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Interpretação de Texto

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Questão 1
 Questão 1
 
 Excercício sobre interpretação de texto
Qual a influência da comunicação nos fluxos migratórios?
Denise Cogo, doutora em comunicação, discute a relação entre as tecnologias digitais e as migrações no mundo.
Para a especialista, grande parte das representações e das experiências que conhecemos dos imigrantes chega pela mídia. “A mídia é mediadora das relações”, explica.
O imigrante não é só um sujeito econômico, mas, explica Cogo, um sujeito sociocultural. Portanto, a comunicação integra a trajetória das migrações dentro de um processo histórico. “Desde o planejamento e o estudo das políticas migratórias para o país de destino até o contato com amigos e familiares, o encontro dos fluxos migratórios com as tecnologias digitais traz novas perspectivas para os sujeitos. Também se abre a possibilidade para que, com um celular na mão, os próprios imigrantes possam narrar suas histórias, construindo novos caminhos”, analisa.
Questão 1: Ao trazer as novas perspectivas acionadas pelos sujeitos na escrita de suas histórias, o texto apresenta uma visão positiva sobre a presença da(s):
a) economia na formação cultural dos sujeitos.
b) manifestações isoladas nos processos de migração.
c) narrações oficiais sobre os novos fluxos migratórios.
d) abordagens midiáticas no tratamento das informações.
e) tecnologias digitais nas formas de construção da realidade.
Questão Reconhecimento facial: o que se pode esperar dele?
A tecnologia não é nova, mas está cada vez mais avançada. O conceito foi desenvolvido na década de 1960 por Woodrow "Woody" Bledsoe para a Panoramic Research e até hoje os preceitos são os mesmos: boa parte dos sistemas ainda aposta em imagens 2D, já que a maioria dos bancos de dados de referência tem apenas esse tipo de foto. Ela é, portanto, uma forma de autenticação biométrica que permite confirmar uma identidade. O processo de identificação usa as medidas do formato e da estrutura facial, que são únicas para cada indivíduo. Aí começam os problemas: embora seja bastante interessante, ela pode ser controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para sugerir marcações em fotos — e quem tem irmãos sabe que o sistema pode ser bastante falho na tarefa de diferenciar pessoas com características semelhantes. Isso porque informações-chave das imagens (como o tamanho e o formato de nariz, boca e olhos, bem como a distância entre diferentes pontos da face) são comparadas com um banco de dados. Há até quem tenha processado a rede social por ter sido identificado em imagens sem ser informado.
Questão 2: Entre as possibilidades promovidas pelo desenvolvimento de novas tecnologias de autenticação biométrica, o texto destaca:
a) a auditoria das ações públicas por meio da fiscalização remota.
b) a distinção de postagens vinculadas às redes sociais, como o Facebook.
c) a obtenção de informações por meio de traços faciais singulares.
d) a disponibilidade de recursos de publicidade com base em expressões faciais.
e) o armazenamento de dados entre órgãos governamentais e privados.
Questão
 Hino à Bandeira
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!
 
Quetão 3: No Hino à Bandeira, a descrição é um recurso utilizado para exaltar o símbolo nacional na medida em que:
a) remete a um momento futuro.
b) promove a união dos cidadãos.
c) valoriza os seus elementos.
d) emprega termos religiosos.
e) recorre à sua história.
Questão 4
Questão 4: O humor na charge é provocado porque a personagem comete um deslize referente a um dos fatores pragmáticos do texto, sendo ele:
a) a intencionalidade, considerando que o deslize cometido pela personagem foi proposital.
b) a informatividade, pois a personagem desconhece a figura de um pássaro, assim como desconhece o símbolo da rede social mencionada.
c) a situacionalidade, já que a situação comunicativa permite facilmente que um pássaro seja confundido com o símbolo de uma conhecida rede social.
d) a informatividade, uma vez que o humor decorre do fato de que ele não conhece o pássaro e faz referência ao símbolo do Twitter devido ao seu desconhecimento de mundo e conhecimento de mídias sociais.
e) a intertextualidade, visto que a personagem propositalmente menciona a rede social Twitter com a única intenção de que o diálogo entre os textos desperte o humor na narrativa.
