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Unimes - Prova II

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   Esta prova contém 40 questões objetivas e uma proposta de redação.
   Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando caneta de tinta 
azul ou preta.
   As provas terão duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3h45, contadas a 
partir do início da prova.
   Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e os Cadernos de Questões.
22.10.2016
002. Prova II
VESTIBULAR mEdICInA 2017
2UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
3 UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Leia o trecho de Senhora, de José de Alencar, para respon-
der às questões de 01 a 04.
Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela.
Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo 
dos noivos em disponibilidade. Era rica e formosa – duas 
opulências que se realçam como a flor em vaso de alabastro.
Tinha Aurélia Camargo dezoito anos quando apareceu a 
primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo busca-
ram todos com avidez informações acerca da grande novi-
dade do dia.
Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu 
tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de 
que usam vesti-la os noveleiros.
Aurélia era órfã; e tinha em sua companhia uma velha 
parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acom-
panhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de 
mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos 
da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido 
ainda certa emancipação feminina.
Guardando com a viúva as deferências devidas à idade, 
a moça não declinava um instante do firme propósito de 
governar sua casa e dirigir suas ações como entendesse.
Cercada de adoradores, no meio das esplêndidas rever-
berações de sua beleza, Aurélia bem longe de inebriar-se da 
adoração produzida por sua formosura, e do culto que lhe 
rendiam, ao contrário parecia unicamente possuída de indig-
nação por essa turba vil e abjeta. No íntimo sentia-se profun-
damente humilhada pensando que para toda essa gente que 
a cercava, ela, a sua pessoa, não merecia uma só das baju-
lações que tributavam a cada um de seus mil contos de réis.
Convencida de que todos os seus inúmeros apaixonados, 
sem exceção de um, a pretendiam unicamente pela riqueza, 
Aurélia costumava indicar o merecimento de cada um dos 
pretendentes, dando-lhes certo valor monetário. Em lingua-
gem financeira, Aurélia cotava os seus adoradores pelo preço 
que razoavelmente poderiam obter no mercado matrimonial.
Uma noite, no Cassino, a Lísia Soares, que fazia-se íntima 
com ela, e desejava ardentemente vê-la casada, dirigiu-lhe 
um gracejo acerca do Alfredo Moreira, rapaz elegante que 
chegara recentemente da Europa:
— É um moço muito distinto, respondeu Aurélia sorrindo; 
vale bem como noivo cem contos de réis; mas eu tenho 
dinheiro para pagar um marido de maior preço, Lísia; não me 
contento com esse.
Riam-se todos destes ditos de Aurélia, e os lançavam à 
conta de gracinhas de moça espirituosa; porém a maior parte 
das senhoras, sobretudo aquelas que tinham filhas moças, 
não cansavam de criticar esses modos desenvoltos, impró-
prios de meninas bem-educadas.
(Senhora, 1975. Adaptado.)
Questão 01
De acordo com o trecho, Aurélia
(A) sentia-se muito envaidecida por saber que despertava 
intensas paixões nos rapazes pertencentes à alta socie-
dade carioca.
(B) conduzia a própria vida com autonomia, porém sua 
desenvoltura era recriminada por algumas senhoras, 
mães de filhas moças.
(C) estava sob os cuidados de uma antiga serviçal da famí-
lia Camargo, dona Firmina Mascarenhas, desde que se 
tornara criança órfã e sem recursos.
(D) causava furor na sociedade pois, embora fosse uma 
jovem desprovida de atrativos físicos, era dona de consi-
derável fortuna.
(E) frequentava os bailes do Cassino na expectativa de reali-
zar o sonho romântico de encontrar um grande amor e se 
apaixonar perdidamente.
Questão 02
O narrador
(A) assegura aos leitores que estes conhecerão a verdade 
no momento adequado, o que evidencia seu domínio 
sobre a condução da narrativa.
(B) faz uma analogia com o mundo das finanças para expli-
car ao leitor o hábito de Aurélia de cotar os jovens por 
quem ela se apaixonava.
(C) excede-se ao descrever a formosura de Aurélia, porém 
desconhece as angústias que consomem a personagem.
(D) introduz no enredo um diálogo entre Aurélia e a amiga 
Lísia para ressaltar a ingenuidade da personagem prin-
cipal.
(E) concorda com as senhoras que desaprovam o comporta-
mento emancipado de Aurélia, pois, como elas, assume 
postura moralista.
4UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 03
Marriage à la mode é uma série de seis pinturas concebidas 
pelo artista inglês William Hogarth no século XVIII. Considere 
a primeira pintura intitulada “O contrato de casamento”.
A cena retrata as negociações entre o conde de Squander 
e um rico comerciante para o casamento de seus filhos. O 
comerciante deseja uma posição social mais elevada para 
sua família e, portanto, está comprando seu caminho para 
a aristocracia, enquanto Squander precisa de dinheiro para 
financiar seu estilo de vida demasiadamente extravagante.
O noivo, vestindo casaca azul, olha-se no espelho indife-
rente ao que acontece, enquanto um advogado sussurra algo 
ao ouvido da noiva.
(www.tate.org.uk. Adaptado.)
Pode-se relacionar a pintura de Hogarth ao trecho de Senhora, 
porque Aurélia
(A) acredita que o amor é um sentimento passageiro, por 
esse motivo o casamento com garantias financeiras é 
vantajoso para os noivos.
