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Propedeutica linfonodos e tireoide

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PROPEDÊUTICA CLÍNICA
AULA 3: LINFONODOS E TIREOIDE
LINFADENOMEGALIA/ ADENOMEGALIA
· Aumento dos linfonodos (em tamanho e/ou quantidade)
· Alteração na consistência dos linfonodos
· Quando detectado: exames complementares - ultrassom/ tomografia (análise dos componentes)
· Suspeita de Linfoma: biópsia - linfonodos de fácil localização
· Epidemiologia: incidência d e0,6% na populaçãõ geral
· Etiologias:
Neoplásicas - 1,1% das origens - aumento do risco > 40 anos
Abordagem clínica
· Instrumentos propedêuticos principais: Anamnese + Exame Físico
· Diferenciar: causas neoplásicas, inflamatórias e fisiológicas
· Doenças benignas e autolimitadas --- linfoma ---- HIV---- TB ---- Neoplasias metastáticas
· Importante: dados epidemiológicos - viagens, comportamentos de risco, questões socioeconômicas, uso de medicamentos (influenciam o desenvolvimento da patologia e mascaram os sintomas)
· Sinais e sintomas:
	SINTOMAS AGUDOS
	Duração de dias a algumas semanas (infecções
bacterianas)
	SINTOMAS CRÔNICOS
	aumento de gânglio indolor , mais endurecido ou
assintomático, desenvolvimento mais arrastado/ indolente - neoplasias ou doenças granulomatosas
	SINTOMAS CONSTITUCIONAIS 
	Coisas incomuns - perda de peso, diminuição do
apetite
	Sinais e sintomas que indiquem processo infeccioso ou neoplásico específico
Causas de linfadenopatia:
Linfonodos localizados - acometimento da região drenada
Múltiplos linfonodos: quadro generalizado - linfoma, leucemia
ANAMNESE
A) Queixa Principal: Surgimento de caroços, nódulos, gânglios ou ínguas
→ Percepção de aumento do tamanho, quantidade ou consistência dos linfonodos
B) História da Moléstia Atual (HMA)
→ Características da adenomegalia: Início, localização, duração, número, dor à palpação, edema local
→ Sintomas associados: Dor, febre, vermelhidão, calor, linhas vermelhas, prurido, perda ponderal, edema de extremidades [Sinais flogísticos]
→ Fatores predisponentes: Infecção recente ou prévia, cirurgias, trauma, medicações, fator de melhora ou piora. História epidemiológica (Viagens, comportamento de risco)
C) História Patológica Pregressa (HPP)
→ Pesquisa de doenças crônicas que podem se associar com adenomegalia: Tuberculose, cardíacas, renais, neoplásicas, autoimunes, infecciosas (HIV, CMV, EBV).
→ Pesquisa de cirurgias prévias ou traumatismos em linfonodos regionais
→ Transplante de Órgãos
D) Histórico Familiar (princ. para doenças autoimunes)
E) ISDA: revisão das queixas e complementação dos diversos aparelhos
EXAME FÍSICO
Instrumentos propedêuticos utilizados:
Inspeção: avaliar abaulamentos e sinais flogísticos (vermelhidão)
Cenários possíveis
	Realizar durante o exame físico de outro aparelho
	
