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GRUPO SER EDUCACIONAL 
UNIVERSIDADE UNAMA
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV- PEDAGOGIA
 ROSANA DOS SANTOS E SANTOS
RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
TOMÉ – AÇU/PA
2023
ROSANA DOS SANTOS E SANTOS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
 Relatório Final apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da Instituição UNAMA, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado IV.
 
TOMÉ – AÇU/PA
2023
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO .........................................................................................4
2- OBSERVAÇÃO DA ROTINA E DOS SUJEITOS ....................................6
3- ANÁLISE DOCUMENTAL DA INSTITUIÇÃO DE ESTÁGIO .................10
4- ENTREVISTA OU QUESTIONÁRIO .......................................................13
5- PLANO DE AÇÃO/INTERVENÇÃO ........................................................15
6- A REALIZAÇÃO DA AÇÃO/INTERVENÇÃO .........................................16
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................17
8- REFERÊNCIAS ........................................................................................19
9- ANEXO/APÊNDICE ..................................................................................22
1. INTRODUÇÃO
 O Estágio Supervisionado IV é uma parte indispensável na prática pedagógica, e por meio deste, pode-se agregar a teoria com a prática mediante os conteúdos aprendidos nas disciplinas acadêmicas.
 Além disso, o mesmo propicia ao aluno-estagiário o conhecimento da realidade escolar, ou de outras instituições em que o pedagogo poderá atuar, de maneira que o mesmo compreenda o seu funcionamento, sua estrutura, e principalmente, como se dá sua área de atuação.
 Tomé-Açu é uma cidade de cinquenta e seis mil e quinhentas e dezoito (56.518) habitantes e que possui 1 unidades de CREAS (Centros de Referência Especializado em Assistência Social) disponíveis para a população. Ou seja, para cada centro especializado da cidade, temos cinquenta e seis mil e quinhentos e dezoito (56.518) habitantes.
 Assim sendo, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), foi implantado em março de 2011 no Município de Tomé- Açu, e está localizado na Rua Francisco Soares, nº 02, Bairro Centro (prédio locado).
 Onde a sua equipe técnica é composta por um coordenador, duas assistentes sociais, uma psicóloga, uma pedagoga, uma orientadora social, um motorista, dois vigilantes noturnos, um auxiliar administrativo, uma recepcionista e duas auxiliar de serviços gerais.
 O espaço possui sua própria identidade, contendo uma placa padrão, posicionado na frente do equipamento, e possui instalações suficientes e adequadas, veículo para a realização de visitas domiciliares e institucionais, linha telefônica, computadores, impressora e demais equipamentos e materiais de custeio.
 Sobre o ambiente físico, o mesmo possui um espaço de recepção, uma sala de coordenação, duas salas que atendem as famílias, onde uma delas é utilizada como (brinquedoteca) e a outra para atendimento (PAEFI) e duas (M.SE) e (ABORDAGEM), além disso, a duas saídas de emergência, uma na porta de entrada e a outra na dos fundos, possui também três banheiros, um masculino, um feminino e outro para os funcionários, um almoxarifado e uma sala que é usada para as reuniões.
 Nesse sentido, o presente relatório busca mostrar as experiências vividas durante esse processo, a fim de discorrer sobre o papel do pedagogo, e sua função na sociedade.
 Pois o pedagogo é responsável por dar instruções, pelo planejamento e plano das atividades, relatórios das atividades e análise das situações do público atendido pela instituição. 
 Sendo que o mesmo percebe os direitos em relação aos aspectos educacionais que devem ser garantidos a crianças e adolescentes, como o direito a educação, a profissionalização e a sua inserção na sociedade. Onde os casos atendidos pelo CREAS são discutidos pela equipe técnica, a fim de proporcionar uma visão ampla referente às condições sociais, psicológicas, legais e educacionais.
 É importante frisar sobre a importância desse local para o atendimento ao público, no que tange às suas necessidades, e na prestação de serviços de acompanhamento que visam direcionar as famílias para participar dos planos assistenciais, apoio social para tratamento, assistência social ou psicológica, caso necessitem.
