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A ATUAÇÃO DA 
ENFERMAGEM NO 
CHOQUE CARDIOGÊNICO 
ZENEWICH PADILHA, Fernanda 
MARÇAL GATTI, Flávia 
DE FÁTIMA QUEVEDO, Rosemari 
APARECIDA TONIAL, Daniela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Por definição o choque cardiogênico implica-se 
como uma síndrome clínica caracterizada por 
hipoperfusão tecidual secundária a disfunção 
cardíaca, associada à alta mortalidade. Na 
ausência de hipovolemia, o coração é incapaz de 
manter o fluxo sanguíneo necessário para atender 
as necessidades metabólicas dos tecidos, sendo 
assim, ocorre uma disfunção orgânica 
progressiva e potencialmente irreversível 
(BERNOCHE et al, 2016). 
Ao verificar a incidência da taxa de mortalidade do 
choque cardiogêncio pós-infarto, observou-se 
redução significativa de 30-40%, acredita-se que 
esta associa-se a terapias de reperfusão 
coronária precoce, promovendo a redução no 
tamanho da área afetada. Dentre os parâmetros 
clínicos, observam-se sinais condizentes com má 
perfusão periférica como oligúria, extremidades 
frias e alterações neurológicas. 
A enfermagem é crucial na avaliação inicial, 
fornecendo informações fundamentais, além de 
identificarem antecipadamente doentes que se 
encontrem em risco para desenvolvimento do 
choque cardiogênico, além de monitorizar a 
progressão do choque, se este já estiver 
presente, evitando assim que ocorram mais 
danos ao paciente. 
 
DESENVOLVIMENTO 
O diagnóstico do choque cardiogênico é 
determinado pela clínica do paciente, exames 
complementares podem auxiliar, entretanto não 
são utilizados como critérios para diagnóstico. O 
principal sinal observado no paciente é a 
hipoperfusão tecidual associado a pressão 
arterial sistólica menor que 90 mmHg. 
 
 
IMAGEM 01: 
Simulção de 
choque na região 
central, onde é 
localizado o 
coração, que faz 
o bombeamento 
do sangue para a 
circulação 
sanguínea, sendo 
este o local inicial 
e de maior 
prejuízo do 
choque. 
Inicialmente, procede-se como a conduta em 
qualquer choque, realizando reposição volêmica, 
oxigenoterapia e ventilação adequados, correção 
de distúrbios eletrolíticos ou metabólicos, além 
das arritmias que comprometem o débito 
cardíaco. A glicemia nesse caso deve ser mantida 
entre 150-180 mg/dl. A droga mais utilizada nesta 
situação é a dobutamina, visando a ação 
inotrópica positiva pelo efeito beta-adrenérgico 
predominante (BERNOCHE et al, 2016). 
Os cuidados primordiais visam o aumento do 
aporte de oxigênio ao miocárdio, maximização do 
débito cardíaco, diminuição da sobrecarga 
ventricular esquerda e melhora da perfusão 
tecidual. Ao analisar essas informações torna-se 
visível a importância da equipe de enfermagem, 
pois, o monitoramento e controle será realizada 
pela equipe que, estará cuidando e auxiliando o 
paciente a todo o tempo. Ademais, considera-se 
de extrema importância o conhecimento prévio 
dos enfermeiros, para a identificação inicial dos 
sinais e sintomas dos pacientes e da correta 
forma de seguimento do tratamento. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com base nas informações coletadas, conclui-se 
que, a taxa de mortalidade tem sido reduzida 
graças ao correto atendimento e evidenciação 
dos sinais precocemente pelo paciente e equipe 
de enfermagem, evidenciando a necessidade de 
estar atento a tudo e ter conhecimento e 
experiência o suficiente para a correta 
identificação e monitoramento do paciente, 
evitando assim, mais mortes. 
MANTENHA-SE ATENTO E CAUTELOSO A 
QUALQUER SINAL E SINTOMA RELATADO E 
IDENTIFICADO NO SEU PACIENTE! 
 
 
REFERÊNCIAS 
MARTINS, Ana Isabel de Jesus. Cuidados de 
enfermagem especializados ao doente em choque 
cardiogénico com suporte por balão intra-aórtico. 2012. 
Tese de Doutorado. [sn]. Disponível em: 
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/15846/1/Rel
at%c3%b3rio%20de%20Est%c3%a1gio%20%20-
%20Ana%20Martins%20%281%c2%ba%20CM%20-
%20PSC%29.pdf. 
 
DE OLIVEIRA FERRANTE, Cataliny; DE OLIVEIRA, 
Franciskesia Freitas; VIOTTO, Camila Maria Buso 
Weiller. A COMPREENSÃO DO CHOQUE 
CARDIOGÊNICO. ANAIS DO FÓRUM DE INICIAÇÃO 
CIENTÍFICA DO UNIFUNEC, v. 5, n. 5, 2014. 
Disponível em: 
file:///C:/Users/USUARIO/Downloads/administrador,+Ge
rente+da+revista,+A+COMPREENS%C3%ADO+DO+C
HOQUE+CARDIOG%C3%8ANICO.pdf 
 
BERNOCHE, Cláudia et al. Atualização no manejo 
clínico do choque cardiogênico. Rev. Soc. Cardiol. 
Estado de Säo Paulo, p. 14-20, 2016. Disponível em: 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/08/429716/01_re
vistasocesp_v26_01.pdf 
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/15846/1/Relat%c3%b3rio%20de%20Est%c3%a1gio%20%20-%20Ana%20Martins%20%281%c2%ba%20CM%20-%20PSC%29.pdf
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/15846/1/Relat%c3%b3rio%20de%20Est%c3%a1gio%20%20-%20Ana%20Martins%20%281%c2%ba%20CM%20-%20PSC%29.pdf
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/15846/1/Relat%c3%b3rio%20de%20Est%c3%a1gio%20%20-%20Ana%20Martins%20%281%c2%ba%20CM%20-%20PSC%29.pdf
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/15846/1/Relat%c3%b3rio%20de%20Est%c3%a1gio%20%20-%20Ana%20Martins%20%281%c2%ba%20CM%20-%20PSC%29.pdf
file:///C:/Users/USUARIO/Downloads/administrador,+Gerente+da+revista,+A+COMPREENSíO+DO+CHOQUE+CARDIOG�NICO.pdf
file:///C:/Users/USUARIO/Downloads/administrador,+Gerente+da+revista,+A+COMPREENSíO+DO+CHOQUE+CARDIOG�NICO.pdf
file:///C:/Users/USUARIO/Downloads/administrador,+Gerente+da+revista,+A+COMPREENSíO+DO+CHOQUE+CARDIOG�NICO.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/08/429716/01_revistasocesp_v26_01.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/08/429716/01_revistasocesp_v26_01.pdf
	INTRODUÇÃO
	DESENVOLVIMENTO
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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