(B) desaprova os casamentos acordados financeiramente, 
porque eles formalizam a união entre jovens que não 
estão ligados pelo sentimento amoroso.
(C) é contrária ao casamento por interesse, mas reconhece 
que os pais são as pessoas moralmente mais indicadas 
para decidir o futuro dos filhos.
(D) opõe-se aos casamentos arranjados, visto que eles 
possibilitam a associação entre nobreza e burguesia, 
contrariando a visão elitista da personagem.
(E) admite que as jovens solteiras devam oferecer um dote 
ao noivo, já que essa condição valoriza a educação e a 
cultura que receberam dos pais.
Questão 04
Leia o trecho reescrito a partir das ideias do sétimo parágrafo 
do texto.
Aurélia estava ciente de que muitos adora-
dores que a . No entanto, sentia-se indignada 
e julgava-os porque seus mi-
lhares de contos de réis o que unicamente lhes interessava.
As lacunas desse trecho são preenchidas, correta e respec-
tivamente, por:
(A) havia – bajulavam – desprezível – era.
(B) haviam – bajulava – desprezível – eram.
(C) havia – bajulava – desprezíveis – era.
(D) haviam – bajulavam – desprezíveis – era.
(E) havia – bajulavam – desprezíveis – eram.
Leia o poema “Fim”, do poeta português Mário de Sá-Carneiro, 
para responder às questões 05 e 06.
Quando eu morrer batam em latas, 
Rompam aos saltos e aos pinotes, 
Façam estalar no ar chicotes, 
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro 
Ajaezado à andaluza1... 
A um morto nada se recusa, 
Eu quero por força ir de burro!
(Antônio Soares Amora et al. Presença da literatura portuguesa, vol 3, 1961.)
1 ajaezado à andaluza: enfeitado seguindo a tradição da região espa-
nhola de Andaluzia.
Questão 05
No poema, o eu lírico
(A) lamenta o fim de todos os prazeres e alegrias, uma vez 
que a morte impõe às pessoas uma ruptura com o mundo 
terreno.
(B) reconhece que o ser humano é impotente diante da morte, 
por isso quer concretizar rapidamente seus projetos de 
juventude.
(C) revela-se um indivíduo profundamente religioso, por esse 
motivo aceita serenamente a chegada da própria morte.
(D) recusa-se a tratar a morte com a reverência e a serie-
dade que convencionalmente lhesão atribuídas pela 
sociedade.
(E) exige uma grande festa no dia de sua morte com todo o 
aparato que dê caráter solene e heroico a esse evento.
5 UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 06
Para exprimir o desejo de não ser contrariado no dia de sua 
morte, o eu lírico emprega
(A) rima em todos os versos e o termo “burro” em lugar de 
“cavalo”, que revela humildade.
(B) ponto de exclamação ao final das estrofes e a conjunção 
“quando”, que apresenta ideia de conclusão.
(C) algumas formas verbais no modo imperativo e a expres-
são “por força”, que sinaliza ênfase.
(D) imagens que expõem a tristeza dos amigos e o pronome 
“nada”, que possui sentido abrangente.
(E) termos relacionados à vida circense e o adjetivo “ajaeza-
do”, que é próprio da linguagem popular.
Leia o trecho de Morte e vida severina, de João Cabral de 
Melo Neto, para responder às questões de 07 a 09.
Cansado da viagem, o retirante Severino pensa interrompê-
-la por uns instantes e procurar trabalho no lugarejo onde se 
encontra. Dirige-se a uma mulher que está à janela de casa:
— Muito bom dia, senhora, 
que nessa janela está; 
sabe dizer se é possível 
algum trabalho encontrar?
— Trabalho aqui nunca falta 
a quem sabe trabalhar; 
o que fazia o compadre 
na sua terra de lá?
— Pois fui sempre lavrador, 
lavrador de terra má; 
não há espécie de terra 
que eu não possa cultivar.
— Isso aqui de nada adianta, 
pouco existe o que lavrar; 
mas diga-me, retirante, 
o que mais fazia por lá?
— Sei também tratar de gado, 
entre urtigas pastorear: 
gado de comer do chão 
ou de comer ramas no ar.
— Aqui não é Surubim 
nem Limoeiro, oxalá! 
mas diga-me, retirante, 
que mais fazia por lá?
— Em qualquer das cinco tachas 
de um banguê sei cozinhar; 
sei cuidar de uma moenda, 
de uma casa de purgar.
— Com a vinda das usinas
há poucos engenhos já; 
nada mais o retirante 
aprendeu a fazer lá?
— Ali ninguém aprendeu 
outro ofício, ou aprenderá: 
mas o sol, de sol a sol, 
bem se aprende a suportar.
— Mas isso então será tudo 
em que sabe trabalhar? 
vamos, diga, retirante, 
outras coisas saberá.
— Deseja mesmo saber 
o que eu fazia por lá? 
comer quando havia o quê 
e, havendo ou não, trabalhar.
— Agora se me permite
minha vez de perguntar:
como a senhora, comadre,
pode manter o seu lar?
— Vou explicar rapidamente,
logo compreenderá:
como aqui a morte é tanta,
vivo de a morte ajudar.