 Desse modo, o CREAS de Tomé Açu, atende as pessoas que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do acesso precário aos serviços públicos, e da fragilidade dos vínculos afetivos que envolvem a discriminação social em suas diversas facetas.
 Sendo que este recebe famílias que começam a ser acompanhadas pelo Serviço de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), de forma particular ou coletiva, dando aparo aos cidadãos em suas necessidades e direitos.
 Outro serviço prestado diz respeito à Proteção Social Especial (PSE), onde esse nível de proteção oferece um conjunto de serviços e programas especializados de média e alta complexidade a famílias e indivíduos.
 Diante do que fora exposto, este relatório tem por objetivo expor as experiências vividas durante o estágio, acrescentando as contribuições decorrentes do mesmo para o aprimoramento de novos conhecimentos e habilidades, apesar das dificuldades encontradas no decorrer do processo, mas ainda assim foi muito gratificante.
2. A OBSERVAÇÃO DA ROTINA E DOS SUJEITOS
 No primeiro dia de observação foram essenciais para analisar o local do estágio, onde foi o momento em que pude colher informações importantes, como a data em que o CREAS foi construído, quem era o prefeito na época, e a quantidade de funcionários nesse período.
 Nesse sentido é importante ressaltar que o prédio apresenta uma estrutura regular, necessitando assim de algumas reformas, para que possa acomodar os seus visitantes da melhor forma possível.
 O horário de funcionamento inicia das 8h00 às 12h00 e continua das 14h00 às 16h00 de segunda a sexta. Sendo que as pessoas atendidas são aquelas que passaram por algum tipo de violência física, moral, ou psicológica, onde encontram o apoio necessário para seguirem em frente através da assistência e a segurança que o local concede.
 O trabalho realizado pelo CREAS é de suma importância na sociedade, e por meio dele é que são sanados muitos problemas sociais, pois é uma instituição que deve ter convênios com a prefeitura, e outras organizações.
 Contudo, pude perceber de perto a movimentação realizada por este estabelecimento, não obstante, as demandas que chegam constantemente para serem analisadas, e ainda mais quando é relacionado ao abuso sexual.
 Nesse primeiro contato, pude me deparar com situações diversas, me relacionar com os funcionários, e observar a rotina diária em que eles estão acostumados.
 Sendo que recebi orientações em como deveria agir ao me deparar com certas situações, de modo que não me sentisse estranha devido ao lugar diferente da sala de aula, na qual estava acostumada.
 Contudo, a primeira impressão que tive a respeito do CREAS foi boa, pois obtive muitas aprendizagens apesar das dificuldades encontradas, a saber, pela dificuldade de adaptação, que também faz parte do processo, mas que de algum modo geram incertezas e reflexões.
 Porém com a ajuda da pedagoga que faz parte da equipe de funcionários, pude tirar algumas dúvidas, principalmente, na questão do trabalho que a mesma desempenha nesse ambiente. 
 Onde ela explicou-me o fato de que o planejamento das atividades é uma parte primordial para o desenvolvimento do seu trabalho,pois é dali que partem todas as outras tarefas que a mesma desempenha.
 No dia seguinte ela me mostrou o rascunho de planejamentos feitos anteriormente, além de outras atividades que ela realiza, pois elabora projetos sociais, faz relatórios, e atua no acompanhamento de crianças, idosos e mulheres que estão em situação de vulnerabilidade.
 Sobre essa palavra SPOSATI (citado por HADJAB et. Al. 2009, p.171) explica que “o conceito de vulnerabilidade social se relaciona aos riscos sociais e às condições de sua ocorrência. Neste sentido, quanto maior a vulnerabilidade de se estar sujeito a riscos sociais, assim como de sofrer maior dano quando a estes expostos. Riscos sociais, considerados como eventos que provocam privações e danos, podem ser associados não apenas às situações de pobreza, mas a um amplo aspecto de situações, por exemplo, desemprego, doença, dificuldades de inserção no mercado de trabalho, deficiência física, situações de violência, entre outras”.
 Torna-se essencial a compreensão dessa palavra, pois quando a compreendemos podemos perceber que uma pessoa se torna vulnerável conforme as situações em que está exposta, e as necessidades na qual põem em risco a sua autonomia.
