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A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA

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PEDAGOGIA
lETICIA uberti
mARIANA bARBOZA DE ASSUNÇÃO 
A importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática 
Caxias Do Sul
2020
lETICIA Uberti
mARIANA bARBOZA DE ASSUNÇÃO 
produção textual
Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera - UNIDERP, como requisito parcial à aprovação no 1° primeiro semestre do curso de Pedagogia 
Cidade
Ano
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
 A IMPORTANCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NA 
 CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA ................................4
 ABORDAGEM DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NA 
 CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho em tela, apresentaremos “A importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática”.
Sabe-se que o povo brasileiro é formado por uma grande diversidade de povos resultantes de um processo histórico de formação. Sendo assim, tanto a mais singular e isolada quanto a mais complexa sociedade urbana produzem e possuem cultura, na qual compreende crenças, valores que representam um modo de vida própria de cada povo. Logo, podemos afirmar que existem no Brasil uma multiplicidade de culturas que deve ser compreendida e respeitadas. 
 O reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos negros e dos índios brasileiros depende necessariamente de condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e para aprendizagens; em outras palavras, todos os alunos, bem como seus professores, precisam sentir-se valorizados e apoiados.
O Brasil possui uma miscigenação ampla e riquíssima, multiculturas, multirraciais, com isso a educação brasileira não poderia ficar de fora, pois, a escola tem um papel fundamental para a construção de uma sociedade igualitária. Para tal questão em síntese, é de extrema importância a inclusão da história afro brasileira e indígena nos currículos de base da educação brasileira. 
Trata-se das influências e o legado que o povo africano e indígena nos deixam de presente, assim, valorizando a diversidade cultural que o Brasil possui. 
Com esta narrativa sendo ministrada nas escolas, busca-se um pais mais igual, com prosperidade e integridade para todos. Com proposito de implantar esses valores desde cedo.
 
A importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática 
	Para respondermos essa questão primeiramente temos que mergulhar na parte de história, o como e quando os africanos chegaram ao Brasil, de que forma sobreviviam nesta época. Da mesma forma os indígenas, os quais já se encontravam aqui nas terras do novo mundo.
 Para melhor compreendermos o assunto em questão, primeiramente vamos discorrer sobre o que é a Base Nacional Comum Curricular, (BNCC).
 De acordo com o texto desenvolvido no documento homologado pela portaria nº 1.570, publicada no D.O.U de 21/12/2017, seção 1, página 146;
“ A Base Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como define o §1º do Artigo da lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamento nas Diretrizes Curriculares Nacional da Educação Básica (DCN). ”.
Com isso, busca-se padronizar o ensino escolar no Brasil, visando a qualidade e igualdade perante todos os ensinos, tanto privado como pública, também, garantindo o acesso e a permanência dos alunos até o final do ensino médio, qualificando – os para um futuro de progresso e sucesso.
Com esta conquista da padronização da base nacional comum curricular, instigou-se a inserir nos estudos escolares a história dos afro-brasileiros e indígenas, a final, é a base do surgimento do Brasil.
Com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, as quais discorrem:
“Lei 10.639/2003
...
 "Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
...
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como 'Dia Nacional da Consciência Negra'."
...”
Lei 11.645/2008.
...
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Com a obrigatoriedade do conhecimento da história africana e indígena no ensino brasileiro, apresenta um universo desafiador para os docentes, os quais, vão disseminar uma gama de conhecimentos multidisciplinares sobre o assunto em tela. 
Na maioria dos livros didáticos de história, com a chegada dos portugueses e a conquista do território brasileiro pelos europeus, os indígenas só surgiram a partir de 1500. Se olharmos os livros de história, fica claro que a maioria deles apresenta as questões indígenas da seguinte forma: eles apresentam a sociedade indígena como um todo, ou seja, eles apresentam os povos indígenas da mesma forma como se fossem pertence ao povo indígena. Eles atribuem estereótipos a eles na mesma categoria, como negativo, culturalmente simples e não civilizado. 
 Os europeus brancos têm características marcantes, ou seja, de acordo com os livros, os europeus brancos são retratados como civilizados.
