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PCA- EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL - CONSOLIDAÇÃO

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
“Cia. Nilza Cordeiro Herdy de Educação e Cultura S/S Ltda.”
UNIGRANRIO - ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
 
ROBERTO URBANO MAGALHÃES - 2111642
 
 
 
 
 
 
PCA- EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
CONSOLIDAÇÃO
 
 
 
 
 
 
DUQUE DE CAXIAS
2022
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
“Cia. Nilza Cordeiro Herdy de Educação e Cultura S/S Ltda.”
UNIGRANRIO - ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
 
ROBERTO URBANO MAGALHAES - 2111642
 
 
 
PCA- EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
CONSOLIDAÇÃO
 
 
 Instrutor: Joébeo Ramos de Oliveira
 
 
 
DUQUE DE CAXIAS
2022
 
1. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Fundamentar sobre: 
 
1 - Consolidação das Demonstrações Contábeis 
1.1 - Conceitos e obrigatoriedade 
Demonstrações Contábeis Consolidadas são aquelas resultantes da agregação das demonstrações contábeis, estabelecidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, de duas ou mais entidades, das quais uma tem o controle direto ou indireto sobre a(s) outra(s).
Uma Entidade exerce o controle sobre outra quando detém, direta ou indiretamente, por intermédio de outras Entidades, direitos de sócia que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores.
 Uma entidade exerce o controle conjunto sobre outra quando os poderes previstos no item 8.1.2 são exercidos por duas ou mais entidades vinculadas por acordo de votos.
 	A entidade que exerce o controle direto ou indireto sobre outra é denominada de controladora, e a entidade comandada, de controlada, inclusive quando esta estiver sob controle conjunto.
 A entidade que possuir investimento em entidades controladas, incluindo as sob controle conjunto, deve elaborar demonstrações contábeis consolidadas.
 	As demonstrações contábeis consolidadas abrangem entidades independentes com patrimônios autônomos, não surgindo, pela consolidação, nova entidade, mas tão-somente uma unidade de natureza econômico-contábil, segundo o que estabelece o parágrafo único do artigo 4º da Resolução CFC nº 750, de 29 de dezembro de 1993, tendo por objetivo apresentar a posição patrimonial e financeira, os resultados das operações e as origens e aplicações de recursos do conjunto, sem restringir-se a limitações legais e à personalidade jurídica das entidades envolvidas.
 	Entende-se por unidade de natureza econômico-contábil o patrimônio, sem personalidade jurídica própria, resultante da agregação de patrimônios autônomos pertencentes a duas ou mais entidades.
 As demonstrações contábeis consolidadas compreendem o balanço patrimonial consolidado, a demonstração consolidada do resultado do exercício e a demonstração consolidada das origens e aplicações de recursos, complementados por notas explicativas e outros quadros analíticos necessários ao esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados consolidados.
 
1.2 - Procedimentos para consolidação 
 
1 – A consolidação é o processo de agregar saldos de contas e/ou de grupos de contas de mesma natureza, de eliminar saldos de transações e de participações entre entidades que formam a unidade de natureza econômico-contábil e de segregar as participações de não-controladores, quando for o caso.
 
2 – A controladora deve consolidar as demonstrações contábeis de entidade controlada a partir da data em que assume seu controle, individual ou em conjunto.
 
3 – Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo de consolidação devem ser realizados em documentos auxiliares, não originando nenhum tipo de lançamento na escrituração das entidades que formam a unidade de natureza econômico-contábil.
4 – Quando o controle for exercido de forma conjunta, os saldos referidos no item 1 devem ser agregados às demonstrações contábeis consolidadas de cada controladora, na proporção da participação destas no capital social da controlada.
 
5 – No caso de uma das entidades controladoras passar a exercer direta ou indiretamente o controle da entidade sob controle conjunto, a controladora final deve passar a consolidar integralmente os elementos do patrimônio da controlada.
6 – As entidades que formam a unidade de natureza econômico-contábil devem segregar, em contas específicas, as transações realizadas entre si.
 
7 – As demonstrações contábeis das entidades controladas, para fins de consolidação, devem ser levantadas na mesma data ou até no máximo 60 (sessenta) dias antes da data das demonstrações contábeis da controladora.
 
8 – Quando demonstrações contábeis com datas diferentes são consolidadas, devem ser efetuados ajustes que reflitam os efeitos de eventos relevantes nas entidades, que ocorrerem entre aquelas datas e a data-base das demonstrações contábeis da unidade de natureza econômico-contábil.
 
