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Resumo do curso: ALINHAMENTO ENTRE VENDAS E MARKETING
O trabalho aqui desenvolvido refere-se a um resumo e análise do curso Alinhamento entre Vendas e Marketing desenvolvido pelo professor Mestre Claudio Goldberg. Em seu currículo, destaca-se:
· Mestre em Administração Estratégica de Negócios pela Universidade Nacional de Missiones – Faculdade de Ciências Económicas (Argentina).
· Especialista em Marketing de Varejo pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e em Ciências Políticas pela Escola Superior de Guerra (Esgue).
· Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ).
O curso foi feito na plataforma de cursos extracurriculares da FGV - Educação Executiva online. 
Desenvolvimento do curso:
O curso apresenta a venda alinhada à estratégia de marketing, a evolução das abordagens de venda e a nova realidade de compras. Traz uma análise sobre os elementos que possam causar impactos no processo de venda, como os avanços na área de Tecnologia da informação e as mudanças constantes no comportamento dos clientes.
O conteúdo foi dividido em quatro módulos, em que foram abordados temas desde o conceito de vendas e marketing, como também os objetivos da área de vendas, a evolução da abordagem e os tipos de compradores. 
1. Conceitos de Vendas e Marketing
No início do curso de Alinhamento entre vendas e Marketing, foi explicada a diferença entre esses conceitos.
Conceito de venda:
· a ênfase recai sobre o produto;
· a companhia faz primeiro o produto e depois decide sobre a forma de vendê-lo;
· a administração está concentrada no volume de vendas;
· o planejamento é feito para o curto prazo, com vistas aos produtos e ao mercado atuais;
· o foco está nas necessidades do vendedor.
Conceito de marketing:
· a ênfase recai sobre os desejos dos clientes;
· a companhia primeiro determina os desejos dos clientes para depois decidir sobre a forma de produzir e entregar um produto que satisfaça tais necessidades;
· a administração está concentrada no lucro;
· o planejamento é feito no longo prazo, com vistas a novos produtos, aos mercados e ao crescimento futuro;
· o foco está nos desejos dos compradores.
Tomando os conceitos por base, é preciso refletir sobre a complexidade do processo de gestão de vendas em razão da presença da tecnologia, que transforma as relações pessoais e comerciais.
2. Objetivos da área de vendas
A área de vendas de uma empresa é uma organização que lida com clientes e atua em três dimensões.
Essas dimensões são compostas por: Conquista e obtenção de prospects – processo de prospecção / Retenção e manutenção da base de clientes atual / Desenvolvimento do relacionamento comercial com clientes potenciais.
Tomando essas dimensões como base, podemos organizar os objetivos da estrutura comercial para conduzir o crescimento de vendas da empresa de acordo com alguns KPIs.
KPI é o critério pelo qual uma organização pode determinar, quantitativamente ou qualitativamente, se um resultado associado com uma capacidade existe e o grau pelo qual ele existe. Critérios que se resumem em Vender mais (market share), Vender melhor (lucro) e Vender sempre (fidelização).
 
3. Evolução das abordagens de venda
Para ter sucesso, é preciso aprender e conhecer as diversas abordagens de venda orientadas a resultados. Mais que isso, é fundamental saber correlacionar a sua aplicação à realidade situacional de vendas em que a organização se encontra.
Isso quer dizer que devemos apontar os diversos modelos de abordagem de venda e contextualizar com os cenários competitivos de mercado para que, ao final, tenhamos a competência de escolher qual é o modelo mais adequado a ser utilizado nos diversos mercados de atuação.
Analisamos os três tipos mais comuns de abordagem.
Venda de impacto
No passado, o mercado tinha poucas opções de fornecedores e produtos, e os vendedores eram treinados para praticar o chamado roteiro de vendas, ou seja, “diga-me onde devo ir, quem devo procurar e o que devo dizer.” Na prática, o objetivo do vendedor era persuadir o cliente a comprar o que lhe melhor convinha. Nesse sentido, a estrutura da abordagem de vendas era baseada na apresentação do produto, contornando eventuais objeções e técnicas de fechamento de pressão. Em outras palavras, o vendedor criava estímulos e lidava com respostas. Por isso mesmo, nessa época, os ditos bons vendedores eram aqueles denominados “Bond Boca”, pois tinham habilidades de comunicação sedutoras. Para ilustrar essa realidade, que ainda persiste em determinadas empresas, podemos citar o televendas que trabalha com script de vendas e os vendedores de carros usados. Em resumo, o modelo praticado (transacional) era o de ofertar o produto, logo o trabalho do vendedor se restringia a mostrar o valor intrínseco a esse produto. Nesse caso, os clientes se concentravam no custo, conheciam o produto e não dispensavam tempo ou dinheiro com visitas de venda. É o acontece na venda de commodities ou de produtos simples, como um pacote de sabão em pó.
Venda baseada na análise de necessidades
Em mercados cada vez mais maduros, em que os produtos ficam obsoletos rapidamente e as redes sociais conectam os consumidores mais bem informados, os vendedores que atuam por meio do modelo tradicional precisam mudar a sua postura, sob pena de gerar custos para a empresa. Afinal, o cliente está mais exigente do que nunca e deseja ser atendido por alguém que não só identifique mas também compreenda as suas necessidades.
A ideia central passa a ser a de que a compra é um caminho para a resolução de problemas e a satisfação de desejos. O conceito de valor emerge então como algo pelo qual o cliente está disposto a pagar
Venda consultiva (ou construtiva)
Como vimos, abordagem de análise de necessidades parte do pressuposto de que o cliente pode identificar e descrever o seu desejo ou necessidade com precisão. No entanto, com a evolução e profusão de produtos, serviços e informações, os clientes e consumidores ficam confusos em relação ao processo de compra, o que pode gerar alguns problemas de grande complexidade.
