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1 UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP RELATORIO DE AULA PRÁTICA CURSO: BIOMEDICINA NOME: Bruna Regina Evangelista DISCIPLINA: Bioquímica Clínica RA: 2016566 AULA: 25 de fevereiro e 4 de março de 2023 POLO: Madeira 2 INTRODUÇÃO Este relatório tem como objetivo elucidar conceitos e técnicas importantes voltados para o âmbito da bioquímica clínica, onde o professor Alexandre Torchi coordenou e evidenciou aspectos importante sobre os métodos de pesquisas utilizados corriqueiramente nos laboratórios de análises clinicas, despertando em nós alunos o olhar crítico em observar e identificar possíveis parâmetros descompensados nos exames de pacientes, pois essa é uma área que instiga o biomédico a ir além do obvio ou do “achometro”, porque existe diversos fatores que podem alterar a fisiologia humana, ao qual necessita de um olhar apurado para analisar e liberar um laudo coeso e baseado nos fatos obtidos nas amostras dos pacientes. Além do mais, tivemos a oportunidade de ver conceitos importantes contribuindo para a compreensão dos experimentos e discutir casos clínicos como: glicemia, amilasemia e lipasemia, bilirrubinas, TGP, Colesterol, dentre outros marcadores importantes. Entretanto, uma contextualização sobre essas técnicas e rotinas bioquímicas, onde fizemos um retrospecto dos conhecimentos prévios já obtidos em bioquímica metabólica e estrutural foram fundamentais para a compreensão da clínica, pois “os resultados dos testes bioquímicos podem ser utilizados no diagnóstico e no monitoramento do tratamento. Testes bioquímicos também podem ser úteis na triagem de doenças ou na avaliação do prognóstico uma vez que o diagnóstico tenha sido realizado”. (GAW, MURPHY, SRIVASTAVA, COWAN, & O'REILLY, 2015, p. 15) AULA 1 - ROTEIRO 1 - CONSERVAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS Como já mencionado a aulas práticas de bioquímica clínica foram mistas, onde o professor evidenciou conceitos importantes e posteriormente coordenou os experimentos, propiciando a prática de tudo que foi aprendido. Porém, para adentrar- se no conteúdo da disciplina, foi imprescindível retomar alguns conceitos de outras disciplinas, ao qual fundamentalmente auxiliou na compreensão de fato dos experimentos, como por exemplo a coleta da amostra, porque se a amostra for coletada de qualquer forma pode manifestar esse erro na hora da análise nos resultados. Pode parecer meio simples ou até maçante frisar aspectos importantes da 3 técnica de coleta e o procedimento pré-analítico, entretanto, são erro corriqueiro que infelizmente vemos constantemente nos laboratórios. Portanto, é imprescindível o profissional da saúde ter integra ciência da técnica e seus respectivos tubos para a retirada da amostra, porque cada tubo além das cores das tampas pode conter alguma substância especifica no interior para determinadas análises ou estarem vazios intencionalmente para aqueles exames que são destinadas as amostras coletadas naquele tubo. Isto posto, os profissionais da saúde devem estar em constante atenção se o paciente corresponde as características do documento apresentado no ato da identificação e solicitar durante o processo a confirmação dos dados das etiquetas certificando que aquele é realmente o paciente, reduzindo a possibilidade de futuros desconfortos. Vale ressaltar que, os tubos de cores roxas contêm coagulantes EDTA, os amarelos com gel separador com ativador de coágulo, os verdes citrato de sódio, os cinzas com fluoreto de sódio + EDTA (último tubo a se fazer a coleta) e os vermelhos siliconizados sem anticoagulante (seco). (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015) Após essa contextualização sobre a importância da coleta, o professor fez passo a passo com os alunos de como devemos comportar, tratar e realizar a coleta no paciente, sendo crucial retomar condutas já vistas na disciplina de fluidos corporais, no qual o paciente chega para a realização do exame e após a identificação pela equipe de atendimento e verificar sobre os preparos para a realização do exame, nós profissionais da saúde ao chamar o paciente é fundamental confirmar novamente se ele fez a preparação corretamente e posteriormente confirmar seus dados, assegurando ser realmente o paciente. Em seguida, orientamos e preparamos o paciente para a coleta, rosqueamos na frente do paciente a agulha no adaptador e plugamos no canhão (nesses momentos de preparação pode-se e é até recomendado conversar com o paciente, visando a descontração dele e objetivando a diminuição da tensão do paciente), garrotearmos seu braço para facilitar a identificação da veia e após encontrá-la é preciso realizar a antissepsia na região com gazes e álcool 70% em um sentido apenas, evitando ficar passando a gazes com álcool mais vezes no mesmo local, e assim podemos prosseguir com a punção e posicionamento do tubo até o limite para que o sangue flua para dentro do tudo, evitando mexer ou pressionar demais o braço do paciente, para que não aconteça erros na coleta e também não esquecer de tirar o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo. Em seguida, pode-se retirar o acesso e solicitar que o paciente pressione um algodão no local do 4 acesso para estancar o sangramento, enquanto o profissional da saúde realiza os descartes adequados do material utilizado (de forma adequada) e se possível mostrar os tubos e solicitar para que o paciente confirme se os dados nas etiquetas estão corretos. Pode parecer um processo repleto de detalhes, mas é de extrema importância que seja feita com seriedade e atenção, pois como já aludido, erros nessa etapa de coleta pode acarretar diversos desconfortos ou até mesmo impactar diretamente na amostra e exame. (FLEURY, 2019) AULA 1 - ROTEIRO 2 - PRINCÍPIOS DE FOTOMETRIA O professor contextualizou sobre os princípios de fotometria, aludindo sobre os métodos qualitativo (comprobatório da positividade ou negatividade da presença de soluções e suas respectivas reações) ou quantitativo (identificar a quantidade da absorvência da substancia e obter uma unidade de medida, ou seja, obter um valor de referência), onde os métodos podem ser colorimétricos (reação de cor), turbidímetro (para averiguar a turbidez da amostra e o quanto de luz é dispersada), nefelométrico (aferir partículas suspensas) e métodos analíticos, variáveis e ponto final (por quanto tempo a solução fica estável podendo ser colorimétrico ou ultravioleta), dentre outros métodos. Entretanto, antes de expor os resultados e discussões de fato, gostaria de fazer uma pequena introdução sobre o principal equipamento