 Onde observei de perto casos como esses citados anteriormente, pois participei de algumas visitas a domicílios juntamente com a pedagoga, sendo que percebi a forma como ela se apresentava as famílias atendidas, e de como lidava com o sofrimento das mesmas.
 Contudo, ela me orientava e explicava que cada caso exigia uma análise, e que deveria ser diagnosticado para ser obter uma conclusão, a fim de ajudar aqueles que estão passando por momentos turbulentos.
 Sendo que fizemos uma visita breve, a uma família que estava sendo ameaçada, onde estavam ajudando a encontrarem um lugar para ficarem, porém, todas as informações devem ser mantidas em sigilo, e são esses fatores que devem ser observados dentro do estabelecimento, para não gerar transtornos, mais que de alguma forma dificulta o trabalho do estagiário.
 No dia posterior acompanhei a coordenadora da instituição em uma reunião, onde discutiram acerca do projeto que será realizado no dia 18 de maio. 
 Foi realizada nesse período a campanha sobre o autismo, onde participei de uma caminhada para conscientizar as pessoas sobre esse tema; além disso, pude prestigiar uma capacitação voltada à polícia militar, onde o assunto abordado foi sobre o abuso infantil e a violência contra a mulher. Tendo como foco principal, orientar esses profissionais, quando se trata do acolhimento dessas vítimas.
 Todavia, é importante ressaltar a importância da capacitação de profissionais da saúde e educação, a fim de que eles possam estar atento ao comportamento das crianças, para ver se estão sendo vítimas de algum tipo de abuso.
 Sobre os projetos, eles devem ser realizados na escola, e depois os assistentes sociais podem está visitando a mesma, para observar se ocorreu alguma mudança.
 O trabalho realizado pela equipe de referência é subjetivo, e demanda tempo, onde os profissionais devem sempre está disponível para atuarem no CREAS. E os serviços mais comumente ofertados no equipamento são:
· Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos (PAEFI);
· Serviço de Proteção Social para Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC).
 As principais atividades do cotidiano dos profissionais do CREAS podem ser resumidas da seguinte forma:
· Atendimento aos usuários, tais como:
· Crianças, adolescentes e mulheres;
· Idosos;
· Pessoas com deficiência;
· Pessoas em situação de rua;
· Adolescentes em conflito com a lei;
· Análise diagnóstica;
· Desenvolvimento do plano de acompanhamento familiar;
· Acompanhamento, que pode se dar por sessões individuais ou em grupos;
· Visitas domiciliares;
· Concessão de benefícios.
 Com relação ao papel do pedagogo, o mesmo deve dá apoio aos demais profissionais no que se refere às funções administrativas do estabelecimento.
 Porém, para continuar a busca de serviços de qualidade para o CREAS, exige vontade, ética, e trabalho em equipe por parte de todos, pois os profissionais devem gostar de trabalhar nesse ambiente, e por isso devem se aprofundar em conhecimentos através da capacitação.
 Todavia, é sensato frisar que:
O pedagogo gerencia muito mais do que aprendizagens, gerencia um espaço comum, o planejamento, a construção e a dinamização de projetos, de cursos, de materiais didáticos, as relações entre o grupo de alunos ou colaboradores. Isso significa que não basta possuir inúmeros conhecimentos teóricos sobre determinado assunto, é preciso saber mobilizá-los adequadamente. (FRISON, 2004, p. 89)
 
 Podemos compreender mediante tal citação, que o pedagogo está apto a lidar com outras áreas que envolvem a sociedade, desenvolvendo e coordenando atividades, e se relacionando com grupos de alunos e outros profissionais para realizar um trabalho satisfatório. 
 Acerca do período de regência, tive algumas dificuldades, pois diferentemente da instituição escolar, onde é feito os planos de aula baseada em disciplinas que fazem parte da grade curricular, já no CREAS é totalmente diferente, pois são feitos os planos de intervenções, em que é necessário observar os temas sociais que podem de alguma forma ajudar os ouvintes, para isso é preciso fazer um planejamento minucioso com a ajuda da pedagoga.
