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Resumo de Traumato-ortopedia para prova

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RESUMO DE TRUMATOORTOPEDIA PARA A PROVA 
 
 
❖ LESOES ÓSSEAS: 
Existem vários tipos de fraturas, diretas e indiretas. 
- a osteoporose e os ossos de vidro são um tipo de fratura patológica indireta. 
Quando ocorre uma lesão e o tecido começa a ser reparado, o local começa a receber maior 
fluxo de sangue que é cheio de macrófagos que vão comer todos os fragmentos da fratura, 
limpando a área a ser reconstruída. Células osteoprogenitoras chegam se depositando ao redor 
da lesão de forma desordenada formando o tecido ósseo primário ou imaturo na forma de um 
anel conjuntivo, aos poucos são formados por essas células calos ósseos nas extremidades 
fraturadas, formando novamente a ligação entre os ossos. Devido a trações e pressões exercidas 
sobre o osso ele vai se consolidando e se organizando, até a sua substituição completa por tecido 
ósseo secundário. 
❖ LESOES MUSCULARES: 
- As lesões musculares mais recorrentes em atletas, mas em não atletas também. 
- Os músculos tônicos são os posturais, geralmente fazem parte de uma articulação só e são 
profundos. Grande força de contração, porém são mais lentos no processo. 
- Os músculos superficiais são aqueles com capacidade de contração mais rápida, no entanto 
não aguentam muita tensão. 
- Músculos biarticulares geralmente são sinergistas proximais e agonistas distais. Ex: quadríceps 
e reto femoral, bíceps. 
- A fibra branca é a II e tem contração rápida e a fibra vermelha I é de contração lenta 
- As lesões musculares podem ser causadas por: 
1) contusões 
São traumas/batidas diretas no ventre do musculo. 
2) Estiramentos 
São lesões indiretas causadas pelo alongamento extremo do musculo, causando rompimento de 
fibras. Geralmente em contrações excêntricas, de descida do movimento. 
3) lacerações 
São lesões em que há perfuração do musculo. Nela se forma uma cicatriz fibrosa no tecido 
muscular e pode causar restrição e dor nos movimentos desse musculo. 
- No esporte ocorre mais contusões e estiramentos. 
-----> as lesões musculares são classificadas em 3 níveis: leve, moderada e grave. 
- Estiramentos e contusões leves (grau 1) possui pequenos rompimentos de fibras musculares, 
pequeno edema e desconforto, no entanto, não há perda de força nos movimentos. 
- ‘’ ‘’ moderadas (grau 2): devido haver maior rompimento de fibras a função de contrair o 
musculo fica prejudicada, sendo possível palpar esse gap. Formação de hematoma com 
equimose. Recuperação de 2-3 semanas a 1 mês. 
- ‘’ ‘’ graves (grau 3): a lesão se estende por toda extensão transversa do musculo e dor intensa 
com equimose extensa do local da lesão e perda de função. A Cicatrização dura de 4-6 semanas 
e reabilitação de 3-4 meses. 
A cicatrização passa por 3 fases: 
- Destruição: ruptura e necrose dessas miofibrilas pela formação do hematoma. 
- Reparo: ocorre a fagocitose do tecido necrótico e o tecido cicatricial conectivo começa a ser 
modelado, assim como a neoformação vascular e crescimento neural. Em resposta a lesão as 
células satélites que são armazenadas abaixo da lâmina basal de cada miofibrila, se proliferam e 
diferenciam-se em miofibrilas novas para constituir o tecido muscular reparando a lesão. 
- Remodelação: o processo de remodelação acontece simultaneamente ao processo de reparo, 
não são separados. É quando as miofibrilas diferenciadas sofrem maturação para integrar as 
fibras daquele musculo lesado e já é possível haver contração e reorganização do tecido 
cicatricial e da recuperação da capacidade funcional muscular. Para que essa reparação do tecido 
ocorra a restauração de suprimento vascular para aqueles tecido tem que ter sido feita. 
-→ para identificar esses gaps no musculo o pct deverá realizar exames de imagem como 
ultrassom. 
→ Nós fisioterapeutas faremos o exame físico do pct, fazendo inspeção dos tecidos, palpação 
dos músculos envolvidos e testes de função com ou sem resistência para ver o quanto da função 
foi afetada pela lesão. Espera-se que gelo tenha sido aplicado imediatamente na lesão para 
diminuir a dor, o inchaço, o sangramento interno e o processo inflamatório e uma faixa de 
imobilização. Após esse período inicial de lesão faremos a mobilização precoce, ou seja, nós 
faremos com que o paciente movimente o membro do musculo afetado para que seja induzida 
maior vascularização tecidual do local, melhor regeneração das fibras, melhor organização na 
remodelagem das miofibrilas. No entanto, fazer isso imediatamente pode aumentar o tamanho 
da lesão, então, o recomendado é um curto período de imobilização com o membro paradinho 
com enfaixamento firme para que o tecido cicatricial conecte novamente a falha muscular, o uso 
de muletas pode ser feito nos primeiros 3-7 dias nos casos de MMII. 
- Não fique totalmente parado, mas tenha a consciência que doeu, parou!! 
→ começaremos o treinamento de reabilitação com alongamentos para distender o tecido 
cicatricial maduro, inicialmente de 10-15s e posteriormente quando o pct não sentir dor nessa 
cicatriz pode chegar de 30s-1min do musculo para gerar o aquecimento adequado nele e depois 
exercícios isométricos e depois isotônicos. 
 O uso de aparelhos de eletrotermofototerapia são uteis para estimular o processo de 
reparação: laser, ultrassom etc. 
 
