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QUESTÕES EM ODONTOLOGIA

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Etiologia
AITIA (grego) = CAUSA LOGOS (latim) = ESTUDO
CAUSA EFEITO
das más olcusões
Prof. Ariane Salgado
Plano de Aula
1. Classificações das Etiologias das más oclusões
2. Fatores genéticos
3. Fatores ambientais
4. Causas adquiridas proximais
1. Deglutição atípica;
2. Respiração bucal;
3. Sucção digital;
4. Onicofagia e Bruxismo;
5. Sucção e mordida do lábio;
6. Hábitos de postura;
5. Alterações Oromiofuncionais:
1. Postura corporal e postura da cabeça;
2. Postura de repouso dos lábios e da língua:
3. Descrição da face;
4. Mastigação;
5. Deglutição;
6. Fonação.
Origem multifatorial
Má 
oclusão
GENÉTICA
NUTRIÇÃO
EVOLUÇÃO
TRAUMAS
HÁBITOS
MISCIGENAÇÃO
A face humana passa por um processo evolutivo de diminuição, 
enquanto o crânio aumenta seu tamanho.
Teoria da Redução terminal
Pindborg, J.J., 1970; Reenen I.F., 1974; Almeida et. al., 2000
Com a redução do tamanho da face e dos maxilares, o último dente de cada 
série tende a desaparecer devido ao espaço limitado.
Alimentação: fator etiológico de má oclusão?
NO PASSADO: maior esforço da musculatura
facial durante a mastigação.
ATUALMENTE: menor participação da
musculatura facial.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS: podem afetar
o desenvolvimento dentário.
• hipolasia de esmalte,
• perda precoce de decíduos e/ou
retenção prolongada de permanentes,
• irrupção anormal,
• retardos dos centros de ossificação.
CLASSIFICAÇÃO DE GRABER
Fatores de Ordem Geral ou Extrínsecos (Genética)
Fatores de Ordem Local ou Intrínsecos (Ambiental)
Fatores que atuam à distância, muitas vezes durante a formação do 
indivíduo, sendo, portanto, difíceis de serem controlados.
(Corte Real, 2011)
São aqueles mais diretamente relacionados com a cavidade bucal, 
devendo por esse motivo serem diagnosticados e tratados o mais 
cedo possível.
(Corte Real, 2011)
Equação Ortodôntica de Dockrell
ETIOLOGIA DAS 
MÁS OCLUSÕES
Fatores genéticos &Causas adquiridas
Fatores hereditários e genéticos
Um dos principais fatores etiológicos pré-natais das más 
oclusões.
Influência hereditária: 
• Padrão de crescimento e desenvolvimento
• Tamanho dos dentes, 
• Tamanho relativo e a disposição dos ossos faciais, da maxila e 
da mandíbula.
Toda irregularidade hereditária apresenta caráter genético, mas nem toda 
alteração genética é hereditária
Fatores Genéticos
As irregularidades de origem genéticas não podem
ser prevenidas.
Atenuadas por intervenção ortodôntica, ortopédica
e/ou cirúrgica, dependendo da localização, da extensão e
da gravidade da maloclusão.
1. Tipo facial
2. Padrão esquelético sagital da face
3. Discrepâncias entre dente e osso
4. Anomalias dentárias
5. Infraoclusão de molares decíduos
6. Anomalias craniofaciais
1. Tipo Facial
Característica predominantemente genética, que 
influencia diretamente nas características dentofaciais.
Análise frontal de acordo com a proporção entre 
altura e largura da face:
MESOFACIAL: distância bizigomática proporcional à altura facial.
BRAQUIFACIAL: predominância da largura em relação à altura.
DOLICOFACIAL: predominância da altura em relação à largura.
A ortopedia facial e a ortodontia não são capazes de alterar o tipo facial herdado.
