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Relatorio bioquimica clinica

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1 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP 
 
 
 
 
 
RELATORIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA 
 
 
 
 
NOME: Bruna Regina Evangelista 
DISCIPLINA: Bioquímica Clínica 
RA: 2016566 
AULA: 25 de fevereiro e 4 de março de 2023 
POLO: Madeira 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este relatório tem como objetivo elucidar conceitos e técnicas importantes 
voltados para o âmbito da bioquímica clínica, onde o professor Alexandre Torchi 
coordenou e evidenciou aspectos importante sobre os métodos de pesquisas 
utilizados corriqueiramente nos laboratórios de análises clinicas, despertando em nós 
alunos o olhar crítico em observar e identificar possíveis parâmetros descompensados 
nos exames de pacientes, pois essa é uma área que instiga o biomédico a ir além do 
obvio ou do “achometro”, porque existe diversos fatores que podem alterar a fisiologia 
humana, ao qual necessita de um olhar apurado para analisar e liberar um laudo coeso 
e baseado nos fatos obtidos nas amostras dos pacientes. Além do mais, tivemos a 
oportunidade de ver conceitos importantes contribuindo para a compreensão dos 
experimentos e discutir casos clínicos como: glicemia, amilasemia e lipasemia, 
bilirrubinas, TGP, Colesterol, dentre outros marcadores importantes. Entretanto, uma 
contextualização sobre essas técnicas e rotinas bioquímicas, onde fizemos um 
retrospecto dos conhecimentos prévios já obtidos em bioquímica metabólica e 
estrutural foram fundamentais para a compreensão da clínica, pois “os resultados dos 
testes bioquímicos podem ser utilizados no diagnóstico e no monitoramento do 
tratamento. Testes bioquímicos também podem ser úteis na triagem de doenças ou 
na avaliação do prognóstico uma vez que o diagnóstico tenha sido realizado”. (GAW, 
MURPHY, SRIVASTAVA, COWAN, & O'REILLY, 2015, p. 15) 
 
AULA 1 - ROTEIRO 1 - CONSERVAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE AMOSTRAS 
BIOLÓGICAS 
 
Como já mencionado a aulas práticas de bioquímica clínica foram mistas, onde 
o professor evidenciou conceitos importantes e posteriormente coordenou os 
experimentos, propiciando a prática de tudo que foi aprendido. Porém, para adentrar-
se no conteúdo da disciplina, foi imprescindível retomar alguns conceitos de outras 
disciplinas, ao qual fundamentalmente auxiliou na compreensão de fato dos 
experimentos, como por exemplo a coleta da amostra, porque se a amostra for 
coletada de qualquer forma pode manifestar esse erro na hora da análise nos 
resultados. Pode parecer meio simples ou até maçante frisar aspectos importantes da 
 
 
3 
 
técnica de coleta e o procedimento pré-analítico, entretanto, são erro corriqueiro que 
infelizmente vemos constantemente nos laboratórios. Portanto, é imprescindível o 
profissional da saúde ter integra ciência da técnica e seus respectivos tubos para a 
retirada da amostra, porque cada tubo além das cores das tampas pode conter alguma 
substância especifica no interior para determinadas análises ou estarem vazios 
intencionalmente para aqueles exames que são destinadas as amostras coletadas 
naquele tubo. Isto posto, os profissionais da saúde devem estar em constante atenção 
se o paciente corresponde as características do documento apresentado no ato da 
identificação e solicitar durante o processo a confirmação dos dados das etiquetas 
certificando que aquele é realmente o paciente, reduzindo a possibilidade de futuros 
desconfortos. Vale ressaltar que, os tubos de cores roxas contêm coagulantes EDTA, 
os amarelos com gel separador com ativador de coágulo, os verdes citrato de sódio, 
os cinzas com fluoreto de sódio + EDTA (último tubo a se fazer a coleta) e os 
vermelhos siliconizados sem anticoagulante (seco). (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015) 
Após essa contextualização sobre a importância da coleta, o professor fez 
passo a passo com os alunos de como devemos comportar, tratar e realizar a coleta 
no paciente, sendo crucial retomar condutas já vistas na disciplina de fluidos corporais, 
no qual o paciente chega para a realização do exame e após a identificação pela 
equipe de atendimento e verificar sobre os preparos para a realização do exame, nós 
profissionais da saúde ao chamar o paciente é fundamental confirmar novamente se 
ele fez a preparação corretamente e posteriormente confirmar seus dados, 
assegurando ser realmente o paciente. Em seguida, orientamos e preparamos o 
paciente para a coleta, rosqueamos na frente do paciente a agulha no adaptador e 
plugamos no canhão (nesses momentos de preparação pode-se e é até recomendado 
conversar com o paciente, visando a descontração dele e objetivando a diminuição da 
tensão do paciente), garrotearmos seu braço para facilitar a identificação da veia e 
após encontrá-la é preciso realizar a antissepsia na região com gazes e álcool 70% 
em um sentido apenas, evitando ficar passando a gazes com álcool mais vezes no 
mesmo local, e assim podemos prosseguir com a punção e posicionamento do tubo 
até o limite para que o sangue flua para dentro do tudo, evitando mexer ou pressionar 
demais o braço do paciente, para que não aconteça erros na coleta e também não 
esquecer de tirar o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo. Em seguida, 
pode-se retirar o acesso e solicitar que o paciente pressione um algodão no local do 
 
 
4 
 
acesso para estancar o sangramento, enquanto o profissional da saúde realiza os 
descartes adequados do material utilizado (de forma adequada) e se possível mostrar 
os tubos e solicitar para que o paciente confirme se os dados nas etiquetas estão 
corretos. Pode parecer um processo repleto de detalhes, mas é de extrema 
importância que seja feita com seriedade e atenção, pois como já aludido, erros nessa 
etapa de coleta pode acarretar diversos desconfortos ou até mesmo impactar 
diretamente na amostra e exame. (FLEURY, 2019) 
 
AULA 1 - ROTEIRO 2 - PRINCÍPIOS DE FOTOMETRIA 
 
O professor contextualizou sobre os princípios de fotometria, aludindo sobre os 
métodos qualitativo (comprobatório da positividade ou negatividade da presença de 
soluções e suas respectivas reações) ou quantitativo (identificar a quantidade da 
absorvência da substancia e obter uma unidade de medida, ou seja, obter um valor 
de referência), onde os métodos podem ser colorimétricos (reação de cor), 
turbidímetro (para averiguar a turbidez da amostra e o quanto de luz é dispersada), 
nefelométrico (aferir partículas suspensas) e métodos analíticos, variáveis e ponto 
final (por quanto tempo a solução fica estável podendo ser colorimétrico ou 
ultravioleta), dentre outros métodos. Entretanto, antes de expor os resultados e 
discussões de fato, gostaria de fazer uma pequena introdução sobre o principal 
equipamento utilizado para obter dados concretos nos experimentos, mensuro ser 
importante essa introdução ao espectrofotômetro, a Prof. 
Livia explanou o conceito geral sobre esse equipamento e sua funcionalidade 
na prática, ao qual iremos usufruir em quase todos os nossos experimentos. (KASVI, 
s.d.) 
Desse modo, tivemos uma vasta percepção sobre a importâncias do 
equipamento, onde o espectrofotômetro é o equipamento para o estudo da “interação 
da luz com a matéria e a partir desse princípio permite a realização diversas análises. 
Cada composto químico absorve, transmite ou reflete luz ao longo de um determinado 
intervalo de comprimento de onda” (KASVI, s.d.). Destarte, o equipamento tem raio 
de luz, que é proporcionado pela lâmpada que transmite reação UV, ou seja, bastante 
sensível e com tempo de vida, monocromador que é o prisma que fornece o filtro, 
teremos a utilização de “cubetas” (com substâncias branca para neutralizar e calibrar 
 
