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RESUMO DA FASE POSTULATÓRIA

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Resumo sobre procedimento comum CPC 
 
 
O procedimento para os processos que seguiram o rito comum, estes possuem 4 fases, 
sendo elas essenciais, para que o resultado da lide em discussão possa ser decretado 
de acordo com lei. 
O Processo subdivide-se em 4 fases, FASE POSTULATÓRIA, FASE DE 
SANEAMENTO, FASE INSTRUTÓRIA, FASE DECISÓRIA. 
 
 
PETIÇÃO INICIAL 
 
Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição 
inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só 
produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 
depois que for validamente citado. 
 
 
O Processo inicia-se, ou seja, teremos o processo a partir do momento que a petição 
inicial é protocolada, então teremos o nascimento do processo, não existe processo sem 
que a petição inicial esteja protocolada, A partir do momento que a petição inicial é 
protocolada no sistema do judiciário, teremos o processo inaugurado, contudo só 
ocorrerá o efeito desejado caso ocorra a citação válida, a citação é o conhecimento da 
existência do processo por meio de um ato citatório. (ISTO SIGNIFICA, QUE TODOS 
QUE INTEGRAM O PROCESSO, NECESSITAM SEREM CITADOS para responderem 
a demanda). 
 
 
 REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL 
 
 
 
Art. 319 CPC. A petição inicial indicará: 
 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a 
existência de união estável, a profissão, o número de 
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço 
eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do 
réu; 
 III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
 IV - o pedido com as suas especificações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar 
a verdade dos fatos alegados; 
VII - a opção do autor pela realização ou não de 
audiência de conciliação ou de mediação. 
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no 
inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer 
ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. 
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a 
despeito da falta de informações a que se refere o 
inciso II, for possível a citação do réu. 
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não 
atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a 
obtenção de tais informações tornar impossível ou 
excessivamente oneroso o acesso à justiça. 
 
 
Está previsto no Art. 319 do CPC, que a petição inicial deverá ser instruída com os 
requisitos mencionados neste referido Art., Indicará o juízo a que se dirige, o nome, 
prenome, estado civil ou convivente, profissão, número do CPF, ou número do CNPJ, 
endereço eletrônico, o domicilio e o endereço do autor e réu. 
 
Frisa-se que na petição inicial, menciona o Art. 320 do CPC, deverá ser instruída com 
os documentos probatórios do direito alegado ou documentos indispensáveis para a 
propositura da ação. 
 
Existe o princípio da adstrição ou da congruência que estipula o dever de o juiz decidir 
o mérito no limite proposto pelas partes e não proferir decisão de natureza diversa da 
que foi pedida ou não pode condenar a parte em quantidade superior ou em objetivo 
diverso do que foi demandado. 
 
Art. 141.CPC O juiz decidirá o mérito nos limites propostos 
pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não 
suscitadas a cujo respeito à lei exige iniciativa da parte. 
 
Art. 492.CPCÉ vedado ao juiz proferir decisão de natureza 
diversa da pedida, bem como condenar a parte em 
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi 
demandado. 
 
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, 
ainda que resolva relação jurídica 
condicional. 
 
A petição inicial delimita o que foi pedido da demanda, a petição inicial deve fixar os 
pedidos e é o limite da sentença, isto é, que deverá existir congruência, entre a petição 
inicial e a sentença (a sentença esta adstrita ao que foi pedido na petição inicial). 
O pedido determinado é a regra do (Art.324). Contudo o CPC permite o aditamento 
ou alteração do pedido ou da causa de pedir até a citação (sem o consentimento 
do réu) ou até o saneamento (com o consentimento do réu, sendo vedada após o 
saneamento) Art. 329 CPC. 
 
 
Audiência de Conciliação e Mediação (Art. 334 CPC) 
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e 
não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz 
designará audiência de conciliação ou de mediação com 
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu 
com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. 
 