utilizado para obter dados concretos nos experimentos, mensuro ser importante essa introdução ao espectrofotômetro, a Prof. Livia explanou o conceito geral sobre esse equipamento e sua funcionalidade na prática, ao qual iremos usufruir em quase todos os nossos experimentos. (KASVI, s.d.) Desse modo, tivemos uma vasta percepção sobre a importâncias do equipamento, onde o espectrofotômetro é o equipamento para o estudo da “interação da luz com a matéria e a partir desse princípio permite a realização diversas análises. Cada composto químico absorve, transmite ou reflete luz ao longo de um determinado intervalo de comprimento de onda” (KASVI, s.d.). Destarte, o equipamento tem raio de luz, que é proporcionado pela lâmpada que transmite reação UV, ou seja, bastante sensível e com tempo de vida, monocromador que é o prisma que fornece o filtro, teremos a utilização de “cubetas” (com substâncias branca para neutralizar e calibrar 5 o aparelho, padrão para estabelecer um padrão ao analisar a amostra e a amostra que é o plasma, urina ou sangue do paciente) e o detector que tem a função de detectar a fração de luz que passa pela amostrapara fornecer dados precisos. Então, para treinar e colocar a “mão na massa”, colocamos o espectrofotômetro em 450nm, colocamos ele a 100% de transmitância com o branco, que ao clicar no botão da transmitância irá zerar, ou seja, zero de absovância, posteriormente colocamos uma cubeta com permanganato de potássio e fizemos as leituras nas seguintes medidas: 450nm, 490nm, 530nm, 570nm e 610nm, onde obtemos os valores de absorvância de 0,188 (450nm), 0,406 (490nm), 0,675 (530nm), 0,377 (570nm) e 0,066 (610mn). Portanto, é evidente que o comprimento máximo de onda segundo os dados obtidos em nossas leituras foi 530nm. (KASVI, s.d.) AULA 1 - ROTEIRO 3 - DETERMINAÇÃO DA GLICEMIA, AMILASEMIA E LIPASEMIA Glicemia A glicose é um monossacarídeo, onde se obtém a principal fonte de energia para o corpo humano, pois carboidratos que ingerimos em nossa alimentação são clivados em glicose, ou até mesmo em alguns outros açúcares simples, ao qual geralmente são absorvidos do intestino delgado para a corrente sanguínea. Sendo assim, a maioria das células do corpo precisa de glicose para gerar energia, no entanto as células nervosas não dependem apenas da glicose para conseguir energia, pois elas também precisam de níveis sanguíneos, dentre outros fatores importante que a glicose tem grande apreso para o nosso corpo, porém quando está em descompensação, isto é alta (hiperglicemia), ou baixa (hipoglicemia) ou até mesmo em déficit fisiológico devido a diversos fatores como diabetes e predisposição é de extrema importância a realização de exames, para a identificação e possível prognóstico. Mediante a isso podemos afirmar que: A glicemia é regulada por dois hormônios: a insulina e o glucagon, que agem contrariamente. A insulina é responsável pela entrada da glicose nas células, retirando-a da circulação sanguínea, sendo responsável, portanto, pela diminuição desse açúcar no sangue. Já o hormônio glucagon estimula o metabolismo do 6 glicogênio, que é a reserva de glicose que temos no fígado e nos músculos. Sendo assim, o glucagon age aumentando a concentração da glicose na corrente sanguínea. Resumindo: a insulina é o hormônio responsável pela diminuição da glicemia, e o glucagon, por seu aumento. (FREESZ & PINHEIRO, 2011, p. 13) Mediante a isto, antes de apresentar o experimento propriamente dito gostaria de evidenciar e contextualizar importantes aspectos da diabetes tipo 1 e 2, ao qual discutimos um pouco sobre no decorrer do experimento. A diabetes mellitus tipo 1 é uma doença crônica e autoimune caracterizada pela deficiência de insulina, fazendo com que, haja uma grande concentração de glicose no sangue (hiperglicemia). Levando em consideração que pesquisas concluem que cerca de 10% dos casos de diabetes são do tipo 1, sendo assim, menos comum que a diabetes tipo 2. Entretanto, sabe-se que é uma doença caracterizada como multifatorial, pois depende de diversos fatores ambientais e genéticos, onde geralmente, é diagnosticado logo na infância ou na adolescência. Alguns dos fatores de risco podem ser predisposição genética e casos na família, pois por ser uma doença acometida por fatores genéticos, não possui nenhum tipo de prevenção, somente evitar futuras complicações, com uma alimentação saudável e regrada, reposição de hormônios insulínicos exógenos e, sem dúvidas, todo o acompanhamento médico. Vale ressaltar que, os principais sintomas da diabetes tipo 1 são boca seca, sensação de sede constante, perda de peso, formigamento das pernas e pés, vontade de urinar com muita frequência e machucados que demoraram para cicatrizar. E o diagnóstico para diabretes é feito com base no exame de sangue que mede a glicemia, ou seja, o nível de açúcar no sangue. Este teste deve ser feito em jejum, pois haverá alteração nos resultados se o paciente não estiver em jejum. Quanto aos resultados para ser considerada diabética, devem ser iguais ou maiores do que 120mg/dl. Sendo feito o exame duas vezes para comprovar o diagnóstico. (BALDA & SILVA, 1999) Já a diabete mellitus tipo 2 é caracterizado pela hiperglicemia e está relacionado ao defeito na secreção de insulina que é feita pelas células betas (β) do pâncreas. Durante a diabetes tipo 2, a função dessa secreção insulínica que contêm duas funcionalidades, sendo a primeira de utilizar a glicose dos alimentos digeridos e distribuir entre os tecidos insulinodependentes como diafragma, tecido muscular e adiposo, além de sinalizar o fígado a parar a produção de glicose endógena pós-prandial é perdida e a segunda que é a obtenção de glicose pelas células é atrasada. Com isso, ocorre uma 7 diminuição ou incapacidade das células betas em realizar essa secreção e responder demandas de insulina por também ocorrer uma certa resistência da ação dela nos órgãos, logo, esse tipo de diabete é a mais comum, cerca de 90% a 95%. Entre as causas dela estão a obesidade, sobrepeso, aterosclerose, dislipidemia, sedentarismo, triglicerídeos elevados e hereditariedade. Dessa forma, os sintomas podem ser poliúricos, sede, náusea, sonolência, fome em excesso, visão turva, perca de peso, complicações micro e macro vasculares, cegueira, neuropatia. Também pode ocorrer dos indivíduos serem assintomáticos por anos. E o diagnóstico do diabete tipo 2 é feito através do exame em jejum da glicose, da curva glicêmica. E o tratamento no caso de detecção pode ser feita com a prática de exercícios físicos, reeducação alimentar e o uso de medicamentos hipoglicemiantes orais como os fármacos sulfoniluréias, que