— E ainda se me permite
que lhe volte a perguntar:
é aqui uma profissão
trabalho tão singular?
— É, sim, uma profissão,
e a melhor de quantas há:
sou de toda a região
rezadora titular.
(Morte e vida severina e outros poemas para vozes, 2000. Adaptado.)
Questão 07
A análise do diálogo entre as personagens permite afirmar 
corretamente que Severino
(A) se comporta de maneira rude ao se dirigir à mulher que 
está à janela, o que se constata pelo linguajar utilizado 
por ele.
(B) lamenta ter deixado sua terra natal, onde antes havia 
fartura, para procurar trabalho em cidades grandes.
(C) sabe cultivar a terra e lidar com os animais, porém essas 
habilidades não têm serventia no vilarejo onde vive a 
rezadora.
(D) era dono de terras produtivas, mas foi obrigado a deixar 
sua propriedade e se tornar retirante por causa da seca.
(E) se recusa a aceitar o trabalho oferecido pela comadre, 
portanto será difícil para ele estabelecer-se no vilarejo.
6UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 08
“— Isso aqui de nada adianta, 
pouco existe o que lavrar; 
mas diga-me, retirante, 
o que mais fazia por lá?”
Assinale a afirmação correta a respeito dos versos selecio-
nados.
(A) Os advérbios “aqui” e “lá” referem-se, respectivamente, à 
caatinga e a Recife.
(B) O pronome “nada” refere-se à ausência de qualquer tipo 
de trabalho no vilarejo.
(C) A forma verbal “existe” refere-se à possibilidade de o reti-
rante ser bem-sucedido no futuro.
(D) A forma verbal “fazia” refere-se a atividades realizadas 
costumeiramente no passado por Severino.
(E) O pronome “isso” refere-se à decisão de Severino de 
viver como retirante.
Questão 09
No trecho transcrito de Morte e vida severina está presente 
uma das principais preocupações do Modernismo:
(A) a denúncia dos problemas sociais, a exemplo da transfor-
mação socioeconômica das regiões açucareiras causada 
pela chegada das usinas.
(B) a renovação da linguagem, dando-se prioridade à fala 
nordestina e ao total desrespeito às normas da língua-
-padrão.
(C) a negação dos valores que compõem a cultura brasileira 
e a incorporação de influências culturais estrangeiras.
(D) o incentivo à criação de narrativas puramente intimistas 
nas quais o autor pode exteriorizar as angústias e os 
complexos que o afligem.
(E) o foco no cotidiano em que a vida das personagens, 
como a do retirante Severino, é apresentada idealizada-
mente aos leitores.
Questão 10
Examine a tira.
(Fernando Gonsales. Folha de S.Paulo, 16.08.2013.)
No primeiro quadrinho, a expressão “sentir o sabor da minha 
espada” foi empregada em sentido , indican-
do que o cavaleiro .
Quanto ao comportamento do dragão, identifica-se corre-
tamente a presença da figura de linguagem denominada 
 .
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, por:
(A) figurado — admite que infelizmente já terminou a época 
das aventuras heroicas — hipérbole.
(B) literal — se sente decepcionado com a falta de bravura 
de seu inimigo — antítese.
(C) literal — entende que a interferência da televisão é preju-
dicial à sociedade — prosopopeia.
(D) literal — intenciona ferir o dragão servindo-se de suas 
habilidades com a espada — hipérbole.
(E) figurado — pretende atacar o dragão utilizando-se da es-
pada — prosopopeia.
7 UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 11
Há uma versão de um conto de fadas em que uma princesa 
foi sequestrada quando criança e aprisionada no alto de uma 
torre por uma bruxa. Quando a bruxa ia visitá-la, ordenava 
que a princesa jogasse, do alto da torre, suas longas tranças 
de cabelo, por onde a bruxa subia para vê-la. Ao completar 
18 anos, a princesa finalmente foi resgatada.
Uma garota, após ler esse conto de fadas, ficou curiosa em 
saber o quanto mais rápido era esse crescimento quando 
comparado ao crescimento dos seus cabelos. Para tanto, con-
siderou que a princesa até os 18 anos nunca havia cortado 
seus cabelos, que tinham 27 metros de comprimento.
Considerando que o cabelo da garota cresça em média 
1 centímetro por mês, o cabelo da princesa do conto de fadas, 
em relação ao cabelo da garota, cresce a uma velocidade
(A) 125 vezes maior.
(B) 2,25 vezes maior.
(C) 12,5 vezes maior.
(D) 2 700 vezes maior.
(E) 225 vezes maior.
Questão 12
Beto fará uso contínuo de um medicamento para realizar um 
tratamento médico. Como será necessário adquirir uma caixa 
desse medicamento por mês, Beto conseguiu entrar em um 
programa que lhe fornece descontos progressivos no preço 
do medicamento. O programa funciona da seguinte forma: 
20,0% de desconto no preço da primeira caixa do medica-
mento; 21,5% no preço da segunda caixa do medicamento; 
23,0% no preço da terceira caixa do medicamento; e, assim, 
sucessivamente até atingir o desconto máximo de 50%, que 
permanecerá para as caixas seguintes.
