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AV1 Processos Grupais

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1 
O QUE CHAMAMOS DE “GRUPO”? 
 
Em termos conceituais, “grupo" é um termo que se refere a uma grande 
variedade de configurações sociais ou, até mesmo, a um vazio conceitual. 
 
O grupo é uma configuração social intermediária que articula a 
realidade da esfera do indivíduo com as dinâmicas macrossociais. 
 
• Ao pensarmos o "grupo" como configuração social humana, é importante que atentemos para o papel de 
mediação que ele desempenha entre o todo social e a particularidade do indivíduo. O grupo é uma 
configuração social intermediária que articula a realidade da esfera do indivíduo com as dinâmicas 
macrossociais. 
• Os grupos e comunidades são inconvenientes aos mecanismos e forças dominantes na sociedade de 
consumo: eles acolhem e possibilitam o desdobramento de processos de elaboração social das necessidades 
relativos à objetivação e criação da essência humana. Contrapõem se, dessa forma, aos influxos de elaboração 
de necessidades alienadas no trabalhador e no consumidor. Se parece evidente o processo de dissolução 
dos grupos na sociedade de consumo, não podemos negligenciar, por outro lado o fato de que proliferam 
formas grupais de resistência. 
 
“Há, ao nível microssocial, uma atomização dos indivíduos, que não mais são organizados, ou 
organizam-se, como corpo coletivo microssocial. O processo faculta a constituição do trabalhador 
isolado como um simples pacote de força de trabalho a ser alienada” 
 
• É em grande parte, exatamente para fugir ou reconstituírem-se dos eventuais efeitos de desumanização da 
sociedade de consumo que as pessoas buscam o grupo. Encontram, não raro, uma reprodução, apenas, 
dos mecanismos da dinâmica dessa sociedade, seja ao nível material, seja ao nível das relações interpessoais. 
• Função de mediação entre a particularidade do indivíduo e a totalidade social, o grupo realiza a mediação 
entre o indivíduo e a formação sócio histórica concreta que lhe diz respeito. 
• O grupo não existe, nem pode existir, como uma instância em si, isolada do seu meio específico. É ele 
uma produção do seu contexto sócio histórico. Contexto que o constitui e que o atravessa de ponta a ponta. 
• Não é difícil entender, assim, que é imprescindível que o facilitador conheça de um modo efetivo, ainda que 
não especializado, a realidade sócio histórica em que se inserem ele próprio, o grupo que facilita e as 
pessoas que dele participam. Que ele conheça as lutas concretas e esteja humanamente posicionado com 
relação a elas. 
• WEISE dividiu as configurações sociais humanas em função da sua distância ideal do indivíduo vivente. 
Classificou-as em "massas", "grupos" e "entidades coletivas" ou "corporativas" "abstratas". 
• Nas suas palavras: "No caso das 'massas'... os processos sociais em movimento são encarados de tal modo 
que as relações próprias do indivíduo (a ela) incorporado influem diretamente sobre a conduta destas. As 
massas estão muito próximas da natureza específica, notadamente dos desejos,' dos homens que as 
compõem." 
• "Os 'grupos' - estão mais distantes do jogo variável das relações individuais, visto que possuem uma 
organização que impõe ao indivíduo a tônica de sua atuação. 
• Um conceito importante e útil é o conceito de "microgrupo": um núcleo de pessoas bastante pequeno para 
que cada pessoa' possa ligar-se a cada uma das outras de, um modo direto e pessoal e sem a mediação de 
terceiros". A família é um exemplo básico de microgrupo. 
• O ser humano é simultaneamente um ser sociável e um ser socializado, sendo assim, entendemos com isso 
que ele é, ao mesmo tempo, um sujeito que aspira se comunicar com os seus pares e, também, membro de 
uma sociedade que o forma e o controla, quer ele queira ou não. 
• O grupo familiar compõe o alicerce da ordem social estabelecida, o lugar onde acontece o princípio da 
socialização, quando surge a primeira forma de hierarquia social, a primeira divisão de trabalho. 
• O nível institucional é o da norma, das regras estabelecidas. É o que está mais presente em nossas vidas e o 
que menos se vê. Podemos dizer que a institucionalização é a presença invisível da sociedade no dia a 
dia dos indivíduos. 
• O nível organizacional é o responsável pela reprodução do nível institucional e é aquele onde o controle se 
apresenta de forma mais clara, como no caso do horário de entrada e saída do trabalho nas fábricas. 
 
