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Pincel Atômico - 28/05/2023 19:46:26 1/5 ELAINE CRISTINA SANTANA NASCIBEN Avaliação Online (SALA EAD) Atividade finalizada em 20/08/2022 13:11:03 (435091 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO [455461] - Avaliação com 10 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - 1,2,3,4,5,6] Turma: Graduação: Geografia - Grupo: MAIO/2022 - GEO/MAIO22 [66659] Aluno(a): 91316420 - ELAINE CRISTINA SANTANA NASCIBEN - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 35,00 pontos como nota [361358_1781 21] Questão 001 UFU – 2012 - Leia o trecho abaixo, que se encontra na Apologia de Sócrates de Platão e traz algumas das concepções filosóficas defendidas pelo seu mestre. Com efeito, senhores, temer a morte é o mesmo que se supor sábio quem não o é, porque é supor que sabe o que não sabe. Ninguém sabe o que é a morte, nem se, porventura, será para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males. A ignorância mais condenável não é essa de supor saber o que não se sabe? Platão, A Apologia de Sócrates, 29 a-b, In. HADOT, P. O que é a Filosofia Antiga? São Paulo: Ed. Loyola, 1999, p. 61. Com base no trecho acima e na filosofia de Sócrates, assinale a alternativa INCORRETA. Sócrates prefere a morte a ter que renunciar a sua missão, qual seja: buscar, por meio da filosofia, a verdade, para além da mera aparência do saber. Sócrates foi o primeiro pensador a colocar o homem como principal elemento da reflexão filosófica. Para Sócrates, o verdadeiro sábio é aquele que, colocado diante da própria ignorância, admite que nada sabe. Admitir o não saber, quando não se sabe, define o sábio, segundo a concepção socrática Sócrates leva o seu interlocutor a examinar-se, fazendo-o tomar consciência das contradições que traz consigo. X Para Sócrates, pior do que a morte é admitir aos outros que nada se sabe. Deve-se evitar a ignorância a todo custo, ainda que defendendo uma opinião não devidamente examinada. [361358_1788 87] Questão 002 (UFU – 2008, adaptado)Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), apesar de ter sido discípulo de Platão, criou sua própria filosofia.Uma das diferenças marcantes entre os dois é a importância dada aos fenômenos naturais dochamado mundo sensível. No mundo sensível, a mudança é constante, característica queAristóteles procura explicar a partir das concepções de matéria, forma, potência e ato.Com base nos seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que definecorretamente a concepção aristotélica sobre os objetos do mundo físico. O mundo físico não se relaciona com a matéria, pois esta pertence ao suprassensível. O mundo é constituído apenas pelo momento presente, atual da matéria que não explica a realidade. Tudo é matéria, apenas a matéria pode ser conhecida pelos homens. O mundo é constituído por matéria e forma, toda matéria pode ser reconhecida apenas pela sua forma. X O mundo é constituído por potência e o ato que não se referem, de fato, às coisas materiais sujeitas à transformação. Pincel Atômico - 28/05/2023 19:46:26 2/5 [361358_1789 10] Questão 003 (ENEM 2012 - adaptada) “(...) Leia o trecho a seguir: É em função da astronomia que se elabora (...) a nova física; mais precisamente: em função dos problemas postos pela astronomia coperniciana, e, especialmente, da necessidade de responder aos argumentos físicos apresentados por Aristóteles e por Ptolomeu contra a possibilidade do movimento da Terra.”(KOYRÉ, Alexandre. Estudos Galilaicos. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992. p. 205.) O historiador do pensamento científico, Alexandre Koyré, destaca que a “nova física”, que foi erigida, sobretudo por Galileu e, depois, Newton, desenvolveu-se a partir das discussões em torno dos fenômenos astronômicos, sobretudo a respeito do movimento da Terra. Copérnico, Galileu e outros questionavam a física aristotélica e ptolomaica porque essa afirmava, entre outras coisas: que o telescópio usado por Aristóteles não era preciso o suficiente para a observação astronômica. que Aristóteles não poderia compreender bem os fenômenos naturais, pois viveu na época errada. que as investigações de Aristóteles não puderam ser compreendidas, haja vista que seus livros foram alterados pelos árabes. X que o cosmos estava organizado em esferas celestes e que a Terra era o centro do universo. que