Sabe-se que o preço original da caixa do medicamento é 
R$ 250,00 e que o tratamento se estenderá por 2 anos. Se 
mantidos o preço e as condições do programa ao longo do 
tratamento, o menor preço que Beto irá pagar na caixa do 
medicamento e o mês a partir do qual ele passará a ser 
beneficiado com esse respectivo valor são
(A) R$ 110,00 e 21o mês.
(B) R$ 125,00 e 21o mês.
(C) R$ 110,00 e 24o mês.
(D) R$ 125,00 e 20o mês.
(E) R$ 110,00 e 20o mês.
Questão 13
Três veículos, A, B e C, estão em uma mesma rodovia e se 
deslocam com velocidades constantes, sendo que os dois 
primeiros viajam em um mesmo sentido enquanto o terceiro 
viaja no sentido contrário da rodovia. Considere A(t), B(t) e 
C(t) os quilômetros da rodovia em que os veículosA, B e C se 
encontram, respectivamente, em função do tempo de viagem 
t, em minutos, descritos pelas seguintes funções:
Se os três veículos mantiverem seus deslocamentos por 
2 horas, o veículo C cruzará com os veículos A e B, respec-
tivamente,
(A) no km 72 e no km 60.
(B) no km 105 e no km 110.
(C) no km 90 e no km 102.
(D) no km 135 e no km 120.
(E) no km 198 e no km 125.
Questão 14
Analise o gráfico, que representa a variação da altura, em 
centímetros, de uma espécie de planta ao longo do tempo, 
dado em dias.
A função H(t), em centímetros, é dada por , 
sendo t o número de dias transcorridos do início do experi-
mento e k uma constante. A partir das informações presentes 
no gráfico, é correto afirmar que o valor da constante k é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
8UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 15
Considere p(x) uma função polinomial de grau n, cujo gráfico 
está representado a seguir.
Considerando que as raízes reais são distintas e que todas 
estão representadas no gráfico, é correto afirmar que um 
possível valor para n é
(A) 5, desde que a função tenha uma única raiz complexa.
(B) 4, desde que a função tenha uma única raiz complexa.
(C) 3, desde que a função tenha duas raízes complexas.
(D) 4, desde que a função não tenha raízes complexas.
(E) 5, desde que a função tenha duas raízes complexas.
Questão 16
Tadeu ganhou um casal de cachorros, que se cruzaram, e a 
fêmea ficou prenha. Após levá-la ao veterinário, Tadeu des-
cobriu que a cachorra teria 4 filhotes. Sabendo que é igual-
mente provável que um filhote seja macho ou fêmea, a pro-
babilidade de que se tenha, dentre os 4 filhotes, pelo menos 
1 macho e 1 fêmea é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
Questão 17
Uma instituição de caridade ficou responsável por três quios-
ques na praça de alimentação de um evento. Cada quiosque 
vendia um determinado produto, com seu preço e lucro deta-
lhados a seguir:
Produto
vendido
Preço
unitário Lucro
Quiosque 1 sanduíches R$ 10,00 R$ 20,00 a cada 5unidades vendidas
Quiosque 2 minipizza R$ 6,00 R$ 6,00 a cada 4unidades vendidas
Quiosque 3 brigadeiro R$ 4,00 R$ 12,00 a cada 6unidades vendidas
Considerando os três quiosques, a instituição obteve um 
lucro de R$ 10.200,00 no primeiro final de semana do evento.
Sabendo que o quiosque 1 vendeu 800 unidades a mais que 
o quiosque 2 e que o quiosque 3 vendeu 750 unidades de 
brigadeiro, o número de unidades de sanduíches vendidos no 
quiosque 1, nesse primeiro final de semana, foi igual a
(A) 1 500.
(B) 1 200.
(C) 750.
(D) 1 800.
(E) 600.
Questão 18
Considere três pontos A(t, 1), B(–1, 2t) e C(0, t + 1) colineares 
e distintos entre si. Sendo assim, é correto afirmar que t–1 
pertence ao intervalo
(A) [0, 1].
(B) [–2, –1].
(C) [–1, 0].
(D) [1, 2].
(E) [2, 3].
9 UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 19
Um salão quadrado, com 100 m2 de área, deve ser dividido 
em três ambientes, A, B e C, sendo o primeiro retangular e os 
outros dois no formato de trapézios, conforme mostra a figura.
Sabendo que a área do ambiente A é 24 m2 e que a medida y 
é 50% maior que a medida x, é correto afirmar que o percen-
tual da área do salão ocupado pelo ambiente C é igual a
(A) 28%.
(B) 42%.
(C) 25%.
(D) 38%.
(E) 34%.
Questão 20
O gráfico de barras a seguir mostra a variação anual do PIB 
brasileiro em relação ao ano anterior. Logo acima do gráfico 
há uma ilustração do mapa brasileiro, em que o índice desta-
cado em azul se refere à variação média anual do PIB brasi-
leiro, em porcentagem, no período de 2002 a 2008, e o desta-
cado em verde, à variação média anual do PIB brasileiro, em 
porcentagem, no período de 2011 a 2014.
(economist.com. Adaptado.)
Considerando que, em 2015, o PIB brasileiro sofreu retração 
de 3,8% e que, para 2016, a previsão é que esse valor se 
repita, a variação média anual do PIB brasileiro no período de 
2011 a 2016 passaria a ser de
(A) – 0,3%.