9 – Quando o percentual de participação da controladora no capital da controlada variar durante o exercício, os resultados devem ser incluídos proporcionalmente às percentagens de participação, período por período.
10 – Das demonstrações contábeis consolidadas são eliminados:
 a) os valores dos investimentos da controladora em cada controlada e o correspondente valor no patrimônio líquido da controlada;
 b) os saldos de quaisquer contas decorrentes de transações entre as entidades incluídas na consolidação;
 c) as parcelas dos resultados do exercício, do patrimônio líquido e do custo de ativos de qualquer natureza que corresponderem a resultados ainda não realizados de negócios entre as entidades, exceto quando representarem perdas permanentes.
 
11 – Os resultados ainda não realizados, provenientes de negócios entre as entidades que formam a unidade de natureza econômico-contábil, somente se consideram realizados quando resultarem de negócios efetivos com terceiros.
 
12 – No processo de consolidação das demonstrações contábeis, não se podem compensar quaisquer ativos ou passivos pela dedução de outros passivos ou ativos, a não ser que exista um direito de compensação, e este represente a expectativa quanto à realização do ativo e à liquidação do passivo.
 
13 – Os impostos e contribuições relacionados às transações entre as entidades que formam a unidade de natureza econômico-contábil devem ser reconhecidos na mesma proporção dos resultados ainda não realizados, e classificados no ativo ou passivo a curto ou a longo prazo como tributos diferidos.
 
14 – Os resultados de entidade controlada devem ser incluídos nas demonstrações contábeis consolidadas:
 a) a partir da data da aquisição da participação;
 b) até a data da sua baixa.
 
15 – As demonstrações contábeis de todas as entidades controladas, no País ou no exterior, incluindo a filial, agência, sucursal, dependências ou escritório de representação, devem ser consolidadas sempre que os respectivos ativos e passivos não estejam incluídos na contabilidade da controladora por força de normatização específica.
 
16 – Devem ser excluídas das demonstrações contábeis consolidadas as entidades controladas que se encontrem nas seguintes condições:
 a) com efetivas e claras evidências de perda de continuidade e cujo patrimônio seja avaliado, ou não, a valores de liquidação; ou
 b) cuja venda por parte da controladora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realização devidamente formalizada.
 
17 – No balanço patrimonial consolidado, o valor contábil do investimento na entidade controlada excluída da consolidação deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
 
18 – Sempre que houver efeito relevante em razão de exclusão de entidade controlada, as demonstrações contábeis consolidadas devem ser ajustadas para fins de comparação.
 
19 – A falta de semelhança das operações de entidade controlada com as da entidade controladora não gera sua exclusão das demonstrações contábeis consolidadas.
 
20 – O montante correspondenteao ágio ou deságio proveniente da aquisição ou subscrição de capital de entidade controlada, não excluído nos termos do item 8.2.9, quando decorrente da diferença entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da controlada e o respectivo valor contábil, deve ser apresentado como adição ou retificação da conta utilizada pela entidade controlada para registro do ativo especificado.
 
21 – O ágio ou deságio decorrente de expectativa de resultado futuro, representado pela diferença entre o valor pago na aquisição do investimento e o valor de mercado dos ativos da controlada, deve ser apresentado:
 a) em conta destacada no ativo permanente, em caso de ágio; e
 b) em conta específica de resultados de exercícios futuros, em caso de deságio.
 
22 – O valor correspondente à provisão para perdas constituída na entidade controladora deve ser deduzido do saldo da conta da entidade controlada que tenha dado origem à constituição da provisão, ou apresentado como passivo exigível, quando representar expectativa de conversão em exigibilidade.
 
 
 
 
 
 
 
1.3 - Elaboração das Demonstrações Consolidadas 
 
a) Apêndice G1: Papel de trabalho da consolidação. 
 
b) Apêndice G2 Legenda das eliminações. 
 
c) Apêndice G3: Balanço patrimonial e demonstração de resultado consolidados. 
 