Questão 5
ABL lança novo concurso cultural:
“Conte o conto sem aumentar um ponto”
Em razão da grande repercussão do concurso de Microcontos do Twitter da ABL, o Abletras, a Academia Brasileira de Letras, lançou, no dia do seu aniversário de 113 anos, um novo concurso cultural intitulado “Conte o conto sem aumentar um ponto”, baseado na obra A cartomante, de Machado de Assis. “Conte o conto sem aumentar um ponto” tem como objetivo dar um final distinto do original ao conto A cartomante de Machado de Assis, utilizando-se o mesmo número de caracteres – ou inferior – que Machado concluiu seu trabalho, ou seja, 1 778 caracteres.
Vale ressaltar que, para participar do concurso, o concorrente deverá ser seguidor do Twitter da ABL, o Abletras.
Quetão 5: O Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento de textos. Nessa notícia, essa rede social foi utilizada como veículo/suporte para um concurso literário por causa do(a):
a) limite predeterminado de extensão do texto.
b) interesse pela participação de jovens.
c) atualidade do enredo proposto.
d) fidelidade a fatos cotidianos.
e) dinâmica da sequência narrativa.
Questão 6
O que é música?
A pergunta “o que é música” tem sido alvo de discussão há décadas. Alguns autores defendem que música é a combinação de sons e silêncios de uma maneira organizada. Vamos explicar: um ruído de rádio emite sons, mas não de uma forma organizada, por isso não é classificado como música. Essa definição parece simples e completa, mas definir música não é algo tão óbvio assim. Podemos classificar um alarme de carro como música? Ele emite sons e silêncios de uma maneira organizada, mas garanto que a maioria das pessoas não chamaria esse som de música.
Quetão 6: O fragmento define o que é a música de forma simplificada. Como estratégia de construção do texto, o autor faz uso recorrente de:
a) enumerações para sustentar o ponto de vista apresentado.
b) exemplificações para ilustrar a distinção entre a música e outros sons cotidianos.
c) generalizações para sintetizar as diversas percepções sobre o que é a música.
d) adjetivações para descrever os tipos de música.
e) sinonímias para retomar as características das obras musicais.
Questão 
Chiquito tinha quase trinta quando conheceu Mariana num baile de casamento na Forquilha, onde moravam uns parentes dele. Por lá foi ficando, remanchando. Fez mal à moça, como costumavam dizer, tiveram de casar às pressas. Morou uns tempos com o sogro, descombinaram. Foi só conta de colher o milho e vender. Mudou pra casa do velho Chico Lourenço [seu pai]. Fumaça própria só viu subir um par de anos depois, quando o pai repartiu as terras. De tão parecidos, pai e filho nunca combinaram direito. Cada qual mais topetudo, muitas vezes dona Aparecida ouvia o marido reclamar da natureza forte do filho. Ela escutava com paciência e respondia dum jeito sempre igual:
— “Quem herda, não rouba”.
Vinha um brilho nos olhos, o velho se acalmava.
.
Questão 7: Os ditados populares são frases de sabedoria criadas pelo povo, utilizadas em várias situações da vida. Nesse texto, a personagem emprega um ditado popular com a intenção de:
a) criticar a natureza forte do filho.
b) justificar o gênio difícil de Chiquito.
c) legitimar o direito do filho à herança.
d) conter o ânimo violento de Chico Lourenço.
e) condenara agressividade do marido contra o filho.
Questão 8
A namorada
Havia um muro alto entre nossas casas. Difícil de mandar recado para ela. Não havia e-mail. O pai era uma onça. A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão. E pinchava a pedra no quintal da casa dela. Se a namorada respondesse pela mesma pedra era uma glória! Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira. E então era agonia. No tempo do onça era assim.