 Não enfatizamos os diferentes estilos de vida dos povos indígenas de forma positiva, mas acabamos colocando suas vidas em uma posição inferior. Isso acontece não apenas quando olhamos para a história, mas também nas ações atuais. Por exemplo, Dia do Índio (19 de abril). Como a maioria das escolas conduz as comemorações do Dia da Memória do Índio? Na maioria dos casos, apenas naquele dia os professores os introduzem ao modo de vida: caça, pesca, nomadismo, bravura, índios andando nus, pintando seus corpos. Normalmente, quando as crianças saem da escola, seus rostos são cobertos com tinta e portando cocares.
 A visão passada para os alunos das escolas ainda é a colheita de índios selvagens, caçadores e pescadores, que colhem seus próprios frutos para se alimentarem, é uma espéciede obediência europeia.
 Além dos povos indígenas, temos também os africanos, esse grupo também foi encoberto ao longo da história do Brasil Com o início da colonização, o tráfico de africanos se complicou durante o século XVI e passou a mobilizar chefes locais, que trocavam prisioneiros de guerra por diversas mercadorias, como conhaque e fumo produzidos na América. 
 Depois de comprados, os escravos embarcavam nos chamados navios negreiro ou tumbeiro e era enviada para o continente africano.
As condições da viagem transoceânica justificavam o nome de tumbeiro (sepultura) dado ao navio. Os escravos foram colocados em grande número nas cabines dos navios, quase nus, com falta de ar sufocando as pessoas, e a fome e a sede atormentavam. A tortura foi lenta e demorada, demorou em média 35 dias para o navio chegar a Pernambuco e 40 dias para chegar à Bahia. Estima-se que 15% do total morreram durante a travessia do Oceano Atlântico.
 Ao chegar na Américas, os escravos africanos enfrentaram um mundo completamente diferente do passado, um mundo que era estranho e hostil para eles. As relações familiares são rompidas, maridos, esposas, pais e filhos são vendidos separadamente e cada um segue um caminho diferente.
 Os escravos enfrentavam condições de trabalho desumanas, nos canaviais ou nas fornalhas dos engenhos. As mulheres faziam todo o trabalho doméstico. Ela cuidava das necessidades da esposa e dos filhos do senhor e era forçada a satisfazer sexualmente o senhor branco.
 A caricatura dos africanos na sociedade brasileira é a imagem dos negros atrelados às algemas do passado, construída pela persistência e persistência da África como origem dos negros escravistas, um país sem história e sem vida selvagem, de continente sem história, Bloqueio sistematicamente a África sem ser restringido pela escravidão.
 Ao formular o modelo de origem dos afro-brasileiros, o hipotético sócio brasileiro encontrou dificuldades para o exercício da cidadania. O livro resume a participação de africanos e seus descendentes na escravidão na colônia brasileira e uma breve menção à escravidão. Pouco se sabe sobre a África.
Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.
A partir destes pontos citados, podemos destacar uma religião bastante presente, como o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.
Também, o legado cultural africano se estende a culinária, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, o qual se extrai o azeite de dendê; que é utilizado no preparo de vários pratos, dentre eles os mais conhecidos por todos, como o vatapá, o caruru e o acarajé.
Na música a cultura africana influenciou vários ritmos brasileiros, bem como maxixe, samba, choro, bossa-nova entre outros gêneros musicais. O que com isso, deixou instrumentos musicais, os quais nos representam muito no mundo, citamos alguns: berimbau, agogô, afoxé, entre outros.
Destacamos também, a capoeira, uma arte marcial afro-brasileira. Praticada pelos escravos dentro das pequenas e baixas construções das senzalas, essa arte a qual também nos representa muito no âmbito mundial. 
Pois, como podemos observar, todos esses elementos culturais são presentados, e usados no dia a dia. A qual julgo uma cultura linda e riquíssima.
Lembrando, do dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra; que é uma forma de homenagear a todos os imigrantes negros, valoriza, respeitar e manter viva a cultura africana.
Acerca da cultura indígena brasileira, pode –se dizer que é vasta e diversificada. Temos os artesanatos, a culinária, o habito do banho foi com eles que aprendemos. Antes da colonização, os índios que habitavam o território (Brasil) tinham uma cultura de organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístas baseadas em elementos da natureza. 