Dolicofacial Mesofacial Braquifacial
1. Tipo Facial
1. Tipo Facial
2. Padrão de Crescimento e 
Desenvolvimento Sagital
Análise lateral de acordo com a proporção entre 
altura e largura da face:
Padrão facial Classe I
Padrão facial Classe II
Padrão facial Classe III
Face Curta
Face Longa
2. Padrão de Crescimento e Desenvolvimento Sagital
Terços faciais equilibrados
Perfil reto ou levemente convexo
Ângulo naso-labial tendendo a reto
Padrão facial Classe I
2. Padrão de Crescimento e Desenvolvimento Sagital
Terços faciais equilibrados
Perfil convexo
Ângulo naso-labial tendendo a fechado
Padrão facial Classe II
2. Padrão de Crescimento e Desenvolvimento Sagital
Terços faciais equilibrados
Perfil côncavo
Ângulo naso-labial tendendo a aberto
Padrão facial Classe III
Terço inferior da face diminuído
Tendência à sobremordida profunda
Colapso da musculatura da face
Face Curta
2. Padrão de Crescimento e Desenvolvimento Sagital
Terço inferior da face aumentado
Tendência à mordida aberta anterior
Hipotonia muscular
Face Longa
2. Padrão de Crescimento e Desenvolvimento Sagital
Influência Hereditária do padrão de Crescimento
Filipe II da Espanha Filipe III da Espanha Filipe IV da Espanha
Carlos V da AlemanhaCarlos II da Espanha
Família real de Habsburgo
Estudo de Lundström
Papel da hereditariedade no estudo das maloclusões.
Gêmeos idênticos (homozigotos): apresentam a mesma
combinação genética, por isso, exibem a mesma
maloclusão. Caso exista alguma diferença, esta foi
causada por influências ambientais.
Gêmeos heterozigóticos: via de regra não apresentam a
mesma má oclusão, visto que apresentam
compatibilidade genética de apenas 50%.
Hereditariedade - Características Morfológicas e Dentofaciais
Gêmeos idênticos, vistas intra-bucais, mostrando a mesma maloclusão (ALMEIDA R.)
Gêmeos heterozigotos, vistas intra-bucais, mostrando oclusões diferentes (ALMEIDA R.)
Hereditariedade - Características Morfológicas e Dentofaciais
O tamanho dos dentes e das bases ósseas é determinado
por uma combinação de genes do pai e da mãe, por isso, essas
características oclusais não são passíveis de prevenção.
Apinhamento Diastema
3. Discrepância entre dente e osso
4. Anomalias dentárias
Tamanho
Número
Forma
Posição
Época de desenvolvimento
4. Anomalias dentárias
Macrodontia Microdontia
Anomalias de tamanho
Diagnosticadas clinicamente e por pesquisa da história familiar (anamnese).
4. Anomalias dentárias
Supra-numerários (atavismo)
Agenesia/Oligodontia 
(evolução)
Anomalias de número
Podem estar associadas a deformidades congênitas, como a 
displasia ectodérmica e a disostose cleidocraniana, que são 
anomalias craniofaciais.
Anomalia de número mais comum na dentição humana (25%)
1. Terceiro molares
2. 2° pré-molar inferiores
3. Incisivos laterai superiores
4. 2° pré-molares superiores
Pode ocasionar: oclusão traumática, inclinação dos 
dentes adjacentes e diastemas, estética indesejável e problemas 
fonéticos.
4. Anomalias dentárias
Agenesia (evolução)
Anomalias de número
4. Anomalias dentárias
Anomalias de forma
Intimamente relacionadas às de tamanho
Dentes conóides
Cúspides 
supranumerárias
Cúspide em garra 
(talon cusp)
Geminação Fusão
4. Anomalias dentárias
Anomalias de posição
Giroversão Transposição Inclinação
Impactação
4. Anomalias dentárias
Época de desenvolvimento
Retenção prolongada do decíduo
Esfoliação precoce do decíduo
Irrupção tardia dos dentes permanentes
Dentes neonatais
REVERSÍVEL: o dente quase sempre apresenta autocorreção
quando existe espaço e função muscular normal.