 
5 
 
o aparelho, padrão para estabelecer um padrão ao analisar a amostra e a amostra 
que é o plasma, urina ou sangue do paciente) e o detector que tem a função de 
detectar a fração de luz que passa pela amostrapara fornecer dados precisos. Então, 
para treinar e colocar a “mão na massa”, colocamos o espectrofotômetro em 450nm, 
colocamos ele a 100% de transmitância com o branco, que ao clicar no botão da 
transmitância irá zerar, ou seja, zero de absovância, posteriormente colocamos uma 
cubeta com permanganato de potássio e fizemos as leituras nas seguintes medidas: 
450nm, 490nm, 530nm, 570nm e 610nm, onde obtemos os valores de absorvância de 
0,188 (450nm), 0,406 (490nm), 0,675 (530nm), 0,377 (570nm) e 0,066 (610mn). 
Portanto, é evidente que o comprimento máximo de onda segundo os dados obtidos 
em nossas leituras foi 530nm. (KASVI, s.d.) 
 
AULA 1 - ROTEIRO 3 - DETERMINAÇÃO DA GLICEMIA, AMILASEMIA E 
LIPASEMIA 
 
 Glicemia 
 
A glicose é um monossacarídeo, onde se obtém a principal fonte de energia 
para o corpo humano, pois carboidratos que ingerimos em nossa alimentação são 
clivados em glicose, ou até mesmo em alguns outros açúcares simples, ao qual 
geralmente são absorvidos do intestino delgado para a corrente sanguínea. Sendo 
assim, a maioria das células do corpo precisa de glicose para gerar energia, no 
entanto as células nervosas não dependem apenas da glicose para conseguir energia, 
pois elas também precisam de níveis sanguíneos, dentre outros fatores importante 
que a glicose tem grande apreso para o nosso corpo, porém quando está em 
descompensação, isto é alta (hiperglicemia), ou baixa (hipoglicemia) ou até mesmo 
em déficit fisiológico devido a diversos fatores como diabetes e predisposição é de 
extrema importância a realização de exames, para a identificação e possível 
prognóstico. Mediante a isso podemos afirmar que: 
A glicemia é regulada por dois hormônios: a insulina e o glucagon, que agem 
contrariamente. A insulina é responsável pela entrada da glicose nas células, 
retirando-a da circulação sanguínea, sendo responsável, portanto, pela diminuição 
desse açúcar no sangue. Já o hormônio glucagon estimula o metabolismo do 
 
 
6 
 
glicogênio, que é a reserva de glicose que temos no fígado e nos músculos. Sendo 
assim, o glucagon age aumentando a concentração da glicose na corrente sanguínea. 
Resumindo: a insulina é o hormônio responsável pela diminuição da glicemia, e o 
glucagon, por seu aumento. (FREESZ & PINHEIRO, 2011, p. 13) 
Mediante a isto, antes de apresentar o experimento propriamente dito gostaria 
de evidenciar e contextualizar importantes aspectos da diabetes tipo 1 e 2, ao qual 
discutimos um pouco sobre no decorrer do experimento. A diabetes mellitus tipo 1 é 
uma doença crônica e autoimune caracterizada pela deficiência de insulina, fazendo 
com que, haja uma grande concentração de glicose no sangue (hiperglicemia). 
Levando em consideração que pesquisas concluem que cerca de 10% dos casos de 
diabetes são do tipo 1, sendo assim, menos comum que a diabetes tipo 2. Entretanto, 
sabe-se que é uma doença caracterizada como multifatorial, pois depende de diversos 
fatores ambientais e genéticos, onde geralmente, é diagnosticado logo na infância ou 
na adolescência. Alguns dos fatores de risco podem ser predisposição genética e 
casos na família, pois por ser uma doença acometida por fatores genéticos, não possui 
nenhum tipo de prevenção, somente evitar futuras complicações, com uma 
alimentação saudável e regrada, reposição de hormônios insulínicos exógenos e, sem 
dúvidas, todo o acompanhamento médico. Vale ressaltar que, os principais sintomas 
da diabetes tipo 1 são boca seca, sensação de sede constante, perda de peso, 
formigamento das pernas e pés, vontade de urinar com muita frequência e 
machucados que demoraram para cicatrizar. E o diagnóstico para diabretes é feito 
com base no exame de sangue que mede a glicemia, ou seja, o nível de açúcar no 
sangue. Este teste deve ser feito em jejum, pois haverá alteração nos resultados se o 
paciente não estiver em jejum. Quanto aos resultados para ser considerada diabética, 
devem ser iguais ou maiores do que 120mg/dl. Sendo feito o exame duas vezes para 
comprovar o diagnóstico. (BALDA & SILVA, 1999) Já a diabete mellitus tipo 2 é 
caracterizado pela hiperglicemia e está relacionado ao defeito na secreção de insulina 
que é feita pelas células betas (β) do pâncreas. Durante a diabetes tipo 2, a função 
dessa secreção insulínica que contêm duas funcionalidades, sendo a primeira de 
utilizar a glicose dos alimentos digeridos e distribuir entre os tecidos 
insulinodependentes como diafragma, tecido muscular e adiposo, além de sinalizar o 
fígado a parar a produção de glicose endógena pós-prandial é perdida e a segunda 
que é a obtenção de glicose pelas células é atrasada. Com isso, ocorre uma 
 
 
7 
 
diminuição ou incapacidade das células betas em realizar essa secreção e responder 
demandas de insulina por também ocorrer uma certa resistência da ação dela nos 
órgãos, logo, esse tipo de diabete é a mais comum, cerca de 90% a 95%. Entre as 
causas dela estão a obesidade, sobrepeso, aterosclerose, dislipidemia, sedentarismo, 
triglicerídeos elevados e hereditariedade. Dessa forma, os sintomas podem ser 
poliúricos, sede, náusea, sonolência, fome em excesso, visão turva, perca de peso, 
complicações micro e macro vasculares, cegueira, neuropatia. Também pode ocorrer 
dos indivíduos serem assintomáticos por anos. E o diagnóstico do diabete tipo 2 é 
feito através do exame em jejum da glicose, da curva glicêmica. E o tratamento no 
caso de detecção pode ser feita com a prática de exercícios físicos, reeducação 
alimentar e o uso de medicamentos hipoglicemiantes orais como os fármacos 
sulfoniluréias, que acarretam a liberação da insulina. Outro exemplo é metformina que 
acarreta a diminuição da insulina pois aumenta a resposta do organismo perante a 
insulina. (MARASCHIN, MURUSSI, WITTER, & SILVEIRO, 2010) 
Destarte, para o experimento de glicemia, separamos primeiramente todas as 
substancias que iríamos usar e três tubos, ao qual colocamos em um “B” (branco), “P” 
(padrão) e “A” (amostra), onde dobramos as quantidades previstas no roteiro (para a 
substancia preencher a cubeta na hora da leitura), para melhor precisão seguimos a 
própria bula do fabricante do teste (LabTest), então colocamos no tudo “B” 2mL do 
reagente 1 de glicose; no “P” 20µL do padrão nº2 de glicose + 2mL do reagente 1 de 
glicose e no tubo “A” 20µL da amostra 1 (os outros grupo fizeram outras amostras) + 
2mL do reagente 1 de glicose. Posteriormente homogeneizamos e colocamos em 
banho-maria, a 37 ºC, no período de 10 minutos. Após esse processo fizemos a leitura 
em 505nm e obtemos os seguintes dados: “B” = 0 (como esperado, pois, para fazer 
as próximas leitura desse experimento é necessário o branco para zerar o 
equipamento, determinar um referencial para a leitura), “A” = 0,882 e “P” = 0,394. 
Colocamos os dados brutos obtidos na formula como previsto pelo fabricante: Glicose 
(mg/dL) = Absorbância do teste ÷ Absorbância do padrão x 100, então Glicose (mg/dL) 
= 0,882 ÷ 0,394 x 100= 223,85mg/dL. Portanto, partindo do pressuposto que o 
paciente fez a preparação adequada para a realização do exame, compreende-se que 
a glicemia desse paciente está alta, indicando que ele tem diabete, pois o valor obtivo 
foi muito superior a glicemia de jejum normal. (LABTEST, s.d.) 
 