(B) + 0,2%.
(C) + 3,0%.
(D) – 0,8%.
(E) – 1,6%.
Questão 21
Em junho de 2016, o Reino Unido decidiu pela sua retirada da 
União Europeia. Um dos fatores mais utilizados para justificar 
a opção pela saída foi
(A) o anseio de constituir normas menos rígidas quanto 
a danos ambientais, no que diz respeito à emissão de 
poluentes.
(B) o interesse em firmar acordos militares bilaterais com os 
Estados Unidos, viabilizando a instalação de novas fábri-
cas de armamento.
(C) o desejo de abolir o uso do Euro, passando a adotar uma 
moeda própria nas transações internas.
(D) o interesse em fortalecer parcerias com a China, no 
tocante a investimentos para a exploração de petróleo.
(E) o desejo de estabelecer normas próprias para o controle 
de suas fronteiras, no que diz respeito à imigração.
Questão 22
O conceito do BRIC, baseado na crença de que o quar-
teto composto por Brasil, Rússia, Índia e China alimentaria 
uma onda irreversível de crescimento econômico liderado 
pelos mercados emergentes, dominou o cenário político-eco-
nômico por mais de uma década. Mas o aprofundamento da 
recessão no Brasil e na Rússia desferiu tamanho golpe na 
tese do BRIC que, em 2015, até mesmo o Goldman Sachs, 
banco em que o autor do termo trabalhava como economista-
-chefe, encerrou seu fundo “Bric” diante da redução de seus 
ativos. Em seu lugar, foi encontrado um substituto potencial – 
os TICKs, com Taiwan e Coreia do Sul empurrando para fora 
Brasil e Rússia (centrados em commodities).
(www.valor.com.br. Adaptado.)
O excerto revela uma nova dinâmica nas relações econômi-
cas internacionais envolvendo países emergentes. A substi-
tuição do Brasil e da Rússia por Taiwan e Coreia do Sul indica 
uma maior valorização de aspectos ligados
(A) ao mercado consumidor.
(B) à produção agrícola.
(C) ao desenvolvimento tecnológico.
(D) às reservas minerais.
(E) ao aparato militar.
10UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 23
Dados do último Censo Demográfico realizado pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram um 
aumento populacional das cidades de médio porte (entre 100 
e 500 mil habitantes) superior ao da média do país.
Essa intensificação do fluxo migratório para as cidades de 
médio porte deve-se à maior
(A) disponibilidade de vias de transporte, com densa infraestru-
tura intermodal.
(B) oferta de empregos, com a desconcentração da atividade 
industrial.
(C) preservação ambiental, com extensas áreas de reservas 
naturais.
(D) diversidade de serviços, com ampla rede de ensino e 
comércio.
(E) acessibilidade à saúde, com vasta rede médica de alta 
complexidade.
Questão 24
Sou poeta e continuo trabalhando o domínio da poesia, 
mesmo que escreva em prosa. E quem me marcou mais 
foram os poetas brasileiros – os que chegaram a mim na 
altura em que eu começava a escrever. Principalmente o 
Grande Sertão: Veredas, do Guimarães Rosa. É um grande 
livro de cabeceira. Uma espécie de reencontro àquela lingua-
gem que, nele, era um território. Era como a savana do meu 
país. Esse ‘sertão’ era qualquer coisa em que eu me reco-
nhecia, me revia.
(“Mia Couto: ‘Sertão’, de Guimarães, é a savana africana”. 
http://veja.abril.com.br. Adaptado.)
No excerto, o escritor moçambicano Mia Couto identifica 
uma similaridade entre elementos e paisagens da obra de 
Guimarães Rosa com os da savana africana, presentes em 
seu país de origem. Assim, conclui-se corretamente que o 
livro Grande Sertão: Veredas retrata características do bioma 
brasileiro denominado
(A) Pampa.
(B) Pantanal.
(C) Amazônia.
(D) Cerrado.
(E) Mata Atlântica.
Questão 25
Países afetados pelo Zika
(www.rdp.pt. Adaptado.)
As informações apresentadas pelo mapa indicam maior 
ocorrência de casos de Zika em áreas de clima predominan-
temente
(A) temperado.
(B) mediterrâneo.
(C) polar.
(D) semiárido.
(E) tropical.
Questão 26
Algumas casas senhoriais chegaram a possuir centenas 
e mesmo milhares de escravos. Mas a importância de sua 
presença não era apenas numérica. Há outros elementos a 
considerar. Um deles é o da posição da escravariano mundo 
da produção: os escravos parecem ter ocupado todas as 
posições chave na cadeia produtiva, da agricultura aos ser-
viços domésticos.
Mas a existência de um grande número de escravos tinha 
também consequências políticas, pois afetava diretamente 
as relações de poder entre os cidadãos livres. A própria pre-
sença dos escravos tornou os ricos mais ricos e, portanto, 
aumentou suas forças nos embates com os cidadãos mais 
pobres. A riqueza extraordinária de certos membros da aris-
tocracia senatorial romana só foi possível, e só é compreen-
sível, pela presença maciça de escravos.
(Norberto Luiz Guarinello. “Escravos sem senhores: escravidão, 
trabalho e poder no mundo romano”. Revista Brasileira de História, 
dezembro de 2006. Adaptado.)