BALANÇO PATRIMONIAL
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (modelo em finanças)
 
 
A descrição das operações entre si:	
Esta seção é constituída de um grupo de três empresas de um grupo empresarial denominadas empresas Delta que possui 100% de controle da Ômega e a Sigma cuja participação no capital social da Delta é de 80% e ocorreram as seguintes operações intercompanhias.
a) Em julho de 2014 a controladora Delta concedeu empréstimo via contrato de mútuo para a Ômega no valor de R$ 6.000,00 em dinheiro;
Nota: Refere-se ao empréstimo concedido entre empresas, igualmente gerando dinheiro na primeira e uma obrigação na última, que devem ser eliminados na consolidação
b) Em setembro de 2014 a Delta efetuou vendas a prazo de mercadorias cujo custo de mercadoria era R$ 4.200, por R$ 6.400 para a Ômega, sendo que na data do balanço as mercadorias ainda tinham permanecido no estoque da subsidiária;
 
 
 
Nota: Além disso, como se trata de venda entre as companhias do grupo, é necessário eliminar a receita de vendas da controladora e o respectivo custo, tanto na controladora quanto na controlada. Entretanto, esse ajuste direto ocorreria somente se a mercadoria já tivesse sido vendido a terceiros. Como as mercadorias ainda estão no estoque da controlada, é necessário ainda eliminar o lucro remanescente em seu estoque, no caso, a diferença entre R$ 6.400 e R$ 4.200 (preço de custo)
c) Em agosto de 2014 a Sigma emprestou, por meio de um contrato de mútuo, para a Delta, o valor de R$ 3.800, em dinheiro;
d) Em outubro de 2014 a Sigma vendeu mercadorias a prazo para a Delta, cujo custo era de R$ 7.200 por um valor de R$ 14.000 sendo que na data do balanço a mercadoria já havia sendo vendida para terceiros.
 
 
 
1. NOTAS EXPLICATIVAS 
Fundamentar sobre as notas explicativas. 
As notas explicativas, fornecem descrições narrativas e detalhes de itens apresentados nas demonstrações contábeis e, informações de itens que não se qualificam para reconhecimento nessas demonstrações.
A norma contábil, salienta a importância das notas explicativas, tendo em vista, que a maioria das seções da NBC TG 1000, exige divulgações, que normalmente serão apresentadas em notas explicativas.
A publicação, das notas explicativas às demonstrações contábeis, também está prevista no § 4º do artigo 176 da Lei 6.404/1976 (Lei das S/A).
Segundo a legislação societária, as demonstrações, serão complementadas por notas explicativas e, outros quadros analíticos ou demonstrações necessárias, para o esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
No entanto, as notas explicativas, poderão estar relacionadas com qualquer outra das demonstrações contábeis, como, a que detalha as mutações do patrimônio líquido ou os fluxos de caixa.
Os dispositivos mencionados, aplicam-se às sociedades anônimas regidas pela lei 6.404/76 e, por extensão aplicada às demais sociedades. Note, que não se fala em regime de tributação, portanto, mesmo as entidades tributadas com base na sistemática do Simples Nacional, estão obrigadas à elaboração das notas explicativas.
Assim, com base nos textos legais vigentes e, de acordo com a regulamentação do próprio CFC - Conselho Federal de Contabilidade, podemos afirmar, que desde a implantação das IFRS´s no Brasil, não existe mais demonstrações contábeis, que não devam ser complementadas por notas explicativas. 
Portanto, em resumo, as notas explicativas, passam a ser de elaboração obrigatória para todas as entidades, independentemente de porte, atividade ou forma de tributação.
Ainda, em consonância com a legislação contábil vigente, as notas explicativas devem:
1. Apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas utilizadas;
1. Divulgar as informações exigidas pelo Pronunciamento PME que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e
1. Prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las.
 
Importante que, sempre que praticável, a entidade apresente as notas explicativas, de forma sistemática e ordenada, indicando nas demonstrações contábeis, a referência com a informação que estará detalhada.
Em termos gerais, a entidade, deverá apresentar, as notas explicativas na seguinte ordem:
1. Declaração explícita e sem ressalvas, de que as demonstrações contábeis, foram elaboradas em conformidade com a norma contábil aplicável, às pequenas e médias empresas;
1. Resumo das principais práticas contábeis utilizadas, contendo a base de mensuração, quando utilizada;
1. Informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que cada demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na demonstração; e
1. Quaisquer outras divulgações, que a entidade entenda ser relevante, informações relevantes.
 
