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APRESENTAÇÃO
“O pastor entra pelas chagas do Senhor, o pastor entra pela porta da misericórdia.”
Palavras de nosso bispo diocesano, Dom João Inácio Müller, aos nove novos sacerdotes
da Canção Nova, recentemente ordenados. Ao ouvir suas palavras, veio-me ao coração a
vida do monsenhor Jonas Abib, que desde padre jovem não somente entrou pela porta
da misericórdia, mas fez de seu ministério sacerdotal um mergulho na Divina
Misericórdia, conduzindo assim um povo inteiro à experiência do amor misericordioso de
Deus.
Monsenhor Jonas nunca se deixou paralisar pelos limites, dificuldades e
contratempos; ao contrário, com determinação avançou, dia após dia, com fé, oração,
trabalho, coragem e docilidade Àquele que o chamou.
Foram muitas lutas e desafios, muitas vitórias e conquistas que vivemos juntos durante
todos esses anos, tempo em que pude aprender com seus gestos e ver em seu olhar, seu
acolhimento, suas atitudes e reações a própria presença da misericórdia divina.
Neste livro, padre Jonas, com ardor apostólico, nos conduz mais uma vez a fazermos
uma experiência a partir da Palavra de Deus e da oração, no coração do Pai e de Sua
infinita misericórdia. Aqui ele nos conduz às fontes de bênçãos no Santuário do Pai das
Misericórdias, sonho que se tornou realidade na Comunidade Canção Nova através de
milhares de pessoas que aqui encontram o que buscam: “A Casa da Misericórdia!”
Este livro de oração retrata o que vivemos com o seu autor, um convite a nos
achegarmos à misericórdia de Deus Pai, acolhendo o Seu amor e perdão. Abraçados por
Ele, por meio do Seu Filho Jesus Cristo “sejamos homens de misericórdia, pois nossos
gestos de bondade não serão esquecidos” (Eclo 44,10).
LUZIA SANTIAGO
Comunidade Canção Nova
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INSPIRAÇÃO DIVINA
Tudo na minha vida e na vida da Canção Nova nasce da inspiração divina. E mais,
costumo dizer que são apenas 10% de inspiração e 90% de transpiração, ou seja,
obedientes à vontade de Deus e à inspiração divina, arregaçamos as mangas e colocamos
em prática o que o Senhor nos pede.
Assim aconteceu naquele segundo domingo após a Páscoa – Festa da Misericórdia.
Era o ano de 2002 e eu estava num encontro de PHN na cidade de Araras (SP). Logo
cedo, o Senhor me deu a palavra de 2Cr 7, 15-16: “Meus olhos estarão abertos e os
ouvidos atentos à oração feita neste lugar. Pois agora escolhi e santifiquei esta Casa
dedicada ao meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração estarão nela todo o
tempo”. Ele foi trabalhando em mim essa Palavra e, ao final do dia, quando celebrei a
missa de encerramento da festa, fui movido a proclamar e a consagrar a Canção Nova
como “o lugar da Divina Misericórdia”.
Lugar esse onde as pessoas pudessem trazer suas esperanças e misérias na confiança
de serem atendidas. Lugar da ilimitada vontade de Deus Pai em receber Seus filhos para
terem concretamente uma experiência com a Sua misericórdia.
Mais uma vez, vivenciei a inspiração divina em minha vida, e agora era hora de
colocá-la em prática. A certeza era a de construir um grande Santuário – uma obra
arquitetônica capaz de acolher os milhares de peregrinos que visitam a Canção Nova
todos os anos. Mas, vi que a vontade de Deus Pai era para ir mais além: toda a Canção
Nova ser esse grande Santuário da Divina Misericórdia. Isso significa todos nós,
escolhidos, consagrados para sermos o coração, a face, o sorriso de Jesus para o outro.
Para que, aquele que chegasse a nossa casa, no primeiro momento, sentisse a confiança
e o amor do próprio Cristo na Sua infinita misericórdia.
Não se trata, porém, de apenas propagar a devoção à Divina Misericórdia. Trata-se
de experimentar a Sua misericórdia em nós! Para isso, o Senhor nos forma, cada um de
nós individualmente e todos nós num só corpo, para sermos os portadores da Sua
misericórdia. Mais que uma divina inspiração, uma missão linda que o Senhor nos
concede: sejamos o Grande Santuário da Divina Misericórdia.
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CANÇÃO NOVA –
CASA DA MISERICÓRDIA
Somos a casa da misericórdia escolhida por Deus. Fomos criados para preparar o
nosso povo para a segunda vinda de Cristo. Ele nos criou para os fins dos tempos, para
vivermos o tempo da misericórdia e, mais que isso, levar a conhecimento de todos que a
Sua misericórdia é infinita.
Jesus revelou a Santa Faustina Kowalska que estaríamos vivendo o tempo da
misericórdia. Ela escreveu essas revelações em seu Diário1, mais tarde publicado e
espalhado pelo mundo inteiro, isso por volta do começo da década de 30. No número 83
do seu Diário, Santa Faustina traz o que Jesus mesmo lhe disse a respeito do significado
da Sua Misericórdia nesses tempos: “Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho
como Rei da Misericórdia. Antes de vir o dia da justiça, nos céus será dado aos homens
este sinal: Apagar-se-á toda a luz no céu e haverá uma grande escuridão sobre a Terra.
Então aparecerá o sinal da Cruz no céu, e dos orifícios, onde foram pregadas as mãos e
os pés do Salvador, sairão grandes luzes, que, por algum tempo, iluminarão a Terra. Isto
acontecerá pouco antes do último dia”.
São João Paulo II quis, justamente, que a Igreja inteira festejasse o segundo domingo
depois da Páscoa, instituindo a Festa da Misericórdia conforme as revelações de Jesus à
santa polonesa. Nesse dia, o Senhor derrama sem medidas a Sua misericórdia, e nós
podemos ver muitos serem atingidos por esses raios da misericórdia através dos vários
testemunhos que recebemos na Canção Nova. Eu posso dizer que também sou resultado
da misericórdia do Senhor, porque Ele conhece a minha história e a história de todos nós.
Ele usou de misericórdia para comigo e para com você, nos resgatou da situação que
vivíamos e simplesmente nos amou, usou de misericórdia para conosco.
Veja a grande graça da misericórdia de Jesus narrada no Evangelho de João, capítulo
20. Depois de dizer aos apóstolos a paz esteja convosco, Jesus soprou sobre eles e disse:
“Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os
retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20,22-23). Aí está a instituição do Sacramento da
Penitência. Que graça maravilhosa para todos nós! Imagine o maior pecador,
arrependido, chegando ao sacerdote e confessando os seus pecados – o padre lhe
concede a absolvição, ele é perdoado e imediatamente o seu pecado é esquecido pelo
Senhor. Posso afirmar que esta é a grande graça da misericórdia de Deus. O fato de Ele
ter confiado esse ministério a nós, sacerdotes, que somos homens como todos os outros,
é também sinal da Sua infinita misericórdia. Somos fracos e pecadores e, justamente por
isso, é que sabemos entender as fraquezas dos outros.