Nesse texto, a mobilização do uso padrão das formas verbais:
a) está a serviço do projeto literário, auxiliando na distinção das ações de um e de outro personagem.
b) auxilia na caracterização do tempo, do espaço e dos personagens da narrativa.
c) alterna os tempos da narrativa, fazendo progredir as ideias do texto.
d) ajuda a localizar o enredo em um tempo ora mais, ora menos distante do presente. 
e) traduz a reminiscência de fatos passados que ficaram registrados na vida íntima do narrador.
Questão 9
Questão 8: Em sua conversa com o pai, Calvin busca persuadi-lo, recorrendo à estratégia argumentativa de:
a) mostrar que um bom trabalho como pai implica a valorização por parte do filho.
b) apelar para a necessidade que o pai demonstra de ser bem-visto pela família.
c) explorar a preocupação do pai com a própria imagem e popularidade.
d) atribuir seu ponto de vista a terceiros para respaldar suas intenções.
e) gerar um conflito entre a solicitação da mãe e os interesses do pai.
Questão 10
Você recebe uma mensagem no celular, lê integralmente ou parte dela e a repassa, sem ter sequer o cuidado de checar se é verdadeira? Então, fique atento, porque você pode estar ajudando a propagar uma fake news. A expressão, em inglês, significa notícia falsa e já tomou conta do vocabulário brasileiro. Aliás, as “fake news” ultrapassaram as fronteiras do uso de termos estrangeiros e passaram a fazer parte, também, da rotina do brasileiro, seja na propagação ou na reparação delas. A justificativa do professor José Eduardo de Santana Macêdo, doutor em Direito Político e Econômico e mestre em Direito Constitucional, é de que a sociedade moderna goza de um privilégio totalmente inexistente no passado, o do acesso ilimitado à informação. Mas, claramente, não tem sabido lidar com esse privilégio. “No que antes se dependia do jornal impresso ou de informações divulgadas pelas ondas do rádio e da televisão, esses meios praticamente sucumbiram como fonte de notícias e estão se reinventado para não se tornarem obsoletos”, ressalta Eduardo Macêdo.
Questão 9: O texto expõe a preocupação de um professor ligado à área do Direito sobre o compartilhamento de conteúdo falsos impulsionado pelo(a):
a) acesso facilitado e irrefletido às informações no ambiente digital.
b) displicência natural das pessoas que navegam pela internet.
c) obsolescência dos meios de veiculação de notícias como rádio e televisão.
d) impossibilidade de identificação da origem dos textos.
e) disseminação de ações criminosas na internet.
Questão 11
A ciência do Homem-Aranha
Muitos dos superpoderes do querido Homem-Aranha de fato se assemelham às habilidades biológicas das aranhas e são objeto de estudo para produção de novos materiais.
O “sentido-aranha” adquirido por Peter Parker funciona quase como um sexto sentido, uma espécie de habilidade premonitória e, por isso, soa como um mero elemento ficcional. No entanto, as aranhas realmente têm um sentido mais aguçado. Na verdade, elas têm um dos sistemas sensoriais mais impressionantes da natureza.
Os pelos sensoriais das aranhas, que estão espalhados por todo o corpo, funcionam como uma forma muito boa de perceber o mundo e captar informações do ambiente. Em muitas espécies, esse tato por meio dos pelos tem papel mais importante que a própria visão, uma vez que muitas aranhas conseguem prender e atacar suas presas na completa escuridão. E por que os pelos humanos não são tão eficientes como órgãos sensoriais como os das aranhas? Primeiro, porque um ser humano tem em média 60 fios de pelo em cada cm² do corpo, enquanto algumas espécies de aranha podem chegar a ter 40 mil pelos por cm²; segundo, porque cada pelo das aranhas possui até 3 nervos para fazer a comunicação entre a sensação percebida e o cérebro, enquanto nós, seres humanos, temos apenas 1 nervo por pelo.