De acordo com o fragmento,
(A) a mão de obra escrava tornou-se a base da sociedade na 
Roma Antiga, pois sua presença era essencial no setor 
produtivo e na definição das hierarquias sociais.
(B) a mão de obra escrava na Roma Antiga colaborava para 
a diminuição das desigualdades sociais, pois era instru-
mento de ascensão social para os cidadãos mais pobres.
(C) a mão de obra escrava na Roma Antiga era tão numerosa 
que os escravos, mesmo pertencendo a outra etnia, eram 
confundidos com os cidadãos livres.
(D) a mão de obra escrava tinha influência sobre as decisões 
políticas, uma vez que os escravos participavam das 
assembleias na Roma Antiga.
(E) a mão de obra escrava foi usada na Roma Antiga princi-
palmente em períodos de guerra, quando se formavam 
as legiões romanas.
11 UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 27
Entre 1348 a 1350, a propagação da Peste Negra na Europa 
Ocidental esteve associada à
(A) ampliação da produção de alimentos, que modificou os 
hábitos alimentares na sociedade medieval, tornando-a 
mais suscetível à doença.
(B) dilatação das forças militares, envolvidas nas Cruzadas, 
o que proporcionou o contato dos combatentes com a 
doença nas terras orientais.
(C) disseminação da guerra bacteriológica nas áreas rurais, 
onde a população era mais concentrada, o que facilitou a 
transmissão da doença.
(D) expansão territorial, comercial e urbana ocorrida na Baixa 
Idade Média, que resultou em condições favoráveis à 
transmissão da doença.
(E) difusão de revoltas camponesas, cujos rebeldes ar-
remes savam cadáveres infectados por cima das mura-
lhas dos castelos para matar os seus senhores.
Questão 28
Para o jesuíta Antônio Vieira, a colonização estava inse-
rida numa ordem global emanada de Deus, no intuito de per-
mitir a evangelização do mundo inteiro.
(Angela V. Botelho e Liana M. Reis. Dicionário Histórico Brasil, 2008. 
Adaptado.)
A concepção de Vieira sobre a colonização é corretamente 
justificada pelo contexto histórico
(A) da difusão das ideias iluministas, que viam a catequese 
dos indígenas pelos jesuítas como uma forma de divulga-
ção da cultura ocidental.
(B) da criação de igrejas protestantes no Ocidente e da pro-
moção pela Igreja Católica de um movimento ecumênico 
por meio da ação conjunta de jesuítas e pastores na difu-
são do cristianismo.
(C) das reformas protestantes e da contrarreforma católica, 
que previa a atuação dos padres jesuítas como divulga-
dores do catolicismo nos domínios coloniais.
(D) do despotismo esclarecido, quando muitos estadistas 
revogaram leis que distinguiam cristãos-velhos e cristãos-
-novos, dando aos jesuítas a tarefa de conduzir esse 
processo.
(E) da expansão comercial europeia, dirigida pela burguesia 
emergente, que se opunha a qualquer divulgação de pre-
ceitos religiosos pelos padres jesuítas nos seus novos 
domínios.
Questão 29
A pintura de Armando de Martins Viana retrata a chegada de 
Dom João à Igreja do Rosário, localizada no Rio de Janeiro, 
em 1808.
(www.redebrasilatual.com.br)
A imagem relaciona-se
(A) aos problemas vividos pela família real portuguesa durante 
a viagem para o Brasil e à tentativa do príncipe-regente de 
reatar a aliança política com a Igreja.
(B) ao momento do desembarque da família real portuguesa 
no Brasil e às medidas adotadas pelo príncipe regente, 
que determinou a realização de missas diárias na colônia.
(C) à vinda da Corte portuguesa para o Brasil, provocada 
pelas dificuldades enfrentadas na Europa, a partir do 
Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte.
(D) à visita da Coroa portuguesa ao Brasil, incitada pelos pro-
blemas ocasionados pelas conjurações mineira e baiana, 
que defendiam a independência da colônia.
(E) à instalação da Corte portuguesa na colônia, apoiada 
pelo governo de Napoleão Bonaparte e em respeito às 
determinações do Congresso de Viena.
Questão 30
Na década de 1970, Brasil, Uruguai, Chile e Argentina viveram 
sob ditaduras militares. Dentre as justificativas utilizadas por 
esses regimes para legitimar-se e fundamentar suas ações, é 
correto citar
(A) a defesa da democracia, baseada no fato de os governos 
depostos serem ilegais, pois foram formados por golpes 
de Estado.
(B) a guerra ao comunismo intensificada pela adoção do socia-
lismo em Cuba e no Vietnã, no contexto da Guerra Fria.
(C) a luta contra grupos guerrilheiros de direita, que dis-
semi navam ideias fascistas entre os jovens, engajados 
no movimento estudantil.
(D) a oposição ao imperialismo estadunidense diante das 
intervenções dos Estados Unidos em territórios da Gua-
temala e da Nicarágua.
(E) o combate à corrupção, que era associada a uma grave 
ameaça à autonomia do continente perante o capitalismo 
internacional.
12UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Leia o texto para responder às questões de 31 a 35.
