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PEF3409-Estabilidade de Taludes

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ESTABILIDADE DE TALUDES 
PEF 3409 GEOTECNIA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL 
MARIA EUGENIA GIMENEZ BOSCOV 
Referências: 
 aulas do Prof. Dr. Waldemar Hachich para a 
disciplina PEF2403 – Obras de Terra 
 Livro “Obras de Terra” do Prof. Dr. Faiçal Massad, 
editora Oficina de Textos 
 aula de livre-docência (prova didática do concurso 
de livre docência) “Encostas naturais de colinas e 
montanhas na região sudeste do Brasil. 
Caracterização geológica-geotécnica e 
mecanismos de instabilização” da Profa. Dra. 
Maria Eugenia Gimenez Boscov 
 
Problemas geotécnicos (Terzaghi, 1943) 
 Elasticidade: modelo elástico linear (E, ) 
 Estabilidade: modelo rígido plástico (c’, ’) 
 Água (e seu fluxo) 
 Permanente: Laplace 
 Transiente: 
Fluxo saturado – não saturado 
Adensamento 
Elasticidade: compressibilidade (Cc, Cr, Cv) 
Estabilidade: resistência não drenada (su) 
Problemas de estabilidade 
 Estabilidade de taludes 
 Capacidade de carga de fundações 
 Empuxo sobre muros de arrimo 
 
 
Problemas de estabilidade 
Teoria da plasticidade 
Equilíbrio limite 
Modos de ruptura 
Superfícies de escorregamento (observação) 
Solicitações 
 Tensões na superfície de escorregamento 
Resistência 
 Modelo de resistência 
 
http://youtu.be/sQo_sVlsSBA 
 
http://www.youtube.com/watch?v=aPpKd49Mkn
A 
http://www.youtube.com/watch?v=Ny94aGWOX
Pw 
http://www.youtube.com/watch?v=3q-qfNlEP4A 
 
 
 
 
http://youtu.be/sQo_sVlsSBA
http://www.youtube.com/watch?v=aPpKd49MknA
http://www.youtube.com/watch?v=aPpKd49MknA
http://www.youtube.com/watch?v=Ny94aGWOXPw
http://www.youtube.com/watch?v=Ny94aGWOXPw
http://www.youtube.com/watch?v=3q-qfNlEP4A
http://www.youtube.com/watch?v=3q-qfNlEP4A
http://www.youtube.com/watch?v=3q-qfNlEP4A
W 
WA
NA:corpoomoverPara
WN





A 
W 
 
Wcos 
Wsen 














tg
cos
sen
cosWWsen
movimentohaverá,NTSe
cosWN
WsenT
W 
 
Wcos 
Wsen 










tg
tg
Wsen
cosW
T
N
F
cosWN
WsenT
A 
W 
 
Wcos 
Wsen 
T
N
F
cosWN
WsenAT




Talude genérico 
 
 
 
 
 
rocha 
solo 
solo 
solo 
Equilíbrio limite 
 Equilíbrio estático 
 Limite: iminência de ruptura 
 
 
 
 
 Pesquisa da superfície crítica (minimização de F) 
 
 


/sF
F/s



tgcs
ss
'tg''cs
u
Talude íngreme (60º) e seco 
 
 
W 
T 
N 
= inclinação da superfície de ruptura (plana) 
 
c=inclinação da superfície crítica 
0NTW Equilíbrio: 
Limite: 
dd 'tg'NL'cT
F
'tg'N
F
L'c
T
F/L)'tg'ć(T
F/sLT







)cos(1
cossen4
H
c
)(F
cossen4
)cos(1
H
C
:críticaerfíciesupna
2
cossen
)(sen)(sen
2
1
H
C
d
d
c
d
dd
d
c
d
dd














Solução analítica de Culmann 
b 
l 
W 
T 
N 
QE 
QD 
z 
Talude infinito 
b 
l 
W 
T 
N 
QE 
QD 
 







cossenH
'tgcosH'c
F
senHb
'tgcosHbl'c
F
T
'tgNl'c
T
l'tg''c
T
ls
F
F
ls
T
cosHbcosWN
senHbsenWT
QQ
2
DE












bHW
l
b
cos




H 
b 
l 
W 
T 
N’ 
QE 
QD 
 






cossenH
'tg)ucosH('c
F
T
'tg)UN(l'c
F
T
l'tg''c
T
ls
F
F
ls
T
cosHbcosWN
senHbsenWT
QQ
2
DE