	
	Realização do exame de todo sistema linfático de uma vez
EXAME FÍSICO - AVALIAR:
1) Número e forma (Pode escrever: linfonodos aumentados de características mais
arredondadas)
2) Tamanho:
3) Consistência e mobilidade:
4) Sensibilidade:
· Dor: inflamatório
· Indolor e aderido: neoplásico 
5) Outros achados:
· fístulas, coalescência e estado da pele (pode indicar infecção com alteração na região de drenagem - linfonodo reacional)
6) Avaliar a região de drenagem do linfonodos para complementar investigação
Localização dos Linfonodos 
Avaliação: anterior --> posterior; crânio --> caudal 
TÉCNICAS DO EXAME FÍSICO:
1) PALPAÇÃO - LINFONODOS CABEÇA E PESCOÇO 
Com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos, fazer pressão sobre a pele nas regiões de cadeias de linfonodos. Identificar: consistência, dimensão e mobilidade. Sempre palpar de forma os dois lados ao mesmo tempo para avaliar simetria.
2) PALPAÇÃO - LINFONODOS AXILARES 
Com o paciente sentado, apoiar o antebraço dele no braço contralateral do examinador. Palpar a axila direita do paciente com a mão esquerda do examinador. Girar as pontas dos dedos para sentir o gânglios linfáticos.
3) PALPAÇÃO - LINFONODOS EPITOCLEARES 
Apoiar o cotovelo esquerdo no antebraço esquerdo do examinador. Palpar com a mão direita.
4) PALPAÇÃO - LINFONODOS INGUINAIS
Paciente em supina, com os joelhes levemente fletidos. Palpar linfonodos inguinais superficiais (próximo ao canal inguinal) e os profundos (região da virilha) 
5) PALPAÇÃO - LINFONODOS POPLÍTEOS
Paciente deitado em posição supina e joelhos levemente fletidos, palpar com as duas mãos a região da aponeurose do cavo poplíteo.
Possíveis diagnósticos:
Como descrever os linfonodos:
TIREOIDE 
 
ANAMNESE
Relacionada ao aumento ou diminuição da produção de hormônios tireoideanos 
· O que é: síndrome clínica resultante da produção INSUFICIENTE dos hormônios tireoideanos ou de sua ação
· Pode ser:
· Manifestações clínicas:
· Depende se o início insidioso ou surgimento rápido - sintomas
· Depende da faixa etária
· CRIANÇAS - BAIXA ESTATURA
· Sinais e sintomas inespecíficos - confundido com outras patologias 
· Atingir outros órgãos e sistemas
· Forma grave: mixedema/ coma mixedematoso
· Hipotireoidismo central: manifestações mais brandas
· Ganho de peso - retenção hídrica 
	Metabolismo e termogênese
	Pele e anexos
	S. cardiovascular
	S. pulmonar
	S. gastrointestinal
	S. neurológico
	S. reprodutor
	Fadiga
	Pele fria e pálida
	Bradicardia
	Dispneia
	Constipação
	Depressão
	Amenorreia
	Falta de energia 
	Coloração amarelada
	Dimiunição do tempo de contração/ relaxamento
	Fraqueza muscular torácica
	Dispepsia
	Alteração cognitiva
	Hiperprolactinemia (TRH)
	Intolerância ao frio
	Queda de cabelos
	Derrame pericárdico
	
	RGE
	Encefaloopatia de Hashimoto
	Libido 
	Sonolência 
	Unhas quebradiças
	Dispneia
	
	
	
	
	Diminuição do apetite
	MIXEDEMA
	
	
	
	
	
· O que é: síndrome clínica associada ao excesso de hormônio tireoideano circulante
· Pode estar presente no hipertireoidismo (hiperfunção da tireoide)
	Com Hipertireoidismo
	Sem Hipertireoidismo
	Doença de Graves
	Tireoidites
	Bócio Multinodular Tóxico
	Uso de Levotiroxina (LT4)
	Adenoma Tóxico
	Suplementos alimentares
	Exposição ao iodo
	Produtos com carne processada 
	Struma ovarii (teratoma ovárico)
	
	Metástase de câncer de tireoide
	
	Tireotropina (TSH)
	
