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Percepção e Sensação

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1 
 
RESUMO DO TRABALHO 
 
Todas as informações o fenómeno elementar gerado por estímulos físicos, químicos ou 
biológicos variados, originados fora ou dentro do organismo, que produzem alterações 
nos órgãos receptores, estimulando-os. Os estímulos sensoriais fornecem a alimentação 
sensorial aos sistemas de informação do organismo. As diferentes formas de sensação são 
geradas A percepção e um processo cognitivo através de qual contactamos com o mundo, 
que se caracteriza por exigir a presença da realidade sensoriais. Por isso, a percepção 
começa nos órgãos receptor (sensoriais) que são sensíveis a estímulos específico do 
ambiente, necessárias à sobrevivência do indivíduo, chegam até o organismo por meio 
das sensações. Os diferentes estímulos físicos (luz, som, calor, pressão, etc.) ou químicos 
(substâncias com sabor ou odor, estímulos sobre as mucosas, a pele, etc.) agem sobre os 
órgãos dos sentidos, estimulando os diversos receptores e, assim, produzindo as 
sensações. Define-se sensação como por estímulos sensoriais específicos, como visuais, 
tácteis, auditivos, olfactivos, gustativos, proprioceptivos e cenestésicos. Por percepção, 
entende-se a tomada de consciência, pelo indivíduo, do estímulo sensorial. A percepção 
diz respeito à dimensão propriamente neuropsicológica e psicológica do processo, à 
transformação de estímulos puramente sensoriais em fenómenos perceptivos conscientes. 
 
2 
 
Índice 
RESUMO DO TRABALHO .............................................................................................. 1 
Percepção ............................................................................................................................ 3 
Como a percepção difere da sensação? ............................................................................... 3 
Constâncias perceptivas ...................................................................................................... 4 
Organização perceptiva ....................................................................................................... 5 
Teoria de Gestalt e as Leis da Percepção ............................................................................ 6 
Características da percepção ............................................................................................. 10 
Propriedades da percepção ................................................................................................ 11 
PERTUBAÇÕES DA PERCEPÇÃO ............................................................................... 12 
SUGESTOES E RECOMENDACOES DE PESQUISA ................................................. 14 
Conclusão .......................................................................................................................... 15 
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Percepção 
 
A percepção e um processo cognitivo através de qual contactamos com o mundo, que se 
caracteriza por exigir a presença da realidade a conhecer. A percepção, pela percepção, 
organizamos e interpretarmos as informações sensoriais. Por isso, a percepção começa 
nos órgãos receptor (sensoriais) que são sensíveis a estímulos específico. 
Como a percepção difere da sensação? 
 
Nossos sentidos nos trazem os dados brutos do ambiente; se não interpretássemos essas 
informações, o mundo não seria nada além de ``uma função estrondosa e alvoroçadas´´ 
nas palavras de William James (1890). O olho capta os padrões da luz e da escuridão, 
mas não ``vê´´ um pássaro voando de galho em galho. O tímpano vibra de maneira 
particular, mas não ``escuta´´ uma sinfonia. O acto de decifrar padrões que façam sentido 
em meio a essa mixórdia de informações sensórias é chamado percepção. Mas como a 
percepção difere da sensação? 
 A percepção ocorre no cérebro. Utilizando a informação sensorial como material bruto, 
o cérebro gera experiências perceptivas que vão além daquilo que sentimos directamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Constâncias perceptivas 
 