IRREVERSÍVEL: ocorre a esfoliação precoce ou retenção
prolongada do decíduo, alterando a trajetória de irrupção do
dente permanente pela falta de espaço nos arcos dentários.
Irrupção ectópica de dentes permanentes
4. Anomalias entárias
5. Infraoclusão de molares decíduos
Anquilose
Irrupção ectópica dos 1°s molares 
permanentes superiores
Irrupção ectópica dos caninos 
permanentes superiores
Agenesia dos 2°s pré-molares
Causas:
5. Infraoclusão de molares decíduos
Mal posicionamento dos dentes vizinhos
Extrusão do antagonista
Irrupção ectópica ou não irrupção do 
dente subsequente
Mordida aberta lateral com ou sem 
projeção de língua
Consequências:
Redução do comprimento do arco
A persistência da inserção baixa do freio labial superior tem
sido apontada como um dos principais fatores etiológicos dos
diastemas interincisivos centrais, assim como as inserções das
bridas nos dentes posteriores.
Freio Labial e Bridas Mucosas
4. Anomalias dentárias
Lâmina fibrosa de tecido conjuntivo
Anquilose dentária
5. Infraoclusão de molares decíduos
Encontrada com frequência entre os 6 e 12 anos de idade
Alteração de irrupção devido a união do cemento e/ou
dentinacom o osso alveolar.
Falha genética ou congênita
do ligamento periodontal e de
trauma oclusal por pressão
excessiva durante a mastigação.
Maior prevalência na região
posterior. O 1°MDI é o mais
frequentemente acometido.
6. Anomalias craniofaciais
Fissuras labiopalatinas
Disostose cleidocraniana
Displasia ectodérmica
Várias são as anomalias craniofaciais que têm
participação na etiologia das más oclusões, mas as
de interesse ortodôntico são principalmente:
Fissuras labiopalatinas
6. Anomalias Craniofaciais
Malformações craniofaciais de origem poligênica interagindo
com fatores ambientais (etiologia multifatorial)
Falta de fusão entre os processos
palatinos e/ou os segmentos que formam o
lábio superior, comprometendo arcada
superior em maior ou menor extensão de
acordo com o tipo de fissura. Classificam-se
em:
Grupo I: Pré-forame
Grupo II: Trans-forame
Grupo III: Pós-forame
Disostose 
Cleidocraniana
Deformidade congênita geralmente
associada à hereditariedade, que
também pode provocar alterações ao
nível da cavidade bucal.
Sinal clínico mais característico:
hipoplasia da clavícula e fechamento
tardio das fontanelas cranianas.
6. Anomalias Craniofaciais
6. Anomalias Craniofaciais
Hipoplasia da maxila
Protrusão mandibular
Irrupção tardia dos dentes 
permanentes*
Dentes supranumerários
Hipoplasia do cemento
6. Anomalias Craniofaciais
Anomalia de caráter hereditário
caracterizada pela falta de desenvolvimento
dos tecidos de origem ectodérmica.
Os portadores desta anomalia
geralmente apresentam anormalidades de
cabelo, unhas, cílios, pele, dentes, face, e
glândulas anexas (sebáceas e sudoríparas
principalmente) além de apresentarem uma
aparência de senilidade.
@melaniegaydos
Displasia ectodérmica
6. Anomalias Craniofaciais
Características intrabucais:
Displasia ectodérmica
6. Anomalias Craniofaciais
Agenesia total ou oligodontia
Dimensão vertical reduzida
1/3 inferior da face reduzido
Ausência de osso alveolar
Maxilares pouco desenvolvidos
Lábios protuberantes
São considerados fatores etiológicos de maloclusões 
principalmente por causarem desvios de irrupção 
dentária.
Cistos e tumores
6. Anomalias Craniofaciais
Todos os fatores etiológicos
que não são genéticos.
Relação causa x efeito clara
com as más oclusões.
