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Gerenciar Reger um conjunto de veículos perten- Administrar centes a mesma empresa Dimensionamento Especificação de equipamentos roteirização custos manutenção renovação de veículos.... Opera em regime de livre mercado (a economia se alto regula) O transportador precisa ter uma licença especial - RNTRC (registro de transporte rodoviários de cargas) Transporte rodoviário de cargas apresenta apenas 43% da sua capacidade total, isso é ruim, pois significa que os caminhos não são aproveitados (um tipo de solução seria caminhões menores) Um erro das empresas é pensar mais no valor de revenda dos caminhões do que na adequação deles à necessidade da empresa Grandes caminhões em centros urbanos gera congestionamento Gestão de Frota engloba: Envolve vários serviços: TRANSPORTE DE CARGAS: Mercado: Carroceria Perfeita: Lei da oferta e da procura Mão Invisível que regula o mercado Não há influência individual nos preços Concorrência Imperfeita: Monopólio: apenas uma empresa Oligopólio: poucas empresas detêm o controle Dimensionamento da frota para uma demanda conhecida: Efeitos das flutuações sazonais: a demanda não é constante, por exemplo em feriados prolongados, safra agrícolas... Nesses casos dimensiona a frota para o valor médio e deixa um "plano" para momentos de pico Introdução a Gestão de Frota Determinar a demanda mensal de carga; Fixar os dias de trabalho/mês e as horas de trabalho/dia; Verificar as rotas a serem utilizadas, analisando aclives, condições de tráfego, tipo de pavimento, etc; Determinar a velocidade de cruzeiro no percurso; Determinar os tempos de carga, descarga, espera, refeição e descanso do motorista, etc; Analisar as especificações técnicas do veículo, para determinar o que melhor atende as exigências; Identificar a capacidade de carga útil do veículo escolhido; Calcular o número de viagens por mês possíveis de serem realizadas por veículo; Determinar o número de toneladas transportadas por veículo. Esse conceito está relacionado com a gerência de tráfego das empresas Problema complexo: roteirização, construção de linhas, alocação de frotas e programação da tripulação, levando em conta: racionalização, economia, segurança, prazos, legislação trabalhista, recursos... Várias técnicas e procedimentos existentes, além do surgimento de diversos programas computacionais que otimização essa operação; Para o transporte de Carga, é necessário realizar os seguintes procedimentos: Operação de Frotas: Coleta e Distribuição: Um grande problema para as transportadoras, pois deve-se entender : ◦ Como dividir a região de atendimento em zonas? ◦ Como selecionar o veículo mais adequado para o serviço? ◦ Qual a quilometragem média da frota? ◦ Qual é a frequência ideal de serviço? Com o correto dimensionamento da frota, pode-se obter uma expressiva redução dos custos. Procurar o menor custo operacional e menor tempo de operação Considerar os critérios de Para o zoneamento, deve-se: - compacidade (é a medida de proximidade de um grupo), - morfologia (forma do grupo, caract. físicas do local) - balanceamento (dividir os pontos da cidade e veículos) - homogeneidade (considerar a condições de trafego, volumes...) Cada zona é atendida por um veículo, com uma periodicidade prefixada. Por exemplo, zona 1, toda segunda, zona 2 toda terça e assim por diante. A periodicidade da entrega pode ser semanal, quinzenal... Periodicidade das visitas em função do atendimento ao cliente e do custo transporte, fatores antagônicos; Necessário considerar as restrições de capacidade de oferta e das necessidades de produtos; Problema comum ao roteirizar mercadorias de fornecedores às fábricas, de fábricas aos depósitos e de depósitos aos clientes; Número de zonas, periodicidade e frota necessária: Para calcular esse número de zonas (m), usa-se: m = N q onde: N = número total de pontos a serem visitados em um período t. q = numero de paradas por roteiro, coleta ou entrega; Para calcular o numero de veículos em operação (nv) t = período de atendimento dos clientes (intervalo entre visitas sucessivas, ex. diárias, t=1, semanal t=7) T = total de dias úteis na semana; nR = número de roteiros que um veículo pode fazer por dia, visitando uma zona em cada viagem; N = número total de pontos a serem visitados em um período t. Roteirização: Um problema de rota pode envolver múltiplos destinos e origens; Simplicidade do método facilita cálculos (mesmo para problemas de grande dimensão); O processo de determinação das rotas não manipula bem questões de tempo (tempo total e janelas de tempo). Método da Varredura Vantagem Desvantagem Algoritmo: 1° localiza todas as paradas, incluindo os depósitos, em um mapa ou grade 2° estenda uma linha reta do depósito em qualquer direção 3° Girar a linha no sentido horário até cruzar uma parada 4° Pergunta: a introdução da parada na rota excede a capacidade do caminhão? - Sim: exclua a parada e defina a rota - Não: prossiga até outra parada 5° Dentro de cada rota, defina a ordem das paradas de forma que diminua os custos Distância percorrida: Forma aproximada de estimar a distância percorrida: Onde: d0 = distância percorrida entre a zona e o depósito (km); dz = distância total percorrida dentro da zona (km); A = área da zona, em km2; q = número de pontos visitados na zona; α = coeficiente de correção que transforma distância em linha reta em real; K = coeficiente empírico = 0,765; Tempo médio de ciclo é estimado pela fórmula abaixo, em horas: Onde: v0= velocidade média no percurso entre o depósito e a zona (km/h); vz= velocidade média no percurso dentro da zona de entrega (km/h); tp= tempo médio de parada em cada ponto visitado (minutos). A = área/numero de zonas Prazos: Prazo total de entrega, de porta a porta é a soma dos tempos seguintes: • Tempo para a coleta na localidade de origem; • Tempo de transferência entre depósitos troncais, intermediários situados ao longo da rota; • Tempo de descarga, triagem, espera e carregamento em cada depósito da rota; • Tempo de distribuição local. Trazendo esse conceito para "ambiental" significa alteração da qualidade ambiental que resulta da modificação de processos naturais ou sociais provocada por ação humana A engenharia de transporte pode afetar nesse cenário de diversas formas: com emissão de gases por meio dos carro, pelo material utilizado durante as construções, pelo desmatamento que é necessário para construir uma estrada.... O licenciamento ambiental é procedimento administrativo que visa compatibilizar o desenvolvimento econômico com a proteção do meio ambiente. A norma não aponta uma metodologia padrão para esta análise. Licença Prévia (LP): que corresponde à fase preliminar do planejamento do empreendimento; Licença de Instalação (LI): que autoriza o início de implantação do empreendimento; Licença de Operação (LO): que autoriza o início da atividade licenciada. Na década de 60 surgiu a necessidade de um documento capaz de avaliar com mais eficiência os impactos ambientais Nessa época foi definido: Definição: O impacto de uma atividade é um desvio (uma mudança) de uma situação base causada por essa atividade Licenciamento Ambiental: TIPOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL: AVALIAÇÂO DE IMPACTOS AMBIENTAIS (AIA): 1. Consolidação do conceito; 2. Possibilidade de avaliação com razoável objetividade; 3. Necessidade de aceitação e representatividade social; 4. Instrumento para tomada decisões no licenciamento ambiental; 5. Estabelecimento de características técnicas mínimas regulamentadas pelo poder público; 6. Documento Público acessível aos vários segmentos da sociedade interessados no processo de licenciamento ambiental; Impactos Ambientais Determinaçãodo escopo: cabe ao órgão licenciador definir “instruções adicionais” para a preparação do AIA (Art. 6o) Elaboração do EIA e do RIMA: estabelece as diretrizes e o conteúdo mínimo dos estudos e define a responsabilidade por sua execução e a quem são imputados os custos Análise técnica do EIA: estabelece que deve