O § 5º do art. 176 da Lei das S/A menciona, as bases gerais e, as normas a serem inclusas nas demonstrações contábeis. Esta previsão, representa o conceito básico a ser seguido pelas empresas, podendo haver situações, em que sejam necessárias, notas explicativas adicionais, além das já previstas pela lei societária.
As pequenas e médias empresas, deverão obrigatoriamente, elaborar suas notas explicativas a fim de complementar as demonstrações contábeis. Para auxiliar neste trabalho, indico um rol de itens, que merecem especial atenção:
Nota 01 – Empresa: identificação da empresa, descrevendo o segmento de atuação, o contexto operacional e outras informações relevantes aos usuários.
Nota 02 – Declaração de Conformidade: declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a norma contábil aplicável às 
Pequenas e Médias Empresas. Quando não for possível aplicar parte desta norma, tal fato também deverá ser explicado.
Nota 03 – Práticas Contábeis: descrever as principais práticas e políticas contábeis utilizadas para a elaboração das demonstrações contábeis. 
Nota 04 – Continuidade: detalhar as fontes de incertezas e os pressupostos relativos ao futuro da entidade.
Nota 05 – Periodicidade: detalhar a periodicidade de elaboração das demonstrações contábeis, quando diferentes de um ano.
Nota 06 – Uniformidade: detalhar os procedimentos e ajustes realizados para permitir a uniformidade das demonstrações contábeis.
Nota 07 – Consolidação das Demonstrações: no caso de consolidação das demonstrações contábeis, informar a data focal e os critérios utilizados no processo de consolidação.
Nota 08 – Alteração nas Políticas Contábeis: se ocorreram alterações nas políticas contábeis adotadas de um exercício para outro seránecessário detalhar quais foram as alterações e como estas impactaram nas demonstrações contábeis.
Nota 09 – Alterações nas Estimativas Contábeis: se ocorreram alterações nas estimativas contábeis adotadas de um exercício para outro, será necessário detalhar quais foram estas alterações e qual seu reflexo nas demonstrações. 
Nota 10 – Ajustes em Exercícios Anteriores: os erros, omissões e falhas ocorridas em exercícios anteriores deverão ser apontados, detalhando a natureza e os valores antes e após os ajustes.
Nota 11 – Critérios de Avaliação: os ativos e passivos avaliados a valor justo deverão ser apontados, demonstrando os critérios aplicados a cada conta. Também devem ser apontados os ativos e passivos avaliados pelo custo amortizado ou pelo custo menos a redução ao valor recuperável.
Nota 12 – Empréstimos e Financiamentos: detalhar as condições contratuais, as taxas de juros, prazos, garantias e demais tópicos que possam ser relevantes para terceiros, mesmo que estes empréstimos sejam realizados com empresas do mesmo grupo econômico.
Nota 13 – Estoques: é relevante realizar a segregação dos estoques, separando o que é matéria prima, produtos em elaboração, produtos acabados, mercadorias para revenda, estoques em propriedade de terceiros e outras situações.
Nota 14 – Investimentos: salientar as relações entre controladas e coligadas divulgando a política contábil, os valores dos investimentos, os dividendos recebidos e outras condições relevantes. Quanto as propriedades para investimento é importante detalhar os métodos de avaliação, restrições, obrigações contratuais, ganhos perdas e possíveis alienações, assim como demais pressupostos.
Nota 15 – Imobilizado: é relevante apresentar, para cada classe de imobilizado, as bases de mensuração do valor contábil, a depreciação, vida útil, baixas, reversões e alienações, comparando os dados no início e no final do período.
Nota 16 – Intangível: demonstrar a vida útil, os critérios e valores da amortização, as adições, baixas e demais informações relevantes para a tomada de decisões estratégicas.
Nota 17 – Combinação de Negócios: é importante destacar o nome e a descrição das entidades ou negócios combinados, data, percentual com direito a voto, custos, passivos contingentes, ágio por expectativa de rentabilidade futura, perdas por impairment e outros dados relevantes.
Nota 18 – Arrendamento Mercantil: para o arrendatário é preciso destacar o valor contábil líquido, o total de pagamentos futuros segregados por período e a descrição geral do arrendamento. Para o arrendador é necessário destacar a receita financeira não apropriada, os valores residuais a provisão para recebíveis incobráveis e os pagamentos contingentes reconhecidos como receita.
Nota 19 – Provisões: nas provisões ativas e passivas é relevante demonstrar os valores no início e final do período com as adições, reversões, incertezas e estimativas de seu efeito financeiro sobre o resultado da entidade.
Nota 20 – Tributos: detalhar o regime de tributação e a carga tributária da entidade segregando cada imposto e contribuição devida, demonstrando os aspectos relevantes de cada um deles.
Nota 21 – Eventos Subsequentes: detalhar os efeitos financeiros das combinações de negócios, alienação de controlada, descontinuidade, aquisições relevantes, eventos fortuitos, processos de reestruturação e demais aspectos que possam afetar os negócios e que tenham ocorrido após o encerramento contábil.
Nota 22 – Partes Relacionadas: detalhar a remuneração dos administradores e transações com partes relacionadas.
 