as teses sobre a imobilidade da Terra não tinham valor porque foram concebidas por pessoas ignorantes. [361358_1788 99] Questão 004 (Colégio Pedro II, 2016 - adaptado) Vemos que as coisas que não têm inteligência, como, por exemplo, os corpos naturais, agem para uma finalidade, o que se mostra pelo fato de sempre ou frequentemente agirem da mesma forma, para conseguirem o máximo, donde se segue que não é por acaso, mas intencionalmente, que atingem seu objetivo. As coisas, entretanto, que não têm inteligência só podem procurar um objetivo dirigidas por alguém que conhece e é inteligente, como a flecha dirigida pelo arqueiro. Logo, existe algum ser inteligente que ordena todas as coisas da natureza para seu correspondente objetivo: a este ser chamamos Deus. (AQUINO, Tomás de. Suma Teológica (I, Questão 2). In: MARCONDES, Danilo (org.). Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 71.) Ao elaborar a quinta via racional da existência de Deus, Tomás de Aquino: desenvolveu uma prova a partir da finalidade dos seres com base na filosofia platônica, alicerce do pensamento medieval escolástico, exemplificado nesta quinta via. afirma que todos os seres são necessários, portanto surgem necessariamente de Deus. X utilizou a teoria da finalidade dos seres, de base aristotélica, para demonstrar como a ordem natural tem origem em Deus. demonstrou empiricamente que a existência de Deus é uma verdade racional, a partir da finalidade dos seres. concluiu que o ser humano somente consegue chegar às verdades sagradas por meio da iluminação, processo que o faz compreender a finalidade dos seres. Pincel Atômico - 28/05/2023 19:46:26 3/5 [361358_1788 95] Questão 005 ( Enem – 2010, adaptado) Alexandria começou a ser construída em 332 a.C., por Alexandre, o Grande, e, em poucos anos, tornou-se um polo de estudos sobre matemática, filosofia e ciência gregas. Meio século mais tarde, Ptolomeu II ergueu uma enorme biblioteca e um museu —que funcionou como centro de pesquisa. A biblioteca reuniu entre 200 mil e 500 mil papiros e, com o museu, transformou a cidade no maior núcleo intelectual da época, especialmente entre os anos 290 e 88 a.C. A partir de então, sofreu sucessivos ataques de romanos, cristãos e árabes, o que resultou na destruição ou perda de quase todo o seu acervo.RIBEIRO, F. Filósofa e mártir. Aventuras na história.São Paulo: Abril. ed. 81, abr. 2010 (adaptado). A biblioteca de Alexandria exerceu durante certo tempo um papel fundamental para a produção do conhecimento e memória das civilizações antigas, porque: eternizou o nome de Alexandre, o Grande, e zelou pelas narrativas dos seus grandes feitos. preservou o legado da cultura grega em diferentes áreas do conhecimento e permitiu sua transmissão a outros povos. reuniu os principais registros arqueológicos até então existentes e fez avançar a museologia antiga. transformou a cidade de Alexandria no centro urbano mais importante da Antiguidade. X funcionou como um centro de pesquisa acadêmica e deu origem às universidades modernas. [361359_1781 87] Questão 006 (FMABC 2013) Leia: “[...] quanto mais o espaço e a distância se reduzem, maior é a importância que sua gente lhe atribui [...] e mais obsessivamente as pessoas traçam e deslocam fronteiras. É sobretudo nas cidades que se observa essa furiosa atividade de traçar e deslocar fronteiras entre as pessoas. ” (Zygmunt BAUMAN. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. p. 75) Confiança e medo na cidade. Considerando a visão do autor e o que você conhece das nossas realidades urbanas é correto afirmar que: principalmente nascidades mais pobres do país, a confiança nas relações sociais se enfraqueceu, o que é revelado pela presença acintosa de muros. essa ação de criar fronteiras e obstáculos (inclusive físicos) para as relações sociais nas cidades brasileiras ainda não é um fato comum. condomínios fechados e não podem ser vistos como elementos de uma arquitetura defensiva, pois não impedem relações sociais amplas e livres. confiança nas relações sociais, em situações nas quais as pessoas se aglomeram (que é o que caracteriza as cidades) é algo que, de fato, sempre perde para o medo. X muros, guaritas e grades marcam boa parte da arquitetura urbana das nossas grandes cidades, revelando o avanço do medo nas relações urbanas. [361359_1781 27] Questão 007 UNIMONTES – 2010 - Via de