Essas passagens da história desses povos, tanto africanos quanto indígenas já são estudadas nos livros didáticos. Mas o que se vê nos currículos das escolas, é uma preocupação estereotipada com o trabalho com as culturas afro-brasileira e indígena, sem desnaturalizar a situação de inferioridade construída pela cultura europeia, apenas para cumprimento de um calendário de datas comemorativas.
 “Quando se trata de abordar a cultura dessas minorias, ela é vista de forma folclorizada e pitoresca, como mero legado deixado por índios e negros, mas dando-se ao europeu a condição de portador de uma cultura superior e civilizada” (FERNANDES, 2005, p. 380). 
Com tudo, hoje, a maior finalidade, é resgatar o que esses povos nos deixam de legado. Pois, o que vivenciamos é um legado europeu. Mas, o legado africano e Indígena, por qual motivo não são abordados nos livros didáticos da mesma forma que os europeus? 	
O engajamento deveria ser da mesma forma, de ambos os assuntos. Cabe à escola diante de uma sociedade pluricultural, priorizar e valorizar os conhecimentos produzidos pelas diversas culturas, para intervir na realidade de forma que as diferenças entre os povos sejam vistas como riquezas. Para que isso ocorra, é fundamental que os professores tornem o trabalho educativo, desafiador, mobilizando e sensibilizando os alunos, para que esses percebam a relação entre os conteúdos escolares e sua vida cotidiana.
 Os docentes precisam encontrar uma forma de apresentar essas culturas, não excluindo o passado, contando com reais detalhes. É preciso também apresentar esse povo nos dias atuais, é preciso debater sobre o que mudou e o que precisa para maiores mudanças positivas.
 Precisamos debater mais sobre, o preconceito, o bullying. A qual se define como uma prática sistemática e repetitiva de atos de violência física e psicológica, tais como intimidação, humilhação, xingamentos e agressão física, de uma pessoa ou grupo contra uma pessoa.
 A política de reparações, de reconhecimento e valorização, de ações afirmativas vem sendo aplicadas nas escolas, mas podemos ir além, com projetos internos e interdisciplinar, bem com ações, isto é, conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdade social e racial, refletir e atuar no combate ao racismo. Depende, ainda, de trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas relações étnico-raciais não se limitam à escola
 Nós somos uma sociedade miscigenada, resultante de diferentes continentes, diferentes matrizes culturais. Só iremos compreender o Brasil profundamente no momento em que a sociedade aceitar que o índio, africano também tiveram e ainda tem muitas contribuições para a construção do Brasil.
Abordagem da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática
 Uma escola democrática é uma escola baseada em princípios democráticos, especialmente a democracia participativa, que capacita alunos, professores e funcionários a participarem. Este ambiente de ensino torna os alunos um papel central no processo educacional, e os educadores participam de atividades com base nos interesses dos alunos por meio de atividades de promoção. As escolas brasileiras que buscam uma educação de qualidade estão se incorporando às escolas democráticas que se fundiram para inserir essa nova forma de educação na cultura brasileira. Baseando-se na pesquisarealizada temos como proposta as seguintes atividades:
 Atividade de número 1
Filme: Estrelas Além do Tempo 
Duração: 2h 07min / Drama, Biografia
Direção: Theodore Melfi
Elenco: Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe
Nacionalidade EUA
 
 O filme, “Hidden Figures” que traduzindo para o português fica “Figuras escondidas“ obviamente, é mais provocativo e tendencioso ideologicamente, enquanto "Estrelas Além do Tempo" tem um viés mais romântico. Portanto, a mudança na tradução para o português expressa a dificuldade dos brasileiros em discutir com transparência o racismo no país.
 O filme que é baseado em fatos reais, se passa na década de 1960, no contexto da Guerra Fria, a corrida espacial e a época em que as leis de segregação racial dos EUA ainda estavam em vigor contando a história de três mulheres negras. Katherine Johnson (Taraji P Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), todas mulheres afro-americanas de destaque, que trabalharam na NASA, e o primeiro astronauta orbital John Glenn (Glenn Pow ell) fez um astronauta sobre o espaço americano.