 Diante disso, pude perceber a relevância dessa profissão, e o impacto que recebi em relação às informações durante o estágio, mesmo com alguns obstáculos enfrentados no caminho, mais que me proporcionou mais conhecimentos.
3. ANÁLISE DOCUMENTAL DA INSTITUIÇÃO DE ESTÁGIO
 A instituição onde se deu o estágio não disponibilizou todos os documentos necessários para a complementação deste relatório, mas logo abaixo estão descritos a relevância desses documentos para o melhor funcionamento dessa unidade pública.
Decretos de criação (Municipal, Estadual ou Federal)
 O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) foi implantado em março de 2011, na gestão do prefeito Carlos Vinicius Vieira e da Secretária Municipal de Assistência Social Edileuza Lauris dos Santos. A equipe técnica no período da implantação era composta por um coordenador, um assistente social, um orientador social e uma psicóloga, e o serviço ofertado era o PAEFI.
 Devido ao fluxo de atendimento e através de uma emenda parlamentar eles conseguiram a verba para a construção do prédio no terreno pertencente ao município, e no dia 11 de abril de 2016 foi inaugurado o CREAS, localizado na Avenida Benígno Góes Filho, na gestão do prefeito José Hildo Taketa Bezerra.
 Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS é uma unidade pública estatal de abrangência municipal, porte médio que está vinculado à política de Assistência Social, responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social de média complexidade, ofertando serviços a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos.
Portaria
 A portaria é um documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública, onde contém as instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de caráter geral, nomeações, demissões, ou qualquer outra determinação da sua competência.
Planejamento estratégico
 O planejamento estratégico é uma metodologia muito difundida no serviço de assistência social, pois não é somente um mero esforço para alocar recursos, ou apenas para traçar objetivos e atividades, mas é um processo que se inscreve num complexo de interesses, falta de motivação, disputas, etc.
 Este tipo de planejamento está dividido em quatromomentos:
I- Momento explicativo;
II- Momento normativo;
III- Momento estratégico;
IV- Momento tático-operacional.
Plano anual de atividades
 O plano de ação do CREAS de Tomé – Açu foi baseado na realidade de seus usuários, e por isso o mesmo foi traçado com base no plano quadriênio para os anos de 2022 – 2025.
 Para o ano de 2023 as principais prioridades estão alencados em: efetivar a continuidade do acompanhamento psicossocial as famílias usuárias; fortalecer o trabalho de prevenção às diversas violências; articular uma rede de enfrentamento que possibilite o trabalho integrado às diversas temáticas assistidas no CREAS, a exemplo: violência sexual contra crianças e adolescentes, violência doméstica contra mulheres e pessoas idosas vítimas de negligência familiar/doméstica patrimonial. Sendo que um dos principais objetivos é fortalecer os vínculos familiares e comunitários.
 Nessa perspectiva, para que a atuação do serviço social seja eficaz, faz-se necessária a articulação com a rede Socioassistencial, demais políticas públicas e o serviço de garantia de direitos como parceiro nas situações que dela demandarem intervenções, garantindo assim o acesso da população aos seus direitos básicos. 
Atas de reunião
 Ata é um documento técnico que tem como finalidade realizar o registro das discussões e decisões tomadas por uma instituição. No contexto do CREAS, é um documento de suma importância para registrar as informações durante as reuniões, assuntos esses que podem ser efetivados na prática a favor dos seus usuários, mais por ser um documento de uso interno do prédio, e com informações confidenciais, não foi disponibilizada, onde seu uso é indispensável em qualquer instituição.
Regimento interno
 O CREAS de Tomé-açu é uma unidade englobada pela Assistência Social, na região Norte do Brasil. No Centro de Referência Especializado da Assistência Social de Tomé-açu são ofertados serviços de atendimentos para famílias e pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social ou também que possuíram seus direitos transgredidos por meio de:
· Violência psicológica, física, sexual;
· Discriminação por orientação sexual;
· Situação de rua;
· Trabalho infantil;
· Abandono;
· Afastado do círculo familiar por meio de medida de proteção.