regra, os sofistas eram homens que tinham feito longas viagens e, por isso mesmo, tinham conhecido diferentes sistemas de governo. Usos, costumes e leis das cidades-estados podiam variar enormemente. Sob esse pano de fundo, os sofistas iniciaram em Atenas uma discussão sobre o que seria natural e o que seria criado pela sociedade. (G AARDER, J. O Mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995). Sobre os sofistas, é INCORRETO afirmar que: eles foram os primeiros a compreender que o “homem é medida de todas as coisas”. X eles eram mercenários e só visavam ao lucro na arte de ensinar. Pincel Atômico - 28/05/2023 19:46:26 4/5 eles se dedicaram à questão do homem e de seu lugar na sociedade. eles tiveram papel fundamental nas transformações culturais de Atenas. eles eram mestres da retórica e da oratória. [361359_1781 71] Questão 008 (UEL 2015) Leia o texto a seguir. As leis morais juntamente com seus princípios não só se distinguem essencialmente, em todo o conhecimento prático, de tudo o mais onde haja um elemento empírico qualquer, mas toda a Filosofia moral repousa inteiramente sobre a sua parte pura e, aplicada ao homem, não toma emprestado o mínimo que seja ao conhecimento do mesmo (Antropologia). KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. de Guido A. de Almeida. São Paulo: Discurso Editorial, 2009. p.73. Com base no texto e na questão da liberdade e autonomia em Immanuel Kant, assinale a alternativa correta. A fonte das ações morais pode ser encontrada através da análise psicológica da consciência moral, na qual se pesquisa mais o que o homem é, do que ele deveria ser. O elemento determinante do caráter moral de uma ação está na inclinação da qual se origina, sendo as inclinações serenas moralmente mais perfeitas do que as passionais. O ponto de partida dos juízos morais encontra-se nos “propulsores” humanos naturais, os quais se direcionam ao bem próprio e ao bem do outro. X O princípio supremo da moralidade deve assentar-se na razão prática pura, e as leis morais devem ser independentes de qualquer condição subjetiva da natureza humana. O sentimento é o elemento determinante para a ação moral, e a razão, por sua vez, somente pode dar uma direção à presente inclinação, na medida em que fornece o meio para alcançar o que é desejado. [361360_1781 60] Questão 009 Texto I (…) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para que iluminem os diversos âmbitos da atividade humana, graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da fé. Papa João Paulo II. Carta Encíclica Fides et Ratio aos bispos da igreja católica sobre as relações entre fé e razão,1998 Texto II As verdades da razão natural não contradizem as verdades da fé cristã. Tomás de Aquino Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que: A Igreja medieval valorizava a razão mais do que a encíclica de João Paulo II. O pensamento teológico teve sua importância na Idade Média, mas, em nossos dias, não tem relação com o pensamento filosófico. X Tanto a encíclica papal como a frase de São Tomás de Aquino, procuram conciliar o pensamento relacionado ao dualismo fé e razão. A encíclica papal procura complementar São Tomás de Aquino, pois este colocava a razão natural acima da fé. A encíclica papal está em contradição com o pensamento de São Tomás de Aquino, refletindo a diferença de épocas. [361360_1781 31] Questão 010 UNESPAR – 2016 - A República de Platão é uma das obras mais lidas e reconhecidas da História da humanidade. Seu tema principal é: Pincel Atômico - 28/05/2023 19:46:26 5/5 o conceito de verdade construído na Alegoria da Caverna, o que demonstra que toda a construção da cidade não passa de uma metáfora e que o tema que interessa realmente a Platão não é política, e sim conhecimento. a construção de uma cidade ideal, que Platão implanta de fato em uma terra distante de Atenas, como nos narra depois em sua Carta Sétima. X uma política que deve ser submetida não aos desígnios das vontades subjetivas mas a um governo estabelecido em bases racionais. a arte e sua necessária submissão à ciência, como fica claro nos livro III e X em que Platão argumenta não ser a arte uma atividade racional. a ética e a política, embora Platão argumente que a cidade ideal não pudesse ser construída. Ela precisava ser pensada a fim de iluminar os governantes.
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