MASSA E GRUPO 
• A partir do desenvolvimento da sociedade industrial, com suas características particulares de uniformização e 
de normalização, os microgrupos vão perdendo progressivamente a sua singularidade e autonomia, à medida 
que são normalizados e heteronomizados pelas dinâmicas da produção e do consumo alienados. 
• A massa é coparticipação de muitos homens, numa ação determinante, que pode se expressar tanto através 
de uma ação comum e idêntica quanto através de um comum 'papel de coristas’. 
 
 2 
Um importante aspecto distintivo entre a massa e o grupo é o de que o interesse e a finalidade comuns, 
a função comum, características dos grupos sociais estruturadores, não o são na 
mesma medida características da massa. Por outro lado, a atividade comum ou a comum 
função de coro não são características necessárias do grupos. 
 
• Os grupo e as comunidades existem necessariamente de forma articulada, estratificada, organizada. A 
massa por seu turno pode aparecer não estratificada e não articulada. 
• A multidão não-estruturada é passível de fácil manipulação, enquanto que a manipulação da multidão 
estruturada encontra resistência na individualidade dos próprios elementos constituintes. 
• Para HelIer, o que se pretende dizer com a expressão "sociedade de massa" é, sobretudo, que uma 
sociedade dada favorece a estruturação interna na qual não se podem desenvolver nem a individualidade 
nem a comunidade. Dessa forma, a sociedade passa a expressar-se, desde o primeiro momento, como se 
todos formassem uma multidão manipulada e como se por todos os lados dominasse uma atitude de 
dispersão. 
• Sociedade de massas, portanto, diz Heller, é uma expressão metafórica para descrever uma sociedade 
conformista manipulada. 
 
O PROCESSO GRUPAL 
• Implica uma rede de relações que pode caracterizar-se por relações equilibradas de poder entre os 
participantes ou pela presença de um líder ou subgrupo que detém o poder e determina as obrigações e normas 
que regulam a vida grupal. As relações de poder no grupo determinam ou influenciam o grau de 
participação dos integrantes no processo de comunicação interno; no sistema de normas, nas suas 
aplicações, punições e decisões. 
• O processo de desenvolvimento do grupo proporciona a seus integrantes condição de evolução e crescimento 
pessoal. Participar de um grupo significa partilhar representações, crenças, informações, pontos de vista, 
emoções, aprender a desempenhar papéis de filho, estudante, profissional... 
• Alguns processos grupais: 
1) Coesão - a quantidade de pressão exercida sobre os integrantes de um grupo a fim de que continuem 
nele. A coesão grupal não gera apenas vantagens, pois os grupos altamente coesos estão sujeitos ao 
pensamento grupal, o que pode fazer com que o grupo tome decisões desastradas. A união entre os 
participantes é tamanha que eles se tornam pouco críticos, podendo apresentar distorções da realidade 
social. 
2) Cooperação – “Associação de pessoas trabalhando juntas em prol de um ou mais objetivos”. Membros de 
um grupo formam coalizões quando isto lhes parece oportuno, quando os resultados podem ser mais 
compensadores. 
3) Formação de Normas - Podemos conceituar normas sociais como sendo padrões ou expectativas de 
comportamento partilhados pelos integrantes de um grupo, que utilizam estes padrões para julgar a 
propriedade ou adequação de suas análises, sentimentos e comportamentos. Todo grupo, não importa o 
tamanho, necessita estabelecer normas para poder funcionar adequadamente. As normas grupais são um 
excelente substituto para o uso do poder que, quase sempre, provoca tensãonos integrantes do grupo. 
4) Liderança - Kurt Lewin identificou três tipos de liderança. Hoje sabemos que a liderança é um processo 
interacional, com características próprias, sendo impossível estabelecer, a princípio, com certeza absoluta, 
qual a pessoa mais preparada para comandar determinado grupo. O líder deverá surgir durante o processo 
de interação dos participantes. 
5) Status - É o prestígio desfrutado por um membro do grupo. Pode ser como o indivíduo o percebe, status 
subjetivo; ou pode ser o resultado do consenso do grupo sobre este indivíduo, o chamado status social. O 
primeiro pode ou não corresponder ao segundo. 
6) Papel Social - O papel social é um modelo de comportamento definido pelo grupo. Nenhum grupo social 
pode ter bom funcionamento sem estabelecer papéis para seus integrantes. 
 