DOENÇA DE GRAVES
· Etiologia mais comum: Tireoxicose com Hipertireoidismo
· Doença autoimune: presença de autoanticorpos que se ligam ao receptor de TSH e geram aumento da produção de T3 e T4
· Epidemiologia: 
· Prevalência: 0,5 a 2% da população
· Mais comum em mulheres 
· 20 - 40 anos 
· Principal causa de hipertireoidismo em regiões em que há consumo de iodo 
· Etiologias:
· Genética
· Fatores ambientais: estresse físico, psicológico e infecções 
· História familiar de auotimunidade
Manifestações clínicas 
	Sinais
	Sintomas
	Bócio
	Perda de peso
	Taquicardia
	Palpitação
	Olhar fixo/ assustado
	Introlerância ao calor
	Retração palpebral
	Tremores
	Tremor de repouso
	Diarreia
	Hiperreflexia
	Fraqueza muscular proximal (prejudica o movimento para cima - pentear o cabeço, subir escadas)
	Pele quente e úmida
	Irritabilidade
	Oftalmopatia
	Irregularidade menstrual
	Dermopatia (mixedema pré-tibial)
	Diaforese (transpiração intensa)
	Acropatia/ dedos hipocráticos
	
https://img.uninove.br/static/0/0/0/0/0/1/5/5/4/5/6/15545648/form-obj-0.pdf
https://img.uninove.br/static/0/0/0/0/0/1/5/4/6/0/7/15460706/form-obj-0.pdf
Bócio difuso + retração palpebral bilateral
Edema periorbital + retração palpebral bilateral
Oftalmopatia, retração palpebral, proptose, hiperemia conjuntival
Dermopatia 
Acropatia Onicólise 
· Achado importante do exame físico da tireoide 
· Deve-se: avaliar a função tireoidiana --> TSH e T4 livre
	Nódulo funcionante
	Adenoma tóxico
	
	Bócio Multinodular tóxico
	Nódulo não funcionante
	Bócio Multinodular atóxico 
· Avaliação das características do nódulos: USG de tireoide; para diferenciar benigno de maligno: Punção Aspirativa por Aguda Fina (PAAF)
EXAME FÍSICO
Instrumentos propedêuticos:
Informações importantes:
· Exame pode ser realizado a frente ou atrás do paciente
· Primeiro passo: inspeção da anatomia 
· Palpação: leve e identificar - tamanho, consistência,forma e configuração da glândula tireoide
· EVITAR HIPEREXTENSÃO DO PESCOÇO
1. Identificar cartilagem tireóide e cricóide
2. Inspeção estática (fúrcula pode estar preenchida)
3. Inspeção dinâmica: deglutição para avaliação do movimento da glândula (copo de água)
	Como caracterizar um nódulo: tamanho, consistência, móvel a deglutição
· Objetivo: detectar alterações da glândula - sempre realizar de forma suave 
· Pode ser anterior ou posterior ao paciente 
· Normal: lobos medirem ~4cm em seu maior diâmetro - consistência maleável 
· Áspero: processo inflamatório 
· Dor à palpação: tireoidite aguda ou subaguda (processo inflamatório)
Abordagem anterior:
1. colocar o polegar na traqueia - 3cm abaixo da cartilagem tireoide
2. Pedir para o paciente deglutir --> examinador palpa o istmo
3. Palpar o lobo - ex.: lobo esquerdo
- com o polegar esquerdo, posicionar a traqueia para esquerda
- com 2º, 3º,e 4º dedo direitos, palpar o lobo esquerdo (medialmente) 
- pedir para deglutir e avaliar a movimentação da tireoide 
Em caso de hipertireoidismo com tireoxicose (aumento volumétrico da glândula)
Auscultar os dois lobos (E e D)
No hipertireoidismo: detecta soro sistólico extra cardíaco (há aumento do fluxo sanguíneo)
	SInal de Pemberton 
	
· Indicativo de tumores (bócio)
· volumoso/mergulhante) : geram compressão da V. Jugular, impedindo o retorno venoso na região cefálica
· Sinal positivo: pletora facial decorrente da compressão das veias jugulares após elevação dos MMSS por 1 minuto. 
EVELLYN VIEIRA BAGA DO NASCIMENTO | 5 SEMESTRE

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