Partindo da premissa de que o comprador não sabe tudo nem tem todas as respostas, surgiu o conceito da venda consultiva. Nessa abordagem, o vendedor se transforma em uma fonte de vantagem competitiva, isto é, passa a atuar como consultor e estrategista, conseguindo para o cliente algo que ele não conseguiria sozinho. É como se o seu cliente estivesse em frente a uma porta, quisesse abri-la, mas não tivesse a chave. O vendedor surge então para ajudá-lo a achar a chave que procura.
A abordagem da venda consultiva é um processo de compromisso mútuo em que o cliente valoriza o vendedor e nele enxerga alguém que, além de exercer a sua capacidade de solucionar problemas, terá competência para administrar os custos de aquisição envolvidos.
Em resumo, o modelo praticado é o da parceria de longo prazo, o de desenvolver uma relação de valor estratégico e de dependência entre fornecedor e comprador. Por meio dessa relação, obtêm-se ganhos mútuos, compartilhando informações de negócio em um ambiente colaborativo e conseguindo o melhor retorno sobre o investimento (ROI).
4. Tipos de compradores
O grande desafio da perspectiva "tipo de comprador" é conseguir preparar a empresa de acordo com as características de cada consumidor ou dos seus enfoques mais comuns de compra.
Existem clientes, por exemplo, que utilizam o modelo de compra transacional, pois buscam apenas preço para satisfazer as suas necessidades. Já outros têm perspectiva de encontrar soluções e aplicações sob demanda para as suas necessidades e, por isso mesmo, têm valor estratégico.
Para obter sucesso, é fundamental entender quais são os direcionadores de compra do cliente, o seu modelo mental de decisão e os fatores que impactam a sua escolha.
Há três tipos de cliente: o de valor endógeno, o de valor exógeno e o de valor estratégico.
a) Clientes de valor endógeno:
Os clientes de valor endógeno utilizam o modelo de compra transacional,ou seja, já sabem o que querem, dispõem das informações necessárias para a compra e tomam decisões com base no preço.
Para esse tipo de comprador, a organização vendedora deve adaptar-se à compra transacional, agregando valor por meio da redução do custo da transação e diminuindo os riscos da aquisição do produto ou serviço. Para tanto, é possível, por exemplo, disponibilizar canais impessoais que diminuam os custos internos das vendas.
b) Clientes de valor exógeno:
Os clientes de valor exógeno procuram soluções e aplicações, e acreditam que os vendedores são elementos importantes se tiverem a exata compreensão das suas necessidades.
Nesse caso, a organização vendedora deve criar um novo valor para o seu produto, diferenciá-lo, ajudando os clientes a entenderem os seus problemas e mostrando soluções novas ou melhores.
c) Clientes de valor estratégico:
Os clientes de valor estratégico exigem que os seus fornecedores desenvolvam um ecossistema de soluções customizadas. Para atender às exigências desse tipo de cliente, a organização vendedora deve redesenhar a sua estrutura interna, favorecendo a troca de informações e aumentando o investimento na criação de soluções, ou seja, tornando-se um solution provider
ANÁLISE CRÍTICA
Atualmente, como já tem-se o conhecimento, o comportamento dos consumidores está se alterando ao longo dos tempos. As mudanças tecnológicas e a disseminação da internet também são responsáveis por provocar essa mudança. O curso nos mostrou o quanto a venda de impacto era presente, o preço baixo tornava-se suficiente para atrair não só a atenção, mas conquistar a venda. No entanto, muitos produtos e serviços possuem clientes ou consumidores com um comportamento diverso, busca informações, pesquisa sobre o assunto e avalia a opinião. Muito mais do que propagandas meteóricas, estes consumidores esperam suprir as suas necessidades, e mais do que isso, buscam nos vendedores uma consultoria para esclarecer seus pontos de dúvida.
Diante da alta concorrência, muitas vezes também provocada pela tecnologia, as empresas não podem mais ficar acomodadas à venda tradicional. Precisam conhecer os seus consumidores para, assim, entender qual a abordagem de venda mais efetiva do seu produto/serviço.
Os conceitos estudados no curso Alinhamento entre vendas e marketing podem fazer um paralelo com o conceito de Consumidor 4.0 criado por Kotler. A principal ideia trazida pelo escritor está justamente em traduzir o novo cenário que se forma quanto às estratégias de marketing. Muito presente na transição entre a atuação no mundo real (ou presencial) e o virtual.
Na mesma proporção em que a internet vai ganhando espaço no cotidiano das pessoas, a mudança de comportamento para a compra também é acelerado. Os consumidores começam a mudar a sua postura, por terem ainda mais poder de escolha. Criando um perfil diferenciado, que altera completamente a forma de agir para a venda.
Podemos concluir com o curso que não necessariamente todas as empresas devem mudar sua forma de venda. No entanto, é imprescindível conhecer o seu consumidor. A venda está totalmente ligada à forma de pensar e ao comportamento dos clientes.
CONCLUSÃO
O curso Alinhamento entre Vendas e Marketing possui um conteúdo importante para levantar a busca pelo conhecimento do tema abordado. Os acadêmicos em Administração precisam estar atentos ao comportamento do mercado para adequar o seu plano de marketing e a abordagem de venda para cada perfil de consumidor. Ao não ter uma forma pronta, o estudo é primordial para que o profissional consiga ter uma visão ampla e estratégica do negócio. Mesmo que amparado por outros profissionais especializados, o administrador deve compreender a dinâmica para melhor desempenho das funções propostas.

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