 
 
 3 
KURT LEWIN 
 
PESQUISA-AÇÃO 
• A pesquisa-ação é ao mesmo tempo uma metodologia de resolução de problemas psicossociais e uma 
investigação científica e teórica sobre o mesmo problema. 
• Seu fundamento teórico é que se somos parte do problema, o grupo como um todo dinâmico do qual 
faço parte pode investigá-lo e propor soluções melhores do que um pesquisador isolado e externo ao 
grupo. 
• Noutros termos, os sujeitos envolvidos na investigação são uma parte significativa do problema pesquisado e 
a sua resolução serão atravessadas pela mudança de comportamento deles na comunidade. 
 
CAMPO SOCIAL 
• É uma totalidade dinâmica constituída por entidades sociais coexistentes, não necessariamente integradas 
entre si – é a distribuição de forças em todo o campo que determinará o comportamento social. 
• Podem coexistir no mesmo campo social grupos, sub-grupos ou indivíduos separados por barreiras sociais ou 
ligados por redes de comunicações. 
• O campo social é uma Gestalt – um todo irredutível, onde não podemos supor a dinâmica dos laços do 
grupo a partir da análise dos subgrupos. 
• Assim como o indivíduo em seu ambiente formam o campo psicológico, os grupos e seu ambiente formam 
o campo social. 
• O campo social é um instrumento indispensável para a análise da vida no grupo. 
 
T-GROUP 
• O T-group, mais tarde renomeado de grupo F ou “de formação” (para muitos o F de free, livre em inglês), é 
um grupo centrado em si mesmo, no aqui e agora das interações dos membros do grupo sem o ônus 
de uma tarefa ou propósito extrínseco. 
• Desta forma tem-se a experiência de um grupo em status nascendi, com toda a riqueza vivencial e de 
abertura para um acontecer não programado em que, no entanto, vemos ocorrer os fenômenos que se 
repetem sempre que nos encontramos em um grupo: busca de afirmação pessoal, rivalidades e alianças, 
disputas pela liderança, alternância de momentos de coesão e de desagregação, reativação de preconceitos 
ao lado de sua superação, resistência ou disposição à mudança, surgimento de mal-entendidos tanto quanto 
esforços para se fazer entendidos, etc. 
 
DINÂMICA DE GRUPO 
• Essa concepção é postulada basicamente pela teoria da dinâmica de grupo, elaborada inicialmente por Kurt 
Lewin. Os defensores dessa teoria sublinham não só a 'interação' do grupo e do indivíduo mas também 
as constantes mudanças a que estão sujeitos, por força dessa interação, tanto o grupo em si como a 
qualidade dos indivíduos que o compõem. 
• A ideia do grupo como totalidade dinâmica deve abranger uma definição de grupo fundamentada na 
dependência em que os membros se encontram (ou, melhor dito, as unidades partes do grupo). 
• Os pequenos grupos, além de permitirem a observação “ao vivo” dos processos de interação social, 
constituem-se em uma unidade experimental de referência para a formulação de hipóteses que possam 
posteriormente ser confrontadas e comparadas com o que é encontrado em outros agrupamentos humanos. 
• A dinâmica de grupo expandiu seu raio de ação e influência, sobretudo na área das instituições em geral. 
Tornou-se, para alguns efeitos uma disseminadora de técnicas de dinamização grupal empregadas tanto na 
avaliação como na compreensão e na tentativa de resolução das questões organizacionais. 
 
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS EM GRUPO 
• Lewin descreveu, ainda, as várias etapas do processo de solução de problemas em grupo 
1) definição dos problemas, 2) promoção das ideias, 3) verificação das mesmas, 4) tomada de decisão execução. 
 
LIDERANÇA 
• O autor estudou particularmente a questão da autoridade e dos tipos de liderança nos pequenos grupos, 
descrevendo os três estilos básicos de liderar: o autocrático, o laissez-faire e o democrático, cujas 
denominações por si só já os caracterizam. 
• Para Kurt Lewin, os grupos democráticos tinham mais eficiência a longo prazo, enquanto os 
autoritários tinham uma eficiência imediata. Como as decisões são centralizadas na figura do líder, os 
membros somente funcionam a partir de sua demanda e são, geralmente, cumpridores de tarefas. 
• Já os grupos democráticos exigem maior participação de seus membros, que dividem as responsabilidades 
com a liderança. Isso torna a realização dos objetivos mais demorada, entretanto, mais duradoura. 
 