 
 
8 
 
Lipasemia 
 
A pancreatite é a inflamação do pâncreas, no qual o pâncreas faz parte do 
sistema digestório, onde produz diversas substâncias que ajudam no metabolismo 
corporal. Entre essas substâncias podemos destacar a produção do hormônio 
insulina, as enzimas amilase e lipase e o suco gástrico. A pancreatite pode ser 
classificada em dois tipos: a pancreatite aguda e a pancreatite crônica. Tal como a 
pancreatite aguda é relacionada geralmente com a formação de cálculos biliares que 
impedem a passagem da bile no duto biliar e assim interrompe o andamento de 
secreções do pâncreas. Causando como consequência a inflamação do órgão e 
aumento doseu tamanho. O álcool está como um dos principais estilos de vida que 
causam essa inflamação aguda, dentre outras causas para a inflamação agudam 
acontecer é o uso de medicamentos, infecções virais (exemplo: sarampo e caxumba), 
traumas na região abdominal e até mesmo doenças autoimunes. Já a pancreatite 
crônica tem relação com o abuso de álcool vindo de anos e sua quantidade, fazendo 
com que ocorra mudanças na estrutura do pâncreas como atrofia e faz com que o 
duto pancreático fique dilatado por conta dos cálculos de cálcio depositado. Pacientes 
que possuem pancreatite crônica podem ter surtos de inflamação aguda, a pancreatite 
aguda, em que a inflamação crônica além do abuso de álcool, pode vir de doenças 
autoimunes, desnutrição, fibrose cística, níveis elevados de lipídeos no sangue e 
ingestão de certos medicamentos. (PACHECO & OLIVEIRA, 2007) 
A enzima lipase tem como principal função quebrar gordura dos alimentos até 
se obter um tamanho ideal para ser absorvida pelo intestino. Por ser uma enzima 
digestiva, é produzida de forma baixa na boca e no estomago para ajudar na digestão 
e principalmente no pâncreas, onde é produzida em maior quantidade. Para analisar 
e avaliar esses fatores, o exame bioquímico da lipase é feito através do sangue e 
serve para encontrar mudanças em relação a quantidade de enzimas no organismo 
do paciente. Possui um diagnóstico preciso. Entretanto, esse exame é solicitado 
quando já possui suspeita de alterações no pâncreas, por ser esse órgão o maior 
produtor de lipase. Caso ocorra uma inflamação deste órgão, o sangue pode ter níveis 
altos da enzima circulante por um grande período. Além da inflamação, a lipase 
alterada pode ajudar em outros diagnósticos como tumores, doença de Crohn e até 
mesmo a insuficiência renal. Para ser considerado um exame alterado é preciso que 
 
 
9 
 
a concentração esteja acima de 60U/L. A principal razão dessa alteração é a 
pancreatite aguda, podendo ficar até dez vezes mais altos do que o limite de 
referência. Sua elevação se dá até oito horas depois da manifestação de pancreatite 
e permanecerá elevada em torno de até 14 dias. (LEMOS, 2021) 
Contudo, no experimento e análise da amostra, nós utilizamos o kit da LabTest, 
ao qual juntamente com a professora seguimos as orientações de preparo conforme 
apontado pelo fabricante, porém dobramos as quantidades para que aconteça o 
preenchimento adequado das cubetas na hora de realizar a leitura, em que 
primeiramente colocamos no comprimento de onda de 570 e zeramos o equipamento 
com água destilada (branco “B”), pipetamos no “P”(padrão), 1,4mL de reagente 1 e 
adicionamos 20µL da amostra 1 e em seguida 800µL do reagente dois, 
homogeneizamos como de costume e instantaneamente já colocamos a substancia 
na cubeta que já estava dentro do espectrofotômetro (termostatizada), e soltamos o 
cronometro, pois a leitura foi feita em dois “time”, isto é, cinética em 90 segundos e 
180 segundos conforme proposto pelo método enzimático, então obtemos os 
seguintes dados: 0,286 (90s) e 0,316 (180s), sendo perceptível a crescente na leitura 
devido a ação enzimática. Contudo, colocamos os dados brutos obtidos na análise no 
cálculo da lipase que é: Lipase (U/L) = Teste (A180 - A90) ÷ calibrador (A180 - A90) x 
CC, onde o fabricante informa no “DataSheet” os valores do calibrador e do CC, ou 
seja, 0,316 - 0,286 ÷0,1273 – 0,0492 x 93,4 = 35,87U/L e o outro grupo de fazia o 
mesmo experimento, porém com a amostra 2 obteve o valor de 29,89U/L. Portanto, 
conclui-se que os pacientes das duas amostras estão dentro do esperado, mediante 
aos intervalos de referências. (LABTEST, s.d.) 
 
Amilasemia 
 
A enzima amilase é elaborada pelas glândulas salivares e pâncreas com o 
objetivo de quebrar o amido e o glicogênio presentes nos alimentos enquanto ocorre 
a digestão. O exame da amilase além de diagnosticar as doenças previamente 
citadas, também pode ajudar no diagnóstico de câncer de pâncreas, obstrução no 
intestino e apendicite aguda. Entretanto, nos casos de amilase alta em níveis 
sanguíneos, pode ser que a glândula salivar esteja prejudicada por alguma 
inflamação. Ou por conta de problemas relacionados ao pâncreas como pancreatite 
 