Por que percebemos as coisas como imutáveis, a despeito de alterações na informação 
sensorial? 
Quando o antropólogo Colin Turnbull (1961) estudou os pigmeus Mbuti do Zaire, a 
maioria nunca havia saído da densa floresta tropical Ituri e raramente havia visto objectos 
que estivessem a mais de poucos metros distantes de si. em uma ocasião turnbull levou 
um guia pigmeu chamado Kenge para uma viagem ao longo das planícies africanas. 
Quando kenge olhou ao longe e avistou uma distante manada de búfalos, ele perguntou 
que tipo de insecto era aquele. 
 Ele se recusa a acreditar que os pequenos pontos negros que via a distância eram 
búfalos. Á medida que ele e Turnbull se aproximavam da manada, kenge achava 
que os animais estavam aumentando de tamanho devido a um efeito mágico. 
A Constância perceptiva diz respeito á tendência de perceber objectos como sendo 
relativamente estáveis e inalteráveis apesar das alterações das formações sensoriais. Uma 
vez que constituímos uma percepção estável de um objecto, somos capazes de reconhece-
lo em quase qualquer posição, distância e sob qualquer tipo de iluminação. Uma casa 
branca parece uma casa branca de dia, á anoite e a partir de qualquer ângulo. Nós a 
vemos como sendo a mesma casa. 
 A informação sensorial pode mudar conforme se alteram a iluminação e a perspectiva, 
mas objecto é visto como constante. Sem essa capacidade, acharíamos um mundo muito 
confuso (assim como aconteceu com kenge). 
A memória e a experiência desempenham um papel importante na constância perceptiva, 
por exemplo: tendemos a perceber os objectos que nos são familiares com seu verdadeiro 
tamanho, independentemente do tamanho da imagem projectada dentro da retina. Quanto 
mais longe um objecto está do cristalino do olho, menor a imagem que a retina capta. 
Podemos adivinhar que uma mulher que esteja a uma determinada distância de nós tenha 
cerca de 1,60 metros de altura quando, na verdade, sua altura é de um 1,70 metros, mas 
dificilmente alguém acharia que sua altura seria de 90 cm, independentemente da 
distância em que ela se encontrasse. Sabemos, a partir de nossa experiência vivida que 
pessoas adultas raramente dessa altura. A constância de tamanho depende, por um lado, 
5 
 
da experiência constitui-se das informações que a memória armazena a respeito do 
tamanho relativo dos objectos e, por outros, das dicas que as distâncias nos dão. 
Os objectos que nos são familiares tendem a ser visto como possuidores de uma forma 
constante, embora as imagens delas projectadas sobre a retina variem dependendo do 
ângulo pelo qual são vistos (isso recebe o nome de constância de forma). Um prato de 
jantar é visto como tendo a forma de um círculo mesmo que ele esteja em uma posição 
inclinada e a imagem captada pela retina seja oval. Uma porta rectangular projectará uma 
imagem rectangular sobre a retina somente quando for vista de frente. A partir de 
qualquer outro ângulo, ela projecta uma imagem trapezoidal, mas nem por isso achamos 
que a porta subitamente passou a ter esse formato. 
De maneira semelhante, quando percebemos os objectos que nos são familiares, eles 
tendem a manter as suas cores, não importando a informação que chega a nossos olhos. 
Caso seja dono de um carro vermelho, você o verá com a mesma cor, seja em uma rua 
bastante iluminada, seja em uma garagem escura, em que a baixa quantidade de luz envia 
aos seus olhos uma mensagem de que a cor do carro esta mais próxima do marrom ou do 
preto que do vermelho. Mas a constância da cor nem sempre se mantem verdadeira. 
Quando os objectos não nos são familiares ou não existem as costumeiras pistas de cor, a 
constância de cor pode ser distorcida como, por exemplo, quando você compra uma calça 
em uma loja bem iluminada e depois descobre que sob a luzcomum ela não da cor que 
você pensava. 
Organização perceptiva 
 
Como organizamos nossas experiências perceptivas? 
No começo do século XX, um grupo de psicólogos alemães que baptizaram a si mesmos 
de psicólogos gestaltistas decidiu descobrir os princípios básicos da preparação. A 
palavra alemã gestalt não possui tradução precisa em português, mas equivale a 
``totalidade´´, ``forma´´ e ``padrão´´. Os gestaltistas acreditavam que o cérebro gera uma 
experiência perceptível coerente que é mais do que simplesmente a soma das informações 
sensoriais disponíveis e que isso acontece de maneira previsível. 
6 
 
Um aspecto importante da percepção é a distinção de figuras separadamente do fundo 
diante do qual elas aparecem. Uma cadeira de estofado colorido sobressai diante das 
paredes vazias de quarto. Uma estátua de mármore é vista como um todo separado da 
parede atrás dela. A distinção entre uma figura e seu fundo é uma característica de todos 
os nossos sentidos, e não apenas da visão. Somos capaz de distinguir um solo de violino 
em meio a umas orquestras sinfónica, uma especifica em meio aos sons das conversas em 
uma festa e o cheiro de rosas em uma floricultura. Em cada um desses casos, percebemos 
alguns objectos como ``imagens´´ e as outras informações sensoriais como ``fundo´´. 
Entre tanto, as vezes não existem pistas suficientes em um padrão para permitir que 
distingamos uma figura de seu fundo. 
As vezes uma figura com contornos claros pode ser vista de dois modos diferentes porque 
não fica muito evidente qual é a parte do estímulo que constitui a imagem e qual compõe 
o fundo ao redor. 
A primeira vista, você percebe imagem contra um fundo especifico, mas, quando fixa o 
olhar nas ilustrações, as imagens finalmente se confundem com o fundo e surgem novas 
imagem. O trabalho artístico ou o estímulo não mudaram, mas a percepção que se tem 
deles, sim. Embora as vezes esse processo possa causar problemas, a tendência perceptiva 
de ``preencher as lacunas´´ geralmente ampliam nossos entendimento do mundo. Como 
criatura em busca do significado, temos um cérebro que tenta completar as informações 
faltantes para agrupar vários objectos para ver objectos inteiros e ouvir sons com 
significado, em vez de apenas pedaços aleatórios de informações sensoriais. 
Teoria de Gestalt e as Leis da Percepção 
 