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Esse Evangelho também vai nos mostrar o que aconteceu com Tomé. Ele não estava
presente quando Jesus apareceu a todos. Apenas contaram o que tinha acontecido, mas
Tomé não quis acreditar. Disse que só acreditaria se visse os sinais dos pregos nas mãos
de Jesus e os tocasse. Jesus, na Sua misericórdia, aparece novamente a eles, oito dias
depois, e, em vez de repreender Tomé, com toda bondade, o chama e diz para ele
colocar a sua mão nas Suas chagas e que não fosse incrédulo.
Nós somos bem-aventurados porque acreditamos sem ter visto. Acreditamos na
imensa misericórdia do Senhor e, por isso, recebemos a Sua misericórdia. E porque
recebemos a Sua misericórdia, somos também anunciadores da misericórdia divina do
Senhor. Portanto, temos que levar essa misericórdia para os nossos irmãos, para os da
nossa casa, da nossa escola, do nosso trabalho. Há uma multidão de pessoas precisando
saber da misericórdia do Senhor, experimentá-la para, assim, voltarem aos braços do Pai,
como o filho pródigo.
Mais uma vez, quero entregar ao Senhor a Canção Nova para que ela seja
verdadeiramente a casa da Divina Misericórdia. Esse é o tempo favorável; somos
privilegiados por vivermos o tempo da misericórdia.
Vamos rezar ao Senhor.
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ORAÇÃO
Quero entregar, Senhor, mais uma vez, a Canção Nova para que ela seja
verdadeiramente a casa da Divina Misericórdia. Que todos aqueles que pisaremnesse
território eucarístico possam experimentar a
Tua misericórdia em suas vidas.
Quero entregar na Tua misericórdia, Senhor, a família Canção Nova, os missionários,
os colaboradores, o Sistema Canção Nova de Comunicação, a Fundação João Paulo
II, a Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova e os benfeitores dessa Obra –
sócios colaboradores que estão conosco desde o início e que acreditam nessa Obra que
é Tua, Senhor, mas também aqueles que estão chegando agora.
Faz-nos, Deus Pai,
verdadeiros anunciadores da Tua misericórdia!
Somos chamados para isso, esta é a nossa vocação:
Anunciar a Tua divina misericórdia.
E, de maneira especial, Senhor, mais uma vez, quero assumir hoje, juntamente com
todos os sacerdotes da Canção Nova, nosso desejo de realizar o ministério sacerdotal
com todo nosso ardor, porque também é por isso que fomos instituídos sacerdotes do
Senhor, para levar o perdão dos pecados!
Obrigado, Senhor, pela Tua infinita misericórdia!
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A MISERICÓRDIA DO PAI
Todos nós conhecemos a parábola do filho pródigo, narrada no Evangelho de Lucas,
no capítulo 15. Essa linda passagem, que nos fala sobre a volta do filho pródigo, na
verdade, poderia ser chamada de a “parábola do pai pródigo”. Porque se pródigo quer
dizer esbanjador, gastador, muito mais do que aquele filho esbanjar a fortuna da família,
o pai “esbanjou” perdão, misericórdia e amor àquele filho que voltava para os seus
braços, para o seu lar.
É muito mais a “parábola do pai pródigo”, porque o próprio Jesus nos disse: “Sereis
misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso”. E como o pai é
misericordioso! A que ponto chega a sua misericórdia para com o filho!
Esse pai que nos fala a parábola é Deus Pai para conosco. O filho cometeu a maior,
desculpe a expressão, “burrada” da sua vida. Ele prejudicou toda a família, porque,
naquele tempo, uma herança não era em dinheiro, ou seja, era em forma de divisão de
terras, gados, ovelhas, plantações. Então, para o pai poder dividir e dar ao filho que
reclamou a sua parte, ele “estragou” toda a sua fortuna, o resultado do trabalho de uma
vida inteira. E o que faz aquele filho? Pega tudo e vai para uma terra longínqua e torra os
bens do seu pai numa vida desregrada.
Quando ele começa a passar necessidade por causa da carestia, da escassez que
aconteceu naquele lugar, resolve voltar. O pai o aguardava porque seu coração dizia que
um dia ele iria voltar, seu coração dizia todos os dias: “Um dia ele vai voltar”. E o pai o
avista de longe. Na verdade, o pai percebeu que o filho estava voltando, longe, mas na
direção da sua casa. Então, o pai toma a iniciativa e vai em direção ao filho; quando o
encontra, o abraça, o cobre de beijos e devolve toda a sua dignidade. Sim, porque o filho
perdeu tudo e também a sua dignidade. Suas vestes estavam em estado lastimável, seu
corpo era uma miséria só. O pai o coloca numa túnica nova, devolve seu anel, que era o
símbolo justamente da filiação que ele tinha perdido, ou talvez vendido, e devolve até
mesmo suas sandálias. Depois, chama os criados para realizar uma grande festa, porque
ele mesmo diz: “Porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi
reencontrado”.
Jesus está dizendo: “É assim a misericórdia do nosso Pai”.
Aparece também, na parábola, a figura do filho mais velho que, ouvindo os sons das
músicas e das danças, quis saber o que estava acontecendo, e o servo lhe fala da volta do
seu irmão. Ele fica com muita raiva e não quer entrar. O pai, com toda a sua
misericórdia, sai ao encontro deste filho e percebe que ele está com raiva e fazendo
“birra” e que não quer entrar na festa, festejar a volta do seu irmão. O filho mais velho
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diz ao pai: “Eu te servi a vida inteira, te obedeci sempre e nunca me deste nem mesmo
um cabrito para eu festejar com meus amigos”. E o pai insiste com o filho: “Meu filho,
esse teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado”.
Assim é a misericórdia do nosso Pai. O que Jesus fez com essa parábola foi nos
ensinar que nós precisamos ser misericordiosos, como o Pai celeste é misericordioso:
“Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. Não é a justos
que vim chamar, mas a pecadores” (Mc 2,17).
Vamos rezar juntos.
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ORAÇÃO
Nós pedimos, Pai,
nos dias de hoje, que aprendamos o ensinamento de Jesus,
que realmente sejamos misericordiosos com nosso irmão.
Que façamos bem a nossa parte,
que nos esmeremos em acolher os Teus filhos perdidos,
e que agora retornam.