U 
z 


 tg
'tg
cosz
u
1
2senz
c2
F
2 








z 
H 
Fator de 
segurança 
depende de z 
Posição da superfície crítica: Hzz0
z
F
máx 


H
u
B
H
'c
N
tg
'tg
cos
B
1
2sen
N2
F
E
2
E
















Número de estabilidade de Taylor (1948) 
Parâmetro de pressão neutra 
Talude genérico 
 Anteriormente pressupôs-se homogeneidade 
 Escorregamento rotacional 
 
 
 
 
 
 Equilíbrio dos momentos 
 Qual o valor de N na superfície de escorregamento? 
 Diferença entre métodos: como se calcula N 
 Lamelas para determinar N e também para levar em conta a 
heterogeneidade do material 
 Problema hiperestático (hipóteses simplificadoras) 
Ábacos de Taylor (1948) e Hoek (1974) 
 
F em função de NE, B, , ’ 
 
 
Talude genérico 
O 
W 
sd 
d 
r 
'tg''cs
dW
rs
F
r
F
s
dW
F
s
s
rsr)arco(sM
dWM
MM
0M
2
2
d
2
ddresistente
tetansolici
resistentetetansolici












Talude genérico 
O 
W1 
sd 
d1 
r 
'tg''cs
dWdW
rs
F
r
F
s
dWdW
F
s
s
rsrarcosM
dWdWM
MM
0M
2211
2
2
2211
d
2
ddresistente
2211tetansolici
resistentetetansolici













W2 d2 
Talude genérico 
Xi 
W 
Xi+1 T 
N’ 
Ei 
Ei+1 
U 
Equilíbrio de momentos no círculo crítico 
O 
W 
R 
T 
 
 



TsenW
RTsenRW


 
 
 




 







senW
'tgN'c
senW
s
F
F
s
senW
ll
l
Hipóteses simplificadoras 
 Todos os métodos fazem equilíbrio de forças 
em cada lamela para estimar a força normal 
na base 
 Todos os métodos fazem hipóteses 
simplificadoras sobre as forças laterais nas 
lamelas 
 Todos os métodos fazem equilíbrio de 
momentos 
Método de Fellenius 
 A resultante da forças nas laterais na lamela é 
paralela à base da lamela. 
 Só é necessária uma equação de equilíbrio de 
forças (eixo perpendicular à base da lamela) 
 
 
 Equilíbrio de momentos no círculo de ruptura 
 
lucosWUcosWN
cosWUN


  





senW
'tgucosW'c
F
ll
Método de Bishop 
 A resultante da forças nas laterais na lamela é 
horizontal. 
 
 
 
 
 Equilíbrio de momentos no círculo de ruptura 
 
 
F
sen'tg
cos
F
tgxc'
-x






uW
N
WsenTcosUN













senW
F/sen'tgcos
F/tgx'cxuW
'c
F
l
Problemas de estabilidade 
 Equações de equilíbrio do bloco delimitado 
pela superfície de escorregamento 
 (V=0, H=0, M=0 ) 
 Escolha de uma superfície de 
escorregamento (forma e dimensões) 
 Determinação do fator de segurança da 
superfície de escorregamento escolhida 
 Pesquisa da superfície crítica: cálculo do fator de 
segurança para outras superfícies (mesma 
forma mas dimensões diferentes) 
 Determinação da superfície crítica (menor fator 
de segurança) 
 
 
Tipos de 
 maciço Processo 
 -------------------------------------------------------------------------------- 
 Natural Escorregamentos Paralelo ao talude 
 Rotacional 
 Em cunha 
 Quedas 
 Rolamentos 
 Rastejos 
 Corridas De argilas sensíveis 
 De massas 
 -------------------------------------------------------------------------------- 
 Artificial Escorregamentos em aterros, aterros 
 sanitários e depósitos artificiais de encosta 
--------------------------------------------------------------------------------- 
 Natural ou Erosão laminar, em ravinas, desagregação 
 Artificial superficial, de margens, interna, voçoroca 
 
Escorregamentos 
 Movimentos coletivos de solo ou rocha em 
que a massa instabilizada desliza sobre uma 
superfície claramente delimitada no maciço 
estável, envolvendo um volume bem definido 
de material. 
 