acarretam a liberação da insulina. Outro exemplo é metformina que acarreta a diminuição da insulina pois aumenta a resposta do organismo perante a insulina. (MARASCHIN, MURUSSI, WITTER, & SILVEIRO, 2010) Destarte, para o experimento de glicemia, separamos primeiramente todas as substancias que iríamos usar e três tubos, ao qual colocamos em um “B” (branco), “P” (padrão) e “A” (amostra), onde dobramos as quantidades previstas no roteiro (para a substancia preencher a cubeta na hora da leitura), para melhor precisão seguimos a própria bula do fabricante do teste (LabTest), então colocamos no tudo “B” 2mL do reagente 1 de glicose; no “P” 20µL do padrão nº2 de glicose + 2mL do reagente 1 de glicose e no tubo “A” 20µL da amostra 1 (os outros grupo fizeram outras amostras) + 2mL do reagente 1 de glicose. Posteriormente homogeneizamos e colocamos em banho-maria, a 37 ºC, no período de 10 minutos. Após esse processo fizemos a leitura em 505nm e obtemos os seguintes dados: “B” = 0 (como esperado, pois, para fazer as próximas leitura desse experimento é necessário o branco para zerar o equipamento, determinar um referencial para a leitura), “A” = 0,882 e “P” = 0,394. Colocamos os dados brutos obtidos na formula como previsto pelo fabricante: Glicose (mg/dL) = Absorbância do teste ÷ Absorbância do padrão x 100, então Glicose (mg/dL) = 0,882 ÷ 0,394 x 100= 223,85mg/dL. Portanto, partindo do pressuposto que o paciente fez a preparação adequada para a realização do exame, compreende-se que a glicemia desse paciente está alta, indicando que ele tem diabete, pois o valor obtivo foi muito superior a glicemia de jejum normal. (LABTEST, s.d.) 8 Lipasemia A pancreatite é a inflamação do pâncreas, no qual o pâncreas faz parte do sistema digestório, onde produz diversas substâncias que ajudam no metabolismo corporal. Entre essas substâncias podemos destacar a produção do hormônio insulina, as enzimas amilase e lipase e o suco gástrico. A pancreatite pode ser classificada em dois tipos: a pancreatite aguda e a pancreatite crônica. Tal como a pancreatite aguda é relacionada geralmente com a formação de cálculos biliares que impedem a passagem da bile no duto biliar e assim interrompe o andamento de secreções do pâncreas. Causando como consequência a inflamação do órgão e aumento doseu tamanho. O álcool está como um dos principais estilos de vida que causam essa inflamação aguda, dentre outras causas para a inflamação agudam acontecer é o uso de medicamentos, infecções virais (exemplo: sarampo e caxumba), traumas na região abdominal e até mesmo doenças autoimunes. Já a pancreatite crônica tem relação com o abuso de álcool vindo de anos e sua quantidade, fazendo com que ocorra mudanças na estrutura do pâncreas como atrofia e faz com que o duto pancreático fique dilatado por conta dos cálculos de cálcio depositado. Pacientes que possuem pancreatite crônica podem ter surtos de inflamação aguda, a pancreatite aguda, em que a inflamação crônica além do abuso de álcool, pode vir de doenças autoimunes, desnutrição, fibrose cística, níveis elevados de lipídeos no sangue e ingestão de certos medicamentos. (PACHECO & OLIVEIRA, 2007) A enzima lipase tem como principal função quebrar gordura dos alimentos até se obter um tamanho ideal para ser absorvida pelo intestino. Por ser uma enzima digestiva, é produzida de forma baixa na boca e no estomago para ajudar na digestão e principalmente no pâncreas, onde é produzida em maior quantidade. Para analisar e avaliar esses fatores, o exame bioquímico da lipase é feito através do sangue e serve para encontrar mudanças em relação a quantidade de enzimas no organismo do paciente. Possui um diagnóstico preciso. Entretanto, esse exame é solicitado quando já possui suspeita de alterações no pâncreas, por ser esse órgão o maior produtor de lipase. Caso ocorra uma inflamação deste órgão, o sangue pode ter níveis altos da enzima circulante por um grande período. Além da inflamação, a lipase alterada pode ajudar em outros diagnósticos como tumores, doença de Crohn e até mesmo a insuficiência renal. Para ser considerado um exame alterado é preciso que 9 a concentração esteja acima de 60U/L. A principal razão dessa alteração é a pancreatite aguda, podendo ficar até dez vezes mais altos do que o limite de referência. Sua elevação se dá até oito horas depois da manifestação de pancreatite e permanecerá elevada em torno de até 14 dias. (LEMOS, 2021) Contudo, no experimento e análise da amostra, nós utilizamos o kit da LabTest, ao qual juntamente com a professora seguimos as orientações de preparo conforme apontado pelo fabricante, porém dobramos as quantidades para que aconteça o preenchimento adequado das cubetas na hora de realizar a leitura, em que primeiramente colocamos no comprimento de onda de 570 e zeramos o equipamento com água destilada (branco “B”), pipetamos no “P”(padrão), 1,4mL de reagente 1 e adicionamos 20µL da amostra 1 e em seguida 800µL do reagente dois, homogeneizamos como de costume e instantaneamente já colocamos a substancia na cubeta que já estava dentro do espectrofotômetro (termostatizada), e soltamos o cronometro, pois a leitura foi feita em dois “time”, isto é, cinética em 90 segundos e 180 segundos conforme proposto pelo método enzimático, então obtemos os seguintes dados: 0,286 (90s) e 0,316 (180s), sendo perceptível a crescente na leitura devido a ação enzimática. Contudo, colocamos os dados brutos obtidos na análise no cálculo da lipase que é: Lipase (U/L) = Teste (A180 - A90) ÷ calibrador (A180 - A90) x CC, onde o fabricante informa no “DataSheet” os valores do calibrador e do CC, ou seja, 0,316 - 0,286 ÷0,1273 – 0,0492 x 93,4 = 35,87U/L e o outro grupo de fazia o mesmo experimento, porém com a amostra 2 obteve o valor de 29,89U/L. Portanto, conclui-se que os pacientes das duas amostras estão dentro do esperado, mediante aos intervalos de referências. (LABTEST, s.d.) Amilasemia A enzima amilase é elaborada pelas glândulas salivares e pâncreas com o objetivo de quebrar o amido e o glicogênio presentes nos alimentos enquanto ocorre a digestão. O exame da amilase além de diagnosticar as doenças previamente citadas, também pode ajudar no diagnóstico de câncer de pâncreas, obstrução no intestino e apendicite aguda. Entretanto, nos casos de amilase alta em níveis sanguíneos, pode ser que a glândula salivar esteja prejudicada por alguma inflamação. Ou por conta de problemas relacionados ao pâncreas como pancreatite 10 aguda ou crônica. Já em casos de amilase baixa, pode ser mais usual acontecer em pessoas já internadas onde, principalmente, esteja sendo administrado glicose. Para