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Pincel Atômico - 03/06/2023 12:38:10 1/6 JUCIVALDO CARNEIRO DA SILVA Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 21 (20480) Atividade finalizada em 31/05/2023 13:34:47 (793060 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PESQUISA E PRÁTICA INTERDISCIPLINAR: CARTOGRAFIA, GEOGRAFIA URBANA E DA POPULAÇÃO [514493] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 4] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Geografia - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A300922 [74101] Aluno(a): 91364399 - JUCIVALDO CARNEIRO DA SILVA - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota [359609_1458 34] Questão 001 Leia o trecho abaixo e a seguir assinale a questão correta. “O Brasil experimentou, na segunda metade do século XX, uma das mais rápidas transições urbanas da história mundial. Ela transformou rapidamente um país rural e agrícola em um país urbano e metropolitano, no qual grande parte da população passou a morar em cidades grandes. Hoje, quase dois quintos da população total residem em uma cidade de pelo menos um milhão de habitantes. Adaptado de George Martine e Gordon McGranahan, “A transição urbana brasileira: trajetória, dificuldades e lições aprendidas”, em Rosana Baeninger (org.), População e cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Nepo / Brasília: UNFPA, 2010, p. 11. Uma das características mais marcantes da urbanização do Brasil no período 1930-1980 foi a distribuição da população urbana em cidades de diferentes tamanhos, em especial nas cidades pequenas. A partir da segunda metade do século XX surgiram diversas cidades planejadas no Brasil e que possuem uma boa gestão de seus problemas sociais e ambientais, sendo hoje referência urbana na América Latina. A partir de 1930, a ocupação das fronteiras agrícolas (na Amazônia, no Centro-Oeste, no Paraná) foi o principal fator gerador de deslocamentos de população no Brasil. Os últimos censos têm mostrado que as grandes cidades (mais de 500 mil habitantes) têm tido crescimento relativo mais acelerado e mais investimentos em políticas públicas em comparação com as médias e as pequenas. X Com a crise de 1929, o Brasil voltou-se para o desenvolvimento do mercado interno através de uma industrialização que gerou mais oportunidades de trabalho em áreas urbanas, o que demandou mão de obra urbana numerosa e aceleração do êxodo rural. Pincel Atômico - 03/06/2023 12:38:10 2/6 [359609_1424 96] Questão 002 (ENADE 2017) O século XX foi dominado por duas angústias: o medo da hiperconcentração de pessoas nas megacidades e o pavor do desaparecimento da cidade, dissolvida por territórios cada vez mais amplos, extensos e fragmentados. SECCHI, B. A cidade do século vinte. São Paulo: Perspectiva, 2009 (adaptado). O paradigma da cidade dispersa retrata uma realidade que não se restringe ao contexto brasileiro ou latino-americano; é global. Segundo estudo do New Climate Economy, realizado em 2015, cidades dispersas custam à economia americana US$ 1 trilhão por ano. A análise indica que a dispersão garante muitos benefícios (aumenta a renda per capita de terreno urbanizado e o desenvolvimento de infraestrutura, por exemplo), direcionados às pessoas que lá vivem, mas gera muitos custos ao restante da sociedade (maiores distâncias a serem percorridas, necessidade de mais quilômetros de infraestruturas para saneamento, iluminação, etc.). A figura a seguir apresenta dois modelos de cidades: o de cidade dispersa e o de cidade compacta. No que se refere às cidades dispersas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. Em uma cidade dispersa e com presença de vazios urbanos, os padrões de localização - sobretudo dos locais de residência, trabalho e lazer - obrigam a população a percorrer caminhos mais longos para chegar aos seus destinos. PORQUE II. A grande proporção de lotes não edificados e de glebas vazias nos interstícios das aglomerações urbanas ocasionam descontinuidades que tornam o padrão de deslocamento fortemente dependente do transporte motorizado. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. X As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da l. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Pincel Atômico - 03/06/2023 12:38:10 3/6 [359609_1458 21] Questão 003 Considerando as reflexões em relação ao conteúdo discutido nesta unidade sobre as situações de vulnerabilidade socioambiental, analise os itens a seguir. I. A demanda por habitações e de novos loteamentos que foram se formando, principalmente em áreas periféricas sem infraestrutura básica, contribuiu para a vulnerabilidade socioambiental. II. Um doa maiores problemas dos locais de vulnerabilidade socioambiental é a falta de saneamento básico nas áreas centrais das cidades que pode disseminar diversas doenças. III. Existem diversas construções precárias localizadas em áreas periféricas pouco valorizadas que necessitam de políticas públicas para minimizar a vulnerabilidade socioambiental existente. É correto o que se afirma somente em: II. I. X I e III. I e II. III. Pincel Atômico - 03/06/2023 12:38:10 4/6 [359609_1424 99] Questão 004 (ENADE 2014) À medida que novas cidades consumidoras se expandem, também cresce a competição pelos recursos naturais. O estudioso de ecologia urbana Herbert Girardet, em The Gaia Atlas of Cities, argumentou que a solução está na busca de um metabolismo circular nas cidades, onde o consumo é reduzido pela implementação de eficiências e a reutilização de recursos é maximizada. Uma vez que grande parte da produção e do consumo ocorre nas cidades, os atuais processos lineares de produção, causadores de poluição, devem ser substituídos por outros, que objetivem um sistema circular de uso e reutilização. Esses processos aumentam a eficiência global do núcleo urbano e reduzem seus impactos no meio ambiente. Para atingir esse ponto, é necessário planejar cada cidade para administrar o uso dos recursos e, para isso, precisamos desenvolver uma nova forma de planejamento urbano que seja holístico e abrangente. ROGERS, R. G.; GUMUCHDJIAN, P. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: Gustavo Gili, 2012, p.30-32 (adaptado). Segundo o texto apresentado, os impactos ambientais gerados pelas paisagens em transformação podem ser minimizados I. em cidades com índices urbanísticos proporcionais à capacidade do município de oferecer os serviços necessários à manutenção do estilo de vida que os usuários do novo edifício irão demandar, como energia, abastecimento de água, destinação dos resíduos e manutenção de vias para comportar o escoamento do tráfego advindo da nova edificação. II. em cidades cuja morfologia da paisagem é preservada por uma taxa de ocupação compatível com as características físicas e ambientais da região, contribuindo para preservação da mobilidade urbana e de áreas livres, que podem garantir ainda visuais significativos e intrínsecos ao entorno das edificações. III. em cidades onde as áreas de ocupação ilegal com impacto ambiental são objeto de regularização fundiária, acompanhado por agentes do governo municipal e técnicos preocupados em urbanizar e humanizar as favelas e palafitas que reúnem populações em situações de risco, que vivem ocupando áreas alagáveis e em terrenos com declive acentuado. IV. em cidades que preservam, nos afastamentos das edificações, distâncias ideais para garantia do conforto natural nos edifícios possibilitada pela presença de áreas arborizadas em seu entorno, reduzindo, assim, o consumo de energia artificial utilizada para compensar o desconforto térmico e acústico nos ambientes internos da edificação. É correto apenas o que se afirmaem II E III. X I, II E IV. I E IV. II, III E IV. I E III. Pincel Atômico - 03/06/2023 12:38:10 5/6 [359611_1425 04] Questão 005 (ENADE 2014) Desde o período colonial, a criação de cidades projetadas tem sido determinante para o processo de urbanização do território brasileiro. Todavia, da criação de Aracaju, em 1855, até a inauguração de Brasília, em 1960, constitui-se um período no qual novas cidades foram criadas para atender a funções específicas. As cidades capitais, as cidades de colonização, as cidades empresariais e as cidades balneárias, por exemplo, marcam a conformação da rede urbana brasileira, direcionando, diversificando e hierarquizando o desenvolvimento do território nacional. A partir do texto e considerando as cidades projetadas brasileiras, avalie as afirmações a seguir: I. Belo Horizonte e Goiânia são cidades projetadas e capitais dos estados de Minas Gerais e Goiás, respectivamente. Foram inauguradas ainda durante o Império e possuem referências de modelos formais franceses em seus planos iniciais. II. Belo Horizonte substituiu a antiga capital de Minas Gerais, Ouro Preto, inserindo-se em uma localização com possibilidades de acessos mais facilitados, com relevo mais suave e sem ocupação urbana expressiva. III. O plano inicial de Goiânia tem como característica a adequação do traçado ao relevo; o centro administrativo é valorizado por se situar no ponto mais alto do sítio urbano, onde os edifícios são organizados e dispostos em uma praça central para a qual convergem três grandes