As leis de organização da Gestalt têm guiado os estudos sobre a forma como as pessoas 
percebem componentes visuais como padrões organizados ou conjuntos, ao invés de suas 
partes componentes. Gestalt é uma palavra alemã que significa "configuração" ou 
"padrão". De acordo com essa teoria, há seis factores principais que determinam como 
nós agrupamos coisas de acordo com a percepção visual. 
 
 
7 
 
Proximidade 
Os objectos mais próximos entre si são percebidos como grupos independentes dos mais 
distantes. Na figura abaixo há quatro grupos, sendo que os três grupos da direita ainda 
podem ser agrupados entre si, distinguindo-se do grupo da esquerda. 
 
 
Fechamento 
Os nossos cérebros adicionam componentes que faltam para interpretar uma figura 
parcial como um todo. 
 
Simetria 
Elementos simétricos são mais facilmente agrupados em conjuntos que os não simétricos. 
Na figura abaixo as duas figuras da esquerda, simétricas são mais facilmente percebido 
como um grupo, que o par da direita, em que uma das figuras não é simétrica. 
8 
 
 
Similaridade ou semelhança 
Objectos similares em forma ou tamanho ou cor são mais facilmente interpretados como 
um grupo. No desenho abaixo, os círculos brancos e pretos parecem agrupar-se, mesmo 
que a distância entre as filas sejam iguais. 
 
Destino comum 
Elementos movendo-se no mesmo sentido são mais facilmente agrupados entre si. 
Continuidade 
Uma vez que um padrão é formado, é mais provável que ele se mantenha, mesmo que 
seus componentes sejam redistribuídos. 
Também já foi demonstrado que certas diferenças individuais, como a acuidade visual ou 
habilidades espaciais também podem afectar a percepção visual. Há também outros 
9 
 
factores que podem influenciar a interpretação das coisas vistas, como a personalidade, 
estilos cognitivos, sexo, ocupação, idade, valores, atitudes, motivação, crenças, etc. 
É o complemento de uma ideia sugerida pelo autor da propaganda despertando em quem 
vê, o desejo de possuir objecto. É o estímulo que o cérebro recebe para imaginar como o 
comercial seria completado se bem elaborado cria a necessidade do consumidor. 
Os consumidores tendem a perceber os objectos como o todo e o cérebro da continuidade 
ao que está incompleto. A percepção é a imagem mental que se forma com a ajuda das 
experiências e das necessidades. E o resultado de um processo de selecção é interpretação 
das sensações. 
Ex: Quando lemos algumas frases, logo completamos com o que vem em seguida:Água 
mole em pedra dura ........... (tanto bate até que fura)……..,Quem nasce torto .................... 
(tarde ou nunca se endireita)………….,Em casa de Ferreiro....................... (espeto de pau) 
 
 
10 
 
Características da percepção 
 
A nossa percepção é influenciada por preconceitos estereótipos. 
A característica da percepção consiste no seu carácter individual, isto e, cada pessoa capta 
as mesmas coisas de forma única e inteiramente particular. Percebemos as situações de 
acordo com as nossas experiencias anteriores, nossas expectativas e necessidades, e 
também nos deixamos influenciar pelos factores circunstanciais 
A percepção é selectiva 
É através da percepção que seleccionamos com quem nos relacionamos. Começamos o 
relacionamento buscando características que nos atraem no outro. Quando nos 
simpatizamos com alguém, tendemos a ver e reconhecer somente as suas qualidade, 
eliminando quase por completo os seus defeitos, mais quando já não nos e tão querido, 
passam a realçar seu defeitos, não mais vendo qualidades mesmo que elas existam. 
A principal característica, e a relação entre o percebido e o que percebe, assim não existe 
um sem o outro; Após essa característica se desenrolam as outras, nessa relação podemos: 
Dar novos sentidos, dar novos valores, porque a percepção se envolve as nossas ideias do 
mundo, completa nosso sentido de vida, porque se envolve a toda nossa personalidade, 
história, nossos laços afectivos, isso porque a percepção e uma totalidade 
percepção/sensação e não uma síntese de sensações: assim não há diferença entre 
percepção e sensação. 
Colateralmente podemos que tal como todas as relações estamos ao erro, pois há 
variáveis entre quão concreto e verdadeiro são essas as relações, porem, é o erro que nos 
faz buscar o certo assim é isso que nos faz evoluir. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Propriedades da percepção 
 
