Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 1 Tecido muscular Constituído por células alongadas, com grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis, que geram forças necessárias para contração através de energia utilizada na forma de ATP. Altamente vascularizado, especializado na contração. Responsável por movimentos e sustentação corporal. Origem: mesoderme (mas NÃO é um tipo de tecido conjuntivo). Alguns componentes das células musculares recebem nomes diferentes. Célula = fibra muscular (miócitos) Membrana celular = sarcolema Citoplasma/citosol = sarcoplasma Retículo endoplasmático liso = retículo sarcoplasmático. Tecido muscular esquelético Constituem os músculos presos aos ossos, que recobrem o esqueleto, exceto a língua. Suas fibras se organizam formando feixes de células cilíndricas muito longe. São multinucleadas – núcleos localizados na periferia das células. Há presença de numerosos filamentos (miofibrilas). Possui capacidade de hipertrofia (ausência de hiperplasia) – aumento na quantidade de miofibrilas. E possui contração forte, rápida e voluntária. Epimísio e perimísio – tecido conjuntivo Endomísio – lâmina basal da fibra muscular + fibras reticulares. A contração das fibras musculares esqueléticas é comandada por nervos motores que se ramificam no tecido conjuntivo do perimísio, em que cada nervo origina numerosos ramos. No local de contato com a fibra muscular, o ramo final do nervo perde sua bainha de mielina e forma uma dilatação que se coloca dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular – junção neuromuscular. Sinapse neuromuscular (neurotransmissor Ach). Quando observado ao microscópio optico o musculo esquelético apresenta estriações transversais, por alternância de faixas claras e escuras. As estriações se devem à repetição. Sarcômero – menor unidade funcional e contrátil do musculo estriado, espaço entre duas linhas Z, sendo ela delimitando o espaço do sarcômero. [JFd1] Comentário: Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 2 Vários sarcômeros se contraindo ao mesmo tempo geram a contração de toda a fibra muscular. Actina – filamento fino Miosina – filamento grosso São as principais proteínas, mas não as únicas. Proteínas principais Miosina (filamento grossos) – grande, em formato de bastão de golfe, formado por dois peptídeos ligados em hélice, possui uma saliência (locais específicos para ligação com ATP); Actina (filamentos finos) – polímeros longos (Actina F), duas cadeias de actina G torcidas sobre às outras Tropomiosina – molécula longa e fina, constituída por várias cadeias polipeptídicas enroladas uma sobre as outras Troponina – complexo de três subunidades: TnT (se liga a tropomiosina), TnC (afinidade com o Ca), TnI (cobre o sítio ativo da actina); Desmina – ligam as miofibrilas uma as outras Distrofina – liga os filamentos de actina a proteínas do sarcolema. Obs.: o filamento de actina é formada pela actina + Tropomiosina e troponina. Contração muscular – dependente de cálcio no músculo. Ocorre a despolarização da membrana, o retículo sarcoplasmático armazena e regula os níveis de cálcio. O sistema de túbulos transversais (Túbulo T) – rede de invaginações tubulares da membrana plasmática da fibra muscular, responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular – permite que a despolarização da membrana penetre rapidamente no interior de toda fibra, acelerando-o. As tríades: Túbulo T + duas expansões do retículo, sendo está característica específica do músculo esquelético. Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 3 Tecido muscular cardíaco Características – encontrado apenas no coração, células alongadas e ramificadas, presas por junções intercelulares – discos intercalares. Estriações transversais. Um ou dois núcleos centrais (uni ou binucleado). E possui contração forte (rítmica) e involuntária. Discos intercalares – complexos juncionais formados por três tipos de junções intercelulares: zônulas de adesão, desmossomos e junções comunicantes. Contração – no musculo cardíaco o sistema T e o reticulo sarcoplasmático não são tão bem organizados quanto o esquelético. O reticulo sarcoplasmático não é tão desenvolvido e distribui- se irregularmente entre os miofilamentos – para que a contração seja eficiente há um maior influxo (entrada) da Ca+ na célula através dos túbulos T. Tríades não são frequentes – apresentam díades (túbulo T + uma cisterna no reticulo). Atividade elétrica do coração Automatismo cardíaco – sistema intrínseco (dele mesmo) que gera impulsos elétricos por células musculares especializadas. Ocorre uma influência do sistema nervoso no coração, mas para que o coração bata, não necessita desta influência para que ele funcione, visto que ele possui automatismo. Nó sinusal/sinoatrial – produz potencial de ação e marca a frequência cardíaca. Células musculares fusiformes, menores que as demais, com maior quantidade de miofibrilas. Sendo considerado o marcapasso do coração. Quando dá algum problema, é substituído pelo marcapasso artificial. Nó atrioventricular – produz atraso no estímulo vindo