Que façamos festa, que os devolvamos à dignidade,
que lhes devolvamos a melhor túnica,
o anel da filiação, as sandálias dos pés,
porque eles são dignos.
Tinham perdido a dignidade humana,
mas eles são dignos, tão dignos como nós,
embora tenham errado, pecado, se afastado.
Dá-nos, ó Pai, essa graça!
Não somos melhores do que ninguém,
apenas temos o privilégio, a graça de termos sido salvos na frente.
Dá-nos, ó Pai, essa graça.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo,
para sempre seja louvado!
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A MÃE DA MISERICÓRDIA
Assim como o Pai é misericordioso, temos esse Pai conosco, que está no meio de
nós, e também a Mãe da Misericórdia, aquela que está justamente unida com seu Filho
formando uma coisa só – como o artista que pegou apenas uma pedra de mármore e dali
esculpiu a imagem de Nossa Senhora da Piedade (Pietá). Como se Jesus e Maria fossem
uma coisa só, pois ela sofreu na alma aquilo que seu Filho sofreu no corpo.
Precisamos ter uma devoção muito especial por Nossa Senhora da Piedade, que é a
própria Nossa Senhora da Misericórdia, a Mãe da Misericórdia. Ela justamente é a
Virgem da Piedade, demonstrada na lindíssima imagem extraída apenas de uma pedra de
mármore, na qual Maria e Jesus estão unidos, completamente unidos.
E Nossa Senhora da Misericórdia fala a Santa Faustina no dia 25 de março de 1936,
registrado no número 635 do seu Diário: “Então, vi Nossa Senhora, que me disse: Oh!
Como é agradável a Deus a alma que segue fielmente a inspiração da Sua graça! Eu dei o
Salvador ao mundo e, quanto a ti, deves falar ao mundo da Sua grande misericórdia,
preparando-o para a Sua segunda vinda, quando virá não como Salvador misericordioso,
mas como justo Juiz. Oh! Quão terrível será esse dia! Está decidido o dia da justiça, o
dia da ira de Deus; os próprios Anjos tremem diante Dele. Fala às almas dessa grande
misericórdia enquanto é tempo de compaixão. Se tu te calares agora, terás de responder,
naquele dia terrível, por um grande número de almas. Nada receies, sê fiel até o fim. Eu
me compadeço de ti”.
Jesus mesmo fala a Santa Faustina que a razão da Sua intensa misericórdia sobre a
humanidade é prepará-la para a Sua vinda, que se aproxima cada vez mais.
Particularmente, em minha vida e na vida da Canção Nova, Maria sempre esteve
presente. Eu não encontro um momento da minha vida em que Maria não se fez
presente. Especialmente nos momentos de uma enfermidade inexplicável que me
acometeu nestes últimos tempos, a presença da Mãe da Misericórdia era nítida; pode ser
exagerado o que vou dizer, mas eu podia tocá-la com a mão, tão presente ela se fazia. E
é interessante isso, porque sempre nos momentos de dor, de sofrimento, desde o meu
nascimento, Nossa Senhora se faz muito presente.
Quanto à Canção Nova, eu preciso dizer, foi ela quem tudo fez! Desde a primeira
casa que nós usamos para realizar encontros, em Areias (SP), a primeira construção que
realizamos – Casa de Maria em Queluz (SP), tudo e todas as coisas que fizemos e tudo o
que temos foi ela quem fez.
Quem alicerçou e depois fez crescer a comunidade foi Nossa Senhora. E, se nós
queremos a misericórdia do Pai que vem por Jesus, nós queremos, também, a
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misericórdia de Maria, que é um canal que vem de Jesus para nós!
Nossa Senhora da Misericórdia, rogai por nós!
Vamos rezar.
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ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS MISERICÓRDIAS2
Ó, Maria Rainha e Mãe de Misericórdia,
perfeito lírio de Deus,
hoje desejo me consagrar inteiramente
ao vosso coração materno,
prometendo defender, com a armado rosário,
a Santa Igreja, o Papa, os bispos e todo o clero.
E vos pedimos que a vossa misericórdia,
unida com o sangue de Jesus,
possa fazer com que amemos
e perdoemos os nossos irmãos.
Mãe de misericórdia: dai-nos a vossa misericórdia.
Ó, Jesus, pelo Teu precioso Sangue, salva-nos do mal do inferno.
Amém!
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PRECISAMOS TER UMA VIDA DE ORAÇÃO
No Evangelho segundo Mateus, Jesus nos ensina a ter uma vida de oração. Mais que
isso, nos ensina a orar. Não como os pagãos faziam, porque eles faziam discursos,
clamores sem fim e derramavam lágrimas para implorar a seus deuses aquilo de que eles
precisavam. Jesus nos diz para não sermos assim. Aliás, sabemos que este Evangelho
está ligado ao Evangelho de São Lucas, no qual aparece a passagem em que os apóstolos
pedem a Jesus para ensinar-lhes a orar como João Batista ensinou os seus discípulos.
Isso porque os discípulos de João Batista o viam rezar e admiravam o modo como ele
elevava as suas preces.
A mesma coisa fizeram os apóstolos a Jesus: “Jesus, ensina-nos a rezar”. Então,
Jesus ensinou a oração do pai-nosso. Quero dizer a você que o pai-nosso está acima de
qualquer modelo de oração e que, com simplicidade, nos dirigimos ao Pai, em primeiro
lugar, falando das coisas Dele, das coisas do Reino: “Pai Nosso que estais no céu,
santificado seja o vosso nome e venha o vosso Reino”. Depois, nos dirigimos ao Pai
pedindo as nossas necessidades: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as
nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis
cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.
É uma oração simples, na qual dirigimos ao Pai as Suas coisas, as coisas do Reino e
as coisas de que necessitamos, com confiança de filhos. Nós devemos ser homens e
mulheres de oração!
A base da nossa comunidade é sermos uma comunidade de amor e de adoração.
Adoração e oração estão no mesmo “pé”. Temos na Canção Nova, diariamente, a graça
de termos a grande oração que é justamente a celebração da Eucaristia, onde o grande
orante é Jesus, e nós nos unimos a Ele em Sua oração. Ele está se oferecendo ao Pai
como Ele se ofereceu no calvário. No altar, acontece o mesmo e o único sacrifício do
calvário. Não é outro! É o mesmo, é o único sacrifício.
