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AVALIAÇÃO PRESENCIAL INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS UNIP 2023

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AVALIAÇÃO PRESENCIAL INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE 
TEXTOS UNIP 2023 
 
Questões de múltipla escolha 
 
Questão 1: Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos 
povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marilena Chauí. 
Texto 1 
O Fogo 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as palavras dos homens. Eles 
suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de surdos. 
Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de gratidão. Mas, de repente, os 
deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras. 
Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal de pedra e entregar 
corações. 
Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio. 
Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos maias, deslizaram 
com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o esconderam nas covas de suas montanhas. GALEANO, E. 
Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os chamados selvagens não 
são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são 
lendas nem fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a 
composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se 
chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços 
e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o objeto 
que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as 
narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem 
 
e a forma das coisas, suas funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito 
possui, assim, três características principais, citadas a seguir. 
1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por 
exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas 
ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa 
apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas 
caírem sobre o mundo etc. 
2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de 
idade, de poder, etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. 
Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e 
tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de 
alianças, não pode ser mantido. 
3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para 
compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de 
modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos 
gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o 
desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se 
protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, 
comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a 
perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas 
ao deus. 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito grego de 
Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos naturais. 
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a uma explicação 
racional e verdadeira do Universo e, por isso, não se pode considerar que os povos indígenas são atrasados. III. O mito 
narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e também revela diferentes 
comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema. 
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma artimanha humana para 
enganar os deuses. 
É correto o que se afirma somente em 
 
A) II, III e IV. 
B) I e II. 
C) II e IV. 
D) II e III. 
E) III e IV. 
 
 
Questão 2: 
Clara, que estuda em um colégio localizado na região Nordeste, participou de um concurso nacional de redação, 
em que as notas poderiam variar de 0 a 1.000 pontos. Terminada a competição, o instituto organizador enviou 
aos participantes seus boletins de desempenho, e Clara recebeu a tabela a seguir. 
 
De acordo com a situação exposta, analise as afirmativas. 
I. Clara foi a participante mais bem classificada na região Nordeste e foi a única nessa condição. 
II. A nota média no país não poderia ter sido 513 pontos, pois a média da nota mínima (327 pontos) e da nota 
máxima (879 pontos) é 603 pontos. 
III. Houve alguma região em que a nota máxima superou 862 pontos. 
É correto o que se afirma em: 
A) I, apenas. 
B) II, apenas. 
C) III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, II e III. 
 
Questão 3: Observe a foto, leia os versos extraídos do poema “Navio negreiro”, de Castro Alves, e analise as 
afirmativas. 
 
 
A única foto de que se tem notícia de um navio negreiro brasileiro, tirada por Marc Ferrez. 
Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2016/09/9-expressoes-populares-com-origens-ligadas-a-escravidao-
evoce-nem-imaginava/. Acesso em: 21 fev. 2020. 
Era um sonho dantesco... o tombadilho Que 
das luzernas avermelha o brilho. 
Em sangue a se banhar. 
Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões 
de homens negros como a noite, Horrendos 
a dançar... 
Negras mulheres, suspendendo às tetas 
Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o 
sangue das mães: 
Outras moças, mas nuas e espantadas, No 
turbilhão de espectros arrastadas, Em 
ânsia e mágoa vãs! 
 
E ri-se a orquestra irônica, estridente... 
E da ronda fantástica a serpente Faz 
doudas espirais ... 
Se o velho arqueja, se no chão resvala, 
Ouvem-se gritos... o chicote estala. E 
voam mais e mais... 
Presa nos elos de uma só cadeia, A 
multidão faminta cambaleia, E 
chora e dança ali! 
Um de raiva delira, outro enlouquece, 
Outro, que martírios embrutece, Cantando, 
geme e ri! 
No entanto o capitão manda a manobra, 
E após fitando o céu que se desdobra, 
Tão puro sobre o mar, 
Diz do fumo entre os densos nevoeiros: 
“Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-
os mais dançar!...” 
E ri-se a orquestra irônica, estridente... 
E da ronda fantástica a serpente Faz 
doudas espirais... 
Qual um sonho dantesco as sombras voam!... 
Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E 
ri-se Satanás!... 
Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus, Se 
eu deliro... ou se é verdade Tanto 
horror perante os céus?!... 
Ó mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas Do 
teu manto este borrão? 
Astros! noites! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
 