Grota Funda 
 
Via Anchieta Pista Sul, Km 42 – Vista aérea do desvio, obras iniciais de 
estabilização e do escorregamento no início de março de 2000. 
 
Escorregamento paralelo ao talude 
(translacional) 
 “Taludes infinitos” 
 camadas delgadas de solo deslizam sobre uma 
superfície aproximadamente paralela ao talude 
 encostas retilíneas, de grande amplitude e 
inclinações superiores a 35o ou 40o, paralelas 
ao topodos horizontes rochosos 
 escorregamento envolve o horizonte superficial 
(mais raramente, o horizonte de solo saprolítico) 
 predominantes nos trechos médio e alto das 
encostas 
Escorregamento paralelo ao talude 
(translacional) 
 espessura de 0,5 a 3 m, largura de 10 a 20 m, e 
comprimento de 20 a 100 ou até 200 m 
 volumes relativamente reduzidos de material, 
da ordem de centenas de metros cúbicos 
 massa mobilizada apresenta freqüentemente 
alta mobilidade e, dependendo da geometria da 
encosta, pode se deslocar várias centenas de 
metros 
 longos períodos de elevada pluviosidade 
seguidos de eventos pluviométricos intensos 
Escorregamento paralelo ao talude 
(translacional) 
 Dois tipos de mecanismos 
 “Clássico”: fluxo paralelo ao talude no 
horizonte de solo; diminuição da 
permeabilidade com a profundidade; rocha 
pouca fraturada; aumento das pressões 
neutras causa o escorregamento. Exemplo: 
Caneleira, Santos (Vargas, 1956) 
Escorregamento paralelo ao talude 
(translacional) 
 Fluxo vertical: aumento da permeabilidade com a 
profundidade; não são geradas pressões neutras 
positivas; diminuição da resistência do solo pelo 
aumento de umidade, durante o avanço da frente de 
saturação; a superfície de ruptura tende a coincidir 
com a frente de saturação. Exemplo: 
escorregamento do maciço dos túneis TA-6 e TA-7 
da Rodovia dos Imigrantes, 1974/1975 (Wolle, 
1980). 
 
Escorregamento rotacional 
 massa instabilizada desliza sobre uma superfície 
curva, cilíndrica ou conchoidal 
 o material escorregado apresenta-se muitas vezes 
pouco deformado, sem distorções importantes no 
interior da massa instabilizada 
 trincas a montante do escorregamento 
 mobilidade das massas escorregadas geralmente 
pequena (no máximo algumas dezenas de metros) 
 material se deposita na porção inferior da cicatriz 
Escorregamento rotacional 
 maciços isotrópicos 
 maciços anisotrópicos nos quais a orientação dos 
principais planos de fraqueza não condiciona um 
escorregamento translacional 
 freqüentes em solos sedimentares, em horizontes 
superficiais evoluídos pedologicamente e em 
horizontes de solos saprolíticos de algumas rochas 
mais homogêneas e isotrópicas (granitos). 
 
Escorregamento rotacional 
 alterações nos estados de tensão do maciço 
decorrentes de mudanças geométricas impostas em 
sua região basal, devidas a cortes ou processos 
erosivos; e acréscimo de pressões neutras no 
interior do maciço devido à elevação da superfície 
freática de redes de percolação nas proximidades 
da superfície do talude. 
 Exemplos: escorregamentos nas argilas variegadas 
da Bacia Sedimentar de São Paulo (Wolle e Silva 
1992) e no Monte Serrat em 1956 (Vargas e Pichler 
1957, Vargas 1966, Wolle 1980). 
 
ANALISE TRIDIMENSIONAL DE CUNHA DE 
ROCHA 
Escorregamento em cunhas 
 Movimentos translacionais onde a massa 
instabilizada se destaca do maciço deslizando sobre 
uma superfície formada por um ou mais planos 
 cortes em maciços 
 maciços argilosos com isotropia de resistência, e 
maciços anisotrópicos, de solo ou rocha, nos quais 
planos pronunciados de menor resistência 
condicionam o movimento 
 
Escorregamento em cunhas 
 Em maciços argilosos: desconfinamento e 
desbarrancamento; cortes que acarretam o 
aparecimento de trincas de tração na porção 
superior do maciço; ruptura do talude durante ou 
logo após sua execução; trincas sujeitas ao 
preenchimento por água; talude fica submetido a 
um acréscimo de solicitação representado pelo 
empuxo hidrostático atuando nas trincas 
preenchidas. 
 