Jesus, também no Céu, está nesta atitude mostrando ao Pai as Suas chagas e pedindo
por nós! Portanto, na missa acontece a grande oração. Daí é preciso que nós façamos da
celebração da Eucaristia a nossa grande oração. Que possamos realmente buscar ter toda
a atenção e acompanhar tudo na Santa Missa. Principalmente quando o sacerdote impõe
as mãos pedindo que venha sobre aquelas oferendas o Espírito Santo. Quando ele
profere as palavras da consagração, a grande “oração” acontece – o pão e o vinho são
transubstanciados no corpo e no sangue, na alma e divindade de Jesus. Ele ali se oferece
ao Pai pela remissão dos pecados de todo o mundo, em todo tempo e em todo lugar.
Depois, o grande momento é quando recebemos este Jesus na Eucaristia. Nós
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recebemos o Senhor Jesus, a Sua redenção e o que fez por nós! Ele quer que sejamos
salvos, que sejamos santos. Ele quer que, de Eucaristia em Eucaristia, de comunhão em
comunhão, nós cresçamos em santidade, porque estamos em contato com o próprio
Santo; um contato real que nós não vemos, não sentimos, mas tomamos contato com o
próprio corpo, o próprio sangue e a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não há coisa mais santificante do que esta, então aproveitemos justamente cada dia
deste momento de santificação, que é a santa comunhão na missa. É uma maneira
maravilhosa de estarmos orando, diferente de tudo aquilo que nós fazemos nas nossas
orações. É oração por excelência!
Depois, a adoração ao santíssimo sacramento. Porque também, nos nossos sacrários,
Jesus está nesta atitude – na atitude de estar se oferecendo ao Pai por nós, para nossa
redenção e da humanidade. É um momento de nós nos unirmos a Jesus, de fazermos um
com Ele.
Temos ainda muitas outras formas de oração – o santo rosário, por exemplo, que vai
nos unir a Nossa Senhora para repetirmos muitas vezes aquilo que o anjo disse a ela,
aquilo que Isabel disse a ela, e aquilo que a Igreja diz a ela! Justamente o que fez o
próprio Papa, no final do Concílio de Éfeso3, quando disse que Maria era a “Theotókos”
– a Mãe de Deus, porque Jesus é Deus. Ao final do Concílio, foi rezado pela primeira
vez: “Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa
morte”. Nós a pedimos no santo rosário, muitas vezes, nesta oração. Devemos ser
assíduos na recitação do rosário para que realmente nos unamos a ela, e ela nos una a
Jesus.
Temos também o terço da misericórdia no qual nós nos unimos a Jesus
Misericordioso e, por Ele, ao Pai das Misericórdias, pedindo que, pelo sofrimento e pela
morte de Jesus, nós sejamos perdoados dos nossos pecados e dos de todo o mundo. É
também uma belíssima forma de rezar! Através do terço da misericórdia nos unimos na
oração aos nossos irmãos espalhados por tantos lugares naquele momento. “As almas
que rezarem este Terço serão envolvidas pela minha misericórdia durante a sua vida e,
de modo particular, na hora da morte” (Diário de Santa Faustina, no 754).
“Tu recitarás por meio do Terço do Rosário da seguinte maneira: Primeiro dirás o Pai
Nosso, a Ave Maria e o Credo. Depois, nas contas do Pai Nosso, dirás as seguintes
palavras: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de vosso
diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do
mundo inteiro. Nas contas da Ave Maria, rezarás as seguintes palavras: Pela sua dolorosa
Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. No fim, rezarás três vezes estas
palavras: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo
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inteiro” (Diário de Santa Faustina, no 476).
Precisamos ser homens e mulheres de oração. Que possamos aproveitar todos os
momentos de oração, e a oração por excelência, para nós, é a oração ao ritmo da vida e
o trabalho santificado. Daí sim nós poderemos, com facilidade, realizar estes dois tipos
de oração; o trabalho santificado, porque nós estamos orando enquanto trabalhamos, e a
oração ao ritmo da vida, nos dirigindo ao Senhor em tudo aquilo que nós estamos
fazendo – orar para agradecer, orar para pedir auxílio, orar para pedir perdão. Assim nós
estamos, praticamente, o dia todo unidos ao Senhor!
A penúltima invocação do pai-nosso é “perdoai-nos as nossas ofensas, como nós
perdoamos a quem nos tem ofendido”. Jesus então diz que, de fato, se vós perdoardes
aos homens as faltas que eles cometeram, nosso Pai que está no Céu também vos
perdoará, mas se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não vos perdoará
as faltas que vós cometestes. Então, precisamos ser também pessoas de perdão e darmos
o perdão aos nossos irmãos. Perdão não dado é justamente uma coisa cáustica dentro de
nós que, quando nós carregamos, causa o ressentimento, vem a mágoa, nós nos
azedamos e acabamos azedando o ambiente em que estamos. Que o Senhor nos dê a
graça de sermos homens e mulheres de oração, homens e mulheres de perdão.
Vamos rezar ao Senhor a oração que Ele nos ensinou.
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ORAÇÃO
Pai Nosso que estais no céu,
Santificado seja o vosso nome,
Venha a nós o vosso Reino.
Seja feita a vossa vontade,
Assim na terra como no céu!
O Pão Nosso de cada dia nos dai hoje,
Perdoai as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos
A quem nos tem ofendido e
Não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Amém!
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SOMOS ALVOS DA MISERICÓRDIA DE JESUS
Jesus nos faz “alvo” da Sua misericórdia, Ele sempre nos escolhe. Assim como
aconteceu com Saulo (Paulo de Tarso), perseguidor destemido dos cristãos. Saulo
arrancava-os de suas casas e os levava ao tribunal, à prisão. Mas Jesus tinha um grande
“plano” para ele.
Foi quando Saulo estava indo a Damasco para levar cartas aos sumos sacerdotes
justamente para prender aqueles que eram cristãos e trazê-los para Jerusalém para serem
julgados, presos. Nocaminho, Jesus o surpreende e diz: “Saulo, Saulo, por que me
persegues?” E Saulo estupefato pergunta: “Quem és, Senhor?” E Jesus diz com clareza:
“Eu sou aquele que tu persegues”. Essa passagem nós a conhecemos muito bem, mas
ainda podemos observar a misericórdia do Senhor ao escolher Ananias.
Jesus aparece a Ananias, homem humilde, e pede para que ele vá até a casa de Saulo
e recupere a vista dele, que estava como se tivesse escamas de peixe. Sem enxergar nada
por causa da luz forte ao seu redor no momento em que Jesus o chamava, Saulo pede
também a Ananias que reze por ele para que fique cheio do Espírito Santo.
Ananias retrucou no início porque sabia bem quem era Saulo, mas Jesus lhe disse:
“Ele é um homem escolhido por mim, para levar o meu Evangelho aos pagãos, às nações
e ao povo de Israel”. Ananias assim obedece a Ele, e nós podemos ver a maravilha da
misericórdia de Deus na vida de Saulo.