avenidas. IV. Brasília, na junção de seus eixos viários principais, possui um centro conformado por uma grande plataforma em três níveis. A organização do centro da cidade em torno do cruzamento das vias principais e da rodoviária tem como significado simbólico o nascimento da capital na era da civilização do automóvel. V. Brasília foi projetada como símbolo da política nacional desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, com o propósito de dar forma concreta à modernidade brasileira. É correto o que se afirma em I e II, apenas. I e III, apenas. I, II, III, IV e V. IV e V, apenas. X II, III, IV e V, apenas. [359609_1458 25] Questão 006 Considerando a discussão em relação aos conceitos discutidos nesta unidade, analise os itens a seguir. I. A metropolização é um fenômeno que ocorre com a expansão das áreas rurais de diversas metrópoles e grande adensamento em áreas centrais. II. As zonas de transição entre o espaço urbano e rural, onde ocorre um aumento populacional, são denominadas de áreas periurbanas. III. A diminuição dos espaços verdes e a expansão física das áreas urbanas que interliga cidades vizinhas ficou conhecido como periferização. É correto o que se afirma somente em: X II. III. I e II. I e III. I. [359609_1458 29] Questão 007 (UFPA – adaptado) No estudo das interações da sociedade com o meio físico devem- se considerar fatores sociais, econômicos, tecnológicos e culturais que influenciam na expansão do espaço urbano. Deste modo, pode-se concluir que: Pincel Atômico - 03/06/2023 12:38:10 6/6 as formas de organização e expansão do espaço urbano consideram a dinâmica natural das áreas de várzeas e de terra firme. a favela é um bom indicador da falta de políticas públicas em habitações no qual reside a maioria da população que emigrou do campo e que tem dificuldades para obter moradias de boa qualidade. X o contraste das diferentes habitações revela as desiguais condições de vida da população que reside em bairros periféricos de uma cidade. o modo de vida ribeirinho apresenta resistência diante da pressão da expansão e modernização urbana. os aspectos da poluição das águas e descarte irregular dos resíduos sólidos em áreas periféricas são de responsabilidade da população local. [359610_1425 02] Questão 008 (ENADE 2017) Qualquer pessoa, em uma família de classe média, pode viver razoavelmente bem em moradia que tenha em torno de 70 a 80 metros quadrados. Porém, o que ocorre se o dinheiro não é suficiente, seja na forma de poupança familiar ou de financiamento público, para pagar uma casa padrão de classe média? As políticas públicas e o mercado têm desenvolvido duas estratégias para enfrentar a escassez de recursos: reduzir e afastar. Quando não há dinheiro suficiente, tende-se a construir casas onde o solo custa pouco, nas periferias carentes de serviços, à margem das oportunidades que as cidades concentram e, por outra parte, a escassez de recursos faz com que o tamanho da moradia se reduza até chegar a superfícies entre 30 e 40 metros quadrados. Diante da escassez de tamanho, as famílias reagem ampliando as habitações como podem, em geral, apesar do projeto da residência e não graças a ele, com os consequentes riscos estruturais, deterioração urbana e superlotação populacional. Contra às distâncias, há pouco que as famílias possam fazer. ARAVENA, A.; IACOBELLU, A. Elemental: Manual de Vivienda Incremental Y Diseño Participativo. Osfildern: Hatje Cantz, 2012 (adaptado). Considerando os dois problemas de moradia popular mencionados no texto, avalie quais afirmações a seguir estão relacionadas às soluções propostas pelos autores. I. É necessário otimizar o emprego dos recursos escassos entre a construção das moradias e o local de sua implantação, evitando, assim, oferecer casas pequenas, em conjuntos de baixa densidade e localizados nas periferias urbanas. II. É possível resolver a restrição de orçamento construindo, não uma casa pequena, mas a metade de uma casa confortável, tratando de proporcionar aos futuros moradores um frame ou um substrato ao qual podem acrescer espaços segundo suas necessidades, possibilitando, assim, que se alcance densidades adequadas, sem superlotação do espaço. III. A utilização de parte dos recursos para implantar conjuntos de moradia popular, não nas periferias, mas em áreas urbanas mais estruturadas (senão centrais), possibilita que os habitantes participem das oportunidades de interações sociais e econômicas que a cidade oferece. É correto o que se afirma em I, apenas. I e II, apenas. III, apenas. II e III, apenas. X I, II, III.
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