 
10 
 
aguda ou crônica. Já em casos de amilase baixa, pode ser mais usual acontecer em 
pessoas já internadas onde, principalmente, esteja sendo administrado glicose. Para 
pacientes que estejam nessa situação é necessário esperar duas horas para que o 
resultado do exame tenha parâmetros confiáveis. Caso dê amilase baixa e o paciente 
não se enquadra no requisito acima, é um indicativo de lesão permanente no onde é 
produzido amilase e possivelmente uma pancreatite crônica. Sendo indispensável 
outros exames para sua confirmação. Vale ressaltar que,” O valor de referência da 
amilase varia de acordo com o laboratório e técnica utilizada para realização do 
exame, podendo ser entre 30 a 118 U/L de sangue em pessoas com menos de 60 
anos e até 151 U/L de sangue para pessoas com mais de 60 anos” (LEMOS M., 2021). 
Para esse experimento sinalizamos em um tubo “A” (amostra 1) e adicionamos 
500µL de substrato n.1 amilase e deixamos em banho-maria por 2 minutos e 
posteriormente colocamos 10µL da amostra e deixamos mais 7min. 30seg. no banho 
maria e acrescentamos 10µL do reagente de cor + 4mL de água destilada e deixamos 
descansando em temperatura ambiente a solução por 5 minutos, onde fizemos a 
leitura a 660nm, onde obtemos o valor de: AT = 0,137, no qual calculamos conforme 
a formula e o “Ac” dado pelo fabricante do kit: Amilase (unidades/dL) = Ac – At ÷ Ac x 
800, logo, 0,448 – 0,137 ÷ 0,448 x 800 = 555,35U/D e o resultado dos mesu colegas 
que fizeram da amostra 2 foi de 488U/D. Portanto, é evidente que o paciente está com 
amilase alta, dando indícios de hiperamilasemia com liposemia normal (pois, o 
experimento anterior deu valores dentro do esperado, isto é, de referência). 
(LABTEST, s.d.) 
 
AULA 2 - ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO DE URICEMIA PARA DIAGNÓSTICO 
DE GOTA ÚRICA 
 
Determinação do ácido úrico por reação de ponto final em amostras de sangue, 
urina e líquidos (amnióticos e sinovial). 
A uricemia é a medida da concentração de ácido úrico no sangue. O diagnóstico 
de gota úrica pode ser feito com base em uma combinação de sintomas clínicos, 
exame físico e resultados laboratoriais, incluindo a uricemia. 
O objetivo do procedimento é determinar a concentração de ácido úrico em 
amostras de sangue, urina e líquidos (amnióticos e sinovial) por meio de uma reação 
 
 
11 
 
de ponto final. O método que utilizamos foram os kits Labtest e envolve a mistura da 
amostra com um reagente de trabalho e incubação em banho-maria a 37 ºC durante 
10 minutos. As absorbâncias do teste e padrão são medidas a 520 nm ou com filtro 
verde (490-540), e o cálculo é feito para determinar a concentração de ácido úrico em 
mg/dL. 
O cálculo é realizado dividindo a absorbância do teste pela absorbância do 
padrão e multiplicando o resultado por 6. Isso é feito porque o padrão contém uma 
concentração conhecida de ácido úrico de 6 mg/dL, e a relação entre a absorbância e 
a concentração é linear. Portanto, a concentração de ácido úrico na amostra pode ser 
determinada comparando sua absorbância com a do padrão. (Dasgupta, A., & Kaplan, 
L. A. 2005). 
O cálculo para determinar a concentração de ácido úrico na amostra, com base 
nos valores de absorbância do teste e do padrão informados, é o seguinte: 
Ácido úrico (mg/dL) = (Absorbância do teste / Absorbância do padrão) x 6 
Substituindo os valores informados, temos: Ácido úrico (mg/dL) = (0,340 / 
0,023) x 6 Ácido úrico (mg/dL) = 8,87 Portanto, a concentração de ácido úrico na 
amostra é de 8,87 mg/dL. É importante lembrar que a interpretação desse resultado 
deve ser feita por um médico, levando em consideração o contexto clínico e outros 
fatores relevantes. 
 
AULA 2 - ROTEIRO 2 - PROVAS LABORATORIAISDE ROTINA PARA 
AVALIAÇÃO RENAL, DETERMINAÇÃO DA UREMIA E CREATINEMIA 
 
Ureia 
 
Ureia é um composto nitrogenado produzido e metabolizado sobretudo no 
fígado, mas a sua filtração e excreção se dá pelos rins através do suor e 
principalmente urina. Caso exista falhas ou alterações nas funções renais, essa 
excreção será lesada e altas doses de ureia poderá começar a circular na corrente 
sanguínea, condição chamada de uremia, o que é altamente tóxico para o 
metabolismo, onde nos mamíferos em geral, o nitrogênio é eliminado como ureia. A 
ureia vem da amônia, e para que a amônia seja metabolizada entra em ação o Ciclo 
da Ureia. Esse ciclo ocorre em células hepáticas, de forma principal. E nos rins 
 
 
12 
 
também, mas em menor escala. Entretanto, o exame laboratorial de ureia possui o 
intuito de verificar o funcionamento hepático e renal. Como já mencionado, o excesso 
de ureia causado pela má filtração dos rins no sangue é chamado de ureia. Quase 
sempre, o exame de ureia é solicitado em conjunto de outros exames, como por 
exemplo a Creatinina. Logo, para a realização desse exame é preciso estar em jejum 
e a ureia é coletada através da flebotomia. Os valores de referência do exame de ureia 
sofrem variações de um laboratório para outro, dependendo da técnica utilizada. Mas 
a média está entre: crianças de idade até 1 ano variação de 9 até 40 mg/dL Crianças 
a partir de 1 ano Variação de 11 até 38 mg/dL adultos variação de 13 até 43 mg/dL. 
(BEZERRA, 2022). 
Nos casos de uremia, ou seja, ureia alta no sangue. Os principais motivos 
podem ser: insuficiência renal, menos sangue para os rins por conta de um Infarto, 
desidratação, alto consumo de proteínas e até mesmo queimaduras graves. Como a 
ureia é tóxica para o organismo, pode atingir diversos órgãos. Os sintomas mais 
comuns são: modificações na coagulação sanguínea, cefaleia, palpitações, falta de ar 
e tosse, sonolência, fraqueza, enjoos e vômitos e coma. Contudo, o tratamento 
consiste na realização da hemodiálise (responsável pela filtração sanguínea 
equiparado a um rim normal) em torno de três vezes semanalmente. E hábitos 
saudáveis para impedir um agravamento da insuficiência renal. (GRUPO 
NEFROCLÍNICAS, 2021) 
Para esse experimento de ureia, sinalizamos em 2 tubos: “T” (amostra) e “P” 
(padrão), onde colocamos nos tubos “T e P” 1mL de reagente de trabalho e deixamos 
minuto no banho maria, e depois acrescentamos no “T” 10µL da amostra 2 e no “P” 
10µL do padrão homogeneizamos bem e fizemos a leitura cinética em dois tempos, 
isto é, T30s e T90s e P30s e P90s. Para melhor visualização dos resultados obtidos 
pelo meu grupo (amostra 2) e também do grupo que fez o experimentos com a 
amostra 1 irei apresentar os dados obtidos na seguinte tabela mediante a leitura em 
340nm: 
 
Amostra Leitura Cinética em Segundos 
 T30s T90s P30s P90s 
1 0,940 0,930 0,910 0,900 
2 0,923 0,896 0,939 0,925 
 Fonte: Autoria própria 
 
 
13 
 
Contudo, precisamos transformar esses dados brutos obtidos em dados 
clínicos para que se estabeleça parâmetros clínicos da saúde do paciente, onde 
submetemos esses dados no cálculo: ureia (mg/dL) = T30s – T90s da amostra ÷ T30s 
– T90s do padrão x 70, ou seja, 0,923 -0,896 ÷ 0,939 – 0,925 x 70 = 135 mg/dL e 
meus colegas informaram que o valor da amostra 1 que eles fizeram foi 70mg/dL. 
(LABTEST, s.d.) 
 