 Assim sendo o CREAS de Tomé-açu possui o objetivo de fortalecer:
· Função protetiva da família;
· Promover a participação social;
· Facilitar o acesso dos grupos familiares
· Facilitar o acesso aos indivíduos aos direitos assistenciais;
· Facilitar o acesso a rede de proteção social;
· Auxiliar e potencializar os recursos para vencimento da situação vivenciada;
· Reconstruir relacionamentos familiares e comunitários.
 Além disso, outras partes que correspondem ao regimento interno do CREAS são os serviços prestados a população, a estrutura e funcionamento dos serviços socioassistenciais, e dos integrantes da equipe técnica.
 
4. ENTREVISTA OU QUESTIONÁRIO
 O presente questionário foi realizado com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre essa profissão, onde o mesmo foi respondido pela pedagoga responsável Sulamita R. Freitas.
1. Em seu cargo, você é responsável pelo que?
 Pelo acompanhamento de frequência escolar, palestras sociais, projetos, planejamento de atividades, etc.
2. O seu trabalho pode ser feito somente por pedagogos?
 É atuado pelo conhecimento educacional.
3. Quais as maiores dificuldades encontradas na formação para a realização desse trabalho?
 Sentir dificuldades no estágio, porque na época não fiz para essa área, sentir dificuldade por ter que aprender como se dava o funcionamento da instituição e qual o papel que teria que desenvolver dentro da mesma.
4. Sentia-se preparado (a) para a atuação em espaços não escolares?
 Não, porque para mim a realidade era em sala de aula, ou seja, a docência.
5. De que forma se caracteriza a prática do pedagogo dentro dessa instituição?
 O trabalho do pedagogo na assistência é desenvolver projetos, ações intersetoriais e ações educativas, junto aos outros profissionais do SUS, promovendo a garantia de direitos, e conhecimento dos mesmos.
6. Quais os principais desafios do (a) pedagogo (a) dentro dessa instituição?
 As dificuldades enfrentadas com mais frequência é a falta de materiais, carros para fazer visitas, e o não reajuste salarial, etc.
7. De que forma se caracterizam os resultados da atuação do (a) pedagogo (a) nesse espaço de trabalho?
 Devemos estar preparados para executar serviços essenciais para atender a comunidade em suas necessidades, assim como desenvolver projetos, coordenar atividades, entre outras coisas.
8. Quais são os saberes necessários para a atuação do pedagogo neste ambiente?
 O pedagogo necessita dos instrumentos culturais, do saber teórico e de sua especialidade para realizar de forma clara uma interpretação social da sua profissão, do papel que ocupa na sociedade e consequentemente na escola.
 Diante disso, Libâneo ressalta que:
 O pedagogo é um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos, atendendo as demandas socioeducativas decorrentes de novas realidades, novas tecnologias, mudanças nos ritmos de vida, a presença nos meios de comunicação e informação, dentre muitas áreas que requerem a contribuição do pedagogo. (LIBÂNEO, 1999, p. 30-31)
 
 
 Nesse sentido, podemos analisar o nível de alcance que essa profissão pode abranger, onde requer preparação, e busca pelo saber, pois às vezes mesmo tendo a formação em pedagogia o mesmo enfrenta dificuldades para atuar em determinadas instituições.
5. PLANO DE AÇÃO/INTERVENÇÃO
	DATA DE APLICAÇÃO: 17/04/2023
	NOME DA INSTITUIÇÃO: Creas
	 
 PÚBLICO-ALVO: Crianças de 10 anos para cima
	DURAÇÃO: 2 horas
	TEMÁTICA ABORDADA:
	 Trabalho Infantil
	HABILIDADE (S) QUE SERÃO DESENVOLV IDAS
	
· Habilidades comunicativas por meio de conversas sobre o tema;
· Desenvolvimento do raciocínio lógico;
· e a habilidade emocional.
	JUSTIFICATIVA
 O trabalho infantil é um tema que gera muitos debates, por isso é necessário trazer novas informações e reforçar aquelas que todos já conhecem. Pois o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na Lei nº 8.069/1990, e em seu “ Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quartoze anos de idade”.