As condições básicas que estruturam a percepção são: As propriedades inerente aos 
estímulos, os fenómenos da constância, organização, forma, mobilidade e profundidade 
perceptivas. 
As propriedades dos estímulos conduzem a: 
 Intensidade e tamanho, quanto maiores mas perceptíveis serram; 
 Forma, quanto mas definida e delineada melhor será percebida; 
 Cor, quanto maior a quantidade de cor, melhor a percepção; 
 Mobilidade, se em movimento mas atenção chamara. 
Quanto a repetição de frequência do estimulo, o risco é pecar no excesso, quanto maior a 
repetição, melhor a percepção, entre tanto, corre se o risco de saturar a percepção pela 
monotonia. Quando estímulo permanece constante a sensibilidade decresce, causando 
uma adaptação sensorial e uma perda da atenção do individuo direccionada à percepção 
do estímulo. Os quadros de informações nas organizações são exemplos típicos de 
adaptação sensória, com o tempo torna-se indiferenciado, indiscriminados pela 
percepção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
PERTUBAÇÕES DA PERCEPÇÃO 
 
Nas perturbações da percepção são incluídas as agnosias, as alterações da síntese 
perceptiva, as ilusões sensoriaise as aberrações perceptivas. 
As agnosias é a lesão de um órgão sensorial periférico, do nervo aferente ou da zona 
cortical de projecção correspondente determinando o desaparecimento das sensações. 
Produz-se anestesia, surdez ou cegueira, segundo o órgão sensorial atingido. Consiste 
numa alteração intermediária entre as sensações e a percepção. Em alguns casos, observa-
se a perda da diferenciação da intensidade e da extensão das sensações, permanecendo 
inalteradas as sensações elementares. Ela se manifesta de diversas formas e de acordo 
com as funções sensoriais atingidas pela lesão: visual, auditiva e táctil. 
A agnosia visual é distinguida por objectos, formas, cor e espaço. Nos dois primeiros 
casos, o paciente se mostra incapacitado para identificar o objecto ou a forma que se lhe 
apresenta, em virtude de se encontrar alterada a integração das sensações elementares. Na 
agnosia visual os conteúdos da esfera óptica constituem para o paciente muito mais 
contornos, superfícies e cores, luzes e sombras, do que as coisas dotadas de realidade, 
comprovação da existência de defeitos sensoriais fisiológicos, os quais dependiam de 
lesões do lobo occipital na região da cissura calcariana. Os defeitos indicavam que as vias 
ópticas ou suas projecções tinham sido atingidas. 
A agnosia táctil refere-se à incapacidade para reconhecer objectos mediante o sentido do 
tato, apesar da sensibilidade se encontrar conservada no fundamental. Existem duas 
formas: agnosia primaria ou perceptiva, quando o transtorno recai sobre as qualidades dos 
objectos, ou seja, quando perde a sensibilidade de discriminar as diferenças de 
intensidade e extensão das sensações tácteis; e agnosia semântica, quando constitui 
verdadeira astereognosia, ou seja, a análise da forma é correta, porém o doente não pode 
identificar o objecto quanto ao seu valor e utilização, só conseguindo através de deduções 
e suposições. 
A síntese perceptiva é o resultado das ligações funcionais dos elementos nervosos, as 
quais reflectem os aspectos particulares dos objectos e fenómenos da natureza. As 
perturbações da síntese perceptiva determinam alterações primitivas na percepção dos 
objectos e fenómenos do mundo exterior e do próprio corpo. 
13 
 
