76 ALTERNATIVA “A” Art. 652. Compete às Varas do Trabalho:(...) Parágrafo único - Terão preferência para julgamento os dissídios sobre pagamento de salário e aqueles que derivarem da falência do empregador, podendo o Presidente da Junta, a pedido do interessado, constituir processo em separado, sempre que a reclamação também versar sobre outros assuntos. SOBRE A QUESTÃO 77 ALTERNATIVA “B” Art. 134 CPC. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. Art. 855-A. Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil. § 1o Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente: I - Na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do § 1o do art. 893 desta Consolidação; II - Na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo; III - cabe agravo interno se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente no tribunal. SOBRE A QUESTÃO 78 ALTERNATIVA “A” Lembra de SUMaríssimo-----SÚMulas (vinculante do STF e TST) e contra a CF. Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998) § 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal. SOBRE A QUESTÃO 79 ALTERNATIVA “D” • ITEM “A” – Errada. Pois a ação monitória é uma ação judicial utilizada para cobrar uma dívida líquida, certa e exigível, e não para garantir o cumprimento de uma sentença normativa. • ITEM “B” – Errada. Pois a execução de título extrajudicial se aplica a documentos como notas promissórias, cheques, contratos de locação, entre outros, e não a sentenças normativas em dissídios coletivos. • ITEM “C” – Errada. Pois a ação civil coletiva se aplica a casos em que há interesses coletivos ou difusos a serem defendidos, como os direitos do consumidor ou do meio ambiente, e não a sentenças normativas em dissídios coletivos. • ITEM “D” – Correta. Pois a ação de cumprimento é uma ação judicial utilizada para garantir o cumprimento das obrigações decorrentes de sentenças normativas, acordos coletivos de trabalho ou convenções coletivas de trabalho. De acordo com o artigo 872 da CLT, o sindicato é o legítimo representante da categoria profissional e, portanto, pode ajuizar ação de cumprimento para exigir o cumprimento das obrigações estabelecidas na sentença normativa. DO CUMPRIMENTO DAS DECISÕES Art. 872 - Celebrado o acordo, ou transitada em julgado
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