Creatinina 
 
A creatinina é uma substância obtida através da desidratação da creatina 
muscular não enzimática. Isso ocorre logo após a creatina ter passado pela sua 
sintetização por duas reações de maneira enzimática pelos rins, fígado e pâncreas, 
que depois é conduzida no sangue para o cérebro e músculos, onde ocorre a 
fosforilação da fosfocretina que é parecida com a energia alta do ATP. A partir disso, 
a creatina que ficou no músculo é convertida em creatinina. Entretanto, a creatinina 
vai do músculo para o plasma onde sofre a filtração glomerular sendo eliminado pelos 
túbulos renais. A excreção da creatinina é constante e a quantidade excretada é maior 
pelos homens, mas a quantidade de excreção é variada de individuo para individuo, 
pois depende da massa muscular de cada um e não sofre influência da dieta. Com a 
constante excreção da creatinina e a reabsorção ser mínima, a concentração de 
creatinina sérica é um marcador endógeno de avaliação renal, quanto menor a 
filtração glomerular, menor a excreção urinária e maior a concentração de creatinina 
sérica e valores alterados indicam a danificação da função renal. As causas da 
creatinina podem ser divididas em 3 fatores: pré-reais: insuficiência cardíaca 
congestiva, perda de água e sais devido ao vômito, necrose muscular esquelética etc. 
Causas renais: lesões dos túbulos, glomérulo e dos vasos sanguíneos. Causas pós- 
renais: anormalidades congênitas bloqueantes dos ureteres, compressão dos 
ureteres e hipertrofia prostática. (MOTTA, 2009, p. 231) 
Quando ocorre uma alta concentração de creatinina não excretada nos nossos 
organismos, os sintomas variam muito, porém os mais comuns são excesso de urina, 
fadiga, pressão alta, falta de ar, inchaço em algumas áreas, perda de apetite etc. 
Concentrações pequenas de creatinina não têm significado clínico. E o diagnóstico da 
creatinina é feito através do exame de depuração ou clearance da creatinina, para 
 
 
14 
 
isso é utilizado uma amostra do sangue e a urina 24 horas. Os valores de referência 
são de 0,6 a 1,1mg/dL para mulheres, sendo que na urina varia de 11 a 20 mg/kg/d. 
Para os homens são de 0,6 a 1,2 mg/dL e na urina de 14 a 26 mg/kg/d. (MOTTA, 
2009, p. 231) 
Para o nosso experimento fizemos certas adaptações nas proporções e 
métodos do kit da LabTest precisamos sinalizar 2 tubos: “T” (amostra) e “P” (padrão), 
onde, colocamos em ambos tubos 2mL de reagente de trabalho e deixamos em banho 
maria por 3 minutos e posteriormente adicionamos no tubo “T” 200µL da amostra 2 e 
no “P” 200µL do padrão e fizemos a leitura cinética (T30s e T90s, P30s e P90s) no 
comprimento de onda de 500nm, onde obtemos os seguintes dados (tanto da minha 
amostra quando a dos meus colegas): 
 
Amostra 
Leitura Cinética em Segundos 
T30s T90s P30s P90s 
1 0,625 0,648 0,585 0,604 
2 0,875 0,906 0,532 0,545 
 Fonte: Autoria própria 
 
Destarte, precisamos transformar esses dados brutos obtidos em dados 
clínicos para que se estabeleça parâmetros clínicos da saúde do paciente, onde 
submetemos esses dados no cálculo: creatina (mg/dL) = T90s – T30s da amostra ÷ 
T90s – T30s do padrão x 2, isto é,0,906 – 0,875 ÷ 0,545 -0,532 x 2 = 4,76mg/dL e 
meus colegas informaram que o valor da amostra 1 que eles fizeram foi 2,42mg/dL. 
(LABTEST, s.d.) 
 
AULA 2 - ROTEIRO 3 - COMPOSTOS NITROGENADOS/ TRANSAMINASE 
PIRÚVICA 
 
Iniciamos esse dia de aula prática com esse experimento pois demanda 
bastantes etapas e períodos longos de incubação, no qual durante esses intervalos o 
professor fez uma introdução sobre o marcador em estudo, em que as transaminases 
servem como um ponta pé inicial para a detecção de possíveis problemas hepáticos, 
através do exame de sangue (flebotomia). Por serem enzimas residentes das células 
hepáticas, ao estar depositada no sangue é sinal de algum mal funcionamento no 
 
 
15 
 
fígado. Sendo as enzimas mais representativas e sensíveis, onde possuem função 
geral de catalisar reações químicas onde um grupamento amino faz transferência da 
molécula doadora para um recipiente. (MOTTA, 2009) 
O TGO também chamado de Transaminase Oxalacética ou AST (aspartato 
aminotransferase) pode ser encontrada em regiões além do fígado como: coração. É 
essa enzima começa a circular no sangue quando ocorre um dano em qualquer um 
dos tecidos citados acima. Não sendo um indicador de confiança, por não sertão 
específico. Entretanto, o valor de referência para o TGO está entre 5 e 40 unidades 
por litro (U/L) de soro, que é a fração líquida do sangue. Isto posto, quando só o TGO 
está alterado, pode abrir a possibilidade de o paciente possuir alguma alteração 
cardíaca, por exemplo isquemia ou infarto. Mas para obter uma confirmação confiável, 
o médico responsável poderá pedir exames complementares que avaliem o coração, 
como: troponina, mioglobina e CK (creatinofosfoquinase). Portanto, o exame de TGO 
é realizado quando o médico quer analisar a saúde hepática. Pode incluir 
principalmente pessoas acima do peso, possuir gordura no fígado, possuir sintoma de 
icterícia, fezes na cor clara, urina de cor escura e dores na região do abdômen. 
(LEMOS M., 2022) 
Já o TGP, também é chamado de Transaminase Pirúvica ou ALT (alanina 
aminotransferase), ao contrário da TGO é uma enzima exclusiva do fígado. Sendo 
assim um indicador de alta confiança para danos hepáticos e o valor de referência 
para o TGP está entre 7 e 56 unidades por litro (U/L) de soro, que é a fração líquida 
do sangue, no qual o exame é solicitado geralmente junto com o TGO, para uma maior 
confiabilidade e análise sobre o fígado. Mas também pode ser solicitado a lactato 
desidrogenase (LDH). (MOTTA, 2009, pp. 96-103) 
Destarte, quando a TGP está abaixo não é sinal preocupante. Mas caso a TGP 
fique abaixo acompanhado da TGO, pode indicar azotemia (acúmulo de ureia e 
creatinina no sangue proveniente de infecção urinária ou até mesmo câncer hepático. 
(MOTTA, 2009, pp. 96-103) 
Para esse experimento utilizamos também o kit da Labtest, onde iniciamos 
colocando 250µL de TGP substrato (nº 1) + 50 µL da amostra 2 e deixamos por 2 
minutos em banhomaria a 37 ºC e posteriormente acrescentamos 250µL de reagente 
de cor (nº 2) e deixamos por mas 30 minutos, e após esse período colocamos 2,5mL 
de NaOH de uso e deixamos novamente mais 5 minutos no banho maria, então, 
 