	
OBJETIVOS
Objetivo Geral: Mostrar a importância desse assunto no contexto social.
 Objetivos Específicos: 
· Explicar o tema de forma objetiva;
· Utilizar recursos que visem uma melhor absorvição do assunto;
· Motivar os ouvintes para que conheçam seus direitos dentro da lei.
	PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DA AÇÃO
Primeiramente começar com a roda de conversas explicando o conteúdo, pedindo que deem suas opiniões, além de utilizar desenhos que mostrem as caractrísticas do trabalho infantil, e por último mostrar um video explicativo com exemplos de crianças que vivenciaram essas situações.
	
RESULTADOS ESPERADOS
Que o público compreenda o assunto, e se sensibilize acerca do mesmo e saiba identificar os tipos de trabalho infantil.
	RECURSOS MATERIAIS:
Papel, giz de cera, lápis
	RECURSOS DIGITAIS:
Notebook e projetor
	RECURSOS HUMANOS:
Ajuda da pedagoga do Creas 
	REFERÊNCIAS
www.http//livredetrabalhoinfantil.org.br
6. A REALIZAÇÃO DA AÇÃO/INTERVENÇÃO
 Esse requisito foi cumprido da seguinte maneira: as crianças foram direcionadas a sala do prédio, pois a mesma já estava preparada para recebê-las, e já com tudo pronto, eu comecei com um diálogo a respeito do tema, onde fiz algumas perguntas a elas, e na medida em que respondiam também tirei algumas de suas dúvidas.
 Expliquei a elas que esse tipo de trabalho não é permitido por lei, o que está explícito no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), onde utilizei uma linguagem compreensiva, devido à faixa etária das mesmas.
 Por isso, fiz algumas pesquisasnas quais me auxiliaram no desenvolvimento da ação, onde planejei as etapas que seriam realizadas, e seguindo a cada passo, pude finalizar com sucesso.
 Sendo que ao final da intervenção, pude analisar os pontos positivos, sendo um deles a utilização da roda de conversas, pois é uma forma de deixar as crianças à vontade para expor suas opiniões, seus anseios, e como o tema escolhido é fundamental para o aprendizado, e com a utilização de um vídeo explicativo deixou ainda mais claro o assunto, onde as crianças ficaram atentas a cada detalhe, pois se mostraram curiosas sobre o tema exposto.
 Contudo, é importante expor também os pontos negativos, pois está relacionado à infraestrutura do prédio, no qual deveria ser melhorado, a fim de torná-lo um ambiente ainda mais acolhedor, e no momento de colocar o plano em ação, pois diferente da sala de aula, os temas nesse local devem ser preparados de forma minuciosa.
 Nesse sentido, é importante destacar a relevância do preparo psicológico e pedagógico antes de se iniciar qualquer atividade, buscando se aprofundar no tema, e planejar as atividades e os recursos que serão utilizados.
 Pois o planejamento é uma ferramenta essencial para todo educador ou para aqueles que trabalham em outras áreas, a fim de chegar a algum resultado, que pode ser alcançado a curto ou longo prazo.
 Nesse contexto, os resultados esperados a partir dessa ação foram atingidos, pois um deles era fazer com que as crianças compreendessem sobre a temática abordada, e refletissem sobre a garantia de seus direitos, principalmente, a respeito da educação.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Diante do que fora exposto, o estágio consiste em mostrar na prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo um momento para testar as habilidades do aluno-estagiário.
 Onde a minha experiência como estagiária foi muito boa, apesar de alguns obstáculos encontrados no percurso, e que não foram poucos, onde é importante frisar que o pedagogo pode atuar em diferentes instituições, dentre elas está o da assistência social, onde sua função se caracteriza em contribuir com metodologias voltadas ao público alvo, e ao planejamento de atividades, entre outras tarefas de grande relevância.
 Durante o estágio no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), foi algo diferente por causa daquilo que esse órgão representa, pois o mesmo tem a função de coordenar, executar e fortalecer a articulação dos serviços socioassistenciais em colaboração com outras políticas públicas e com o sistema judiciário.
