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Disc.: DIREITO DO CONSUMIDORDIREITO DO CONSUMIDOR Acertos: 8,08,0 de 10,0 de 10,0 23/05/202323/05/2023 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; Somente a II está correta; Somente a afirmativa I está correta; Somente a II e a III estão corretas. Nenhuma afirmativa está correta; Respondido em 23/05/2023 16:05:04 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (OAB - FGV 2010.3) Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. Nenhuma das alternativas anteriores. A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores. Respondido em 23/05/2023 16:05:39 Explicação: Questão11a Questão22a 29/05/2023 19:52 Página 1 de 7 Item D- O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC. Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como sinônimas. O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica. Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio Vila Bela. Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que cobra indevidamente taxa de esgoto. Respondido em 23/05/2023 16:07:51 Explicação: Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ no sentido de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo. "CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disputas entre um condomínio de proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio. No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora do prédio, e no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIIIinciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus da prova, para que a construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade. Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o condomínio e a construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o condomínio entrou com recurso no STJ." Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Questão33a Questão44a 29/05/2023 19:52 Página 2 de 7 Com relação à responsabilidade civil do fornecedor, assinale a alternativa correta: o produto defeituoso é pressuposto do vício de qualidade; a insuficiência ou inadequação de informação sobre a utlização e riscos dos produtos enseja a responsabilidade civil do fabricante pelo acidente de consumo; não há responsabilidade solidária entre os fornecedores pelos danos sofridos pelos consumidores. o fabricante e o comerciante sempre respondem solidariamente pelo fato do produto a responsabilidade civil do fornecedor pelo vício do produto ou serviço demanda comprovação de culpa; Respondido em 23/05/2023 16:08:25 Explicação: O termo responsabilidade é capaz de designar diversas situações no campo jurídico. A responsabilidade acarreta a alguém o dever de assumir as conseqüências de um evento ou uma ação. A responsabilidade civil, é uma responsabilidade que implica na obrigação de indenizar. Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importadorArt. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danosrespondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção,causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos,montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua util ização e riscos.bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua util ização e riscos. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Considere que o cartão de crédito de Tânia tenha sido furtado no dia 5 de dezembro pela manhã e que, em razão de congestionamento da linha telefônica, somente à noite ela tenha conseguido comunicar a ocorrência do furto à operadora do cartão de crédito. Considere, ainda, que, posteriormente, tenham sido constatadas várias compras com a utilização do cartão furtado. Nessa situação, é nula a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito. Trata-se de culpa concorrente, ficando o valor dos prejuízos compensados entre as partes, para evitar enriquecimento ilícito. O fato de Tânia não ter comunicado a tempo o ocorrido a Administradora impõe o dever legal ressarcir os danos causados. Nessa situação, a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito é válida, pois inexiste no caso relação de consumo. Nessa situação, a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito é válida. Respondido em 23/05/2023 16:23:47 Explicação: Questão55a 29/05/2023 19:52 Página 3 de 7 Item B- Nessa situação, é nula a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito. Explicação - Cláusulas abusivasCláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-seda obrigação nela prevista. Acerto: 0,00,0 / 1,01,0 A inversão do ônus da prova de que trata o Código de Defesa do Consumidor: É admitida, em juízo, sob critérios do juiz, adotados livremente. Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio. O prazo para a reclamação, pelo consumidor, quanto ao vício de produtos duráveis é de 90 dias. É automática se ao consumidor, quando parte de um processo judicial, interessa somente a prova de certos fatos constitutivos do seu alegado direito. Não é automática, depende da iniciativa da parte. Respondido em 23/05/2023 16:29:38 Explicação: Item: A. Explicação: Art. 6º Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência O detentor do poder econômico ou do conhecimento técnico, para provar contrariamente as alegações do autor, utilizando essa inversão como medida de efetivação dos direitos dos consumidores, a fim de equilibrar as forças na relação processual, aplicando-se, também, assim o princípio da isonomia e da razoabilidade. Também, não se pode esquecer a vulnerabilidade do consumidor, que no CDCCDC, art. 4º, inciso I, reconhece: o consumidor é vulnerável. Tal reconhecimento é garantido constitucionalmente, respeitando assim o princípio da isonomia Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta. Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor exigir o abatimento proporcional do preço. É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços o exime de responsabilidade. No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o Questão66a Questão77a 29/05/2023 19:52 Página 4 de 7 fornecedor imediato, mesmo se identificado claramente o produtor. Respondido em 23/05/2023 16:30:32 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Carmen adquiriu veículo zero quilômetro com dispositivo de segurança denominado airbag do motorista, apenas para o caso de colisões frontais. Cerca de dois meses após a aquisição do bem, o veículo de Carmen sofreu colisão traseira, e a motorista teve seu rosto arremessado contra o volante, causando-lhe escoriações leves. A consumidora ingressou com medida judicial em face do fabricante, buscando a reparação pelos danos materiais e morais que sofrera, alegando ser o produto defeituoso, já que o airbag não foi acionado quando da ocorrência da colisão. A perícia constatou colisão traseira e em velocidade inferior à necessária para o acionamento do dispositivo de segurança. Carmen invocou a inversão do ônus da prova contra o fabricante, o que foi indeferido pelo juiz. Analise o caso à luz da Lei nº 8.078/90 e assinale a afirmativa correta. Cabe inversão do ônus da prova em favor da consumidora, por expressa determinação legal, não podendo, em qualquer hipótese, o julgador negar tal pleito. A responsabilidade civil do fabricante é objetiva e independe de culpa; por isso, será cabível indenização à vítima consumidora, mesmo que esta não tenha conseguido comprovar a colisão dianteira. O produto não poderá ser caracterizado como defeituoso, inexistindo obrigação do fabricante de indenizar a consumidora, já que, nos autos, há apenas provas de colisão traseira. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA Falta legitimação, merecendo a extinção do processo sem resolução do mérito, uma vez que o responsável civil pela reparação é o comerciante, no caso, a concessionária de veículos. Respondido em 23/05/2023 16:31:24 Explicação: Item : d - O produto não poderá ser caracterizado como defeituoso, inexistindo obrigação do fabricante de indenizar a consumidora, já que, nos autos, há apenas provas de colisão traseira. Explicação: Caso esse produto ou serviço artigo 12, §2º do Código de Defesa do Consumidor, abaixo descrito: "(...) §3º O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar: ... II ¿ que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexisteo defeito inexiste;" grifo nossogrifo nosso Diante ao exposto, requer de V.Exa. que julgue a AUTORA CARECEDORA DA AÇÃOAUTORA CARECEDORA DA AÇÃO nos termos do artigo 267, VI do Código de Processo Civil (in verbis), EXTINGUINDO-SE O FEITOEXTINGUINDO-SE O FEITO sem conhecer de seu mérito quanto a RÉ, por ser esta parte ilegítima no presente feito. "Art. 267. Extingue-se o processo sem julgamento do mérito:"Art. 267. Extingue-se o processo sem julgamento do mérito: ( . . . )( . . . ) VI ¿ quando não concorrer qualquer das condições da ação, como aVI ¿ quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica do pedido, a possibilidade jurídica do pedido, a legitimidade das parteslegitimidade das partes e o interesse e o interesse processual."processual." Questão88a 29/05/2023 19:52 Página 5 de 7 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Antônio recebeu em sua residência inúmeras cartas de cobrança, emitidas pela concessionária de serviço público de fornecimento de energia elétrica, referente a parcelas que já haviam sido pagas. Ocorre que, apesar da adimplência de Antônio, o serviço de fornecimento de energia elétrica foi interrompido pela concessionária, o que o levou a pagar o débito indevido e ajuizar ação ordinária de repetição de indébito, com pedido de restituição em dobro do valor pago. Antônio pleiteou ainda, nessa mesma ação, declaração de abusividade de aumento tarifário. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta. Mesmo que fosse comprovado o inadimplemento de Antônio, a concessionária não poderia interromper o fornecimento de energia elétrica, em face da essencialidade do serviço prestado. A cobrança não caracteriza vício de serviço, devendo ser afastado o prazo decadencial previsto no CDC para o ajuizamento da ação judicial. O pedido de declaração de abusividade do aumento tarifário possui natureza de direito ou interesse difuso. Para a devolução em dobro do débito pago indevidamente, Antônio deverá comprovar a existência de má-fé da concessionária. A comprovação de que a interrupção do fornecimento de energia se deu em virtude de culpa exclusiva de terceiro não exclui a responsabilidade da concessionária. Respondido em 23/05/2023 16:32:00 Explicação: Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. § 1º Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços. § 2º Obstam a decadência: I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca; II - (Vetado). III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento. § 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito. A decadência, por sua vez, refere-se à extinção do direito pela inércia de seu titular, quando sua eficácia é, de origem, subordinada à condição de seu exercício dentro de um prazo prefixado, tendo este se esgotado sem que referido exercício se tenha verificado. Questão99a 29/05/2023 19:52 Página 6 de 7 Acerto: 0,00,0 / 1,01,0 Em sua primeira viagem com seu carro zero quilômetro, Joaquim, fechado por outro veículo, precisa dar uma freada brusca para evitar um acidente. O freio não funciona, o que leva Joaquim, transtornado, a jogar o carro para o acostamento e,em seguida, abandonar a estrada. Felizmente, nenhum dano material ou físico acontece ao carro nem ao motorista, que, muito abalado, mal consegue acessar seu celular para pedir auxílio. Com a ajuda de moradores locais, se recupera do imenso susto e entra em contato com seus familiares. Na qualidade de advogado de Joaquim, qual seria a orientação correta a ser dada em relação às providências cabíveis? Não há ação a ser proposta porque não houve dano. Propositura de ação de responsabilidade civil pelo fato do produto em face do fabricante do veículo. Propositura de ação de responsabilidade civil pelo fato do produto em face da concessionária que vendeu o veículo a Joaquim. Propositura de ação de responsabilidade civil pelo vício do produto em face do fabricante e da concessionária, uma vez que a responsabilidade é solidária. Respondido em 23/05/2023 16:34:43 Questão1010a 29/05/2023 19:52 Página 7 de 7
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