§ 1º O conciliador ou mediador, onde houver, atuará 
necessariamente na audiência de conciliação ou de 
mediação, observando o disposto neste Código, bem 
como as disposições da lei de organização judiciária. 
§ 2º Poderá haver mais de uma sessão destinada à 
conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 
(dois) meses da data de realização da primeira sessão, 
desde que necessárias à composição das partes. 
§ 3º A intimação do autor para a audiência será feita na 
pessoa de seu advogado. 
§ 4º A audiência não será realizada: 
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, 
desinteresse na composição consensual; 
II - quando não se admitir a auto composição. 
§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu 
desinteresse na auto composição, e o réu deverá fazê-
lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de 
antecedência, contados da data da audiência. 
§ 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na 
realização da audiência deve ser manifestado por todos 
os litisconsortes. 
§ 7º A audiência de conciliação ou de mediação pode 
realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei. 
§ 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do 
réu à audiência de conciliação é considerado ato 
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado 
com multa de até dois por cento da vantagem 
econômica pretendida ou do valor da causa, revertida 
em favor da União ou do Estado. 
§ 9º As partes devem estar acompanhadas por seus 
advogados ou defensores públicos. 
§ 10. A parte poderá constituir representante, por meio 
de procuração específica, com poderes para negociar e 
transigir. 
§ 11. A auto composição obtida será reduzida a termo e 
homologada por sentença. 
§ 12. A pauta das audiências de conciliação ou de 
mediação será organizada de modo a respeitar o 
intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de 
uma e o início da seguinte. 
 
 
A audiência de conciliação e mediação, ela irá ocorrer se caso a petição inicial não for 
indeferida ou improcedência liminar do pedido, será citado o réu e será designada a 
audiência preliminar de conciliação ou mediação. 
 
Se há o indeferimento da petição inicial, o réu não poder ser citado, depois que o réu é 
citado não pode mais falar em indeferimento da petição, porque para o juiz citar o réu, 
significada que ele deferiu o aceite da petição inicial, significa que ele verificou a inicial 
e viu que ela preenche todos os requisitos necessários para a postulação em juízo. 
 
A petição inicial deverá esta acompanhada da informação de manifestação da parte no 
interesse ou desinteresse em participar da audiência de conciliação e mediação. 
 
A audiência de conciliação e mediação deve ser designada com mínimo de 30 dias de 
antecedência e o réu deve ser comunicado, intimado e citado com 20 dias no mínimo 
de antecedência. 
 
No momento que o oficial de justiça intima o réu pode acontecer a Auto Composição, 
será a proposta de acordo oferecida pelo o réu, no qual o juiz intimara o autor para que 
no prazo de 5 dias aceite ou não a proposta. 
 
 
 Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução 
consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões 
e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento 
de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a auto 
composição. 
 
§ 1º A composição e a organização dos centros serão 
definidas pelo respectivotribunal, observadas as 
normas do Conselho Nacional de Justiça. 
§ 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos 
casos em que não houver vínculo anterior entre as 
partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo 
vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento 
ou intimidação para que as partes conciliem. 
§ 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos 
casos em que houver vínculo anterior entre as partes, 
auxiliará aos interessados a compreender as questões 
e os interesses em conflito, de modo que eles possam, 
pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por 
si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios 
mútuos. 
 
A audiência será realizada por meio de lugar aonde chama-se de CEJUS, (CENTRO 
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO CONSESSUAL DE CONFLITOS) ou seja sem a presença 
do juiz, podendo somente ser conduzida pelo o magistrado se não houver o conciliador 
ou mediador, ou podendo ser também tratada de forma online. Será esta realizada na 
presença de conciliador ou mediador. 
 
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
 
A audiência de conciliação, acontece quando não haja vinculo anterior entre as partes, 
ou seja desde que não estes não se conheçam, o conciliador pode oferecer soluções 
para a resolução do litigio sem permissão de forcar qualquer tipo de acordo, o 
conciliador não pode intimidar e nem usar de nenhum constrangimento. 
Trata-se de solução de resolução de litígio, de forma conciliatório no qual não há vinculo 
anterior entre as partes, no qual o conciliador tenta de alguma forma, oferecer soluções, 
sugerir para que o conflito seja solucionado, pois o conciliador atua, pois não existe 
vinculo a ser reestabelecido, por isso este pode sugerir o apresentar proposta para o 
acordo. 
 
AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO 
 
A audiência de mediação, trata-se de demanda que haja vinculo anterior entre as partes, 
o mediador tratará de questões em que envolvo pessoas da mesma família, vizinhos, 
amigos, pessoas que já se conhece, o mediador não pode sugerir soluções para o litigio, 
sua função é reestabelecer o diálogo, conduzir as partes em solução amigável, para que 
as partes por si própria possam obter soluções para o litigio. 
 
Trata-se de solução de resolução de litígio, quando há vinculo anterior entre as partes, 
ou seja o mediador de forma amigável, tem como sua função é reestabelecer a 
comunicação entre as partes para que estes de forma amigável, possam encontrar por 
si próprios a solução para o conflito de forma amigável, mas entre as partes por que há 
um vinculo a ser reestabelecido. 
 
A lei não limita a quantidade de audiência de conciliação ou mediação, não podendo 
esta exceder a dois meses da data de realização da primeira sessão, ou seja sempre 
será marcada no máximo de 2 meses de uma para outra, desde que necessária a 
composição das partes, desde que o conciliador ou mediador, vejam que há 
necessidade. 
 
Á audiência não será realizada se ambas as partes manifestarem o seu 
desinteresse na audiência de conciliação ou mediação, o Autor deve indicar na 
petição inicial, e o Réu deverá indicar através de petição em 10 dias antecedência 
da data designada da audiência. 
 
Em litisconsórcio simples, a concordância em participar da audiência, será determinada 
por cada litisconsorte, devido a regra da decisão que pode ser diferente para um. No 
Litisconsórcio unitário, devera todos ser manifestarem. 
 