TRÊS TIPOS DE GRUPOS 
• AUTOCRÁTICO – é aquele cuja coordenação (direção) é autoritária, não têm autonomia de decisão, e as 
tarefas são impostas. Decisões são impostas, não há autonomia para decisões em grupo e pelo grupo, a 
 4 
direção é distante e tende a se referenciar como um “deus”, prática de distribuição de privilégios, as inter-
relações entre os membros são competitivas, não há cooperação, surgimento de relações de tirania. 
• DEMOCRÁTICO – a coordenação é democrática, as decisões são tomadas em grupo e pelo grupo e as 
responsabilidades são divididas. Decisões são partilhadas entre o grupo e pelo grupo, as responsabilidades 
são divididas, todos têm os mesmos direitos e mesmo deveres, coordenador pertence ao grupo, é cooperativo. 
• LAISSEZ-FAIRE – não tem coordenação, o grupo fica a deriva de seus próprios movimentos. Não há 
coordenação, mesmo havendo a pessoa com essa função, o grupo fica a deriva de seu próprio funcionamento 
e vulnerável a varias tendências dependendo de quem liderar no dia, muitas lideranças e nenhuma ao mesmo 
tempo, não consegue realizar a tarefa que se propôs porque se auto desorganiza a todo o momento ou 
episódio, difícil distinguir um crescimento grupal, vulnerável ao surgimento de uma liderança autocrática. 
 
MICRO E MACRO 
• Uma das mais significativas constatações desses experimentos com os pequenos grupos foi que as ações e 
percepções dos membros são elementos de uma estrutura mais complexa, não compreensíveis fora 
da estrutura grupal. 
 
FORÇAS INTRA E INTERGRUPAIS 
• A influência de cada grupo que o indivíduo pertence sobre o comportamento desse indivíduo depende da 
situação, do momento, o que caracteriza a atmosfera do grupo. 
• O seu grau de concordância com os objetivos do grupo pode variar. 
• Quanto mais o indivíduo concorda com os valores do grupo, mais ele adquire valência positiva em relação a 
esse grupo; 
• Se a valência negativa for muito forte, o indivíduo precisa locomover-se para outro grupo; 
• Essa locomoção é sempre geradora de conflitos. 
 
 
GRUPOS OPERATIVOS 
Pichon-Rivière 
 
• Enrique Pichon-Rivière (1907–1977), foi um psiquiatra e psicanalista argentino de origem suíça, que contribuiu 
muito com o questionamento que levantou sobre a psiquiatria e a questão dos grupos em hospitais 
psiquiátricos, cria a técnica dos grupos operativos; 
• A teoria dos grupos operativos foi elaborada por ele a partir das referências teóricas da psicanálise e da 
dinâmica de grupos. 
• Os grupos operativos se definem como grupos centrados na tarefa. 
• Há técnicas grupais centradas no indivíduo (grupos chamados de psicanalítico ou de terapia, nos quais a tarefa 
está centrada sobre aquele a quem chamamos de porta-voz; e técnicas centradas no grupo, em que o grupo 
é considerado como uma totalidade, inspirado nas ideias de Kurt Lewin). 
• A tarefa é essencial ao processogrupal, por isto é chamado de grupos centrados na tarefa. 
• O que caracteriza os grupos operativos é a relação que seus integrantes mantém com a tarefa, e essa 
tarefa poderá ser a obtenção da “cura”, se for um grupo terapêutico, ou aquisição de conhecimentos, se for um 
grupo de aprendizagem. 
• Como para ele o essencial da tarefa grupal é a resolução de situações estereotipadas e a obtenção de 
mudança, a distinção entre grupos terapêuticos proporciona aprendizagem de novas pautas relacionais como 
todo o grupo de aprendizagem enseja a criação de um clima propício à resolução de conflitos interpessoais e, 
portanto, é terapêutico. 
• A denominação de Grupo Operativo foi concebida a partir das circunstâncias que estes grupos nasceram: em 
ambiente de tarefa concreta. 
• Os pacientes “operaram” funções de enfermeiros pela falta dos mesmos na instituição que P.R. trabalhava. 
Aprender as tarefas de enfermagem ofereceu aos pacientes benefícios terapêuticos. 
• P.R. conclui que não há distinção clara entre grupos terapêuticos e de aprendizagem. 
• Quando se está apreendendo, embora não conscientemente, estamos abandonando formas estereotipadas 
de ver o mundo ou a realidade, tal qual ocorre em um processo terapêutico, assim como podemos entender a 
dificuldade ou a resistência a curar-se como perturbações da aprendizagem. 
• O fulcro da tarefa grupal na concepção operativa é superar e resolver situações fixas e estereotipadas, as 
quais P.R. denominou dilemáticas, possibilitando sua transformação em situações flexíveis, que permitem 
questionamentos, ou seja, dialéticas. 
• O objetivo transcendente do que chamamos ideologia dos grupos operativos é, pois, passar da 
imobilidade e resistência à mudança para o movimento e propensão aos câmbios. 
• Todo observador é sempre participante e modifica seu campo de observação, observando que o analista 
sempre participa e modifica o campo de observação da sessão analítica. 
• Todo o grupo que funciona operativamente deve estar comprometido com a mudança das estruturas 
estereotipadas, o que implica movimento psíquico e processo evolutivo. 
 5 
• Um grupo se torna operativo quando preenche as condições preconizadas nos 3Ms: 
• MOTIVAÇÃO para a tarefa; MOBILIDADE nos papéis a serem desempenhados; Disponibilidade para 
MUDANÇAS que se evidenciam necessárias. 
 