pacientes que estejam nessa situação é necessário esperar duas horas para que o resultado do exame tenha parâmetros confiáveis. Caso dê amilase baixa e o paciente não se enquadra no requisito acima, é um indicativo de lesão permanente no onde é produzido amilase e possivelmente uma pancreatite crônica. Sendo indispensável outros exames para sua confirmação. Vale ressaltar que,” O valor de referência da amilase varia de acordo com o laboratório e técnica utilizada para realização do exame, podendo ser entre 30 a 118 U/L de sangue em pessoas com menos de 60 anos e até 151 U/L de sangue para pessoas com mais de 60 anos” (LEMOS M., 2021). Para esse experimento sinalizamos em um tubo “A” (amostra 1) e adicionamos 500µL de substrato n.1 amilase e deixamos em banho-maria por 2 minutos e posteriormente colocamos 10µL da amostra e deixamos mais 7min. 30seg. no banho maria e acrescentamos 10µL do reagente de cor + 4mL de água destilada e deixamos descansando em temperatura ambiente a solução por 5 minutos, onde fizemos a leitura a 660nm, onde obtemos o valor de: AT = 0,137, no qual calculamos conforme a formula e o “Ac” dado pelo fabricante do kit: Amilase (unidades/dL) = Ac – At ÷ Ac x 800, logo, 0,448 – 0,137 ÷ 0,448 x 800 = 555,35U/D e o resultado dos mesu colegas que fizeram da amostra 2 foi de 488U/D. Portanto, é evidente que o paciente está com amilase alta, dando indícios de hiperamilasemia com liposemia normal (pois, o experimento anterior deu valores dentro do esperado, isto é, de referência). (LABTEST, s.d.) AULA 2 - ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO DE URICEMIA PARA DIAGNÓSTICO DE GOTA ÚRICA Determinação do ácido úrico por reação de ponto final em amostras de sangue, urina e líquidos (amnióticos e sinovial). A uricemia é a medida da concentração de ácido úrico no sangue. O diagnóstico de gota úrica pode ser feito com base em uma combinação de sintomas clínicos, exame físico e resultados laboratoriais, incluindo a uricemia. O objetivo do procedimento é determinar a concentração de ácido úrico em amostras de sangue, urina e líquidos (amnióticos e sinovial) por meio de uma reação 11 de ponto final. O método que utilizamos foram os kits Labtest e envolve a mistura da amostra com um reagente de trabalho e incubação em banho-maria a 37 ºC durante 10 minutos. As absorbâncias do teste e padrão são medidas a 520 nm ou com filtro verde (490-540), e o cálculo é feito para determinar a concentração de ácido úrico em mg/dL. O cálculo é realizado dividindo a absorbância do teste pela absorbância do padrão e multiplicando o resultado por 6. Isso é feito porque o padrão contém uma concentração conhecida de ácido úrico de 6 mg/dL, e a relação entre a absorbância e a concentração é linear. Portanto, a concentração de ácido úrico na amostra pode ser determinada comparando sua absorbância com a do padrão. (Dasgupta, A., & Kaplan, L. A. 2005). O cálculo para determinar a concentração de ácido úrico na amostra, com base nos valores de absorbância do teste e do padrão informados, é o seguinte: Ácido úrico (mg/dL) = (Absorbância do teste / Absorbância do padrão) x 6 Substituindo os valores informados, temos: Ácido úrico (mg/dL) = (0,340 / 0,023) x 6 Ácido úrico (mg/dL) = 8,87 Portanto, a concentração de ácido úrico na amostra é de 8,87 mg/dL. É importante lembrar que a interpretação desse resultado deve ser feita por um médico, levando em consideração o contexto clínico e outros fatores relevantes. AULA 2 - ROTEIRO 2 - PROVAS LABORATORIAISDE ROTINA PARA AVALIAÇÃO RENAL, DETERMINAÇÃO DA UREMIA E CREATINEMIA Ureia Ureia é um composto nitrogenado produzido e metabolizado sobretudo no fígado, mas a sua filtração e excreção se dá pelos rins através do suor e principalmente urina. Caso exista falhas ou alterações nas funções renais, essa excreção será lesada e altas doses de ureia poderá começar a circular na corrente sanguínea, condição chamada de uremia, o que é altamente tóxico para o metabolismo, onde nos mamíferos em geral, o nitrogênio é eliminado como ureia. A ureia vem da amônia, e para que a amônia seja metabolizada entra em ação o Ciclo da Ureia. Esse ciclo ocorre em células hepáticas, de forma principal. E nos rins 12 também, mas em menor escala. Entretanto, o exame laboratorial de ureia possui o intuito de verificar o funcionamento hepático e renal. Como já mencionado, o excesso de ureia causado pela má filtração dos rins no sangue é chamado de ureia. Quase sempre, o exame de ureia é solicitado em conjunto de outros exames, como por exemplo a Creatinina. Logo, para a realização desse exame é preciso estar em jejum e a ureia é coletada através da flebotomia. Os valores de referência do exame de ureia sofrem variações de um laboratório para outro, dependendo da técnica utilizada. Mas a média está entre: crianças de idade até 1 ano variação de 9 até 40 mg/dL Crianças a partir de 1 ano Variação de 11 até 38 mg/dL adultos variação de 13 até 43 mg/dL. (BEZERRA, 2022). Nos casos de uremia, ou seja, ureia alta no sangue. Os principais motivos podem ser: insuficiência renal, menos sangue para os rins por conta de um Infarto, desidratação, alto consumo de proteínas e até mesmo queimaduras graves. Como a ureia é tóxica para o organismo, pode atingir diversos órgãos. Os sintomas mais comuns são: modificações na coagulação sanguínea, cefaleia, palpitações, falta de ar e tosse, sonolência, fraqueza, enjoos e vômitos e coma. Contudo, o tratamento consiste na realização da hemodiálise (responsável pela filtração sanguínea equiparado a um rim normal) em torno de três vezes semanalmente. E hábitos saudáveis para impedir um agravamento da insuficiência renal. (GRUPO NEFROCLÍNICAS, 2021) Para esse experimento de ureia, sinalizamos em 2 tubos: “T” (amostra) e “P” (padrão), onde colocamos nos tubos “T e P” 1mL de reagente de trabalho e deixamos minuto no banho maria, e depois acrescentamos no “T” 10µL da amostra 2 e no “P” 10µL do padrão homogeneizamos bem e fizemos a leitura cinética em dois tempos, isto é, T30s e T90s e P30s e P90s. Para melhor visualização dos resultados obtidos pelo meu grupo (amostra 2) e também do grupo que fez o experimentos com a amostra 1 irei apresentar os dados obtidos na seguinte tabela mediante a leitura em 340nm: Amostra Leitura Cinética em Segundos T30s T90s P30s P90s 1 0,940 0,930 0,910 0,900 2 0,923 0,896 0,939 0,925 Fonte: Autoria própria 13 Contudo, precisamos transformar esses dados brutos obtidos em dados clínicos para que se estabeleça parâmetros clínicos da saúde do paciente, onde submetemos esses dados no cálculo: ureia (mg/dL) = T30s – T90s da amostra ÷ T30s – T90s do padrão x 70, ou seja, 