 
DEFESA DO RÉU 
 
 
1. Direito de defesa 
Todo réu possui direito de ampla defesa, consoante determina o art. 5º, inciso LV, da 
CF. No processo civil, tal direito é exercido através da citação, que "é o ato pelo qual se 
chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender”. A defesa é o “poder jurídico 
de que se acha investido o réu e que lhe possibilita opor-se à ação que lhe é movida”. 
Todavia, não é imprescindível que o réu se defenda. O princípio da bilateralidade da 
audiência impõe que o processo se desenvolva entre as duas partes, assegurando-se 
ao réu a oportunidade (e não a obrigação) de se defender. Há, assim, um ônus de se 
defender, significando que a omissão do réu em se defender será perfeitamente 
legítima, mas poderá acarretar consequências jurídicas. Por exemplo: findo o prazo de 
resposta, não mais poderá o autor desistir da ação sem a concordância do réu (art. 485, 
§ 4º, do CPC), pois a partir desse momento, presume-se o interesse do réu a uma 
sentença de improcedência, ao lado do interesse do autor a uma sentença de 
procedência. 
2. Características 
Assim como o direito de ação, o direito de defesa é também um direito público (pois é 
exercido em relação ao Estado); autônomo (pois independe da existência do direito 
material), e abstrato. Porém, difere daquele porque no direito de ação o autor formula 
um pedido, já no direito de defesa não, o réu não faz um pedido a quem o aciona (o 
autor), mas sim ao Estado, como, por exemplo, pedir uma sentença que reconheça a 
improcedência da pretensão do autor. 
3. Espécies 
A defesa do réu pode dirigir-se: 
a) ao próprio instrumento de que se utiliza o autor: neste caso, o réu admite que a 
pretensão deduzida pelo autor é legítima, mas ele visa trancar ou postergar seu fim em 
decorrência de algum vício ou nulidade da mesma. Esta forma de defesa é conhecida 
como defesa indireta, de rito ou contra o processo; 
b) contra a pretensão deduzida pelo autor: neste caso, o réu visa uma sentença negando 
a pretensão do autor, pois alega que é ilegítima. Esta defesa denomina-se defesa de 
mérito ou contra o mérito. 
4. Classificação 
As defesas contra o processo se classificam em dilatórias e peremptórias. 
 a) dilatórias: apenas suspendem ou dilatam o curso do processo. 
 alegação de incompetência absoluta do juízo (art. 337, inciso II, do CPC); 
 existência de processo conexo (art. 337, inciso VIII, do CPC); 
 incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização do 
cônjuge (art. 337, inciso IX, do CPC); 
 falta de caução ou outra prestação que a lei exige (art. 337, inciso XII, do CPC). 
Em todas essas hipóteses, haverá a necessidade de se decidir quanto a competência 
ou a conexão, ou suprir-se a falta de capacidade da parte, o defeito de representação 
ou a ausência de autorização, e assim por diante. Não termina o processo, mas apenas 
posterga o seu término. 
b) peremptórias: são aquelas que, se acolhidas, põem fim ao processo, sem exame do 
mérito. 
 alegação de litispendência ou coisa julgada (art. 337, incisos VI e VII, do CPC); 
 carência da ação (art. 337, inciso XI, do CPC); 
 inépcia da petição inicial (art. 337, inciso IV, do CPC). 
5. Prazo 
O art. 335 do CPC estabelece que o réu poderá oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, 
em petição escrita dirigida ao juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção. 
O início dos prazos estabelecidos para o procedimento ordinário variam conforme a 
forma de citação. Vê-se a importância daquele carimbo de “juntada” que é lançado nos 
autos e que se constitui numa certidão da prática desse ato, fixando o início do prazo 
de defesa. 
Início dos prazos para o procedimento ordinário: 
 Citação pelo Correio: na data em que for juntado aos autos o aviso de 
recebimento (AR); 
 Citação por mandado do juiz: na data da juntada do mandado de citação aos 
autos; 
 Citação por carta de ordem, precatória ou rogatória: na data da juntada da carta 
de ordem, precatória ou rogatória devidamente cumprida; 
 Citação por edital: na data do término do prazo fixado no edital. 
Obs.: Existindo vários réus, conta-se o prazo do último ato realizado – último aviso de 
recebimento, último mandado, última carta (art. 231, §1°, do CPC), sendo que o prazo 
para responder ser-lhes-á comum (art. 335, §1° do CPC), isto é, corre ao mesmo tempo 
para todos eles. Mas, se não estiverem representados pelo mesmo advogado, será 
contado em dobro – 30 dias (art. 229 do CPC). É importante salientar que, nesse caso, 
o procurador de um dos réus deve comunicar ao juizessa circunstância – a de que não 
representa todos – até o 15º dia, juntando a procuração. Outra consequência é que o 
advogado não poderá retirar o processo para elaborar a defesa do réu que lhe outorgou 
procuração, pois prejudicaria a defesa do outro réu, salvo se a retirada for feita em 
conjunto pelos procuradores, ou comunicarem o ajuste entre eles para a retirada, 
ressalvada a obtenção de cópias para a qual cada procurador poderá retirá-los pelo 
prazo de duas a seis horas independentemente de ajuste e sem prejuízo da 
continuidade do prazo (art. 107, §§ 2º e 3°, do CPC). 
Se depois que alguns réus forem citados, houver desistência contra aqueles que ainda 
não foram citados, o prazo de defesa começa na data em que os citados forem intimados 
da decisão que acolheu o pedido de desistência quanto aos demais. 
O prazo conta-se não do dia da juntada ou do término do prazo do edital, mas do dia útil 
seguinte ao ato (art. 224, § 3º, do CPC). Haverá suspensão do prazo nas férias forenses 
(art. 220 do CPC). Se o término recair num feriado ou em dia que houver fechamento 
do fórum ou antecipação do término do expediente, prorroga-se até o primeiro dia útil 
imediato (art. 224, § 1º, do CPC). 
Não se pode esquecer, também, a preclusão consumativa. Sabe-se que a preclusão é 
a perda da faculdade ou direito de praticar um ato processual. Por outro lado, sabe-se 
que os prazos são fixados em função de sua utilidade para a prática de um ato 
processual. Assim, em princípio, se o réu oferecer a sua resposta no 10º dia do prazo, 
não mais terá os 5 dias restantes, pois praticou o ato para o qual fora estabelecido o 
prazo. Não poderá, por exemplo, aditar a defesa apresentada. 
Os atos indicados no art. 335 têm de obedecer a forma escrita e indicar o juízo para o 
qual é dirigida a resposta. Pode ser entregue diretamente no cartório por onde tramita o 
feito ou protocolizada na comarca, ou ainda em qualquer protocolo judicial, de qualquer 
comarca do Estado de São Paulo, se o feito tramita perante a Justiça Comum deste. 
 