 
16 
 
fizemos a leitura em 505nm, ao qual obtemos o resultado de 0,394, não outro grupo 
obteve para amostra 1 o resultado da leitura de: 0,590. Entretanto, para esse 
experimento é necessário obter um parâmetro, no qual é imprescindível a realização 
da curva, para se analisar os dados, onde dois grupos realizaram a curva apenas, 
viabilizando a economia de reagentes e aquisição de dados mais precisos, onde 
preparamos 5 tudos 
e acrescentamos: T1 = 1mL de TGP substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada 
+ 1mL de reagente de cor (nº 2), no T2 = 0,1mL de padrão (nº 4) + 0,9mL de TGP 
substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada + 1mL de reagente de cor (nº 2), T3 = 
0,2mL de padrão (nº 4) + 0,8mL de TGP substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada + 
1mL de reagente de cor (nº 2), T4 = 0,3mL de padrão (nº 4) + 0,7mL de TGP substrato 
(nº 1) + 0,2mL de água destilada + 1mL de reagente de cor (nº 2) e T5 = 0,4mL de 
padrão (nº 4) + 0,6mL de TGP substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada + 1mL de 
reagente de cor (nº 2). Deixamos por 20 minutos em tempo ambiente e acrescentamos 
10mL de NaOH de uso em cada tudo deixando mais 5 minutos em temperatura 
ambiente para a realização da em 505nm. É evidente que houve o aumento da 
concentração do padrão (nº 4) e o decréscimo do TGP substrato (nº 1), que propicia 
a linearidade da curva, no qual o grupo um obteve os valores de leitura em 505nm: 
0,553 – 0,608 – 0,502 – 0,586 – 0 (sabe-se que a curva deveria dar uma linearidade 
crescente, em que quanto maior é a concentração maior será a absorvância). 
Portanto, por bem irei usar e expressar os dados obtidos pelo meu segundo grupo que 
obteve os seguintes valores: 0,275 – 0,394 - 0,496 – 0,608 – 0,731. Sendo assim para 
melhor visualização da curva irei anexar abaixo o gráfico com os dados obtido pelo 
meu grupo, onde melhor expressa o obtivo e importância da curva. (LABTEST, s.d.) 
 
 
Leitura Comprimento de Onda Valor obtido 
 505nm 0 
T1 505nm 0,275 
T2 505nm 0,394 
T3 505nm 0,496 
T4 505nm 0,608 
T5 505nm 0,731 
 Fonte: Autoria própria 
 
 
 
17 
 
AULA 2- ROTEIRO 4- DETERMINAÇÃO SANGUÍNEA DE BILIRRUBINAS 
 
Antes de iniciar o experimento o professor novamente fez uma contextualização 
sobre os marcadores em estudos, possibilitando uma visão ampla e de fácil 
compreensão da reação na prática, em que a bilirrubina é uma substância que quando 
está na forma indireta é insolúvel, e quando não excretada ou catalisada para a forma 
direta, ocorre um acúmulo no sangue dessa substância, causando sinais clínicos 
como a icterícia pré-hepática (causada por uma lesão que pode ser aguda ou crônica 
de eritrócitos), Síndrome de Gilbert (é hereditária e sua principal característica é a 
deficiência que causa na enzima Glicuronil Transferase), síndrome de Grigler Najjar ( 
subdividida em 2 tipos, sendo que as duas tem em comum mutações genéticas 
hereditárias, mas o que as diferenciam é que a tipo 1 ocorre a ausência de bilirrubina 
uridína difosfato glucuronil transferase no fígado e a tipo 2 ocorre uma deficiência 
parcial da enzima uridino- difosfo-glicuronil-transferase), e a kernicterus (caracterizada 
pelas lesões neurológicas, causadas pela entrada excessiva de bilirrubina indireta na 
barreira hematoencefálica). Já a bilirrubina direta é solúvel e em excesso também 
causa sinais clínicos como a icterícia obstrutiva (caracterizada pelo pigmento biliar nos 
tecidos ricos em elastina, causadas por obstruções como por exemplo de cálculos 
biliares), e síndrome de Dubin johnson (caracterizada pela incapacidade do fígado de 
filtrar a bilirrubina direta para ser excretada nas fezes). Portanto, existem casos 
também em que a bilirrubina indireta e direta está simultaneamente em excesso, que 
é o que ocorre na icterícia hepática. Essa condição clínica é caracterizada pelo 
pigmento amarelado na pele, mucosas e esclera dos olhos e indicam lesões nas 
células hepáticas). (MARTINELL, 2004) 
Mediante a isso, utilizamos o Kit da LabTest para a realização do nosso 
experimento, onde seguimos a “bula” fornecida pelo fabricante, para obter nossos 
dados. Sendo assim, sinalizamos um tudo com “B” de branco e “P” de padrão (fizemos 
triplicata de padrão = P1, P2, P3), em que ´primeiramente preparamos em um 
eppendorf a solução diázio reagente com 0,03mL de nitrito de sódio + 0,9mL de ácido 
sulfanílico, e depois acrescentamos no tubo “B” 2mL de acelerador + 0,2mL de ácido 
sulfanílico + 0,1mL do padrão de bilirrubina e nos tubos triplicatas “P1, 2 e 3” 
colocamos ” 2mL de acelerador + 0,2mL da solução diázio reagente + 0,1mL do 
padrão de bilirrubina. Após homogeneizar e deixar 5 minutos no banho maria fizemos 
 
 
18 
 
a leitura no comprimento de onda de 525nm, ao qual obtemos os seguintes dados: P1 
= 0,469, P2 = 0,408 e P3 = 0,441, onde fizemos a média da triplicata (0,469 + 0,408 
+ 0,441 ÷ 3 = 0,439 → 0,44), que posteriormente aplicamos esse valor no cálculo do 
fator que é: 10 ÷ 0,44 (média da triplicata) = 22,76. Ao chegarmos ao valor do fato 
prosseguimos com o nosso experimento separando 3 tubos e sinalizando-os com “B” 
(branco), “D” (direta) e “T” (total), onde colocamos no “B” 2mL de água destilada + 
0,2mL ácido sulfanílico + 0,1mL de amostra, no “D” 2mL de água destilada + 0,2mL 
de diázio + 0,1mL de amostra e no tubo “T” 2mL de acelerador + 0,2mL de diázio + 
0,1mL de amostra. Após homogeneizar e deixar 5 minutos no banho maria fizemos a 
leitura no comprimento de onda de 525nm, ao qual obtemos os seguintes dados: B = 
0, D = 0,019 e T = 0,097. Entretanto, multiplicamos os valores obtidos da direta e total 
pelo valor do fator, ou seja, D = 0,019 x 22,76 = 0,432 → 0,44mg/dL e T = 0,097 x 
22,76= 2,2077 → 2,20mg/dL. Contudo, ainda precisamos encontrar o valor da indireta, 
onde iremos substituir os valores obtidos da total – direta = indireta, isto é, 2,20 – 0,43 
= 1,7mg/dL. (LABTEST, s.d.) 
 