 RESISTÊNCIA À MUDANÇA 
• Medo à Perda: a perda do conhecimento advinda do “ofício” de doentes, seria a inércia que se opõe à cura e 
freia a mudança. 
• Medo ao Ataque: consiste em se encontrar vulnerável diante de uma nova situação pela falta de condições 
para lidar com ela. 
 
ESQUEMA CONCEITUAL REFERENCIAL OPERATIVO (ECRO) 
• Um dos conceitos fundamentais. Cada um de nós possui um ECRO individual; 
• Ele é constituído pelos nossos valores, crenças, medos e fantasias. 
• Dialogamos com os outros, ou melhor, com os ECROs dos outros, e levamos também nosso ECRO; 
• Como nem sempre explicitamos os nossos ECROs, o nosso diálogo pode ser dificultado. 
• Quando se está trabalhando em grupos, a realização da tarefa estabelecida pode ser dificuldade pelas 
diferenças de ECROs que estão em jogo; 
• O autor fala na construção de um ECRO grupal; 
• Este ECRO seria um esquema comum para as pessoas que participam de um determinado grupo – sabendo 
o que pensam em conjunto – poderem partir para agir coletivamente com o aclaramento das posições 
individuais e da construção coletiva que favorece a tarefa grupal. 
• O referencial em questão refere-se ao conjunto de experiências, conhecimentos e afetos prévios com que 
os indivíduos pensam e agem em grupos, mas que, para se tornar operativas, ou seja, gerador de mudanças 
pretendidas, necessita de aplicação de uma estratégia (a criação de uma situação de laboratório social), de 
uma tática (a abordagem grupal) e de uma técnica (privilegiando a centralização na tarefa proposta). 
• A tarefa do coordenador consiste basicamente em criar, manter e fomentar a comunicação entre os 
membros do grupo. 
 
TEORIA DOS VÍNCULOS 
• Além da visão intrapsíquica da psicanálise esta visão situa o homem no contexto de suas relações 
interpessoais. 
• INTRAPSÍQUICO + INTERRELACIONAL = TEORIA DOS VÍNCULOS 
• O vínculo, seria uma estrutura dinâmica que engloba tanto o indivíduo como aqueles com quem interage e se 
constitui em uma Gestalt em constante processo de evolução. Nesta perspectiva, está presente a noção de 
movimento e contingência da mudança como indissociáveis do existir tanto individual como grupal. 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
• Porta-voz: é aquele membro de grupo que, em determinado momento, diz ou anuncia algo que até então 
permaneceu latente ou implícito, não tendo consciência de que esteja expressando algo de significação grupal, 
pois o vive como próprio. 
– GRUPO TERAPÊUTICO: denuncia a enfermidade grupal 
– GRUPO DE APRENDIZAGEM: revela os elementos bloqueadores da tarefa grupal. 
• O material revelado pelo porta-voz chama-se emergente grupal e é função do coordenador decodificá-lo para 
o grupo. 
 
HORIZONTALIDADE x VERTICALIDADE 
• A verticalidade designa a história, as experiências, as circunstâncias pessoais de um membro do grupo. 
• A horizontalidade constitui o denominador comum da situação grupal, ou seja, aquilo que é compartilhado 
por todos os membros consciente ou inconscientemente. 
• A verticalidade se articula com a horizontalidade, pondo em evidência o emergente grupal. 
• O vertical representa os antecedentes pessoais que se veem atualizados em um dado momento do processo 
grupal e o horizontal é a expressão desse presente grupal que permitiu compartilhamento pelos demais 
membros do grupo dos afetos suscitados por um deles (o porta-voz). 
• VERTICALIDADE + HORIZONTALIDADE = EMERGENTE GRUPAL 
 6 
MODELO DE TERAPIA DOS GRUPOS FAMILIARES 
• Depositário (paciente) 
• Depositante (demais membros da família) 
• Depositado (conteúdo patológico) 
• O paciente (indivíduo doente) denuncia a enfermidade familiar, assumindo os aspectos patológicos da 
situação, que compromete tanto o sujeito depositário como os depositantes. O estereótipo se configura quando 
a projeção dos aspectos patológicos é maciça. O indivíduo fica paralisado, fracassando em seu intento de 
elaboração de uma ansiedade tão intensa e adoece... Com a posterior segregação do depositário, pelo perigo 
representado pelos conteúdos depositados. Então, o paciente passa da condição de agente protetor da 
enfermidade para a de bode expiatório. 
 