RÉPLICA 
 
O que é réplica? 
 
 
Réplica é a resposta do autor contraposta à contestação do réu, ou seja, o autor oferece 
a petição inicial, o juiz cita o réu que toma conhecimento e oferece a contestação contra 
o autor, o autor oferece contra contestação a defesa via réplica. 
Réplica é a ciência da resposta com manifestação. Na réplica que o autor analisa a 
intensidade da controvérsia ofertada pelo réu na sua resposta. 
É na réplica o autor que analisa a intensidade da controvérsia ofertada pelo réu na sua 
resposta (contestação). Podem acontecer três pontos neste momento: 
 Total controvérsia – gera revelia do direito. (Art. 344 do CPC - Princípio da 
presunção de veracidade). 
 Parcial controvérsia – os fatos não impugnados serão convertidos como 
verdadeiros, vide princípio da Impugnação Especifica (Art. 341 do CPC). 
 Matéria não controvertida – Há presunção de verdade em todos os pontos 
alegados (vide princípio presunção de veracidade). 
 
O antigo Código de Processo Civil de 1973 possibilitava ao Autor apresentar sua réplica 
apenas em hipóteses que o Réu contestava através de defesa processual ou defesa 
indireta de mérito. 
 
Ou seja, tão somente caberia ao Autor impugnar os argumentos expendidos pelo Réu 
quando estes versam sobre preliminares de natureza processual, elencadas no 
Artigo 337 do CPC, ou quando visam modificar, extinguir ou impedir o direito alegado 
pelo Autor do Artigo 373 inciso II do CPC. 
 
No novo CPC cabe via Réplica mais disposições. Prefacialmente salientou-se que o 
Diploma Processual Civil refere-se à réplica em dois momentos: 
 
 Defesa indireta de mérito - Artigo 350 do CPC; 
 Defesa em preliminar - Artigos 351 e 352 do CPC. 
 
 
Defesa indireta de mérito 
 
 
A primeira disposição, ventilado no Artigo 350 do CPC, refere-se à contestação em que 
se opuser fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, quando o réu 
reconhecer o fato em que se fundou a ação. 
 
Artigo 350 do CPC - Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito 
do autor, este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção 
de prova. 
O dispositivo legal colaciona a hipótese de defesa indireta do mérito, afigurando-se, 
portanto, a oportunidade do autor em se manifestar, no lapso temporal de 15 dias, 
quanto às argumentações deduzidas pelo réu. 
 Defesa em preliminar 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893338/artigo-344-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893399/artigo-341-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893505/artigo-337-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893055/artigo-373-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893048/inciso-ii-do-artigo-373-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893293/artigo-350-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893289/artigo-351-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893285/artigo-352-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893293/artigo-350-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893293/artigo-350-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
 
A segunda disposição, traz a oportunidade de o autor se manifestar em réplica está 
disposta no Artigo 351 e 352 do CPC, posto que alegado pelo réu qualquer das matérias 
de ordem preliminar enumeradas no Artigo 337 do CPC. 
 
Art. 351 do CPC - Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 337, o juiz 
determinará a oitiva do autor no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a produção 
de prova. 
O juiz verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis determinará sua 
correção no prazo de até 30 dias (trinta dias), nunca superior a esse prazo, nos termos 
do Artigo 352 do CPC. 
 