 Essas mulheres atuavam como “computadores”, além de enfrentarem inúmeras barreiras étnicas e de gênero, também são responsáveis ​​pelos complexos cálculos matemáticos que envolvem a realização de tarefas. A trama retrata várias situações que acontecem com as três protagonistas. Por exemplo, em uma cena em que Catherine Johnson precisa correr e usar um banheiro exclusivo para pessoas de cor, devido à cor de sua pele, ela é obrigada a usar uma máquina de café diferente da dos colegas, por ela ser mulher foi impedida de comparecer às reuniões de trabalho. E a personagem que representa Dorothy Vaughn desempenha um papel em várias situações racistas. Por exemplo, em tal cena, ela não pode emprestar as informações relevantes na biblioteca pública, o Livro de linguagem de computador da IBM, era o que ela busca. Mary Jackson tentando conquistar o direito de frequentar uma escola para brancos para cursar Engenharia. 
 O filme em quanto material de apoio educacional é um meio bastante eficiente para abordar sobre questões diversas de maneira lúdica, podemos observar que o filme aborda assuntos como desigualdade de gênero e racismo.
 O filme nos dá inúmeras possibilidade de reflexão com os alunos, como por exemplo Mary Jackson tentando conquistar o direito de frequentar uma escola que era para brancos. E como Mary, quantas ainda no ano de 2020 existem? Por serem as primeiras em algo como por exemplo único negra na sala de aula de uma universidade, ou em uma escola particular. Sabemos que a escola é direito de todos por lei, mas ainda á um colapso na educação pois nem todos ainda conseguem acessar esse direito e a grande maioria é negros por questões sociais.
 Podemos também extrair pontos positivos como por exemplo dar aos alunos as três mulheres como referência de garra, determinação e muita força de vontade, de que se você quer algo precisa enfrentar seus medos e fugir do que a sociedade te impõem pois cada um é capaz de ser o que quiser independentemente de cor e gênero.
Atividade de número 2
 Após ver e refletir sobre o filme, a segunda proposta de atividades será fazer um breve vídeo sobre o tema abordado. O vídeo pode ser feito nos aplicativo e postado
Nas redes sociais.
Exemplos:
Vídeo retirado da internet.
https://www.tiktok.com/@luasdnetuno_/video/6848404733070249221?lang=pt_BR
O link acima é referente ao tema abordado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Como proposta este estudo teve como finalidade e objetivo abordar sobre a importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática.
 Ainda há muito sobre os índio e os afro-brasileiros para se estudar no ambiente escolar, os docentes precisam sair do modelo tradicional de ensino e ver novas possibilidades no que diz respeito a cultura de ambos.
 Podemos observar que ainda existem muitos desafios e obstáculos que devem ser superados, as escolas precisam desenvolver mais ambientes de interação onde os alunos possam ser os agentes de transformação. Devemos ter em foco a importância da educação, e o quanto ela é essencial para uma escola democrática onde assim essa escola deva ser um lugar de acolhimento, que promova a valorização da diversidade e o respeito e tolerância entre todos.
 
REFERÊNCIAS
CULTURA AFRICANA,
https://www.todamateria.com.br/cultura-africana/
CULTURA INDÍGENA,
https://www.todamateria.com.br/cultura-indigena/
CIÊNCIAS HUMANAS/TÂNIA CORDOVA. O ÍNDIO NA HISTÓRIA DO BRASIL e O AFRICANO NA HISTÓRIA DO BRASIL.METODOLOGIA E CONTEÚDOS BASICOS DE HITÓRIA.Copyright.2010 p. (73) - (81).
FERNANDES, José Ricardo Oriá. Ensino de história e diversidade cultural: desafios e possibilidades. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 67, p.-380, set./dez. 2005
PRESIDENCIA DA REPÚBLICA,LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm
PRESIDENCIA DA REPÚBLICA, LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
TIKTOK, SEMELHANÇAS, https://www.tiktok.com/@luasdnetuno_/video/6848404733070249221?lang=pt_BR
Filme
ESTRELA ALÉM DO TEMPO, 
https://www.telecineplay.com.br/filme/Estrelas_Alem_Do_Tempo_6696?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=search|dsa|aquisicao|mid&utm_content=vazio|vazio|eta|kw_filme|vazio&gclsrc=aw.ds&&gclid=Cj0KCQjwlvT8BRDeARIsAACRFiUS0NNBa3MlyPursTXNjWIL5pmoJB7B8ATyxgrfBmARBqxG-M3XDq8aAtTiEALw_wcB

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