❖ LESOES TENDÍNEAS: 
- Tendão liga musculo ao osso. Formado por tecido conjuntivo denso modelado, esse tecido é 
rico em fibras colágenas o que lhes proporciona maior firmeza, fibroblastos e fibrócitos 
alongados, que em resposta as forças de tração exercidas orientam as fibras de modo a ficarem 
numa direção de maior resistência a rompimentos. 
- Os tendões apresentam baixo metabolismo e são pouco vascularizadas, porém são nutridas o 
suficiente para promover um processo de reparo. 
→ A reparação desse tecido ocorre em 3 fases distintas, porém sobrepostas: 
1) Fase inflamatória: acontece imediatamente após a lesão, ocorre a migração de fagócitos 
para o local para remover o tecido necrótico e micro-organismos e aproximadamente 3 
dias depois os fibroblastos iniciam a produção de fibrilas se agregando ao acaso no 
espaço extracelular. 
2) Fase proliferativa: inicia-se por volta de 5-7 dias pós-lesão com a chegada de fibroblastos, 
miofibroblastos e células endoteliais na área lesada cuja migração e proliferação são 
estimuladas pelas plaquetas e macrófagos teciduais. Ocorre a síntese de colágeno e seu 
depósito aumenta gradativamente, atingindo seu pico por volta do 14º pós-lesão. 
3) Fase de remodelamento: inicia-se por volta do 21º dia e dura até 1 ano ou mais. Pois 
acredita-se que o tendão leva 4 a 12 meses para alcançar boa força tensiva, mas não 
voltará ter o mesmo desempenho de antes. 
 
 
❖ Durante a contração os tendões recebem forças de tração e deformação, mas sempre 
voltar ao normal, mas quando são exercidas sobrecargas repetitivamente o ciclo de 
resposta adaptativa pode ser quebrado e causar uma microrrotura (ruptura muito 
pequena) mas se progredir dessa forma pode chegar à rotura parcial e finalmente secção 
completa em certas zonas desse tendão, devido a hipovascularização. 
❖ Desgaste mecânico por atrito também causam rotura. 
❖ Fazemos o exame físico, e na inspeção identifica-se a localização, o espessamento, a 
falha de continuidade, as alterações morfológicas provindas das incapacidades 
funcionais e alterações de marcha. E palpação do tendão comprometido. Exames 
complementares: ultrassom. 
❖ No início as fibras estão desordenadas mais tarde se tornam paralelas devido as forças 
de tração exercidas, apresentando também ligações cruzadas entre elas para mais 
resistência. Por isso é necessário a movimentação precoce e evitar a imobilização 
prolongada. 
 