Ananias ora por ele – os olhos de Saulo são curados, ele volta a ver e fica cheio do
Espírito Santo. Ali mesmo, em Damasco, ele começa a pregar sobre Jesus Cristo com
todo arrojo, com toda a ousadia, dizendo quem é o Cristo. Dizendo Daquele que os
profetas anunciaram, e que eles haviam crucificado, mas agora, vivo e ressuscitado, o
mandara pregar Seu Evangelho.
Outro momento de grande misericórdia do Senhor é quando Jesus, na última Ceia,
nos dá o presente da Eucaristia: “A minha carne é verdadeira comida; e o meu sangue,
verdadeira bebida, quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu
nele”. E Jesus afirma: “Em verdade em verdade vos digo: quem come minha carne e
bebe meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.
É a própria misericórdia de Deus presente no meio de nós, e nós celebramos este
grande ato de misericórdia na Santa Missa. Pelos nossos gestos, sacerdotes de Deus,
repetindo aquilo que Jesus fez na última ceia, Ele se faz presente na insignificância do
pão e do vinho, se oferecendo ao Pai no mesmo sacrifício do calvário, Sua morte e Sua
ressurreição, Seu sangue derramado por nós.
Louvado seja o Senhor por isso! A nós fica o compromisso, uma vez que somos
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“alvo” da Sua misericórdia e fomos escolhidos e consagrados pelo Senhor, de levar a Sua
misericórdia a tantos que dela precisam. Nós somos filhos Daquele que é o Pai das
Misericórdias.
Digo mais: somos os “mordomos” do Pai das Misericórdias. Uma vez que fomos
atingidos pelos raios da misericórdia de Deus Pai, agora somos aqueles que devem levar
outros a experimentarem a misericórdia do Pai.
Por isso digo que somos os mordomos do Santuário do Pai das Misericórdias4. O
mordomo representa o dono da casa, tem todo o capricho, ele serve bem, ele tem todo o
requinte, porque ele é o representante do dono da casa. No caso do Pai, nós somos esses
mordomos e o Senhor tem insistido conosco naquilo que é a Palavra que nos rege: Ele é
o Deus, Ele é o Pai das Misericórdias, e o Deus de toda consolação. Aquele que nos
consola em todas as nossas tribulações para que possamos consolar os que estão em
qualquer necessidade, em qualquer angústia. Este é o nosso papel: somos os mordomos,
estamos aí para servir a misericórdia do Pai, para servir o perdão, para esbanjar o amor
do Pai, isso em gestos concretos – o nosso trabalho, nosso empenho, é justamente para
isso! Somos representantes deste Pai, e através de nós é que as pessoas vão sentir,
experimentar como o Pai é misericordioso, como o Pai as acolhe, as perdoa, como o Pai
é Pai! Vão sentir que não perderam a filiação, pelo contrário, são filhos que morreram,
mas que agora retornam à vida; são filhos que se perderam, e que agora voltam para
casa, para a casa do Pai das Misericórdias.
29
30
SOMOS OS EMBAIXADORES DE CRISTO
Jesus é a própria misericórdia. Ele conviveu na casa de Lázaro, Marta e Maria, a
pecadora, e, com toda a misericórdia, viu o seu arrependimento manifesto, a perdoou e
disse: “Vá em paz! Teus pecados estão perdoados”. Jesus é a própria misericórdia!
Aí está justamente o que Jesus quer nos dizer – Ele é a misericórdia, ele
contemporiza, ele espera pelo pecador, ele está aguardando a chegada da hora de o
pecador ser tocado, se arrepender e, assim, poder ser perdoado.
Isso aconteceu na nossa vida. Jesus esperou por nós, Ele aguardou por nós e hoje
aguarda muita gente. Ele está esperando que sejam tocados. Que alguém possa levar o
anúncio da Sua misericórdia e, assim, eles possam se arrepender e voltar à vida da graça.
E nós, justamente pela nossa vocação e pela nossa consagração, fomos escolhidos para
isso: para levarmos às pessoas o anúncio da misericórdia do Senhor.
São Paulo nos diz, na sua carta aos Coríntios, que somos embaixadores de Cristo e é
Deus mesmo que fala através de nós. Esta confiança precisamos ter: saber que somos os
embaixadores de Cristo e que Jesus fala através de nós a estas pessoas, por isso elas são
tocadas. Nós precisamos acolhê-las com misericórdia, com amor, e esperarmos que elas
se arrependam e voltem para o Pai.
Com certeza Jesus se utiliza de nós, e Ele vai falar ao coração dessas pessoas. Nós
fomos feitos para sermos portadores da misericórdia de Jesus e, assim, também, do
perdão de Jesus para que, se arrependendo, possam vir para confessar e serem
perdoados.
Jesus, que é todo misericórdia, quer que nós sejamos homens e mulheres da
misericórdia do Senhor e possamos trazer muitos de nossos irmãos de volta para Jesus,
porque Ele é misericórdia e perdão. Somos embaixadores de Cristo, e é Cristo mesmo
que fala e que exorta através de nós, porque a quem muito amou, muito é perdoado.
31
32
A MISERICÓRDIA É A GRANDE
PRERROGATIVA DE DEUS
Na segunda carta aos Coríntios, no capítulo 3, temos aquilo que foi inspiração para o
Santuário do Pai das Misericórdias. “Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus
Cristo, o Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação”. Ele nos consola em todas as
nossas aflições para que possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição.
Então, está aí a definição Daquele que é o Senhor do Santuário. Ele é o Pai das
Misericórdias e Deus de toda consolação. E a parte que cabe a nós é justamente consolar
os que se encontram em aflição. Essa é a nossa parte: acolhê-los, escutá-los e ajudá-los a
ter o encontro com a misericórdia do Pai.
Quero lembrar aqui da misericórdia de Deus Pai, por meio do coração do Evangelho
segundo Mateus, que são as bem-aventuranças. E a melhor maneira de explicá-las é indo
a cada uma delas.
Jesus disse: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino de
Deus”. Até mesmo Jesus explica essa bem-aventurança pelo que disse em outra ocasião:
se não formos como as crianças, não entraremos no Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados”. Serão consolados neste
mundo por Deus e serão consolados, especialmente na vida eterna, pelas aflições que
passaram nesta vida.
“Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra”. Os mansos são
considerados como tolos, porque eles deviam reagir, deviam pagar com a mesma moeda,
mas aqui Jesus está dizendo que não é assim. Pelo contrário, os mansos que possuirão a
terra.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”. Os
que têm fome e sede de justiça, os que lutam pela justiça, os que se gastam pela justiça e
dão a própria vida para que a justiça impere, esses serão saciados e verão a justiça já
neste mundo e, muito mais, verão a justiça de Deus na vida futura.