 As alterações da síntese perceptiva são observadas nas fases iniciais da esquizofrenia, na 
perplexidade e em casos de despersonalização. Os doentes se queixam, por exemplo, de 
uma sensação de irrealidade, de estranheza, de transformação do mundo exterior, de que 
as pessoas e os objectos estão modificados. 
A ilusão é a percepção deformada de um objecto real e presente. Por si mesma, a ilusão 
não se constitui sintoma de doença mental. Nos doentes mentais, as ilusões são devidas à 
perturbação da atenção, às influências emocionais e às alterações da consciência. As 
ilusões apresentam-se com frequência nos estados maníacos, em virtude das oscilações da 
atenção; nos imbecis, nos quais a capacidade de compreensão é muito reduzida; nas 
alterações da consciência; nas enfermidades cerebrais orgânicas; nos estados de 
inquietação da melancolia e em todas as formas clinicas de esquizofrenia. No delírio 
tremes as ilusões visuais são frequentes. 
As aberrações perceptivas ou cromáticas ou sensorial, que consiste no fato de se 
emprestar cores inusitadas aos objectos exteriores. O fenómeno é observado na alteração 
perceptiva provocada pela mescalina, quando os objectos adquirem cores aberrantes, que 
não existem realmente. A aberração perceptiva é observada nos casos de intoxicação 
pelas drogas psicodislépticas e em formas iniciais de esquizofrenia. 
Todas as informações do ambiente, necessárias à sobrevivência do indivíduo, chegam até 
o organismo por meio das sensações. Os diferentes estímulos físicos (luz, som, calor, 
pressão, etc.) ou químicos (substâncias com sabor ou odor, estímulos sobre as mucosas, a 
pele, etc.) agem sobre os órgãos dos sentidos, estimulando os diversos receptores e, 
assim, produzindo as sensações. Define-se sensação como o fenómeno elementar gerado 
por estímulos físicos, químicos ou biológicos variados, originados fora ou dentro do 
organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os. Os estímulos 
sensoriais fornecem a alimentação sensorial aos sistemas de informação do organismo. 
As diferentes formas de sensação são geradas por estímulos sensoriais específicos, como 
visuais, tácteis, auditivos, olfactivos, gustativos, proprioceptivos e cenestésicos. Por 
percepção, entende-se a tomada de consciência, pelo indivíduo, do estímulo sensorial. A 
percepção diz respeito à dimensão propriamente neuropsicológica e psicológica do 
processo, à transformação de estímulos puramente sensoriais em fenómenos perceptivos 
conscientes a conhecer. A percepção, pela percepção, organizamos e interpretarmos as 
informações . 
14 
 
SUGESTOES E RECOMENDACOES DE PESQUISA 
 
O histórico Web disponibiliza um registo dos websites visitados, uma linha cronológica 
das suas acções e a capacidade de efectuar pesquisas no próprio histórico online. 
Experimente-o em www.google.com/history. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.google.com/history
15 
 
Conclusão 
 
A percepção é a mais importante ferramenta de que o homem dispõe para se desenvolver. 
É ela que permite ter nova maneira de entender algo que sempre foi sentido certo modo. 
O que é a história da humanidade senão a luta obsessiva para melhorar sua ‘‘visão do 
mundo”? 
Quase tudo que conhecermos baseia se em ‘‘olhar e ver” as coisas, dizemos :‘‘venha e 
veja ”;É preciso ver para crer. 
Inventamos o microscópio para ver o microrganismo; o telescópio para ver coisas 
distantes; os meios de transporte para nos levarem aonde possamos ver novos territórios. 
Cremos que as coisas que vemos são boa aproximação da realidade. A lei fundamenta-se 
no testemunho visual. Os outros sentidos existem, mas o principal é olhar e tirar 
conclusões do que vemos. 
Isso tanto é bom quanto confuso ,para começar, ver é diferente de olhar .Olhar consiste 
no simples uso dos olhos, nosso aparelho visual. Ver é ‘‘saber interpretar ”o que se olha . 
É perfeitamente possível olhar e nada entender o que significaria ‘‘não ter visto o que se 
olhou”. 
Nos necessitamos continuar a desenvolver as nossas percepções se quisermos ser gente 
melhor, e o único limite é a morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
•José Fernando Bittencour lomônaco 
professor(livre docente)do instituto da psicologia da universidade d são Paulo 
membro titular da academia paulista de psicologia. 
 
•DALGALARRONDO,Paula. 
Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais,porto alegre:Artmed,2008. 
PAIMA, Isaias.curso de psicopatologia. são Paulo:EPU,1993. 
 
•CHAUI,Marilena,‘‘ iniciação a filosofia” volume único, ensino médio; Edição 
2015,2016,2017,Editora áfrica. 
 
•Davitodoff,L (1987)- introdução a psicologia-são paulo-brasil,editora,McGrawHill Lda. 
 
•petrovsks,A, (1980)- psicologia geral-Moscovo,Lisboa,Portugal,Editora,progresso. 
 
•Rocha,A,Fidalgo,Z(1998)-psicologia-lisboa-editora-texto Lda.

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