AULA 3- ROTEIRO1- DETERMINAÇÃO SANGUINEA DE FOSFATASE ALCALINA 
E GAMA g-t 
 
A fosfatase alcalina é uma enzima que está presente em diversos tecidos do 
corpo, estando em maior quantidade nas células dos ductos biliares, que são os 
canais que conduzem a bile do interior do fígado para o intestino, e nos ossos, sendo 
produzida pelas células envolvidas na sua formação e manutenção. (MURRAY, 
BOTHAN,2014) 
O exame da fosfatase alcalina é geralmente utilizado para investigar doenças 
no fígado ou nos ossos, quando estão presentes sinais e sintomas como dor no 
abdômen, urina escura, icterícia ou deformações e dor ósseas, por exemplo. Pode 
também ser realizado como exame de rotina, juntamente com outros exames, de 
forma a avaliar a saúde do fígado. embora em quantidades mais baixas, a fosfatase 
alcalina está também presente na placenta, nos rins e no intestino, podendo por isso 
estar elevada na gravidez ou em casos de insuficiência renal. (MURRAY, 
BOTHAN,2014) 
 
 
19 
 
Com o experimento, os valores da absorbância encontrados foram0,180 para 
a amostra teste e 0,0446 para a amostra padrão. Considerando conforme a formula 
do cálculo foi igual a 0,080/ 0,046x40= 156,52UI. O parâmetro de normalidade é de 
13 a 34 UI para adultos. A amostra que usamos seria de um paciente com nível alto 
de fosfatase alcalina. 
 
AULA 3 - ROTEIRO 2 - ESTUDO DE CASO 
 
Um senhor com 45 anos, comerciante e com histórico de alcoolismo crônico, 
após ser encontrado na rua, foi transportado imediatamente para um pronto socorro . 
no exame físico, foi constatado um estado semicomatoso, hálito alcoólico, 
desidratação, debilidade física. Os testes da função hepática apresentaram as 
seguintes alterações: TGO (transaminase glutâmica pirúvica)=370 UI/L ( normal = 70 
a 27,0) bilirrubina total = 6,1 mg / dL( normal = 0,2 a 1,3 ). 
R: conclui-se que o caso clínico se refere a cirrose. 
 
AULA 3 - ROTEIRO 3 - DETERMINAÇÃO DA COLESTEROLEMIA TOTAL, 
COLESTEROLEMIA – HDL E TRIAGLICERIDEMIA 
 
Nesta parte do experimento irei abordar relações sobre os ácidos graxos que 
estão compostos no organismo humano os quais podemos denominar colesterol total 
e os triglicérides, no qual o colesterol é um composto gorduroso utilizado para a 
produção das membranas celulares e de alguns hormônios. Existem diferentes tipos 
- HDL, LDL e VLDL -, sendo que o organismo fabrica a maior parte do que necessita. 
Porém, o colesterol também é encontrado em alimentos de origem animal, como ovo, 
carne e leite. Já os triglicerídeos são as principais gorduras do nosso organismo, no 
qual estão 
presentes em vários alimentos, especialmente nos alimentos ricos em 
carboidratos, mas a maior parte que circula no sangue costuma ser produzida pelo 
nosso próprio organismo, através do fígado. Vale ressaltar, que as principais causas 
e sintomas que causam o aumento do colesterol total, triglicérides liqueform, LDL ruim 
o qual que por consequência pode levar o risco de uma aterosclerose (acúmulo de 
placas de gorduras depositadas nos vasos sanguíneos), HDL o qual é sempre ter bom 
 
 
20 
 
em dosagens altas no sangue e LDL baixo no sangue, VLDL e calcular através das 
equações de Friedewald e Martin. (MOTTA, 2009, p. 131) 
Triglicérides 
 
Na prática dobramos a quantidades nas preparações das soluções, no qual 
sinalizamos em 3 tubos: “B” = branco, “T” (amostra) e “P” (padrão), onde colocamos 
nos 3 tubos 2mL de reagente 1 de triglicérides e acrescentamos no “A” 20µL da 
amostra 2 e no “P” 20µL do padrão (nº2), homogeneizamos e deixamos por 10 minutos 
no banho maria. Posteriormente fizemos a leitura em 505nm, em que obtemos os 
seguintes dados de leitura: “B” = 0, “A” = 0,006 e “P” = 0,124, onde aplicamos a 
fórmula: Triglicérides (mg/dL) = absorbância da amostra ÷ absorbância do padrão x 
200, ou seja, 0,006 ÷ 0,124 x 200 = 9,67mg/dL. (LABTEST, s.d.) 
 
Colesterol Total 
 
Já para o experimento do colesterol total, dobramos a quantidades nas 
preparações das soluções sugerido pelo fabricante do kit, no qual sinalizamos em 3 
tubos: “B” (branco), “T” (amostra) e “P” (padrão), onde colocamos nos 3 tubos 2mL de 
reagente de trabalho e acrescentamos no “A” 20µL da amostra 2 e no “P” 20µL do 
padrão (nº2), homogeneizamos e deixamos por 10 minutos no banho maria. 
Posteriormente fizemos a leitura em 500nm, em que obtemos os seguintes dados de 
leitura: “B” = 0, “A” = 1,729 e “P” = 0,332, em que submetemos ao cálculo de CT 
(mg/dL) = absorbância da amostra ÷ absorbância do padrão x 200, ou seja, 1.729 ÷ 
0,332 x 200 = 1.041,56mg/dL. Portanto, o nosso resultado deu muito alto, sendo 
perceptível algum erro na execução da leitura ou até mesmo na preparação das 
soluções, pois se esse resultado fosse o correto, o paciente estaria correndo sérios 
riscos de vida e precisaria ser submetido a cirurgia de emergência no intestino 
viabilizando o controle de absorção de gordura. (LABTEST, s.d.) 
 
Colesterol HDL 
 
Esse foi um dos experimentos um pouco mais complexo feito nesse segundo 
dia de aula, onde tivemos a oportunidade de aprender técnicas novas e que dependeu 
 
 
21 
 
de bastante atenção dos grupos durante a execução, no qual começamos colocando 
em um epppendorf 250µL da amostra 2 + 250µL do precipitante e agitamos na mão 
vigorosamente por 30 segundos e depois colocamos na centrifuga à 350rpm por 15 
minutos. /enquanto centrifugava nossa amostra, sinalizamos tubos: “B” (branco), “T” 
(amostra) e “P” (padrão), onde colocamos nos 3 tubos 2mL de reagente 1 e no “P” 
200µL do padrão (nº1) e depois de centrifugar a amostra, foi perceptível identificar 
uma espécie de pellet no fundo do eppendorf com outros lipídeos, mas pegamos 
200µLdo sobrenadante (com o HDL) e colocamos no “A” junto com o reagente 1 já 
colocado anteriormente e deixamos em banho maria por 10 minutos. Depois desse 
período de incubação fizemos a leitura em 500nm, onde obtemos os seguintes dados:” 
B” = 0, “A” = 0,199 e “P” = 0,239. Contudo, colocamos os dados obtidos na formula do 
colesterol HDL que é: HDL mg/Dl = absorbância da amostra ÷ absorbância do padrão 
x 40, ou seja, 0,199 ÷ 0,239 x 40 = 33,30 mg/dL. (LABTEST, s.d.) 
 