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”. Com toda a pureza e
simplicidade de coração, os puros, diz Jesus, verão a Deus aqui neste mundo em tudo:
nas misérias dos irmãos, nas alegrias, mas também nas desgraças que acontecem, eles
verão a presença de Deus, a ação de Deus e esperarão em Deus!
“Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus”
– porque Deus é o grande promotor da paz e é preciso promover a paz! É preciso
empenhar-se para que a paz reine no mundo, no Brasil e, principalmente, reine nas
nossas famílias, nas nossas comunidades,e que a paz reine em nós mesmos.
33
“Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o
reino dos céus”. Jesus fala aqui daqueles que são perseguidos; eles não devem temer por
causa das perseguições, porque diz Jesus que o Reino de Deus é deles e eles já são
fadados para o Reino de Deus. “Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e
perseguirem e disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim.” Até é um bom
sinal quando somos perseguidos, porque estamos no caminho certo!
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. Isto é algo
muito importante para nós, porque veja o que Jesus nos diz: somente quem tiver
misericórdia com o próximo também alcançará a misericórdia. E Jesus vai dizendo para
sermos perfeitos como o nosso Pai celeste é perfeito, porque Ele é misericordioso para
com os bons e os maus. Então, a misericórdia é a grande virtude de Deus, é a grande
prerrogativa de Deus! Ele é a própria misericórdia!
Vamos rezar.
34
ORAÇÃO
Que o Senhor nos conceda
grandes graças para vivermos
as bem-aventuranças!
Que nos conceda não termos o espírito do mundo
que busca apenas as coisas presentes,
as coisas visíveis, as coisas que são gostosas para
o nosso eu,
mas que nós sejamos abertos
a viver as bem-aventuranças.
E que o Espírito Santo que está em nós
nos dê esta graça de vivermos as bem-aventuranças,
porque bem-aventurados são aqueles que as vivem,
porque deles é o Reino dos Céus!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo,
Para sempre seja louvado!
35
36
NÃO SAIAMOS DA PROTEÇÃO DE DEUS – ELE CUIDA DE NÓS!
No antigo testamento, no livro de 2Reis a partir do capítulo 11, encontramos a
história de Joás, que recebeu grande benefício de Deus sendo salvo da morte, depois
sendo criado pela ama e depois proclamado rei por Deus, por intermédio de Joiada.
Começou a reinar menino, portanto, uma pessoa que recebeu uma graça enorme de
Deus. Mas ele prevaricou, saiu da proteção de Deus e teve um fim terrível. Joás acabou
fazendo pacto com os homens de Judá que tinham caído na idolatria. Com toda a
misericórdia, Deus enviou o filho de Joiada, Zacarias, homem cheio do Espírito Santo,
como profeta para justamente chamar a atenção do povo e mostrar a eles a idolatria e a
traição que estavam fazendo a Deus. Mas Zacarias acabou morto por eles. Daí veio o
exército da Síria e arrasou com eles e com o rei Joás, que era jovem, mas estava doente,
de cama. Vieram aqueles que eram contrários a ele e o assassinaram no leito. Uma
tragédia! E por que essa tragédia? Simplesmente porque ele saiu da proteção de Deus.
Para nós fica o seguinte: ai de nós se sairmos da proteção de Deus! Temos que fazer
de tudo para não sairmos da proteção de Deus, porque Ele nunca nos deixa, mas nós
podemos, infelizmente, como o passarinho, sair do ninho, nós podemos sair da proteção
de Deus. Fora da proteção de Deus, somente a desgraça vem sobre nós. Não é Deus
quem manda, ao contrário, nós é que estamos fora da Sua proteção.
Ninguém pode servir a dois Senhores: “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.
Essa é uma Lei espiritual, não dá para servir a Deus e ao dinheiro, ou se serve a um, ou
se serve a outro. E, em consequência disso, Jesus vai nos dizer o coração do sermão da
montanha: “Não vos preocupeis”, e a palavra é preocupar. “Não vos preocupeis com o
que comer, com o que beber, com o que vestir”, e Ele traz o exemplo dos pássaros do
céu, de quem Deus cuida. Jesus diz: “Vós não valeis mais do que os pássaros?”
Eu me lembro bem de um livro, no início da nossa comunidade, que se chama Mais
que passarinhos (Editora Bethânia), no qual a autora nos fala a respeito da Providência
Divina, da vida dela principalmente. Nós “bebemos” daquele livro.
A nossa comunidade, a Canção Nova, vive da Providência, realmente! Valemos mais
e muito mais do que pássaros. Deus cuida de nós, no comer, no beber, no vestir, é só
confiar! É justamente uma balança: quanto mais nós nos jogamos na Providência, mais
Deus cuida de nós.
Nós temos prova disso nas grandes coisas da Canção Nova, a maior delas é o Centro
de Evangelização, e agora, recentemente, o Santuário do Pai das Misericórdias. Mas
podemos olhar também a Providência nas coisas pequenas.
Jesus fala mais uma vez: “Não vos preocupeis com o comer, com o beber, com o
37
vestir”, e afirma: “Os pagãos é que se preocupam com estas coisas”. Veja que afirmação
clara: são os pagãos que se preocupam com essas coisas, por quê? Porque os filhos, por
serem filhos, têm um Pai, e podem confiar no Pai, e confiando no Pai têm a proteção do
Pai, e o Pai cuida deles. Daí chega Jesus com o mais importante: “Portanto, buscai em
primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por
acréscimo”. Isto faz parte da nossa joia, do viver da Providência! Está lá em nosso
primeiro estatuto, e precisamos confiar nesta Palavra de Jesus.
E, para mostrar o que realmente é “não se preocupar”, embora tenhamos que nos
ocupar, Jesus diz: “Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá
suas próprias preocupações. O dia de amanhã terá suas preocupações, para cada dia
bastam os seus próprios problemas”. Nós sabemos muito bem como cada dia traz os
seus próprios problemas, então, há dificuldades, bem como situações complicadas, mas
não podemos e não devemos nos preocupar.
Vamos rezar.
38
ORAÇÃO
Senhor Deus,
faça com que esta realidade, profundamente evangélica,
fique entranhada em cada um de nós!
Queremos aprender sempre a não nos preocupar
e, ao contrário,
aquilo que é a base de tudo, confiar!
Senhor, viver da Providência é uma vida
de confiança em Vós
que sois Pai e cuidai de nós que somos filhos.
Obrigado por todas as maravilhas que fizestes por nós
na Vossa Divina Providência, na Vossa Divina Misericórdia.
Queremos poder contar
com mais ainda,
confiando e confiando sempre.
Amém.