Escorregamento em cunhas 
 Em maciços com anisotropia de resistência: 
escorregamentos estruturados em rocha e saprolito; 
condicionados pelos planos de fraqueza (xistosidade, 
fraturas, juntas de alívio e outras feições estruturais 
observadas em rochas, principalmente as metamórficas e 
em seus horizontes saprolíticos); cortes com ângulo de 
inclinação maior do que o dos planos de fraqueza orientados 
no sentido desfavorável à estabilidade. Quando o corte não 
rompe durante ou logo após sua execução, devido ao 
desconfinamento do maciço, a abertura de fissuras 
associadas às estruturas preexistentes e seu preenchimento 
com água podem deflagrar o processo. 
 
DEBRIS FLOW OF 1985 
 (84mm/1h; 265mm/1day) 
Moderate damage 
Decision to 
implement some 
protection 
8 low gabion dams 
along the stream 
8 heigher gabion 
dams in two 
other creeks 
Quedas 
 tombamento de blocos, solo ou rocha, que se desprendem 
do maciço num movimento de rotação em torno da base e 
em seguida despencam num movimento aproximado de 
queda livre 
 queda de blocos cuja camada inferior de suporte é removida 
por processos erosivos (solos sedimentares, horizontes de 
solo saprolítico de formações sedimentares, algumas rochas 
metamórficas e ígneas suscetíveis à desagregação 
superficial como alguns basaltos). 
 Exemplos: Formação Morro Pelado em Santa Catarina 
(Guidicini e Nieble 1976) e cortes em solos variegados da 
Bacia Sedimentar de São Paulo (Wolle e Silva 1992). 
 
Quedas 
 Movimentos verticais em que o volume de material 
mobilizado se desprende do maciço sem que haja 
deslizamento sobre uma superfície de ruptura 
 rápidos e de curta duração 
 maciços de solo ou rocha, em penhascos íngremes 
ou taludes de corte aproximadamente verticais. 
Rolamentos 
 blocos rochosos parcialmente imersos em solo (matacões) 
se desprendem do maciço 
 solos residuais de rochas graníticas (granitos, gnaisses e 
migmatitos) e algumas rochas básicas (diabásio), onde o 
processo de intemperização tende a isolar no interior das 
camadas de solos residuais, blocos rochosos formados por 
zonas de maior resistência à desagregação físico-química. 
 remoção do material que serve de apoio aos matacões, por 
processos erosivos ou escorregamentos, ou ainda devido à 
ação humana (cortes nas encostas, remoção da vegetação, 
alteração do regime de águas superficiais). 
Fall
Topple
Slide Flow
MODOS DE RUPTURA DE 
TALUDES 
EROSAO 
EXPANSAO E 
SURGIMENTO 
DE TRACAO 
TENSOES DO 
MACICO ROCHOSO 
FRATURAS DE ALIVIO 
DE TENSOES 
FRATURAS DE ALIVIO DE TENSOES 
FRATURAS PARALELAS A 
SUPERFICIE TOPOGRAFICA 
(juntas de alívio) 
Rastejo 
 movimentos lentos e contínuos de material de encostas 
 sinais característicos: estruturas rochosas deformadas, 
acompanhando o sentido descendente da encosta; linhas de 
seixos na base do solo superficial; blocos movimentados no 
interior da camada superficial coluvionar; blocos em 
superfície deslocados de sua posição original; trincas e 
degraus na superfície da encosta; árvores, postes e cercas 
inclinados; e trincas e ruptura em elementos rígidos 
construídos na encosta (muros, paredes e pilares). 
Rastejo 
 envolvem grandes massas de solo e rocha, 
podendo atingir depósitos coluvionares de encosta 
(tálus) e horizontes de solo superficial, de solo 
saprolítico e de rocha alterada de toda uma encosta 
 Wolle (1980) observou rastejo em horizontes 
superficiais de solo e em horizontes rochosos 
profundos de encostas na Serra do Mar 
 