0,923 -0,896 ÷ 0,939 – 0,925 x 70 = 135 mg/dL e meus colegas informaram que o valor da amostra 1 que eles fizeram foi 70mg/dL. (LABTEST, s.d.) Creatinina A creatinina é uma substância obtida através da desidratação da creatina muscular não enzimática. Isso ocorre logo após a creatina ter passado pela sua sintetização por duas reações de maneira enzimática pelos rins, fígado e pâncreas, que depois é conduzida no sangue para o cérebro e músculos, onde ocorre a fosforilação da fosfocretina que é parecida com a energia alta do ATP. A partir disso, a creatina que ficou no músculo é convertida em creatinina. Entretanto, a creatinina vai do músculo para o plasma onde sofre a filtração glomerular sendo eliminado pelos túbulos renais. A excreção da creatinina é constante e a quantidade excretada é maior pelos homens, mas a quantidade de excreção é variada de individuo para individuo, pois depende da massa muscular de cada um e não sofre influência da dieta. Com a constante excreção da creatinina e a reabsorção ser mínima, a concentração de creatinina sérica é um marcador endógeno de avaliação renal, quanto menor a filtração glomerular, menor a excreção urinária e maior a concentração de creatinina sérica e valores alterados indicam a danificação da função renal. As causas da creatinina podem ser divididas em 3 fatores: pré-reais: insuficiência cardíaca congestiva, perda de água e sais devido ao vômito, necrose muscular esquelética etc. Causas renais: lesões dos túbulos, glomérulo e dos vasos sanguíneos. Causas pós- renais: anormalidades congênitas bloqueantes dos ureteres, compressão dos ureteres e hipertrofia prostática. (MOTTA, 2009, p. 231) Quando ocorre uma alta concentração de creatinina não excretada nos nossos organismos, os sintomas variam muito, porém os mais comuns são excesso de urina, fadiga, pressão alta, falta de ar, inchaço em algumas áreas, perda de apetite etc. Concentrações pequenas de creatinina não têm significado clínico. E o diagnóstico da creatinina é feito através do exame de depuração ou clearance da creatinina, para 14 isso é utilizado uma amostra do sangue e a urina 24 horas. Os valores de referência são de 0,6 a 1,1mg/dL para mulheres, sendo que na urina varia de 11 a 20 mg/kg/d. Para os homens são de 0,6 a 1,2 mg/dL e na urina de 14 a 26 mg/kg/d. (MOTTA, 2009, p. 231) Para o nosso experimento fizemos certas adaptações nas proporções e métodos do kit da LabTest precisamos sinalizar 2 tubos: “T” (amostra) e “P” (padrão), onde, colocamos em ambos tubos 2mL de reagente de trabalho e deixamos em banho maria por 3 minutos e posteriormente adicionamos no tubo “T” 200µL da amostra 2 e no “P” 200µL do padrão e fizemos a leitura cinética (T30s e T90s, P30s e P90s) no comprimento de onda de 500nm, onde obtemos os seguintes dados (tanto da minha amostra quando a dos meus colegas): Amostra Leitura Cinética em Segundos T30s T90s P30s P90s 1 0,625 0,648 0,585 0,604 2 0,875 0,906 0,532 0,545 Fonte: Autoria própria Destarte, precisamos transformar esses dados brutos obtidos em dados clínicos para que se estabeleça parâmetros clínicos da saúde do paciente, onde submetemos esses dados no cálculo: creatina (mg/dL) = T90s – T30s da amostra ÷ T90s – T30s do padrão x 2, isto é,0,906 – 0,875 ÷ 0,545 -0,532 x 2 = 4,76mg/dL e meus colegas informaram que o valor da amostra 1 que eles fizeram foi 2,42mg/dL. (LABTEST, s.d.) AULA 2 - ROTEIRO 3 - COMPOSTOS NITROGENADOS/ TRANSAMINASE PIRÚVICA Iniciamos esse dia de aula prática com esse experimento pois demanda bastantes etapas e períodos longos de incubação, no qual durante esses intervalos o professor fez uma introdução sobre o marcador em estudo, em que as transaminases servem como um ponta pé inicial para a detecção de possíveis problemas hepáticos, através do exame de sangue (flebotomia). Por serem enzimas residentes das células hepáticas, ao estar depositada no sangue é sinal de algum mal funcionamento no 15 fígado. Sendo as enzimas mais representativas e sensíveis, onde possuem função geral de catalisar reações químicas onde um grupamento amino faz transferência da molécula doadora para um recipiente. (MOTTA, 2009) O TGO também chamado de Transaminase Oxalacética ou AST (aspartato aminotransferase) pode ser encontrada em regiões além do fígado como: coração. É essa enzima começa a circular no sangue quando ocorre um dano em qualquer um dos tecidos citados acima. Não sendo um indicador de confiança, por não sertão específico. Entretanto, o valor de referência para o TGO está entre 5 e 40 unidades por litro (U/L) de soro, que é a fração líquida do sangue. Isto posto, quando só o TGO está alterado, pode abrir a possibilidade de o paciente possuir alguma alteração cardíaca, por exemplo isquemia ou infarto. Mas para obter uma confirmação confiável, o médico responsável poderá pedir exames complementares que avaliem o coração, como: troponina, mioglobina e CK (creatinofosfoquinase). Portanto, o exame de TGO é realizado quando o médico quer analisar a saúde hepática. Pode incluir principalmente pessoas acima do peso, possuir gordura no fígado, possuir sintoma de icterícia, fezes na cor clara, urina de cor escura e dores na região do abdômen. (LEMOS M., 2022) Já o TGP, também é chamado de Transaminase Pirúvica ou ALT (alanina aminotransferase), ao contrário da TGO é uma enzima exclusiva do fígado. Sendo assim um indicador de alta confiança para danos hepáticos e o valor de referência para o TGP está entre 7 e 56 unidades por litro (U/L) de soro, que é a fração líquida do sangue, no qual o exame é solicitado geralmente junto com o TGO, para uma maior confiabilidade e análise sobre o fígado. Mas também pode ser solicitado a lactato desidrogenase (LDH). (MOTTA, 2009, pp. 96-103) Destarte, quando a TGP está abaixo não é sinal preocupante. Mas caso a TGP fique abaixo acompanhado da TGO, pode indicar azotemia (acúmulo de ureia e creatinina no sangue proveniente de infecção urinária ou até mesmo câncer hepático. (MOTTA, 2009, pp. 96-103) Para esse experimento utilizamos também o kit da Labtest, onde iniciamos colocando 250µL de TGP substrato (nº 1) + 50 µL da amostra 2 e deixamos por 2 minutos em banhomaria a 37 ºC e posteriormente acrescentamos 250µL de reagente de cor (nº 2) e deixamos por mas 30 minutos, e após esse período colocamos 2,5mL de NaOH de uso e deixamos novamente mais 5 minutos no banho maria, então, 16 fizemos a leitura em 505nm, ao qual obtemos o resultado de 0,394, não outro grupo obteve para amostra 1 o resultado da leitura de: 0,590. Entretanto, para esse experimento é necessário obter um parâmetro, no qual é imprescindível a realização da curva, para se analisar