AULA 3 - ROTEIRO 4 - APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE FRIEDWALD E ÍNDICE DE 
CASTELLI 
 
Como já mencionado um de nossos resultados (CT) deram muito alto, 
apresentando possíveis erros na execução, onde aplicarmos todos os nossos 
resultados de colesterol na equação de Friedwald, iremos obter o valor de 1005,5, ao 
qual irá apresentar inconsistência no resultado final. Portanto, para treinar irei e 
exercitar irei colocar a tabela com os resultados dos meus colegas, onde as duas 
colunas de resultados em letra vermelha significa que desconsiderarei os resultados 
devido a inconsistência nos dados, e a coluna escrita com as letras na cor verde serão 
os dados considerados em análise no relatório, onde tivemos dois grupos que 
apresentaram dados consistente e coesos para análise, mas irei expressar na 
equação apenas um deles (coluna escrita em letra verde) e a coluna escrito em preta 
meus colegas informaram que após colocar os dados no equação Friedwald 
chegaram ao resultado final de 85mg/dL: 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Colesterol 
Resultados das Amostras 1 e 2 em mg/dL 
Amostra 1 Amostra 2 
TG 168 / 16 9,67 
CT 314 142 116 1041,56 
HDLc 62 / 26 33,30 
 Fonte: Autoria própria 
 
Dado isto, primeiramente o grupo que analisou a amostra 1 (coluna escrita na 
tabela acima com letra verde) calculou o colesterol Ñ-HDL = CT- HDLc (314 – 62 = 
252) e depois o VLD= TG ÷ fator de divisão (valor retirado no material da disciplina na 
tabela de cálculo do fator de divisão para obtenção dos níveis de VLDL-c, apud, 
Falaudi et al. 2017, p. 6), logo, o cálculo foi: 168 ÷ 5 = 34mg/dL. Consequentemente 
compilamos todos os dados obtidos na equação de Friedwald [Colesterol LDL = 
colesteroltotal (colesterol HDL + colesterol VLDL)]: 314 = LDLc + 62 + 34 → LDLc = 
314 - (62 + 34) → LDLc= 314 – 96 → LDLc = 218mg/dL. (MOTTA, 2009, p. 131) 
 
AULA 4 - ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO BIOQUÍMICA DE PRINCIPAIS ENZIMAS 
NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO DO MIOCÁRDIO (CK TOTAL, TGO, DHL) 
 
Tivemos a oportunidade de fazer um bate papo e contextualização sobre com 
a professora, que enriqueceu nossa bagagem intelectual, onde podemos evidenciar 
que alterações de enzimas como LD’s que podem causar lesões cardíacas como; 
infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, miocardite, anemia 
megaloblástica, leucemia e choque séptico, enzimas CK-MB e CK-MM, que são 
marcadores do músculo cardíaco, e seus exames alterados aumentam as suspeitas 
de lesão muscular cardíaca, principalmente de infarto agudo do miocárdio. Além das 
proteínas mioglobina, presente no músculo esquelético e cardíaco, e para sua 
dosagem um exame é feito para identificar a quantidade dessa proteína no sangue, 
sendo útil no diagnóstico de lesões musculares e cardíacas, seja devido a uma lesão 
esportiva ou a um infarto, e a troponina relacionadas com as contrações musculares 
esqueléticas e cardíacas, sua alteração pode acarretar em problemas cardíacos com 
sintomas como Insuficiência renal terminal, sepse, miocardite e taquicardia durante a 
elevação dos níveis. Portanto, se faz necessário a utilização desses exames 
juntamente a outros para o diagnóstico correto de uma possível doença cardíaca, 
facilitando o tratamento e diminuindo os riscos de óbito. (MOTTA, 2009, pp. 104-106) 
 
 
23 
 
AULA 4 - ROTEIRO 2 - DETERMINAÇÃO DE CALCEMIA E FOSFATEMIA 
 
O tecido ósseo é uma variedade de tecido conjuntivo, em que a substância 
fundamental é sólida por ter sofrido um intenso processo de mineralização. Por suas 
propriedades biológicas tem como principais funções, formar o esqueleto e dar 
suporte as partes moles, proteger os órgãos em cavidades, servir de suporte aos 
músculos e formar em sua medula, as células do sangue. Os componentes sólidos 
representam de 50 a 80% do tecido ósseo, conforme o tipo de osso e o estado de 
maturação. No tecido ósseo contém substância intersticial, em cujo interior ocorre o 
processo de mineralização, também há os osteoblastos responsáveis pela formação 
do osso, os osteócitos responsáveis pelo metabolismo e os osteoclastos que realizam 
a reabsorção óssea. mas há também outros componentes, como as proteoglicanas, a 
osteocalcina e várias fosfoproteínas, entre essas a osteonectina que pode se ligar ao 
cálcio e ao colágeno, unindo assim estes dois constituintes principais da matriz óssea. 
Os cristais de fosfato de cálcio na forma de hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2] são 
depositados no osteóide (matriz orgânica do osso), e o transformam na matriz óssea 
dura. O osso desempenha um importante no papel na homeostasia geral do cálcio no 
corpo. Nesse processo haverá ação de hormônios, como o paratormônio (PTH), a 1, 
2, 5 diihidroxivitamina D, os estrógenos, o hormônio do crescimento, os esteroides, a 
calcitonina e várias citocinas. (CAMPBELL, FARRELL, 2007) 
Neste experimento, calculamos o valor para cálcio com absorbância do teste 
em 0,360/ absorbância padrão em 0,646 x 10 que resultou em 5,57. Concluído que 
pode se tratar de um paciente com hipocalcemia. o cálculo para a determinação de 
fosforo resultou na absorbância do teste em 0,052/ absorbância padrão de 0,013x 5 
que resultou em 20b. concluímos que se tratava de um caso de hiperfosfatemia. 
 
AULA 4 - ROTEIRO 3 - URINA TIPO 1 (ASPECTO FÍSICO-QUÍMICO E 
SEDIMENTOS) 
 
Para esse experimento a professora salientou conceitos importantes sobre 
análises físico-química de urina que já aprendemos em outras disciplinas. Sendo 
assim, utilizamos para o experimento dois potinhos de coleta de urina (que dois 
colegas de sala doaram suas urinas para o experimento de forma anônima). Desse 
 
 
24 
 
modo, para o nosso experimento dividimos a turma pela metade, em que um grupo 
iria estudar a urina de um homem e outro grupo iria estudar a urina de uma mulher, 
pois o fator sexo pode influenciar nos resultados, porque um é mais alcalino e o outro 
é mais ácido, devido a sua fisiologia. Vale lembrar, que a urina foi de um homem e de 
uma mulher, onde em apenas um potinho de coleta com a urina do paciente e um kit 
de fita de uranálise (fitas com substâncias químicas que sobre reações ao ter contato 
com a urina), possibilitando a análise de 10 parâmetros de forma simples e rápida. 
Lembrando que não podemos liberar proteínas na urina e no caso da glicose apenas 
valores insignificantes, caso contrário é evidente que o paciente sofre de 
hiperglicemia. Portanto, conseguimos obter o resultado e analisar na urina do meu 
grupo, os leucócitos (negativo), densidade (1020), se há sangue na urina (negativo), 
pH (6,5), nitrato (negativo), proteína (negativo), bilirrubina (negativo), corpos cetônicos 
(negativo), glicose (negativo) e urobilinogênio (negativo). Já na urina estuda pelos 
meus colegas (conforme informada por eles), houve apenas a diferença nos valores 
de concentração (101025) e o pH (6,0). Dado que, junto ao rótulo do produto, temos 
uma tabela de cores e indicadores que auxiliam na identificação dos resultados da 
análise dos parâmetros, em que tem a variação de cor, sinalizando se há presença ou 
não dos itens mencionados acima. (CONGRESSO BRASILEIRO DE PATOLOGIA 
CLÍNICA, 2007) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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