 
PSICODRAMA 
Jacob Levy Moreno 
 
• Criado por Moreno em 1921. Método psicoterápico de grupo por excelência, o psicodrama, desde os 
seus primórdios estabeleceu um setting grupal, com a presença do terapeuta (diretor da cena), de seus 
egos auxiliares e dos pacientes (tanto como protagonistas quanto como público). 
• Trata-se de uma teoria interacionista que coloca um peso importante na interação do indivíduo com o meio 
no seu processo de formação da personalidade. 
• O psicodrama é uma técnica psicoterápica em que o paciente verbaliza e dramatiza as suas dificuldades 
em um palco, isto é, age no “aqui e agora”, “como se “ estivesse na realidade. 
• Representa historicamente duas passagens: De tratamento individual para tratamento em grupo e do método 
verbal para método de ação. 
• É um espaço de “re-flexão” privilegiado, pela possibilidade de espelhamento recíproco em clima de 
superação de “pré-conceitos” e atitudes estereotipadas (espontaneidade grupal) e prontidão para mudanças 
ou transformações (criatividade grupal). 
 
Para Moreno, o psicodrama é o veículo por excelência para o desenvolvimento 
da espontaneidade do adulto ou a recuperação da espontaneidade 
infantil vigente na atividade lúdica. 
 
TEORIA DOS PAPÉIS 
• Segundo Moreno o comportamento manifesto do indivíduo é definido pela estruturação e tipificação de 
papéis que o indivíduo fez ao longo da vida. A palavra personalidade nesta teoria recebe o nome de matriz 
de identidade, que é formada pelo “eu”, “limites do eu”, “vínculos”e “papéis”. 
• Os pressupostos desta teoria sustenta a ideia de que o indivíduo quanto mais acesso tiver ao seu 
esquema de papéis, melhores estratégias comportamentais desenvolverá a fim de favorecer a 
construção de vínculos pessoais. 
• Significado de Papel: Conjunto caleidoscópico de expressão das várias possibilidades identificatórias 
do ser humano. Segundo Moreno, o papel é a forma de funcionamento assumida pelo indivíduo no 
momento específico em que reage ante a uma situação específica na qual estão envolvidas outras pessoas 
ou objetos, e sua função é entrar no inconsciente, a partir do mundo social, para dar-lhe forma e ordem. 
• Para Moreno, os papéis e as relações entre os papéis permitidos ou desejados são os fatos mais 
significativos no contexto de uma cultura. Afirma ainda que o papel é a unidade da cultura e que há 
uma interação contínua entre o eu (self) e a variedade de papéis que representa, ou poderia vir a 
representar. É a vivência do "tele" - relação télica - que é a capacidade de empatia, de "estar junto" e de 
interação com o outro. 
 
O Contexto Dramático é constituído de CINCO INSTRUMENTOS: 
1) Protagonista: é o ator principal em que caberá desempenhar um papel que lhe é próprio e 
caracterizar seus sentimentos e emoções pessoais. 
2) Cenário: o palco 
3) Ego Auxiliar: psicóloga ou psiquiatra que intervém no contexto dramático junto ao protagonista, 
ajudando-o a encenar sua dificuldade e levando-o à compreensão terapêutica. 
4) Diretor ou Terapeuta: responsável em produzir a cena junto com o protagonista, em iniciar e 
conduzir a sessão de tal forma que sejam evidenciados os elementos importantes à compreensão 
da problemática do protagonista e no grupo de que participa. 
5) Auditório ou público: são todos os elementos que participam do grupo. 
 
 
 
 7 
A Sessão Psicodramática desenvolve-se ao longo de TRÊS MOMENTOS: 
1) O aquecimento: no qual se busca criar o “clima” propício para a cena dramática, geralmente pelo estímulo à 
substituição de formas verbais de comunicação dos sentimentos pelas expressões corporais ou paraverbais; 
2) A representação propriamente dita: que ocorre com auxílio de técnicas; 
3) O compartilhamento: no qual o grupo discorre sobre as vivências experimentadas durante a representação 
dramática, é nesse momento que oportuniza-se o resgate da compreensão do material emergente durante a 
sessão. 
 