haver um prazo para manifestação do órgão licenciador, mas não estipula esse prazo; O processo do AIA no Brasil: - Consulta pública: determina que o RIMA será acessível ao público e aos órgãos públicos que manifestarem interesse ou tiverem relação direta com o projeto; - Decisão: estabelece que os processos de licenciamento deverão ser compatíveis com as etapas de planejamento e implementação dos projetos; - Acompanhamento e monitoramento: atividade técnica exigida para o Estudo de Impacto Ambiental COMO SE COMEÇA O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL? Passo a Passo: 1° identificação dos prováveis impacto ambientais 2° Formulação de hipóteses sobre a resposta do meio às solicitações que serão impostas pelo empreendimento 3° Seleção dos impactos mais significativos 4° Reconhecimento da área Para coletar as informações usa-se: Ou seja, tem os ponto que são padronizados para todos os lugares, porem muito aspectos são de responsabilidade da prefeitura ou órgão responsável naquela região Ou seja, todo mundo tem direito de ir no órgão responsável pedir para ver o projeto e as licenças Mapas topográficos oficiais Fotografias aéreas Imagens de Satélite Plantas relativas ao projeto Memoriais descritivos do projeto Estudos ambientais anteriores Breve pesquisa bibliográfica Bases de dados socioeconômicos Bases de dados ambientais Conversas com moradores locais Conversas com lideranças locais Conversas com prefeitos e funcionários municipais Reconhecimento ambiental preliminar; Caracterização do projeto proposto e de suas alternativas; Realizar uma análise de compatibilidade do projeto com a legislação ambiental. analogia com casos similares; experiência e opinião de especialistas (incluindo a equipe ambiental); dedução, ou seja, confrontar as atividades que compõem o empreendimento com o ambiente local; Listagem simples: Matrizes de interação: Plano de Trabalho: 1° Breve descrição do empreendimento 2° Breve descrição das alternativas que serão avaliadas 3° Localização 4° Delimitação da área de estudo 5° Características ambientais básicas da área 6° Principais impactos prováveis devidos ao empreendimento 7° Considerações sobre os prováveis impactos mais significativos 8° Estrutura proposta para o EIA e conteúdo de cada capítulo e seção 9° Metodologia de levantamentos e tratamento de dados 10° Procedimentos de análise dos impactos 11° Formas de apresentação dos resultados 12° Compromissos de consulta pública Atividades preparatórias: Identificação preliminar dos impactos prováveis: Principais Métodos de AIA A matriz de Leopold é composta por uma lista de 100 ações humanas que podem causar impactos ambientais e outra lista com 88 componentes ambientais que podem ser afetadas por ações humanas. (8.800 interações possíveis) Cabe aos órgãos ambientais licenciados a análise dos estudos ambientais Busca-se determinar se o estudo de impacto tem forma e conteúdo satisfatórios e adequadas No Brasil o conteúdo mínimo dos EIA é determinado pela resolução CONAMA 01/86, mas os órgãos licenciadores podem ter seus próprios critérios De quem é o interesse pela análise técnica dos Estudos de Impacto Ambiental? Envolve muito dinheiro A justificativa fundamental da avaliação econômica é que os recursos são limitados em relação aos seus benefícios potenciais. Para maximizar os seus benefícios , é necessário ter-se em conta todos os efeitos que daquelas decisões que afetam direta ou indiretamente a alocação de recursos. FUNDAMENTOS: 1. Empresas que contratam elaboração de EIA 2. Associações que representam o público, ONG's, Associação de moradores, etc. 3. Membros do Ministério Público, assistentes técnicos e peritos judiciais 4. Órgãos governamentais com atribuições especificas ESTUDO DE VIZINHANÇA: O Estatuto da Cidade instituiu a exigência de realização do Estudo de Impacto de Vizinhança. Instrumento com a finalidade de promover a mediação de interesses entre os empreendedores urbanos, os gestores públicos e os cidadãos, com o objetivo de garantir