❖ LESÕES ARTICULARES: 
 
1) Cartilagem: é um tecido denso situado nas extremidades dos ossos longos que 
compõem as articulações. Ela é avascular, é alifático, é hipocelular, não tem inervação, 
não se regenera, seus condrócitos são nutridas pelolíquido sinovial abundante dentro 
da articulação. Sua função é absorver impacto e distribuição da carga recebida sobre o 
osso quando fazemos descarga de peso, andamos, corremos. Ela é composta dor zonas: 
superficial ( camada + fina, acelular e cheia de grandes fibrilas colágenas agregadas que 
dão maior resistência as forças de cisalhamento de estruturas), transição ou média ( 
camada + grossa com fibrilas colágenas esparsas e armazena mais agua), profunda e 
calcificada ( é uma fina camada de cartilagem calcificada acima do osso subcondral, 
menos elástica que a própria cartilagem e menos dura que o osso, por isso transfere de 
forma mais suave as solicitações mecânicas da cartilagem articular ao osso subcondral. 
 
→ lesões superficiais da cartilagem hialina que não atinjam osso endocondral não é 
capaz de se regenerar, quando a lesão atinge profundamente o osso faz com que seja 
criado um curativo de fibrocartilagem que tapa essa fissura completamente. Fica com 
aspecto descamativo. 
 
 
→ 3 características radiográficas dos pacientes com desgaste da 
cartilagem/degeneração: diminuição do espaço subcondral, esclerose óssea e formação 
de osteófitos marginais (formando pontinhas ósseas – famoso bico de papagaio) 
 
 
❖ Podemos tratar os sintomas das lesões cartilaginosas com eletroestimulação, 
mobilização articular, alongamento, fortalecimento, perda de peso para aliviar a 
sobrecarga de MMII em pct obesos, medicações para alívio da dor, manter a ADM 
favorecendo a nutrição da cartilagem. 
 
2) Ligamentos: é diferente de tendão viu, esse aqui une osso a osso. Composto por tecido 
conjuntivo denso modelado com fibras colágenas dispostas paralelamente e 
entrelaçadas umas nas outras. É mais flexível para permitir o movimento por causa da 
elastina e são muito fortes, resistentes para não ceder a ação de forças. As lesões desse 
tecido ocorrem por um movimento violento, estiramentos ou rupturas, podendo ser: 
- Grau 1= estiramento ligamentar 
- Grau 2= lesão ligamentar parcial 
- Grau 3= lesão ligamentar total 
Ambos apresentam edema e equimose; 
❖ Podemos tratar a entorse (rompimentos parciais ou totais do ligamento talo fibular 
anterior nos casos de entorse de tornozelo em inversão associada a flexão plantar) com 
gelo, elevação do membro, TENS, ultrassom. Nos primeiros dias de lesão não fazer 
mobilização 
 
3) Capsula articular: é uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais, 
possui duas camadas, a interna é a membrana sinovial e a externa a membrana fibrosa 
de tecido conjuntivo denso e é mais resistente. 
- A membrana sinovial interna é altamente vascularizada e inervada, ela produza o 
líquido sinovial que nutre a cartilagem e toda a articulação. 
- Ligamentos e capsula articular presentes em volta da articulação servem para manter 
os ossos dali unidos, impedem movimentos em planos que podem causar deslocamento 
e impedem que a ADM vá além do normal. 
- A capsulite adesiva é a inflamação da capsula articular externa, chamada também de 
ombro congelado, que causa uma fibrose da capsula limitando os movimentos e 
diminuindo o arco de movimento ativa e passivamente e retração da cápsula. 
- A sinovite é o acúmulo de líquido sinovial, pode ocorrer por trauma ou por reação 
inflamatória na articulação decorrente de uma doença. 
- A bursite é a inflamação das bursas sinoviais e é causada pelo cisalhamento de 
estruturas nela, geralmente músculos, fica com aspecto edemaciado na articulação. Na 
bursite séptica tem a presença de infecção e tem que tomar antibióticos. 
 