 Prazo da manifestação 
 
 
Assim, ao rigor da legislação, o prazo de 15 dias para o autor se manifestar acerca das 
alegações do réu somente se configura quando verificada na contestação a defesa 
preliminar ou a defesa indireta de mérito, do que se infere, por óbvio, que não há 
previsão para manifestação do autor em réplica quando a contestação versar 
exclusivamente em defesa direta de mérito. 
Nada obsta, contudo, que o Magistrado, dentro de seu livre convencimento, com vistas 
a motivação do ato decisório, determine as diligências que entender necessárias, 
inclusive, concedendo prazo ao autor para se manifestar quanto as alegações aduzidas 
na contestação, ainda que a defesa tenha sido exercida exclusivamente na forma de 
mérito direto. 
Contudo, intimado o autor a manifestar-se quanto às alegações da contestação, tecidas 
exclusivamente na forma de defesa de mérito direta, sem a fixação de prazo pelo 
magistrado, inviável que está se apresente no prazo de 15 (dez) dias. 
 
Essa assertiva destaca-se, sobretudo, quando o réu juntar novos documentos com o 
oferecimento da contestação, tendo em vista a disposição do Artigo 437 § 1º do CPC, 
in verbis: 
 
Art. 437 do CPC - O réu manifestar-se-á na 
contestação sobre os documentos anexados à 
inicial, e o autor manifestar-se-á na réplica sobre os 
documentos anexados à contestação. 
 
§ 1º - Sempre que uma das partes requerer a juntada de documentoaos autos, o 
juiz ouvirá, a seu respeito, a outra parte, que disporá do prazo de 15 (quinze) dias 
para adotar qualquer das posturas indicadas no art. 436. 
Destarte, não sendo a defesa estabelecida na forma processual ou na forma de mérito 
indireta e não havendo estipulação de prazo judicial, deve o autor se manifestar no prazo 
de 15 (cinco dias), sob pena de preclusão desse direito, podendo o réu, inclusive, acaso 
não observado, pugnar pelo desentranhamento da peça. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893289/artigo-351-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893285/artigo-352-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893505/artigo-337-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893289/artigo-351-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893505/artigo-337-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893285/artigo-352-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892522/artigo-437-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892520/par%C3%A1grafo-1-artigo-437-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892522/artigo-437-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892538/artigo-436-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
Destarte, o que se verifica na prática é que, sendo o prazo para réplica de 15 (dez) dias, 
em caso de defesa direta de mérito, o prazo para manifestação do Autor sobre os 
documentos juntados pelo Réu, não estipulando outro o juiz, será o do Artigo 437 § 
1º do CPC, será também de 15 (cinco) dias. 
 
Posto isso, dúvidas não pairam acerca da correta observação do prazo para a 
manifestação do autor considerando as diversas hipóteses colacionadas. 
 
 
 Julgamento da réplica 
 
 
Assim, oferecida petição inicial pelo autor, contestação pelo réu, e réplica do autor 
contra contestação, o juiz analisará possibilidade extinção do processo, nos moldes do 
Artigo 354 do CPC. 
Art. 354 do CPC - Ocorrendo qualquer das 
hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, 
incisos II e III, o juiz proferirá sentença. 
Exemplo: Se o réu levantou preliminar, e o autor ofereceu réplica sobre elas, o processo 
pode ser extinto, caso o juiz queira acolhê-las. 
 
Se não for o caso de extinção, o juiz poderá optar pelo julgamento antecipado da lide 
do Artigo 355 do CPC. 
 
Assim, se todos os fatos já estão provados e não há mais provas para apresentar. O 
juiz pode julgar o mérito, total ou parcialmente, nos moldes do Artigo 356 do CPC. 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892522/artigo-437-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892520/par%C3%A1grafo-1-artigo-437-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892520/par%C3%A1grafo-1-artigo-437-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893281/artigo-354-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893281/artigo-354-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art485
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art485
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art487ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art487ii
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892027/inciso-ii-do-artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892026/inciso-iii-do-artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892026/inciso-iii-do-artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892026/inciso-iii-do-artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892026/inciso-iii-do-artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892026/inciso-iii-do-artigo-487-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893270/artigo-355-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893256/artigo-356-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15

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