do nó sinusal, fazendo com que os ventrículos se contraiam depois dos átrios. Histologicamente é semelhante ao sinusal, porém com células emitindo projeções em várias direções. Feixe de His – conduz estimulo para os ventrículos. As fibras de Purkinje – células maiores que possuem um ou dois núcleos centrais e um citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio, com poucas miofibrilas. Tecido Muscular Liso Células longas, mais espessas no centro e afunilando-se nas extremidades (fusiformes). Núcleo único e central. Não estão organizados em sarcômeros nem apresentam troponina. Os filamentos de miosina só se formam no momento da contração. O retículo sarcoplasmático pouco desenvolvido – o cálcio também é armazenado em depressões do sarcolema chamadas cavéolas. A contração fraca, lenta e involuntária. Componentes para contração – actina, miosina, calmodulina (no lugar da troponina) e miosina-quinase. Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 4 Estímulo do Sistema nervoso autônomo os íons cálcio migram do meio extracelular para o sarcoplasma; Cálcio se liga à calmodulina forma-se complexo cálcio-calmodulina ativa a miosina- quinase, provocando a fosforilação da miosina distensão da miosina descobrindo os sítios de ATP. O ATP se liga e promove o deslizamento da actina e miosina uns sobre os outros. A actina e miosina estão ligadas à outras proteínas, que por sua vez, se prendem a região especifica da membrana plasmática (corpos densos), fazendo com que haja a contração da célula. Regeneração dos tecidos musculares – os três tipos de tecido muscular exigem diferenças na capacidade regenerativa após uma lesão. 1. Musculo cardíaco não se regenera; 2. Musculo esquelético tem pequena capacidade de reconstituição, embora os núcleos não se dividam células satélites (mioblastos inativos), são responsáveis pela regeneração (estão localizadas paralelamente às fibras musculares, dentro da lâmina basal). 3. Musculo liso é dotado de reposta regenerativa completa – único músculo que se regenera por mitose. Tecido muscular Grupo heterogêneo de desordens hereditárias do tecido muscular, levando a fraqueza muscular progressiva e a destruição muscular. É uma condição hereditária, ligada ao cromossomo X, causa lesões progressivas das fibras musculares, e frequentemente, leva à morte prematura. Anormalidade no gene que codifica a proteína distrofina, pouca ou nenhuma distrofina nas amostras de biopsia muscular, essaproteína ajuda a organizar os sarcômeros. As fibras musculares sofrem degeneração e são substituídas completamente por tecido adiposo e conjuntivo. Músculo esquelético que está sendo afetado. Quando está afetado, aumento do tecido conjuntivo (endomísio), rompimento das células, diminuição e aumento das células, fibrose do perimísio. Introdução É uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Com as seguintes funções – (1) Suporte de tecidos moles, (2) Reveste superfície articulares, onde absorve choques; (3) Facilita o deslizamento dos ossos nas articulações; (4) Auxilia a formação e o crescimento de ossos longos antes e após o nascimento. Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 5 As funções do tecido cartilaginoso dependem principalmente da estrutura da matriz (constituída por colágeno ou colágeno + elastina), em associação com macromoléculas de proteoglicanos, ácidos hialurônicos e diversas glicoproteínas. Não contém vasos sanguíneos (avascularizado) – nutrido pelos capilares do conjuntivo envolvente (pericôndrio). Obs: nem todas as cartilagens possuem pericôndrio. Baixa capacidade de regeneração e metabolismo das células – lesões afetam esse tecido são muito preocupantes, pois a sua cicatrização é demorada. As cartilagens que revestem a superfície dos ossos nas articulações móveis recebem nutrientes do líquido sinovial das cavidades articulares. As cartilagens se diferencial em três tipos – cartilagem hialina, cartilagem elástica e cartilagem fibrosa. Presentes em locais específicos, e possuem diferenças de matriz. Cartilagem hialina Mais frequente encontrado no corpo. Sua matriz contém fibrilas de colágeno tipo II. Característica branco-azulada e translúcida (a fresco/olho nu). Compõem o disco epifisário – cartilagem hialina entre a epífise e diáfise dos ossos (crescimento do osso). Forma o primeiro esqueleto do embrião, e no adulto é encontrada na parede das fossas nasais, traqueia e brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos. Matriz – fibrilas de colágeno tipo II associadas a ácido hialurônico, proteoglicanos e glicoproteínas. Pericôndrio – formado na sua maior parte por tecido conjuntivo denso não modelado; fonte de novos condroblastos (células jovens); funções: nutrição, oxigenação e eliminação dos rejeitos metabólicos da cartilagem. Ele fica na periferia. Condrócitos – células secretoras de colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas (forma os componentes da MEC). Forma mais alongada (periferia) e forma mais arredondadas (interna). Formam grupos de até 8 células – grupos isógenos. São células maduras. O condroblasto é a célula que vem