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atividade 3 - Faculdade UnyLeya - Georreferenciamento - Legislaçao

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Faculdade Unyleya - Educação à Distância (EaD)
Curso de Pós-Graduação em Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Avaliação 3 - Teórica
	Aluno
	David Salomão Pinto Castanho Bizarro, Matrícula nº 1148652
	Disciplina
	Legislação Aplicada ao Georreferenciamento de Imóveis Rurais
	Data de entrega
	04/06/2023
	Professor
	Juliana Alberto Costa
	Tipo de prova
	Teórica
	Curso
	Georreferenciamento de Imóveis Rurais
	Turma
	2022/23
	Nota
	
	ATENÇÃO: A avaliação deverá estar entregue de acordo com as normas da ABNT.
	Referências
	DA SILVA, MÁRCIO F.; Legislação Aplicada ao Georreferenciamento de Imóveis Rurais. Pós-Graduação em Georreferenciamento de Imóveis Rurais, Faculdade UnyLeya, Brasília, 2022.
TEPEDINO, GUSTAVO; ET AL.; Fundamentos do Direito Civil: Direitos Reais. Vol. 5, 3 Ed., Forense, São Paulo, 2022
JUNIOR, LUIZ A. S.; Direito Imobiliário: Teoria e Prática. 18 Ed., Forense, São Paulo, 2022
GOMES, ORLANDO. Direitos Reais. 19 Ed.. Forense, Rio de Janeiro, 2008. 
SALEME, EDSON R.; Direito Constitucional. 5 Ed., Manole, São Paulo, 2022
	Tarefa
	Nesta tarefa você poderá anexar um arquivo (fazer o upload dele). Posteriormente, o(a) tutor(a) realizará a avaliação.
Na própria Constituição Federal (CF/88), dentre os direitos e garantias individuais, consagra-se o direito da propriedade, bem como a necessidade de cumprimento da função social, princípio jurídico que vincula o exercício desse direito.
Elabore um texto dissertativo e descreva as principais características do direito à propriedade e seus atributos.
O texto deve ter entre 300 e 500 palavras, excluídas as referências bibliográficas. 
Bom trabalho!
	A Constituição Federal de 1988 em torno do conceito de propriedade consagra como direito fundamental, não apenas como alicerce da ordem econômica com previsão no Artigo 170, Incisos II e III, mas também para o crescimento da riqueza social e a interdependência social, isto é, ao mesmo tempo em que a cláusula pétrea pelo Inciso XXII do art. 5º da Constituição Federal relativa à garantia de direito na proteção da propriedade privada está garantida, logo em seguida, pelo Inciso XXIII desse artigo exige que o direito de propriedade seja exercido nos limites do interesse à ordem econômica e atenda à função social. Algumas formas de disciplina da propriedade nesse sentido também estão dispostas na Constituição Federal de 1988, segundo a potencialidade econômica e levando em conta a destinação específica, por exemplo, pelos artigos 182 e 183 que disciplinam a utilização da propriedade urbana no âmbito de diretrizes à política territorial das cidades, e na mesma linha os artigos 184 a 186 que regulam a propriedade rural com diretrizes à política agrícola e fundiária e à reforma agrária.
No entanto, para melhor compreender o conceito de propriedade é necessário tomar em atenção aos atributos de propriedade previstos no Artigo 1228, Lei nº 10.406/2002, que institui o Código Civil, a saber: os direitos de usar, gozar, dispor, e reaver da coisa, e cujos conceitos podem ser: Usar: faculdade de extrair os benefícios ou vantagens naturais possíveis de serem prestados pela coisa sem alteração de sua substância, por exemplo, o proprietário utiliza um imóvel para moradia sem alterar sua substância (finalidade para que se destina), conforme determinado pelo atributo da propriedade; Gozar: faculdade de extrair os produtos ou frutos decorrentes pela utilidade econômica da coisa sobre o atributo de propriedade, por exemplo, o proprietário que recebe alugueres na sequência da locação de imóvel, usufruindo de frutos civis (rendimentos) decorrentes do negócio da coisa; Dispor: faculdade de destinar livremente a coisa como achar conveniente dentro da limitação legal, por exemplo, alienar a coisa de forma gratuita ou onerosa (venda ou doação), ou oferecer como garantia constituindo ônus real (hipoteca), entre outro; Reaver: faculdade de seguir, reinvindicar e recuperar o atributo de propriedade da coisa de quem injustamente detenha ou possua, por exemplo, tal pode ocorrer no juízo petitório através de ação reivindicatória com causa de pedir por meio da prova de domínio ou propriedade que mostra o direito de sequela.