Rowing for gold: what it takes to be an olympic doctor
It takes a certain something to be an Olympic athlete. The 
same can be said of Olympic doctors. As well as being the 
best in their field, they work just as tirelessly and relentlessly 
as the athletes themselves to deliver the best care they 
possibly can. After all, national glory is at stake. Few clinicians 
get the privilege to work with patients who are as passionate 
about succeeding as them.
Fewer doctors can claim to have been athletes themselves 
– and even fewer have won Gold for their country. Dr. Richard 
Budgett is an Olympic gold medalist and medical and scientific 
director to the International Olympic Committee. He was part 
of the British coxed fours that won the gold medal at the 1984 
Los Angeles Olympic Games.
Ahead of his 13th at Rio de Janeiro this summer, Dr. 
Budgett shared his unique perspective on sports medicine’s 
evolution since 1984, and the way he sees healthcare going 
beyond the Games. “Back then [in 1984], there was just a team 
doctor and maybe a physiotherapist. That was pretty much it,” 
remembers Dr. Budgett. “There was no multidisciplinary team. 
We really had no knowledge of nutrition or recovery compared 
to what we have now… we were very much on our own.”
Throughout his career, Dr. Budgett has seen sports 
medicine go from a niche specialty to a cutting edge field using 
the latest medical tech in the world. Every detail of an athlete’s 
biology, biomechanics, training, psychology and nutrition are 
taken into account to make sure they are at their absolute 
peak come Games time. “I still have, I hope, an understanding 
of what the athletes and coaches actually need at the Games,” 
said Dr. Budgett. “I think people who have committed lots of 
time and effort to their sport will just have a gut understanding 
of what’s involved and the sacrifice it takes to succeed, and 
the joy of competing to your best. And if you’re lucky, the joy 
of winning, as well.”
(www.gehealthcare.com. Adaptado.)
Questão 31
De acordo com o texto, é correto afirmar que
(A) a experiência prévia como atleta é essencial para atuar 
como médico de equipes olímpicas.
(B) novas tecnologias têm descaracterizado o papel do 
médico de equipes olímpicas.
(C) fisioterapeutas passam agora a fazer parte da equipe de 
médicos nos Jogos Olímpicos.
(D) médicos de equipes olímpicas conhecem os detalhes do 
corpo de cadaatleta.
(E) grandes esforços são exigidos dos atletas e de seus 
médicos durante os Jogos Olímpicos.
Questão 32
De acordo com o Dr. Richard Budgett,
(A) não havia no Brasil uma equipe multidisciplinar de médi-
cos do esporte antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro.
(B) as pessoas que se empenharam por muito tempo em seu 
esporte entendem o sacrifício necessário para ter sucesso.
(C) o conhecimento sobre nutrição e repouso é a novidade 
que temos hoje na medicina do esporte nas Olimpíadas.
(D) para ganhar as Olimpíadas, é preciso ter sorte, força de 
vontade e espírito de competição.
(E) os médicos do esporte em geral desconhecem o que os 
atletas e técnicos realmente precisam durante os Jogos.
Questão 33
In the first paragraph, the word “themselves” refers to
(A) clinicians.
(B) doctors.
(C) patients.
(D) athletes.
(E) them.
Questão 34
No terceiro parágrafo, a expressão “ahead of ” tem sentido, 
em português, equivalente a
(A) antes de.
(B) na frente de.
(C) por volta de.
(D) acima de.
(E) na hora de.
Questão 35
In the last paragraph, the word “just” brings an idea of
(A) condition.
(B) consensus.
(C) agreement.
(D) emphasis.
(E) necessity.
13 UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
Questão 36
A figura mostra a vista aérea de um navio de carga e dois 
rebocadores, que o manobram conjuntamente, atados por 
cabos no mesmo ponto da proa do navio.
Os rebocadores A e B exercem forças de intensidades iguais 
a 80 000 N e 60 000 N, respectivamente. A ação conjunta dos 
rebocadores corresponde a uma força resultante de intensi-
dade, em newtons, de
(A) 280 000.
(B) 100 000.
(C) 50 000.
(D) 140 000.
(E) 250 000.
Questão 37
Uma caixa de produto de limpeza tem massa de 10 kg e sua 
base mede 50 cm por 40 cm. A quantidade máxima de caixas 
que podem ser empilhadas é de 5 unidades.
Sabendo que a aceleração da gravidade é 10 m/s2, em uma 
pilha de cinco caixas, a base da caixa que toca o chão está 
submetida a uma pressão de
(A) 1 000 Pa.
(B) 2 500 Pa.
(C) 250 Pa.
(D) 5 000 Pa.
(E) 500 Pa.
Questão 38
Para o transporte de cargas em trechos em declive são utiliza-
das locomotivas especiais que possuem um conjunto de três 
grandes engrenagens entre o conjunto normal de rodas. Essas 
engrenagens se engatam à cremalheira, que é um terceiro tri-
lho com dentes, montado sobre os dormentes, entre os trilhos 
convencionais da ferrovia. Esse engate permite que grandes 
composições transponham com segurança o declive acentua-
do, na subida ou na descida.
O desnível entre a Baixada Santista e o Planalto Paulista é 
de 800 m de altura. Considerando a aceleração da gravidade 
10 m/s2, o valor absoluto do trabalho da força peso de uma 
composição de 500 toneladas que sobe a serra, da Baixada 
Santista até o Planalto Paulista, é igual a
(A) 2×1010 J.