1. Traumatismos
2. Perdas precoces de decíduos
3. Perda de dentes permanentes
4. Cáries
FATORES AMBIENTAIS
1. Traumatismos
O dente permanente fica inapto a irromper espontaneamente e torna-se retido.
O trauma sobre incisivos superiores
decíduos é o mais comum acometimento.
A intrusão por trauma pode induzir
desde defeitos superficiais no esmalte
dentário até alteração na posição do germe
do dente permanente sucessor.
1. Traumatismos
2. Perda precoce dos decíduos
Fonação
Deglutição
Mastigação
Estética
Mantenedores de espaço
Guias de irrupção
2. Perda precoce dos decíduos
A perda principalmente dos 1° molares permanentes
ocasiona sérios desajustes na oclusão.
Quando a perda é unilateral, pode ocorrer desvio da
linha média para o lado da perda.
3. Perda de dentes permanentes
As cáreis dentárias, principalmente as
interproximais são responsáveis pela redução do
comprimento do arco dentário, além de provocarem,
muitas vezes, a indicação de exodontia precoce de
dentes decíduos.
4. Cáries
No Brasil, a incidência de
cáries dentárias é a maior
responsável pelo aumento
do número de maloclusões.
(Abrão, 2014)
CAUSAS
ADQUIRIDAS 
PROXIMAIS
Hábitos Orais Deletérios
4. Onicofagia e bruxismo
5. Sucção e mordida do lábio
6. Hábitos de postura
Causas Adquiridas Proximais
1. Deglutição atípica
2. Respiração bucal
3. Sucção digital
Mordida aberta
Mordida cruzada
Vestibuloversão dos incisivos superiores
Linguoversão dos incisivos inferiores
Alterações posturais
Alterações miofuncionais
Tríade de Graber
Má 
oclusão
Frequencia
Intensidade
Duração
Equilíbrio Muscular Intra e Extra-oral
Contrações exageradas da musculatura peribucal e projeção lingual sobre os dentes. 
(Ferreira, 1997)
Hábitos Orais
1. Deglutição Atípica
• Pressão atípica de lábio: interposição labial
• Pressão atípica de língua: interposição lingual
• Interposição lingual simples: a língua perpetua a
má oclusão
• Interposição lingual complexa: a língua causa a
má oclusão (fator etiológico), associada a
problemas orofaríngeos.
Padrão muscular e tríade de Graber determinarão se 
ocorrerá deformidade facial
Hábitos Orais
Deglutição Atípica com Interposição Labial
• Deficiência de selamento labial
• Hipotonia do lábio superior (lábio curto)
• Hipertonia do lábio inferior e do mento
• Vestibuloversão e diastema nos incisivos superiores
• Linguoversão e apinhamento dos inferiores
• Extrusão ântero-inferior
• Migração mesial dos posteriores
• Projeção lingual na deglutição
Classe II, divisão 1ª com sobremordida profunda
Padrão muscular determina se o hábito trará 
deformidade facial
Hábitos Orais
• Hipofunção dos mm. elevadores da mandíbula
• Hiperfunção dos lábios, comissuras e m. mentoniano
• Estreitamento dos arcos dentários
• Projeção da língua sobre os dentes
• Vestibularizações dentárias
Deglutição com Pressão Atípica de Língua
Tipo 1: com pressão lingual, mas sem deformidade
Tipo 2: pressão lingual anterior = M.A.A. + M.C.P + V.
Tipo 3: pressão lingual lateral = M.A.L. + M.C.P. + V.
Tipo 4: pressão lingual anterior e lateral = M.A.T. + 
M.C.P unilateral +V
Hábitos Orais
Deglutição Infantil Persistente
• Quando adultos contatam apenas dentes
posteriores e contraem fortemente a musculatura
facial, projetando a língua durante a deglutição.
• Pode estar acompanhada de síndromes que
acometem o esqueleto crânio-facial com ou sem
envolvimento do SNC.