os dados, onde dois grupos realizaram a curva apenas, viabilizando a economia de reagentes e aquisição de dados mais precisos, onde preparamos 5 tudos e acrescentamos: T1 = 1mL de TGP substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada + 1mL de reagente de cor (nº 2), no T2 = 0,1mL de padrão (nº 4) + 0,9mL de TGP substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada + 1mL de reagente de cor (nº 2), T3 = 0,2mL de padrão (nº 4) + 0,8mL de TGP substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada + 1mL de reagente de cor (nº 2), T4 = 0,3mL de padrão (nº 4) + 0,7mL de TGP substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada + 1mL de reagente de cor (nº 2) e T5 = 0,4mL de padrão (nº 4) + 0,6mL de TGP substrato (nº 1) + 0,2mL de água destilada + 1mL de reagente de cor (nº 2). Deixamos por 20 minutos em tempo ambiente e acrescentamos 10mL de NaOH de uso em cada tudo deixando mais 5 minutos em temperatura ambiente para a realização da em 505nm. É evidente que houve o aumento da concentração do padrão (nº 4) e o decréscimo do TGP substrato (nº 1), que propicia a linearidade da curva, no qual o grupo um obteve os valores de leitura em 505nm: 0,553 – 0,608 – 0,502 – 0,586 – 0 (sabe-se que a curva deveria dar uma linearidade crescente, em que quanto maior é a concentração maior será a absorvância). Portanto, por bem irei usar e expressar os dados obtidos pelo meu segundo grupo que obteve os seguintes valores: 0,275 – 0,394 - 0,496 – 0,608 – 0,731. Sendo assim para melhor visualização da curva irei anexar abaixo o gráfico com os dados obtido pelo meu grupo, onde melhor expressa o obtivo e importância da curva. (LABTEST, s.d.) Leitura Comprimento de Onda Valor obtido 505nm 0 T1 505nm 0,275 T2 505nm 0,394 T3 505nm 0,496 T4 505nm 0,608 T5 505nm 0,731 Fonte: Autoria própria 17 AULA 2- ROTEIRO 4- DETERMINAÇÃO SANGUÍNEA DE BILIRRUBINAS Antes de iniciar o experimento o professor novamente fez uma contextualização sobre os marcadores em estudos, possibilitando uma visão ampla e de fácil compreensão da reação na prática, em que a bilirrubina é uma substância que quando está na forma indireta é insolúvel, e quando não excretada ou catalisada para a forma direta, ocorre um acúmulo no sangue dessa substância, causando sinais clínicos como a icterícia pré-hepática (causada por uma lesão que pode ser aguda ou crônica de eritrócitos), Síndrome de Gilbert (é hereditária e sua principal característica é a deficiência que causa na enzima Glicuronil Transferase), síndrome de Grigler Najjar ( subdividida em 2 tipos, sendo que as duas tem em comum mutações genéticas hereditárias, mas o que as diferenciam é que a tipo 1 ocorre a ausência de bilirrubina uridína difosfato glucuronil transferase no fígado e a tipo 2 ocorre uma deficiência parcial da enzima uridino- difosfo-glicuronil-transferase), e a kernicterus (caracterizada pelas lesões neurológicas, causadas pela entrada excessiva de bilirrubina indireta na barreira hematoencefálica). Já a bilirrubina direta é solúvel e em excesso também causa sinais clínicos como a icterícia obstrutiva (caracterizada pelo pigmento biliar nos tecidos ricos em elastina, causadas por obstruções como por exemplo de cálculos biliares), e síndrome de Dubin johnson (caracterizada pela incapacidade do fígado de filtrar a bilirrubina direta para ser excretada nas fezes). Portanto, existem casos também em que a bilirrubina indireta e direta está simultaneamente em excesso, que é o que ocorre na icterícia hepática. Essa condição clínica é caracterizada pelo pigmento amarelado na pele, mucosas e esclera dos olhos e indicam lesões nas células hepáticas). (MARTINELL, 2004) Mediante a isso, utilizamos o Kit da LabTest para a realização do nosso experimento, onde seguimos a “bula” fornecida pelo fabricante, para obter nossos dados. Sendo assim, sinalizamos um tudo com “B” de branco e “P” de padrão (fizemos triplicata de padrão = P1, P2, P3), em que ´primeiramente preparamos em um eppendorf a solução diázio reagente com 0,03mL de nitrito de sódio + 0,9mL de ácido sulfanílico, e depois acrescentamos no tubo “B” 2mL de acelerador + 0,2mL de ácido sulfanílico + 0,1mL do padrão de bilirrubina e nos tubos triplicatas “P1, 2 e 3” colocamos ” 2mL de acelerador + 0,2mL da solução diázio reagente + 0,1mL do padrão de bilirrubina. Após homogeneizar e deixar 5 minutos no banho maria fizemos 18 a leitura no comprimento de onda de 525nm, ao qual obtemos os seguintes dados: P1 = 0,469, P2 = 0,408 e P3 = 0,441, onde fizemos a média da triplicata (0,469 + 0,408 + 0,441 ÷ 3 = 0,439 → 0,44), que posteriormente aplicamos esse valor no cálculo do fator que é: 10 ÷ 0,44 (média da triplicata) = 22,76. Ao chegarmos ao valor do fato prosseguimos com o nosso experimento separando 3 tubos e sinalizando-os com “B” (branco), “D” (direta) e “T” (total), onde colocamos no “B” 2mL de água destilada + 0,2mL ácido sulfanílico + 0,1mL de amostra, no “D” 2mL de água destilada + 0,2mL de diázio + 0,1mL de amostra e no tubo “T” 2mL de acelerador + 0,2mL de diázio + 0,1mL de amostra. Após homogeneizar e deixar 5 minutos no banho maria fizemos a leitura no comprimento de onda de 525nm, ao qual obtemos os seguintes dados: B = 0, D = 0,019 e T = 0,097. Entretanto, multiplicamos os valores obtidos da direta e total pelo valor do fator, ou seja, D = 0,019 x 22,76 = 0,432 → 0,44mg/dL e T = 0,097 x 22,76= 2,2077 → 2,20mg/dL. Contudo, ainda precisamos encontrar o valor da indireta, onde iremos substituir os valores obtidos da total – direta = indireta, isto é, 2,20 – 0,43 = 1,7mg/dL. (LABTEST, s.d.) AULA 3- ROTEIRO1- DETERMINAÇÃO SANGUINEA DE FOSFATASE ALCALINA E GAMA g-t A fosfatase alcalina é uma enzima que está presente em diversos tecidos do corpo, estando em maior quantidade nas células dos ductos biliares, que são os canais que conduzem a bile do interior do fígado para o intestino, e nos ossos, sendo produzida pelas células envolvidas na sua formação e manutenção. (MURRAY, BOTHAN,2014) O exame da fosfatase alcalina é geralmente utilizado para investigar doenças no fígado ou nos ossos, quando estão presentes sinais e sintomas como dor no abdômen, urina escura, icterícia ou deformações e dor ósseas, por exemplo. Pode também ser realizado como exame de rotina, juntamente com outros exames, de forma a avaliar a saúde do fígado. embora em quantidades mais baixas, a fosfatase alcalina está também presente na placenta, nos rins e no intestino, podendo por isso estar elevada na gravidez ou em casos de insuficiência renal. (MURRAY, BOTHAN,2014) 19 Com o experimento, os valores da absorbância encontrados foram0,180 para a amostra teste