❖ LESÕES NERVOSAS PERIFÉRICAS: 
 
- Os nervos são cordões esbranquiçados subdivididos em 3 componentes importantes: 
1) axônios 
2) células de Schwann 
3) tecido conjuntivo 
 
- O tecido que reveste cada neurônio é o endoneuro, os feixes são revestidos pelo 
perineuro e o que envolve todo o nervo é o epineuro. 
- As células de schwann possuem a função de suporte axonal regenerativo, servindo de 
via de crescimento para as fibras nervosas, elas produzem a bainha de mielina que 
envolve os axônios dos neurônios do SNP. 
- Os nervos periféricos são alimentados por artérias que entram no tronco nervoso que 
vem de vasos sanguíneos vizinhos. Temos vasos sanguíneos em torno e dentro dos 
nervos. São altamente vascularizados. 
Tipos de lesão nervosas periféricas: 
1) Neuropraxia: que é quando há apenas uma deformação do nervo e axônio, causando 
só leve perda motora e sensitiva. 
2) Axonotmese: geralmente acontece por lesões de esmagamento, estiramento ou 
percussão, o axônio é cortado, mas o nervo mantém sua célula de schwann intacta. 
3) Neurotmese: é a separação completa do nervo que só pode ser recuperado com 
cirurgia causado por dano severo. 
Lesões próximas ao corpo do neurônio podem levar a morte do corpo celular. Após a 
lesão os macrófagos vão até o coto distal para realizar a remoção dos restos mielínicos 
da célula de Schwann, liberando fatores tróficos que vão estimular o crescimento dos 
brotos do neurônio que irão entrar no outro lado para fazer sinapse e reconectar o 
nervo. 
➔ O coto proximal se regenera até chegar no nodo de reavier quando há uma secção 
do axônio com a bainha de mielina. 
➔ Se não tem inervação acontece atrofia daquela região muscular, não faz contração, 
não tem sensibilidade. 
➔ Quando o membro é amputado ocorre um processo de remodelação do mapa 
cortical somatossensorial, aquele nervo que foi seccionado continua recebendo 
estímulos nervosos do cérebro para o membro faltante, causando a famosa dor do 
membro fantasma. 
➔ Geralmente quando se fazem enxertos nervosos é o nervo Sural. 
➔ Formação de fibroses em torno do nervo provocam perda de sua extensibilidade, se 
um nervo desenvolver adesões o movimento e o alongamento não serão possíveis. 
➔ Deve ser feito intervenção precoce para melhor recuperação funcional e para se 
evitar atrofia muscular, neuromas, alteração do mapa cortical. Estimulação elétrica 
melhora a regeneração do axônio motor, mobilizações para manter o fluxo 
sanguíneo e linfático e prevenir a aderência do tendão. O laser de baixa frequência 
serve para melhorar o processo de recuperação pois acelera o crescimento e 
regeneração do tecido neural. 
 
 
ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA NAS DISFUNÇOES DE MMSS 
1) Luxação da articulação acromioclavicular: é o deslocamento do osso da clavícula 
que está unida com o acrômio nessa articulação. Acontece muito em atletas 
homens e em acidentes de trânsito por trauma direto na extremidade do ombro 
ou quando o braço está ao lado do corpo ou em adução. De acordo com 
ROCKWOOD existem 6 tipos de luxação que vão de acordo com o ligamento 
rompido, ligamento acromioclavicular (LAC) ou lig. Coracoclavicular (LCC) e o 
mecanismo de lesão (deslocamento, elevação da clavícula). O pct tem dificuldades 
de elevar o membro, sente dor, tem equimose e sinal de tecla. Deve-se proteger 
com tipoia, nós fisios podemos fazer crio, TENS, fazer exercícios com leve 
amplitude do membro e depois cessada a dor exercícios de fortalecimento. 
 