A Representação Propriamente Dita utiliza-se das seguintes TÉCNICAS: 
• Inversão dos papéis: considerada a técnica básica do psicodrama o protagonista é “convidado” a trocar de 
lugar com o personagem que com ele contracena e assumir seu papel na situação interativa que está sendo 
representada. Visa a proporcionar uma quebra do hábito ou estereótipo de visualizar o conflito sempre do 
mesmo ponto de vista, qual seja, o do paciente. 
• Espelho: em que o protagonista sai de cena e passa a ser espectador da representação que um ego auxiliar 
faz de sua intervenção anterior, para que possa identificar como seus próprios aspectos ou condutas aqueles 
que não está podendo reconhecer como suas. 
• Duplo: em que o coordenador ou um ego auxiliar põe-se ao lado do protagonista e expressa gestualmente ou 
verbalmente o que lhe parece que este não está conseguindo transmitir, por inibições ou repressão. 
• Alter-ego: em que o coordenador ou um ego auxiliar diz ao ouvido do protegonista o que acha que está oculto 
em sua mente, para que este “tome consciência” do material reprimido, gerando assim, uma quebra na 
comunicação estereotipada do protagonista. 
• Solilóquio: o protagonista é estimulado a dizer em voz alta, como se falasse consigo mesmo, sentimentos e 
pensamentos evocados durante a cena dramática. 
• Prospecção ao Futuro: em que se convida o protagonista a imaginar-se em um tempo futuro e visualizar os 
conteúdos da situação conflitiva trabalhada neste momento vindouro. 
• Escultura: em que se convida o grupo para expressar, sob forma de uma escultura, utilizando seus próprios 
corpos, o estado relacional do grupo em um dado momento de sua vivência psicodramática. 
 
 
GRUPOS DE ENCONTRO 
Carl Rogers 
 
"Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro 
e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele" 
 
"Não podemos mudar, não nos podemos afastar do que somos enquanto 
não aceitarmos profundamente o que somos" 
 
"Aceitar-se a si mesmo é um pré-requisito para uma 
aceitação mais fácil e genuína dos outros" 
 
• O grupo de encontro enfatiza o crescimento pessoal e o desenvolvimento e aperfeiçoamento da 
comunicação e das relações interpessoais por meio de um processo experiencial que, por um lado, 
buscava combinar o treino em relações interpessoais, crescimento pessoal e funções terapêuticas e, por 
outro, integrar as dimensões afetivas e cognitivas da experiência dos indivíduos em treinamento. 
• Os grupos de encontro conduzem a maior independência pessoal, a menos sentimentos escondidos, a 
maior interesse em inovar, a maior oposição à rigidez institucional. 
 
Se uma pessoa receia, sob qualquer forma, a mudança, 
 receia justamente os grupos de encontro (Rogers, 1972, p. 25) 
 
• Na avaliação dos efeitos dos grupos de encontro, fica patente a consideração do grupo como um setting 
para o crescimento pessoal dos indivíduos. 
• Esses efeitos são descritos por Rogers (1972) como: apoderamento dos sentimentos, atualização do eu, 
autodeterminação, compromisso e direção interiores, autoaceitação e autoestima, congruência entre o 
eu percebido e o eu ideal, confiança, diminuição do autoritarismo em relação aos outros, maior 
aceitação dos outros, menor interesse no controle de outros e maior interesse na participação de 
outros e maior competência para o trabalho em equipe. 
• O pressuposto era o de que as mudanças alcançadas pelos indivíduos que frequentavam os grupos de 
encontro provocariam ressonâncias nos âmbitos familiares e institucionais nos quais esses indivíduos viviam. 
• Porém, ao mesmo tempo, a avaliação empreendida pelo próprio Rogers indica, por um lado, que havia 
dificuldade por parte dos indivíduos de conservarem suas mudanças e experiências construtivas no 
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retorno a seus ambientes naturais, e, por outro, que transformações institucionais dignas de nota só 
ocorreram em algumas situações em que o trabalho envolveu um grupo fechado, ou seja, um grupo 
institucional ou natural. 
 
