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IESC IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período A assistência de pré-natal de alto risco é destinada a gestantes e fetos que possuem maior chance de ter um resultado desfavorável e visa prestar cuidados de saúde de modo a reduzir as possíveis complicações ao qual estão expostos. Atualmente não existe um instrumento oficial que possa ser aplicado para identificar a gestante de alto risco. Isso será uma tarefa do profissional. No entanto, a Rede Cegonha de Santa Catarina desenvolveu um documento com os critérios de encaminhamento para serviços ambulatoriais de gestação de alto risco, baseado em um sistema de pontuação, que classifica o risco gestacional em baixo, médio e alto: HIPERTENSÃO GESTACIONAL A HA não tratada é causa frequente de morte materna. Deve-se estar atento para os sinais e sintomas iniciais da hipertensão gestacional, que podem ser leves e por vezes não valorizados, mas podem ser clinicamente diagnosticados. Controle da PA: Hipertensão arterial sistêmica crônica: é definida por hipertensão registrada antes da gestação, no período que precede à 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após o parto; Hipertensão gestacional: caracterizada por HAS detectada após a 20ª semana, sem proteinúria, podendo ser definida como “transitória” (quando ocorre normalização após o parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão). Pré-eclâmpsia: caracterizada pelo aparecimento de HAS e proteinúria (>300mg/24h) após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas; Ganho de peso semanal maior que 500g a partir da 24 semana pode ser sinal de pré-eclampsia. Eclâmpsia: corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser atribuídas a outras causas; Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: definida pela elevação aguda da PA, à qual se agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional superior a 20 semanas; Pré-natal de alto risco na APS
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