antes do condrócito. Crescimento – o crescimento da cartilagem se deve a dois processos: (1) Crescimento intersticial – divisão mitótica dos condrócitos (ocorre em menor frequência); (2) Crescimento aposicional – a partir das células do pericôndrio (ocorre em maior frequência). Cartilagem elástica Encontrado no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba auditiva, na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. Bem semelhante à cartilagem hialina, mas apresenta uma abundante rede de fibrilas elásticas, contínuas com as do pericôndrio. Cor amarelada (a fresco). Apresenta Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 6 pericôndrio e cresce por aposição (a partir do pericôndrio). Cartilagem fibrosa Tecido com características intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. Encontrada nos discos intervertebrais, nos locais onde alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos e na sínfise púbica. Condrócitos organizados em fileiras alongadas. A matriz contém grande quantidade de fibras colágenas (tipo I). Não existe pericôndrio. Ou seja, o crescimento é intersticial. Discos intervertebrais Formado por dois componentes – anel fibroso e núcleo pulposo. Anel fibroso contém uma porção periférica de TC denso e cartilagem fibrosa em sua maior parte; Núcleo pulposo está localizado na parte central do anel fibroso, formado por células arredondadas, disperso em um líquido rico em ácido hialurônico e colágeno tipo II; Substituição do núcleo pulposo por fibrocartilagem com o passar da idade; Funcionam como coxins lubrificantes, prevenindo o desgaste das vértebras e protegendo contra impactos. Tecido ósseo Tecido conjuntivo especializado – componente principal do esqueleto; suporte para tecidos moles; protege a medula óssea (formação das células do sangue) e apoio aos músculos esqueléticos. A medula óssea (órgão hematopoiético), quando nascemos todos nossos ossos possuem medula óssea, quando adultos, é encontrada em órgãos específicos. Características gerais Matriz extracelular calcificada, chamada de matriz óssea. Não existe difusão de substâncias dessa matriz, e sua nutrição depende de canalículos existentes na matriz, capaz de trocar moléculas e íons entre capilares sanguíneos e algumas células ósseas. Tecido = células + matriz óssea Componentes da matriz óssea é dividido em componentes inorgânicos (65%) e componentes orgânicos (35%). Os componentes inorgânicos são minerais – cálcio (fosfato de cálcio forma de cristais de hidroxiapatita), fósforo, sódio, potássio, magnésio e bicarbonato, esses minerais conferem a matriz óssea rigidez. Os componentes orgânicos são formados por colágeno tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas que garantem que o osso seja também um pouco maleável e isso traz para o osso resistência. Células do tecido ósseo Os osteoclastos tem origem histológica que é a mesma dos macrófagos, diferente das anteriores. Células osteogênicas ou osteoprogenitoras são originadas de células mesenquimais embrionárias. São células imaturas e indiferenciadas, e podem se diferenciar em osteoclastos quando há necessidade. São consideradas células tipo de células-tronco. Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 7 Osteoblastos (bota o osso) são células jovens localizadas no revestimento de superfície ósseas externas e internas, com formato cuboides (quando em atividade) / achatadas. São situadas sempre na superfície óssea, sintetizam a região orgânica da MEC e participam da mineralização da matriz. São encontrados em ossos em formação, no processo de crescimento ósseo ou na regeneração óssea. Também são responsáveis pela formação do osteoide (matriz recém-formada ou neoformada). Osteócitos são osteoblastos amadurecidos, envolvidos pela matriz óssea. Se apresentam em lacunas dentro da matriz, possuem menor atividade sintética (produção de matriz), porém são importantes para a manutenção da matriz. De suas lacunas é que partem os canalículos que levam moléculas e íons de um osteócito para o outro, através de junções comunicantes. Encontrados em ossos já formados. Osteoclastos (come as células), são células gigantes, móveis e multinucleadas, que realizam a reabsorção da matriz óssea. Seu papel importante no processo de remodelação óssea, destruindo áreas lesadas ou envelhecidas da matriz. “Desmineralizam” o osso através de fagocitose. Membranas do tecido ósseo As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo: Periósteo → membrana fibrosa que reveste a parte externa do osso (tecido conjuntivo). Possuem as fibras de Sharpey, que são feixes de fibras colágenas que penetram no osso, prendendo o periósteo ao osso. Endósteo → reveste a superfície interna do osso, nas cavidades medulares e do osso esponjoso, associado às células osteogênicas. Possuemcomo função: (1) nutrição do tecido ósseo; (2) Fornecimento de novos osteoblastos para crescimento e reparação dos ossos. Tipos de tecido ósseo Histológicamente existem dois tipos de tecido ósseo, que possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz: 1. Tecido ósseo primário ou imaturo – aparece primeiro (desenvolvimento embrionário e na reparação de fratura); tecido temporário, que será substituído; fibras colágenas dispostas irregularmente, sem orientação definida; possui menor quantidade de minerais, e maior quantidade de osteócitos do que o secundário; pouco encontrado no adulto (sendo encontrado basicamente nas: suturas dos ossos craniais, alvéolos dentários, inserção de tendões). 