TENDÊNCIAS DOS PROCESSOS GRUPAIS 
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GRUPOS TERAPÊUTICOS 
 
• Os grupos ainda podem ser classificados em abertos e fechados, conforme aceitem ou não o ingresso de 
novos membros após seu início. Por sua própria natureza, os grupos abertos são de tempo ilimitado e os 
fechados costumam ser de duração previsível, embora não necessariamente. 
• Grupos Homogêneos: As diferenças não estão na forma de abordar tais grupos e sim nos quadros clínicos 
que seus participantes apresentam. Quem se propõe a tratar, por exemplo, grupos de epiléticos ou de 
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hipertensos, além de dispor de um referencial teórico-técnico para a abordagem grupal em geral, precisa 
conhecer as peculiaridades da patogenia destes distintos quadros mórbidos. 
• Como Formar um Grupo Terapêutico: Seleção e Agrupamento, Indicações e Contra-Indicações: 
• Zimmermann (1969): a seleção consiste em investigar as características de um paciente a fim de verificar a 
indicação ou não de psicoterapia de grupo, enquanto por agrupamento deve-se entender a eleição adequada 
do paciente já selecionado para determinado grupo terapêutico. 
• Outros elementos não menos significativos para a seleção adequada são o modo como se processa o contato 
inicial do candidato à grupoterapia, as motivações e as justificativas que apresenta para tratar-se em grupo; a 
avaliação de sua receptividade ao convívio e à intimidade com outros participantes; e, finalmente, aquilo que, 
à falta de uma melhor denominação, poderíamos chamar sua teoria sobre o que está determinando a busca 
por ajuda psicoterápica e a fantasia que tem sobre como obterá essa ajudapor meio do grupo. **pacientes 
com alto potencial paranoide. 
 
AS REGRAS DO JOGO TERAPÊUTICO: O SETTING GRUPAL 
• Estabelecer o setting ou enquadre grupal consiste na constituição de um ambiente normativo 
(continente) onde se desenvolverá o processo grupal (conteúdo). 
• Ele inclui desde o espaço físico em que as sessões transcorrerão até as combinações prévias sobre 
horários, frequência e duração das mesmas, além da própria composição do grupo. 
• É como se fosse a formatação que nos permite a redação de um texto em um computador. 
 
Estabelecimento de Regras Sigilo 
 
Ajustes 
Poucas e bem fundamentadas regras são mais 
facilmente aceitas e cumpridas que muitas regras 
geralmente unilaterais como as que vemos 
frequentemente circularem nos contratos terapêuticos. 
Um consultório psicoterápico não é uma instância legislativa e muito menos um tribunal; 
mantenhamo-lo, pois, como um reduto da confiabilidade e da crença da dignidade humana, 
sem o que nossa tarefa carece de sentido e eficácia. 
 
 
COMUNICAÇÃO 
• Toda a eficácia de um processo psicoterápico, seja ele individual ou de grupo, se apoia no estabelecimento 
de um processo comunicacional operativo entre terapeuta e paciente. 
• Comunicar-se autêntica e eficazmente representa, portanto, uma entrega, uma doação não só de 
significados como de si próprio. Isso pressupõe a confiabilidade no interlocutor, o que, nas circunstâncias das 
grupoterapias, implica não só em confiar no terapeuta, mas nos demais participantes. O tema da 
confiabilidade intragrupal tangencia com o do sigilo, do qual já nos ocupamos. 
 
O CLIMA GRUPAL 
• A manutenção da espontaneidade do grupo (também a do terapeuta) é elemento essencial para a criação de 
um clima adequado para o fluir de um processo grupoterápico que se evidencie proveitoso para todos. 
• É responsabilidade do terapeuta a criação e manutenção deste clima. 
• Terapeuta: Manter-se coerente. Disposição empática para com o sofrimento alheio. Prazer com que executa 
sua tarefa. 
 
AS INTERVENÇÕES DO TERAPEUTA 
• As intervenções do terapeuta durante o processo grupal dependem obviamente do referencial teórico-técnico 
em que sustenta sua práxis clínica. 
• Os psicanalistas privilegiam as interpretações dirigidas aos sentimentos transferenciais que circulam no 
grupo e aos conteúdos inconscientes que emergem do material aportado pelos componentes do grupo. 
• Os psicodramatistas morenianos focam sua ação terapêutica no viés catártico das dramatizações e do 
jogo de papéis nelas ocorridos. 
• Os terapeutas familiares sistêmicos, no propiciar mudanças nas interações entre os membros da família e 
na correção dos mal-entendidos criados pelas vicissitudes comunicacionais. 
• Os behavioristas, na prescrição de novas atitudes e comportamentos aos membros do grupo, e assim por 
diante.

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