39
40
SANTUÁRIO DO PAI DAS MISERICÓRDIAS
Iniciei este modesto livro para falar sobre a infinita misericórdia de Deus Pai. Espero
ter demonstrado nessas poucas linhas quão infinita é a Sua misericórdia. Mas seria
impossível eu deixar de discorrer sobre a grande inspiração que tive, exatamente há doze
anos: a Canção Nova teria um grande santuário para acolher as pessoas que aqui
comparecem todos os anos. Lugar para viver o tempo da misericórdia, lugar do cuidado
de Deus.
O sonho começou a se tornar realidade no final de 2007 com o lançamento da pedra
fundamental. No ano seguinte, as primeiras estacas foram batidas para a construção da
igreja. Em 2011, o então bispo da Diocese de Lorena (SP), Dom Benedito Beni dos
Santos, deu o título de “Santuário” ao que era conhecido como “Igreja do Pai das
Misericórdias”. Mesmo em construção, a obra já era um lugar de acolhida, perdão,
misericórdia e de experiência com Deus.
No dia 14 de setembro de 2011, a cruz foi fixada no alto do Santuário. Um dia
histórico para a Canção Nova! Ela ficou lá em cima exaltada e foi içada exatamente no
dia da Exaltação da Santa Cruz. Louvado seja Deus!
Mas quero falar especialmente de um dos ícones do Santuário do Pai das
Misericórdias: uma arte sacra colocada na parede ao fundo do presbitério. Um grande
mosaico sobre a parábola do filho pródigo, que vai retratar, justamente, o acolhimento de
Deus Pai.
Após um longo estudo com a nossa equipe de Engenharia e Arquitetura, foi escolhida
essa parábola que está no Evangelho de Lucas, no capítulo 15, nos versículos de 11 a 32.
Além de ser uma parábola riquíssima de detalhes, expressa a misericórdia do Pai de uma
forma muito profunda. Você sabe, não há como representar o rosto do Pai, pois ninguém
jamais o viu, mas pode-se representá-lo a partir da revelação que Cristo nos fez.
O projeto de criação da arte, quero deixar registrado aqui, foi elaborado pela Irmã
Patrícia de Souza, das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, de São José dos
Campos. Um mosaico com 27 metros de altura e 730 metros quadrados que narra o
momento do encontro entre o pai e o filho que retorna à casa paterna. Arrependido,ajoelha-se aos pés do pai para pedir perdão. O pai, que o esperava todos os dias, cheio
de amor e de misericórdia, o abraça e o perdoa. Veja como Lucas descreve este
encontro: “Então se levantou, e foi ao encontro do pai. Quando ainda estava longe, o pai
o avistou, e teve compaixão. Saiu correndo, o abraçou, e o cobriu de beijos” (Lc 15,20).
Antes mesmo de se abraçarem, se encontram com o olhar, um olhar que dizia tudo: o
filho, arrependido, e o pai, misericordioso, feliz pelo seu retorno! Nós somos esse filho
41
pródigo que o Pai viu de longe e correu ao seu encontro de braços abertos.
Você irá perceber também que o filho está descalço, com as vestes “sujas” e
rasgadas, que significam o pecado e as aflições da vida. Na cintura, um cordão vermelho,
assim como o manto do pai, pois mesmo afastado, em uma vida de pecado, ele não
perdeu sua identidade de filho! Que beleza! E, embora o filho tenha perdido a sua
dignidade, o que é retratado pelas suas vestes rasgadas e uma parte do seu ombro direito
descoberto, ele encontrou-se consigo mesmo e aceitou os seus próprios limites. E o que
fez o pai? Imediatamente, ao abraçá-lo, inclina-se, cobre a sua nudez com o seu manto e
o ergue tirando-o do chão. Quantas vezes somos esse filho arrependido que chega ao Pai
e Ele nos cobre com o Seu manto!
As vestes do pai são lindíssimas: o manto é vermelho, a túnica é azul com detalhes
em dourado. Estas cores remetem a Jesus em Sua união hipostática, ou seja, a forma
como Deus e a humanidade estão unidos em Jesus. Foi em Jesus que o Pai revelou Seu
amor, por meio de uma nova aliança, também simbolizada pela aliança na mão esquerda
do pai.
Para unir e permear este encontro, está o Espírito Santo, discreto, mas abrangente. É
Ele quem impele o filho a voltar ao pai. É Ele que envolve o encontro.
O Santuário do Pai das Misericórdias será esse lugar de encontro, de perdão, de
misericórdia, de acolhida e de experiência com o Pai. Ele vai atrair muitos filhos. Muitos
virão ao Santuário; e claro, virão à Canção Nova. E virão principalmente pessoas
necessitadas, pessoas doentes, pessoas aflitas que estão passando por tribulações.
Chegarão aqui os “filhos pródigos”. Muitos que viviam em pecado, que viviam fora da
Igreja ou em uma vida errada. E o mais lindo de tudo isso é que não apenas virão, mas
serão atendidos e acolhidos na infinita misericórdia do Pai. Eles serão reconciliados. E
nós veremos, com nossos próprios olhos, o Pai acolher cada um de Seus filhos na Sua
misericórdia, na Sua casa, no Santuário do Pai das Misericórdias.
Deus nos abençoe!
Vamos rezar ao Pai das Misericórdias.
42
ORAÇÃO AO PAI DAS MISERICÓRDIAS
Pai eterno, criador do céu e da terra,
ouvi a nossa pobre súplica confiante em Vossa misericórdia.
Ouvi benigno, ó Pai,
o Vosso povo que vem a este Vosso santuário
cheio de fé e de esperança.
Consolai os aflitos,
socorrei os necessitados,
enxugai as lágrimas aqui derramadas,
amparai os fracos e recebei em Vossos braços paternos
o filho pródigo que volta para Vós.
Mãe de Deus e Senhora nossa,
acompanhai com vossas preces
as nossas súplicas neste santuário,
e alcançai de nosso Pai
as graças que o vosso povo vem suplicar.
Tudo Vos pedimos, ó Pai,
em nome de Jesus Cristo,
Vosso amado Filho e nosso Irmão divino,
Redentor e Salvador de nossas almas.
Amém.
43
1SANTA M. FAUSTINA. Diário – A Misericórdia Divina na minha alma. Curitiba: Editora Mãe da Misericórdia.
44
2 Oração final do terço da Mãe da Misericórdia. Pode ser conferida no site:
http://formacao.cancaonova.com/diversos/terco-mae-da-divina-misericordia/.
45
http://formacao.cancaonova.com/diversos/terco-mae-da-divina-misericordia/
3 O Concílio de Éfeso ocorreu no ano 431, por causa de heresias surgidas. Discutiram-se temas cristológicos e
mariológicos, entre os quais a missão de Maria na história da Salvação. http://noticias.cancaonova.com/viva-a-
mae-de-deus-e-nossa-a-senhora-aparecida/.