Varrei os mares, tufão! ... 
Disponível em: https://www.culturagenial.com/poema-o-navio-negreiro-de-castro-alves/.Acesso em: 21 fev. 2020. 
I. Foto e poema revelam aspectos horrendos dos navios negreiros, meio pelo qual africanos eram trazidos ao 
Brasil como escravos. 
II. Castro Alves denuncia os castigos e as más condições a que eram submetidos os negros no navio, fossem eles 
homens ou mulheres. 
III. Alguns versos do poema, como “E ri-se a orquestra irônica, estridente”, revelam a alegria que predominava no 
navio, apesar da escravidão. 
IV. A foto, que registra uma cena espontânea do cotidiano do navio, comprova que os versos de Castro Alves são 
ficcionais, sem referencialidade histórica. 
É correto o que se afirma apenas em: 
A) I e II. 
B) II e IV. 
C) I e III. 
D) III e IV. 
E) I, II e III. 
 
Questão 4: Leia a charge a seguir e o texto. 
 
 
 
O lixo é um dos grandes vilões do planeta Terra, pois o descarte inadequado pode gerar desastres na natureza. O plástico, 
que demora 400 anos para ser decomposto, assola os mares, matando animais marinhos e quase extinguindo espécies. 
Além disso, o lixo é acumulado em aterros sanitários e espalhado em locais inadequados. De acordo com a pesquisa, 
2,4 milhões de toneladas de lixo plástico são descartados incorretamente no Brasil. Dos 11 milhões de toneladas de lixo 
plástico produzidos no país por ano, apenas 1,2% é reciclado, o que torna o Brasil um dos países que menos recicla no 
mundo. 
O meio ambiente pede socorro e a coleta seletiva para a reciclagem pode ser um começo perfeito para começar a se 
atentar mais ao destino e à produção de lixo. 
Disponível em: https://ndmais.com.br/videos/balanco-geral-florianopolis/conheca-maneiras-praticas-de-reciclar-o-
lixoe-preservar-o-meio-ambiente/. Acesso em: 21 fev. 2020. Adaptado. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. A charge tem por objetivo revelar a ignorância de pessoas que não percebem os problemas ambientais e 
acreditam que os seus filhos terão um bom futuro. 
II. A charge e o texto mostram pontos de vistas antagônicos, pois, na imagem, temos um cenário urbano e, no 
artigo, o foco é a natureza. 
III. De acordo com as informações, no Brasil, são recicladas anualmente cerca de 132 mil toneladas de lixo plástico. 
É correto o que se afirma somente em: 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e III. 
E) II e III. 
 
Questão 5: Leia o texto a seguir. 
A pipoca 
Rubem Alves 
A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com 
as palavras do que com as panelas. 
 
Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária 
literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nóbis, picadinho de carne 
com tomate, feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos. 
As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, 
que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. 
A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem 
dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. 
E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar como pipoca. 
Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que 
estoura, de forma inesperada e imprevisível. 
A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, 
meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembreime do sentido 
religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. 
Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria 
(porque vida, só vida, sem alegria, não é vida…). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir 
juntas. 
Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a 
comida sagrada do Candomblé… 
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos 
aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. 
Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. 
Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a ideia de debulhar as espigas e colocá-las numa 
panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos. Havendo fracassado a 
experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado. 
Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário 
era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as 
crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, 
brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente das crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas! 
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que 
seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me 
valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. 
Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos e desvendou 
cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, 
no mundo da poesia, as explicações científicas não valem. 
 
Por exemplo: em Minas “piruá” é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos 
quarenta, lamentava: “Fiquei piruá!”. 
Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior. Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se 
recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. Ignoram o dito 
de Jesus: “Quem preservar a sua vida perdê-la-á”. A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não 
estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão 
dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem 
para nada. Seu destino é o lixo. 
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande 
brincadeira… 
Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. 
Disponível em: l 
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir. 
I. A pipoca é usada como metáfora para a transformação de pessoas fisicamente feias em bonitas. 
II. O autor emprega a palavra “piruá” para pessoas duras que resistem às transformações. 
III. O autor considera que só as pessoas não religiosas tornam-se piruás, pois são incapazes de se transformarem. 
Está correto o que se afirma somente em: 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e II. 
E) II e III. 
 
Questão 6: Leia a charge a seguir. 
 