2) Capsulite adesiva: também chamado de ombro congelado porque ocorre rigidez na 
capsula causada geralmente por desuso do ombro na posição antálgica. Pode ser 
primária quando é não possui uma causa definida só apenas dor nos movimentos 
ativos e passivos que faz o pct limitar o uso do braço OU secundária de origem 
traumática ou por causa de alguma outra doença. Ocorre mais em mulheres 40-60 
anos no membro não dominante, causam dor difusa no ombro que não permite 
dormir em cima, trocar de roupa facilmente e limitação de rot. externa e interna. 
Essa patologia apresenta 3 fases: Paralisia, onde a dor é aguda, tem espasmo 
muscular que restringe o movimento total no padrão capsular piorando muito a 
noite e quando se deita sobre o lado envolvido. Congelamento, é quando a dor 
começa a diminuir e tem perda progressiva dos movimentos do ombro no padrão 
capsulare Degelo, quando o movimento volta sozinho. Na fisioterapia o braço 
recuperará todos os movimentos fazendo exercícios pendulares, alongamentos, 
fortalecimento, TENS, ultrassom, mobilização do membro. 
 
 
3) Instabilidade na articulação glenoumeral: subluxaçao quando sai e já volta e 
luxação de ombro por deslocamento da cabeça do úmero de dentro da cavidade 
glenóide. Pode ser de origem traumática por impacto direto, queda sobre o ombro, 
atraumática por episódios de apenas subluxaçoes, redicivante por causa de luxação 
traumática primária. Pode ser anterior, posterior, inferior, superior, multidirecional, 
onde o mais recorrente é o deslocamento para anterior. O pct relata dor, 
afrouxamento do ombro e sai quando faz abdução ou rot. externa, mantendo 
apenas na posição neutra, crepitação, medo, sinal de dragona. Pode estar 
associada a outras patologias do labrum da glenóide, afundamento do osso cortical 
da cabeça do úmero, fraturas, lesões do manguito rotador e lesões 
neurovasculares. No tratamento deve ter imobilização do membro acometido que 
permita a cicatrização, no entanto, por pouco tempo para que não ocorra outros 
problemas como capsulite adesiva, após isso diminuiremos a dor, faremos 
mobilidade articular total, reforçaremos grupos musculares para obter maior 
estabilidade. 
4) Síndrome do impacto: é uma inflamação e degeneração da cintura escapular por 
impactação mecânica de estruturas no espaço úmero-coraco-acromial se 
caracterizando por tendinite do manguito rotador com possíveis rupturas de 
tendões, o que faz com haja a superiorizaçao do úmero favorecendo o atrito 
dessas estruturas ou por falta de suprimento vascular nesses tendões ao nível de 
inserção. Bem associada a atividades laborais e a pessoas de 40-50 anos. Causam 
dor e limitação funcional sobretudo do supraespinhal, cabeça longa do bíceps e a 
Bursa subacromial que são comprimidas ou impactadas pelas estruturas ósseas 
podendo causar fibrose. Dividida em 3 fases: 1 dor aguda, hemorragia e edema. 2 
inflamações levando a fibrose, tendinite do manguito. 3 lacerações parciais ou 
totais do manguito ou bíceps associado a alterações ósseas. Na fisioterapia terá 
alívio da dor, ganho de ADM, fortalecimento muscular de estabilizadores da 
escápula, usa TENS, crioterapia, tração de ombro para descompressão articular 
para dor e exercícios pendulares. 
 