2. Tecido ósseo secundário ou maduro – muito encontrado no adulto, no compacto; fibras colágenas organizadas em lamelas paralelas umas às outras ou em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando o sistema de Havers/ósteons; entre as lamelas podem surgir lacunas com os osteócitos. Canas de Volkmann – canais transversais ou oblíquos que fazem a comunicação entre os canais de Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 8 Havers. Diferenciam-se por não apresentarem lamelas concêntricas. Ossificação Formação do tecido ósseo Ossificação intramembranosa → ocorre no interior de uma membrana conjuntiva. Ocorre em ossos específicos. Ossificação endocondral → se inicia sobre um molde de cartilagem hialina. Ocorre em maior quantidade, ou seja, é mais comum. Em ambas as ossificações o primeiro tecido formado é o tipo primário, que em seguida é substituído pelo secundário. Ossificação intramembranosa Ocorre no interior de tecidos conjuntivos. Forma os ossos frontal, parietal, occipital, temporal, maxilares superior e inferior. Contribui para o crescimento dos ossos curtos e aumento em espessura dos ossos longos. Inicia-se em um centro de ossificação primária Ossificação endocondral Inicia sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma parecida a do osso que irá ser formado, porém em tamanho menor. Principal tipo de formação de ossos curtos e longos. Ossificação de um osso longo – inicialmente ocorre à ossificação intramembranosa do pericôndrio na cartilagem hialina, formando um cilindro (colar ósseo). Ao mesmo tempo, as células cartilaginosas hipertrofiam, mineralizam (deposição de fosfato de cálcio), aumentam de volume e morrem por apoptose. Vasos sanguíneos do periósteo atravessam o cilindro e penetram na cartilagem calcificada, levando células osteogênicas. As células osteogênicas formam novos osteoblastos, que formam camadas contínuas e sintetizam matriz óssea, que em seguida é mineralizada → formação do tecido ósseo primário (centro primário de ossificação). Ossificação de um osso longo – à medida que o centro primário vai se desenvolvendo em crescimento longitudinal, os osteoclastos vão surgindo e realizando a absorção do tecido ósseo formado no centro da cartilagem, é assim que se forma o canal medular. As células sanguíneas (originadas de células-tronco) dão origem à medula óssea, que irá produzir todos os tipos de célula do sangue. Ossificação de um osso longo – formação dos centros secundários de ossificação em cada epífise (crescimento radial). Redução do tecido cartilaginoso – cartilagem articular (persiste por toda vida); cartilagem de conjugação (disco epifisário), responsável pelo crescimento longitudinal do osso de agora em diante, que desaparece aproximadamente a partir dos 20 anos de idade. Aula 02 - Histologia 3º período - Farmácia 9 Reparação óssea No local da fratura ocorre hemorragia pela lesão dos vasos sanguíneos, destruição da matriz e morte das células. Macrófagos eliminam o coágulo sanguíneo e os restos de células e matriz. Periósteo e endósteo formam um tecido rico em células osteogênicas, formando um colar conjuntivo em torno da fratura. Surge tecido ósseo primário pelos processos de ossificação Formação do calo ósseo que envolve extremidade dos ossos fraturados (constituído de tecido prematuro). As trações e pressões exercidas sobre o osso durante a reparação da fratura, e após o retorno do paciente a suas atividades normais, causam a remodelação (presença de osteoblastos e osteoclastos) do calo ósseo e completa substituição por tecido ósseo secundário. Não há formação de cicatriz Histologia aplicada Osteoporose – doença caracterizada por ossos porosos e massa óssea reduzida. Ossos menos resistentes. As concentrações de Ca 2+ na matriz geralmente são normais, porém há um desequilíbrio na remodelação dos ossos, com predominância da reabsorção sobre a neoformação. Mais comum – osteoporose senil e a pós-menopausa. Idosos – osteoblastos apresentam potencial proliferativo e biossintético reduzido em comparação com osteoblastos de pessoas jovens Pós-menopausa – reduções do estrógeno resultam na secreção aumentada de citocinas inflamatórias, que estimulam a atividade excessiva dos osteoclastos. Raquitismo e osteomalácia Deficiência de cálcio ou falta de vitamina D Raquitismo se refere a um distúrbio infantil no qual o crescimento ósseo desorganizado produz deformidades esqueléticas. Ossos não se calcificam normalmente e as extremidades dos ossos longos se deformam. Osteomalácia se refere à desordem no adulto, quando o osso que se forma durante o processo de remodelagem sobre descalcificação parcial da matriz, com consequente fragilidade óssea.
Compartilhar