(B) 1×1010 J.
(C) 8×108 J.
(D) 4×109 J.
(E) 5×108 J.
Questão 39
Na estrada, o motorista de um carro se impressiona com a 
parte traseira do tanque de aço inoxidável de um caminhão, 
que, de tão limpo e polido, refletia como um espelho esférico 
convexo.
Quando esse motorista posiciona seu carro atrás do cami-
nhão, vê uma imagem de seu carro com tamanho
(A) menor, real e invertida.
(B) maior, virtual e direita.
(C) maior, virtual e invertida.
(D) menor, real e direita.
(E) menor, virtual e direita.
Questão 40
Dois circuitos são montados com resistores de resistências 
elétricas iguais. Um deles associa dois resistores em série 
e o outro associa dois resistores em paralelo. Cada um des-
ses circuitos é então conectado individualmente em fontes de 
mesma diferença de potencial.
Tomando como referência os valores da resistência equiva-
lente e da potência dissipada para o circuito em paralelo, o 
circuito em série tem, respectivamente, valores
(A) menor e igual.
(B) menor e menor.
(C) maior e menor.
(D) maior e igual.
(E) igual e maior.
14UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
rEDaÇÃo
TexTo 1
Os defensores de uma idade mínima de aposentadoria para mulheres menor que a de homens argumentam que elas 
trabalham mais – somando as tarefas domésticas – e recebem menos ao longo da vida profissional.
Por outro lado, a expectativa de vida delas é superior à dos homens (78,8 e 71,6, respectivamente). Logo, elas receberiam 
o benefício por mais tempo que eles.
Pesquisa do IBGE mostra que, entre 2000 e 2010, a participação da mulher no mercado de trabalho e os salários pagos 
a elas cresceram, mas continuaram inferiores aos dos homens. O rendimento médio real da população feminina passou de 
R$ 959,00 em 2000 para R$ 1.074,00 em 2010, enquanto o dos homens foi de R$ 1.471,00 para R$ 1.587,00, segundo o 
estudo Estatísticas de Gênero. Ao mesmo tempo, a jornada total de trabalho delas – incluindo as atividades domésticas – 
soma 56,4 horas semanais, quase cinco horas superior à masculina, de acordo com dados do IBGE.
Em artigo para a Folha 2014, o economista Marcelo Abi-Ramia Caetano disse reconhecer os argumentos a favor de regras 
diferentes, mas discordar de que o problema deva ser resolvido na aposentadoria.
(Fernanda Perrin. “Mulheres recebem menos e têm jornada maior no Brasil”, 29.06.2016. www.folha.uol.com.br. Adaptado.)
TexTo 2
A aposentadoria antecipada das mulheres é uma forma de compensar um trabalho que o Estado não reconhece nem 
remunera, considerando que muitas trabalham em três turnos: trabalham fora de casa, dentro de casa e também cuidam das 
crianças, quase com exclusividade. Apesar de tudo isso, ainda ganham em média 30% a menos e deixam de ascender no 
mercado de trabalho. A compensação mínima é se aposentar antes dos homens.
Nós somos as mais interessadas em igualar a idade de aposentadoria. Mas temos que igualar todo o resto antes: o valor 
dos salários, a divisão de tarefas. Temos que discutir novas formas de compensar a injustiça, em vez de retirar algo duramente 
conquistado ao longo de décadas. Devemos igualar os direitos da mulher, em vez de começar por igualar as obrigações.
(Vanessa Grazziotin. “Homens e mulheres devem se aposentar com a mesma idade?”, 03.02.2016. http://epoca.globo.com. Adaptado.)
TexTo 3
Com a expectativa de vida média de oito anos a mais do que a dos homens, as mulheres deveriam se aposentar com a 
mesma idade que eles. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), essa é uma das contradições do sistema 
previdenciário brasileiro.
De acordo com a professora e pesquisadora do Ipea Ana Amélia Camarano, as justificativas que levaram a esse benefício 
na época do pós-guerra, como mortalidade materna elevada, perda de oportunidades de trabalho devido à maternidade e 
dupla jornada, não fazem mais sentido nos dias de hoje. “Na verdade, a fecundidade baixou muito, há muitas mulheres que 
terminam o tempo de vida reprodutiva sem ter filhos, que não se casam, e a dupla jornada de trabalho hoje em dia também 
está mudando, pois os homens já participam mais das atividades domésticas”, disse.
Para Ana Amélia, igualar a idade de aposentadoria das mulheres com a dos homens não levaria à perda da compensação 
pelo custo da maternidade, pois, como elas vivem mais, passariam mais tempo recebendo o benefício.
(Akemi Nitahara. “Ipea aponta que mulheres deveriam se aposentar na mesma idade que os homens”, 21.02.2013. http://memoria.ebc.com.br. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus conhecimentos, escreva uma dissertação, na norma-padrão da língua portu-
guesa, sobre o tema:
É justo que mulheres se aposentem mais cedo que os homens no Brasil?
15 UNMS1601|002-Prova-II-Objetiva
RAS
CUN
HO
Os rascunhos não serão considerados na correção.
NÃO ASSINE ESTA FOLHA

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