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2 semana do desenvolvimento embrionario

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2ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 
Na segunda semana do desenvolvimento ocorre a implantação do embrião no 
endométrio, pelo rápido aumento do sincíciotrofoblasto, estando completamente 
implantado no final desta semana. Com a implantação do blastocisto, surge um 
pequeno espaço no interior do embrioblasto, que dará origem à cavidade amniótica 
revestida pelo âmnio (originado dos amnioblastos) 
Logo em seguida, o embrioblasto sofre alterações morfológicas até se tornar 
um disco embrionário bilaminar, que origina as camadas germinativas responsáveis 
pela formação dos órgãos e tecidos do embrião, formado por: 
• epiblasto: camada mais espessa, constituído por células cilíndricas altas, forma 
o assoalho da cavidade amniótica e está em continuidade com o âmnio. 
• hipoblasto: constituído por células pequenas cuboides, forma o teto da 
cavidade exocelômica e está em continuidade com a membrana exocelômica. 
Enquanto isso, células achatadas, formadas do hipoblasto, se migram para a 
superfície interna do citotrofoblasto dando origem à membrana exocelômica e 
resultando na formação da cavidade exocelômica, que sofrerá uma rápida 
modificação em vesícula umbilical primitiva (saco vitelino primitivo ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
O disco embrionário agora se encontra entre a cavidade amniótica e a vesícula 
umbilical primitiva. Após a formação do âmnio, do disco embrionário e da vesícula 
umbilical primitiva, surgem as lacunas, cavidades isoladas no sincíciotrofoblasto, que 
ao se juntarem com capilares endometriais rompidos formando a circulação 
uteroplacentária primitiva. 
Nesse meio tempo, um conjunto de células aparece entre a superfície interna 
do citotrofoblasto e a superfície externa da cavidade exocelômica, formando um 
tecido conjuntivo, o mesoderma extraembrionário, que envolve o âmnio e a vesícula 
umbilical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À medida que o trofoblasto e o endométrio sofrem mudanças, o mesoderma 
extraembrionário cresce e nele surgem espaços isolados que se fundem e formam 
uma grande cavidade chamada celoma extraembrionário. É uma cavidade 
preenchida por fluido e envolve o âmnio e a vesícula umbilical, com exceção do 
pedículo de conexão (pedículo do embrião). Este pedículo de conexão participará da 
formação do cordão umbilical. 
Com a formação do mesoderma extraembrionário, a vesícula umbilical primitiva 
diminui de tamanho com o deslocamento de parte de sua parede, diferenciando-se 
em vesícula umbilical secundária (saco vitelino definitivo) 
Com a formação do celoma extraembrionário, o mesoderma extraembrionário 
é dividido em duas camadas: 
• mesoderma somático extraembrionário: reveste o trofoblasto, cobre o âmnio e 
ao associar-se com as duas camadas de trofoblasto forma o córion. 
• mesoderma esplâncnico extraembrionário: envolve a vesícula umbilical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O mesoderma somático extraembrionário e as duas camadas de trofoblasto, o 
citotrofoblasto e o sincíciotrofoblasto, formam o córion. O córion forma a parede do 
saco coriônico, dentro do qual o embrião, a cavidade amniótica e a vesícula umbilical 
estão suspensos pelo pedículo de conexão. O celoma extraembrionário é agora 
chamado de cavidade coriônica. 
No fim da segunda semana, surgem as vilosidades coriônicas primárias que 
são extensões de células do citotrofoblasto que proliferam e crescem para dentro do 
sincíciotrofoblasto, sendo o primeiro estágio no desenvolvimento das vilosidades 
coriônicas da placenta. 
No 14º dia, o embrião ainda possui a forma de disco embrionário bilaminar, 
porém em uma área específica, algumas células hipoblásticas se tornam colunares 
formando uma área circular espessada – a placa precordal, indicando o futuro local 
da boca e um importante centro organizador da região da cabeça.

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