5) Síndrome do desfiladeiro torácico: compressão de estruturas neurovasculares 
(plexo braquial e/ou veia subclávia) na região do desfiladeiro torácico, ocorrendo 
geralmente por anomalias ósseas e musculoligamentosas principalmente por 
escaleno anterior e médio, clavícula, 1ª costela, subclávio e peitoral menor, que 
diminuindo esse espaço causa compressão, podendo acometer a motricidade, 
sensibilidade e trofismo muscular. Seguida de fraqueza, parestesia em mãos e 
dedos em movimentos de hiper abdução do braço. Compressão arterial leva a 
isquemia causando dor, palidez, cianose, parestesia, fadiga, úlceras e gangrenas, e 
diminuição da Temperatura local. Compressão venosa causa sensação de peso, 
dor e ingurgitamento da extrem. superior, aumento da temp. da pele, cianose, 
edema em ombro e peitoral. Podendo ser neurogênica ou vascular (arterial ou 
venosa). Os objetivos fisioterapêuticos serão: alívio da dor, diminuir a contratura 
muscular, edema, melhorar a postura, melhorar o trofismo muscular, aumentar a 
ADM, fortalecer e retornar as atividades de vida diária. 
 
 
6) Epicondilite lateral: cotovelo de tenista, é uma afecção degenerativa que 
compromete os tendões extensores originados do epicôndilo lateral com extensão 
pouco frequente a articulação, não tem inflamação é um tipo de tendinose comum 
em não atletas de 40-50 anos e tenistas. A condição envolve os tendões dos 
músculos que controlam a extensão do punho e desvio radial, resultando em dor 
na lateral do cotovelo quando esses músculos são usados. Teste de COZEN e MILL 
para avaliar. Tratamento terá repouso que é apenas a diminuição das atividades 
laborais, crioterapia, TENS, laser, massagem profunda, alongamento de extensores 
de punho, fortalecimentos deles também. 
 
7) Epicondilite medial: cotovelo de golfista, é uma tendinose da inserção dos 
músculos flexores e pronadores em sua origem, causado por esforço repetitivo, 
resultando em distensão na pequena origem do tendão comum do epicôndilo 
medial que gera uma carga elevada por unidade de área. O pct relata dor ao longo 
da parte medial do cotovelo e sensibilidade a palpação, evocação de dor na flexão 
de punho e pronação do antebraço resistidas, por isso ao fazer o teste provocativo 
será positivo se houver dor. O tratamento envolve as mesmas coisas da epicondilite 
lateral, a única diferença é que os músculos a se alongar e fortalecer serão os 
flexores de punho. 
 
 
8) Síndrome do túnel do carpo: é uma neuropatia resultante da compressão do nervo 
mediano no canal do carpo, causada pelo aumento da pressão, ou seja, diminuição 
do espaço carpiano, como os flexores estão lá quando não tem muito espaço o 
nervo mediano acaba sendo comprimido afetando a sensibilidade da mão e os 
movimentos de oposição dos dedos. A causa, L.E.R (lesão por esforço repetitivo), 
traumas por quedas e fraturas, inflamações e tumores na região. Os sintomas são 
dor, queimação, formigamento e dormência na mão, piora a noite, movimentos 
repetitivos como costurar, escrever pode piorar os sintomas, que com sua 
progressão resulta em redução da sensibilidade na região de distribuição do nervo 
mediano e diminuição da força. Teste de PHALEN e sinal de TINEL avaliam. 
Podemos melhorar com laser, micro correntes, TENS, Crioterapia e muita 
cinesioterapia fazendo alongamentos e fortalecimentos. 
 
9) Doença de Kienbock: doença rara caracterizada por necrose avascular (morte 
celular por falta de suprimento sanguíneo) que afeta o osso semilunar do carpo 
mais em homens dos 20-40 anos, afetando ambos os lados igualmente, podendo 
ter sido causado por um trauma passado. O pct relata dor nesse osso a palpação e 
no movimento, diminuição da força muscular a nível do punho afetado e 
dificuldade de preensão, extensão e flexão com o punho. Dividida em 4 estágios 
que demonstram progressivamente o colapso do semilunar associado a artrose 
radiocárpica e mediocárpica. Devemos aliviar a dor com TENS, turbilhão, 
mobilização articular, melhorar a função e limitar a progressão da doença, fazer 
alongamentos.

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