e 0,0446 para a amostra padrão. Considerando conforme a formula do cálculo foi igual a 0,080/ 0,046x40= 156,52UI. O parâmetro de normalidade é de 13 a 34 UI para adultos. A amostra que usamos seria de um paciente com nível alto de fosfatase alcalina. AULA 3 - ROTEIRO 2 - ESTUDO DE CASO Um senhor com 45 anos, comerciante e com histórico de alcoolismo crônico, após ser encontrado na rua, foi transportado imediatamente para um pronto socorro . no exame físico, foi constatado um estado semicomatoso, hálito alcoólico, desidratação, debilidade física. Os testes da função hepática apresentaram as seguintes alterações: TGO (transaminase glutâmica pirúvica)=370 UI/L ( normal = 70 a 27,0) bilirrubina total = 6,1 mg / dL( normal = 0,2 a 1,3 ). R: conclui-se que o caso clínico se refere a cirrose. AULA 3 - ROTEIRO 3 - DETERMINAÇÃO DA COLESTEROLEMIA TOTAL, COLESTEROLEMIA – HDL E TRIAGLICERIDEMIA Nesta parte do experimento irei abordar relações sobre os ácidos graxos que estão compostos no organismo humano os quais podemos denominar colesterol total e os triglicérides, no qual o colesterol é um composto gorduroso utilizado para a produção das membranas celulares e de alguns hormônios. Existem diferentes tipos - HDL, LDL e VLDL -, sendo que o organismo fabrica a maior parte do que necessita. Porém, o colesterol também é encontrado em alimentos de origem animal, como ovo, carne e leite. Já os triglicerídeos são as principais gorduras do nosso organismo, no qual estão presentes em vários alimentos, especialmente nos alimentos ricos em carboidratos, mas a maior parte que circula no sangue costuma ser produzida pelo nosso próprio organismo, através do fígado. Vale ressaltar, que as principais causas e sintomas que causam o aumento do colesterol total, triglicérides liqueform, LDL ruim o qual que por consequência pode levar o risco de uma aterosclerose (acúmulo de placas de gorduras depositadas nos vasos sanguíneos), HDL o qual é sempre ter bom 20 em dosagens altas no sangue e LDL baixo no sangue, VLDL e calcular através das equações de Friedewald e Martin. (MOTTA, 2009, p. 131) Triglicérides Na prática dobramos a quantidades nas preparações das soluções, no qual sinalizamos em 3 tubos: “B” = branco, “T” (amostra) e “P” (padrão), onde colocamos nos 3 tubos 2mL de reagente 1 de triglicérides e acrescentamos no “A” 20µL da amostra 2 e no “P” 20µL do padrão (nº2), homogeneizamos e deixamos por 10 minutos no banho maria. Posteriormente fizemos a leitura em 505nm, em que obtemos os seguintes dados de leitura: “B” = 0, “A” = 0,006 e “P” = 0,124, onde aplicamos a fórmula: Triglicérides (mg/dL) = absorbância da amostra ÷ absorbância do padrão x 200, ou seja, 0,006 ÷ 0,124 x 200 = 9,67mg/dL. (LABTEST, s.d.) Colesterol Total Já para o experimento do colesterol total, dobramos a quantidades nas preparações das soluções sugerido pelo fabricante do kit, no qual sinalizamos em 3 tubos: “B” (branco), “T” (amostra) e “P” (padrão), onde colocamos nos 3 tubos 2mL de reagente de trabalho e acrescentamos no “A” 20µL da amostra 2 e no “P” 20µL do padrão (nº2), homogeneizamos e deixamos por 10 minutos no banho maria. Posteriormente fizemos a leitura em 500nm, em que obtemos os seguintes dados de leitura: “B” = 0, “A” = 1,729 e “P” = 0,332, em que submetemos ao cálculo de CT (mg/dL) = absorbância da amostra ÷ absorbância do padrão x 200, ou seja, 1.729 ÷ 0,332 x 200 = 1.041,56mg/dL. Portanto, o nosso resultado deu muito alto, sendo perceptível algum erro na execução da leitura ou até mesmo na preparação das soluções, pois se esse resultado fosse o correto, o paciente estaria correndo sérios riscos de vida e precisaria ser submetido a cirurgia de emergência no intestino viabilizando o controle de absorção de gordura. (LABTEST, s.d.) Colesterol HDL Esse foi um dos experimentos um pouco mais complexo feito nesse segundo dia de aula, onde tivemos a oportunidade de aprender técnicas novas e que dependeu 21 de bastante atenção dos grupos durante a execução, no qual começamos colocando em um epppendorf 250µL da amostra 2 + 250µL do precipitante e agitamos na mão vigorosamente por 30 segundos e depois colocamos na centrifuga à 350rpm por 15 minutos. /enquanto centrifugava nossa amostra, sinalizamos tubos: “B” (branco), “T” (amostra) e “P” (padrão), onde colocamos nos 3 tubos 2mL de reagente 1 e no “P” 200µL do padrão (nº1) e depois de centrifugar a amostra, foi perceptível identificar uma espécie de pellet no fundo do eppendorf com outros lipídeos, mas pegamos 200µLdo sobrenadante (com o HDL) e colocamos no “A” junto com o reagente 1 já colocado anteriormente e deixamos em banho maria por 10 minutos. Depois desse período de incubação fizemos a leitura em 500nm, onde obtemos os seguintes dados:” B” = 0, “A” = 0,199 e “P” = 0,239. Contudo, colocamos os dados obtidos na formula do colesterol HDL que é: HDL mg/Dl = absorbância da amostra ÷ absorbância do padrão x 40, ou seja, 0,199 ÷ 0,239 x 40 = 33,30 mg/dL. (LABTEST, s.d.) AULA 3 - ROTEIRO 4 - APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE FRIEDWALD E ÍNDICE DE CASTELLI Como já mencionado um de nossos resultados (CT) deram muito alto, apresentando possíveis erros na execução, onde aplicarmos todos os nossos resultados de colesterol na equação de Friedwald, iremos obter o valor de 1005,5, ao qual irá apresentar inconsistência no resultado final. Portanto, para treinar irei e exercitar irei colocar a tabela com os resultados dos meus colegas, onde as duas colunas de resultados em letra vermelha significa que desconsiderarei os resultados devido a inconsistência nos dados, e a coluna escrita com as letras na cor verde serão os dados considerados em análise no relatório, onde tivemos dois grupos que apresentaram dados consistente e coesos para análise, mas irei expressar na equação apenas um deles (coluna escrita em letra verde) e a coluna escrito em preta meus colegas informaram que após colocar os dados no equação Friedwald chegaram ao resultado final de 85mg/dL: 22 Colesterol Resultados das Amostras 1 e 2 em mg/dL Amostra 1 Amostra 2 TG 168 / 16 9,67 CT 314 142 116 1041,56 HDLc 62 / 26 33,30 Fonte: Autoria própria Dado isto, primeiramente o grupo que analisou a amostra 1 (coluna escrita na tabela acima com letra verde) calculou o colesterol Ñ-HDL = CT- HDLc (314 – 62 = 252) e depois o VLD= TG ÷ fator de divisão (valor retirado no material da disciplina na tabela de cálculo do fator de divisão para obtenção dos níveis de VLDL-c, apud, Falaudi et al. 2017, p. 6), logo, o cálculo foi: 168 ÷ 5 = 34mg/dL. Consequentemente compilamos todos os dados obtidos na equação de Friedwald [Colesterol LDL = colesteroltotal (colesterol HDL + colesterol VLDL)]: 314 = LDLc + 62 + 34 → LDLc = 314 - (62 + 34) → LDLc= 314 – 96 → LDLc = 218mg/dL. (MOTTA, 2009, p. 131) AULA 4 - ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO BIOQUÍMICA DE PRINCIPAIS ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO DO MIOCÁRDIO (CK TOTAL, TGO, DHL) Tivemos a oportunidade de fazer um bate papo e contextualização sobre com a professora, que enriqueceu nossa bagagem intelectual, onde podemos evidenciar que alterações de enzimas como LD’s que podem causar lesões cardíacas como; infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, miocardite, anemia megaloblástica, leucemia e choque séptico, enzimas CK-MB e CK-MM, que são marcadores do músculo cardíaco, e seus exames alterados aumentam as suspeitas de lesão muscular cardíaca, principalmente de infarto agudo do miocárdio. Além das proteínas mioglobina, presente no músculo esquelético e cardíaco, e para sua dosagem um exame é feito para identificar a quantidade dessa proteína no sangue, sendo útil no diagnóstico de lesões musculares e cardíacas, seja devido a uma lesão esportiva ou a um infarto, e a troponina relacionadas com as contrações musculares esqueléticas e cardíacas, sua alteração pode acarretar em problemas cardíacos com sintomas como Insuficiência renal terminal, sepse, miocardite e taquicardia durante a elevação dos níveis. Portanto, se faz necessário a utilização desses exames juntamente a outros para o diagnóstico correto de uma possível doença cardíaca, facilitando o tratamento e diminuindo os riscos de óbito. (MOTTA, 2009, pp. 104-106) 23 AULA 4 - ROTEIRO 2 - DETERMINAÇÃO DE CALCEMIA E FOSFATEMIA O tecido ósseo é uma variedade de tecido conjuntivo, em que a substância fundamental é sólida por ter sofrido um intenso processo de mineralização. Por suas propriedades biológicas tem como principais funções, formar o esqueleto e dar suporte as partes moles, proteger os órgãos em cavidades, servir de suporte aos músculos e formar em sua medula, as células do sangue. Os componentes sólidos representam de 50 a 80% do tecido ósseo, conforme o tipo de osso e o estado de maturação. No tecido ósseo contém substância intersticial, em cujo interior ocorre o processo de mineralização, também há os osteoblastos responsáveis pela formação do osso, os osteócitos responsáveis pelo metabolismo e os osteoclastos que realizam a reabsorção óssea. mas há também outros componentes, como as proteoglicanas, a osteocalcina e várias fosfoproteínas, entre essas a osteonectina que pode se ligar ao cálcio e ao colágeno, unindo assim estes dois constituintes principais da matriz óssea. Os cristais de fosfato de cálcio na forma de hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2] são depositados no osteóide (matriz orgânica do osso), e o transformam na matriz óssea dura. O osso desempenha um importante no papel na homeostasia geral do cálcio no corpo. Nesse processo haverá ação de hormônios, como o paratormônio (PTH), a 1, 2, 5 diihidroxivitamina D, os estrógenos, o hormônio do crescimento, os esteroides, a calcitonina e várias citocinas. (CAMPBELL, FARRELL, 2007) Neste experimento, calculamos o valor para cálcio com absorbância do teste em 0,360/ absorbância padrão em 0,646 x 10 que resultou em 5,57. Concluído que pode se tratar de um paciente com hipocalcemia. o cálculo para a determinação de fosforo resultou na absorbância do teste em 0,052/ absorbância padrão de 0,013x 5 que resultou em 20b. concluímos que se tratava de um caso de hiperfosfatemia. AULA 4 - ROTEIRO 3 - URINA TIPO 1 (ASPECTO FÍSICO-QUÍMICO E SEDIMENTOS) Para esse experimento a professora salientou conceitos importantes sobre análises físico-química de urina que já aprendemos em outras disciplinas. Sendo assim, utilizamos para o experimento dois potinhos de coleta de urina (que dois colegas de sala doaram suas urinas para o experimento de forma anônima). Desse 24 modo, para o nosso experimento dividimos a turma pela metade, em que um grupo iria estudar a urina de um homem e outro grupo iria estudar a urina de uma mulher, pois o fator sexo pode influenciar nos resultados, porque um é mais alcalino e o outro é mais ácido, devido a sua fisiologia. Vale lembrar, que a urina foi de um homem e de uma mulher, onde em apenas um potinho de coleta com a urina do paciente e um kit de fita de uranálise (fitas com substâncias químicas que sobre reações ao ter contato com a urina), possibilitando a análise de 10 parâmetros de forma simples e rápida. Lembrando que não podemos liberar proteínas na urina e no caso da glicose apenas valores insignificantes, caso contrário é evidente que o paciente sofre de hiperglicemia. Portanto, conseguimos obter o resultado e analisar na urina do meu grupo, os leucócitos (negativo), densidade (1020), se há sangue na urina (negativo), pH (6,5), nitrato (negativo), proteína (negativo), bilirrubina (negativo), corpos cetônicos (negativo), glicose (negativo) e urobilinogênio (negativo). Já na urina estuda pelos meus colegas (conforme informada por eles), houve apenas a diferença nos valores de concentração (101025) e o pH (6,0). Dado que, junto ao rótulo do produto, temos uma tabela de cores e indicadores que auxiliam na identificação dos resultados da análise dos parâmetros, em que tem a variação de cor, sinalizando se há presença ou não dos itens mencionados acima. (CONGRESSO BRASILEIRO DE PATOLOGIA CLÍNICA, 2007) 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALDA, C. A., & SILVA, A. P. (1999). Aspectos imunológicos do diabetes melito tipo 1. Revista da Associação Médica Brasileira, v.2(Ed.45), 175-180. Acesso em 27de 02 2023. BEZERRA, C. (01 de 2022). 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Acesso em 6 de 03 de 2023, disponível em LABTEST. 26 Colesterol Liquiform. Acesso em 7 de 03 de 2023, disponível em LABTEST. Creatinina Instruções de uso. Acesso em 9 de 03 de 2023, disponível em LABTEST. Glicose Liquiform. Acesso em 9 de 03 de 2023, disponível em LABTEST. Lipase Liquiform. Acesso em 6 de 03 de 2023, disponível em LABTEST. Transaminase Pirúvica. Acesso em 7 de 03 de 2023, disponível em LABTEST. Triglicérides Liquiform. Acesso em 7 de 03 de 2023, disponível em LABTEST. Uréia - UV. Acesso em 8 de 03 de 2023, disponível em LABTEST. Amilase: o que é e porque pode estar alta ou baixa. Acesso em 5 de 03 de 2023. LEMOS, M. (01 de 2021). Amilase: o que é e porque pode estar alta ou baixa. Acesso em 9 de 03 de 2023, disponível em TuaSaúde: https://www.tuasaude.com/amilase/ LEMOS, M. (2022). Como entender o exame TGO-AST: Aspartato Aminotransferase. 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