 Nesse estabelecimento pude observar várias situações de pessoas que são atendidas no mesmo, pois os usuários são aqueles que tiveram seus direitos violados, que sofreram algum tipo de violência, ou estão em estado de vulnerabilidade.
 Sendo que acompanhei a pedagoga em algumas visitas domiciliares, onde foi possível diagnosticar a situação vivenciada por algumas famílias, para então buscar formas de ajudá-las.
 Pois é importante destacar que toda a equipe de referência na qual o pedagogo faz parte tenha convicção pelo que fazem, ou seja, que tenham amor pela profissão e trabalhem com dedicação.
 Além disso, pude observar que o pedagogo que trabalha nesse ambiente, deve estar atento as necessidades do lugar como também das pessoas que são atendidas.
 No momento da intervenção foi uma parte muito importante do estágio, pois tive a oportunidade de pôr em prática os meus conhecimentos, trabalhando com outra realidade fora do contexto escolar, mais que me proporcionou algumas experiências, mesmo em meio a dificuldades, pois o curso de pedagogia nos qualifica para atuar em outras áreas.
 Pois diferentemente do contexto escolar, onde eu estagiei nas modalidades da educação infantil, ensino fundamental e gestão, onde pude observar à educadora utilizando suas metodologias, e tive a oportunidade de fazer meus planos de aulas e dá minhas aulas, o que contribuiu para me aprofundar mais nessa profissão na qual escolhi.
 Contudo, no CREAS o campo de atuação gira em torno de pessoas vulneráveis, onde é feito o plano de ação ou intervenção, cuja proposta é identificar a necessidades da comunidade para criar um trabalho voltado a erradicação desse problema.
 É importante frisar que cada ambiente possui suas próprias características, sendo que a instituição de ensino está ligada a educação das crianças e adolescentes no que diz respeito às áreas fundamentais do conhecimento, e que são fundamentais para a qualificação profissional.
 Contudo, o CREAS é um lugar para onde as pessoas que tiveram seus direitos violados, ou que estão em estado de vulnerabilidade social, ou em busca de algum benefício oferecido pelo governo federal, se descolam para lá a fim de exercerem a sua cidadania.
 Nesse sentido, uma das limitações que tive nesse local está relacionada à falta de mais interações com a pedagoga e a assistente social, mas mesmo assim compreendi por meio da observação, e de perguntas direcionadas a elas, qual é o papel que cabe a esses profissionais.
 Mesmo com esses impasses, pude notar que o trabalho na assistência social deve ser desempenhado por cada integrante da equipe de referência, onde se inicia com a recepção até o motorista, pois o trabalho em equipe é um fator preponderante para o funcionamento de qualquer instituição.
 Pois a harmonia e a união de pessoas de uma empresa são grande fonte de vitalidade para ela. É necessário, pois, realizar esforços para estabelecê-las, essas são as palavras de Henry Fayol, um teórico francês, que contribuiu com suas teorias, onde podemos notar a importância que ele dá ao trabalho em equipe, e os esforços que cabe a cada um individualmente. 
 Portanto, ao finalizar essa etapa final do estágio, eu pude analisar os aspectos positivos e negativos em relação ao local onde o mesmo aconteceu e que me deu a oportunidade de ver de perto a realidade de algumas pessoas.
8. REFERÊNCIAS
HADJAB, Patrícia Dario El-moor. A política da Assistência Social e Juventude; um diálogo sobre vulnerabilidade social. Juventude e Políticas Sociais no Brasil, Brasília: IPEA, 2009.
FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo. O pedagogo em espaços não escolares: novos desafios. Ciência. Porto Alegre: nº 36, p.87-103, jul/dez.
LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e pedagogos, para que? . 2.ed. São Paulo: Cortez,1999.
Disponível em http.//postosdesaude.com.br. Acesso em 21 de Abril de 2023.
Disponível em http.//livredetrabalhoinfantil.org.br. Acesso em 23 de Abril de 2023.
Disponível em http.//creas.me.com.br. Acesso em 25 de Abril de 2023.
Disponível em http.//mundoeducacao.uol.com.br. Acesso em 25 de Abril de 2023.
9. ANEXO/APÊNDICE