Questão 10:Como estratégia de progressão do texto, o autor simula uma interlocução com o público leitor ao recorrer à:
a) revelação do “sentido-aranha” adquirido pelo super-herói como um sexto sentido.
b) caracterização do afeto do público pelo super-herói marcado pela palavra “querido”.
c) comparação entre os poderes do super-herói e as habilidades biológicas das aranhas.
d) pergunta retórica na introdução das causas da eficiência do sistema sensorial das aranhas.
e) comprovação das diferenças entre a constituição física do homem e da aranha por meio de dados numéricos.
Respostas: 
Questão 1
Letra E.
O texto aborda o potencial da mídia como mediadora das relações sociais e, nesse contexto, insere o imigrante como um sujeito sociocultural cuja integração poderá ser facilitada com as tecnologias digitais, já que se abrem possibilidades de novas perspectivas de vivência envolvendo esse grupo de pessoas.
Questão 2
Letra C.
O texto faz referência à nova tecnologia de autenticação biométrica, já utilizada por plataformas de redes sociais, como o Facebook, por meio do reconhecimento facial, a qual será capaz de confirmar a identidade de usuários mediante o registro de traços faciais que são únicos entre os indivíduos.
Questão 3
Letra C
O hino é uma composição musical que visa à exaltação de determinado símbolo, especificamente, no texto, da Bandeira Nacional. Esse processo se dá, notadamente, pela valorização do objeto que representa a nação, percebida, por exemplo, nos versos “Contemplando o teu vulto sagrado, / Compreendemos o nosso dever” e “Paira sempre sagrada bandeira”.
Questão 4
Letra D.
O deslize cometido pela personagem é percebido no fato de não se distinguir um pássaro real do símbolo de uma conhecida rede social, o Twitter. Isso pode ser constatado por meio de uma associação da mensagem ao título “juventude digital”, que denuncia o envolvimento excessivo de crianças e jovens com o meio digital, o que os aliena em relação à vivência de mundo. É, portanto, um desvio quanto à informatividade (considerando o desconhecimento acerca do objeto mencionado) cometido pelo personagem que desencadeia o humor da charge.
Questão 5
Letra A.
O propósito do concurso promovido pela ABL é desenvolver um novo desfecho ao conto de Machado de Assis com um número de caracteres limitado e, considerando o fato de o Twitter ser uma rede social em que as postagens têm, como característica, essa limitação, esse veículo de comunicação foi utilizado pelo concurso literário.
Questão 6
Letra B.
A fim de definir o que é música, são apresentados recursos ilustrativos que permitem que o leitor distinga sons cotidianos, como o ruído de um rádio e o alarme de um carro, daqueles que se constituem uma prática cultural e humana manifestada por um ritmo organizado. 
Questão 7
Letra B.
O texto dá indícios de que a personalidade forte do filho é uma herança paterna, como no trecho “De tão parecidos, pai e filho nunca combinaram direito.” Confirmando essa ideia, emprega-se o ditado popular como uma forma figurativa de justificar por que o gênio de Chiquinho manifestava-se de maneira espinhosa: fora herdado do pai.
Questão 8
Letra E.
Os verbos conjugados no passado evidenciam uma narrativa em torno da memória de algo já distante do tempo presente. Dessa forma, narram-se os fatos a partir da lembrança pessoal trazida pelo personagem acerca de uma relação sentimental vivida em um tempo antigo, o “tempo do onça”. 
Questão 9
Letra D.
Na tentativa de agradar ao pai, Calvin lhe atribui certos elogios que são validados sob o ponto de vista de terceiros (“os entrevistados acham que você está fazendo um bom trabalho como pai”), a fim de ganhar o seu apoio e livrar-se da tarefa doméstica em auxílio à mãe.
Questão 10
Letra A.
A preocupação deJosé Eduardo de Santana Macêdo pode ser percebida, ao longo do texto, no fragmento em que ressalta que a sociedade moderna usufrui do acesso ilimitado à informação, mas não tem sabido lidar com esse privilégio. Essa seria a causa fundamental ao fato de que as “fake news”, cada vez mais, fazem parte do cotidiano do brasileiro.
Questão 11
Letra D.