Enfim, importante observar na história do direito a substituição do atributo “abusar” para “reaver”, significando a superação de princípios do individualismo e da patrimonialidade como finalidade em favor da plena realização existencial de pessoa de direito privado, pelo reconhecimento mediante as pressões sociais de princípios da socialidade e da solidariedade através da intervenção do estado no direito de propriedade para justa distribuição de riquezas em favor do interesse social acoplado ao direito de cunho tradicional, impondo assim ao detentor do direito de propriedade o respectivo ônus de exercício o adequado aproveitamento em consonância com finalidades econômicas e sociais definidas nas políticas supracitadas.
A propriedade apresenta algumas características que são enumeradas de maneira uniforme pela doutrina, ou seja, trata-se de um direito onde estão abordados todos os atributos de direitos reais: a) A propriedade como direito absoluto na medida que o proprietário tem amplo poder jurídico sobre todos os atributos de direitos reais (usar, gozar, dispor e reivindicar a coisa), por exemplo, diferente do usufruto que somente tem direito de usar e gozar enquanto direitos de propriedade, isto é, despido de outros atributos como disposição e reivindicação; b) A propriedade possui característica como direito exclusivo, todavia, o direito de propriedade pode ser exercido em relação a partes ideais (em condomínio) e o direito que recai sobre a coisa é apenas um, não maculando a característica sob exame, por exemplo: duas pessoas podem ser proprietárias do imóvel na proporção de 50% cada, igualmente que uma seja proprietária de fração ideal maior que a outra; c) A propriedade pode ser direito perpétuo ou resolúvel, independentemente da situação a propriedade existirá independemente do exercício por quem de direito. Por um lado, o diretio perpétuo se afirma em razão de a propriedade só se extinguir pela vontade do proprietário ou disposição legal, por exemplo, uma invasão com posse do imóvel pelo prazo suficiente para usucapião (prazo que varia de acordo com a modalidade) produzindo uma situação geradora de direito concorrente em benefício de outrem (prescrição aquisitiva), sendo assim uma modalidade de aquisição originária do direito real. Por outro lado, o direito resolúvel é aquele que se resolve em tempo certo de término, por exemplo, uma alienação fiduciária do imovel regulada pela Lei nº 9.513/1997, tornando o credor como proprietário enquanto o devedor não cumprir o devido pagamento da dívida, isto é, torna a propriedade do credor resolúvel; d) A propriedade será direito ilimitado quando estiverem concentradas as características de direito exclusivo, perpétuo e absoluto, portanto, permite ao proprietário fazer com a coisa que lhe pertence o que entender e do jeito que melhor lhe aprouver, pondendo ser pleno ou restrito, conforme também esteja pautado ou não pelo cumprimento da função social prevista pela Constituição Federal, sendo considerado pleno, se e só se, o proprietário estiver todas as prerrogativas que constituem o conteúdo do direito permitido aos atributos da propriedade como usar, gozar, dispor e reinvindicar. Por exemplo, esse direito será restrito, quando o proprietário transferir para terceiro o usufruto (usufrutuário), embora continue com atributos de dispor e reinvidicar (nu-proprietário), repassa os atributos de usar e gozar da coisa que não se extinguem com eventual alienação.
Para finalizar quanto à importância da propriedade no ordenamento jurídico reconhecida como necessária para concretização da função social, expressa pela Constituição Federal e tomando forma pela restante legislação normativa, como contrária ao exercício do proprietário somente para satisfação do interesse próprio, isto é, contrariando as ideias que descrevem a propriedade como direito ilimitado, absoluto,perpétuo e exclusivo, e tornando o estado como coproprietário quando a obrigação de cumprir exigências fundamentais de função social não sejam atendidas na forma da lei, portanto, destituindo o direito de proprietário original em favor de terceiros. A título de exemplo para alcançar a função social numa propriedade rural deve ser observado o papel produtivo desempenhado, respeitando o meio ambiente e ainda a legislação trabalhista e social, tal como expresso nos requisitos do Artigo 186, caput e incisos, da Constituição Federal.
	 Palavras-chave:
	Direito de Propriedade; Função Social; Principais características e atributos; 
Website: https://unyleya.edu.br/, 
UNYEAD EDUCACIONAL S.A. ; CNPJ. 24.531.339/0001-82, 
End.: Rua do Carmo, nº 66, Bairro Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP.: 20011-020, BRASIL

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