 
 
O objetivo da charge é: 
A) Criticar o crescimento da obesidade na sociedade contemporânea. 
B) Mostrar que há 400 anos as mulheres tinham uma vida mais saudável e isso se refletia no seu peso. 
C) Evidenciar o desenvolvimento tecnológico da pintura para a fotografia. 
D) Mostrar que, em épocas distintas, existem pessoas insatisfeitas porque não apresentam o padrão de beleza 
socialmente determinado. 
E) Criticar a imobilidade e a falta de realização prática, provocadas pelo excesso de idealização.Questão 7: Leia a charge a seguir. 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. A charge mostra o processo de fabricação de um ovo de chocolate com a intenção de ilustrar a complexidade 
da produção e mostrar a sua importância na economia do país. 
II. O objetivo da charge é criticar o sistema econômico excludente, que explora mão de obra infantil e impede que 
o trabalhador consuma o que ele ajudou a produzir. 
III. A charge alinha-se ao discurso da meritocracia ao mostrar o esforço pessoal e a necessidade de aspirações. 
É correto o que se afirma apenas em: 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e II. 
E) II e III. 
 
 
Questão 8: Leia a charge. 
 
 
O objetivo do texto é: 
A) Criticar a linguagem científica, que é indecifrável para a população em geral. 
B) Mostrar as vantagens do aprendizado por meio das novas tecnologias. 
C) Criticar o discurso negacionista, que se opõe à ciência. 
D) Enaltecer a agilidade da pesquisa nas redes sociais. 
E) Valorizar a pluralidade de pontos de vista na ciência. 
 
Questão 9: Considere a charge e o trecho da notícia e analise as afirmativas a seguir. 
 
 
 
Brasil é o 10º país mais desigual do mundo 
País apresenta mais disparidades que vizinhos como Chile e México 
Marcelo Corrêa 
21/3/2017 
O Brasil é o décimo país mais desigual do mundo, segundo dados divulgados nesta terça-feira no Relatório de 
Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelas Nações Unidas. O levantamento usa como referência o chamado 
Índice de Gini, uma forma de calcular a disparidade de renda. O indicador varia de 0 a 1 - quanto menor, melhor. No 
Brasil, ficou em 0,515 em 2015, mesmo número registrado pela Suazilândia, e maior que vizinhos da América Latina, 
como Chile (0,505) e México (0,482). 
O ranking é liderado pela África do Sul, a nação mais desigual, com Gini de 0,634. Namíbia, com 0,610, e Haiti, com 
0,608, completam o top 3. Todos esses três países têm Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerados baixos 
ou médios. O Brasil, que ficou estagnado em 2015, tem IDH de 0,754, considerado alto. 
Já na parte de baixo da tabela, a Ucrânia se destaca como país menos desigual, com Gini de 0,241. Slovênia (0,256) e 
Noruega (0,259) completam a lista das economias com menores disparidades de renda. 
A desigualdade social é apontada como um dos principais problemas do Brasil. Há vários anos, o ranking de 
desenvolvimento humano mostra como o país seria prejudicado por esse desequilíbrio, caso as disparidades fossem 
 
consideradas para calcular o IDH. No relatório mais recente, o Brasil perderia 19 posições no ranking, com os ajustes 
pela desigualdade. 
 
I. A charge tem como objetivo mostrar que o cidadão necessita de segurança (representada pelo muro alto e com 
arame), pois a criminalidade provocada pela desigualdade social é alta. 
II. O índice de Gini do Brasil revela que a desigualdade social é grande, mas a situação do país é melhor do que 
a de vizinhos latinos, como Chile e México. 
III. O Brasil apresenta alto Índice de Desenvolvimento Humano, apesar da grande concentração de renda. 
Está correto o que se afirma apenas em: 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e III. 
E) II e III. 
 
Questão 10: Considere a charge a seguir e assinale a alternativa que melhor a interpreta. 
 
 
A) Hoje em dia, as pessoas não querem ler, gostam apenas de aparelhos eletrônicos. 
B) Na vida, a pessoa precisa ter luz própria para achar seu caminho. 
C) A leitura transforma o modo como vemos as coisas. 
D) O livro impresso é um objeto arcaico, que oferece um modo de leitura pouco atraente. 
E) As pessoas andam nas trevas até absorverem mensagens de caráter religioso, que iluminam seus caminhos. 
	Questões de múltipla escolha

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