A pergunta retórica estabelecida ao longo da argumentação (“E por que os pelos humanos não são tão eficientes como órgãos sensoriais como os das aranhas?”) revela a intenção de introduzir respostas pertinentes acerca do assunto por meio de um diálogo estabelecido com os interlocutores. Essa seria uma estratégia de progressão das ideias, visto que mantém uma relação interlocutiva e permite o desenvolvimento das explicações acerca do sistema sensorial daqueles animais.
Questão 12
Letra C.
O texto apresenta uma crítica à dura situação vivenciada por crianças em condição de pobreza, especificamente quando submetidas ao trabalho infantil. Isso pode ser constatado pelo verso “Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!”, que denuncia o labor em carvoarias daqueles que deveriam viver as etapas ideais à infância.
Questão 13
Letra C.
A canção explora o duplo sentido de palavras, que, inicialmente associadas ao amor, ganham nova significação em um contexto de dominação e de hostilidade contra a mulher. Isso pode ser percebido, por exemplo, nos versos “Ah, esse amor / Deixou marcas no meu corpo / Ah, esse amor / Só de pensar, eu grito, eu quase morro”, cujo aspecto lexical rompe com o sentimentalismo ao denotar, na verdade, sinais de violência física e receio de convivência
Questão 14
Letra E.
De um lado, a menina questiona a existência de um tempo futuro pela ausência de provas concretas de sua ocorrência, enquanto, por outro, o pai hesita em uma resposta sobre o que lhe parece óbvio: a passagem do tempo. Essa distinção de pensamentos entre Mafalda e seu pai, que pode ser compreendida na superfície textual, é evidenciada pelos aspectos verbais (pergunta e resposta dos personagens) e não verbais (expressão de dúvida e de refutação) da tira.
Questão 15
Letra B.
A intenção da autora, ao apontar a representatividade proporcionada por um ídolo do futebol, é, na verdade, questionar os padrões de beleza estabelecidos na sociedade em relação ao cabelo crespo, o que pode ser evidenciado no seguinte trecho: “É difícil assumir os cachos e abandonar a ditadura do alisamento em um mundo onde o cabelo liso é tido como o padrão de beleza ideal.”.
Questão 16
Letra D.
O infográfico, de modo simplificado, deixa clara a importância do investimento em água e tratamento de esgoto para o cumprimento das metas estipuladas pela ONU. O mapa apresentado no canto superior direito evidencia a necessidade de alcance de todos os estados brasileiros, em conformidade com o que se prevê no Plano Nacional de Saneamento Básico (que ressalta o ano de 2033 como meta de universalização).
Questão 17
Letra D.
A tirinha apresenta uma crítica à exposição de opiniões no ambiente da internet mediante “memes” e textos publicados, por exemplo, associando uma quantia monetária à divulgação dessas ideias no âmbito cibernético. Essa valoração pode ser confirmada na fala: “viu o preço da opinião na internet?”.
Questão 18
Letra B.
A notícia narra um evento de manifestação dos jogadores do PSG contra um episódio de racismo durante a partida e retrata, sob a perspectiva do autor da acusação, a relevância do ato de repúdio no combate à discriminação contra um grupo de pessoas no âmbito do esporte.
Questão 19
Letra D.
A intenção crítica dos quadrinhos é materializada na forma irônica com que a personagem se coloca diante do ambiente virtual, isto é, há o retrato de um indivíduo que se informa por meios digitais e, confirmando o questionamento de sua suposta esposa acerca de seu afastamento, ratifica a crescente conexão on-line que se contrapõe à manutenção de vínculos reais.
Questão 20
Letra C.
O texto explora a condição genética de daltonismo para introduzir aos leitores uma informação teórica acerca do processamento das cores entre os seres humanos. O segundo parágrafo que o compõe deixa clara a intenção de síntese sobre o assunto central proposto pela revista científica, o que é confirmado na objetividade do discurso em “As cores são ondas eletromagnéticas (luz) de diferentes comprimentos.”

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