46
http://noticias.cancaonova.com/viva-a-mae-de-deus-e-nossa-a-senhora-aparecida/
4 Igreja construída nas dependências da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).
47
48
A Bíblia no meu dia-a-dia
Abib, Monsenhor Jonas
9788576774884
121 páginas
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A Palavra de Deus, materializada no livro da Bíblia, é uma dádiva para toda a
humanidade e para cada um de nós, de maneira muito especial. Contudo, a fim
de crescermos em amor com relação à Palavra, é preciso treino e persistência. 
Em A Bíblia no meu dia-a-dia, Monsenhor Jonas Abib apresenta um excelente
método capaz de nos fazer vencedores nessa tarefa. É um "livro de receitas" para
todos aqueles que desejam o conhecimento da Palavra de Deus, a intimidade
com o seu coração e um encontro verdadeiro com o Senhor.
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30 minutos para mudar o seu dia
Mendes, Márcio
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87 páginas
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As orações neste livro são poderosas em Deus, capazes de derrubar as barreiras
que nos afastam Dele. Elas nos ajudarão muito naqueles dias difíceis em que
nem sequer sabemos por onde começar a rezar. Contudo, você verá que pouco a
pouco o Espírito Santo vai conduzir você a personalizar sempre mais cada uma
delas. A oração é simples, mas é poderosa para mudar qualquer vida. Coisas
muito boas nascerão desse momento diário com o Senhor. Tudo pode acontecer
quando Deus é envolvido na causa, e você mesmo constatará isso. O Espírito
Santo quer lhe mostrar que existe uma maneira muito mais cheia de amor e mais
realizadora de se viver. Trata-se de um mergulho no amor de Deus que nos cura
e salva. Quanto mais você se entregar, mais experimentará a graça de Deus
purificar, libertar e curar seu coração. Você receberá fortalecimento e proteção.
Mas, o melhor de tudo é que Deus lhe dará uma efusão do Espírito Santo tão
grande que mudará toda a sua vida. Você sentirá crescer a cada dia em seu
interior uma paz e uma força que nunca havia imaginado ser possível.
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Famílias edificadas no Senhor
Alessio, Padre Alexandre
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Neste livro, Pe. Alexandre nos leva a refletir sobre o significado da família,
especialmente da família cristã, uma instituição tão humana quanto divina,
concebida pelo matrimônio. Ela é o nosso primeiro referencial, de onde são
transmitidos nossos valores, princípios, ideais, e principalmente a nossa fé. Por
outro lado, a família é uma instituição que está sendo cada vez mais
enfraquecida. O inimigo tem investido fortemente na sua dissolução. Por isso
urge que falemos sobre ela e que a defendamos bravamente. Embora a família
realize-se entre seres humanos, excede nossas competências, de tal modo que
devemos nos colocar como receptores deste dom e nos tornarmos seus zelosos
guardiões. A família deve ser edificada no Senhor, pois, assim, romperá as visões
mundanas, percebendo a vida com os óculos da fé e trilhando os seus caminhos
com os passos da fé. O livro Famílias edificadas no Senhor, não pretende ser um
manual de teologia da família. O objetivo é, com uma linguagem muito simples,
falar de família, das coisas de família, a fim de promovê-la, não deixando que ela
nos seja roubada, pois é um grande dom de Deus a nós, transmitindo, assim, a
sua imagem às futuras gerações.
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Jovem, o caminho se faz caminhando
Dunga
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"Caminhante, não há caminho; o caminho se faz caminhando - desde que
caminhemos com nosso Deus.” Ao ler este comentário na introdução do livro dos
Números, na Bíblia,o autor, Dunga, percebeu que a cada passo em nossa vida, a
cada decisão, queda, vitória ou derrota, escrevemos uma história que
testemunhará, ou não, que Jesus Cristo vive. Os fatos e as palavras que em
Deus experimentamos serão setas indicando o caminho a ser seguido. E o
caminho é Jesus. Revisada, atualizada e com um capítulo inédito, esta nova
edição de Jovem, o caminho se faz caminhando nos mostra que a cura para
nossa vida é a alma saciada por Deus. Integre essa nova geração de jovens que
acreditam na infinitude do amor do Pai e que vivem, dia após dia, Seus
ensinamentos e Seus projetos. Pois a sede de Deus faz brotar em nós uma
procura interior, que nos conduz, invariavelmente, a Ele. E, para alcançá-Lo, basta
caminhar, seguindo a rota que Jesus Cristo lhe indicará.
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#minisermão
Almeida, João Carlos
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Uma palavra breve e certeira pode ser a chave para abrir a porta de uma situação
difícil e aparentemente insuperável. Cada #minisermão deste livro foi longamente
refletido, testado na vida, essencializado de longos discursos. É aquele remédio
que esconde, na fragilidade da pílula, um mar de pesquisa e tecnologia. Na
verdade, complicar é muito simples. O complicado é simplificar, mantendo
escondida a complexidade. É como o relógio. Você olha e simplesmente vê as
horas, sem precisar mais do que uma fração de segundo. Não precisa fazer
longos cálculos, utilizando grandes computadores. Simples assim é uma frase de
no máximo 140 caracteres e que esconde um mar de sabedoria fundamentado
na Palavra de Deus. Isto é a Palavra certa... para as horas incertas.
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Índice
Folha de rosto 2
Créditos 4
Apresentação 6
Inspiração divina 8
Canção Nova – Casa da Misericórdia 10
Oração 13
A misericórdia do Pai 14
Oração 17
A Mãe da Misericórdia 18
Oração a Nossa Senhora das Misericórdias2 21
Precisamos ter uma vida de oração 22
Oração 26
Somos alvos da misericórdia de Jesus 27
Somos os embaixadores de Cristo 30
A misericórdia é a grande prerrogativa de Deus 32
Oração 35
Não saiamos da proteção de Deus – Ele cuida de nós! 36
Oração 39
Santuário do Pai das Misericórdias 40
Oração ao Pai das Misericórdias 43
58
	Folha de rosto
	Créditos
	Apresentação
	Inspiração divina
	Canção Nova – Casa da Misericórdia
	Oração
	A misericórdia do Pai
	Oração
	A Mãe da Misericórdia
	Oração a Nossa Senhora das Misericórdias2
	Precisamos ter uma vida de oração
	Oração
	Somos alvos da misericórdia de Jesus
	Somos os embaixadores de Cristo
	A misericórdia é a grande prerrogativa de Deus
	Oração
	Não saiamos da proteção de Deus – Ele cuida de nós!
	Oração
	Santuário do Pai das Misericórdias
	Oração ao Pai das Misericórdias

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