 
Rastejo 
 em solos superficiais: alternância de ciclos de umedecimento 
e secagem, por escorregamentos de pequenas porções de 
solo em porções restritas do terreno, gerando transferência 
de tensões para regiões adjacentes; e à ação constante da 
gravidade provocando um fenômeno de fluência 
 em camadas rochosas profundas: efeito de fluência do 
material rochoso ou por pequenos movimentos no interior do 
maciço devidos ao empuxo hidrostático atuando em algumas 
trincas ou fendas preenchidas por água 
 
 
Rastejo 
 Não é comum a evolução de rastejos para escorregamento, 
com exceção dos que ocorrem em corpos de tálus 
 Tálus se originam de massas mobilizadas em 
escorregamentos ou corridas na encosta que se depositam 
em local com topografia mais suave, podendo obstruir 
drenagensou pequenos vales; nesse caso, o depósito pode 
se encontrar saturado e submetido a fluxos internos com 
pontos de surgência d’água; pequenas alterações nas 
pressões neutras podem causar movimentos de fluência no 
interior da massa; a superfície nítida de movimentação 
preferencial, é a superfície de contato com o terreno natural 
subjacente. Exemplos; Via Anchieta (Rodrigues e Nogami 
1950, Teixeira e Kanji 1970, Wolle 1980). 
 
 
Solo laterítico 
Solo sedimentar 
Rodovia Carvalho Pinto 
Caracterização geológica-
geotécnica 
 Estabelecimento de condicionantes dos 
processos de instabilização 
 Comparação do quadro encontrado com 
situações semelhantes já estudadas. 
 Definição de atividades de controle de riscos e 
projeto de medidas de remediação. 
 Sistemas de classificação de processos de 
instabilização de taludes são suporte importante 
para o desenvolvimento dessa atividade. 
Condicionantes geológicos das 
instabilizações de encostas 
 Fatores de ordem geológica são os mais 
importantes condicionantes dos fenômenos de 
instabilização em encostas naturais e nos taludes 
produzidos por essas encostas por cortes e 
escavações. 
 Kanji (1974): mineralógicos, tectônicos e 
hidrogeológicos 
 Fatores mineralógicos: resistência da matriz, 
alteração, erodibilidade, anisotropia  presença 
de minerais expansivos e intemperismo diferencial 
Condicionantes geológicos das 
instabilizações de encostas 
 Fatores tectônicos: feições estruturais, dinâmicos, 
estado de tensões 
 Fatores hidrogeológicos: presença da água e seu 
movimento no maciço; agente preparatório 
(umedecimento prévio das camadas de solo) e 
agente deflagrador (incremento dos esforços 
solicitantes e redução dos parâmetros de 
resistência do solo) 
 
Outros condicionantes 
 Pluviometria 
 Variações térmicas 
 Intemperismo 
 Evolução pedológica 
 Vegetação 
1hr 2
10
0
10
210
1
103 104
346 12 1day3 5 1530 60
RAIN FALL, P (mm)
TIME (t)
minutes
200
100
PROPOSED CURVE
P = 21.1 t
0.48
CAPECCHIE
FOCARDI
(1988)
TATIZANA et al
(1987)
LUMB (1975)
(DISASTER)
MOSER, HOHERSIN
(1983, IN GUADAGNO
1991)
IKEYA
(1976)
IKEYA
(1989)
LAMB
(1975)
EISENACH, CLAGUE
(1924, IN HUTCHINSON, 1988)
GLANCY, HARMSEN
(1975, IN WIECZOREK,
1996)
OKUNISHI,
SUWA
(1985)
SUWA
(1989)
COMPARISON OF PROPOSED CURVE WITH OTHER EXISTING CRITERIA FOR 
LANDSLIDES INITIATION 
Apud Kanji et al (2003) 
 
Curva TL – triggering line, a partir 
da qual as chuvas já podem 
deflagrar escorregamentos; 
Curva GL – generalized 
landslides, a partir da qual os 
escorregamentos certamente 
ocorrem e são generalizados 
Curva CE – catastrophic events, a 
partir da qual os escorregamentos 
tem efeitos catastroficos e em 
geral acompanhados de corridas 
de detritos 
 
Apud Kanji et al (2003) 
 
Gráfico do USGS (United States Geological Survey) mostrando as maiores 
intensidades de chuva -em vermelho – que provocaram escorregamentos e fluxos

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