Compromete a definição da forma e do contorno dos arcos
dentários, bem como de todo o processo nasomaxilar.
Pressão de ar intra-oral maior do que a pressão de ar nos seios da
face.
Pode permanecer como hábito residual mesmo depois de removido
os obstáculos respiratórios.
2. Respiração Bucal
Atresia maxilar
Palato ogival
Mordida cruzada posterior esquelética
Mordida aberta anterior esquelética
Face Adenoideana
Deglutição atípica
Hábitos orais
Pode ter causa orgânica ou ser somente habitual.
2. Respiração Bucal
Respiração bucal viciosa
Respiração bucal orgânica
Hábitos orais
Não há obstrução nasal, mas somente má posição dos lábios, língua e
mandíbula. O indivíduo respira pela boca, embora tenha capacidade de
respirar pelo nariz.
Existem problemas orgânicos obstruindo a passagem de ar pelo nariz. É 
necessário o encaminhamento ao otorrinolaringologista para tratamento 
medicamentoso e/ou cirurgico.
• Rosto alongado e estreito, 
• Olhos caídos, 
• Olheiras profundas, 
• Sulcos genianos marcados, 
• Lábios entreabertos, hipotônicos e ressecados 
• Sulco nasolabial profundo.
2. Respiração Bucal
Face Adenoideana
Parar permitir a respiração, algumas alterações posturais são
necessárias, como abaixamento da mandíbula, posicionamento da
língua pra baixo e pra frente, alongamento da cabeça para trás com
projeção do pescoço.
Hábitos orais
3. Sucção digital/chupeta
Mordida aberta anterior
Mordida cruzada posterior
Inclinações dentárias
Projeção anterior da língua
Ceceio
Deglutição atípica
Hábitos orais
Sucção nutritiva / Fase bucal x Sucção não nutritiva
Deletério após os 4 anos de idade.
O tipo de má oclusão vai depender de variáveis como:
posição do dedo, posição da mandídbula, tipo facial, intensidade e 
duração.
São os tipos mais comuns de tranferência
da sucção digital
(Tomé et al., 1996)
Bruxismo: Multifatorial. Consequencia da falta de
coordenação neuromotora dos mm da
mastigação.
Onicofagia: relacionada a graves disturbios
emocionais. As consequencias são mais graves
para as mãos do que para os arcos dentários.
4. Onicofagia e bruxismo 
Hábitos orais
Facetas de desgate
Fraturas coronárias
Distúrbios da ATM e Crânio-mandibulares
Associada ou não à sucção digital.
5. Sucção e mordida do lábio 
Hábitos orais
Mordidaaberta anterior
Vestibuloversão de incisivos superiores
Linguoversão de incisivos inferiores
Elementos externos que
permanecem por longo tempo
apoiando estruturas ósseas da
face, como a mão, por exemplo.
Pode levar à deformidades
e/ou assimetrias faciais, desvios
na ATM e disfunções decorrentes
deste desvio.
6. Hábitos de Postura
Hábitos orais
“A análise da função neuromuscular é tão crucial para o diagnóstico ortodôntico 
quanto o estudo dos dentes ou ossos” (Moyers, 1991)
Terapia miofuncional – Fonoaudiologia: 
favorece a estabilidade dos casos tratados 
ortodonticamente.
Objetivos: favorecer o tratamento ortodôntico, 
retirando forças musculares contrárias à terapia, 
bem como evitar recidivas após a retirada do 
aparelho.
(Jabur, 1996)
ALTERAÇÕES OROMIOFUNCIONAIS
Considerações finais
Binômios: Forma x função e Causa x Consequência;
As características genéticas não podem ser alteradas por 
tratamentos ortodônticos e/ou fonoaudiológicos.
Tríade de Graber: todo hábito pode ser deletério a depender 
da frequencia, intensidade, duração e padrão facial.
Os tratamentos ortodônticos e fonoaudiológicos devem ocorrer 
de forma concomitante e complementar.

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