 
Apresentar as Notas Explicativas obrigatórias pela Lei 6.404/76 e Notas Explicativas obrigatórias pela CVM. 
 
Exemplos de notas explicativas
Confira o exemplo de NE’s a seguir:
1) CONTEXTO OPERACIONAL
A ______________ Ltda é uma sociedade empresária limitada, com sede e foro na cidade de _________/MG, tendo como objeto social _________, com início de atividades em __/__/____.
2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e demais práticas emanadas da legislação societária brasileira.
3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
3.1) Aplicações Financeiras
Estão registrados ao custo de aplicação, acrescidos dos rendimentos proporcionais até a data do balanço;
3.2) Direitos e obrigações
Estão demonstrados pelos valores históricos, acrescidos das correspondentes variações monetárias e encargos financeiros, observando o regime de competência;
3.3) Imobilizado
Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada calculada pelo método linear.
3.4) Ajuste de avaliação patrimonial
A empresa nunca efetuou ajuste de avaliação patrimonial.
3.5) Investimentos em empresas coligadas e controladas
A empresa não participa do capital social de outras sociedades.
3.6) Impostos Federais
A empresa está no regime do lucro presumido e contabiliza os encargos tributários pelo regime de competência.
4) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
A empresa conta com um passivo, relacionado à empréstimos e financiamentos, no valor de R$ _________, junto a instituições financeiras nacionais.
5) RESPONSABILIDADES E CONTINGÊNCIAS
Não há passivo contingente registrado contabilmente, tendo em vista que os administradores da empresa, escudados em opinião de seus consultores e advogados, não apontam contingências de qualquer natureza.
6) CAPITAL SOCIAL
O capital social é de R$ _______, dividido em ____ quotas de R$ _______, totalmente integralizado, apresentando a seguinte composição:
Nome do sócio – participação percentual
7) PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edificação) mantida pelo proprietário para auferir aluguel ou para valorização do imóvel.
Os imóveis contabilizados como propriedade para investimento importam em R$ _________
8) EVENTOS SUBSEQUENTES
Os administradores declaram a inexistência de fatos ocorridos subsequentemente à data de encerramento do exercício que venham a ter efeito relevante sobre a situação patrimonial ou financeira da empresa ou que possam provocar efeitos sobre seus resultados futuros.
Local e data
ASSINATURAS
SÓCIOS ADMINISTRADORES
CONTADOR 
Exemplo de notas explicativas para pequenas empresas
Confira o exemplo de NE’s para pequenas empresa logo abaixo:
A ______________ Ltda é uma sociedade empresária limitada, com fins econômicos e com sede e foro na cidade de São Paulo / SP, tendo como objeto social a prestação de serviços de_______, com início de atividades em __/__/____ e sua regência se dá pelo Contrato Social com respaldo legal na Lei Federal nº 10.406/2002.
A empresa ” _________” possui os seguintes registros e inscrições:
– Seu contrato social, foi registrado na Jucesp e tem como NIRE:
– Seu contrato social, foi registrado no __º Cartório sob o nº: em: …../…../201…
– Cadastrada no CNPJ sob nº:
– Cadastrada na Sefaz/SP, Inscrição Estadual sob nº:
– Cadastro Municipal (SP), CCM sob nº:
 
 
1. Apêndice G4: Notas explicativas de sua empresa (controladora) e do Consolidado, com base na Lei 6.404/76 e complementadas pelas notas explicativas solicitadas pela CVM.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIA
http://www.gecompany.com.br/educacional/consolidacao-das-demonstracoes-contabeis/
 
http://www.portaldeauditoria.com.br/normascrc/normasbrasileirasdecontabilidade937.htm
 
https://www.ibepc.com/artigo-ibepc/Notas-Explicativas-as-Demonstracoes-Contabeis-das-Pequenas-e-Medias-Empresas/2477568

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