cidades sustentáveis. ECONOMIA X SISTEMA DE TRANSPORTE: O equilíbrio do sistema de transportes é resultado de: ◦ Forças de mercado; ◦ Ações do governo; ◦ Tecnologia. AVALIAÇÃO ECONÔMICA EM TRANSPORTES: A avaliação apura se os benefícios estimados superam os custos com os projetos e execução das obras previstas. Identifica a alternativa mais viável para a sociedade dentre as possíveis soluções elencadas para se resolver um determinado problema de infraestrutura de transportes. PARA QUE SEJA CONSIDERADO UM BOM INVESTIMENTO DEVE-SE SEGUIR AS SEGUINTES EQUAÇÕES: Privado: a viabilidade de um projeto é determinada por meio de uma análise monetária que comprove que suas receitas esperadas serão maiores do que os seus custos de investimento e de operação. Público: podem incluir fatores como o desenvolvimento econômico de um setor, de uma região, melhoria da qualidade de vida, benefícios de redução de tempo de transporte, de acidentes e outros; O desafio é transformar os potenciais benefícios econômicos de um projeto em valores tangíveis METODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Definir o fluxo de caixa do projeto ◦ É a representação dos pagamentos e recebimentos ao longo do tempo. ◦ Custos contábeis e econômicos ◦ Fluxo de benefícios Trazer os valores para o valor atual (presente), em geral início do projeto Valor Presente Líquido (VPL): dado pela diferença entre o valor atual dos benefícios e o valor atual dos custos; ◦ VPL ≥ 0 Taxa Interna de Retorno (TIR): dada pela taxa efetiva anual de juros que, torna a Relação B/C unitária ou nula ao Valor Atual ◦ TIR ≥ taxa de juros Relação Benefício/Custo (RBC): dada pelo quociente entre o valor atual dos benefícios e o valor atual dos custos; ◦ B/C ≥ 1; Os valores dos recebimentos e pagamentos relativos a um projeto estão distribuídos ao longo do tempo. Esses valores, no entanto, não podem ser prontamente comparados visto que estão avaliados em momentos diferentes no tempo. “Receber R$100 hoje é, provavelmente, diferente de receber R$100 daqui a 3 meses” Como então comparar valores? Da mesma maneira que acrescentamos juros quando queremos saber o VF de um investimento realizado hoje, quando calculamos o valor presente desse retorno futuro do investimento temos que descontar os juros. Quando temos um fluxo de pagamentos e recebimentos, precisamos trazer para a mesma data cada uma das parcelas: se trouxermos todos para o 1° período, temos o VPL. Para qualquer alternativa x, o VPL dos fluxos para um período de anos n, considerando a taxa de descontos i, é: Valor Presente Líquido (VPL) ◦ Ideia: “trazer” esses valores todos para uma mesma data, por exemplo, para a data relativa ao início do projeto. ◦ Em outros termos, calcular o ‘valor presente’ do investimento. Sendo: Bx,t o valor do benefício x na data t Cx,t o valor do custo x na data t Para calcular o valor presente de cada alternativa e escolher aquela com o menor custo: É a taxa de juros (ou desconto) que faz com que o VPL de um projeto seja zero. VPL igual a zero significa que os custos avaliados no tempo zero são iguais aos benefícios, também avaliados no tempo zero. Ideia: descobrir qual a taxa de juros que está embutida no investimento. Nada mais é do que a razão entre o valor atual dos benefícios e o valor atual dos custos; Um projeto será considerado viável se essa razão for maior ou igual a 1. Pontuação e classificação -> atribuída uma pontuação numérica a cada indicador de eficácia; Custo-benefício ->cada indicador de eficácia é mostrado em uma matriz de custo-benefício, para ilustrar como cada indicador se altera em função do custo do projeto. Taxa Interna de Retorno (TIR) Relação Benefício/Custo (RBC) Métodos de avaliação multicritério São utilizados em muitos estudos onde os indicadores não podem ser reduzidos a valores monetários, há duas abordagens principais: SOLUÇÂO: Alternativa I: 30 pontos Alternativa II: 12/17(30) = 21,1 pontos Alternativa III: 12/22(30) = 16,4 pontos
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